Construindo #11

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Revista

Ano IV | Nº 11 | R$ 9,90 | Editora Destaques Catarinenses

| SANTA

CATARINA

Projetos

catarinenses destaque na construção civíl

são

Brava Home Resort

Parque Hotel Marina Ponta do Coral Pacto por SC injeta R$ 5 bi na economia

Um projeto para a Capital do futuro

19º Salão do Imóvel CONSTRUINDO SANTA CATARINA e Construfair 2012

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Sumário

* ENINC - ENCONT RO NACIONAL PAR A INOVAÇÃO NA CONTRUÇÃO CIVIL - LONDRINA - PR Local: Parque de Exp osições Ney Braga - Recinto José Gracia Molina Data: 20 a 21/09/20 12 Site: www.eninclondri na.com.br * EXPOACABAMEN TO -FEIRA DE ACABAM ENTOS PARA CONSTRUÇÃO Local: FIERGS - Port o Alegre -RS Data: 18/10 a 21/10/20 12 Site: http://expoaca bamento.com.br

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Palavra do Presidente

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Mercado Imobiliário

Uma história de sucesso há 25 anos

A força da indústria da Construção Civil Brava Home Resort entrega primeira etapa

A força da indústria da Construção Civil Ponta do Coral vai mudar o cenário de Florianópolis

Oferta segura preços em Blumenau e região

Seja um investidor Apartamento de um quarto é aposta no futuro

Governo/Financiamentos Juros mais baixos e aumento nos prazos

Inovação e Tecnologia Processo construtivo diferenciado da Hahne

36 47 50 52 65 76 82

Pacto por Santa Catarina Injeção de R$ 5 bilhões na economia

CREA Eleições e a área tecnólogica de SC

Sinduscon A força do associativismo

Sinduscon Medida simples desonera o setor

Cidades/Planejamento Um projeto para a Capital do futuro

Capacitação Profissional Caminho do desenvolvimento tecnológico

Evento Vitrina da construção

Ficha Técnica:

Relação dos Presidentes dos Sinduscons do Estado de Santa Catarina

Diretor geral: José Chaves Conselho editorial: José Chaves, Sheila R. Oliveira e Hélio César Bairros Editor e jornalista responsável: Dorva Rezende (DRT-RS 6220) Textos e pesquisas: Ana Paula Bandeira, Beatrice Gonçalves, Cristiano Anunciação, Paulo Evangelista, Mateus Boing e assessorias Editor de Arte: Rodrigo Kurtz - eu@rodrigokurtz.com Produção: Elsa A. R. Matos - producao@editoradestaques.com.br Comercialização: Rosângela Rosário - publicidade2@editoradestaques.com.br, Dilma G. da Silva Machado - publicidade@editoradestaques.com.br

Balneário Camboriú: Carlos Haacke; Blumenau: Amauri Alberto Buzzi; Brusque: Ademir Pereira; Chapecó: Lenoir Broch; Criciúma: Jair Paulo Savi; Grande Florianópolis: Helio Bairros; Itajaí: José Carlos Santos Leal; Itapema: João Formento; Jaraguá do Sul: Paulo Obenaus; Joinville: Marco Antonio Corsini; Lages: Albraino da Silva Brazil; Rio do Sul: Arno Nardelli; São Miguel do Oeste: Ivo Bortolossi; Tubarão: José Sylvio Ghisi.

Editora Destaques Catarinenses Ltda. Rua Manoel Loureiro, 470 | São José | SC | CEP 88117-330 | Fone: (48) 3246-5972 e 3258-8859

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Palavra do Presidente

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Jair Paulo Savi Presidente do Sinduscon do Sul Catarinense

Sindicato da Indústria da Construção Civil do Sul Catarinense (Sinduscon) foi agraciado com a premiação do Mérito Sindical, concedido pela Federação da Indústria do Estado de Santa Catarina (Fiesc), em julho de 2012. Essa homenagem é concedida em reconhecimento aos sindicatos que cooperam para o fortalecimento da representatividade empresarial catarinense e que permanecem filiados à Fiesc por um longo período. Atualmente, o Sinduscon do Sul Catarinense está em 26 municípios do sul do Estado, atuando em defesa dos interesses que visam fortalecer a construção civil. Uma história que começou em Criciúma há 25 anos, quando um grupo de empresários se organizou para formar uma entidade que defendesse os interesses do setor. Em outubro de 1984, era apenas uma associação, em que se discutiam os rumos do mercado. Três anos depois, em 1987, tornou-se sindicato com representatividade oficial. Hoje, mais de duas décadas depois, o Sinduscon do Sul Catarinense, conta aproximadamente com 40 empresas associadas que atuam nas regiões da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) e Associação dos Municípios do Extremo Sul (Amesc), empregando mais de três mil profissionais. Algumas ações do Sinduscon visam efetivamente à interação com a comunidade regional. Deste modo, o Sindicato tem atuado em frentes como: o apoio à qualificação profissional; a responsabilidade ambiental; o estudo e pesquisa de mercado e a participação nas discussões

a respeito da elaboração do Plano Diretor de Criciúma. O Sinduscon também, junto aos associados, tem auxiliado no cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) dos resíduos da construção civil. As empresas têm dado o destino correto aos rejeitos com a separação dos materiais, onde parte deles é, inclusive, destinada à reciclagem. Outro destaque do Sindicato é o convênio com a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), que traz pesquisas de mercado sobre o setor da construção civil em Criciúma. Com objetivo de sempre qualificar a mão-de-obra dos funcionários das empresas associadas, o Sinduscon realiza freqüentes parcerias com o Senai, Sebrae e Sesi para oferecer aos seus associados, cursos de treinamento e capacitação do profissional. A construção civil no sul do Estado de Santa Catarina é forte e representativa. A qualidade dos empreendimentos realizados pelas empresas locais mostra o quanto foi investido na capacitação da mão de obra e qualificação das empresas. O compromisso do Sinduscon está com as empresas, seus funcionários e, principalmente, com a sociedade. Naquilo que fará da construção de nossas cidades a geração de um ambiente democrático, com oportunidades para obter emprego e gerar renda, para que se tenha acesso aos direitos básicos de saúde, educação, moradia e transporte. Para que se viva numa cidade em que os conceitos amplos de sustentabilidade sejam promotores de qualidade de vida.

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Brava Home Resort 8

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Conforto e bem-estar a poucos metros da praia

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praia Brava de Itajaí sempre chamou a atenção por suas belezas naturais, mas agora além da água clara e da areia fina o que tem se destacado são as obras de alto padrão que estão sendo construídas no bairro. A incorporadora e construtora Procave foi uma das primeiras a investir na região com o Brava Home Resort, condomínio residencial que oferece o conforto e o padrão de um clube privado a poucos metros da praia. A primeira etapa da construção acaba de ser concluída e entregue pela construtora em uma cerimônia realizada no dia 28 de julho. “O Brava Home Resort é um marco para Itajaí, uma obra que projeta a cidade e que traz um novo conceito de construção para a praia. Nossa proposta é que a Brava se transforme no que é hoje Jurerê Internacional para Florianópolis”, afirma o diretor da Procave, Nivaldo Pinheiro. Nesta primeira etapa foram entregues quatro torres do total de 14 que compõem todo o empreendimento e uma parte da área de lazer. A obra de construção dos

demais prédios ainda continuará até 2015, mas sem afetar o conforto e a segurança dos moradores das quatro primeiras torres. “Os moradores já poderão usufruir dos jardins e de toda a estrutura da recepção, com sala de reuniões, home office, apoio médico, concierge e segurança“ , afirma o diretor da Procave. Quando a obra estiver concluída em 2015, o Brava Home Resort terá ainda áreas verdes, um complexo aquático com piscinas e uma praia artificial, pomares, quadras poliesportivas, cinema e restaurantes. Tudo isso a cinco quilômetros do Centro de Itajaí e do Centro de Balneário Camboriú. Uma infraestrutura de alto padrão próxima a praia que tem atraído cada vez mais moradores para a região, como o empresário Plínio Loureiro Neto, que por conta do Brava Home Resort vai mudar de Balneário Camboriú para Itajaí. “O empreendimento da Procave é um referencial para toda a região sul do país. É uma obra que consegue unir a sustentabilidade à construção de luxo”, afirma o empresário.

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Procave entrega primeira etapa do Brava Home Resort O empreendimento localizado na Praia Brava é um marco na história da construtora

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entrega da primeira etapa do Brava Home Resort, no dia 28 de julho, marcou não só a história da Procave mas também o mercado da construção civil da região. Considerado um desafio arquitetônico pela complexidade e arrojo do projeto, o empreendimento tem sua primeira etapa de construção concluída. “Esta entrega reflete o compromisso da Procave com o mercado em inovar continuamente com empreendimentos únicos e modernos, construídos com alta tecnologia e responsabilidade socioambiental”, comemorou o diretor Nivaldo Pinheiro. A primeira etapa do complexo é composta pelas torres 1, 2, 3 e 4 e pela portaria que correspondem a 30% do total da área construída que será em torno de 42 mil m² em um terreno de 75 mil m². A construção do Brava Home Resort está dividida em quatro etapas e a conclusão total do complexo será em 2015. A logística do canteiro de obras acompanha o cronograma das obras sem que interfiram no conforto e na segurança dos proprietários que já irão ocupar os apartamentos das torres entregues. “Nesta primeira fase os moradores irão usufruir dos jardins referentes as quatros torres e de toda a estrutura da recepção, com sala de reuniões, Home Office, apoio médico, concierge e segurança. O condomínio também será instituído no dia da inauguração e já começa a prestar os serviços necessários”, complementou Nivaldo.

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Os proprietários serão recebidos para uma cerimônia de entrega com jantar e boa música. “Será um evento reservado, de agradecimento aos nossos clientes que acreditaram no projeto e confiaram na Procave”, disse o diretor. O Projeto Dos 75 mil metros quadrados de área física do terreno, aproximadamente 12% será construída,os 88% restantes serão ocupados por áreas de verdes, piscinas, praças e áreas de preservação. O empreendimento oferece opções de apartamentos Garden, Tipo e Cobertura Duplex, que variam de 151 a 667 metros quadrados de área privativa. Seguindo os mesmos padrões de um clube privado, o condomínio dispõe de serviços como concierge, segurança, Home Office, central de informática e apoio médico. As áreas de lazer e convivência se destacam pela grandiosidade e inovação. Praia artificial, pomares, jardins, quadras poliesportivas, piscinas, restaurante, espaço zen, atelier,espaço beleza, cinema e até garage band completam as comodidades exclusivas do complexo. Cronograma A segunda etapa, para 2013, compreende as torres de cinco a sete e o complexo aquático. Em 2014, clube, quadras poliesportivas e as torres de oito a dez. Em 2015, o Brava Home Resort estará totalmente concluído.


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Parque Hotel Marina Ponta do Coral contará com mais de 30 mil metros quadrados de áreas de lazer públicas e gratuitas

Empreendimento da Hantei

promete um novo cenário de

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Parque Hotel Marina - Ponta do Coral será um empreendimento único no Brasil, que presenteará Florianópolis com um amplo parque aberto ao lazer da população. O empreendimento, da Hantei, envolve uma série de equipamentos, destacando-se: hotel, centro de convenções, marina e o parque de acesso e uso público, contendo ciclovia, anfiteatro, nove praças e academias ao ar livre, além de restaurantes e cafés. A localidade possui aproximadamente 15 mil metros quadrados e, para abrigar este complexo, terá um acréscimo de área por meio de aterro mecânico, em uma faixa de até 33 metros do limite de terreno pré-existente. Desta forma, o terreno será acrescido em cerca de 35 mil metros 14

lazer para Florianópolis quadrados, espaço que será integralmente ocupado pela área de uso público, mantida pelo empreendedor e sem custos à sociedade. Para a realização de eventos, a comunidade contará com um anfiteatro ao ar livre e uma praça de eventos, que poderão ser ocupados pelos cidadãos sem custo algum. Essa praça terá, em seu centro, um chafariz com reservatório sob o piso drenante. Ele funcionará sempre que não houver a necessidade de uso da praça seca, substituindo a aridez de um espaço vazio pelo movimento da água onde crianças e adultos poderão brincar. Valorizando a parte lúdica e o bem-estar, o projeto possui o Caminho Literário, no qual os pedestres andarão por uma estrutura decorada com poesias e trechos de obras de

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artistas catarinenses. Outro destaque para a cultura de Santa Catarina foi dado no Monumento às Rendeiras, onde o talento e a tradição da Ilha ganha forma. Além disso, a Praça dos Ventos, com diversas birutas, Praça do Ócio e a Praça Pôr Do Sol são espaços ideais para caminhadas e descanso, sempre contemplando a natureza. Para o esporte, o projeto contém uma moderna e diferenciada academia ao ar livre. Além disso, as crianças terão dois playgrounds educativos para se divertirem. Também serão implantados bicicletário, ciclovia, pistas de caminhada e corrida, estacionamento e banheiros de uso público. Estas áreas terão manutenção constante pelo empreendedor, sem gerar custo algum para a população.


O Hotel O empreendimento terá um complexo hoteleiro, prevendo-se uma edificação de 9 mil metros quadrados em solo e com altura de 91,78 metros. Será composto por quatro pavimentos, que irão abrigar um espaço gastronômico e comercial, 16 pavimentos de unidades hoteleiras, ático e heliponto. Para o hotel, serão construídos 661 apartamentos, com 1.322 leitos. Seguindo padrão internacional de qualidade hoteleira, o complexo terá selo “5 estrelas”. Para a área comercial, serão disponibilizadas 51 lojas, sendo 13 destinadas à gastronomia. O empreendimento também contará com estacionamento com mil vagas. Para abrigar eventos internos, estão previstos dois salões maiores com possibilidades de subdivisão. Cada um destes salões possui em torno de 1.200 metros quadrados cada, podendo subdividir-se em até três módulos menores. Há, ainda, 18 salas para eventos menores, com área variando de 50 a 150 metros quadrados.

A Marina A marina será instalada em uma área molhada que abrange 31 mil metros quadrados e não necessitará de dragagem. A escolha pelo formato de marina flutuante exclui a necessidade de instalações fixas ou execução de molhes, o que reduz a amplitude de intervenções sobre o meio aquático. Contará com serviços de padrão internacional, disponibilizando píeres com fornecimento de água tratada e coleta de efluentes, posto de combustível, restaurante e bar. Além disso, possuirá vagas exclusivas para o uso da Guarda Marítima da Capitania dos Portos, Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental e Polícia Federal. Novos ranchos de pesca Para realocar os galpões dos pescadores que estavam instalados na região do empreendimento, serão construídos ranchos de pesca, onde eles poderão armazenar seus barcos e equipamentos. A estrutura terá uma dimensão total de cerca de 200

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A força da indústria da Construção Civil

metros de comprimento, disposta de marina e hotel, e por volta de 4.500 forma paralela ao mar, compondo-se empregos indiretos, envolvendo os de quatro blocos, todos com 11 me- serviços urbanos, turismo e lazer. tros de profundidade. Sistema Viário Para contribuir com o fluxo de veíQualificação da mão de obra Outro importante compromisso da culos na região, está prevista a exeempresa é a criação do Instituto Han- cução de uma via marginal à Avenida tei da Ponta do Coral, que irá qualifi- Irineu Bornhausen (Beira-Mar Norte) car, preferencialmente, os moradores para garantir o acesso ao empreendido entorno do empreendimento. O Ins- mento sem que interfira no fluxo natituto irá valorizar a mão de obra da re- tural de veículos. Além disso, o projeto gião e possibilitar que esses trabalha- prevê uma faixa adicional de trânsito, dores ocupem as milhares de vagas de separada por um canteiro da avenida para circulação de usuários do emempregos que o projeto irá gerar. Ao mesmo tempo em que a implan- preendimento, sejam eles hóspedes tação do empreendimento atenderá do hotel, usuários da marina ou do a demanda cada vez maior que a ati- hotel. Programas Ambientais vidade de turismo vem gerando, este Para monitorar, prever, mitigar e projeto representará a geração de, aproximadamente, 1.500 empregos compensar os possíveis impactos amdiretos, envolvendo os serviços na bientais, foram construídos Progra© 2008 Go Squared Ltd.

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mas Ambientais a serem desenvolvidos durante as etapas de implantação e operação do empreendimento. Estes programas irão impedir, diminuir ou compensar potenciais processos de degradação dos meios físico, biótico e socioeconômico que possam surgir durante a implantação e operação do Projeto Parque Hotel Marina - Ponta do Coral. Estação de Tratamento de Efluentes Entre os programas ambientais propostos pelo empreendedor, destaca-se a instalação de uma Estação de Tratamento de Efluentes, que terá capacidade de tratar o esgotamento do Parque Hotel Marina e também de residências no entorno.


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Mercado Imobiliário

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Muita

oferta, pouca procura Preços dos imóveis em Blumenau e região estão estagnados

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uita oferta de imóveis, muito crédito disponível, mas poucos compradores dispondo de recursos para dar a tradicional “entrada” na casa ou apartamento. O mercado imobiliário de Blumenau e Médio Vale do Itajaí vive hoje as consequências das enchentes que assolaram a região, em 2008. À época, a população afetada pôde usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para recuperar o que havia perdido nas águas e deslizamentos de terras. Como o fundo de garantia é a fonte mais utilizada pelos trabalhadores para dar entrada na compra da casa própria, conforme explica o presidente do Sindicato da Habitação (Secovi) de Blumenau e região, Rogério Isnar Patrício, o mercado da região está um pouco menos aquecido este ano, se comparado a 2009 e 2010, anos “atípicos”, conforme palavras do presidente do Secovi: - Aqueles dois anos foram de largada nas vendas de novos imóveis construídos na região. Agora, grande parte da população está sem poupança.

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Para quem está pensando em comprar imóveis na região, a boa notícia é que os preços não subiram, em relação a 2011. Culpa da grande oferta, que beneficia os compradores. Setor carece de profissionais qualificados Além de Blumenau, o Secovi regional atua em Pomerode, Rio dos Cedros, Timbó, Ilhota, Gaspar, Indaial, Ascurra, Rodeio e Benedito Novo. Dessas cidades, Indaial, por ter sido a menos atingida na tragédia de 2008, é o município que apresenta um cenário um pouco diferente, com maior estabilidade de negócios imobiliários, na comparação com anos anteriores. Rogério Patrício, como empresário do ramo imobiliário em Indaial e Timbó, além de estar à frente do Secovi há cinco anos, vivencia esse cenário na prática diária de trabalho. Outra percepção do Secovi, entidade ligada à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) de Santa Catarina, é a carência de profissionais capacitados para

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atuar na área, que, de acordo com Patrício, vem sofrendo constantes mudanças e hoje exige a atuação de corretores que se envolvem em todo o processo de compra e venda, desde a apresentação dos imóveis até o fornecimento de informações sobre crédito imobiliário e trâmites envolvendo documentação. É por isso, explica o presidente do Secovi, que o foco da entidade, hoje, é a capacitação e treinamento de profissionais. O Secovi Blumenau, em parceria com Secovis de diferentes estados brasileiros, está investindo em gestão da qualidade em treinamento no segmento. - A maior dificuldade é fazer com que os empresários do setor compreendam que entidades como o Secovi são potencializadoras do segmento – conclui Rogério Patrício. O Sindicato de Habitação de Blumenau e região representa cerca de 800 condomínios e 300 imobiliárias – número estimado de estabelecimentos que funcionam na região. Destes, há 50 imobiliárias e 20 condomínios associados ao Secovi.

Rogério Isnar Patrício Presidente do Secovi de Blumenau


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Seja um investidor

Marcelo Brognoli também cita três regiões da Grande Florianópolis que podem gerar bons rendimentos e reafirma que, se a opção for investir em imóveis de aluguel, é mais seguro deixar a administração com empresas especializadas

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Um quarto é aposta certa para o futuro

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um mercado imobiliário saturado como o da Grande Florianópolis ainda é possível encontrar boas opções de investimentos? Sim, e os apartamentos de um quarto são um bom exemplo, diz o Marcelo Brognoli, diretor-geral da Brognoli Imóveis, empresa com 55 anos de tradição no ramo. A seguir, ele dá essa e outras dicas para que você também seja um investidor. “As melhores opções de investimento são os apartamentos de um quarto próximos a universidades ou shoppings. O apartamento de um quarto é o tipo de imóvel que menos foi lançado nos últimos anos e, portanto, terá uma relação de procura e oferta 22

mais benéfica no futuro. Ele tem seu potencial locatário garantido na figura dos estudantes e jovens funcionários do comércio”, afirma Marcelo. Ele conta que há três áreas da Grande Florianópolis onde os imóveis tem grande potencial de valorização. A região da Trindade é uma delas pela proximidade da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e por estar, segundo Marcelo, “estrategicamente posicionada entre o Centro, Norte da Ilha e Lagoa da Conceição”. As outras duas áreas são a Beira-Mar, incluindo ruas adjacentes, e os bairros vizinhos de Campinas e Kobrasol, em São José. “Essa região de São José tem bom acesso à Ilha e a

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áreas industriais do Continente. Seu excelente comércio oferece grande diversidade e conforto ao morador. São os bairros mais procurados pelas pessoas de bairros periféricos que ascendem financeiramente e por muitos que vêm de fora”, destaca. Para quem quer investir em terrenos, Marcelo dá duas opções, dependendo do recursos do investidor: “As melhores oportunidades de investimentos em terrenos estão em dois extremos: loteamentos populares em regiões periféricas, cuja infraestrutura e desenvolvimento comercial ainda estão por ser feitos, e empreendimentos de luxo em regiões paradisíacas da Ilha, cujas áreas estão cada vez mais escassas”. Se a intenção é gerar renda através do aluguel, recorrer a imobiliárias é sinônimo de segurança, defende o diretor-geral da Brognoli. “A intermediação profissional fica muito barata quando comparada com os inúmeros problemas e prejuízos que uma má locação pode trazer ao proprietário. Locar através de uma empresa séria é condição sine qua non para o sucesso e retorno do investimento a longo prazo. A seleção do locatário de nível adequado e capacidade de pagamento condizente com a obrigação, a vistoria técnica de entrada e saída e a percepção adequada da responsabilidade civil do locador são apenas algumas das vantagens que um cidadão comum obtém ao entregar seu imóvel à uma boa administradora”, conclui.


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Governo | Financiamentos

Financiamento imobiliário: aumentam os prazos © 2008 Go Squared Ltd.

baixam os juros,

Por Cristiano Anunciação

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redução dos juros bancários e a ampliação do prazo de financiamento imobiliário formam uma combinação ideal para quem deseja realizar mais rápido o sonho da casa própria. E esse é o momento favorável para fazer um bom negócio. As condições de crédito são atrativas e os bancos estão abertos às diversas formas de negociações. Basta que o consumidor tenha paciência para avaliar os benefícios que os diferentes bancos oferecem e que sejam mais adequados para o seu bolso. Em junho, foi dada a largada numa disputa para ofertar os melhores benefícios do mercado. A Caixa Econômica Federal anunciou duas medidas de incentivo para o setor que deve estimular a concorrência: a queda dos juros – passando de 10% para 7,8% a. a., mais TR (Taxa Referencial), dependendo do nível de relacionamento do consumidor com o banco – e o aumento do prazo de financiamento de imóveis com recursos da poupança de 30 para 35 anos. Impulsionado pelo baixo desemprego, inflação estável e redução da taxa Selic – mais o elevado déficit habitacional brasileiro (condições inadequadas de moradia) –, o mercado imobiliário tende a expandir este ano. De acordo com estimativa da Asso-

Condições de financiamento Opções variadas

Banco do Brasil

Bradesco

Valor do financiamento

A partir R$ 20 mil Até R$ 400 mil

ciação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o crédito de imóveis em 2012 deve ter uma alta de 20% em relação ao ano passado, contabilizando um volume de financiamentos de aproximadamente R$ 100 bilhões. Expectativa O Banco do Brasil informou que, somente para o Estado de SC, alcançou recentemente o saldo de R$ 500 milhões na carteira de financiamento imobiliário. Ainda segundo o BB, são cerca de R$ 10 bilhões distribuídos para as agências de todo o País. A Caixa divulgou aumento em torno de 30% em relação a 2011, com expectativa de R$ 1,3 bilhão na região da grande Florianópolis para os anos de 2012 e 2013. “A Caixa é fundamental para o mercado imobiliário, pois com 90% dos financiamentos na região, somos nós que damos liquidez, segurança, agilidade e consistência a todo o mercado”, destacou Marcelo Luiz Moser, gerente Regional da Caixa. Os outros bancos não deram valores específicos sobre o crédito em SC, mas confirmaram o crescimento da carteira imobiliária, tendo como justificativa o avanço da demanda pela casa própria.

Caixa Econômica Itaú

Santander

Não informou

A partir R$ 50 mil A partir R$ 20 mil

Percentual máximo de crédito Até 80%

Até 80%

Até 100%

Até 80%

Até 80%

Taxa de juros

8,9% a.a.

7,8% a.a.

Não há taxa fixa

11% a.a.

8,9% a.a.

Prazo de financiamento

Máx. de 30 anos

Máx. de 30 anos

Máx. de 35 anos

Máx. de 30 anos

Máx. de 30 anos

Comprometimento da renda

Até 30%

Até 30%

Não informou

Até 35%

Até 35% Fonte: Bancos

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Impulsionado pelo baixo desemprego, inflação estável e redução da taxa Selic – mais o elevado déficit habitacional brasileiro (condições inadequadas de moradia) –, o mercado imobiliário tende a expandir este ano.

Atrativos Há opções de crédito diversificadas (veja quadro). As taxas de juros – o que mais interessam ao consumidor – variam entre 7,8% ao ano e 11% ao ano, dependendo do banco. Assim como a Caixa, o Itaú não leva em conta o valor do imóvel, mas sim o relacionamento do cliente com o banco. Além disso, o percentual de crédito financiado é de, no máximo, 80% na maior parte dos bancos. Exceto na Caixa, onde o valor é total. Os bancos disponibilizam, em seus sites, ferramentas para tirar as dúvidas dos clientes. Desde informações gerais – com o uso do suporte das perguntas frequentes sobre o crédito imobiliário – até a própria simulação de financiamento. Não é preciso ter o imóvel escolhido para solicitar uma análise de crédito. No Itaú, vale por 90 dias. Já o pagamento das parcelas fica a partir de RS 200,00 no Bradesco. O importante é pesquisar e comparar para barganhar a melhor transação.

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Inovação e Tecnologia

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Processo construtivo diferencia

Construtora Hahne C

riada em 12 de setembro de 1942, a Construtora Hahne chega na sétima década de atividades com um portfólio que alia inovação e grandiosidade. Recebe a assinatura da empresa, por exemplo, o Castelinho da Rua XV de Novembro, no Centro de Blumenau, um dos mais tradicionais cartões postais de Santa Catarina. Os anos de experiência fazem com que a equipe atue em cada novo projeto como se fosse único, dando esse caráter de exclusividade como diferencial aos clientes. Especializada em obras especiais de infraestrutura, como parques eólicos, pontes e rodovias, a Hahne atua também em projetos especiais de concreto armado, como os de estação de tratamento de efluentes e muros de contenção, por exemplo. Além disso, ergue complexos industriais e edifícios administrativos, prédios comerciais e turísticos e residenciais de alto padrão. No vasto portfólio, a Hahne possui experiência na construção para os mais diversos segmentos: geração

de energia, indústria têxtil, indústria alimentícia, indústria automobilística, indústria química, indústria de manufaturas, indústria metalúrgica e áreas hospitalar e educacional, tendo realizado obras para clientes como DESA (Dobrevê Energia S.A.), Malwee Malhas, Lunelli Têxtil, Bunge Alimentos, Duas Rodas Industrial, Continental do Brasil Produtos Automotivos, Cebrace Cristal Plano, Incasa S.A., Souza Cruz S.A., WEG S.A., Vonpar Refrescos S.A. e outros. A Construtora Hahne se responsabiliza por todo o desenvolvimento da obra e apresenta processos construtivos que fazem a diferença no mercado e ao meio ambiente. Como as estruturas idealizadas com placas sem vigas em que se utiliza somente concreto e aço necessários, o restante do preenchimento é feito de isopor ou material reciclável. O que reduz em até 35% o peso da laje; diminui em até 15% o peso da carga contra as fundações, possibilita a modulação em maior espaço e o uso de até 40% menos pilares ou colunas.

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Inovação e Tecnologia

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Construir de cima para baixo reduz impacto ambiental Um novo sistema construtivo trazido para Santa Catarina pela Construtora Hahne muda a concepção de tudo o que já se conhece de Construção Civil. Primeiro pela forma como a obra é executada: com os pilares fixados, as lajes começam a ser formadas do último andar, o mais alto, para o térreo. O sistema construtivo possibilita a otimização de materiais, menos custos e menor tempo. E por fim, o que pode ser ainda mais importante, a redução no impacto ambiental. A preocupação com o sustentável começa no projeto. Com departamento de projetos próprio, a Hahne faz os cálculos e o desenvolvimento pensando em menos danos ao meio ambiente. No canteiro de obras o uso de poliestireno expandido, composto de material reciclado, reduz o volume de concreto e armadura. O isopor é composto por resíduos que normalmente iriam ficar no meio ambiente. “Utilizamos somente o volume necessário de concreto e aço. Depois a laje é preenchida com isopor feito de material reciclável”, complementa o engenheiro Rui Hahne. O sistema de formas, próprio da Hahne, assegura uma laje nivelada sem necessidade de se fazer um contrapiso para receber material de acabamento. O formato como a obra é desenvolvida reduz até 40% o número de pilares e vigas, diminuindo a emissão de CO2 no ambiente. Outra novidade é que a Hahne não utiliza formas e escoramentos de madeira, que depois de utilizados são descartados. A construtora desenvolveu escoramentos metálicos. A utilização de metal e fibra de vidro torna as formas reutilizáveis e ecologicamente corretas. Só neste processo, uma obra de 500 m2 deixaria de derrubar aproximadamente 50 árvores, lembrando que esta árvore levará 25 anos para atingir o tamanho ideal de corte. O sistema construtivo Hahne foi utilizado em diversas obras, totalizando área superior a 300 mil m2. Com elas já foram preservadas aproximadamente 30 mil árvores. Entre as principais estão, os prédios da IAB (Incasa Administradora de Bens) em Joinville (SC), os complexos industriais da Malwee Malhas, LMG Roupas e Duas Rodas Industrial, em Jaraguá do Sul (SC), além do edifício industrial e silos da Bunge Alimentos, em Ponta Grossa (PR). 28

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Grandiosidade dos parques eólicos Em João Câmara (RN), cidade com quase 35 mil habitantes, está em desenvolvimento o projeto dos parques Morro dos Ventos (I, III, IV, VI e IX) – com 91 torres - e Eurus (I e III) – com 38. A Construtora Hahne, de Blumenau (SC) responde pela base onde são fixadas as torres, pelas rodovias e plataformas de içamento. Mega obras que mudaram o visual da pacata João Câmara. A capacidade instalada nos parques é de 210 megawatt. Energia suficiente para abastecer uma cidade com 200 mil habitantes. Para atingir esse nível, as torres têm 80 metros de altura. Cada uma das pás das hélices tem 40 metros de comprimento. A grandiosidade do projeto não para por aí. Corrobora com a experiência da empresa Hahne e dos parceiros que puseram de pé o projeto. Está também na possibilidade de um futuro melhor, com energia limpa aos brasileiros. Considerada uma das melhores empresas de construção do Brasil por conta da possibilidade de desenvolvimento de soluções completas de engenharia civil, a Construtora Hahne ficou responsável por levantar as bases de sustentação das torres. Cada uma delas precisou de cerca de 400 metros cúbicos de concreto para ser finalizada. Entremeando o concreto, 15 toneladas de aço. Também foram utilizadas 10 toneladas de chumbadores. “Em uma semana de trabalho nossa equipe faz três bases. A quantidade de concreto utilizada nesse curto período seria capaz de erguer um prédio de 10 andares de alto padrão”, comenta o empresário e engenheiro civil Rui Hahne. Ele revela ainda que a construtora Hahne também cuidou da criação de 40 quilômetros de ruas com 12 metros de largura dentro dos parques eólicos, e plataformas para guindastes de 30x40m.


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Sustentabilidade

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Novidade na feira Bem-estar e lazer para toda a família nos empreendimentos da Pedra Branca

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Pedra Brancade, referência inBairro-cidade se consolida na ternacional em urbanismo susGrande Florianópolis unindo tentável, vai mostrar no 19º Sasustentabilidade e um novo lão do Imóvel e Construfair/SC, de 21 a conceito em urbanismo 26 de agosto, em Florianópolis, os di-

ferenciais de seus mais recentes lançamentos, o Smart Residence, o Pátio das Flores, o Pátio da Pedra e o edifício comercial Office Green - primeiro prédio verde de Santa Catarina, com pré-certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). Último lançamento do grupo, o Smart Residence é um edifício residencial com opções de 2, 3 ou 4 dormitórios e estará integrado ao Passeio Pedra Branca, um shopping a céu aberto com lojas, restaurantes, e serviços. “É essa integração que está no DNA da Pedra Branca, e que permite se criar o senso de comunidade. Além

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disso, o empreendimento foi pensado para a vida moderna, aliando bem estar e lazer com praticidade e tecnologia para toda a família”, explica o arquiteto André Schmitt. O novo edifício terá uma infraestrutura completa para toda a família e detalhes que facilitam o cotidiano, como internet sem fio nas áreas de lazer, moderno sistema de janela panorâmica, que melhora a ventilação e iluminação do apartamento, além de espaço exclusivo para cuidados com animais de estimação. Outros dois imóveis lançados recentemente e que serão entregues em 2013 também estarão em evidência no evento. O Pátio da Pedra, com cerca de 220 apartamentos e o Pátio das Flores, que tem lojas em algumas fachadas térreas, apartamentos em outras


e 33 unidades de escritório, favorecendo uso misto. “As obras estão em ritmo acelerado e o projeto começa a se tornar palpável, visível às pessoas. Após anos de estudos o que era uma fazenda de 250 hectares transforma-se num novo conceito imobiliário na região de Palhoça”, destaca Marcelo Gomes, diretor da Cidade Pedra Branca. Lançamento de livro no estande – Além da apresentação de alguns dos edifícios em construção no novo centro do bairro Pedra Branca, o estande da incorporadora na Construfair 2012 receberá uma visita ilustre. No dia 22 de agosto, no período da tarde, o professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Carlos Leite, autor do livro Cidades sustentáveis, Cidades inteligentes: desenvolvimento sustentável num planeta urbano, irá autografar sua obra. Leite atua como consultor internacional na área de sustentabilidade urbana e foi um dos principais palestrantes no módulo de urbanismo sustentável na Rio+20.

“É essa integração que está no DNA da Pedra Branca, e que permite se criar o senso de comunidade. Além disso, o empreendimento foi pensado para a vida moderna, aliando bem estar e lazer com praticidade e tecnologia para toda a família” - André Schmitt

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Perfil

Solução longe do canteiro de obras

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Viviane da Silva Ferreira - Gerente Comercial da Globaltec

O UAU, sistema integrado de gestão da Globaltec, auxilia no planejamento e no gerenciamento de uma construção

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ara uma construtora, a solução dos problemas está muitas vezes longe do canteiro de obras. Organização e planejamento nas questões administrativas e fiscais são a base de qualquer tipo de negócio – e na construção civil isso não é diferente. “De forma geral, a construção civil vem buscando ferramentas para gestão e automação dos processos empresariais. O mercado está em ritmo acelerado e quem não se organizar acaba não obtendo os melhores resultados. Além disso, existem várias obrigações fiscais e contábeis que passaram a ser eletrônicas, o que torna imprescindível a utilização de um ERP (sigla em inglês para enterprise resource planning, também conhecido no Brasil como sistemas integrados de gestão empresarial)”, diz Viviane da Silva Ferreira, a gerente comercial da Globaltec, que desenvolve o sistema integrado de gestão UAU. Empresa com 14 anos de existência, a Globaltec ingressou no mercado catarinense em 2009. Seu produto, o UAU, é comercializado nacionalmente através de 11 escritórios espalhados pelo país, incluindo Joinville. “O maior benefício do UAU é a integração”, afirma Viviane, que completa: “O foco do sistema é planejamento. A partir desse principio, todos os processos da empresa passam a ser previstos e passíveis de gerenciamento. Isso proporciona maior economia, uma vez que as informações, por serem integradas, tornam o processo de tomar decisões mais ágil e consistente, pois é baseado em dados reais”.

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Perfil

Ganho na execução .dtL derauqS oG 8002 ©

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umentar a produtividade é o mantra que empresários da construção civil repetem ad infinitum nos dias de hoje. Aumento da produtividade é, também, uma das principais vantagens da massa pronta da Cola Bloco, uma empresa do Paraná que está investindo com força no mercado de Santa Catarina desde maio deste ano. Segundo a Cola Bloco, um bom profissional coloca em média 800 tijolos por dia caso conte com um ajudante que não deixe faltar tijolos, massa nem água. Usando a massa da Cola Bloco, o mesmo profissional, sem ajudante, pode assentar até 2,8 mil tijolos em um dia. “Ela já vem pronta para o uso, dispensando água ou qualquer outro produto. Por isso o ganho na execução”, diz Márcio Luiz Bogo, sócio-diretor da MS Distribuidora, representante comercial do produto em Santa Catarina. Bogo destaca ainda a limpeza na obra como outra vantagem do produto e explica que a massa pronta tem menor peso em sua estrutura e resistência superior aos produtos convencionais. “Se comparada a massas comuns como a AC1, AC2 e AC3, a Cola Bloco tem custo mais alto, mas é muito mais versátil. As comuns são exclusivamente para colocação de pisos e acabamentos, enquanto a Cola Bloco serve para assentar tijolos, blocos estruturais e outros materiais”, afirma. Bogo conta que seu produto existe há oito anos e é pioneiro no mercado nacional. “A Cola Bloco está sendo muito bem aceita nas pequenas e médias construtoras. Aos poucos, as grandes também irão aderir a esse processo, pois é a evolução da construção civil”, diz.

Massa pronta Cola Bloco aumenta a produtividade e garante maior limpeza na obra

Márcio Luiz Bogo, sócio-diretor da MS Distribuidora, representante comercial do produto em Santa Catarina

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Perfil

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Indo além da concorrência Alan Benner Heesch Sócio Proprietário

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Gamba & Heesch Equipamentos fornece máquinas para indústria da construção e dá um ano de garantia para toda a sua linha

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omo passar credibilidade ao cliente quando se é uma empresa nova, com menos de dois anos no mercado? Esse é o desafio diário da Gamba & Heesch Equipamentos Industriais, empresa de Rio do Sul que fornece máquinas para os setores metal-mecânico e da construcão civil. Uma das estratégias tem sido estender a garantia de seus produtos para além do que é oferecido pela concorrência. Enquanto os prazos no mercado variam normalmente de 90 dias a seis meses, a Gamba & Heesch dá um ano de garantia para toda a sua linha, que inclui conjunto vibratório, forma para pré-moldados, forma para tubos, misturadores de concreto, ponte rolante, pórtico rolante, prensa de tubos, silos aéreos, silos para agregados e vibro prensa. “Por confiar na ótima qualidade de nossos produtos, oferecemos um prazo de garantia estendido. Nossas máquinas são extremamente robustas e compactas e são fabricadas com materiais de ponta”, garante o sócio-proprietário Alan Benner Heesch. Outra estratégia para conquistar a confiança dos potenciais clientes é levá-los, quando possível, para visitar empresas do Alto do Vale do Itajaí que já tenham adquirido produtos da

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Gamba & Heesch. “Assim, os clientes podem conferir como os nossos equipamentos funcionam”, afirma Alan, que recentemente fechou contrato com uma empresa do Rio de Janeiro, a Galera da Areia, e agora planeja investir no mercado fluminense. A ideia é aproveitar a entrega do maquinário para sondar aquele mercado e fazer contatos. Atualmente, a maior parte das vendas tem sido para empresas da Região Sul, embora a Gamba & Heesch, segundo Alan, tenha condições de atender clientes do país inteiro. “O prazo de entrega dos equipamentos é bastante reduzido e a montagem e start-up são feitos por uma equipe especializada, sempre garantindo atendimento com qualidade e prestatividade”, afirma ele. O empresário conta que, além dos equipamentos oferecidos, a Gamba & Heesch realiza projetos especiais de acordo com a necessidade do cliente. “Também oferecemos diversas formas de pagamento, seja por recursos próprios do cliente ou através de financiamento”, diz Alan, citando como exemplo o financiamento de máquinas e equipamentos (Finame) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


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Poder Público

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Pacto por Santa Catarina

Injeção de R$ 5 bi na economia catarinense © 2008 Go Squared Ltd.

Projeto com recursos do BNDES e BID prevê investimento nos próximos cinco anos

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m projeto do governo estadual focado na melhoria de áreas consideradas estratégicas como infraestrutura, educação, saúde, segurança pública e outros gargalos do crescimento econômico de Santa Catarina está sendo delineado para os próximos cinco anos. O Pacto por SC, como é chamado, prevê investimentos da ordem de R$ 5 bilhões, provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – com o volume de R$ 4,3 bilhões – e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) – com cerca de R$ 500 milhões. “É um modelo de gestão para tornar mais ágil e efetiva a aplicação desses recursos que são voltados para resolver problemas que são gargalos no Estado de Santa Catarina”, explica Murilo Flores, que é presidente da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) e foi designado pelo governador Raimundo Colombo para ocupar o cargo de secretário-executivo do Pacto por SC, função sem 42

remuneração. Mesmo contando, inicialmente, com recursos públicos, Flores relata que o projeto já começa a abrir negociações com o setor privado. “Boa parte do investimento público do Pacto interessa ao setor privado”, observa. Com interesse nas demandas socioeconômicas do Estado, o programa também busca aplicar recursos nas áreas de assistência social e desenvolvimento sustentável. “São investimentos na área social para melhorar a vida das pessoas”, afirma Flores. Ele acrescenta que, num segundo momento, será realizado um trabalho de estímulo à melhoria dos sistemas de gestão das divisões prioritárias. “A ideia é tornar a gestão do Estado tão eficiente quanto uma gestão privada ou, em alguns casos, até melhor”, diz. Para isso, foi criada a Secretaria Executiva do Pacto, que vai trabalhar diretamente com as secretarias de Governo, responsáveis pela execução das obras. O intuito é centralizar

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o controle do programa para evitar que os recursos sejam mal aplicados ou deixem de ser aproveitados. “Teremos um escritório de projetos e vamos ficar assessorando as secretarias setoriais, monitorando cada obra, verificando e ajudando a superar entraves”, ressalta o secretário. Estrangulamento O secretário reitera que o Estado possui vários gargalos do ponto de vista econômico e social. Na área econômica, a preocupação é com o estrangulamento no escoamento da safra agrícola. A respeito destes obstáculos, Flores aponta algumas possíveis soluções: “Podemos fazer a duplicação da rodovia Brusque– BR-101, que é um grande tronco de escoamento de produção agrícola e industrial. Podemos também ampliar a capacidade dos portos”. Além disso, ele menciona alguns setores da indústria catarinense que estão perdendo competitividade comercial para a China. “Precisamos de


inovações”, registra. Para o secretário-executivo do Pacto por SC, é necessário incentivo para a criação de novos tipos de empresas no Estado. “Temos que ter uma infraestrutura logística que não seja impedimento”. Demandas sociais Já no aspecto social, Flores destaca a saúde como o campo mais problemático. “A falta de clínicas e hospitais desorganizam toda a sociedade. Então vão ser feitos investimentos para que isso não aconteça. É preciso que o indivíduo que esteja no Extremo Oeste do Estado não precise mais vir ao Litoral para fazer uma cirurgia”, declara o secretário.

Ainda no social, ele faz uma análise sobre o sistema prisional catarinense: “As superlotações, fugas em massa e dificuldade de programas de recuperação destroem a possibilidade de recuperação desse contingente de presos. É um sistema completamente inadequado”, comenta. A meta é ampliar a capacidade do sistema carcerário, zerando o déficit (falta de vagas) e oferecendo uma “prisão civilizada”. Haverá também investimentos para melhorar o trabalho da Polícia Militar com a aquisição de novas viaturas e kits de proteção individual (composto basicamente por colete, algema e arma), além da ampliação do monitoramento eletrônico em

mais de mil pontos, entre avenidas e ruas dos principais municípios do Estado. “Está provado que o monitoramento por câmeras reduz a criminalidade. Isso é demonstrado em todo o Brasil”, expõe Flores. Com relação à área educacional, a prioridade é a reforma das escolas. “Temos, hoje, uma quantidade de escolas fechadas, sem condições de ter aula por conta da estrutura precária. Então vamos reformá-las urgentemente”, adianta o secretário-executivo do Pacto. Outra questão importante está na formação técnico-profissional, que, de acordo com Flores, é uma grande demanda do setor produtivo.

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Pacto por Santa Catarina

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Desburocratização Até o final deste ano, outras medidas serão tomadas com o propósito de viabilizar o projeto. “Hoje temos pilhas e pilhas de licenças não renovadas. Sem a renovação, as empresas não conseguem o financiamento. Por isso, vamos desburocratizar as licenças e fiscalizar mais”, avisa o secretário. “O Pacto não está mexendo em gestão do setor, e sim em investimentos do setor. Sabemos que isso não resolve, mas estamos avançando na parte de infraestrutura”, esclarece ele, reconhecendo que ainda há outros campos para melhorar o serviço do Estado no que diz respeito à gestão. Além da prevenção às cheias na região do Vale, a construção de uma nova penitenciária e a melhoria de algumas rodovias já estão na pauta inicial do Pacto por SC. Serão liberados R$ 611 milhões, mais a contrapartida do governo do Estado de R$ 108 milhões, totalizando R$ 719 milhões.

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CREA

Eleições 2012

ea

valorização

da área

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tecnológica

catarinense

A

s profissões da área tecnológica afetas ao sistema estão fortemente inseridas nos serviços que envolvem a infraestrutura, organização e desenvolvimento das cidades, assim como nos processos industriais, demandando a contratação de diversos profissionais que vivenciam ótimas oportunidades de atuação no mercado. É consenso que a prática destas profissões não existe fora da autoridade dos interesses sociais, ou seja, é inerente ao seu desenvolvimento. Por isso, além de nos especializar como profissionais, temos que valorizar nossa atuação, fortalecendo a representação político profissional nas áreas do sistema, trabalhando para que nosso conhecimento seja colocado sempre a serviço da sociedade. Nas últimas décadas grupos importantes de profissionais das áreas tecnológicas, humanas e da saúde conseguiram conquistar espaços significativos, apesar da predominância

de representantes políticos da área jurídica ao longo da história. É com o objetivo de cumprir seu papel de agente transformador da sociedade que o profissional do sistema Confea/Crea deve buscar sua inserção e participação nos processos políticos das cidades, estados e país. Por isso o CREA-SC está disponibilizando em seus meios de comunicação – jornal e web site - a listagem dos profissionais do sistema candidatos nestas eleições. Estamos divulgando os nomes de profissionais registrados no CREA-SC candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador, em arquivo gerado a partir de listagem enviada pelo Tribunal Regional Eleitoral. Verifique em sua região, e caso exista algum colega candidato, vote. Valorize seu voto escolhendo um profissional do sistema. Carlos Alberto Kita Xavier, Eng. Civil e de Seg. do Trabalho e Presidente do CREA-SC

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Dedicação a uma causa Margareth Volles do Sinduscon de Blumenau

Margareth Volles trabalha há quase 20 anos com o setor da construção civil em Blumenau

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oucas pessoas conhecem tão bem o setor da construção civil na região de Blumenau quanto a advogada Margareth Volles. Desde 2000, ela acumula os cargos de diretora-administrativa do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon) e do Serviço Social da Indústria da Construção (Seconci) locais. Mas o envolvimento de Margareth com o setor começou ainda mais cedo – e completa 20 anos em 2013. “Comecei a trabalhar no Sinduscon de Blumenau em outubro de 1993 como assistente administrativa contratada pelo presidente da época, o engenheiro Tarcisio Pickler. Eu estava cursando o segundo semestre da faculdade de Direito. Em 1994, participei da criação do Seconci”, conta ela, que assumiu a gerência da entidade dois anos depois, em 1996. “Trabalhar no Sinduscon e no Seconci é muito gratificante e dinâmico. Não há uma rotina definida. Há momentos em que tratamos da saúde e segurança do trabalhador da construção. Em outros da negociação da convenção coletiva de trabalho, de eventos, questões jurídicas, premiações, qualificação profissional etc”, enumera. Margareth conta que as duas entidades possuem juntas 11 colaboradores diretos, incluindo médicos, dentistas e técnicos, além de assessoria jurídica terceirizada para assuntos trabalhistas e tributários. 50

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São 69 associados no Sinduscon, que abrange 13 municípios da região, e 308 no Seconci. Entre as ações realizadas recentemente pelo Sinduscon, ela destaca duas vitórias jurídicas. Uma delas é o fim da cobrança do Imposto Sobre Serviços (ISS) sobre materiais e subempreitadas. A decisão beneficiou, até o momento, associados que atuam em Blumenau, Indaial e Timbó. A outra vitória diz respeito à questão da tributação das receitas financeiras pelo PIS/COFINS. “Impetrado mandado de segurança coletivo, obteve-se a vitória para afastar da tributação as chamadas receitas financeiras. Ou seja, não são tributáveis pelo PIS/COFINS os juros cobrados em financiamentos promovidos pela própria incorporadora”, explica Margareth, com a autoridade de quem é pós-graduada em Direito Empresarial. Além das vitórias jurídicas, Margareth ressalta as ações sociais que têm sido promovidas pelo Sinduscon.

“O Sinduscon reurbanizou a rua das Palmeiras, no centro de Blumenau, e construiu a Escola da Construção no Senai. O sindicato recebeu recentemente, inclusive, o Prêmio de Responsabilidade Social de 2012 da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em função da construção da escola”, diz Margareth, cuja paixão pelo trabalho só é menor que o amor pelo filho Gustavo, de 12 anos.

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Medida simples que desonera o setor Sinduscon-Rio apresenta, no ENIC, uma novidade que pode ser levada a todo o país

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Sinduscon-Rio apresentou aos representantes dos Sinduscons de todo o país, durante a plenária do Fórum de Advogados da CBIC, que discutiu questões relativas ao ISS na construção civil, durante o 84º ENIC (Encontro Nacional da Indústria da Construção), o caminho percorrido para a implantação de medidas que desoneram as construções e que permitem a utilização de medidas de sustentabilidade para maior conforto ao comprador final. O assunto foi apresentado pelo consultor Técnico do Sinduscon-Rio, Roberto Lira, também integrante do Conselho de Contribuintes do Município do Rio de Janeiro, que mostrou ao setor a vitória obtida, junto à Prefeitura do Rio de Janeiro, com a criação da Instrução

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Normativa 13, da Secretaria Municipal de Fazenda, que entende que, quando o incorporador detém a condição de construtor não precisará mais recolher o ISS sobre os serviços de construção realizados. “Ele precisa comprovar, também, que o imóvel está sendo vendido como coisa futura”, ressalta Roberto Lira. “Se ele é incorporador e construtor está trabalhando para ele mesmo e, nessa condição, não é incidente de ISS. Até novembro do ano passado, quando a Instrução Normativa foi publicada, as unidades vendidas antes do Habite-se pagavam ISS; depois do Habite-se, não. Mas todas eram vendidas antes e o imposto incidia sobre esse total. Agora não, ninguém mais paga, o que reduz os custos em cerca de 2%”, destaca.


O Rio de Janeiro é pioneiro nessa medida e o presidente do Sinduscon-Rio, Roberto Kauffmann, lembra que os sindicatos pelo país podem buscar esse mesmo benefício. “Basta procurar a prefeitura de seu município e levar à Secretaria Municipal de Fazenda a solicitação, que é plenamente aceitável. No Rio, a Secretária de Fazenda, Maria Eduarda La Rocque, não teve dúvida em nos atender e saímos na frente dos demais municípios do país”, ressalta Kauffmann. Outro ponto importante, em que o Rio de Janeiro se antecipou, trata da questão do meio-ambiente e da sustentabilidade. Roberto Lira, que também é membro do Conselho Municipal do Meio-Ambiente, apresentou no ENIC dois projetos, próximos de aprovação na Câmara Municipal do Rio, que vão “contemplar, favorecer, beneficiar o construtor que adotar medidas de sustentabilidade”.

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Sustentabilidade e qualidade construtiva .dtL derauqS oG 8002 ©

S

anta Catarina é referência no setor da construção civil no Brasil pelo alto padrão de qualidade das obras, pelo uso da inovação tecnológica nos processos produtivos e por adotar os princípios da sustentabilidade. O Estado foi um dos primeiros a ter um programa de gerenciamento de resíduos sólidos da construção civil e é um dos únicos a ter escolas itinerantes de formação técnica. O setor da construção civil de Santa Catarina ainda está à frente de discussões importantes como a do Código Ambiental e do planejamento e execução de grandes obras como

a do maior prédio da América Latina que será construído em Balneário Camboriú. A posição de destaque é uma conquista do setor que tem procurado cada vez mais se aperfeiçoar. Para o presidente do Sinduscon de Joinville, Marco Corsini, um dos diferenciais do setor catarinense está no forte investimento em formação de mão de obra. No Estado, uma parceria entre os sindicatos da indústria da construção civil e o Senai tem oferecido cursos gratuitos de capacitação profissional. “Recentemente, tivemos em Joinville a formatura das primeiras duas tur-

mas do curso de revestidor cerâmico e carpinteiro e queremos, em breve, formar mais. Esses cursos são muito importantes para garantir a qualidade do trabalho que o setor desempenha”. Corsini avalia também que a inovação tecnológica tem ajudado a alavancar o setor ao fazer com que as empresas consigam reduzir seus custos e evitem desperdícios. “A construção civil em Joinville tem avançado com o uso de novos equipamentos e materiais e com a utilização de sistemas de tecnologia da informação para o gerenciamento e a gestão da empresa”.

Santa Catarina é referência nacional no que diz respeito à inovação na construção civil e programas de gerenciamento de resíduos

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O Estado também é referência em sustentabilidade. Balneário Camboriú, que é a cidade que mais constrói em Santa Catarina, tem um programa municipal de gerenciamento de resíduos da construção civil que exige que as construtoras enviem os resíduos de suas obras para áreas de transbordo e triagem para serem reciclados. O material descartado é processado, transformado em saibro e pode ser reutilizado como revestimento asfáltico. Além da preocupação com a destinação correta dos resíduos, a sustentabilidade também tem norteado os projetos e a execução das obras na cidade. O presidente do Sinduscon de Balneário Camboriú, Carlos Haacke, considera que é cada vez maior o número de obras planejadas para promover o uso racional de água e energia. “Há uma preocupação constante do setor da construção civil da cidade em desenvolver construções que promovam o conforto térmico do ambiente, para que se diminua o uso do ar condicionado, além disso tem se buscado utilizar materiais ecologicamente corretos nas obras e criar sistemas que permitam a captação da água das chuvas”.


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O futuro da construção em Florianópolis

Discussão do Plano Diretor está abaixo das expectativas e setor deve apresentar uma proposta, diz Helio Bairros

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novo Plano Diretor, que ainda está sendo finalizado pela prefeitura de Florianópolis, servirá como um norteador tanto para o crescimento da cidade quanto para o do setor da construção civil pelo menos nos próximos 10 anos. O documento definirá diretrizes de uso e ocupação do solo, áreas de zoneamento residenciais, comerciais ou mistas e o limite de pavimentos por prédios. O presidente do Sinduscon de Florianópolis, Helio Bairros, tem acompanhado as discussões sobre o novo Plano Diretor e avalia que o que foi proposto até agora está abaixo das expectativas. “O que nós percebemos é que faltam propostas inovadoras que estimulem o desenvolvimento da cidade. Quando o projeto chegar

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à Câmara de Vereadores, nós vamos apresentar uma proposta do setor da construção civil”. Bairros considera que é preciso pensar no futuro de Florianópolis a partir de obras que deem projeção para a Capital. “As cidades são lembradas por aquilo que elas oferecem em termos de construção. Florianópolis precisa de grandes obras que a coloquem em destaque, como o Parque Hotel Marina Ponta do Coral. Isso pode movimentar a economia, atrair investidores e criar mais oportunidades”, afirma. O presidente do Sinduscon avalia que, hoje, a cidade não gera os recursos necessários para que a prefeitura consiga fazer grandes investimentos em infraestrutura e isso tende a comprometer o crescimento de Florianó-

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polis. “Qualquer movimento brusco de um setor produtivo abala a estrutura econômica do município. A cidade é pequena e não arrecada o volume que precisa. O ideal seria pensar em uma Florianópolis maior, com cerca de um milhão de habitantes, mais que isso ficaria inviável”, diz. Bairros acredita que uma das obras essenciais para o futuro da cidade é a quarta ligação entre a Ilha e o Continente e que uma obra dessas precisa estar prevista no Plano Diretor. “É preciso pensar no que seria mais viável para a cidade, se seria uma quarta ponte ou quem sabe um túnel, mas isso tem que ser feito o mais breve possível, para não atrapalhar o crescimento de Florianópolis”, opina. Além de cobrar um Plano Diretor que estimule o desenvolvimento da cidade, o presidente do Sinduscon chama a atenção para o fato de que o que for estipulado pelo documento deve ser cumprido. “Cada governo que entra faz a sua política e ignora o Plano Diretor. O primeiro compromisso de quem assumir a prefeitura deveria ser lutar para que o projeto seja cumprido. O programa do governo municipal tem que ser o Plano Diretor, não importa de que partido seja o político que assumir”, diz.

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Cidades | Planejamento

Floripa 2030 articula as ações que promovam o desenvolvimento sustentável da região e cria uma agenda estratégica para orientar as políticas públicas dos governos municipal e estadual

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Um projeto para a

Capital do futuro D

aqui a 18 anos, Florianópolis estará maior. A previsão é de que tenha em média 800 mil moradores e que outras cerca de 500 mil pessoas, entre turistas e moradores de cidades próximas, circulem pela Capital todos os dias. O que equivaleria a uma população de aproximadamente 1,3 milhão, segundo informações do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf). Um aumento populacional que transformaria a cidade, hoje considerada de médio porte, em um grande centro. Para que esse crescimento não se configure de uma forma desordenada e se transforme em um problema, setores da sociedade civil

apoiados pelo governo do Estado de Santa Catarina e pela prefeitura de Florianópolis se uniram para lançar o projeto Floripa 2030 para que sejam articuladas ações que promovam o desenvolvimento sustentável da região. A ideia é planejar o futuro de Florianópolis e criar uma agenda estratégica para orientar as políticas públicas dos governos municipal e estadual. Entre as propostas apresentadas pelo Floripa 2030 está a de promover infraestrutura nos bairros para evitar que os moradores precisem se deslocar para o centro, direcionar o crescimento da cidade para a região continental e fazer um sistema de transporte público que

faça a integração ilha continente através de embarcações náuticas. O Floripa 2030 busca também promover o crescimento verticalizado da cidade, o que, segundo as entidades que coordenam o projeto, poderia ampliar a área de conservação da cidade, que hoje está em torno de 52%, para 79% do território total da ilha. A organização não-governamental FloripAmanhã é uma das 80 entidades que trabalhou para a organização do projeto Floripa 2030. Zena Becker, presidente da FloripAmanhã, explica que o documento foi escrito em 2008 com objetivo de promover um melhor planejamento urbano para a cidade, mas que até o

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Cidades | Planejamento

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momento pouca coisa saiu do papel. “O que falta para que esses projetos sejam de fato aplicados é um plano diretor para Florianópolis. Porque só ele tem força de lei para nortear de que forma deve ser conduzido o crescimento da cidade, qual será seu eixo econômico, ambiental e social”. As propostas elaboradas pelo Floripa 2030 foram discutidas nas audiências públicas organizadas para a discussão do novo plano diretor da cidade. Zena Becker conta que muitas das sugestões propostas pelo movimento serviram como base para a elaboração do novo documento. “O Plano Diretor que hoje está em vigor na cidade é muito antigo e não dá conta dos problemas que precisamos enfrentar. A proposta de um novo plano começou a ser discutida em 2006, mas até agora não foi aprovada. Isso é um problema sério, porque não há de fato um documento que possa nortear o crescimento da cidade hoje”. Zena Becker considera que o novo Plano Diretor precisa ampliar as áreas de zoneamento misto em Florianópolis para que possa se tornar viável a abertura de pequenos comércios e empresas em bairros hoje apenas residenciais. Ela entende ainda que o documento precisa criar estratégias para ampliar a integração entre a região metropolitana. “Florianópolis depende de cidades como São José, Palhoça, Santo

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“É preciso que a Câmara de Vereadores esqueça as divisões partidárias, una-se em prol da cidade e auxilie o prefeito a terminar o plano e a fazer com que ele entre em vigor” - Zena Becker

Amaro da Imperatriz e Biguaçu e não há como falar em desenvolvimento para a capital sem falar em desenvolvimento para essas cidades”. A proposta do novo Plano Diretor que começou a ser discutida em 2006 está em fase final de revisão do texto pela prefeitura. A ideia é encaminhá-la à Câmara de Vereadores ainda este ano para que possa ser votada. O FloripAmanhã e entidades como o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (CREA-SC) e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa Catarina (CAU-SC) tiveram acesso a parte do documento final. “Nós entendemos que o que está sendo proposto tem uma boa fundamentação, mas percebemos que o documento ainda não está completo”, afirma Zena Becker. Em todo o processo de discussão do novo Pano Diretor, Zena considera que foi insuficiente o número de

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técnicos da prefeitura encaminhados para organizar as discussões e dar encaminhamento às propostas. “A prefeitura começou muito bem fazendo um plano diretor participativo e formando núcleos gestores nas diversas regiões da cidade. Foram dois anos de reuniões e de trabalhos. O que faltou foi gestão política e administrativa assim como servidores suficientes que fizessem uma leitura técnica e definissem o que era estratégico para o plano diretor. Isso não aconteceu”. Apesar das críticas, a presidente do FloripAmanhã avalia que o que está sendo proposto é melhor do que hoje está em vigor e cobra dos vereadores para que aprovem logo o documento. “É preciso que a Câmara de Vereadores esqueça as divisões partidárias, una-se em prol da cidade e auxilie o prefeito a terminar o plano e a fazer com que ele entre em vigor”.


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Perfil

Em busca da perfeição © 2008 Go Squared Ltd.

Qualidade e atendimento garantem a conquista de novos clientes para a VKF Esquadrias

F

undada em 26 de Julho de 2010, a VKF Esquadrias vem atendendo atualmente a grandes empresas do ramo da construção civil em Blumenau e região, e vem crescendo e ganhando espaço a cada dia, com experiência de mais de 10 anos no ramo do aluminio e vidro, através dos anos de experiências em grandes empresas do ramo do alumínio de seu sócio proprietário, possui uma estrutura sólida para garantir a qualidade de seus produtos, com suporte de grandes empresas fornecedoras. E visando prestar aos seus clientes um serviço diferenciado, com produtos de qualidade, investimos em maquinas especiais de ultima geração para alumínio e vidro e procuramos profissionais capacitados para execução de cada obra, é com essa dedicação que a cada dia estamos conquistando mais espaço e reconhecimento no mercado. “Nosso principal objetivo é atender e suprir as necessidades e expectativas de nossos clientes, com inovação, eficiência e criatividade” Oferecemos assessoria do inicio ao fim da obra, assistência técnica especializada e garantimos o prazo de entrega estipulado.

Alexandre Kuhn, Diretor Comercial da VKF Esquadrias

VKF Esquadrias de Aluminio Ltda Rua Heinrich Hemmer, 75 - Galpão 1 Badenfurt - Blumenau -Santa Catarina Tel: (47) 3232-7410 / 9969-6505 Visite nosso site www.vkfesquadrias.com.br

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Atrações Turísticas

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Rotas doVinho Mônica Corrêa - Assessora de Imprensa da ACAVITIS

A

Brunch nas parreiras da Casa Pisani

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s vinícolas de Santa Catarina, associadas da ACAVITIS ( Ass. Catarinense de Produtores de Vinhos Finos de Altitude), estão apostando no mercado do enoturismo (Turismo do Vinho - segmento da atividade turística que se baseia na viagem motivada pela apreciação do sabor e aroma dos vinhos e nas tradições e cultura da localidades que produzem esta bebida ). Projetos que envolvem degustação de vinhos nas cavas, piqueniques, almoço ao ar livre com cardápios regionais e até sabragem nas parreiras já estão em pleno andamento. Ao todo nove vinícolas catarinenses, já recebem turistas, sempre com agendamento prévio. No início do mês de junho, a Casa Pisani, localizada em Monte Carlo, meio oeste catarinense, recebeu um grupo de jornalistas da região sul, para apreciar um brunch no meio das parreiras de cabernet sauvignon. Acompanhados do enólogo da vinícola, o português Miguel Viseu, os jornalistas tiveram uma aula sobre o processo de plantação e vinificação. Depois, houve uma

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Fotos: Mônica Corrêa

Vinícolas catarinenses apostam em experiências enogastronômicas que envolvem degustações nas parreiras

espécie de concurso de sabragem. Vários jornalistas se aventuraram e o evento foi um sucesso. A vinícola Monte Agudo de São Joaquim, passa a receber turistas para degustar vinhos debaixo das parreiras em clima de piquenique. Durante o inverno, também oferece degustação dos vinhos tintos com sapecada de pinhão, o que harmoniza super bem. A vinícola Quinta Santa Maria, vai mais longe. Promove almoços às margens do Rio Lavatudo na região de Pericó , também na serra catarinense. O almoço produzido lá mesmo, durante o encontro, traz no cardápio pratos típicos da região, feitos em panelas de ferro, com fogo de chão. Os turistas adoram. A ideia segundo o presidente da ACAVITIS, Leônidas Ferraz, é cada vez mais proporcionar ao turista, experiências, enogastronômicas que possam mesclar a degustação de vinhos produzidos no terroir de altitude, com pratos típicos em um ambiente lúdico, no meio das parreiras, nas regiões altas, frias que retratam o belo cenário catarinense.


I Destaque no

Turismo

Itá, uma nova opção do turismo catarinense

tá no Oeste Catarinense tem se tornado em um dos destinos turísticos mais procurados no interior do estado. Com cenários naturais privilegiados, valorização de seus aspectos históricos e culturais, arquitetura original e cidade planejada, Itá vem se destacando como nova opção para visitantes de várias partes do país. Outra atração turística de Itá é o Parque Aquático Thermal, que dispõe de uma infraestrutura que conta com 11 piscinas externas e cinco piscinas cobertas, proporcionando saúde e bem-estar através das propriedades terapêuticas da água. O turismo de eventos também tem atraído milhares de turistas todos os anos para Itá. Dentre os principais, se destacam o Carnaval Náutico, A Temporada de Verão, o Réveillon, O Festival de Inverno, Festa do Dou-

rado e o Natal, além de competições aquáticas no lago do Rio Uruguai. Da velha cidade, o que restou foram as torres da Igreja São Pedro, que mantiveram a identidade de um local desbravado e colonizado em 1919, tornando o ponto em um dos maiores atrativos turísticos do Alto Uruguai Catarinense. A cidade de Itá se emancipou em 1956. Atualmente possui em torno de 7 mil habitantes. O turismo no município surgiu como alternativa após a construção da Usina Hidrelétrica de Itá no rio Uruguai, o que fez com que a pequena cidade fosse realocada para a parte mais alta de seu território, que divide os Estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. A construção da nova cidade, inaugurada em 1996, trouxe um novo alento para a população.

Milton Lemke - Assessoria de Imprensa de Itá - SC

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Lazer

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Exemplos de parceria Wilson Luiz de Macedo, do Thermas de Piratuba Park Hotel, defende a união das administrações municipais com empresários e a população para desenvolver o setor turístico no interior do Estado

P

iratuba, um dos principais destinos turísticos do Meio-Oeste catarinense, é conhecida principalmente por seu balneário termal – as águas, descobertas por uma escavação de 674 metros de profundidade realizada na década de 1960 pela Petrobras, afloram a 38,6ºC. Mas os atrativos dessa cidade de 5 mil habitantes localizada na divisa com o Rio Grande do Sul não param aí. “São várias as opções turísticas para quem vem a Piratuba”, diz o empresário Wilson Luiz de Macedo, sócio-proprietário e diretor do Thermas de Piratuba Park Hotel, empreedimento aberto em 1998 e que conta atualmente com 150 leitos e 56 unidades habitacionais. Ele sugere ao visitante três passeios, todos com possibilidade de agendamento no próprio hotel. “Além do maravilhoso balneário, o turista tem a opção de reviver a história da cidade sobre os trilhos, num passeio com uma Maria-fumaça. Pode visitar a usina hidrelétrica de Machadinho, 74

a maior de Santa Catarina. E para quem gosta de tranquilidade e natureza há o passeio da Rota do Engenho, com visitas à Igreja Matriz, casa colonial e parque ecológico”, diz. Wilson, que é também vice-presidente da Associação de Turismo Hidrotermal de Santa Catarina (Athisc), defende a necessidade de autoridades competentes e prefeitos empreendedores para que o turismo na região continue crescendo. Ele cita as administrações municipais de Fraiburgo e da própria Piratuba como bons exemplos. “Em Fraiburgo, moradores e empresários também estão fazendo sua parte, pintando casas e reformando estabelecimentos comerciais. Estão dando outros ares à cidade, que também tem respirado turismo de lazer. Em Piratuba, a prefeitura vem deixando a cidade bonita e aprazível, com maior qualidade de vida. Piratuba está agradável para passear. Os turistas encantam-se quando a conhecem”, afirma.

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Segundo o vice-presidente da Athisc, a principal reivindicação do setor hoteleiro ao poder público é que ele entenda a importância do turismo como atividade que gera trabalho e renda de forma sustentável. “É um segmento fundamental para a região e para Santa Catarina, pois equivale a 12,5% de tudo o que se produz no Estado. Há 2,5 mil meios de hospedagem no Estado. Eles representam R$ 12,5 bilhões em investimentos. Empregam diretamente 36 mil pessoas e, indiretamente, mais de 108 mil”, argumenta Wilson. No Thermas de Piratuba Park Hotel, a procura é maior entre grupos de terceira idade e famílias, incluindo casais jovens. Hóspedes com esses perfis correspondem a 45% da clientela. Outro grupo importante, equivalente a 10% da frequência, são participantes de eventos. O hotel recebe principalmente visitantes de Florianópolis, Curitiba, Chapecó, Erechim e Passo Fundo.


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Capacitação Profissional

O caminho do desenvolvimento tecnológico na Construção Civil © 2008 Go Squared Ltd.

Sesi e Senai capacitam profissionais de modo a prepará-los para lidar com as novas ferramentas e equipamentos e, também, para que eles possam ter maior produtividade e qualidade no trabalho

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O

conhecimento sobre as novas tecnologias na construção civil está em permanente crescimento. Nos dias de hoje é praticamente um pré-requisito para o êxito no mercado de trabalho um bom desenvolvimento nesta área pelos trabalhadores. Em Santa Catarina, ela aparece como um dos principais fatores para novos empreendimentos. Em razão disso, o Sesi (Serviço Social da Indústria) e o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial em SC) têm ações educacionais para inserir as novas tecnologias entre seus colaboradores. As duas entidades possuem seus programas para a melhor preparação de seus profissionais. A coordenadora de Educação do Sesi/SC, Itamara das Graças Hack, acredita que um bom programa de educação capacita melhor os funcionários na busca por melhores resul-

tados práticos na área da construção civil. Ela cita como carro-chefe o curso de educação continuada intitulada de “Educação num Clique”, que tem como uma de suas prioridades a educação para a sustentabilidade. “O desenvolvimento das aulas ocorre pelo manuseio de microcomputadores ou notebooks pelos estudantes. Isso porque o principal diferencial dos cursos que fazem parte dessa série é a disponibilidade do seu conteúdo em meio digital”, explica Itamara. Fernando Stroisch, professor do Curso Técnico em Edificações do Senai/SC em Blumenau, é mais direto sobre a questão e enfatiza a importância que a inclusão dessas novas tecnologias incrementa para o profissional se tornar mais qualificado no mercado de trabalho. Stroisch cita o exemplo do projeto Inova Senai, que

demonstra na prática o uso correto das novas ferramentas e equipamentos. Segundo ele, esses são requisitos básicos no âmbito da inovação tecnológica que o mercado está exigindo. “O profissional bem capacitado e atualizado tecnologicamente tem maior capacidade para tomada de decisão e gerenciamento da qualidade do processo”, analisa Stroisch. Nos dois casos citados, a prioridade é aproximar os trabalhadores do mundo tecnológico e com isso aumentar a produtividade, com redução de custos e acidentes. A familiaridade do profissional com a tecnologia ajuda a auxiliar na renovação proposta pelo mercado de trabalho. Com isso, os horizontes de informação e cultura são ampliados através de pesquisa e divulgação na rede digital.

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Artigo | Qualidade

Empresas viciadas e o custo da

não qualidade

M

uitas empresas apesar investirem em trabalhos de consultorias na busca de reverter quedas de receitas e revigorar uma força de trabalho pouco produtiva continuam mergulhadas em dificuldades. Como uma pessoa viciada, as empresas passam a ter muitos comportamentos considerados “normais” e que na realidade somam um rol de condutas típicas de um viciado. A defesa básica é a negação, assim a empresa viciada evita enfrentar suas dificuldades e se isola quando atravessa por seus problemas existenciais. Normalmente a gaveta “problemas”, onde são armazenadas todas suas deficiências culturais, paradigmas, dificuldades operacionais ou de gestão, permanece fechada com medo de se expor frente a sua equipe ou seu mercado. Ao abrir essa gaveta e reconhecer as dificuldades no ambiente organizacional, a empresa passa a buscar soluções saudáveis e assumir o compromisso de não reincidir em erros que custam muito caro ao resultado operacional. Normalmente uma empresa passa a ser ou permanece viciada em razão das pessoas que detém o poder de influenciar, coordenar ou formar opiniões no ambiente organiza-

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cional. Neste sentido os diretores, gerentes, líderes entre outros formadores de opinião, por viverem assustados exercem influencias assustando os demais por meio de controles e vigilância permanente. Para Anne Wilson schef (PhD em psicologia) “Quando uma pessoa tem personalidade viciada, troca um vício por outro.” No mundo corporativo essa prática é semelhante e causa dificuldades na gestão e na conquista de melhores resultados. Neste sentido melhoria da gestão organizacional depende da mudança comportamental principalmente dos formadores de opinião na empresa, antes de tudo precisam reconhecer efetivamente seus problemas e admiti-los como problemas e vícios organizacionais. Já a consultoria precisa ter a sensibilidade necessária para diagnosticar e identificar os sintomas e claramente atuar de forma a questionar os “processos considerados aceitáveis” e junto aos formadores de opinião da empresa agir com o objetivo de modificar o comportamento corporativo. Sintomas como os demonstrados a seguir fazem com que a cultura da empresa permaneça viciada:

Mário Augusto Almeida da Silva - Diretor da Q-ISO Consultoria.

Vícios

Sintomas do viciado

Sintomas da empresa viciada

Confusão

O viciado se nega a ver o que se passa e dificulta suas ações positivas;

Ninguém assume a responsabilidade e a empresa não sabe para onde vai;

Hipocrisia

O viciado como não quer admitir seus sentimentos, mente para si mesmo. Depois mente para todas as pessoas que o cercam gerando um sistema hipócrita onde todos mentem uns para os outros;

Como forma “estratégica” a empresa para não revelar seus “pontos fracos”, passa a mentir no mercado para todas as partes interessadas (clientes, acionistas, funcionários, fornecedores, governo, comunidade e etc.) e essa rede de mentiras influencia seu sistema de gestão que fica cada vez mais comprometido.

O isolamento

O viciado cria um mundo próprio e passa a viver suas verdades, assim fica isolado da família, dos amigos e de todos os que não habitam “aquele” mundo.

A empresa cria suas próprias desculpas para o insucesso, foge da verdade, da tomada de decisões e passa a conviver com práticas inaceitáveis no mundo corporativo.

A desconfiança

O viciado crê que todos a sua volta estão ali para julgá-lo, identificar defeitos e reprimi-lo dificultando assim o seu auxílio.

A empresa desconfia da honestidade de seus funcionários nos aspectos financeiros, de relacionamentos éticos, interpessoais e técnicos contribuindo para um péssimo clima organizacional.

O planejamento como forma de controle.

O viciado organiza suas ações como forma de se esconder do mundo real e passa a viver dois mundos (o seu e o real) o que traz sérias dificuldades de relacionamentos diários;

A empresa planeja suas ações como forma de controlar melhor sua equipe e não sob a forma de assegurar o melhor desempenho e sucesso a partir da responsabilidade de cada função;

A obsessão

O viciado está sempre obcecado por não ser suficientemente bom ou “perfeito”, pelo menos na sua ótica de perfeição.

A empresa entende como perfeição a condição de saber sempre dar as respostas, ser sempre o primeiro a apresentar uma solução e jamais cometer erros. Assim, quando existe algum erro este é negado ou encoberto.

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Artigo | Qualidade

© 2008 Go responsável Squared Ltd. Segundo Philip Crosby, pelo conceito Zero Defeito, “é falso imaginar que os erros são inevitáveis, pois cabe aos gestores, por meio de suas atitudes e práticas de trabalho, desenvolver o compromisso com a prevenção e eleger o objetivo “Zero Defeitos”. Já Juran (1979) define que “O custo da má qualidade é o resultado proveniente do fato de uma organização não produzir corretamente desde a primeira vez”. Assim a empresa deve identificar e mensurar tais vícios com o objetivo de criar ações para saná-los. Erros são

inerentes ao trabalho e vão existir, a convivência com os erros e inexistência de práticas que evitem sua repetição traz o vicio a uma empresa. Estes erros ou vícios trazem às empresas um custo elevado da “não qualidade” em sua gestão. Num sentido mais amplo não podemos entender qualidade apenas como o respeito às especificações técnicas de um produto. Aqui, o conceito da má qualidade é ampliado aos aspectos ambientais, de responsabilidade social, de saúde e segurança no trabalho, de

gestão de pessoas entre outros aspectos onde a organização está inserida. Com o custo da não qualidade a empresa perde pelo menos em duas situações: a. Por produzir um produto ou prestar um serviço que será rejeitado ou desclassificado pelo cliente ou pelo mercado e, b. Por perder a oportunidade de produzir ou prestar o serviço adequado que atenda a expectativas das partes interessadas. Entre as falhas mais comuns que geram os custos da “não qualidade” destacamos:

Vício

Falhas

Custo da “Não qualidade”

Principais Reflexos

Confusão

- Falta de planejamento gerencial e operacional (a empresa não conhece o rumo a seguir, não prioriza ações e a equipe atua sem direção.)

- Não cumprimento de prazos;

- Prejuízos a marca da empresa; - Reclamações de clientes; - Indenizações e compensações aos clientes; - Retrabalhos e manutenções do produto.

- Falta de especificações de produtos, alinhamento de conceitos e critérios para o atendimento de clientes.

- Geração de produtos não conformes; - Elevado custo de inspeções e verificações; - Elevado custo para manutenção de clientes; - Desrespeito ou desatenção as especificações de produtos; - Projetos não compatíveis, inadequados ou mal detalhados.

- Ausência de levantamento da legislação aplicável, de aspectos e impactos ambientais e de perigos e riscos na segurança no trabalho.

- Multas e embargos por órgão governamentais; - Acidentes e indenizações;

- Gastos operacionais desnecessários com ajustamentos de conduta e renegociações; - Gastos com reabilitações, indenizações e outras reparações.

- Falta de compromisso social com a equipe (empresa investe em projetos sociais externos “esquecendo de sua responsabilidade com seus funcionários)

- Ações trabalhistas - Gastos com indenizações trabalhistas motivadas por horas extras excessivas, por discriminações ou qualquer desrespeito aos direitos dos trabalhadores;

- Empresa passa a ser reconhecida por desrespeitar a legislação e os direitos dos trabalhadores (socialmente irresponsável).

- Falsidade no ambiente de trabalho e no mercado

- Baixo rendimento da equipe de trabalho na conquista de seus objetivos; - Aumento das fraquezas da empresa com relação ao produto e ao mercado.

- Imprecisão nas informações e dificuldade nas tomadas de decisão. - Protecionismo dos “amigos” quando da necessidade de redimensionamento da equipe em detrimento das competências definidas; - Excesso de desculpas e justificativas - Convívio com a reincidência de problemas

- Diminuição na participação no mercado.

- Baixa produtividade; - Baixo nível de análise ou verificação das atividades

- Imprecisão nas informações e dificuldade nas tomadas de decisão. - Excesso de desculpas e justificativas para os problemas. - Definição de critérios ou práticas inaceitáveis ao mercado. - Responsabilidade pelo sucesso das atividades é sempre do gestor e às vezes da equipe;

Hipocrisia

O isolamento

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Vício

Falhas

Custo da “Não qualidade”

Principais Reflexos

A desconfiança

- Dificuldade para formação de equipe; - Dificuldade de relacionamentos interpessoais.

- Não cumprimento de prazos; - Alto índice de retrabalhos e verificações;

Discriminações, punições e práticas disciplinares inadequadas; - Convívio com a reincidência de problemas; - Conflito de interesses entre a direção da empresa e a equipe operacional.

O planejamento como forma de controle.

- Excesso de controles e burocracias desnecessárias.

- Elevado custo operacional de controle de atividades desnecessárias;

- Punições por falhas ou erros irrelevantes; - Imprecisão no foco da equipe;

A obsessão

- Incapacidade de tratar as causas dos erros operacionais e corrigir rumos.

- Alto custo na reparação de erros ou não conformidades de gestão.

- Frustração da equipe em verificar sua fragilidade;

Tais falhas têm origem em problemas de comunicação, inexistência de planejamentos adequados, falta de integração da equipe nos propósitos organizacionais, dificuldades operacionais e de infra-estrutura que são constantemente camuflados pelos vícios já citados. Para que servem os indicadores, relatórios, registros de reuniões e inspeções se os mesmos estiverem viciados? Se forem registrados sem o compromisso, sem verdade ou simplesmente para apresentar em uma reunião e não para contribuir com a gestão da empresa? De todos os problemas organiza-

cionais o maior deles é sem dúvida nenhum o convívio com a reincidência dos erros ou de suas causas. Ela contribui para o enraizamento dos vícios empresarias que formam a cultura da empresa. Peter Senge autor do livro A quinta disciplina, que atualizou o conceito da “organização que aprende” recomenda “SE PERCEBERMOS QUE AS EMPRESAS SÃO ORGANISMOS VIVOS ENTENDEREMOS QUE NÃO PODEM SER MUDADAS POR UMA SÓ PESSOA”. Seguindo este conselho a gestão é de

responsabilidade de todos na organização, e para que possamos afastar de vez esse fantasma que arrasta suas correntes nas dependências da empresa, é necessário que uma mudança cultural nos hábitos e forma de atuação da equipe. Uma mudança que objetive valorizar a equipe, prestigiar as idéias e alinhar os conceitos em busca do objetivo gerencial da empresa. No fluxo a seguir demonstramos uma dica para sua empresa buscar através da mudança do modelo cultural o tratamento dos vícios empresariais.

Respeite sua empresa como um organismo vivo, envolvendo sua equipe e permitindo que todos abram suas gavetas e partilhem seus problemas organizacionais. Em segundo lugar, paciência todo o processo de mudança cultural é demorado e somente vai ser bem sucedido com a apresentação dos resultados desejados. Tratar os vícios empresariais é possibilitar que a empresa cresça com confiança, com segurança e com baixo “custo de não qualidade”. Substitua

o comportamento viciado por hábitos mais saudáveis e tenha sucesso. A Q-Iso Consultoria atua no mercado há mais de 15 anos e é especializada em certificações como a ISO-9001 e o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H). Entre seus clientes estão Álamo, Hantei, Mima, Base, Embraed, Arthur Silveira, Edi ficart e Queiroz Mello.

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Eventos

Vitrina da construção © 2008 Go Squared Ltd.

A

gosto é o mês do maior evento da construção civil da Grande Florianópolis. Em 2012, mais de 150 empresas, entre construtoras, imobiliárias, fornecedoras de produtos e serviços para construção, lojas de móveis e decoração, apresentaram as novidades do setor no 19º Salão do Imóvel, Construfair-SC, Expo Condomínio e Expo Decor Móveis, eventos que foram realizados entre os dias 21 e 26, no CentroSul, em Florianópolis. Nesta edição, mais de 400 marcas expuseram seus produtos na feira. Entre as novidades do setor, estão empreendimentos imobiliários, na Capital e na região Metropolitana, que variam de R$ 89 mil a R$ 3 milhões. A Hantei Engenharia apresentou na Construfair cinco empreendimentos: o comercial Kennedy Towers, que será construído na Avenida Presidente Kennedy em São 82

Salão do Imóvel, Construfair-SC, Expo Condomínios e Expo Decor Móveis apresentaram boas opções para quem quer comprar, construir, reformar ou decorar um imóvel

José, terá duas torres, uma com salas entre 25 e 75 m2 e outra com andares corporativos de até 420 m2; e outros quatro condomínios residenciais, dois em Florianópolis e dois em São José. A Pedra Branca apresentou na feira opções para quem quer morar, trabalhar, estudar e se divertir em um só lugar e de forma sustentável. A construtora tem um projeto urbanístico no bairro da Pedra Branca em Palhoça e está construindo três empreendimentos residenciais e um empresarial na região. Em 2013, irá entregar no primeiro semestre os edifícios Pátio da Pedra e Pátio das Flores e no segundo semestre o Office Green. Além dos lançamentos das construtoras da região, a Construfair apresenta também novidades em produtos e serviços para o setor. A Marmoraria Florianópolis, que está há 14 anos no merca-

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do, levou para a feira seu mostruário de pedras exóticas como o ônix, originário do Irã, que pode ser utilizado em áreas internas em projetos de iluminação e como acabamento de lareiras e mesas. A Central dos Varais trouxe para a Construfair projetos inovadores para deixar a casa muito mais organizada. Uma das soluções é o varal embutido que pode ser instalado em qualquer lugar da casa. Ele é feito em alumínio, não enferruja nem descasca e quando não estiver sendo utilizado pode ser fechado, o que não compromete a decoração do lugar onde foi instalado. Na programação da feira há ainda palestras e lançamentos de livros. O Secovi e o CREA-SC lançaram no evento a segunda edição da cartilha Manual do Síndico com esclarecimentos sobre a importância da segurança e manutenção dos prédios.


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