Empresa multinacional Rafael Bender Piske
SĂŁo Paulo 2016
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Priscila Loiola
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ ________________________________________________________________ P755e Piske, Rafael Bender Empresa multinacional / Rafael Bender Piske. - 1. ed. - São Paulo : Baraúna, 2016. il. ISBN 978-85-437-0687-0 1. Ficção científica brasileira. I. Título. 16-35354
CDD: 869.93 CDU: 821.134.3(81)-3
________________________________________________________________ 10/08/2016 12/08/2016 Impresso no Brasil Printed in Brazil
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“A águia gosta de pairar nas alturas, acima do mundo, não para ver as pessoas de cima, mas para estimulá-las a olhar para cima.” Elisabeth Kübler — Ross.
Agradecimentos Aos meus pais, meu irmão e família, pelo apoio incondicional, que sempre estiveram dispostos a me ouvir, compreender e compartilhar as angústias geradas durante a elaboração deste processo. À Universidade Paulista — Unip, aos cursos que completei e aos estágios oferecidos como colaboração no fornecimento de informações e valiosa orientação durante o curso e o estágio.
Sumário 1. A Empresa Multinacional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 2. Os agentes secretos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 3. A organização de tráficos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 4. Alguns agentes de Fera Universal . . . . . . . . . . . . . . 30 5. Atrás do garoto misterioso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 6. Novas pistas sobre a Empresa Multinacional. . . . . . 43 7. Diante do Mestre do Tráfico. . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 8. O que Roger tem a dizer?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 9. No País Mundial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 10. O que fazer agora? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 11. A Empresa Multinacional Africana. . . . . . . . . . . . 71 12. Diante das armas mortais da Europa . . . . . . . . . . 83 13. A tática de Letra “A” perante as empresas poderosas. . 88 14. Nas mãos dos Inimigos Invencíveis. . . . . . . . . . . . 94 15. A Guerra do Ópio do século 21 . . . . . . . . . . . . . . 97 16. O que encontraram?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 17. O momento da base secreta chinesa. . . . . . . . . . 102 18. Viagem com destino ao Japão. . . . . . . . . . . . . . . 104 19. A batalha final . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
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Capítulo 1
A Empresa Multinacional Existe uma empresa multinacional de venda de programas de computadores e aparelhos. Um garoto chamado Roger é filho de um dos diretores da empresa. Ele, com seus 18 anos de idade, está estudando para entrar em uma universidade de informática. Por ter o seu pai como um dos diretores da empresa, Roger tem o emprego garantido, portanto não importa a Universidade que deseja ingressar. Dentro da empresa, os grandes funcionários conversam entre eles para a criação de um novo software para o mercado de trabalho. Eles pensam na área médica, que é o que pode ajudá-los a ganhar um lucro alto. Os programadores pensam qual software seria ideal para o lucro na empresa. Roger entra na sala dos programadores e fica olhando para eles. Os programadores o olham e perguntam como ele vai, se está tudo bem, tratando-o como se ele fosse um líder. Roger diz que vai bem e continua os olhando. Os programadores discutem o assunto sobre o novo software, mas não chegam a nenhuma solução. Dizem que um software médico é muito complicado para realizar. Roger questiona: - Que tipo de software vocês estão pensando em fazer? 13
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Os programadores olham para ele e um o responde: - Um software para o mercado médico. Estamos pensando em como fazê-lo simples, para que um médico da área neurológica compreenda o que está sendo feito. O problema é que não temos muitas informações médicas para construí-lo. - Mas isso não é problema, nossa empresa pode arrumar alguns médicos para nos ajudar - diz Roger. Outro programador questiona: - Mas como? Se nós somos uma empresa de softwares? Um outro programador fala para seu colega em voz baixa: - Xiiiio. O pai dele conhece muitas pessoas, ele poderia nos ajudar. - Conheço médicos. Posso arrumar um para ajudá-los - diz Roger. O programador fala: - Tudo bem, depois a gente conversa com o seu pai sobre isso. Não queremos incomodá-lo com qualquer besteira nossa, garoto. Roger se assusta e sai da sala. Um dos programadores fala: - Melhor não incomodar o patrão. Vamos tentar desenvolver por conta própria. E eles vão fazer. Roger está certo que uma empresa de criação de softwares deveria ter um médico para ajudá-los. Bate à sala de seu pai. Um funcionário abre a porta. Roger se assusta e vê dois seguranças e seu pai em sua mesa gigantesca. Roger não entende: 14
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- Pai, mas o que é isso? - Seguranças, filho. Precisamos protegê-lo. Sabe o quanto este mundo é perigoso. Temos que nos precaver sempre. E quanto à escola, como está indo? - Tudo bem. Já fiz as lições de casa e tudo mais. Está tudo pronto. - Já escolheu a universidade? - Ainda não, mas estou procurando. Mike e Lucas falaram que querem uma com nome forte, para que eles sejam os melhores do mundo. - Cada um faz a sua escolha. Se quer fazer como eles, estude que você vai chegar lá. E ele vai embora. Roger fica preocupado por ter de utilizar dois seguranças. Um deles fala a Roger: - Você precisa de segurança máxima, garoto. Deixaremos você em paz, mas se alguma coisa de errado acontecer, estamos à sua disposição. É só chamar. Os números de nossos celulares estão neste papel. Qualquer dúvida entre em contato com a gente. Saindo pela frente da empresa, Roger vê uma limusine com um motorista lhe esperando. Janelas do vidro com insulfilm, para que não vejam na região interna do carro. O motorista continua: - Você terá conforto suficiente, e tudo o que acontecer de errado com você, garoto, é só nos chamar, que estaremos à sua total disposição. - Até a noite? - questiona Roger. - Sim, até a noite. - Legal. Agora sou o super-homem. Ninguém pode comigo. Legal. 15