Construindo #08

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REVISTA

CONSTRUINDO

E D I TO R A DESTAQUES CATARINENSES

Ano IV Nº 8 R$ 9,90

S A N TA C ATA R I N A

PUBLICAÇÃO DA CÂMARA DE DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO DE SANTA CATARINA / CDIC

FIESC através do SESI e SENAI abre 100 mil vagas até 2014 Feiras mostram a força da construção civil no Estado

Um troféu para a Marmoraria Florianópolis

Castelo psicodélico em cores brasileiras

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Sumário Agenda

9° Fóru m Inte rnacio Data: 0 nal 6/ Local: Tr 03 A 09/03/2 De Arquitetu ansamé 0 ra E Co rica Exp 12 nstruçã o Cente o r - São Susten Paulo/Sp tar - 20 12 - 5° Desen vo Fó Data: 2 lvimento Su rum Interna ste 2/ cional Pelo Local: M 05 A 24/05/2 ntável 012 inascen tro - Be lo Horizo nte/ M g

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Palavra do Presidente

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Mercado Imobiliário

Questão da mão de obra é prioridade

A Força da Construção Civil Construfair apresenta as novidades do setor

A Força da Construção Civil Fairtec supera as expectativas

Crescimento com credibilidade

Seja um Investidor Espaço para crescer na Ilha de Santa Catarina

Consórcios Racon negocia meio milhão na Construfair

Sustentabilidade Escola construída com EPS da Termotécnica

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Capa FIESC abre 100 mil novas vagas com SESI/SENAI

CREA Acessibilidade e mobilidade para todos

Construção histórica Castelo ganha cores brasileiras

Sinduscons A força do associativismo

Histórias de vida O pedreiro que é referência em construção

Lazer Thermas de Piratuba Park Hotel

Responsabilidade social Capacitação de presos para a construção civil

Relação dos Sinduscons do Estado de Santa Catarina Sinduscon de Balneário Camboriú - Carlos Haacke; Sinduscon de Blumenau - Amauri Alberto Buzzi; Sinduscon de Brusque - Ademir Pereira; Sinduscon de Chapecó - Lenoir Broch; Sinduscon de Criciúma - Jair Paulo Savi; Sinduscon da Grande Florianópolis - Helio Bairros; Sinduscon de Itajaí - José Carlos Santos Leal; Sinduscon de Itapema - João Formento; Sinduscon de Jaraguá do Sul - Paulo Obenaus; Sinduscon de Joinville - Luis Carlos Presente; Sinduscon de Lages - Albraino da Silva Brasil; Sinduscon de Rio do Sul - Arno Nardelli; Sinduscon de São Miguel do Oeste - Ivo Bortolossi; Sinduscon de Tubarão - José Sylvio Ghisi. Editora Destaques Catarinenses Ltda. Rua Manoel Loureiro, 470 - CEP 88117-330 - São José - SC - Fone: (48) 3246-5972 Diretor geral: José Chaves Conselho editorial: José Chaves, Sheila R. Oliveira e Hélio César Bairros Editor e jornalista responsável: Dorva Rezende (DRT-RS 6220) Textos e pesquisas: Beatrice Gonçalves, José Danter Ripoll, Marcos Espíndola e Mateus Boing Editor de Arte: Rodrigo Kurtz - eu@rodrigokurtz.com Produção: Elsa A. R. Matos - producao@editoradestaques.com.br Comercialização: Rosângela Rosário - publicidade2@editoradestaques.com.br - Dilma G. da Silva Machado - publicidade@editoradestaques.com.br

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Palavra do Presidente

O apagão é na mão de obra Governo tem incentivado os investimentos na construção civil e não há motivos para se preocupar a médio prazo com o setor, a não ser com relação à formação e qualificação do trabalhador

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Construção Civil é essencialmente uma atividade de longo prazo. Da negociação do terreno, elaboração e regularização de projetos à construção e comercialização, os prazos médios são de cinco anos. Neste período de tempo, na velocidade que o mundo anda, muitas são as mudanças. Uma hora é crise americana, noutra é na Europa ou no Oriente, sem falar das mudanças políticas e econômicas aqui no Brasil. Considerando isso, o setor da Construção já entendeu que é necessário trabalhar com a realidade do nosso mercado, que hoje o peso maior é a disponibilidade de crédito para a grande massa de compradores, especialmente para os adquirentes do primeiro imóvel. O governo tem incentivado o mercado financeiro a investir de forma pesada na construção civil. Como se vê, não há porque se preocupar em médio prazo com o segmento. Em alguns nichos de mercado pode haver alguma queda nas vendas, mas isso é apenas uma probabilidade. Com o apagão de mão de obra, o nosso objetivo frente à Câmara da Construção, é investir na formação e qualificação dos trabalhadores da Construção Civil, trabalho esse que será executado em parceria com o Senai. Neste sentido, em breve o Senai contará com escolas móveis, para facilitar e agilizar os processos. Também faremos trabalhos importante em parceria com o Sesi para melhorar as condições de saúde, educação e segurança dos trabalhadores da Construção. Hoje estas ações são largamente aplicadas em outras atividades industriais, mas ainda muito discretas na Construção Civil. Com isso, vamos mudar as condições e o ambiente de trabalho, buscando o reconhecimento e dando o devido valor a uma das atividades econômicas mais relevantes em nosso Estado. Nivaldo Pinheiro - Presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Construção (CDIC) da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc)

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A Força da Indústria da Construção Civíl

Salão do Imóvel fecha R$ 76 milhões em negócios

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Feira realizada no CentroSul, em agosto, prospectou outros R$ 320 milhões e contou com a participação de 400 empresas

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ais de R$ 76 milhões foram fechados em negócios e outros R$ 320 milhões prospectados no 18º Salão do Imóvel, Construfair/SC, Expo Condomínio e Expo Decor Móveis, eventos realizados de 24 a 28 de agosto no CentroSul em Florianópolis. Participaram desta edição, 400 empresas do ramo da construção civil, do mercado imobiliário e do setor de móveis e decoração de Santa Catarina. Durante os cinco dias de evento, mais de 38 mil pessoas, de 162 cidades brasileiras e do exterior, visitaram a feira. O público pode conferir os lançamentos das principais construtoras da Grande Florianópolis, as novidades em produtos e serviços para o setor da construção civil e ainda participar de palestras gratuitas sobre medicina e segurança do trabalho, prevenção de riscos em condomínios e obter mais informações sobre tecnologia para construções sustentáveis. “A Construfair superou todas as nossas expectativas. Nesta edição, conseguimos trazer para a feira empresas da África do Sul e da Alemanha e ampliamos o número de expositores para oferecer soluções completas para quem quer comprar, reformar, construir ou mesmo decorar um imóvel. A nossa

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proposta é oferecer produtos e serviços tanto para o consumidor final quanto para os empresários do setor”, avalia o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon) e organizador do evento, Hélio Bairros. Uma das novidades desta edição da feira foi a realização da Expo Decor Móveis que reuniu as principais empresas de móveis e decoração de Santa Catarina. “Nós observamos que quem vem a Construfair está interessado não só em comprar imóveis, mas também em decorá-los e por conta disso, resolvemos trazer as empresas de móveis e de decoração da Grande Florianópolis para expor na feira. Para o ano que vem, queremos ampliar o número de expositores. A nossa proposta é convidar empresas que vendem cortinas e aquelas que fazem instalação de gesso para que também exponham seus produtos e serviços”, explica Hélio Bairros. A próxima edição da feira já tem data marcada. A Construfair 2012, o 19º Salão do Imóvel, a Expo Condomínios e a Expo Decor Móveis serão realizados de 15 a 19 de agosto no CentroSul em Florianópolis.


Construtoras incrementam os negócios A

s mais de 38 mil pessoas que visitaram o 18º Salão do Imóvel e Construfair 2011 puderam conferir de perto os lançamentos das principais construtoras da Grande Florianópolis. A AM Construções lançou na feira o condomínio Torres de Campinas. O prédio, que está sendo construído na Av. Altamiro Di Bernardi, terá apartamentos de dois e três quartos com suíte e lojas para locação. A previsão de entrega do condomínio é março de 2014. Em Campinas, a construtora tem ainda dois outros empreendimentos, o residencial Maryah, com apartamentos de dois e três dormitórios, e o Ronald Residence, condomínio que terá 66 apartamentos de dois quartos. “Nós participamos todos os anos da Construfair e sempre alcançamos bons resultados na feira. Aqui temos a oportunidade de apresentar os nossos empreendimentos e de prospectar novos clientes”, considera Douglas Hillesheim, diretor comercial da AM Construções. A RDO apresentou na feira o Centro Empresarial Osvaldo Deschamps, que foi construído no bairro Kobrasol. O empre-

AM Construções, RDO e Beco Castelo apresentaram seus novos empreendimentos durante o Salão do Imóvel

endimento tem salas comerciais de 30 m2 a 280 m2, infraestrutura para receber ar-condicionado split, cabeamento estruturado, forro modular removível e paredes em drywall que permitem mudar o tamanho das salas. “A Construfair aproxima as incorporadoras dos clientes criando um ambiente favorável para o fechamento de negócios. O público tem na feira a possibilidade de conhecer os empreendimentos que estão sendo construídos e de comparar os imóveis que são oferecidos aqui na região da Grande Florianópolis”, avalia Nestor Deschamps, diretor comercial da RDO. A Beco Castelo apresentou em seu estande o projeto do Althoff Prime Residence, empreendimento que está sendo construído na região central de Florianópolis. O residencial, que fica a uma quadra da Av. Beira-mar Norte, terá amplos apartamentos com três suítes. A Beco Castelo levou também para a Construfair o projeto do Mirante do Atlântico que está sendo construído no Jardim Atlântico. O empreendimento terá apartamentos de quatro e três dormitórios. CONSTRUINDO SANTA CATARINA 7


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A Força da Indústria da Construção Civíl

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Marmoraria Florianópolis traz novidades importadas

lém dos tradicionais mármores e granitos, a Marmoraria Florianópolis levou para esta edição da Construfair superfícies de silestone e de nanoglass. Os materiais são importados e estão sendo utilizados para revestimentos de pias, banheiros e bancadas de cozinhas. Anselmo Silva, diretor da Marmoraria Florianópolis, explica que o silestone é uma superfície industrializada que tem em sua formação quartzo, cristal e resinas. “O silestone é fabricado na Espanha é um material que tem várias tonalidades, não precisa de polimento e tem alta durabilidade, é resistente a riscos e manchas”. Já o nanoglass é fabricado na China. Trata-se de uma superfície branca cristalizada com nanotecnologia e que tem sido muito utilizada em cozinhas, banheiros ou até mesmo no acabamento de paredes. “O nanoglass pode ser usado em substituição ao mármore. É uma superfície que não mancha e, como é um material vitrificado, ele mantém o brilho por mais tempo”. Essa foi a primeira vez que a Marmoraria participou da Construfair e, no que depender de Anselmo Silva, a empresa nunca mais deixará de fazer parte da feira. “Para nós é muito importante participar de eventos como esses. Na Construfair, apresentamos nossos produtos tanto para os consumidores finais quanto para as grandes construtoras”.

As novas superfícies de silestone e nanoglass vêm da Espanha e da China, respectivamente

Acima, Anselmo Silva, diretor da Marmoraria Florianópolis e os prêmios recebidos pela empresa CONSTRUINDO SANTA CATARINA 9


A Força da Indústria da Construção Civíl

Projetos conjuntos de segurança patrimonial

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Embracon e Intelbras firmaram parceria e fizeram exposição de projetos de vigilância e equipamentos como câmeras e alarmes

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Embracon e a Intelbras expuseram juntas na Construfair deste ano soluções em produtos e serviços para segurança patrimonial. As duas empresas fecharam uma parceria e estão trabalhando em conjunto na execução de projetos de segurança. O gerente comercial da Embracon, Eduardo Carpes, explica que uma empresa complementa o trabalho da outra. “Com essa parceria, nós conseguimos unir a expertise da Embracon, de elaboração e execução de projetos de segurança e vigilância, com a tecnologia desenvolvida pela Intelbras na fabricação de equipamentos como câmeras de vigilância e alarmes”. Nos projetos de segurança desenvolvidos pela Embracon, antes da instalação de qualquer equipamento, técnicos da

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empresa visitam o local a ser protegido e fazem uma análise das vulnerabilidades do imóvel. Só a partir desse levantamento é que são escolhidos quais aparelhos de segurança deverão ser instalados. Os equipamentos mais utilizados nesses projetos são centrais de alarmes e gravadores digitais de vídeo que permitem o monitoramento do imóvel à distância. Após a instalação dos aparelhos, a Embracon tem uma equipe especializada que faz o monitoramento das imagens e dos alarmes 24 horas por dia. Além dos projetos de segurança, a Embracon oferece serviços de assessoria condominial, de contabilidade e de asseio e conservação de imóveis. A empresa está no mercado há 20 anos e conta com uma equipe formada por 850 profissionais.


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A Força da Indústria da Construção Civíl l EspeciaImóvel o do

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Constr

Eletrosul apresenta a

casa eficiente

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Imagem: Hermínio Nunes/Eletrosul

Projeto inovador, construído em parceria com a UFSC, reduz o consumo de energia elétrica em 30% e o de água em 40%

Éverton Leandro Alves, Coordenador da Casa Eficiente

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Eletrosul levou para a Construfair o protótipo da Casa Eficiente, imóvel que a estatal projetou e ajudou a construir em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O projeto é considerado inovador porque alia uma série de tecnologias que permitem o uso racional de água, a eficiência energética e o conforto térmico e acústico do ambiente. “Nós trouxemos o protótipo para a feira para mostrar que é possível construir um imóvel mais eficiente ecologicamente. Nesse projeto, nós testamos diversas tecnologias e conseguimos reduzir o consumo de energia elétrica em 30% e o de água em 40%”, avalia Everton Alves, coordenador do projeto. A Casa Eficiente foi construída na sede da Eletrosul em Florianópolis e projetada para uma família de quatro pessoas. Tem 206 metros quadrados de área construída e uma série de mecanismos para promover a eficiência energética e o consumo reacional de água. São utilizados módulos fotovoltaicos nos telhados e é feito o aquecimento térmico dos quartos por meio da circulação de água aquecida por coletores solares em uma tubulação de cobre que passa pelo rodapé. A casa tem ainda um sistema de aproveitamento de água das chuvas e uma pequena estação para tratamento de efluentes e reuso de águas. O coordenador do projeto explica que a Casa Eficiente foi construída levando em consideração os aspectos climáticos da região litorânea de Santa Catarina. A edificação foi planejada para que, durante o inverno, minimize-se a ação do vento sul e, no verão, que se favoreça a ventilação. “Esse projeto foi feito para uma casa em Florianópolis, mas é bom observar que, se ele for replicado em regiões que têm condições climáticas diferentes daqui, o projeto precisa ser readequado”. A Eletrosul não divulga o valor investido para a construção da residência. O coordenador do projeto conta que se for feita uma comparação com uma casa construída pelos moldes tradicionais o custo da obra da Casa Eficiente é mais alto, mas que o valor investido se paga ao longo dos anos com a redução nos gastos com água e energia. A Casa Eficiente está aberta à visitação. Quem quiser conhecer o imóvel precisa entrar em contato com a Eletrosul e agendar uma visita.


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A Força da Indústria da Construção Civíl

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Fairtec

Fairtec 2011 recebeu mais de 31 mil visitantes A

Fairtec 2011 – Feira Tecnológica da Construção Civil superou todas as expectativas da organização. Durante os seis dias do evento, de 8 a 13 de novembro, passaram pelo pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof, em Brusque, mais de 31 mil pessoas. “Tínhamos a expectativa de receber 30 mil pessoas e esses números foram superados. Até 16h de domingo, quando fizemos o levantamento, haviam passado pela feira 31.268 visitantes, sendo que o fim de semana atraiu o maior público”, destacou o presidente do Sindicato da Construção Civil e do Mobiliário de Brusque e região, Ademir José Pereira. Cerca de 80 expositores apresentaram as últimas novidades do setor, desde materiais de construção, passando por pavimentação, segurança, materiais elétricos, equipamentos até decoração de imóveis. As palestras, cursos e workshops destinados ao aperfeiçoamento profissional dos visitantes reuniram um grande público. Entre as novidades desta edição, foi apresentado o primeiro ônibus escola da construção civil. O veículo foi idealizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Serão quatro unidades móveis que percorrerão o Estado para qualificar profissionais diretamente nas obras. 14 CONSTRUINDO SANTA CATARINA

Feira realizada em Brusque, no pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof, no início de novembro, fechou R$ 8 milhões em negócios e prospectou outros R$ 35 milhões

A Fairtec 2011 também proporcionou aos visitantes a possibilidade de adquirir a casa própria, através do 1º Salão do Imóvel. Cerca de 20 imobiliárias e construtoras de Brusque e da região trouxeram os últimos lançamentos em imóveis para a feira e, ainda, com descontos que chegavam a 15% do valor. Com tantos visitantes, o número de negócios na FAIRTEC foi além do esperado. Foram fechados cerca de R$ 8 milhões em vendas, principalmente de imóveis e outros R$ 35 milhões são prospectados pelos expositores para os próximos meses, através dos contatos realizados no evento. Para Rosangela Andrade, diretora da Andrade Eventos, empresa organizadora da feira, a Fairtec foi um sucesso no que diz respeito aos expositores, vendas e público. “Todos os espaços da feira foram prestigiados, o que deixou nossos expositores satisfeitos, sem contar o público que só elogiou o evento”, conta. A próxima edição da Fairtec já está marcada para 2013, com grandes novidades e um número maior de expositores. Segundo Rosangela, “os expositores que estão este ano na feira já reservaram seus estandes e foi feita uma lista de nossos clientes interessados em um espaço”.


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A Força da Indústria da Construção Civíl

Retirada do FGTS estimula as vendas no 1º Salão do Imóvel

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sonho de comprar a casa própria levou muitas pessoas ao 1º Salão do Imóvel da Fairtec 2011 – Feira Tecnológica da Construção Civil, em Brusque. Segundo uma pesquisa da Data Popular divulgada em julho deste ano, 9,9 milhões de brasileiros pretendem comprar um imóvel ou terreno nos próximos 12 meses, dos quais 47% pertencem à classe media. O dado também aponta que a intenção de compra triplicou em dois anos (de 1,5 milhões de pessoas da classe média no primeiro trimestre de 2009 para 4,7 milhões atuais). Em Brusque, as imobiliárias e construtoras que participaram do 1º Salão do Imóvel, comemoraram as prospecções de vendas por outro motivo, muitos visitantes acabaram de sacar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), direito garantido àqueles atingidos pela enchente de setembro, e estão investindo na compra de imóveis. “Eles contam que investiram uma parte na reforma da casa e a outra querem comprar um imóvel para o futuro. A maioria aposta em apartamentos”, conta o corretor de imóveis da Via Immobiliare, Edilson Nascimento. O casal Alcione e Keli Chinelatto estava à procura de um imóvel e já havia pesquisado em algumas imobiliárias da cidade, mas deixou para fechar a compra durante a Fairtec 2011. “Aqui nós conseguimos um preço especial e compramos um apto por R$ 135 mil no bairro Santa Terezinha”, declara o mecânico Alcione. E opções de moradias não faltaram no Salão do Imóvel. Foram ofertados terrenos, casas e apartamentos em Brusque, no litoral e até na serra, como um condomínio na Serra do Rio do Rastro, onde o morador pode estar bem perto da natureza, com lagoas, cavalos e plantações. Um imóvel no local varia de R$ 118 a R$ 410 mil. “Já tivemos três reservas confirmadas para este empreendimento. Agora nossos vendedores vão procurar o cliente para assinar o contrato”, diz a corretora da VGomes, Caroline Gervasi. Para a Fairtec 2011, as imobiliárias e construtoras trouxeram preços especiais. No evento foi possível negociar imóveis com descontos que podem chegar a 15% e ainda conseguir facilidades nos pagamentos. 16 CONSTRUINDO SANTA CATARINA

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Fairtec


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Perfil

Superação constante Assistec de Blumenau se reergueu após o confisco da Era Collor e, com muito trabalho e dedicação, encara o desafio de recuperar o que foi perdido na enchente deste ano

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mpresa de Blumenau especializada em sistemas construtivos a seco, como o drywall, a Assistec alia competência e determinação. Criada em 1989, a empresa deslanchou após fechar contrato com um grande supermercado da cidade, mas logo depois, no início da década de 1990, se viu em dificuldades durante o governo do presidente Fernando Collor de Mello. “No primeiro ano da empresa, fechamos um grande contrato com um conhecido supermercado da cidade, o que nos fez entrar de vez no mercado com prestação de serviços e também venda de materiais. Com isso, aumentamos o número de funcionários – alguns deles permanecem conosco até hoje. Porém, a Era Collor provocou uma grande quebra na empresa, o que nos levou a começar a prestar serviços para terceiros até conseguirmos nos reerguer. Hoje, a Assistec conta com uma equipe de 31 funcionários, todos devidamente treinados e capacitados”, conta o diretor-geral Paulo Celso de Souza Ribeiro. Após se reerguer, a empresa estendeu sua atuação para além de Blumenau. “Atuamos em todas as regiões de Santa Catarina e começamos a atender outros estados também”, diz Paulo, que acrescenta: “Um dos produtos mais procurados nos dias de hoje é o gesso, que é usado na construção de paredes, móveis e acabamentos”. Além do gesso, a empresa trabalha com steel frame, isolamento térmico e acústico e administração de obras. “Das nossas obras, 80% são comerciais e 20% residenciais. Mas a demanda na área residencial vem aumentando bastante nos últimos meses”, afirma Paulo, cuja determinação foi novamente posta à prova neste ano. “Nosso principal objetivo para 2012 é recuperar tudo que foi perdido na enchente deste ano.” Segundo ele, a receita para isso é “trabalhar com amor” e assim continuar “deixando nossos clientes, funcionários e colaboradores satisfeitos”. Paulo Celso de Souza Ribeiro, Diretor Geral da Assistec

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Rua São Paulo n°716 Bairro Victor Konder CEP: 89012-000 Blumenau - SC Contato Tel: (47)3340-0400 Cel: (47)9198-4918 E-mail: contato@assistec.eng.br

ACM F O RRO S T A P U M ES D RY W A LL D I VIS Ó R IA S S T E LL F RA M E GESSO A C A R T O NA D O I S O LA M EN T O T ÉRM IC O I S O LA M EN T O A C Ú S T IC O A D M I NIS T RA Ç Ã O D E O B RA S

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Perfil

Qualidade e confiança na equipe A

história do empreendedorismo catarinense é repleta de casos em que a falta de dinheiro e diploma foi compensada pela determinação, trabalho duro e tino para os negócios. Mas se você acha que hoje os tempos são outros, que ninguém mais consegue vencer na vida a partir do zero, a história do empresário Gilberto Spindola pode fazê-lo mudar de ideia. Gilberto começou a trabalhar aos 16 anos, como ajudante de pedreiro. Apenas oito anos depois, em 1996, fundou a Spindola Construtora, que hoje emprega mais de cem funcionários diretos. O primeiro grande passo foi dado em meados da década de 1990 quando Gilberto trabalhava como pastilheiro, como é chamado o profissional que coloca pastilhas em paredes e fachadas de prédios. Ele montou uma equipe de pastilheiros e pegou uma empreitada grande: o shopping Mueller, em Joinville. Em seguida outro shopping, o Aspen Park, em Maringá. E depois a primeira rede de varejo, com uma loja para as Americanas. Com essa conta, Gilberto deu seu primeiro pulo do gato. Uma série de projetos comerciais se seguiram, incluindo lojas de outra grande rede do varejo, a C&A. No total, a construtora já entregou mais de 200 obras comerciais. Algumas delas a milhares de quilômetros de distância da sede da empresa, em Biguaçu. É o caso da loja das Americanas em Manaus. “A equipe, em torno de 20 pessoas, vai de avião e fica lá de 40 a 50 dias. Os materiais saem de navio de São Paulo ou Rio de Janeiro”, conta Gilberto. Se os projetos comerciais foram importantes para consolidar a em-

presa, a decisão de Gilberto de ingressar nos empreendimentos residenciais, em 2005, se revelou extremamente oportuna e tem sido fundamental para o crescimento recente da empresa. “Neste ano vamos mais que dobrar o faturamento em relação ao ano passado, devido principalmente ao Boulevard Praia de Palmas”, diz Gilberto. A Spindola é a principal construtora na praia de Palmas, em Governador Celso Ramos, e o Boulevard Praia de Palmas é seu maior empreendimento até hoje. São três torres e 153 apartamentos com uma, duas ou três suítes, a um preço médio de R$ 350 mil. O desejo da empresa é fazer do empreendimento um marco para o local. E o símbolo disso é o mural de mosaicos na fachada de uma das torres. É um dos maiores trabalhos do tipo em Santa Catarina e foi feito pelos consagrados artistas plásticos Rodrigo de Haro e Idésio Leal. A construtora, que até então havia construído prédios residenciais apenas em Palmas, entrou recentemente no mercado de Biguaçu, com o edifício Ana Beatriz, que tem apartamentos de dois (uma suíte) e três quartos (três suítes). “Biguaçu é a bola da vez. O perfil da cidade está se modificando. Temos clientes de outras cidades e estados para este empreendimento”, afirma Gilberto. Pelas decisões acertadas que tomou até agora, é arriscado apostar contra Gilberto. Até porque ele faz questão de se cercar de profissionais competentes. “Refino muito a equipe, faço questão de selecionar bem. Temos 120 funcionários diretos, sete engenheiros registrados. Confio bastante no trabalho da minha equipe”, conclui.

Gilberto Spindola começou a trabalhar aos 16 anos como ajudante de pedreiro e, aos 24, abriu a própria empresa

Fundada em 1996, Spindola Construtora já entregou mais de 200 obras comerciais e agora investe em empreendimentos na Praia de Palmas e em Biguaçu 20 CONSTRUINDO SANTA CATARINA


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Mercado imobiliário

Crescimento com credibilidade À

s vésperas do início de mais uma temporada de verão, não só as atenções voltam-se para o Litoral catarinense como um destino de lazer e descanso mas também ativam as expectativas quanto às oportunidades de investimentos imobiliários. Santa Catarina foi eleito, pela quinta vez consecutiva, o melhor destino turístico do país, o que repercute de forma acentuada sobre as regiões praianas, em especial a Grande Florianópolis, sustenta o presidente do Secovi (Sindicato da Habitação) para a Florianópolis e Tubarão, Fernando Amorin Willrich. Fatores como crescimento da economia brasileira, baixo nível de desemprego, redução das taxas de juros, programa de fomento (como Minha Casa Minha Vida) e as recentes mudanças na Lei do Inquilinato consubstanciam a perspectiva do setor quanto à manutenção de um crescimento coerente. “O mercado imobiliário deve continuar se desenvolvendo com credibilidade, tanto para os setores voltados às edificações comerciais e empresariais, sobretudo o segmento turístico (hotelaria), quanto o residencial de menor renda e ainda para aqueles que precisam alugar ou querem investir em imóveis para aluguel”, explica Willrich. Ele adverte, porém, que mesmo diante das possibilidades animadoras de se investir é preciso ter cautela, seguindo alguns preceitos básicos, como identificar o perfil do investidor e contar com uma boa assessoria imobiliária. As oportunidades estão aí, há demanda e a grande aceitação por parte dos consumidores em relação aos produtos oferecidos, embora a velocidade das vendas não seja a mesma. “Muitos falam em superaquecimento do mercado imobiliário ou ‘bolha’, mas isso não existe. Temos que lembrar que durante muitos anos o Brasil sofreu uma estagnação do mercado imobiliário e, em razão disso, gerou-se um déficit habitacional enorme. O programa Minha Casa Minha Vida tem a missão, impossível, de mitigar isso, mas mesmo como cenário atual do mercado serão necessários muitos anos para recuperar o período de estagnação”, diz o presidente do Secovi. É preciso também estar atento às movimentações externas da economia. O segmento está atento às movimentações da crise financeira que assola a Europa e os Estados Unidos e o reflexo natural, em nosso “sítio”, é uma baixa momentânea diante da incerteza das pessoas sobre como se portar quanto aos seus investimentos, principalmente aqueles de longo prazo. Willrich sustenta que, mesmo assim, o mercado se comporta razoavelmente bem e isso

se deve as condições favoráveis de segurança da economia brasileira: as empresas são sólidas, sendo que grande parte possui lastro econômico para suportar a construção de empreendimentos; os bancos têm apresentado solidez e cada vez mais vontade de investir no financiamento imobiliário. O próprio investidor brasileiro incutiu em sua cultura que o imóvel continua sendo um bom investimento e a forma mais segura de garantir o seu patrimônio. O mercado segue apostando, adianta o presidente do Secovi, com menos euforia, o que também é salutar. “No Brasil o sistema de financiamento imobiliário é diferente dos Estados Unidos e as pessoas não precisam ter receio de que o mesmo ocorrerá por aqui, em razão das crises mundiais. Além disso, em tempos de crise o investimento imobiliário ainda se mostra um dos mais seguros e uma excelente alternativa para enfrentar estes momentos de incertezas e tormentas econômicas”, sugere. A perspectiva é de oportunizar, buscando alternativas para manter o mercado em franca atuação. Os principais desafios para o segmento imobiliário são internos. Willrich se refere ao parcelamento do solo clandestino e as construções irregulares, que são a origem de uma série de mazelas urbanas além de gerar uma certa insegurança jurídica para quem adquire e investidores. Neste caso, pesa a inoperância do poder público em equacionar o problema, que pouco faz, segundo o dirigente. Saturações pontuais sempre ocorrerão e cabe ao mercado se reinventar e encontrar saídas. “Verificamos um histórico de mudanças no padrão dos empreendimentos nos últimos anos, adequando os projetos às demandas e hábitos da população. Sempre existirão caminhos para novos investimentos no setor”, ressalta. Outra questão que não preocupa o presidente do Secovi é a diferença entre as demandas por aluguel e aquisição de imóveis. Há uma diferença, mas não que isso implique em desequilíbrio entre os mercados. O mercado de aluguel fomenta a construção e a venda para esta finalidade e vice-versa. A preocupação latente ainda é a inadimplência no setor e o especificamente no atual cenário, observa o presidente do Secovi, o nível de endividamento das famílias brasileiras nunca esteve tão alto, segundo pesquisas da Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio). Isso implica diretamente no segmento de alguéis, que ganhou um festejado reforço com o advento da Lei 12.112/09, assegurando uma nova dinâmica para as ações de despejo por falta de pagamento e, em contrapartida, mais facilidade para alugar e segurança jurídica.

Presidente do Secovi Florianópolis/Tubarão não acredita em bolha e diz que o déficit habitacional recém começou a ser atacado

Fernando Amorin Willrich, Presidente do Secovi (Sindicato da Habitação) para a Florianópolis e Tubarão.

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Seja um investidor

Espaço para crescer E

ngana-se quem aderir ao discurso da saturação da ocupação da Ilha de Santa Catarina, quanto mais sobre a existência de uma “bolha imobiliária”. A cidade, em especial a área insular, oferece oportunidades para expansão, principalmente a região Norte, que representa o novo boom, um promissor cenário para investimentos a curto prazo. A avaliação é do experiente Dalton João Andrade, da Dalton Andrade Imóveis. Ele lembra que a capital catarinense viveu distintos booms de ocupação no decorrer das quatro últimas décadas. Em 1970, a cidade experimentou esse movimento com a implantação da Universidade Federal de Santa Catarina e da Eletrosul, atraindo uma gama de profissionais que aqui se estabeleceram. O “evento” se repetiu duas décadas depois, com a projeção da Ilha para outros mercados do país como um referencial de qualidade de vida, atraindo a migração do sudoeste. O que se vê agora é transposição desta publicidade para além das fronteiras do Brasil. Estrangeiros já formam uma parcela perceptível, ainda que modesta, desse novo nicho de investidores. “Todo investimento na Ilha terá uma valorização maior que a área continental. O uso do solo está cada vez mais limitado, mas há ainda uma margem para o crescimento, como podemos perceber no Norte da Ilha, na Beira-Mar Sul, no Campeche, ou seja, áreas fora do perímetro central, porém próximas, onde a questão da mobilidade não atingiu o seu ponto de saturação”, destaca Andrade. Para quem vislumbra investir em imóveis e empreendimen-

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Dalton Andrade vê investimento na Ilha de Santa Catarina com valorização superior ao Continente e diz que a questão da mobilidade ainda não atingiu ponto de saturação

tos comerciais, ele sugere estas regiões, bem como o perímetro universitário (bairro Trindade), pelo custo-benefício. A região do aterro da Baía Sul (até o Aeroporto Internacional Hercílio Luz), por exemplo, atraiu empreendimentos diversos na área empresarial, o que ampliará a oferta de salas comerciais. Em outro horizonte também tão promissor, o residencial, Andrade aponta como a boa opção para o curto prazo a Praia da Cachoeira do Bom Jesus. “E isso inclui dede o perímetro da SC-401 ao Sapiens Park, que estão recebendo uma série de empreendimentos para moradia, e isso inclui de apartamentos a resorts. Trata-se de uma região que apresenta condições para boa moradia, além da proximidade com as praias”, explica. Boas condições de residir, neste caso, pressupõem condomínios que ofertam área de lazer, estrutura e logística. “E os custos operacionais destes condomínios são menores que o de uma casa. As pessoas procuram praticidade, segurança e conforto”, completa o executivo. As possibilidades são visíveis e palpáveis graças, também, ao suporte do sistema de financiamento bancário. Mas, como todo negócio, requer uma série de procedimentos e cuidados. Andrade pontua que se faz necessário o assessoramento profissional tanto por parte de uma corretora quanto jurídico, garantindo a segurança comercial (do negócio) e legal. “Tem a questão documental, se for um investimento em incorporação é preciso levantar todas as certidões pendentes da construtora, ver o seu portfólio e optar pelas empresas com sede na região que possam apresentar um pós-venda”, sugere Andrade.


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Os melhores imóveis nas mais belas praias Marine Home & Resort

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Consórcio l

Especia

Racon negocia R$ 500 mil em consórcios Empresa deve fechar mais R$ 2 milhões em contratos prospectados durante o Salão do Imóvel

N

a Construfair deste ano, a Racon fechou contratos no valor de R$ 500 mil em consórcios de imóveis e prospectou outros negócios no valor de R$ 2 milhões que devem ser fechados nos próximos meses. A participação na feira foi considerada um sucesso pelo gerente da Racon em Florianópolis, Jorge Bof. “Esse é o oitavo ano em que nós expomos na Construfair e essa tem sido uma excelente vitrine para apresentarmos nossos produtos na Grande Florianópolis”, disse. O gerente explica que a procura por consórcios imobiliários tem crescido no país e que, nos últimos cinco anos, o número de pessoas que adquiriram um consórcio aumentou cerca de 300%. “O consórcio é um sistema muito mais vantajoso que o financiamento bancário. Enquanto num financiamento o cliente chega a pagar uma taxa de juros de 12% ao ano, no consórcio não é cobrado juros. O que há é uma taxa administrativa de cerca de 2% ao ano. Isso representa uma grande economia”, explicou. Outra vantagem é que, quando o cliente é sorteado, ele recebe uma carta de crédito no valor total do plano que adquiriu e, com isso, pode comprar o imóvel que desejar à vista. Com dinheiro em mãos, fica mais fácil até para o cliente negociar o valor total do imóvel com a construtora. “O cliente ganha também com o consórcio o poder de barganha. Como compra à vista, pode exigir descontos”, afirmou Bof. A Racon oferece planos de consórcios imobiliários a partir de R$ 40 mil, nos quais o cliente paga uma mensalidade de cerca de R$ 180 por mês durante 150 meses. Ao ser contemplado, recebe uma carta de crédito que pode ser utilizada para adquirir um imóvel tanto residencial quanto comercial, para comprar um terreno ou mesmo para custear uma reforma. Para aderir a um consórcio da Racon é preciso levar RG e CPF até uma das unidades da rede e assinar um contrato.

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fair

Constru

Jorge Luiz Bof, gerente da Racon em Florianópolis e acima, o stand da Racon durante o Salão do Imóvel


s, Aos empresario colaboradores, corretores e clientes

nos foi nfiança que ssou. cemos a co pa de ra se e ag s qu io neste ano empresár m os cem ig bé te m am on ta ac e os “A teriores parcerias em anos an ho certo, as o objetiin e m de ca da no depositada ci os s têm a capa 2012. que estam rque ambo Isto mostra ra mas sim po o, negócios pa zem tudo isto as os ac im r não po Natal e ót que fa liz s Fe oa . ss conum pe er das deram sua vos em com mos esquec ores, todos ría o. O et rr ss de co ce po e su s ão re N nha sido um vimento colaborado te os ss ou ss no r, pa desenvol acontece ano que z parte do pelo ra que este panha e fa ns a todos tribuição pa bé om ra ac Pa l oa e. ss nt re pe fe to di i en fo crescim ano não pois as, e este decimentos, s, das empres dicação. eito e agra re sp de rio re e te o or an nh ai os m an o empe ientes, noss muitos que, como em ndo assim ca A nossos cl lo de co , o os rn de s negóci e ano o reto do se trata e fazer novo vimos nest para firmar ra eles quan pa am ia ar nc ur rê oc nos pr uma refe esa como pero 2012.” nossa empr Natal e prós liz Fe m U . os bons negóci

A Direção ade sco De Andr Vilson Franci drade An e D r sa Ce Augusto Imoveis Equipe Visão

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Sustentabilidade

Escola é construída com painéis de EPS E

m cerca de seis meses de obras, uma escola pública, com o nome ainda a ser definido, foi construída no distrito de Gurupá, em Careiro, na Região Metropolitana de Manaus (AM). O que chama a atenção na obra é o fato que, ao invés de utilizar uma tecnologia convencional de construção, a obra foi erguida com painéis monolíticos, forração térmica e lajes em EPS (poliestireno expandido), produzido pela Termotécnica, empresa nacional líder na produção de EPS na América Latina. Além da facilidade e agilidade que propicia aos trabalhos, construções que utilizam EPS são muito mais limpas e sustentáveis, mas nem por isso mais caras. Ao todo, a obra recebeu cerca de 1300 m² de painéis monolíticos em suas paredes, além de forros e lajes, distribuídos em uma área total de 1650 m². Após o trabalho de fundação, foi realizado o acabamento, que incluiu a abertura de janelas e chapisco nas paredes, tudo isso acompanhado de perto por engenheiros da Termotécnica. Fundada em 1961, a Termotécnica é uma das mais renomadas indústrias transformadoras de EPS (Poliestireno Expandido, conhecido como isopor®), da América do Sul. Atua nos segmentos de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, construção civil, utilidades domésticas, agroindústria, alimentício, bebidas, produtos frágeis, entre outros. Dispõe de fábricas em Joinville (SC), Goiânia (GO), Sumaré (SP), Rio Claro (SP), Indaiatuba (SP), São José dos Pinhais (PR), Sapucaia do sul (RS), Petrolina (PE) e Manaus (AM). 30 CONSTRUINDO SANTA CATARINA

Edificação utilizou a moderna técnica de construção com painéis monolíticos, moldados de EPS, popularmente conhecidos como isopor®


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Sustentabilidade

Termotécnica pensa o amanhã há 50 anos

T

ecnologia, inovação e comprometimento com o meio ambiente são os principais compromissos da Termotécnica, que está completando 50 anos de história em 2011. Devido ao seu alto padrão de qualidade, atendimento e sustentabilidade, a Termotécnica é considerada uma das maiores indústrias mundiais de transformação de EPS – Poliestireno Expandido (isopor) e a maior da América do Sul. Desde que foi fundada, em 1961, a empresa segue sua trajetória abrindo novas portas para um amanhã repleto de oportunidades e desafios. Atualmente, o reconhecimento da indústria é identificado através de sua logística otimizada e intensa expansão pelo país. Ao todo, a Termotécnica possui oito unidades localizadas em Joinville, no distrito de Pirabeiraba, Indaiatuba (SP), Rio Claro (SP), Sumaré (SP), São José dos Pinhais (PR), Manaus (AM) e Goiânia (GO), além de um Centro de Distribuição em Sapucaia do Sul (RS) e duas unidades em implantação, em Pernambuco e Rio de Janeiro. Presente nos mais diversos segmentos, a maior indústria de transformação de EPS do Brasil atua com produtos de alta performance, que priorizam o respeito e a preservação ao meio ambiente. Ao completar 50 anos

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de uma história repleta de conquistas, a Termotécnica segue em direção ao futuro levando consigo valores de uma empresa que inova, faz história e contribui de forma constante para o aprimoramento da qualidade de vida. É bom lembrar que o EPS é 100% reciclável e livre de CFC e HCFC, gases que prejudicam a camada de ozônio. A aplicação de EPS na construção civil proporciona isolamento térmico e acústico. O isolamento térmico traz economia na energia gasta em condicionamento que se perpetua pela vida útil do edifício. Os sistemas construtivos em EPS também propiciam uma economia significativa nos projetos estruturais das obras, na logística e reduzindo o desperdício, por suas características de leveza, resistência e facilidade de uso. Estes ganhos proporcionam um sistema construtivo sustentável. Serviço: Termotécnica (Matriz) Rua Albano Schmidt, 2750 - Boa Vista - Joinville - SC 89206-001 Fone: (47) 3451-2725 / Fax: (47) 3451-2600 marketing@termotecnica.ind.br www.termotecnica.com.br


Maior indústria de transformação de EPS do Brasil tem como compromisso aprimorar a qualidade de vida

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Capa

A hora da reestruturação Senai e SESI têm pela frente o desafio de preencher 100 mil vagas até 2014 de dar uma nova dimensão ao ensino técnico profissionalizante

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O

SENAI e o SESI em Santa Catarina estão em franco processo de levar a cabo o desafio de preencher 100 mil vagas nas suas respectivas estruturas de formação profissionalizantes. Meta que a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) projeta atingir até 2014. A importância do plano não se limita apenas à ampliação de oportunidades, mas equacionar uma distorção histórica: reestruturar o ensino técnico profissionalizante. O trabalho está em curso. Conforme o diretor do SESI em Santa Catarina, Hermes Tomedi, o sistema planeja elevar o número de vagas para 30 mil nos próximos anos, atacando em frentes diversas: ampliação da atual estrutura, convênios com instituições, contratação e qualificação de profissionais, e investimento na logística. Tarefa que demandará um grande esforço, reconhece Tomedi, mas necessária para atender a urgente demanda por mão de obra qualificada. O resultado dessa equação insolúvel é uma gama de trabalhadores que concluiu ou abandonou o ensino médio e que partiu direto para o mercado de trabalho sem a devida formação técnica e operacional. Lacuna esta que poderia ser preenchida pela formação técnica. Um levantamento apresentado pelo SESI dá uma dimensão do tamanho do desafio que se impõe ao Estado: são 380 mil trabalhadores com déficit nesta formação. “Se faz necessário que tenhamos um ensino médio articulado com o profissionalizante. Precisamos de técnicos de alto nível prontos para a experiência profissional”, ressalta o diretor do SESI SC. O sistema SENAI foca em um número ainda mais arrojado: chegar a 180 mil matrículas preenchidas até 2014. Seria o dobro do número de matrículas ocupadas até o ano passado no Estado. A estimativa está alinhada com a meta do SENAI para todo o país que almeja ampliar o montante de vagas dos atuais 2,3 milhões para 4,6 mi-

lhões nos próximos três anos. “O propósito é atender a todos os níveis, dos cursos de curta, média e longa duração, do básico ao técnico e superior”, explica o diretor do SENAI em Santa Catarina, Sérgio Roberto Arruda. Ação esta que será levada a cabo em sintonia com o governo federal, através do Programa Nacional de Emprego e Formação Profissional (Pronatec). O esforço demandará investimentos na ampliação da capacidade instalada das unidades do sistema SESI/SENAI, expansão de laboratórios e salas de aula e na intensificação do uso da educação à distância. Arruda também destaca a importância das unidades móveis neste processo. Especificamente para a construção civil serão quatro novas que serão colocadas em operação até o próximo ano, além da implantação de outras quatro fixas. É um dos setores com as maiores demandas por profissionais qualificados em níveis diversos. “O mercado exige uma formação mais rigorosa, seja para o pedreiro, o armador ou o carpinteiro”, adverte o diretor do SENAI. “Durante muitos anos houve uma política no Brasil que estimulou a formação do ensino médio visando o acesso para a universidade. E o ensino profissionalizante ficou esquecido”, explica Arruda. As novas unidades físicas serão implantadas em cidades com maior densidade de atividade na construção civil, como Itajaí, Grande Florianópolis, Criciúma e Chapecó. Balneário Camboriú e Blumenau já contam com suas respectivas células. “Isso não quer dizer que outras cidades também referenciais serão privadas por este atendimento. Vamos levar o trabalho para as unidades já existentes lá”, adianta.

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Ação esta que será levada a cabo em sintonia com o governo federal, através do Programa Nacional de Emprego e Formação Profissional (Pronatec). O esforço demandará investimentos na ampliação da capacidade instalada das unidades do sistema SESI/Senai, expansão de laboratórios e salas de aula e na intensificação do uso da educação à distância.

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2011 Foi como uma estrada. Para alguns, com retas longas e tranquilas. Para outros, com algumas curvas, subidas e declives. Não importa o caminho percorrido, ele nos trouxe bem pertinho de 2012. E como será o caminho neste ano novo? Ainda não sabemos. Mas se você tiver a companhia de bons parceiros, com certeza estará na direção do sucesso e das grandes realizações. Um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

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Perfil Investimento em estrutura e tecnologia fez com que a empresa se tornasse uma das maiores fornecedoras de vidros especiais para a construção civil do Sul do país

Alexandre Athayde de Oliveira Souza - Diretor comercial da Santa Rita Vidros Especiais

Santa Rita Vidros Especiais, 40 anos de tradição N

o ano de 1970, vindo da cidade de Lages e seguindo os ensinamentos do seu pai, Lázaro de Oliveira Souza abriu uma pequena vidraçaria situada no bairro Estreito, em Florianópolis. Com muito trabalho e dedicação, após 41 anos, a empresa Santa Rita Vidros Especiais tornou-se uma das maiores e melhores fornecedoras de vidros especiais para a construção civil do sul do país. Em 2008, o fundador Lázaro de Oliveira Souza faleceu, e a empresa passou a ser administrada pelos filhos Alexandre, Karine e André e sua esposa Nara Luiza. De acordo com Alexandre Souza, diretor técnico-comercial, a grande mudança na empresa ocorreu no ano de 2000, após um período de pesquisas e investimentos em tecnologia, quando ela se tornou a pioneira na fabricação de vidros de segurança laminados em Santa Catarina. Atualmente, o vidro de segurança laminado é muito utilizado em fachadas, sacadas, guarda-corpo, coberturas e locais onde se necessita de segurança, conforto térmico e acústico. A Santa Rita, além dos laminados, oferece uma completa linha de vidros voltados para o controle solar, vidros termoacústicos, vidros blindados, vidros temperados laminados e vidros curvos, bem como instalação de porta automáticas, fechamentos de sacadas/Europa System, entre outros. A sede da empresa situa-se no bairro Serraria, em São José, com previsão de, ainda no mês de agosto, inaugurar sua nova ampliação, totalizando uma área de 2.200 m2. Este novo investimento em infraestrutura e modernos equipamentos irá dobrar sua capacidade de produção. Este é um dos motivos pelos quais a Santa Rita Vidros espera crescer 20% neste ano de 2011. Outro motivo que os levou a investir, segundo Alexandre, é o fato do vidro estar sendo muito utilizado na construção civil. “Estamos na era do vidro”, afirma. A Santa Rita conta com 48 funcionários e uma equipe técnica formada por um engenheiro, arquitetos e técnicos em edificações. Além da fabricação e instalação dos vidros especiais com um rigoroso controle de qualidade, a empresa procura orientar seus clientes na correta especificação dos vidros para as mais diversas aplicações. “Orientamos o cliente na escolha do vidro mais apropriado para o seu projeto dentro dos atributos de economia, estética, segurança, conforto e sustentabilidade”, afirma Alexandre, que segue, ao lado da mãe e dos irmãos, a tradição da família no ramo de vidros.

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Perfil

José Airton Bendini, Diretor da Habitação Assessoria Imobiliária

Olho no consumidor interno Segunda maior construtora de SC, a Speranzini Engenharia executa no momento 18 empreendimentos em Blumenau, a maioria deles no bairro Itoupava Norte

Endereço: Av. Martin Luther, 824, Cep 89012-010 - Blumenau - SC E-mail: habitacaoimob@terra.com.br Site: http://www.habitacaoimob.com.br Telefone: (47) 3322-8921

C

om 174 mil metros quadrados executados em 2010, a Speranzini Engenharia, de Blumenau, é a segunda maior construtora de Santa Catarina e uma das 100 maiores do país, de acordo com a ITCnet, empresa de informações técnicas que acompanha a evolução da construção civil brasileira. No início de novembro, a empresa entregou sua 50ª obra. Atualmente, conta com 18 empreendimentos em execução, todos em Blumenau, e grande parte no bairro Itoupava Norte. “É a região que mais cresce na cidade, inclusive por incentivo da prefeitura. O consumidor interno, da própria cidade, é o maior comprador. Enchentes como a deste ano são uns dos fatores que contribuem para a grande demanda por apartamentos em Blumenau”, afirma José Airton Bendini, diretor-proprietário da Habitação Assessoria Imobiliária, empresa que há 15 anos tem parceria exclusiva na comercialização de imóveis da Speranzini. Segundo ele, a Speranzini obteve o maior crescimento da sua história no ano passado, em torno de 40%. Para este ano, a previsão é que a construtora cresça de 10% a 15%. A facilidade de financiamento, diz Bendini, é outra razão que mantém o mercado local aquecido, embora não nos mesmos níveis do ano passado. Bendini cita, como exemplo, o Edifício Bilbao, um empreendimento de 13 andares, no bairro Itoupava Norte, com dois andares de garagem e apartamentos de dois quartos com uma suíte. “O preço médio do apartamento no Bilbao é R$ 180 mil, com entrada de R$ 20 mil e parcelamento em até 90 vezes pelo CUB”, conta. Fundada em 1994, a Speranzini iniciou suas atividades como empresa de engenharia de projetos e executora de obras de terceiros. Hoje a principal atividade é a incorporação e construção de edifícios. No momento, a empresa conta com 856 apartamentos em obras, o que corresponde a 121 mil metros quadrados. CONSTRUINDO SANTA CATARINA 41


CREA

Acessibilidade e mobilidade para todos

Integrantes da mesa exibem folder e manual de acessibilidade: Cons. Federal Arq. José Luiz de Menezes (E), Eng. Mec. Sandra Ascari, Coord. Adj. da Com. de Acessibilidade do CREA-SC, Eng. Civil Nadja Dutra, representante do GT Nacional de Acessibilidade, Arq. José Pedro Semmer, Coord. da Comissão de Acessibilidade CREA-SC e Arq. Mário Cezar da Silveira, palestrante.

O

CREA-SC lançou durante a 68ª Soeaa – Semana Oficial da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, maior evento da área tecnológica que ocorreu na capital de 27 a 30 de setembro, o folder e o Manual de Acessibilidade. O lançamento aconteceu durante o Fórum de Acessibilidade e Mobilidade Urbana, evento específico da Soeaa que ocorreu no dia 30 de setembro, com a presença dos presidentes do CREA-SC e Confea, engenheiros Raul Zucatto e Marcos Túlio de Melo, do coordenador da Comissão de Acessibilidade do CREA-SC, Arq. José Pedro Semmer e dos palestrantes, arquitetos Mário Cezar da Silveira e Adriana Romeiro de Almeida Prado. O manual encontra-se a disposição dos profissionais e sociedade no site do CREA-SC: www.crea-sc.org.br O folder e Manual de Acessibilidade são informativos impressos com objetivo de facilitar o entendimento dos conceitos, das regras e prazos estabelecidos no Decreto nº 5296/04, que discorre sobre o direito ao acesso aos bens e serviços existentes na sociedade como o Direito de Cidadania e Dever de Estado, na perspectiva da inclusão e desenvolvimento dessa política no seio dos direitos humanos. O manual foi amplamente discutido pelos profissionais que integram a Comissão de Acessibilidade e representa mais 42 CONSTRUINDO SANTA CATARINA

Imagem: Jô Reitz

CREA-SC lança folder e manual sobre os conceitos, regras e prazos estabelecidos pelo decreto que garante o acesso a bens e serviços

uma ação do CREA-SC visando encontrar alternativas para promover a acessibilidade na vida em sociedade. “Promover a reflexão e a conscientização sobre o compromisso social dos profissionais com a promoção da acessibilidade, seja no meio urbano ou rural, seja nas edificações públicas de uso coletivo ou nos meios de transportes, é fundamental para que o Conselho cumpra sua principal missão social: promover a segurança da população e melhorar a qualidade da vida em sociedade”, assinala o presidente em exercício do CREA-SC, eng. eletricista João Reus de Camargo. Os palestrantes do Fórum especificaram que é obrigação jurídica e ética dos profissionais seguirem as normas e legislações. “É preciso entender alguns paradigmas, como por exemplo, o crescimento urbano desordenado. Precisamos repensar todos os parâmetros, os profissionais não podem ficar alheios às necessidades de nossos clientes, que são toda a população”, afirmou Mário Cezar. “A limitação está nos espaços e não nas pessoas. O interesse pela mobilidade e acessibilidade é daqueles que vivem a má qualidade de vida. As cidades devem ser projetadas para todas as pessoas e por toda a vida”, explicou o arquiteto.


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Perfil

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Perfil

Mudando para crescer Catalusa dá início às incorporações e amplia atuação no mercado do Norte de Santa Catarina

P

ara a construtora Catalusa, de Florianópolis, baixo padrão não significa má qualidade. “A maioria das obras desse segmento da construção civil não possui qualidade. São insalubres e não levam em conta a sustentabilidade. Mas nós pensamos que todos devem ter acesso a edificações de qualidade, a começar pelas mais simples”, defende o diretor técnico da empresa, Alexandre Luiz Savi. Segundo ele, a Catalusa, que completou em dezembro nove anos de existência, surgiu para atender clientes no condomínio Village Decor, no bairro Saco Grande, na Capital. O grande salto ocorreu em 2007. “Foi quando fechamos parceria com imobiliárias e iniciamos um forte trabalho de atendimento. Atualmente, a empresa conta com 22 colaboradores diretos e cerca de 30 indiretos. A equipe recebe treinamento contínuo e supervisão intensa para manter nossa marca de qualidade”, conta Alexandre. Trabalho duro é outro fator que explica o crescimento da Catalusa. “Desde o início da empresa, eu trabalho todas as noites e fins de semana para dar conta dos desafios que temos diariamente, pois a busca contínua pela melhoria e otimização dos processos é grande. O mercado é dinâmico, e o nosso cliente é cada vez mais exigente”, afirma o diretor. Além disso, a empresa conquistou um nicho de mercado, que são as obras para o setor de saúde, responsáveis por grande parte do faturamento. “Em 2008, fomos convidados a participar de um projeto na área da saúde e desde então não paramos mais. Hoje, das 50 obras executadas em 2011, 50% são dessa área, enquanto 25% são residenciais e 25% comerciais”, detalha Alexandre, acrescentando que o segmento comercial vem

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Alexandre Luiz Savi, Gerente Técnico da Catalusa

crescendo em importância para a empresa. “Estamos nos especializando em obras comerciais rápidas, com muita qualidade e baixo custo”. A Catalusa cresceu 20% em 2011 em comparação com o ano passado e espera alcançar os 30% em 2012. “O projeto mais esperado para 2012 é o início das incorporações, com prédios de apartamentos de dois quartos em Palhoça e São José. Já estamos sondando terrenos e possíveis locais com grande expectativa de vendas”, comenta Alexandre. Para 2013, os planos são ampliar a área de atuação da Catalusa para todo o Estado. A região Norte vai ser a primeira a ser explorada. “Hoje atendemos principalmente na Grande Florianópolis, mas já temos obras em Joinville que estão prestes a ser entregues”, afirma Alexandre Luiz Savi.


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Construção histórica

Duque escocês tenta manter pintura feita por artistas brasileiros na fachada de sua propriedade construída no século 13

Castelo psicodélico C

onstruído no século 13, o castelo de Kerlburn, na Escócia, exibe a bandeira brasileira logo acima da Cruz de Santo André, o pavilhão escocês. É uma atitude gentil do dono do castelo, Patrick Boyle, 10º duque de Glasgow. O problema é que ela passa praticamente despercebida. Seja por quem visita a propriedade, famosa pelas trilhas abertas ao público, seja por quem vê fotos do castelo. E o curioso é que é difícil notar a gentileza justamente por causa daquilo que a motivou – um grande mural psicodélico grafitado na fachada sul do prédio. O mural, realizado em maio de 2006 por quatro grafiteiros paulistanos em conjunto com artistas britânicos, tornou o castelo mundialmente conhecido. A ideia partiu dos filhos do duque, Alice e David Boyle. A princípio relutante, Sir Patrick luta agora para manter a obra. A história teve início há 50 anos, quando o nono duque de Glasgow, pai do atual, resolveu rebocar de cimento a parede original do lado sul, desgastada pelo tempo. Na segunda me-

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tade dos anos 2000, o Historic Scotland, órgão responsável pelo patrimônio histórico da Escócia, deu prazo de quatro anos para que o reboco fosse removido e a fachada restaurada ao seu aspecto anterior. Alice e David sugeriram então uma obra de arte temporária. Alice, que é artista plástica e já conhecia o trabalho da dupla paulistana Os Gêmeos, convidou seus integrantes, os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, para fazer a obra. Os grafiteiros Nina Pandolfo, mulher de Otávio, e Francisco Rodrigues, o Nunca, também participaram do projeto, além de artistas plásticos britânicos como a própria Alice Boyle. “O que a gente viveu ali é o que valeu, a gente até pode voltar e pintar a outra parte do castelo, mas aquele foi um momento mágico na nossa vida”, disse Gustavo, em uma reportagem da Rede Globo. “Pintar um castelo que é mais velho que o meu país... Foi uma ousadia”, afirmou. “Foi uma experiência bem diferente, única pra mim”, completou Nunca.


O duque de Glasgow escreveu ao órgão que regula o patrimônio histórico buscando orientação se a obra, que levou 1,5 mil latas de spray para ser concluída, pode ser mantida como parte permanente da aparência do prédio. O trabalho reúne séries psicodélicas de cartoons que mostram imagens surreais ligadas à cultura urbana. Os artistas receberam 20 mil libras pela obra. Neste ano, o mural foi incluído pelo designer e escritor Tristan Manco numa lista dos 10 principais exemplos de arte de rua do mundo. Manco, responsável pela icônica capa do álbum Think Tank, da banda inglesa Blur, disse que o mural era “um raro e único exemplo de arte contemporânea” e que sua eventual remoção seria tolice. O mais recente relatório publicado pelo órgão escocês determina que os donos de propriedades listadas como históricas deveriam usar apenas “cores tradicionalmente adequadas e empregadas de maneira apropriada ao prédio’”. O duque, cuja família tem vivido no castelo de Kelburn por 800 anos, escreveu ao órgão procurando saber se o grafite poderia ser mantido. “O mural se tornou ponto de referência e motivo de conversa, dando ao castelo e à propriedade uma característica inteiramente nova. Começou como uma pequena brincadeira de meus filhos, mas rapidamente ganhou um significado maior. Nós agora o consideramos como parte e parcela do prédio e detestaríamos ver sua remoção”, afirma o nobre escocês. O duque diz entender que há regras rígidas para a preservação de prédios históricos, mas insiste que o grafite acrescentou caráter ao castelo em vez de diminuí-lo. “O que nós agora chamamos de prédios históricos foram sempre agentes de inovação em arquitetura e design. Estilos a que hoje estamos acostumados foram vistos como radicais quando surgiram. O mural pode parecer um pouco estranho e futurista, mas se ele desperta interesse e faz as pessoas sorrirem por que não deveria ficar?”, conclui o duque.

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Perfil

Coragem e confiança para mudar de vida Família deixa o interior do Estado acreditando na ideia do filho e funda a Motobombas Florianópolis, hoje uma das maiores empresas do ramo na região

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filho de 18 anos chega em casa com a ideia de abrir uma empresa. Mas para isso o pai precisa vender tudo que conquistou em anos de trabalho duro como agricultor e empregado de madeireira. Como se não bastasse, também é preciso deixar a pequena cidade do interior onde a família vive e mudar para a Capital, onde a empresa será aberta. Essa lição de coragem e confiança entre pai e filho é a história por trás da Motobombas Florianópolis, uma das maiores empresas do ramo na região. Fundada em 2003, contava no início apenas com o filho, Éder Correia Leite, hoje com 26 anos, e o pai, Boaventura de Souza Leite, hoje com 49. Um ano antes, em 2002, Éder havia chegado a Florianópolis para trabalhar numa empresa de motobombas cuja filial do norte do Ilha funcionava apenas durante a temporada. “Éder percebeu que havia formas de executar o serviço de forma igual e até muito melhor do que a empresa na qual ele trabalhava. Em uma reunião de família, ele falou da ideia de abrir a própria empresa. Com a coragem e a determinação de quem sabe o que está fazendo e acredita no potencial, fundamos a Motobombas. Vale ressaltar que tínhamos propriedades e uma vida já estabelecida em São José do Cerrito (Planalto Serrano), mas abdicamos de tudo isso acreditando no nosso sonho”, conta Cristiane Leite, hoje a terceira sócia da empresa ao lado do irmão e do pai. Segundo ela, a empresa tem atualmente duas lojas no norte da Ilha e oito funcionários registrados, além de prestadores de serviço terceirizados. A matriz fica na SC-403, na Vargem Grande, e é gerida por Éder e Cristiane. A filial, em Jurerê Internacional, está a cargo de Boaventura, também conhecido como Seu Ventura. “Crescemos a ponto de termos a necessidade de ampliar nossas instalações e diversificar nossos produtos. Trabalhamos com motobombas submersíveis, pressurização, recalque, piscinas, hidromassagens, trituradoras, etc. Mantemos estoque de peças para vendas e reparos. Oferecemos atendimento 24 horas, incluindo fins de semana e feriados”, diz Cristiane, acrescentando que “a clientela é formada por condomínios, residências, empreiteiras, construtoras, hotéis, pousadas e empresas em geral”. “Melhorou muito. Nossos contratos aumentaram bastante”, diz Boaventura. A qualidade em atendimento e serviço motivou o bom momento. É o que afirma Cristiane: “O mercado em si é concorrido. Mas fazemos disso nosso combustível para melhor servir e atender nossos clientes. Temos por meta que o bom trabalho evita o retrabalho. Dessa forma somos preferidos tanto por parceiros como clientes, que nos contratam e nos indicam a futuros clientes”. Sobre planos para o ano que vem, Crisitiane diz que é possível novidades. “Estamos sempre almejando crescimento e expansão. Ou seja, nada impede uma nova filial.”


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Perfil

Conhecer o que se faz é o grande negócio VFK Esquadrias conquista cada vez mais clientes em Blumenau e região com sua experiência no mercado de vidro e alumínio

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Alexandre Kuhn, Diretor Comercial da VFK Esquadrias

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xperiência na área, rede de contatos e momento oportuno. Foram esses os fatores que levaram a VFK Esquadrias a crescer rapidamente no mercado de Blumenau e região. A empresa foi fundada em 2009 por Fagner Albino de Matos, responsável pela administração do negócio, Valmor Rubik, chefe da parte operacional, e Alexandre Kuhn, diretor comercial. “Dividimos as funções para que cada um de nós se encaixasse na empresa da melhor forma possível. O Fagner e o Valmor trabalhavam em uma empresa do ramo na cidade. Eu era representante comercial e técnico da Belmetal e fazia a região do Vale do Itajaí e Litoral Norte”, conta Alexandre. “Começamos justamente no ano em que as obras estavam a todo vapor e a mão de obra era escassa. Além disso, vínhamos de empresas conhecidas na região, o que também nos ajudou no início. Crescemos e nosso trabalho é reconhecido, mas sabemos que para realmente firmar nosso nome temos muito o que enfrentar ainda.” Para Alexandre, a principal dificuldade que uma empresa nova enfrenta no mercado é a conquista de clientes. “O mercado hoje é competitivo e torna-se difícil entrar nas construtoras que já têm parceria de anos com outras empresas do ramo. Por outro lado, isso faz com que nos dediquemos cada vez mais para destacar a VFK no mercado de alumínio e vidro e assim conseguir novos clientes e parceiros”, afirma. Apesar do pouco tempo de mercado, a empresa já mostrou competência técnica. Segundo Alexandre, de todas as obras realizadas, uma em especial pode ser destacada pelo alto grau de complexidade. “O edifício Professional Center, no bairro Jardim, região central de Blumenau, é um prédio comercial com esquadrias de alumínio, fachada estrutural glazing, vidro temperado e revestimento em ACM, que foi a parte mais difícil. Toda uma estrutura teve que ser criada para comportar esse revestimento. Quem conhecia o prédio anteriormente e o vê agora fica perplexo pelo que foi feito.”


SINDUSCON - A Força do Associativismo

Amauri Alberto Buzzi - Blumenau

Um novo vetor para a cidade A

busca por formas adequadas ou melhor sustentáveis de ocupação da cidade é algo em constante preocupação em Blumenau. A cidade do Vale do Itajaí apresenta uma série de condicionantes que obrigam por uma saída planejada para a implantação de empreendimentos, a começar pelas vulnerabilidade diante dos fenômenos climáticos, como as enchentes. A tendência aponta pela procura de áreas não alagáveis, forçando a expansão da cidade para outros vetores e, como conseqüência uma mudança em curso por uma forma mais inteligente de uso do solo e da moradia. O presidente do Sinduscon de Blumenau, engenheiro Amauri Buzzi, destaca que a sustentabilidade é um termo que se aplica em todas as práticas dos setores produtivos que se empenham em melhorar seus processos não somente em produtividade, mas em economizar e reaproveitar os recursos naturais. “Os que não praticam essa ideia estão no caminho da extinção”, assevera Buzzi. A questão é tema recorrente nas pautas do Sinduscon, incutindo estas mudanças em eventos e discussões propostas pelas entidades sejam elas públicas ou privadas no que se refere aos aspectos ambientais, em especial a ocupação do espaço urbano. Um empreendimento sustentável se estabelece através do tripé: promover uma perfeita integração arquitetônica com o ambiente ao seu redor; buscar o aproveitamento possível das fontes de energia natural e respeitar a capacidade urbana quanto à concentração de habitantes. “O planejamento do empreendimento é fundamental desde que dele participem o maior e o melhor número de profissionais em cada especialidade que envolve o edifício. A edificação deve ser atendida nas diversas necessidades da sua ocupação”, exemplifica Buzzi. Uma parceria do Sinduscon com o sistema Sesi viabilizará a implantação de um laboratório para assessoramento nesta área em Blumenau. “Assim será possível atender as demandas da norma de desempenho e trazer a um plano real as condições exigidas para as edificações, conferindo padrão e preço justo”, ressalta. A questão ambiental, adianta Buzzi, é tida como interferência na ocupação do espaço, mas o conceito vai além: também é conforto e desempenho das edificações. Mas como implementar um projeto sustentável para as camadas mais populares de consumo? Aí está um dos maiores desafios impostos. Buzzi entende que isso é possível, mas

requer um pacto nacional com todos os envolvidos no processo. Em se tratando de habitação, prossegue Buzzi, “aquela de interesse social é a que mais exige da engenharia e arquitetura porque necessita de muita qualidade com pouco recurso”. Como primeiro passo ele sugere deixar que a engenharia e arquitetura possam definir junto ao sistema financeiro como serão as habitações. “O paradigma cultural sobre a habitação é o maior entrave, porém não aquele do ocupante, do cidadão, do morador, mas o do sistema.” A questão do financiamento é praticamente equacionável. Programas como Minha Casa Minha Vida, do governo federal, formam uma linha auxiliar neste processo, mas se a solução fosse apenas financiar o problema estaria resolvido por completo. “Operacionalmente aparecem os entraves excessivamente burocráticos que levam longo tempo para serem vencidos, às vezes levando à exaustão e até à desistência. Muitas vezes, mesmo após vencida a burocracia, vem o Ministério Público. Sempre haverá uma forma de vincular um aspecto legal às exigências, por isso a importância de um pacto nacional”, completa. O caso de Blumenau, dado o seu histórico de ventos climáticos naturais, é um exemplo de como isso interfere na construção civil, o que torna imperativo o despertar de uma nova cultura, não só no meio empreendedor, mas na sociedade. Para Buzzi não bastam apenas os planos diretores estabelecerem normas, que na sua maioria são direcionadas à preservação física e, por conseqüência, sustentável das cidades. “Os resultados das ações das forças naturais mostram que o cidadão, em sua iniciativa informal, unifamiliar, é a maior vítima e ao mesmo tempo o maior causador da tragédia pela forma pouco perceptível, mas invasiva e silenciosa, com a qual atua no ambiente”, comenta. Situações e intempéries extremas revelam a debilidade da cidade por conta da sua ocupação a qualquer custo. Mas é dentro do ambiente formal que pode vir a grande contribuição, entende o presidente do Sinduscon. Ele cita que os projetos deste setor dispõem do planejamento com o conhecimento técnico e com anotação de responsabilidade, como a cobertura verde, a promoção de áreas sustentáveis, o aproveitamento das águas pluviais, a urbanização responsável, o tratamento de efluentes, a segurança nas construções e racionalização do consumo. “Cabe à atividade formal a obrigação de sustentabilidade na mesma intensidade que o seu direito de praticá-la.”

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SINDUSCON - A Força do Associativismo

Arno Nardelli - Rio do Sul

Rio do Sul se reiventa para o futuro P

assados quatro meses desde as violentas enchentes que quase devastaram a cidade, Rio do Sul se reconstrói não apenas dos estragos, mas encontra-se diante do desafio de se reinventar para o futuro. E o amanhã impõe desafios, como preparar o município para minimizar os impactos de eventos climáticos possíveis, como o desastre súbito de agosto passado, mas também da ocupação responsável e planejada do solo. Situação que hoje coloca entes governamentais e a sociedade civil, como o Sinduscon local, no centro deste esforço para reestruturar o município. A experiência recente deixou um legado amedrontador. Rio do Sul foi a cidade mais atingida no Estado, afetando 70% da população. Foram 10.320 desalojados e 2.580 desabrigados e prejuízos na ordem de R$ 283 milhões, segundo cálculos da Defesa Civil do município. É muito mais que o orçamento anual da cidade, estimado em R$ 164 milhões. O Sinduscon de Rio do Sul levantou a bandeira da reconstrução de casas destruídas e danificadas pelas enchentes, atuando junto às esferas municipais para mensurar as prioridades. A proposta, conforme o presidente da entidade Arno Nardelli, é contribuir através da arrecadação de material e disponibilização de mão-de-obra. Iniciativa essa que ganhou o respaldo dos sindicatos do Estado, durante uma reunião da Câmara de Desenvolvimento da Construção Civil no mês passado. “Estamos contribuindo também com a reformulação do plano diretor, pois devemos nos readequar a esta nova realidade. Catástrofes como esta podem se repetir e devemos nos preparar, redirecionando o nosso desenvolvimento, principalmente na questão da ocupação do solo. Precisamos ser mais racionais e inteligentes quanto a isso para minimizar ao máximo os efeitos negativos”, explica Nardelli. A mesma linha de atuação foi adotada pela administração municipal, em paralelo com a resposta rápida ao evento. Uma das primeiras ações determinadas pelo prefeito Milton Hobus foi empreender esforços para minimizar os impactos visíveis, como a limpeza de ruas, retirada dos entulhos, replantio de jardins, recuperação de vias e acessos e da estrutura de atendimento do município. Ação que tinha por finalidade um efeito psicológico: melhorar a autoestima dos cidadãos. Mas há ainda um grande trabalho pela frente, pois as

Município do Alto Vale do Itajaí repensa estratégias para prevenir novas enchentes e minimizar impactos dos catástrofes naturais

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estimativas para a recuperação total da cidade fecham entre dois a três anos. A própria estrutura municipal teve que se reordenar. Secretarias e unidades de atendimento básico ficaram debaixo da água. Uma das primeiras ações foi transferir estas unidades para áreas mais seguras. O diretor da Defesa Civil local, André Wormsbecher, lembra que o desastre foi súbito, porém previsível, diante das condições em que a catástrofe se construiu. Foram três enchentes no intervalo de um mês. O trabalho de resposta foi rápido, mobilizando nada menos que 100 bombeiros e 80 homens do Exército. “Mas há muito a ser aprimorado. Criamos núcleos de defesa civil nos bairros, a partir das suas associações, para garantir uma resposta mais rápida e não concentrar tudo na prefeitura, que também foi atingida”, lembra Wormsbecher. Ele defende uma atuação próxima e articulada entre a Defesa Civil, as secretarias municipais e entidades - como o Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres, gerenciado pela Universidade Federal de Santa Catarina em parceria com a Defesa Civil Estadual -, que atualmente estão auxiliando no mapeamento de áreas de risco, assessoramento técnico para obras e na contenção de barragens. Deste trabalho sairão os laudos geológicos que auxiliarão em um novo zoneamento urbano. “Só para termos uma ideia, as áreas de risco passaram de três para 29. Os projetos de loteamento na cidade foram suspensos por 120 dias e terão que passar pela análise da Defesa Civil”, adianta. Os estudos, presume Wormsbecher, refletirão no plano diretor da cidade. A questão é trabalhar pelo uso mais racional e viável do solo. “Veja, depois da catástrofe de 1983, muitas famílias deixaram as áreas ribeirinhas em busca de áreas de encostas, só que mantiveram seus imóveis nestas regiões, locando-os e assim mantendo a ocupação”, exemplifica. Outro ponto prioritário são as barragens e o sistema de monitoramento dos níveis da bacia que atende a região. O diretor da Defesa Civil defende a melhoria da capacidade das barragens em duas frentes: aumentar em mais dois metros as já existentes e a construção de uma terceira, na bacia do Rio Trombudo. Ele estima também que seria necessária a implantação de pelo menos mais 20 pontos de monitoramento acima de Rio do Sul. Como se percebe, Rio do Sul terá um longo caminho para emergir para o futuro.


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Informe Publicitário

Calhas Wilson,

qualidade e tradição em seus projetos

Há mais de 30 anos no mercado a Calhas Wilson é uma empresa de referência na venda especializada de calhas de alumínio e de soluções em funilaria, desenvolvendo peças a partir de chapas de alumínio, seja para área residencial, empresarial, automotiva, industrial, entre outras. Criada pelo pai de Wilson Finder, Alóis Finder, hoje a empresa é administrada por Wilson e seus dois filhos, Fernando e Tiago. Com cuidado e dedicação o trabalho na família Finder foi passado de geração a geração, sempre criando soluções eficientes e que acompanhassem as tendências estéticas da arquitetura. A experiência do pai, a vontade de inovar dos filhos e a capacidade criativa de ambos, fazem com que as duas gerações modernizem seu sistema de produção e equipamento, oferecendo ao mercado um diferencial de produto e atendimento que possibilitaram a conquista de grandes clientes e empreendimentos de referência.

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SINDUSCON - A Força do Associativismo

São gerações de qualidade e confiança que mostram o que a Calhas Wilson tem de melhor: tradição, preocupação com a estética das obras, e a busca constante por novas tecnologias. A avaliação cuidadosa, desde a escolha da matéria-prima até o cálculo de volume de água de um telhado e a garantia de 10 anos nas calhas comercializadas, demonstram que para os Finder o essencial é a qualidade em todos os projetos. Com sete funcionários, a Calhas Wilson é uma empresa sustentável que prima pela valorização dos seus funcionários e fornecedores e busca constantemente ferramentas para melhor atender seus clientes. 47 3436-0720/9944-3791 calhaswilson@calhaswilson.com.br www.calhaswilson.com.br @calhaswilson

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SINDUSCON - A Força do Associativismo

Carlos Haacke - Balneário Camboriú

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alneário Camboriú é a cidade que mais constrói em Santa Catarina e é uma das únicas no país a ter um programa municipal de gerenciamento de resíduos da construção civil que exige que as construtoras enviem os resíduos das suas obras para áreas de transbordo e triagem para serem reciclados. A posição de destaque alcançada pela cidade no setor da construção civil é o resultado do trabalho em conjunto do poder público e do setor privado. Desde 2002, quando o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabeleceu diretrizes para a gestão de resíduos da construção civil, o Sinduscon e o poder público de Balneário começaram a discutir propostas para que os materiais descartados nas obras não fossem parar em áreas irregulares como encostas, terrenos baldios ou mesmo em rios e córregos. O esforço em conjunto fez com que o projeto de lei 009/2010 fosse aprovado pela câmara de vereadores e o programa municipal de gerenciamento de resíduos da construção civil entrasse em vigor. Com a lei, para conseguir a licença ambiental de uma obra ou mesmo o habite-se de um imóvel em Balneário é preciso que a construtora tenha cumprido as exigências estabelecidas pelo programa como a de ter feito um projeto de gerenciamento dos resíduos e enviado o material para uma área específica de transbordo e de triagem para que os resíduos sejam reciclados. Hoje a maior parte dos materiais descartados pelas construtoras da cidade são enviados para a Central de Tratamento de Resíduos da Construção Civil (CTRT), que funciona no município vizinho de Camboriú. A empresa recebe das construtoras cerca de 170 m3 de restos de madeira, plástico, ferro, cimento e cerâmica por dia. Na Central é feita a triagem do material e a maior parte dos resíduos é reaproveitada para a fabricação de saibro que é utilizado, por exemplo, na pavimentação de ruas. “O desperdício de materiais nas obras têm diminuído a cada ano, mas ainda é muito alto. Cerca de 16% do aço, 23% do concreto usinado, 40% dos blocos de tijolos e 50% das cerâmicas compradas são desperdiçadas durante a construção. É um volume muito grande que precisa ser reaproveitado”, afirma Paulo Caseca, diretor técnico da Central de Tratamento. Apesar da resolução 307 do Conama exigir que todas as prefeituras do País elaborem planos de gerenciamento dos resíduos da construção civil ainda são poucas as cidades que cumprem a lei. “Balneário Camboriú está entre os 40 municípios do Brasil que têm um programa de gerenciamento de resíduos da construção civil que está em funcionamento. Em Santa Catarina, Balneário é o município que mais recicla e reaproveita os resíduos das obras”, avalia Carlos Haacke, presidente do Sinduscon de Balneário Camboriú. Além de ser referência no gerenciamento de resíduos, Balneário tem se destacado no

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Central de resíduos é resultado de esforço conjunto planejamento e execução de obras que utilizam critérios de sustentabilidade. Segundo o presidente do Sinduscon, a maior parte dos empreendimentos em construção na cidade adotam conceitos de eficiência energética e uso racional de água. “Há uma série de prédios em construção que foram projetados para reutilizar e fazer o tratamento das chamadas águas cinzas, que são aquelas descartadas, por exemplo, durante o processo de lavagem de roupa. As construtoras têm optado também por utilizar telhados verdes, ao invés dos telhados tradicionais, isso faz com que a vegetação colocada nos alto dos prédios ajude a manter o conforto térmico do ambiente. Outra iniciativa que tem trazido bons resultados é fazer áreas verdes no prédio para que os moradores possam passear com seu animais e isso evita que eles saiam para passear com eles e sujem por exemplo as calçadas”.


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Carlos Haacke - Balneário Camboriú

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Anúncio: Editora Destaques

Fórum setorial para a Região Sul

empresário Carlos Haacke foi reconduzido ao cargo de presidente do Sinduscon de Balneário Camboriú. Como não houve candidatura para a vaga, Haacke continua à frente do sindicato até outubro de 2012. O empresário, que está no cargo há cinco anos, tem como meta concluir a obra da sede do Sinduscon de Balneário até o fim do primeiro semestre do ano que vem e trabalhar para o fortalecimento do setor da construção civil. Haacke explica que a nova sede está sendo construída no bairro dos Municípios e que mais de 90% da estrutura da obra já está concluída. A entidade irá funcionar junto ao Centro de Educação e Tecnologia da Construção Civil, escola de formação de mão de obra que foi criada pelo Senai em parceria com o Sinduscon de Balneário. Além de inaugurar a nova sede, o empresário tem como meta trabalhar para fortalecer o setor da construção civil da região sul em âmbito nacional. Ele é favorável à criação de um fórum setorial da construção civil da região Sul que reúna entidades representativas do setor e empresários de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. “Os estados do Norte e do Nordeste estão se fortalecendo no setor da construção civil porque têm trabalhado em conjunto. Nós queremos fazer isso também aqui no sul”. Haacke considera como uma conquista para Balneário Camboriú a escolha do empresário Nivaldo Pinheiro, fundador da Procave, para o conselho da Câmara Estadual da Indústria da Construção Civil de Santa Catarina, órgão ligado à Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). “O Nivaldo é um empresário muito competente e tenho certeza que ele irá representar muito bem o setor e a região do Vale do Itajaí”. O empresário avalia que, com os altos e baixos da economia, a tendência é que haja uma pequena desaceleração no mercado. Mas considera, que o setor da construção civil ainda vai continuar crescendo mais do que a economia brasileira. “O mercado não suportava toda aquela aceleração do setor. Tanto é que tínhamos que importar materiais. Mas o setor da construção civil ainda vai continuar aquecido porque há um grande número de obras que precisam ser feitas para a Copa e para o programa Minha Casa, Minha Vida do governo federal”.

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Ademir José Pereira - Brusque

Entrevista Duas perguntas a Ademir José Pereira, presidente do Sindicato da Construção Civil e do Mobiliário de Brusque e região

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Construindo SC - A crise mundial pode afetar o setor e desestimular os negócios? Ademir José Pereira - Muito embora tenhamos ouvido todos os dias nos noticiários sobre a crise que afeta todo o mundo, principalmente os Estados Unidos, ela não deve chegar com tanta força ao Brasil, conforme dizem especialistas. Sabemos que o país já passou por inúmeras crises, mas os setores têm se recuperado. Hoje o que vemos em Santa Catarina, mais especificamente em Brusque, é uma crise no setor têxtil, devido à entrada de produtos asiáticos no país, mas o governo federal já lançou um Plano para tentar reverter a situação. A construção civil no Estado, até mesmo por dados apresentados pelo Sistema Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), de janeiro a setembro deste ano, a indústria da construção gerou 13 mil novos postos de trabalho, cerca de 15,6% sobre o mesmo período do ano passado, contra 11,6% do Brasil. O setor da construção também tem colaborado para evitar o desemprego, pois em alguns casos tem absorvido a mão de obra do setor têxtil, que este ano precisou demitir. Acreditamos que o setor da construção civil ainda vai crescer muito mais, nos próximos dois anos, gerando emprego e renda. Sabemos que ainda há muito a ser feito, como informar os trabalhadores sobre a importância de usar os equipamentos de segurança nos canteiros, promover obras sustentáveis que respeitem o meio ambiente e, principalmente, qualificar a mão de obra. Construindo SC - Qual é a importância de feiras como a Fairtec para o crescimento do setor da construção civil? Ademir José Pereira - Este é um segmento que tem evoluído no Estado, pois proporciona o desenvolvimento da região, gera emprego, aquece a economia do município e ainda tem como principal objetivo apresentar o que produzido na região onde o evento esta sendo realizado. Muitas vezes, produtos fabricados naquela cidade são comprados em outros estados, pois o consumidor não sabe que existe ali próximo dele. Nós notamos isso em Brusque e, por isso, resolvemos fazer a primeira Fairtec – Feira Tecnológica da Construção Civil e foi um sucesso, além do que esperávamos. Recebemos visitantes de todo o Estado e muitos negócios foram fechados. Temos novos projetos para 2012 e, em 2013, teremos a segunda edição da Fairtec com um número maior de expositores e muitas outras novidades para o setor.


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Especia

Fairtec

Nós notamos isso em Brusque e por isso, resolvemos fazer a primeira Fairtec - Feira Tecnológica da Construção Civil e foi um sucesso, além do que esperávamos. Recebemos visitantes de todo o Estado e muitos negócios foram fechados.

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Lenoir Broch - Chapecó

Crise também é oportunidade A

credito que a crise mundial também afetará o Brasil no curto e médio prazo. A intensidade dos seus efeitos não é mensurável no momento devido aos movimentos do mercado e às atividades a que se restringem. Contudo, não há como negar os efeitos da crise mundial. Nossa atividade não é exportadora na pequena e média empresa, mas nosso consumidor é, necessariamente, alguém que poderá depender desses resultados. É claro que teremos efeitos negativos do ponto de vista de mercado, mas também teremos efeitos positivos, obrigando-nos a reorganizar nossas empresas, buscando qualificação e capacitação de nossa mão de obra. Poderemos importar conhecimento, tecnologia e equipamentos que estão ainda difíceis de serem alcançados pelos nossos associados. As crises também são oportunidades, desde que estejamos dispostos a enfrentá-las e buscar dentro delas alternativas de sobrevivência. Deveremos aprender mais a administrar custos , operacionalizar sistemas de qualidade, reduzir nossos estoques e ao mesmo tempo preparar nossos colaboradores para o mercado futuro. Nosso país não está preparado para um crescimento exagerado. Temos consciência dos gargalos na infraestrutura física e na infraestrutura de mão de obra. Nossas escolas precisam preparar melhor os profissionais para o mercado de trabalho, orientar os novos empreendedores para que ocupem os espaços que o mercado tende a oferecer em períodos de crescimento. Não quero ser repetitivo quanto às demandas que temos com relação ao serviço público e as atitudes que dependem de decisão política, mas simplesmente sugerir a necessária melhora que devemos buscar na educação dos nossos colaboradores futuros. Nossa mão de obra é abundante quando se compara ao mercado, mas é ineficaz e despreparada para atender àss demandas futuras. Nossa educação não oferece suficientes oportunidades de aprendizado laboral. Precisamos investir ainda mais em Escolas Técnicas, SENAI, SESI, SENAC, SESC, SEBRAE, enfim nos organismos existentes que tem esta diretriz, com objetivo claro de preparar as pessoas para o mercado de trabalho já existente em todo o País. Nossas universidades precisam investir em cursos cuja atividade futura está mostrando necessidade de criar alternativas para suprir estas demandas. Este é um momento importante para nos prepararmos melhor. Não temos ainda condições de atender o próprio mercado interno, oferecendo produtos de qualidade e a necessária garantia.

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Uma das nossas principais metas para a região de Chapecó foi alcançada com a sábia decisão da FIESC em criar e desenvolver no espaço SENAI a primeira Escola da Construção Civil. É um grande passo na direção da qualificação de mão de obra e ainda mais pela simbologia que isto traz ao mercado, justamente atendendo a necessidade urgente de preparar nossos futuros colaboradores. O Oeste Catarinense experimenta um crescimento há anos esperado. Tem em seu povo a cultura necessária, a vontade de crescer, de trabalhar, de aprender, de alcançar sonhos possíveis de serem realizados. Estamos construindo este caminho, adubando e prestigiando as iniciativas.


“O presidente Lenoir Broch agradece e homenageia toda a equipe do Sinduscon de Chapecó pelas importantes realizações no ano de 2011 e votos de sucesso no próximo ano.”

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Helio Bairros - Florianópolis

Nova tecnologia traz segurança e qualidade à mão de obra

Fonte: Informativo da Construção N° 29/Novembro de 2011.

Sinduscon da Grande Florianópolis apresentou ao mercado da região, em recente obra realizada pela entidade, um sistema de andaimes que garante mais segurança, rapidez, durabilidade e até retorno financeiro através de publicidade. “Os andaimes da Plettac-Assco têm diversas aplicabilidades. Hoje na Europa é o mais seguro e o mais qualificado tipo de andaime para qualquer projeto: naval, industrial ou para construção civil. O Brasil tem potencial para trazer novas tecnologias. Acredito que em alguns anos faltarão andaimes no país”, afirma o presidente do sindicato, Hélio Bairros, que complementa. “É um andaime de tecnologia alemã, com total segurança, dentro das normas brasileiras. A rapidez na montagem e desmontagem favorece a qualidade na produtividade da mão de obra”. Segundo ele, a tela e propaganda aplicada e fixada aos andaimes é uma grande fonte de negócios e de boa rentabilidade. “Na Europa, segundo informações, a Mercedes-Benz pagou 200 mil euros pelo espaço publicitário”, afirma Hélio. Ele também ressalta que o uso desses dispositivos nas obras tem uma série de outras vantagens. “Há total segurança para os trabalhadores e menor tempo de conclusão da obra. É em torno de 30% mais ágil. Por exemplo: um prédio entre 20 e 40 andares que levaria aproximadamente 36 meses para ser concluído pode ser executado em cerca de 24 meses com uso desses andaimes”, afirma. O sistema também “diminui o fator de risco previdenciário FAP, ou seja, quanto mais seguro o local de trabalho de seus funcionários, menos impostos’, continua Hélio, acrescentando ainda que “o material tem vida útil de, no mínimo, 20 anos. Eles podem ser aplicados em diversas obras com qualquer tipo de projeto ou necessidade. Esses andaimes foram muito utilizados nas construções de estádios de futebol, como o Allianz Arena de Munique”. Além de andaimes, a Pletacc-Assco fabrica equipamentos de segurança, equipamentos para circuitos de Fórmula-1 atendendo, inclusive, os circuitos da Alemanha e Inglaterra, e equipamentos de segurança para catástrofes naturais.

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SINDUSCON - A Força do Associativismo

João Formento - Itapema

Setor conquista o direito de planejar a cidade O

Sinduscon de Itapema conquistou o direito a ter uma cadeira no conselho de planejamento urbano da cidade. A participação foi possibilitada a partir da alteração da lei que define a composição do órgão e inclui direito a manifestações de opiniões e voto nas decisões do conselho. A partir de agora, o Conselho de Planejamento Urbano passa a ser paritário, ou seja, possui integrantes representados pela sociedade civil organizada e por órgãos públicos, em igual proporção. “Esta conquista foi muito importante”, afirma o presidente do Sinduscon, João Formento. Segundo ele, o conhecimento técnico de novos membros irá ajudar na futura tomada de decisões em vários aspectos. “Nós, do Sinduscon, indicamos para nos representar a engenheira Lucivania Delavalle e, na sua ausência, o engenheiro Carlos Eduardo Paulo, o Kaloi. Ambos possuem bastante conhecimento sobre o atual Plano Diretor e, certamente, poderão contribuir nas discussões que envolvem as atribuições do conselho,” finaliza Formento. A cerimônia de posse dos novos membros do Conselho de Planejamento Urbano aconteceu no último dia 3 de novembro.

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Histórias de vida

Pedreiro que é referência em construção O

pedreiro Nelson Garcia já ajudou muitas pessoas a realizarem o sonho de ter uma casa própria ou mesmo de ter uma casa de praia. Em 30 anos de trabalho, ele já perdeu a conta da quantidade de casas e prédios que construiu. Só em Balneário Camboriú, onde mora há 15 anos, o pedreiro trabalhou na construção de sete prédios. Aos 54 anos, ele nem pensa em se aposentar. Até 2015, irá trabalhar na obra do Brava Home Resort, residencial que está sendo construído na Praia Brava em Itajaí pela Procave Incorporadora. Nelson Garcia é funcionário da empreiteira Primavera, que presta serviços para construtoras na região do Vale do Itajaí. Há 10 anos, quando ele começou a trabalhar em uma obra da Procave como terceirizado, o seu serviço chamou a atenção dos proprietários da incorporadora. A agilidade de Nelson em executar os projetos, a facilidade em desempenhar diferentes funções e a qualidade de seus serviços fizeram com que ele se destacasse. Tanto é que os diretores da construtora fazem questão que ele trabalhe nas obras da Procave. Uma das exigências da incorporadora ao contratar empreiteiras é que elas tenham em seu quadro

Além da qualidade no serviço, Nelson Garcia treina os serventes mais jovens e ensina como evitar desperdício de material e de tempo

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funcionários como Nelson Garcia. “Eu procuro sempre fazer o meu trabalho com qualidade. Também não fico mudando de emprego toda hora, quando começo uma obra vou até o final”. O pedreiro tem habilidade para fazer desde a fundação até o acabamento de um imóvel e em muitas obras trabalha como um faz tudo. Na construção do Brava Home Resort, ele está trabalhando como graniteiro na instalação de pisos e revestimentos de banheiros. “O segredo do meu trabalho está em deixar o granito bem nivelado. É uma questão de cálculo, de fazer a dosagem certa da massa para o assentamento e de ter um bom olho. Além disso, a limpeza do local onde será aplicado o granito é fundamental”. Nelson Garcia também é considerado pelos funcionários da obra em que trabalha uma referência. Além de instalar granitos nos apartamentos, ele ajuda a treinar serventes e pedreiros. “Hoje eu vejo que a maior parte dos trabalhadores só sabe fazer um tipo de coisa na obra e, quando eu vejo isso, eu tento trabalhar para que ele aprenda a ter uma visão mais geral da construção. Eu tento mostrar também que quanto maior a qualidade de um serviço, menor o desperdício de material, de dinheiro e de tempo”.


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Mercado Imobiliário

Subvenção sobe para R$ 25 mil M

unicípios com até 50 mil habitantes estão ganhando novas regras para participar do programa Minha Casa, Minha Vida. O processo de seleção de propostas já está aberto e pode ser conferido na página do Ministério das Cidades na internet. Para participar, cada prefeitura deve apresentar até dois projetos com 50 habitações cada um. As novas regras estipulam aumento da subvenção para R$ 25 mil por unidade e determina área útil mínima de 36 metros quadrados em cada residência. De acordo com o Ministério das Cidades, os governos estaduais estão aptos a incluir no processo seletivo um projeto pra cidades com até 20 mil moradores e dois projetos para cidades entre 20 e 50 mil moradores. O ministério alerta que os documentos relativos aos terrenos em que haverá obras devem ser encaminhados já na primeira etapa de inclusão das propostas no site. O Ministério das Cidades estabeleceu critérios especiais para os municípios que fazem parte do programa Brasil Sem Miséria ou que atravessam situação de calamidade pública. Outros projetos que vão receber preferência na hora da escolha serão aqueles voltados para famílias com baixo poder aquisitivo que vivem em terrenos considerados de risco ou insalubres. Todas as regiões brasileiras tiveram o valor da subvenção da produção reunido em um só montante, que aumentou para R$ 25 mil por unidade habitacional. A portaria divulgada pelo ministério também prevê que as prefeituras a cargo dos empreendimentos fiquem responsáveis ainda pelo trabalho social. Cada unidade deve contar com 36 metros quadrados de área útil e acessos facilitados. O programa Minha Casa, Minha Vida 2 pretende desenvolver em municípios de até 50 mil habitantes condições para que a população carente, com renda mensal de até R$ 1,6 mil, tenha moradia digna. Os recursos são repassados por meio de instituições e agentes financeiros autorizados pelo Banco Central e o Ministério das Cidades.

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Novas regras do programa Minha Casa, Minha Vida valem para municípios com até 50 mil habitantes


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Urbanismo e Paisagismo - Atrações Turísticas

Beto Carrero O

maior parque temático da América Latina está instalado em 14 milhões de metros quadrados em uma das mais belas regiões do litoral brasileiro, no Balneário de Penha, norte de Santa Catarina. Localizado a apenas 35 quilômetros de Balneário Camboriú, 60 de Blumenau e 66 de Joinville, o parque está equidistante de cidades que oferecem turismo de compras, festas étnicas, gastronomia e muitas praias. Além de 85 atrações que encantam todas as idades, entre shows ao vivo, zoológico e brinquedos, o centro de lazer oferece completa infraestrutura de serviços, com restaurantes, lanchonetes, sorveterias, fraldário, guarda volumes, lojas de souvenirs, estacionamento e muita segurança. Beto Carrero World abre suas portas para realização de eventos empresariais, esportivos, promocionais, conferências, treinamentos, shows, aniversários infantis, entre outros. Com espaços com capacidades que variam de 40 até 2,5 mil pessoas, equipamentos multimídia e parceiros para terceirizar serviços, é o local ideal para realizar um evento inovador e rodeado de muita alegria e diversão. Conta ainda, com um programa completo de treinamento vivencial, onde os equipamentos do Parque são utilizados para diversos programas de desenvolvimento empresariais, como seleção de pessoal, integração de equipes, desenvolvimento de lideranças e treinamentos motivacionais.

Parque Unipraias I

naugurado em 1999, o sistema de transporte aéreo liga a Barra Sul à Praia de Laranjeiras. O passeio é realizado em um dos 47 bondinhos aéreos, fechados e panorâmicos, com capacidade para seis pessoas. O trajeto oferece aos passageiros inigualável visual da cidade, do mar e das áreas de entorno, de exuberante vegetação tropical. O embarque é feito na Estação Barra Sul, seguindo para o Morro da Aguada. Após uma parada para usufruir todas as atrações da Estação Mata Atlântica, entre elas o mais moderno trenó de montanhas do mundo – Youhooo, o passeio continua até a Praia de Laranjeiras. Nas três Estações são oferecidos serviços de alimentação e compras. Várias atrações são encontradas na Estação Mata Atlântica, onde trilhas com passarelas suspensas e mirantes oferecem surpresas a cada passo. Inserido no Parque Ambiental encontra-se o Parque de Aventuras, com circuitos de arvorismo e tirolesa, para aqueles que buscam emoções fortes. Espaços adequados permitem a realização de reuniões e exposições. A qualidade do equipamento e dos serviços mereceu ao Parque Unipraias diversos prêmios.

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Anhatomirim A

Fortaleza está localizada na Ilha de Anhatomirim, na entrada da Baía Norte, Município de Governador Celso Ramos, Santa Catarina. Pode-se chegar a esta Fortaleza através dos serviços de escunas que fazem passeios marítimos na região, partindo de diferentes pontos do centro de Florianópolis: próximo à Ponte Hercílio Luz, junto ao Veleiros da Ilha, Trapiche da Beira Mar Norte e da Praia de Canasvieiras. Ainda é possível chegar ao local saindo da BR-101, no acesso sul de Governador Celso Ramos, viaduto do km 182, e percorrendo cerca de 8 Km até a Praia da Caieira onde há sempre algum barqueiro disponível para a travessia marítima de aproximadamente 3 Km até a Ilha de Anhatomirim. Outras pequenas embarcações de passeio também fazem o traslado para Anhatomirim a partir das várias outras praias de Governador Celso Ramos, como Praia do Antenor, Baía dos Golfinhos, Fazenda da Armação, entre outras. A Fortaleza conta com os seguintes serviços: Restaurante (temporariamente inativo) e lanchonete; Loja de souvenir (temporariamente inativo) e Telefone público celular.

Itapema C

São Francisco do Sul

om localização privilegiada, às margens da BR 101, entre Balneário Camboriú e Florianópolis, Itapema é o terceiro município que mais recebe turistas em Santa Catarina. A infra-estrutura é ótima. Mesmo fora da alta temporada, tudo funciona. No verão, o movimento é intenso nas praias, invadidas por famílias e jovens. A noite também é movimentada nos shoppings, bares e restaurantes com música ao vivo, na avenida principal da Meia Praia. A praia do centro é um pouco mais tranqüila. A turma do surf marca presença na Ilhota, de mar aberto e com águas cristalinas; e na praia Grossa, pequenina e acessível por trilha. Itapema também oferece boas opções de compra, principalmente de roupas que tem preços bem em conta nos shoppings de fábrica.

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raia Da Enseada - Algumas das 12 praias de São Francisco são banhadas pelas águas da baía de Babitonga, sendo que no seu interior, existe um arquipélago formado por 24 pequenas ilhas. As principais opções de lazer durante o verão de São Chico acontecem nas praias. São vários eventos esportivos e culturais que são complementados durante a noite. Vários bares e restaurantes localizados na orla oceânica oferecem bons produtos aliados a boa música. Centro Histórico - Muitas das 150 casas que fazem parte de um conjunto tombado pelo Patrimônio Histórico, foram construídas com pedras, areia, argamassa de conchas e óleo de baleia, há mais de cem anos. Este belíssimo cenário começa defronte à Baía da Babitonga. Mercado Público Municipal - O prédio do Mercado Municipal construído há 110 anos, oferece diversos produtos e serviços, com predominância para o artesanato e lembranças locais.

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Lazer

Thermas de Piratuba Park Hotel

Bem-estar

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iratuba é um dos destinos turísticos mais procurados no estado de Santa Catarina. Conhecida pelas sulforosas águas termais, com temperatura de 38,6 graus, ampla estrutura para os turistas e de excepcional qualidade. Uma ótima opção para lazer e entretenimento o ano todo e ao banhar-se percebe-se a pele “aveludada”, com a sensação de cremosidade. E é para que você aproveite esse destino imperdível que o Thermas de Piratuba Park Hotel oferece uma excelente estrutura de lazer com piscinas internas aquecidas ou piscina externa, saunas, academia de ginástica, aptos com banheiras e sacadas com vista para a Natureza, coffee shop na área das piscinas, servindo deliciosos lanches e bebidas, sala de TV, playground, sala de recreação para crianças, traslado cortesia até o Parque Termal, estacionamento gratuito e uma localização privilegiada. *Gastronomia - Diárias com pensão completa (café da ma-

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Sempre!

nhã, almoço e jantar) com ênfase nas noites temáticas. Elaborado por chefe de cozinha Internacional, garantindo a qualidade e o sabor já conhecido e aprovado pelos hóspedes. *Parque de aventuras – com atividades de rappel, paintball, escalada (com a maior parede de concreto do Brasil) e tirolesa. * Espaço Wellness - voltado ao relaxamento e para despertar a recuperação de energias, através das maravilhosas massagens, banhos de ofurô, consulta com nutricionista e SPA dos pés. *Na parte de eventos: espaços físicos que podem ser utilizados nos mais variados tipos de eventos, convenções, confraternizações empresariais, casamentos, festas de aniversários além de realizações de pequenas reuniões. *Passeios opcionais como de Maria Fumaça, jardineira, barco e visita na Usina Hidrelétrica de Machadinho.


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Responsabilidade Social

Projeto visa à capacitação de presos para a construção civil

Instituto Com Viver quer firmar parcerias com empresas para treinar detentos para reduzir o déficit de mão de obra no setor e promover a reinclusão social

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omo forma de combater o altíssimo índice de reincidência criminal - que em Santa Catarina chega a 70% - e promover a cidadania, desde 2008 o Instituto Com Viver desenvolve o Projeto Recomeçar. Além do trabalho de qualificação profissional e de estímulo ao desenvolvimento de habilidades psicológicas e sociais, o Instituto está estabelecendo parcerias para treinamento e qualificação de presos na área da construção civil em 2012. Sabe-se que, hoje, este é um setor deficitário de mão de obra. Enquanto as construções se multiplicam por todo o Estado, aproveitando o momento favorável da economia, está sendo necessário importar funcionários de outras regiões, opção que nem sempre se demonstra adequada. O trabalho desenvolvido pelo Com Viver tornará possível para os futuros egressos do sistema prisional adquirir capacitação técnica, mas, também, trabalhar suas possíveis dificuldades que o afastamento social e as condições de vulnerabilidade da maioria dessas pessoas impõem. Ao se concretizar, o Projeto Recomeçar trará enormes


www.institutocomviver.org.br icomviver@gmail.com

benefícios não só à população catarinense que, oferecendo uma segunda chance a estas pessoas, verá a diminuição da reincidência criminal; mas também ao setor da construção civil, fornecendo mão de obra qualificada para o trabalho e aos ex-presos, que terão esta grande oportunidade. Algumas importantes parcerias já estão alinhadas, mas, o Instituto ambiciona aumentar o alcance do projeto. Mais do que construir obras físicas, a sua empresa pode ajudar o Com Viver na construção de uma nova realidade. Como o Instituto Com Viver é reconhecidamente uma entidade de interesse público (OSCIP), doações feitas ao projeto podem ser deduzidas do imposto de renda das pessoas jurídicas, nas especificidades da Lei 9249/95 (que passou a enquadrar as OSCIPs de acordo com a Medida Provisória 2113-32, de 21 de junho de 2001, artigos 59 e 60). Entidade privada sem fins econômicos, o Instituto Com viver foi formado em 2008 por uma equipe multidisciplinar preocupada em promover a cidadania e a inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade social. O objetivo do Instituto é ajudar estes indivíduos a conquistarem sua autonomia e resgatarem seu protagonismo, trabalhando seu processo emancipatório. Em 2009, pela relevância de seu trabalho, o Com Viver recebeu a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).

Cine Debate Outra ação do Instituto Com Viver, iniciada em 2011, é o Projeto CINE DEBATE, que tem como objetivo principal o debate de temas relacionados à promoção da cidadania e defesa de direitos, com enfoque a pessoas e grupos em situação de vulnerabilidade e risco social, como forma de mobilização e conscientização da função co-partícipe de cada um na formação de uma sociedade verdadeiramente cidadã. Espera-se, a partir dessa iniciativa, que os participantes sintam-se motivados a agir como fomentadores de novas reflexões em seus círculos sociais, mobilizando amigos, colegas de trabalho, familiares e conhecidos em geral para a importância de uma nova construção de significados e sobre a participação de cada um na promoção da cidadania e tomada de posição frente aos problemas sociais que existem em nosso país, contribuindo de forma direta e indireta na construção de uma cultura de aceitação das diferenças, defesa de direitos, acolhimento, inclusão social e convivência. CONSTRUINDO SANTA CATARINA 81


Mensagem final

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