Construindo #13

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Revista

CONSTRUINDO Ano V | Nº 13 | R$ 9,90 | Editora Destaques Catarinenses

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CATARINA

Quatro ferrovias em planejamento nos próximos cinco anos

Defesa Civil instalará estação meteorológica em Lontras

BMW se instala no Estado trazendo CONSTRUINDO SANTA investimento, inovação e altaCATARINA tecnologia 1


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Sumário

© 2008 Go Squared Ltd.

* 20º Salão do Imóvel CONSTRUFAIR-SC Local: CentroSul Florianópolis/SC Data: 20 a 25 de ago sto 2013 Entrada Gratuita Site: www.constru fairsc.com.br * FAIRTEC 2013 Local: Centro de Prom oções Maria Celina Vidotto Imhof Pavilhão da Fenarre co - Brusqu Data: 29/10 a 03/11/20 e/SC 13 Site: www.fairtec.com .br

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Palavra do Presidente

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A Força da Indústria da Construção Civil

Por uma cidade viável

Perfil Tuper apresenta suas novas linhas de produtos

Seja um Investidor Fundos imobiliários aquecem o mercado

Planejamento antes de tudo

Steel Frame Modelo construtivo eficiente da Placo Center

Inovação e Tecnologia Norma 15575 entra em vigor em julho

Cidades e Planejamento Novos parâmetros para as construções na Capital

Ficha Técnica: Diretor geral: José Chaves Conselho editorial: José Chaves, Sheila R. Oliveira e Hélio César Bairros Editor e jornalista responsável: Dorva Rezende (DRT-RS 6220) Textos e pesquisas: Beatrice Gonçalves, Mateus Boing e assessorias Editor de Arte: Rodrigo Kurtz - eu@rodrigokurtz. com Produção: Elsa A. R. Matos - producao@editoradestaques.com.br Comercialização: Rosângela Rosário - publicidade2@editoradestaques. com.br, José Oliveira - publicidade@editoradestaques.com.br

Editora Destaques Catarinenses Ltda. Rua Manoel Loureiro, 470 | São José | SC | CEP 88117-330 | Fone: (48) 3246-5972 e 3258-8859

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Capa Prioridades no setor ferroviário

CREA Os 55 anos da entidade em sessão solene

Desenvolvimento Náutico Marinas sem demora

Sinduscon A Força do Associativismo

BMW em Santa Catarina Cultura e tecnologia na nova fábrica em Araquari

Defesa Civil Radar meteorológico será instalado em Lontras

Evento Aeronaves catarinenses em feira nos EUA

Relação dos Presidentes dos Sinduscons do Estado de Santa Catarina Balneário Camboriú: Carlos Humberto M. Silva; Blumenau: Amauri Alberto Buzzi; Brusque: Ademir Pereira; Chapecó: Jóse Brill Wolf; Criciúma: Jair Paulo Savi; Grande Florianópolis: Helio Bairros; Itajaí: José Carlos Santos Leal; Itapema: João Formento; Jaraguá do Sul: Paulo Obenaus; Joinville: Marco Antonio Corsini; Lages: Albraino da Silva Brazil; Rio do Sul: Arno Nardelli; São Miguel do Oeste: Ivo Bortolossi; Tubarão: José Sylvio Ghisi. www.construindosc.com.br www.twitter.com/construindosc www.facebook.com/editoradestaques


Palavra do Presidente

A hora da revisão por uma cidade

viável .dtL derauqS oG 8002 ©

Carlos Humberto Metzner Silva Presidente do Sinduscon de Balneário Camboriú

Em Balneário Camboriú, o Plano Diretor é prioridade. Maior índice para construção de hotéis, melhor mobilidade urbana, sustentabilidade e qualidade de vida são os principais objetivos.

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alneário Camboriú se prepara para rediscutir seu Plano Diretor. A medida já era prevista, uma vez que nosso atual Plano Diretor é de 2008 e, quando foi aprovado, ficou decidido que num prazo de cinco anos deveríamos reavaliá-lo e providenciar mudanças, se necessárias. Os cinco anos se passaram e chegou o momento de iniciarmos estas discussões. Dentro do Sinduscon de Balneário Camboriú, montamos uma comissão para elaborar uma proposta de revisão, pois entendemos que algumas matérias devem ser modificadas, outras atualizadas. Muitas ideias têm surgido durante nossas reuniões, entre elas darmos um maior índice construtivo para novos hotéis - que hoje é o mesmo da edificação de imóveis residenciais, o que não torna atrativa sua construção; a implantação de área mínima de terreno para construção de edifícios, visando criarmos áreas não edificadas, especialmente no Centro da cidade; a exigência de construir - no mínimo - uma garagem por dormitório

nos novos empreendimentos, proposta que trará muitos benefícios para o sistema viário; entre outras tantas sugestões. Esta revisão periódica em nosso Plano Diretor é muito positiva, possibilitando adequá-lo constantemente às novas necessidades que surgem com o tempo para termos sempre o controle sobre como queremos a cidade para o futuro. É um mecanismo apoiado pelo Sinduscon e estamos à disposição do Poder Público municipal para auxiliar no que for necessário. Entendemos que a participação de todas as entidades organizadas da nossa sociedade é de fundamental importância neste momento. Trabalhar com responsabilidade, caminhando rumo a uma cidade viável e focada em qualidade de vida, mobilidade urbana e sustentabilidade é o nosso maior propósito. Carlos Humberto Metzner Silva – Presidente do Sinduscon de Balneário Camboriú

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Perfil

Tuper apresenta novas linhas © 2008 Go Squared Ltd.

Empresa com sede em São Bento do Sul oferece produtos que atendem a 30 segmentos de mercado

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Tuper, aos 41 anos de atividade, se transformou na quinta maior processadora de aço do Brasil. Sua trajetória é marcada por conquistas e realizações, sendo pontuada pelo empreendedorismo e por uma visão empresarial moderna, onde a responsabilidade social e a sustentabilidade caminham juntas com o desenvolvimento e o aprimoramento tecnológico. Ao longo de quatro décadas, a empresa tem se aprimorado de forma arrojada para oferecer soluções inovadoras e competitivas aos seus clientes. Seus produtos atendem atualmente a 30 segmentos de mercado, com destaque para os setores da construção civil, automotivo, sucroenergético, indústria naval, mercado de óleo e gás, máquinas e implementos rodoviários e agrícolas, entre outros. A estrutura da Tuper é formada por oito unidades de negócios, distribuídas em mais de 116,5 mil metros quadrados de área industrial construída. Com sede em São Bento do Sul e unidade industrial também em Xanxerê, a empresa possui presença física em 26 pontos de distribuição, localizados em cidades estratégicas do país.

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Os registros oficiais mais recentes de entidades empresariais e da imprensa especializada demonstram a crescente importância da Tuper para a economia regional, estadual e nacional. Segundo o Inda - Instituto Nacional dos Distribuidores do Aço, a empresa é a quinta maior processadora de aço do Brasil, com uma capacidade anual de 480 mil toneladas por ano. Empregando atualmente em torno de 2.500 profissionais, a Tuper é a maior empresa de São Bento do Sul, a 14ª maior de Santa Catarina, sendo a 2ª do setor metalúrgico no Estado e a 3ª dentro deste segmento na região Sul. Segundo o recente ranking Grandes & Líderes, editado pela revista econômica “Amanhã”, ela se situa em 74º lugar entre as 500 maiores empresas da região Sul do País. Seu crescimento anual médio dos últimos 10 anos tem se mantido na casa de 22%. A construção dessa história vitoriosa foi iniciada em 1971, quando um pequeno grupo de empreendedores começou a concretizar um novo negócio, que ajudava a diversificar a economia regional em um segmento inovador. Surgia assim o primeiro produto da Tuper: escapamentos automotivos para o mercado de reposi-

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ção. Hoje, com mais de 1.300 itens para veículos da frota brasileira, a empresa é líder nacional nesse segmento com 40% de participação de mercado. O sucesso da indústria motivou e fez surgir outras unidades industriais. Em 1981 foi inaugurada a unidade Tubos, inicialmente para atender à demanda interna de matéria-prima para os escapamentos, transformando-se em uma das maiores fabricantes de tubos de aço do país. Em 1989 nasceu a unidade Telhas e Perfis, conhecida atualmente como Sistemas Construtivos, que também figura entre as líderes nacionais no desenvolvimento de sistemas para coberturas metálicas. No ano de 2000 a Tuper expandiu sua atuação para o segmento de sistemas de exaustão para o mercado original – OEM, onde detém atualmente 48% de participação deste mercado. A unidade fornece para as maiores montadoras do país e teve significativa participação na introdução dos modernos sistemas de pós-tratamento de gases de exaustão para veículos comerciais para o atendimento das normas do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores


(Proconve P-7), que entrou em vigor agora em 2012. Em 2006 a Tuper inaugurou a unidade Tubos Especiais e Componentes, voltada à fabricação de peças e componentes para a indústria automotiva. Já em 2008 adquiriu a Vanzin Automotive, indústria de escapamentos para o mercado de reposição localizada em Xanxerê, na época uma das principais concorrentes da empresa. A negociação envolveu ainda a Vanfix Plásticos e a Transpeças, responsável pela distribuição dos produtos. Em 2010, a Tuper deu início à produção de tubos galvanizados com a inauguração da fábrica de galvanização, uma das mais modernas da América Latina. Paralelamente a toda essa ampliação industrial, a empresa criou um novo conceito em centros de distribuição com a formação da Tuper Comercial. No ano passado, entrou em operação a Tuper Óleo e Gás, uma nova unidade de negócios, que atua com tubos de condução API (American Petroleum Institute) e tubos estruturais voltados para o mercado de óleo e gás. Instalada numa área

total de 34.500 m2, a fábrica exigiu investimento de R$ 198 milhões e está equipada com o que há de mais moderno em termos tecnológicos no mundo. Com a unidade Óleo e Gás, a Tuper passou a ser a única empresa de capital 100% nacional a produzir tubos de aço API, reconhecidos pela indústria de petróleo internacional com as especificações técnicas necessárias para suas atividades produtivas. Na nova unidade são produzidos tubos de condução em aço carbono e microligados com diâmetros de até 12 ¾ polegadas e espessura de 16mm, utilizados no transporte de óleo, minerais, gases e combustíveis. Também são fabricados tubos casing em aço carbono e microligados de até 13 3/8 polegadas, que são usados para revestimento de poços de petróleo ou gás associados a variados graus e padrões de rosca. Além de tubos estruturais para obras de construção civil em geral e também para jaquetas e torres de perfuração “onshore” e “offshore”. Como faz desde o início de sua história, a Tuper acredita que investir em

novas tecnologias é fundamental para os saltos necessários a uma organização, mas não é tudo. A direção da empresa entende que as pessoas fazem a diferença para o bom desempenho da companhia. Por isso, mantém uma gestão moderna, participativa e com um forte vínculo de confiança. Os colaboradores encontram na empresa um ambiente favorável ao crescimento pessoal e profissional. Outro pilar que sustenta a filosofia de trabalho da Tuper é a prática do desenvolvimento com consciência ambiental e responsabilidade social. O sistema de gestão ambiental, certificado pela ISO 14001, coordena ações que buscam o melhor equilíbrio possível entre os processos industriais e os recursos naturais. A prática da responsabilidade social, por sua vez, pode ser vista no apoio e na promoção de atividades que envolvem especialmente a educação, a cultura e o esporte. Porque a empresa tem consciência de sua importância para o desenvolvimento de toda a comunidade. É com esse espírito de crescimento sustentável, que se mantém vivo há 41 anos, que a Tuper projeta o amanhã.

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Tuper - Produtos Novos

Laje mista nervurada facilita a instalação de forros e revestimentos © 2008 Go Squared Ltd.

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lém dos andaimes e escoras metálicas que estão sendo lançados, a Tuper possui uma série de produtos especialmente projetados para atender ao mercado da construção civil. Um deles é um sistema misto composto por vigotas metálicas e concreto, que possibilita execução de lajes uni e bidirecional; exige menos mão de obra na construção; reduz corte e dobra de barras de aços; alcança grandes vãos na obra, com menor consumo de concreto e de aço e ainda reduz em 30% o peso em relação às lajes maciças, diminuindo assim as cargas na estrutura e nas fundações. Denominado Laje Mista Nervurada, esse novo sistema, é patenteado e fruto do constante desenvolvimento da engenharia da Tuper. Com a Laje Mista Nervurada fica facilitada também a instalação de forros e revestimentos (gesso, metálico, minerais, etc). Todos esses benefícios proporcionados pela inovação da Tuper é fruto de um permanente investimento da empresa na busca de soluções estruturais e arquitetônicas em aço que atendem às demandas das construtoras, incorporadoras e profissionais da área de engenharia e arquitetura.


ANDAIMES E ESCORAS TUPER. UM LANÇAMENTO À ALTURA DA SUA OBRA.

ANDAIME FACHADEIRO

ANDAIME MODULAR

ANDAIME MULTIUSO

ESCORAS METÁLICAS

A Tuper é uma das maiores fabricantes de tubos de aço do Brasil. Com mais de 40 anos de atuação no mercado, a empresa conquistou um alto padrão de qualidade e a excelência para oferecer uma nova linha de produtos: andaimes e escoras metálicas. Desenvolvidos com base nos padrões europeus, desde a concepção do projeto até a sua fabricação, os andaimes e escoras Tuper trazem o que há de mais rígido em segurança e qualidade para a construção civil. Fale com um dos nossos atendentes e conheça os novos produtos Tuper: (47) 3631 5000 • www.tuper.com.br • tuper@tuper.com.br

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Tuper - Produtos Novos

Andaimes e escoras metálicas © 2008 Go Squared Ltd.

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pós pesquisas de mercado, testes e investimentos da ordem de R$ 8 milhões, a empresa inicia a produção de três tipos de andaimes e escoras metálicas para a construção civil. Seguindo sua tradicional estratégia de diversificar seus negócios, agregar valor aos seus produtos e oferecer soluções inteligentes ao mercado, a Tuper - quinta maior processadora de aço do país e líder em vários segmentos - anuncia sua entrada no mercado de andaimes e escoras metálicas. A empresa projetou e desenvolveu uma linha completa de andaimes composta pelos tipos: Andaime Modular, Andaime Fachadeiro e Andaime Multiuso, além de Escoras Metálicas. Com investimentos de R$ 8 milhões em pesquisa e desenvolvimento, preparação do processo fabril, construção de máquinas e ferramentas, realização de testes de desempenho para validação final dos produtos e ações de marketing, a Tuper dá início à produção de sua nova

linha, que foi apresentada ao mercado no mês de março, na edição da Feicon/ Batimat. Neste primeiro momento, a produção da nova linha atenderá ao segmento de locação, à construção civil, às obras de arte rodoviárias, estaleiros, manutenção de aviões, plataformas de petróleo, instalação e manutenção de caldeiras e equipamentos industriais. Além disso, a companhia se prepara para atender a outras demandas do mercado como, por exemplo, eventos esportivos e culturais com arquibancadas para jogos, palcos para shows e montagem de galpões provisórios. A previsão inicial da Tuper é processar cerca de 4.800 toneladas no primeiro ano em componentes e conjuntos de andaimes, com a meta de alcançar a marca de 12.000 toneladas a partir do segundo ano. Para esse primeiro momento de atuação foi feita uma adequação do lay out da Unidade de Negócios Tuper Tubos Especiais e Componentes,

Frank Bollmann Presidente CEO

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mas já está planejada uma ampliação do parque fabril. Ao longo dos próximos dois anos, a empresa estima a criação de 50 novos postos diretos de trabalho, para atender a demanda da nova linha, o que representará 22% de aumento do efetivo desta unidade. Do momento em que foi tomada a decisão de investir na produção de andaimes e escoras metálicas, em abril de 2012, até o início da produção foram apenas oito meses. A agilidade no desenvolvimento da nova linha foi possível graças a algumas características marcantes da Tuper: a verticalização dos seus negócios e o constante investimento em tecnologia e pessoas. A empresa, com o know how de sua equipe de engenheiros e técnicos, projetou e desenvolveu todo o ferramental e máquinas para a produção dessa linha, possibilitando a entrada do produto no mercado num curto espaço de tempo. Para esse projeto, conta também com o suporte de uma consultoria alemã, com mais de 40 anos de atuação no ramo.


Aplicações Do Produto - Dentro da construção civil, os novos produtos apresentam diversas aplicações, a exemplo do Andaime Modular, com grande versatilidade nas opções de montagens, pode ser usado em ambientes internos e externos. Se adapta a edifícios de formatos irregulares e também desempenha bem a função de escoramento de lajes, conceito presente na Europa, mas ainda pouco difundido no Brasil. Também será colocado no mercado o tradicional Andaime Fachadeiro, empregado na construção, reforma, conservação e modernização de fachadas de edifícios comerciais e residenciais. O terceiro tipo de Andaime desenvolvido pela Tuper, o Multiuso, que pode ser montado até três metros de altura, destina-se a execução de obras civis em geral, como serviços de construção; acabamento que envolva pintura e reboco; colocação de calhas; instalações elétricas e hidráulicas; realização de limpeza e conservação; além de ser bastante útil para a montagem de passarelas provisórias em diversas situações, inclusive industriais. Em complemento à linha dos novos produtos, destaque para as Escoras Metálicas, utilizadas na construção de lajes, vigas e aplicações especiais. Os modelos desenvolvidos pela Tuper podem ser adquiridos inicialmente, em quatro opções de altura. São versáteis, pois dispõem de um sistema que possibilita um ajuste fino da altura desejada.

Todos esses produtos lançados pela Tuper foram projetados e concebidos para permitir rapidez e facilidade na montagem e desmontagem, pois são dotados de vários dispositivos de junção e encaixes. Rigor Na Segurança - Todos os itens e conjuntos que compõem os andaimes lançados pela Tuper, foram concebidos e são produzidos levando-se em conta os mais rigorosos atributos de segurança para os trabalhadores e também para as pessoas que transitam nas imediações onde os andaimes estão instalados. As estatísticas divulgadas expressam grande quantidade de sinistros e acidentes nas obras espalhadas pelo país. Nesse sentido, todos os modelos colocados no mercado pela Tuper são dotados de piso antiderrapante, guarda-corpo de 1m e 1,20m, trava contra vento e rodapé para evitar queda de ferramentas ou materiais, e com data de fabricação estampada nos componentes, como determina a NR-18, Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho. Além de atender a Norma NR-18, o projeto dos andaimes da Tuper também se baseou em diversas normas europeias. Os tubos, fabricados pela própria Tuper, usados na montagem dos andaimes, seguem as determinações da NBR 8261, da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - o que possibilita algumas características importantes para

o processo de fabricação dos andaimes, tais como: tolerância dimensional para facilitar sua produção e montagem; composição química; limite de escoamento para garantir resistência mecânica da estrutura; soldabilidade e; preparação para o processo de zincagem que os andaimes exigem. A intenção da Tuper é cobrir comercialmente mercados de todo o País. Mas a empresa ambiciona expandir seu atendimento para os mercados sul-americanos. Com os novos produtos, a Tuper projeta que as vendas no segmento de andaimes deverão gerar um crescimento extra de 7% a 9% no faturamento alcançado no segmento Construção Civil. Já em relação ao desempenho geral, a diretoria da Tuper acredita que, no primeiro momento, ele deve representar um acréscimo de 3% a 5%. Ao alcançar 12.000 toneladas/ano, o faturamento deverá chegar a R$ 84 milhões/ano. Os dirigentes da empresa preveem um crescimento médio anual de 25% nessa linha de produtos, nos próximos 10 anos. O otimismo da empresa com esse mercado também é respaldado pelo bom andamento do Setor da Construção nos últimos anos no país e, também, em função da perspectiva de um crescimento entre 3,5% a 4% para este ano de 2013, segundo estimativas feitas pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscom-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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Seja um Investidor

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Fundos imobiliários aquecem o mercado Nova modalidade é uma importante fonte de recursos para a construção civil

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mercado imobiliário brasileiro - segundo maior do mundo, atrás apenas da China - deve continuar em alta em 2013, consolidando-se como uma das melhores opções para se investir. Exemplo disso são os fundos imobiliários, uma nova e importante fonte de recursos para a construção civil. De acordo com a Bolsa, responsável pela listagem e organização de investimentos, o volume de negócios de cotas desses fundos na BM&F Bovespa passou de 502 transações por dia, em janeiro de 2008, para 13.650 em dezembro de 2012. Confirmando o bom momento vivido pelo setor, o fundo de investimento imobiliário Memorial Office (FMOF11) foi o mais rentável de 2012, com retorno efetivo de 84,3%. Segundo o ranking da Uqbar - empresa de conhecimento financeiro -, outros quatro fundos terminaram o ano passado com rentabilidade efetiva superior a 50%: FII Hotel Maxinvest (HTMX11B), Torre Almirante (ALMI11B), Hospital Nossa Senhora de Lourdes (NSLU11B) e BTG Pactual Fundo de Fundos (BCFF11B). Para se ter ideia da valorização do mercado, a quantidade de fundos imobiliários já listados na Bolsa chega a 70 e a previsão é de que esse número continue crescendo rapidamente. O levantamento preliminar feito pela Uqbar para o Anuário Imobiliário 2013, indica 35 emissões de novas debêntures do setor imobiliário em 2012, totalizando R$ 6,40 bilhões. O maior número anual de operações até então era de 26, referente a 2011, e o maior montante anual de emissões era de R$ 5,53 bilhões, referente a 2010. Alugar ou vender imóveis pode ser uma das atividades mais seguras para se alcançar o tão sonhado sucesso profissional. Além disso, grandes eventos como a Copa das confederações, Copa do mundo e Olimpíada já estão proporcionando aumento da procura e aquecendo o mercado de locações, Esta modalidade de investimento já é sucesso na Europa e certamente será neste setor que está em alta no Brasil. Poderemos assim desenvolver no país um conceito novo de negócio imobiliário, de baixo custo operacional, extremamente ágil e de alta lucratividade para os investidores. Os corretores e pequenas imobiliárias de todas as regiões do país passarão a ter mais uma importante linha de atuação e renda para complementar seus negócios.

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A Força da Indústria da Construção Civil

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Planejamento antes de tudo Obras são executadas em menos tempo e a tendência é a industrialização dos processos

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ntes da execução da obra, o planejamento. A construção civil começa a utilizar sistemas menos artesanais e que quase não recorrem a elementos como concreto ou tijolo, substituídos por placas metálicas e cimentícias. O processo de planejamento desses empreendimentos é bem mais extenso do que no modelo construtivo tradicional. Entretanto, a etapa de execução é realizada em menos tempo, chegando a ser até 50% menor que no processo tradicional, de acordo com o diretor da Construtora Tecla, Rogério Castro e Silva Filho. A construtora é uma das que já atua no mercado com o sistema construtivo industrializado. “O diferencial desse sistema é que a obra é pensada e planejada de forma industrial, otimizada. No modelo tradicional, pilares, vigas e lajes são feitos com concreto moldado no local da obra. Mas já há uma maior aplicação de perfis metálicos para a estrutura das construções. Essas estruturas já vêm prontas de fábrica e são fixadas no local com parafuso. É uma construção seca”, explica Rogério Castro e Silva Filho. 16

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Após seis meses de planejamento, a Tecla levantou um edifício empresarial no Cais do Apolo em um ano, quando no processo tradicional seriam necessários cerca de dois anos. Outro empreendimento que a construtora realiza em parceria com a Maxplural é o Edifício Deco, que está sendo construído em Boa Viagem. “Após seis meses de planejamento, começamos a erguer o Deco em março e devemos entregá-lo em maio de 2014”, prevê. Apesar das vantagens, o sistema também tem custos mais elevados que os da construção tradicional, reconhece Rogério. “O sistema ainda não é tão difundido porque tem um custo mais alto. Os gastos com insumos no sistema construtivo industrial chegam a ser em torno de 15% maiores que no sistema tradicional.” O tempo de planejamento também é bem maior. Se numa construção tradicional o planejamento é feito em cerca de dois meses, nesse sistema são necessários até seis meses de preparação. Mesmo assim, a tendência segue no sentido da industrialização.


Ainda a se discutir Desoneração na folha de pagamentos do setor da Construção Civil pode ser melhorada, dizem os Sinduscons

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ntrou em vigor a partir de 1º de abril a Medida Provisória 601/2012, que desonera a folha de pagamentos das empresas do setor da construção civil. Com a alteração, o setor pagará uma contribuição de 2% sobre o faturamento ao invés dos 20% que eram pagos pelas empresas para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A medida valerá até 31 de dezembro de 2014. Para o presidente do Sinduscon Florianópolis, Hélio Bairros, a medida atende um pedido antigo do setor, mas, para que de fato desonere as empresas, ela precisa ser aperfeiçoada. “Nossa proposta era que a base de cálculo fosse de 1% e não de 2% sob o faturamento. Há ainda uma reivindicação para que ela fosse facultativa e não obrigatória”, diz Bairros. A avaliação do Sinduscon Florianópolis é que a medida não beneficiará o setor como um todo. “Quem tem bastante mão de obra própria poderá se beneficiar. Para os terceirizados, isso vai depender do faturamento, e quem tem pouca mão de obra pode não ter o benefício esperado. A medida provisória tem que ser analisada caso a caso”, explica. O presidente do Sinduscon Joinville, Marco Corsini, também vê a medida provisória com ressalvas. “É preciso que sejam feitos alguns aprimoramentos, porque as empresas da construção civil têm características diferentes de outros segmentos da economia que também foram beneficiados pela medida. Uma das questões que precisa ser melhor discutida é a da mão de obra terceirizada. Essas reivindicações foram levadas para o Ministério da Fazenda por entidades ligadas ao setor como a Câmara Brasileira da Indústria da Construção”, justifica Corsini.

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Steel Frame da Placo Center

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Rapidez e leveza

O Steel Frame, modelo mais eficiente e que reduz o custo da mão de obra, também traz economia no tempo de construção.

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nquanto pelos métodos convencionais de construção uma casa de 400 m2 levaria em torno de nove meses para ficar pronta, pelo sistema steel frame, que utiliza perfis de aço como base estrutural, a obra levaria três meses. Além de ser mais rápido, esse sistema construtivo a seco usa menos mão de obra, quatro profissionais são suficientes para erguer uma casa, e evita o desperdício de materiais já que os moldes de aço chegam prontos para a obra para serem apenas montados. “O steel frame leva cerca de 1/3 do tempo que se leva para fazer uma construção em alvenaria. É um sistema flexível que pode ser utilizado tanto para a construção de casas populares quanto para de alto padrão e para a construção de prédios de até quatro andares. É também um sistema mais leve, pesa cerca de 20% do total de uma construção em alvenaria”, afirma Davi Zimmermann, diretor da PlacoCenter Floripa, empresa especializada em sistemas construtivos a seco.

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O sistema, que utiliza painéis de placas cimentícias ao invés de tijolo, chama atenção também pelo conforto térmico que proporciona. “Em uma casa feita de alvenaria, o sol bate sobre a parede, esquenta o tijolo e, por conta da condução na estrutura, o calor vem até a parte interna e irradia. Isso não acontece no steel frame porque ele não conduz calor, o que faz com que a construção seja energeticamente sustentável. O usuário não precisará de um ar condicionado muito potente, nem precisará que o aparelho fique muito tempo ligado. Isso porque, em construções steel frame, o ar condicionado não precisa resfriar a parede e o teto como acontece em construções convencionais”. O isolamento acústico do sistema steel frame também é mais eficiente do que o modelo convencional. “O comportamento acústico da parede feita pelo sistema steel frame é superior ao de uma parede de alvenaria. Fica em torno de 50 decibéis na parede externa e na parte interna que é feita em drywall fica


“O steel frame leva cerca de 1/3 do tempo que se leva para fazer uma construção em alvenaria. É um sistema flexível que pode ser utilizado tanto para a construção de casas populares quanto para de alto padrão e para a construção de prédios de até quatro andares. É também um sistema mais leve, pesa cerca de 20% do total de uma construção em alvenaria”, afirma Davi Zimmermann, diretor da PlacoCenter Floripa

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Steel Frame da Placo Center

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em torno de 43 decibéis”. Outra vantagem do sistema é que se reduz os custos com mão de obra.“ O gasto para fazer a instalação elétrica e hidráulica é muito menor porque não é preciso quebrar nada, a estrutura já vem com todo o esqueleto pronto. O que se costumava levar em torno de um mês para fazer a instalação elétrica e hidráulica de uma casa grande é possível fazer com o sistema steel frame em apenas uma semana”. Para utilizar o steel frame é preciso que o projeto arquitetônico tenha sido feito especificamente para o sistema. Isso porque é a partir do projeto que se especifica a espessura do aço que deve ser utilizado, bem como o tamanho das placas, os parafusos e os fixadores. O material é produzido de acordo com as especificações e chega ao canteiro de obra pronto para ser montado. “O steel frame é uma construção sustentável porque reduz significativamente a geração de entulhos. Tudo já vem pronto, do tamanho certo e isso evita o desperdício de materiais. O canteiro de obras fica limpo e com menos entulho, o construtor economiza também, deixa de alugar, por exemplo, caçambas para recolher o lixo”. Todos os componentes utilizados na obra devem ser específicos para o sistema steel frame. “O fato de usar parafusos e fixadores que não sejam do sistema compromete a qualidade do serviço. Fazendo tudo da forma corre20

ta, a chance de qualquer patologia na construção como trincas, fissuras e infiltrações é mínima, para não dizer que chega a zero, porque todo o sistema foi feito para eliminar esses riscos”, afirma o diretor da PlacoCenter Floripa. A manutenção de uma obra steel frame é também mais simples do que a de um sistema convencional. “No caso de estourar um cano, não é preciso quebrar a parede toda como é feito no sistema de alvenaria. No steel frame, vazamentos como esses só comprometem alguns centímetros da parede. Diferentemente da alvenaria, o steel frame também não causa problemas por conta da umidade. A placa cimentícia utilizada neste sistema é impermeabilizada e não deixa a umidade entrar como faz o tijolo no caso da alvenaria”. O sistema steel frame vendido pela PlacoCenter é certificado pelo laboratório Tesis de São Paulo e atende todos os requisitos da NBR 15575, conhecida como norma de desempenho. “Os projetistas e as construtoras que utilizam o sistema steel frame da PlacoCenter não precisam se preocupar com os requisitos da norma porque tanto os materiais utilizados como o sistema já são certificados e seguem os padrões estabelecidos”. O diretor da PlacoCenter explica que a procura pelo sistema steel frame tem crescido a cada ano. “O construtor brasileiro está mais atento aos sistemas construtivos a seco. O mercado de

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drywall cresce em média 40% ao ano no Brasil. A PlacoCenter vende em torno de 25 mil m2 de drywall por mês e o mercado de steel frame tem dobrado a cada ano. O sistema tem sido utilizado tanto em construções populares para o programa “Minha Casa, Minha Vida” quanto para a construções de casa de alto padrão em Jurerê Internacional”. A PlacoCenter além de atuar na venda e distribuição de materiais também trabalha com treinamento de profissionais do setor. A empresa oferece cursos sobre os sistemas steel frame e drywall. “Nós capacitamos desde instaladores elétricos e hidráulicos, mestre de obras e pedreiros até o engenheiro e o dono da construtora para que eles possam projetar, executar e fiscalizar as obras construídas com os sistemas drywall e steel frame”. Além dos cursos de capacitação, a PlacoCenter organiza seminários de construção a seco e sustentabilidade. Para este ano estão programados três seminários que serão realizados em Criciúma, Florianópolis, Joinville e Balneário Camboriú. A PlacoCenter tem unidades em Florianópolis e Itajaí e escritórios de atendimento em Blumenau e Tubarão. “Nós temos todos os componentes necessários para obras steel frame e drywall a pronta entrega e temos capacidade de atender todas as regiões do Estado”, afirma o diretor da PlacoCenter Floripa.


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Inovação e Tecnologia

NBR 15575 entra em vigor em julho

© 2008 Go Squared Ltd.

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Engenheiro Marco Alberton

Norma de desempenho que afeta toda a cadeia produtiva da construção civil passa a valer cinco anos após ser publicada pela ABNT

inco anos após ser publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a NBR 15575, conhecida como norma de desempenho, entrará em vigor este ano. A partir de 19 de julho, todas as empresas do setor da construção civil deverão cumprir os requisitos exigidos pela norma como a certificação de materiais e sistemas construtivos. A NBR 15575 estabelece parâmetros de desempenho, de vida útil e de garantia para sistemas estruturais, de pisos, vedações verticais, coberturas e sistemas hidrossanitários. A medida afeta toda a cadeia produtiva da construção civil. Os fabricantes terão que comprovar que os materiais produzidos atendem às exigências de segurança contra incêndio e que promovem conforto térmico e acústico ao ambiente. Os projetistas garantir que as obras que planejam cumprem os parâmetros de qualidade e as construtoras de que os edifícios estão de acordo com os requisitos mínimos, intermediários ou superiores exigidos pela NBR 15575. A norma não é uma lei, mas será obrigatório cumpri-la em função do Código de Defesa do Consumidor, que exige que as empresas sigam as normas técnicas que regulamentam o setor. Durante os cinco anos em que a NBR 15575 foi discutida e revisada alguns itens foram alterados no texto original. A principal modificação foi à ampliação da abrangência da norma, que antes estava restrita a edifícios com até cinco pavimentos, agora todos os novos edifícios residenciais precisarão atender aos requisitos da NBR 15575. A norma que entra em vigor em julho também traz novas exigências para os sistemas de pisos externos, que devem oferecer segurança contra incên-

dio e danos, item que, em 2008, quando a norma foi publicada, era cobrado apenas dos sistemas de pisos interiores. Um dos principais problemas para a aplicação da norma está na dificuldade em testar os materiais e os sistemas utilizados. “Em Santa Catarina, nós temos alguns laboratórios, como os do Senai, que poderão fazer testes e a certificação dos materiais, mas são poucos. Além disso, são laboratórios que conseguem testar apenas uma parte dos sistemas que são utilizados nas obras”, explica Marco Alberton, vice-presidente de Tecnologia, Qualidade e Habitação do Sinduscon Florianópolis. Alberton avalia que muitas empresas do estado já atendem parte dos requisitos exigidos pela norma, mas considera que será difícil para a cadeia produtiva da construção civil cumprir todas as exigências previstas na NBR 15575 até julho. “São poucos os fornecedores que têm os produtos certificados, os projetistas ainda têm dificuldades em planejar os empreendimentos de acordo com as normas e nós das construtoras encontramos problemas em testar os sistemas que construímos. Eu percebo que até mesmo o consumidor final não tem conhecimento sobre a norma de desempenho”, diz. O vice-presidente de tecnologia do Sinduscon conta que para discutir a implementação da NBR 15575 em Florianópolis o sindicato criou um grupo de estudo entre seus associados. “ Em Florianópolis, uma vez por mês, uma especialista na norma de desempenho nos presta consultoria sobre o tema. A partir desse treinamento, nós do sindicato estamos organizando um seminário específico sobre a NBR 15575 para orientar o setor da construção civil da Grande Florianópolis”, afirma Alberton.

Guia sobre a norma de desempenho A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em parceria com o Senai, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal lançarão em abril um guia com informações sobre a norma. O material apresenta orientações sobre a NBR 15.575 e recomendações para coordenadores de projetos e obras, técnicos, engenheiros e empresários. A norma de desempenho completa está sendo vendida pela ABNT. No site da associação www.abnt.com.br é possível fazer o pedido do catálogo. 22

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Cidades e Planejamento

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Novos parâmetros para a

construção civil Prefeito Cesar Souza Junior diz que a Capital quer criar regras claras e objetivas que privilegiem o empreendedor que tem bons projetos para Florianópolis

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“Nós voltaremos a rediscutir o plano com as comunidades, mas não vamos poder perder muito tempo. A cidade precisa urgentemente de um novo Plano Diretor” 26

partir da análise dos alvarás concedidos nos últimos seis meses de 2012, a atual gestão da prefeitura de Florianópolis estabeleceu novos parâmetros para a construção civil no município. Segundo o prefeito Cesar Souza Junior, não serão mais concedidos alvarás para edifícios projetados em servidão e em áreas onde não haja saneamento básico, suprimento de energia elétrica e de água. “Nossa ideia é criar regras claras e objetivas que privilegiem o bom empreendedor, aquele que tenha bons projetos para Florianópolis. Nós queremos evitar o crescimento desordenado e os estragos futuros para a cidade”, avalia o prefeito. Além de criar novos parâmetros para a concessão de alvarás, a prefeitura está intensificando o trabalho para evitar a ocupação de áreas irregulares no município como encostas, dunas e morros. “Não adianta criar mecanismos somente para evitar o crescimento desordenado legal, é preciso também combater a ilegalidade. Por conta disso, nós estamos retomando os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Maciço do Morro da Cruz.

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Estamos fazendo o georreferenciamento de todas as áreas no local e estruturando uma guarda ambiental municipal focada na prevenção da ocupação de áreas irregulares”, diz. O prefeito tem como meta mandar para a Câmara de Vereadores o novo Plano Diretor da cidade até o mês de agosto. Por conta disso, estão sendo contratados técnicos que ficarão encarregados de retomar os trabalhos feitos nos últimos sete anos. “Nós voltaremos a rediscutir o plano com as comunidades, mas não vamos poder perder muito tempo. A cidade precisa urgentemente de um novo Plano Diretor”, enfatiza. Para o prefeito, um dos itens que devem constar no novo Plano Diretor é a delimitação de áreas específicas para a expansão da rede hoteleira. “O Brasil inteiro hoje tem dificuldades em ampliar a infraestrutura turística. O Plano Diretor tem que prever áreas específicas para a ocupação hoteleira e é preciso que haja instrumentos tributários e até urbanísticos que possam auxiliar o segmento. O setor turístico é muito importante para a cidade”, afirma Cesar Souza Junior.


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Mercado Imobiliário

A construção civil catarinense em destaque © 2008 Go Squared Ltd.

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anta Catarina tem mercado imobiliário crescente. O avanço do setor imobiliário Catarinense continua contribuindo para uma maior geração de emprego e renda. Em Balneário Camboriú, Itapema, Itajaí, Grande Florianópolis, Joinville, Blumenau, Criciúma, Chapecó concentram-se os maiores investimentos deste setor. Maior facilidade de crédito, nível de emprego e renda em evolução positiva, aumento da classe média brasileira, além de outros fatores, potencializam o mercado para novos projetos em todo o Brasil, mas em Santa Catarina, mais intensamente no Litoral Catarinense e algumas cidades do interior, estão concentrados os maiores investimentos. Novos conjuntos habitacionais vão sendo instalados e muitas cidades como Balneário Camboriú, Joinville e Florianópolis (SC), possuem ritmo acelerado deste avanço imobiliário. A verticalização, entretanto, vem tornando-se um dos desafios por parte do setor público em proporcionar renovações de

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planejamento urbano visando, sobretudo, garantir às cidades melhores condições de vida. Um bom plano diretor é requisitado e reivindicado por parte da população. Maior mobilidade, segurança e conforto são fatores importantes para consolidar ainda mais estes quesitos de busca de uma melhor qualidade de vida na área urbana. O sucesso dos empreendimentos depende cada vez mais do atendimento aos anseios da população, que busca compatibilizar soluções pessoais e profissionais. É indispensável que, além das belezas naturais das regiões, sejam encontradas soluções de saúde, educação, oportunidade sócio econômica e de sustentabilidade. As pessoas interessadas em apartamentos e casas estão cada vez mais exigentes e conscientes do conjunto de necessidades para conviver. A disputa entre as construtoras é um fato, pois o mercado está muito mais competitivo e deverá continuar assim por alguns anos.


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Perfil

Construção com UAU: diferença no desempenho © 2008 Go Squared Ltd.

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software UAU desenvolvido pela Globaltec completou 16 anos no mercado brasileiro como a ferramenta tecnológica das principais construtoras, incorporadoras e imobiliárias do país. A Globaltec é uma empresa que tem como missão trabalhar exclusivamente para o segmento, atualizando sempre os módulos do sistema para acompanhar a evolução do mercado e dos meios físicos de informação. Nos módulos de Orçamento, Obras, Financeiro, Folha de Pagamento, Contabilidade, Sistema de Gestão da Qualidade e vários outros, num pacote completo de 17módulos, o UAU é imbatível ao contemplar soluções práticas e eficientes para a execução dos projetos de construção com custos racionalizados, integração de dados, economicidade, ajustes de prazos, adequação à normas técnicas e legislações vigentes, entre outras vantagens integradas numa plataforma on-line que pode ser acessada ainda por celulares, tablets, etc. O criador do UAU é o analista de sistemas Marcelo Xavier de Oliveira de 39 anos, que explica como o UAU funciona no ramo da construção civil. “Desde 1995, quando começamos a pensar em ferramentas para ajudar as construtoras na execução de seus projetos, tínhamos em mente que o diferencial de um bom software empresarial era o planejamento, o controle da gestão”, explica ele. Para a evolução do UAU, foram estabelecidas duas atualizações por ano, com o lançamento de versões atualizadas. A maior conquista da Globaltec com o UAU, segundo Marcelo Xavier de Oliveira está no fato de que os 542 clientes do software em todo Brasil, fizeram do UAU uma plataforma de trabalho para o segmento. “Conhecer o UAU já é pré-requisito para contratação de mão de obra nos anúncios de grandes construtoras do país. Isso enche de satisfação e responsabilidade qualquer empresário do setor de tecnologia”, finaliza.

Marcelo Xavier de Oliveira, diretor da Globaltec

“Conhecer o UAU já é pré-requisito para contratação de mão de obra nos anúncios de grandes construtoras do país. Isso enche de satisfação e responsabilidade qualquer empresário do setor de tecnologia” - Marcelo Xavier

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Capa

SC define prioridades no setor ferroviário © 2008 Go Squared Ltd.

Evento com a presença de empresários, do Fórum Parlamentar Catarinense, do governador e autoridades federais do setor resultará em documento que norteará a mobilização do Estado pelas ferrovias

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anta Catarina deu a largada à mobilização pela construção de ferrovias no Estado. Durante reunião com a presença de empresários, do Fórum Parlamentar Catarinense, do governador Raimundo Colombo e de autoridades federais do setor foi definida a elaboração de um documento que norteará a mobilização do Estado para aumentar a participação das ferrovias na matriz de transporte. O encontro foi realizado no dia 15 de março, na sede do Sistema FIESC, em Florianópolis. Foram definidas quatro prioridades para Santa Catarina: a ferrovia Litorânea entre Imbituba (SC) e Paranaguá (PR); a Norte-Sul ligando Panorama (SP) ao Porto de Rio Grande (RS) passando por Chapecó (SC); Ferrovia Maracaju (MS) a Mafra (SC), com corredor ferroviário até os Portos de São Francisco (SC) e Itapoá (SC), além de Paranaguá (PR) via binário ferroviário; e a ferrovia da Integração, também conhecida como ferrovia do Frango, ligando o Oeste de Santa Catarina ao Porto de Itajaí (SC). O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, entregou ao presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, estudo em que defende que a construção da ferrovia entre Mato Grosso do Sul e São Francisco do Sul tome por base o traçado previsto originalmente no Programa de Investimentos em Logística (PIL), do governo federal. O Estado do Paraná reivindica a alteração do traçado original para implantar um ramal ferroviário ligando o terminal ferroviário Engenhei32

ro Bley, na Lapa, até o Porto de Paranaguá, com um novo traçado na transposição da Serra do Mar, descartando a passagem por Santa Catarina. O governo federal contratou a elaboração dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) dos dois traçados. “Um sistema logístico eficiente é um diferencial competitivo importante. Estudo da Fundação Dom Cabral indica que as empresas brasileiras comprometem, em média, 13,1% de sua receita bruta com custos logísticos. O Brasil apresenta um custo logístico de aproximadamente 12% do PIB, enquanto nos EUA este custo é de 8%”, diz o presidente da FIESC, Glauco José Côrte. “Comparando-se os custos logísticos e o PIB destes dois países, a pesquisa conclui que o Brasil, ao não ter o mesmo desempenho dos Estados Unidos, perde US$ 83,2 bilhões por ano”, completa. Segundo dados apresentados no encontro, 58% da carga que circula pelo Brasil vai de transporte rodoviário e 25% por meio das ferrovias. Em Santa Catarina, 76% das cargas são feitas por meio de caminhão. Compromissos - Durante palestra no encontro, o presidente da EPL disse que o governo trabalha para começar a obra da Ferrovia da Integração no próximo ano. “Queremos que o projeto da ligação Oeste ao Porto de Itajaí seja licitado até o final de 2013 para começar a obra em 2014. Para ter essa agilidade, a presidenta (Dilma) trouxe para o programa ferroviário um modelo de concessão, que é aberto.

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Vamos acabar com o monopólio. Estamos construindo um sistema novo. A gente tem um trabalho intenso pela frente. Contem com a determinação do governo federal para começar a construir o mais rápido possível”, declarou Figueiredo. Conforme o presidente da EPL, com base em levantamentos entregues ao governo federal por entidades empresariais, o país precisa de R$ 400 bilhões (pode chegar a R$ 500 bi) de investimentos para suprir a falta de investimentos em infraestrutura. “Esse é nosso passivo. Passamos muitos anos sem fazer investimentos de relevância. Vamos sair da fase do diagnóstico e da constatação para uma ação efetiva de superação dos problemas. Teremos R$ 200 bilhões de investimento nos próximos cinco anos. É uma mudança fundamental no ritmo de investimentos, mas ainda é a metade do que precisamos”, disse ele. Além do diretor de infraestrutura ferroviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Mário Diran, e do diretor de operações da Valec, Bento José de Lima, estiveram presentes o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo; o presidente da Assembleia Legislativa, Joares Ponticelli; os deputados estaduais Ana Paula Lima, Dirceu Dresch, Jailson Lima, Reno Caramori e Volnei Morastoni; o coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, Décio Lima; os deputados federais Pedro Uczai, Edinho Bez e Esperidião Amin; os senadores Casildo Maldaner e Paulo Bauer. Fonte: Assessoria de Imprensa FIESC


Presidente do Sistema FIESC, Glauco José Côrte, entregou estudo defendendo traçado original para ferrovia entre MS e São Francisco.

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CREA

Sessão solene na Assembleia Legislativa comemora 55 anos do CREA-SC © 2008 Go Squared Ltd.

Credito: Giovani Lorenzen

Esquerda: Dep. Reno Caramori entrega homenagem da Assembleia ao fundador e 1º Presidente do CREA-SC, Eng. Civil Celso Ramos Filho. Direita: Presidente Kita (D) junto a ex-presidentes do Conselho: Eng. Agr. Raul Zucatto, Eng. Civ. Celso Ramos Fonseca, Eng. Civ. Celso Ramos Filho, Eng. Eletric. Edison Macedo, Eng. Mec. Carlos Calliari, Eng. Civil Wilson Lang, Eng Eletric. Luiz Roberto Glavam, Eng. Civ. Rogério Novaes.

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ais de 300 convidados prestigiaram no dia 14.03, a solenidade de comemoração aos 55 anos do CREA-SC, em sessão solene na Assembleia Legislativa do Estado, proposta pelo Deputado Reno Caramori. A homenagem contou com a presença de ex-presidentes, conselheiros, diretoria, assessores, inspetores, diretores regionais, gerentes, deputados, presidentes de CREAs e de entidades de classe, colaboradores e profissionais do sistema. Fundado em 1958, o CREA-SC completou 55 anos no dia 17 de março, numa trajetória que projeta esta instituição no cenário nacional como uma das mais representativas do Sul do país. Durante a sessão foram homenageados os ex-presidentes do Conselho, entre eles o fundador e 1º presidente do CREA-SC, Eng. Civil Celso Ramos Filho, e lançada a 4ª Edição do Catálogo Empresarial do CREA-SC. O presidente do Conselho, Eng. Civil e de Seg. do Trab. Carlos Alberto Kita Xavier, homenageou também um dos fundadores, Eng. Renato Genovez, e entregou placas ao funcionário mais antigo em atividade, Adilson Amândio Vieira, que começou a trabalhar no 36

Conselho em 17.03.1975; ao profissional com registro mais antigo, Eng. Civil João Maria de Oliveira; à entidade de classe com mais tempo de fundação, ACE- Associação Catarinense de Engenheiros, fundada em 24 de maio de 1934; à instituição de ensino com maior representação no Conselho, Univali - Universidade do Vale do Itajaí; e à empresa com registro mais antigo no CREA, Construtora Stein Ltda, desde 15.01.1959. O Deputado José Caramori destacou a atuação do Conselho na orientação, fiscalização, valorização e aperfeiçoamento do exercício profissional, bem como o comprometimento com o progresso e o desenvolvimento de projetos de interesse social. “Ressalto a responsabilidade e a importância do trabalho desenvolvido pela instituição em benefício da sociedade catarinense”, disse. Em seu pronunciamento, o presidente Carlos Alberto Xavier explanou as conquistas das gestões anteriores. “Em todas as administrações o CREA-SC experimentou avanços significativos, seja sob qual ângulo que façamos esta análise. Quero aproveitar a oportunida-

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de para parabenizar os ex-presidentes e suas diretorias que ajudaram a escrever a história do nosso Conselho”, disse. “Apesar da importância da regulamentação e da fiscalização do exercício profissional e dos inúmeros benefícios que ela traz às nossas profissões e à sociedade, temos consciência daquilo que a comunidade espera de nós. Por isto precisamos profissionalizar e planejar ainda mais nossas ações, implantado melhorias de gestão. Estamos conscientes e preparados para estes novos tempos”. Atualmente no segundo ano de gestão, o Eng. Kita consolidou projetos relevantes referentes à transformação do CREA-SC em uma instituição de excelência no estado e no país. Implantou o Programa ISO 9000 e o Projeto de Sustentabilidade, priorizando à valorização dos profissionais e dos colaboradores. A expansão do Programa de Educação Continuada (PEC) e o do CREAJr, o estreitamento com as empresas da área tecnológica e com as instituições de ensino, a informatização dos processos nas câmaras especializadas são algumas das metas para 2013.


Gestões que superaram desafios Eng. Civil Celso Ramos Filho – 21.03.1958 a 08.10.1973 – Fundação, implantação e expansão do CREA em Santa Catarina, desmembrando-o do Conselho da 8ª Região – CREA-RS.

Eng. Civ. Wilson Lang – 11.06.90 à 31.12.96 – Fortalecimento das entidades de classe e implantação de programas de Educação Continuada.

Eng. Mec. e Met. Carlos Calliari – 09.10.1973 a 31.12.1978 - Construção da sede em 1978, com o apoio dos CREAs do Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Eng. Eletric. Luiz Roberto Glavam – 01.01.97 à 31.12.99 – Aperfeiçoamento do processo eleitoral com a realização de uma eleição totalmente informatizada, exemplo para todo o País.

Eng. Civ. Paulo Kabral Wendhausen – 01.01.79 à 31.12.81 (in memoriam) – Implantação de políticas de valorização profissional, quando o estado batia recorde em número de novos cursos de engenharia. Eng. Eletric. Edison Macedo – 01.01.82 à 31.12.87- Valorização da comunicação e de publicações técnicas, levando ao conhecimento da população a atuação do Conselho em todo o Estado. Eng. Agr. Oly Joaquim de Carvalho – 01.01.88 à 10.05.90 (in memoriam) - Modernização das atividades e a busca por maior solidez.

Eng. Civ. Celso Francisco Ramos Fonseca – 01.01.2000 a 08.01.2003 e 02.04.2004 a 31.12.2005 - Aumento do número de fiscais e inspetorias, implantação do CreaNet e Ouvidoria, criação da Mútua/Caixa de Assistência dos Profissionais. Eng. Civ. Rogério Novaes – 09.01.2003 a 01.04.2004 - Resgate da história e da memória do Conselho, bem como das entidades de classe, foram ações importantes. Eng. Agr. Raul Zucatto – 01.01.2006 à 31.12.2011 - Implantação do Planejamento Estratégico; ART 100% Eletrônica e frota própria de veículos da fiscalização; criação do Programa CREAjr-SC.

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Desenvolvimento Náutico

Marinas sem © 2008 Go Squared Ltd.

Novas regras agilizam o licenciamento de estruturas e apoios náuticos no Estado

demora

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Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) publicou a resolução n° 010/2012 que torna mais rápido e transparente o processo de licenciamento ambiental em Santa Catarina para a construção de estruturas náuticas como marinas, rampas, canais de navegação e atracadouros. Com a medida, o prazo máximo para que um projeto náutico receba o licenciamento ambiental será de oito meses, caso não haja a necessidade de estudos complementares. A resolução apresenta as diretrizes e recomendações técnicas e ambientais que são avaliadas para a aprovação dos projetos. Ela detalha os conceitos de cada atividade náutica e faz a diferenciação dos estudos exigidos de acordo com cada tipo de empreendimento. Para o presidente do Consema e secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina, Paulo Bornhausen, a medida é um avanço, já que antes dela entrar em vigor as exigências eram as mesmas para quem quisesse construir uma pequena rampa de embarcação ou quem tinha interesse em construir uma marina. “A medida contribui para o desenvolvimento do setor porque os empreendedores terão mais segurança e clareza para a elaboração de seus projetos e o órgão ambiental poderá analisar os mesmos com base em uma norma objetiva e segura. Com isso, a questão ambiental deixa de ser um entrave para o desenvolvimento do setor”, avalia Bornhausen. De acordo com o secretário, a medida servirá como um estímulo a novos investimentos em estruturas náuticas no estado e auxiliará a resolver um problema antigo: o de falta de marinas. “Além 38

de buscar formas de desburocratizar o sistema, na Secretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável nós estamos desenvolvendo um plano de ação, por meio do programa Nova Economia SC, para estimular o setor náutico. Em parceria com o Sebrae, oferecemos para as empresas do segmento consultoria em gestão e inovação”. A mudança nas novas regras de licenciamento ambiental também deve estimular o setor da construção civil a projetar empreendimentos com infraestrutura náutica. Cláudio do Amaral, CEO da Marinas do Brasil, consultoria especializada em orientar a implantação e operação de marinas, rampas e píeres turísticos e responsável pelo projeto de waterfront (estrutura à beira-mar) do Parque Hotel Marina Ponta do Coral, avalia que a resolução vem em boa hora. “Grande parte dos projetos náuticos hoje existentes e outros que estão em desenvolvimento é iniciativa de empreendedores do setor da construção civil. São empresários atentos às tendências e querem construir novos hotéis, resorts, condomínios residenciais e bairros planejados no waterfront, mas que se sentiam desestimulados a investir porque a aprovação desses projetos poderia demorar anos”, diz Amaral. Apesar de considerar que a resolução do Consema traz mais segurança para os processos de licenciamento, o CEO da Marinas do Brasil considera que é preciso fazer mais para, de fato, incentivar a construção de estruturas náuticas. “Em Florianópolis, criou-se um estigma em relação às marinas gerado pela ignorância e pela exacerbação de poder de uns poucos contra o turismo náutico, justamente numa ilha onde o esporte e

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o lazer poderiam ser a grande atração dessa Capital. Em países onde a atividade náutica está consolidada, existem regras bem pontuais com definição de prazos para avaliação do projeto e para a manifestação do órgão público se o empreendimento tem ou não viabilidade. Eu considero que 60 dias é o suficiente para se dar um parecer”, afirma. A presidente da ong FloripAmanhã, Zena Becker, avalia ser necessário que haja em cada município um plano de ordenamento náutico, que estabeleça o que pode ser construído e em que local, como se fosse um plano diretor da costa. “A resolução do Consema ainda não atende todas as necessidades do setor. Em Florianópolis, ainda não foi regulamentado o gerenciamento costeiro e isso cria uma insegurança jurídica. Já foram feitos os estudos para o plano de ordenamento náutico, falta agora que o prefeito assine o decreto e assuma as diretrizes que foram definidas. Só assim o empresário terá segurança para investir, o técnico para dar seu parecer e a sociedade civil para dizer se algo está certo ou errado usando como base os estudos do ordenamento náutico”, diz Zena Becker. O prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior, é favorável à proposta de um plano de ordenamento náutico no município. “Um dos nossos desafios é fazer com que Florianópolis possa olhar mais para o mar. Queremos dar segurança jurídica para que os empreendedores possam investir em infraestrutura náutica. O plano de ordenamento náutico é muito importante, o nosso desafio é implementá-lo. Uma das metas da nossa gestão é propiciar mais marinas e áreas de convívio próximas ao mar”, afirma o prefeito.


“A medida contribui para o desenvolvimento do setor porque os empreendedores terão mais segurança e clareza para a elaboração de seus projetos e o órgão ambiental poderá analisar os mesmos com base em uma norma objetiva e segura. Com isso, a questão ambiental deixa de ser um entrave para o desenvolvimento do setor” - Paulo Bornhausen

“Grande parte dos projetos náuticos hoje existentes e outros que estão em desenvolvimento é iniciativa de empreendedores do setor da construção civil. Claudio Brasil do Amaral

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Perfil

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Rafael Naspolini, supervisor de vendas

De olho no mercado

A Pró Eletro aumentou em 28% o faturamento de 2012 e projeta crescimento de 30% para 2013

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crescimento do mercado de equipamentos e soluções tecnológicas para a construção civil mostra que o setor está evoluindo – ainda que devagar – e deixando para trás alguns dos procedimentos artesanais que caracterizam a atividade. De olho nesse nicho de mercado, a Pró Eletro – empresa de Criciúma originalmente especializada em máquinas para mineração – ampliou seu mix de produtos e passou a oferecer equipamentos e soluções tecnológicas que aumentam a eficiência na construção civil. Um desses equipamentos é a bomba projetora de argamassa Mixer Plus Standard, que cobre de 90 a 120 metros quadrados por hora, sem perda de material. “O desempenho e a produtividade na execução de revestimentos à base de argamassa, quando executada manualmente, dependem em muito da qualificação da mão-de-obra. Por isso, o uso de projetores mecânicos tende

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a ser cada vez mais difundido entre as construtoras que correm atrás de alternativas para diminuir a interferência humana e agilizar essa etapa da obra”, diz Rafael Naspolini, supervisor de vendas da Pró Eletro. Ele reconhece que apenas algumas construtoras já aderiram à projeção de argamassa por bomba, a maioria de São Paulo, Brasília e Bahia. Mas as expectativas são otimistas. “A julgar pela opinião de especialistas, as perspectivas para a difusão do método são bastante positivas e devem ser impulsionadas pela necessidade premente de industrialização nos canteiros”, afirmou. Empresa consolidada no mercado, a Pró Eletro foi fundada em 1989 e conta hoje com lojas em São Paulo, Porto Alegre e Contagem (MG), além da matriz, em Criciúma. O faturamento no ano passado aumentou 28% em relação ao período anterior e a previsão para este ano é de um crescimento de 30%.


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XI Congresso da FECAM

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Municípios vão receber R$ 350 milhões do Badesc

Linha de crédito com juro zero para apoiar as ações que gerem emprego, renda e desenvolvimento no Estado

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ma oportunidade de conhecer iniciativas estaduais e federais, fazer contatos, reivindicar causas e trocar ideias em prol dos municípios de Santa Catarina. Foi assim o 11º Congresso de Municípios, realizado na última semana de fevereiro no Centrosul, em Florianópolis. Promovido pela Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e pelas associações regionais, o evento reuniu mais de 1,5 mil participantes, entre prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários municipais, servidores e autoridades da esfera estadual e federal. Numa intensa programação que durou três dias e contou com mais de 20 conferências e painéis, foram abordados projetos e programas dos governos federal e estadual nas áreas de planejamento, infraestrutura, saúde, educação, assistência social, transparência na gestão governamental, controle externo, entre outros assuntos.

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O encontro serviu para aproximar o executivo municipal de suas contrapartes estaduais e federais. “A presidenta Dilma está verdadeiramente obstinada em fazer parceiras com estados e municípios”, afirmou a ministra de Relações Institucionais Ideli Salvatti, que esteve no congresso. Já o ex-ministro Paulo Sérgio Passos, dos Transportes, confirmou que o orçamento para as rodovias catarinenses é de R$ 1,84 bilhão. “Podem estar certos de que estamos trabalhando para tornar essas providências que estão sendo tomadas em obras”, disse ele, no encerramento do evento. Passos recebeu da Fecam e de representantes dos municípios da Grande Florianópolis um manifesto pelo anel viário da BR-101. O documento pedia que o ex-ministro interfirerisse junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para que seja mantido o


traçado original da obra, com os acessos nos quilômetros 175 e 222, e para que seja cumprido o prazo de conclusão em fevereiro de 2015. Outro destaque do congresso foi o anúncio da linha de crédito Badesc Cidades Juro Zero, que prevê o repasse de até R$ 350 milhões, neste primeiro ano do programa, para os municípios. “Queremos apoiar as ações dos municípios, com grandes parcerias, para que possamos fazer mais e melhor. Com o programa do Badesc, o Governo do Estado vai pagar o juro, o município vai ter um ano de carência e três anos para pagar. Isso vai gerar emprego, renda e desenvolvimento do Estado. É um programa inovador”, disse o governador Raimundo Colombo, em seu discurso no Centrosul. Além de gestores dos executivos estadual e federal, os prefeitos que participaram do congresso puderam participar de um debate com repre-

sentantes do Fórum Parlamentar Catarinense no Congresso Nacional. Os temas discutidos foram do pacto federativo e da reforma política à temas mais pontuais, como a equiparação ao Paraná da cota per capita para a saúde de Santa Catarina e a PLP 176/2012, que torna obrigatória a transferência financeira para estados, Distrito Federal e municípios, exceto nos casos em que haja insuficiência de receita. Durante o congresso, a Fecam lançou a nova versão dos portais municipais na internet, que já são utilizados por 79% das cidades catarinenses. O novo sistema tem um gerenciador de conteúdo prático e um design mais moderno. Entre as parcerias firmadas durante o congresso destacou-se o convênio com o governo estadual para o programa Com Nota Fiscal, Vai Legal, que visa à redução de sonegacão fiscal e inclui ações socioeducacionais.

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Perfil

Qualidade e segurança

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A Assistec de Blumenau, entrega todos os seus produtos com vistoria do Inmetro. Um laudo com todas as características dos produtos é enviado ao cliente da empresa.

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epois da tragédia de Santa Maria, empresas que trabalham com revestimentos térmicos e acústicos passaram a ser mais cobradas em relação à qualidade dos produtos comercializados. Isso não foi problema para a Assistec, empresa de Blumenau que atua no ramo desde 1989 e conta com clientes em todo o país. “A tragédia de Santa Maria ocorreu devido à falta das normas técnicas dos produtos utilizados. Nossos produtos são todos vistoriados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e agora também mandamos para o cliente um laudo com todas as características dos produtos que ele está adquirindo”, diz o diretor-geral da empresa, Paulo Celso de Souza Ribeiro. Um dos materiais que a Assistec usa para revestimento acústico é a Ecofiber. Certificado pela norma técnica NBR ISO 9001:2000, o produto tem alta resistência à temperatura e ao fogo, não queima nem emite fumaça. A empresa também trabalha com outros tipos de revestimento acústico e térmico, além de cinco produtos para forro e quatro para parede, destacando-se o gesso acartonado (dry wall). Assim como os produtos que oferece, a Assistec está revestida de qualidade. “Estamos há 23 anos no mercado, no mesmo ramo, sempre inovando e buscando a melhor matéria-prima para o cliente, focando sempre no custo-benefício. Devido aos anos de experiência, cerca de 20% a 30% dos nossos clientes são fiéis à empresa. Vamos continuar trabalhando com qualidade, segurança e solidez no que fizemos, estabelecendo sólidas relações com nossos clientes, fornecedores e colaboradores. Nosso objetivo é atender e satisfazer nossos clientes e funcionários”, conta Paulo. Segundo pesquisa, caiu, no início deste ano, o índice de confiança do empresário brasileiro em relação ao desempenho da economia nacional. No caso da Assistec, porém, não há motivos para duvidar que 2013 será um bom ano para os negócios. “O crescimento esperado para este ano era de 25%. Porém, já no primeiro trimestre acabamos de montar um nova empresa dentro do Grupo Assistec, a distribuidora Metalsudi. Com isso, o crescimento pode chegar a 40%”, comemora Paulo, que destaca entre as últimas obras realizadas pela Assistec uma fábrica da Votorantim, em Cuiabá, o Ford Center de Blumenau e o edifício Chateuneuf Du Pape, do Grupo CR7, também em Blumenau.

Paulo Celso de Souza Ribeiro, diretor-geral

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Pacto por Santa Catarina

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Embargo a novas construções em Florianópolis fez com que a cidade perdesse cerca de R$ 500 milhões em novos empreendimentos, projetados dentro das leis do Plano Diretor do município

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Fim do atraso

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urante os três meses em que esteve em vigor o decreto n° 10.819 que suspendia a concessão de alvarás para a construção de novos empreendimentos em Florianópolis, o Sinduscon estima que foram deixados de ser planejados no município cerca de 23 edifícios habitacionais e 35 comerciais, o que totalizaria R$ 500 milhões que deixaram de ser investidos na cidade. “O prefeito não irá postergar a medida e isso para nós do setor da construção civil é um avanço. Todos são prejudicados com medidas extremas. O comércio fica fragilizado e o turismo comprometido, quando outros setores como o da construção civil ficam impedidos de crescer”, avalia Hélio Bairros, presidente do Sinduscon de Florianópolis. A avaliação do sindicato é que mesmo com o fim da medida, o setor pode levar um tempo para voltar ao ritmo que estava antes. Isso porque muitos projetos foram parados e a retomada deles não acontecerá de forma imediata. “Nós vamos ter uma dimensão melhor do que a medida provocou para a economia da cidade a médio e longo prazo. De qualquer forma, nós estamos muito felizes com a decisão do prefeito de não estender a medida. Isso demonstra que a cidade precisa continuar a crescer, principalmente prestigiando aqueles que estão dentro da lei e seguem o Plano Diretor”. Além de não postergar o decreto nº 10.819, em abril a prefeitura deve divulgar a análise técnica dos alvarás concedidos pela gestão anterior no segundo semestre de 2012. Entre os empreendimentos que estão sendo revistos pela prefeitura está o Parque Hotel Marina Ponta do Coral, que teve o alvará concedido em dezembro.

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“Hoje Florianópolis é uma cidade pequena, mas com problemas de cidade grande. Uma das questões que temos que pensar em conjunto é a mobilidade urbana. É preciso criar leis que restrinjam o uso de carro na cidade. Temos que sair da lógica do transporte individual para a do coletivo” -Hélio Bairros “O Parque Hotel Marina Ponta do Coral é um empreendimento que muda a cara da cidade. Ele foi projetado de acordo com os conceitos mais modernos de urbanismo. Uma cidade que se diz turística tem que valorizar projetos como o da Ponta do Coral. São esses empreendimentos que podem trazer mais turistas para a cidade”, afirma Hélio Bairros. Para o presidente do Sinduscon, é preciso pensar em parcerias entre o setor da construção civil e o poder público para o planejamento da cidade. “Hoje Florianópolis é uma cidade pequena, mas com problemas de cidade grande. Uma das questões que temos que pensar em conjunto é a mobilidade urbana. É preciso criar leis que restrinjam o uso de carro na cidade. Temos que sair da lógica do transporte individual para a do coletivo. Muitos que criticam o projeto Parque Hotel Marina Ponta do Coral dizem que o empreendimento aumentaria o fluxo de carros na região, mas isso é uma desculpa. Existem soluções de engenharia para resolver isso, e além disso, o empreendimento foi projetado para contemplar a utilização de transporte coletivo”, explica.

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Itapema registra crescimento maior do que a média nacional

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setor da construção civil de Itapema cresceu 2,5% em 2012, o resultado é maior do que a média nacional, que ficou em torno de 1,4%, segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). “O ano de 2012 foi bom para a construção civil de Itapema mesmo diante de problemas enfrentados pelas construtoras como o excesso de burocracia. Sabemos que isso não é um problema que acontece apenas em Itapema. É um empecilho que afeta as construtoras em todas as regiões do país”, avalia João Formento, presidente do Sinduscon de Itapema. Para Formento, o diferencial do setor da construção civil em Itapema está no forte investimento em novas tecnologias e nas constantes capacitações de mão de obra. Além disso, o empresário avalia que o setor foi impulsionado pelo crescimento da cidade. “A construção civil caminha junto com o desenvolvimento do município. Se há melhorias na mobilidade urbana e na qualidade de vida dos moradores ou mesmo um aumento no número de turistas na região, nós do setor da construção civil também crescemos”, diz. Em 2013, o Sinduscon de Itapema está programando uma série de cursos de capacitação para seus associados. Entre as atividades previstas, está um treinamento sobre a norma de desempenho, que entrará em vigor este ano. “Várias empresas já praticam inúmeros quesitos da norma. Há muito tempo temos acompanhado a evolução das discussões e estamos nos preparando para este novo momento. É claro que existem questões que ainda são novidade, mas todos nós teremos que nos adequar. Para que isso aconteça de fato, pretendemos trazer a Itapema um especialista que possa facilitar aos nossos associados o entendimento de todos os itens que constam na NBR 15.575”, afirma. Outro assunto que estará na pauta de debates do sindicato em 2013 é a medida provisória nº 601 de 2012, que trata da desoneração da folha de pagamentos das empresas da construção civil. “Ainda estamos avaliando os reais impactos da medida. Tudo o que vem para desonerar, desburocratizar e reduzir os custos da produção é recebido com otimismo pelo setor, porque promove o aquecimento da economia e a geração de empregos. Mas ainda precisamos de uma análise mais detalhada e uma projeção do que a medida significará a médio e longo prazo”, diz Formento.

“O ano de 2012 foi bom para a construção civil de Itapema mesmo diante de problemas enfrentados pelas construtoras como o excesso de burocracia” -João Formento 50

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SINDUSCON - A Força do Associativismo

Sinduscon Joinville filia-se à Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil © 2008 Go Squared Ltd.

“Após o treinamento com a Câmara Brasileira, nós faremos em Joinville palestras com os associados do sindicato para o esclarecimento de dúvidas. Iremos trazer também o guia orientativo elaborado pela CBIC para distribuir aos associados” - Marco Corsini

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sindicato de Joinville está ampliando suas parcerias com entidades do setor. Em 2012, o Sinduscon filiou-se à Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), organização que reúne mais de 60 sindicatos e associações patronais do setor da construção civil de todo o país. “Nós estamos buscando intensificar nossa atuação. No final do ano passado, nos filiamos à CBIC, que é um importante órgão representativo do setor. Estamos também trabalhando para ampliar as parcerias com o poder público tanto na esfera municipal e estadual quanto na federal”, afirma Marco Corsini, presidente do Sinduscon de Joinville. Uma das primeiras ações em conjunto do Sinduscon de Joinville com a CBIC é um treinamento sobre a norma NBR 15.575. Um representante do sindicato irá participar de um curso de capacitação promovido pela CBIC no mês de abril, quando a entidade irá lançar um guia sobre a norma de desempenho. “Após o treinamento com a Câmara Brasileira, nós faremos em Joinville palestras com os associados do sindicato para o esclarecimento de dúvidas. Iremos trazer também o guia orientativo elaborado pela CBIC para distribuir aos associados”, diz. O presidente do Sinduscon avalia que a norma será um marco para o setor porque trará novos conceitos para a construção civil. “Muitas empresas de Joinville já vinham atendendo aos padrões mesmo antes da publicação da norma como uma forma de apresentar um diferencial para os clientes. Quem demorar a atender aos novos requisitos poderá enfrentar resistência do mercado e não há ninguém disposto a perder espaço”, afirma. Além de considerar que 2013 será um ano importante para o estabelecimento de novos padrões de qualidade nas edificações, Corsini considera que haverá também uma retomada do crescimento. “O mercado já dá sinais de aquecimento e, mesmo com os impactos ainda perceptíveis da crise econômica mundial, devemos registrar este ano resultados melhores do que em 2012. As projeções indicam um crescimento entre 3,5% e 4% para a indústria da construção civil em 2013”, calcula.


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Investimento em qualificação © 2008 Go Squared Ltd.

O presidente do Sinduscon-Blumenau, Engº Amauri Alberto Buzzi.

Sinduscon Blumenau prepara a mão de obra com os cursos de capacitação em parceria com o Seconci e o Sesi

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Sinduscon Blumenau está investindo na capacitação de mão de obra. A partir de abril, a entidade irá oferecer, em parceria com o Seconci e o Sesi, cursos de alfabetização, ensino fundamental e médio para os trabalhadores da construção civil. As aulas serão realizadas duas vezes por semana e serão ministradas em uma sala alugada, que fica ao lado do sindicato. “Não existe desemprego, existe desqualificação. Precisamos preparar a mão de obra, o que consequentemente irá melhorar os negócios”, avalia Amauri Buzzi, presidente do Sinduscon de Blumenau. O sindicato também está oferecendo cursos de capacitação sobre a Norma Regulamentar n° 35, que trata sobre trabalho em altura e define os requisitos e medidas de proteção para os trabalhadores. “Nossa proposta é investir cada vez mais em educação porque assim conseguiremos qualificar melhor os profissionais do setor e de fato levar mais segurança para os canteiros de obras”, diz. Além da necessidade de investir em educação, o presidente do Sinduscon avalia que é preciso diminuir a burocracia para a aprovação de projetos no município. “Estão sendo feitas reuniões com a Secretaria de Planejamento Urbano, a Secretaria de Obras e a Fundação do Meio Ambiente para que os processos que hoje costumam levar meses possam ser analisados em até 15 dias”, explica. O presidente do sindicato acredita que o setor acaba tendo seu crescimento limitado por falta de projetos de infraestrutura na região e pelo excesso de tributação. “Em alguns momentos, nos sentimos encurralados com cada vez mais obrigações e impostos a serem pagos. O novo Código Florestal, por exemplo, faz uma série de restrições ao uso e ocupação das áreas. Aqui em Blumenau, como é uma região de vale, há um grande número de terrenos que não poderão ser utilizados por serem próximos ao rio”, diz Buzzi.

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Eleições em maio © 2008 Go Squared Ltd.

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o mês de maio serão realizadas eleições no Sinduscon Extremo Oeste. A nova diretoria deve tomar posse no dia 4 de junho. O atual presidente do sindicato, Ivo Bortolossi, está à frente da entidade desde 2011. “Para mim foi uma experiência muito importante presidir o sindicato e considero que todos os associados devem um dia ter essa oportunidade. Estamos trabalhando para a formação de novos líderes sindicais e por conta disso, iremos oferecer no Sinduscon um curso de formação sindical”, diz. Durante seu mandato, Bortolossi buscou intensificar a capacitação do setor e a formação de mão de obra. “Em parceria com o Senai, nós oferecemos uma série de cursos como os de alvenaria estrutural e o de laje protendida. Gostaríamos de oferecer mais, mas não podemos porque faltam professores na região Oeste. Nós do sindicato, o Senai e a prefeitura de São Miguel do Oeste temos feito palestras na região para motivar os profissionais do setor a se tornarem professores”. À frente do sindicato, Bortolossi também procurou ampliar a participação da região do extremo oeste nas entidades representativas do setor. “Nós participamos de todas as reuniões organizadas pela Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Construção da Fiesc. Mesmo estando muito longe de Florianópolis sempre fizemos questão de participar porque esse é um momento importante para se atualizar e trocar experiências com outros sindicatos”, diz.

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Sinduscon Extremo Oeste escolhe nova diretoria a ser empossada dia 4 de junho


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SINDUSCON - A Força do Associativismo

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Presença afirmativa Sinduscon Tubarão participa do colegiado do Conselho Municipal de Defesa do Meio Abiente

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Sinduscon Tubarão tem participado ativamente das discussões sobre o crescimento da cidade. O sindicato é uma das entidades que fazem parte do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Condema), colegiado especializado em deliberar questões referentes à preservação e ao uso sustentável dos recursos naturais do município. O órgão, que era apenas consultivo até 2011, passou por uma reestruturação e, há dois anos, também estabelece normas, resoluções e padrões relativos ao controle e manutenção da qualidade ambiental no município. Para o presidente do Sinduscon Tubarão, José Silvio Ghisi, a participação da entidade no Condema tem contribuído para diminuir a burocracia na aprovação de projetos. “O Sinduscon participa das reuniões mensais do Conselho para buscar soluções que diminuam a morosidade excessiva para a aprovação de projetos por conta das licenças ambientais. Estamos trabalhando em parceria com a nova administração municipal para tentar desburocratizar o sistema”, diz. O Sinduscon também tem acompanhado de perto os projetos de infraestrutura que estão sendo realizados na região. “As obras da ponte sobre o rio Congonhas estão parali-

José Sylvio Ghisi

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sadas. Os projetos estão sendo refeitos e um novo processo licitatório será realizado. Com certeza a construção dessa nova ponte vai incentivar o turismo na região, mas vai beneficiar principalmente os moradores de Tubarão, Jaguaruna e Laguna”, afirma Ghisi. Outra obra que preocupa o sindicato é a da duplicação da BR-101. “As obras têm tido prazos constantemente protelados. As últimas notícias apontam que a conclusão acontecerá somente em 2016 ou 2017. De acordo com um estudo realizado pela Fiesc, as perdas com o atraso das obras são superiores a R$ 30 bilhões e correspondem a riquezas que a região deixou de gerar pela inexistência de sistema viário adequado”, diz. Além de acompanhar as obras feitas na região, o Sinduscon tem intensificado o trabalho de orientação e capacitação de seus associados. Em 12 de abril, será realizado um curso sobre a Medida Provisória 601/2012, que desonera a folha de pagamentos do setor, e está programado um treinamento sobre a NBR 15575, conhecida como norma de desempenho, para o mês de junho.


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BMW em SC

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Montadora alemã e FIESC serão parceiros no treinamento de trabalhadores

Cultura e tecnologia

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BMW Group oficializou, no dia 8 de abril, a instalação da primeira fábrica da montadora alemã na América Latina. Com cerca de 1,5 milhão de metros quadrados, ficará sediada em Araquari, no Norte Catarinense. O presidente da BMW Brasil, Arturo Piñeiro, falou com entusiasmo da expectativa do início das atividades no estado. Serão investidos cerca de 200 milhões de euros na fase inicial de instalação, o equivalente a R$ 518,78 milhões de reais, na cotação do euro na manhã desta segunda. O executivo ressalta que o Brasil apresenta significativo crescimento nas vendas da empresa alemã, fundada em 1916, em Munique, na Alemanha. Em 2012, foram vendidos cerca de 17.479 veículos no país. Com a instalação da empresa em solo catarinense, devem ser gerados cerca de 1.400 empregos diretos. O número de vagas indiretas criadas deve chegar a aproximadamente 5 mil, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Bornhausen. Parte dos trabalhadores que atuarão na fábrica catarinense já estão sendo contratados e o escritório de treinamento, com 8 mil metros quadrados, deve ficar pronto em junho de 2013.

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Presidente da BMW, Arturo Piñero, discursou durante a cerimônia (Foto: Antônio Carlos Mafalda/SECOM)

Piñeiro destaca que a presença da empresa no Brasil será uma oportunidade de geração de inovação e intercâmbio de cultura e tecnologia. “A fábrica da BMW do Brasil significa seu comprometimento com o futuro, bem como o relacionamento com novos fornecedores”, destacou durante sua apresentação na cerimônia de assinatura do protocolo de instalação da empresa no Brasil. O BMW Group é detentor das marcas BMW, Mini, Motorrad e Rolls Royce. Possui 28 unidades em 13 países, em uma rede que contempla 104 nações. No Brasil, a empresa montou uma subsidiária, em 1995, e os serviços financeiros, em 1999. A partir de 2014, a planta industrial da empresa em Araquari deve produzir cerca de 32 mil veículos por ano, conforme informado por Piñeiro. As tratativas que culminaram na assi-

natura do protocolo de instalação da BMW iniciaram em maio de 2011. O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, enfatizou a tradição do estado em sediar empresas com destaque nacional e internacional, além da cultura de geração de inovação. Pontos que foram diferenciais para a escolha da montadora alemã pelo estado. Para a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, “o setor automobilístico era uma das últimas fronteiras que precisavam ser ultrapassadas para desenvolvimento da cadeia produtiva de Santa Catarina”. O presidente do grupo BMW, Arturo Piñeiro, explica que a montadora no Brasil foi aceita no Inovar Auto, um programa do Governo Federal que oferece benefícios e incentivos para as empresas automotivas instaladas no país. Elas devem apresentar

contrapartidas, como redução de emissão de gás carbônico, programa de etiquetagem, incentivo a investimentos locais em inovação automobilística e incremento da cadeia de crescimento. “Há uma distância muito grande entre nosso mercado e a capacidade de fabricar. O Brasil é o quarto maior consumidor mundial e pode ser também o quarto maior produtor. Queremos carros eficientes do ponto de vista econômico e do ponto de vista de sustentabilidade”, garantiu o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Ele destacou que há 37 empresas automobilísticas habilitadas para o programa do Governo Federal. Destas, oito estão iniciando seus investimentos em plantas industriais no país que, somados, chegam a quase R$ 5,5 bilhões.

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BMW em SC

BMW e SENAI planejam formação de trabalhadores © 2008 Go Squared Ltd.

Presidente do Sistema FIESC, Glauco José Côrte, apresentou estrutura da instituição em Joinville ao diretor da planta Brasil da montadora, Gerald Degen

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executivo da BMW, Gerald Degen, participou de reunião na sede do SENAI em Joinville. O presidente do Sistema FIESC, Glauco José Côrte, recebeu no final da manhã do dia 6 de março, o diretor da planta Brasil da BMW, Gerald Degen, para apresentar a estrutura do SENAI. O encontro, realizado na unidade Norte da instituição, em Joinville, tratou principalmente a questão da formação de trabalhadores para a montadora, que vai instalar planta em Araquari, junto à BR-101. “Queremos trabalhar muito próximos à BMW e podemos preparar o pessoal técnico para a fábrica”, disse Côrte. Durante a visita aos laboratórios e salas de aula, Degen conheceu os novos equipamentos, como um centro de usinagem de última geração, que estão sendo instalados e integrarão a estrutura do novo Instituto de Tecnologia do SENAI. Parte deles ainda em fase de montagem ou nas caixas. “Os equipamentos são excelentes e as instalações organizadas e limpas. Estamos animados para trabalhar em parceria. Fiquei muito bem impressionado”, afirmou. “Estou convencido da capacidade e da performance do SENAI”, afirmou ao final da visita para Côrte, que estava acompanhado do 1º vice-presidente Mario Cezar de Aguiar, do vice-presidente estratégico, Ney Silva, do diretor regional do SENAI, Sérgio Roberto Arruda, e do superintendente do SESI, Hermes Tomedi. “Queremos os melhores trabalhadores e para isso precisamos da melhor formação. A qualificação prévia dos colaboradores é muito importante para que eles possam aprender o processo BMW”, disse Degen, acrescentando que isso é fundamental para a manutenção da política da empresa de produzir seus automóveis sempre com a mesma qualidade, independentemente do local onde está instalada a planta fabril. Conforme o executivo, o investimento no trabalhador é também uma questão de responsabilidade social. “Não queremos vir aqui apenas para vender carros, mas também devolver algo para a comunidade”, afirmou. No encontro, o SESI também apresentou seus serviços voltados ao atendimento do trabalhador da indústria, nas áreas de saúde e segurança do trabalho, educação, lazer e qualidade de vida.A unidade da BMW prevê a contratação de 1.150 trabalhadores para a área de produção, além do staff que fará a gestão. 62

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Defesa Civil

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SC passará a contar com um radar meteorológico Equipamento que será instalado em Lontras, no Alto Vale do Itajaí, custará R$ 7 milhões e fornecerá informações mais precisas sobre o clima e irá ajudar na prevenção de desastres naturais

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om o objetivo de gerar informações mais precisas sobre a condição do tempo e minimizar os danos causados por chuvas, ventos fortes, frentes frias, granizo e outros fenômenos naturais, o governo catarinense assinou ordem de serviço, em fevereir,o para instalar um radar meteorológico em Lontras, no Alto Vale do Itajaí. A previsão é que o equipamento comece a funcionar no início do ano que vem. Santa Catarina é o único estado da Região Sul sem radares do tipo. O Rio Grande do Sul conta com dois, nos municípios de Santiago e Canguçu, e o Paraná com outros dois, em Cascavel e Teixeira Soares. De acordo com a Defesa Civil de Santa Catarina, há planos para instalar um segundo radar no Oeste ou Extremo-Oeste do Estado, mas isso, por enquanto, não passa de vontade política. O radar de Lontras, por sua vez, é um projeto que já tem investimento previsto. Segundo o governo, a instalação do aparelho vai custar R$ 7 milhões e será bancada com recursos do Fundo Estadual de Defesa Civil. Lontras foi escolhida pela posição geográfica e topografia da área, que são fatores determinantes na propagação de sinal. A expectativa é que o novo radar atenda 190 municípios, num raio de 200 quilômetros. É uma área que representa 77% do território catarinense, segundo a Defesa Civil. Serão beneficiadas as regiões do Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, Planalto Norte e Litoral Norte, além de parte do Litoral Sul, Planalto Serrano e Meio-Oeste. “Pretendemos adquirir mais um radar e dar treinamento para que todos os 295 municípios catarinenses tenham mais condições de proteger a população dos desastres naturais”, afirmou o secretário da Defesa Civil, Milton Hobus, ex-prefeito de Rio do Sul. Segundo ele, o radar poderá prever a ocorrência de uma tempestade com até três horas de antecedência, além de medir a quantidade de chuva. Com essas informações disponíveis, a Defesa Civil terá mais tempo para alertar e retirar moradores de áreas de risco. Além da implantação do radar meteorológico, também estão previstas, como parte de um projeto de prevenção de calamidades naturais, a sobrelevação das barragens de Taió e Ituporanga, incluindo também sete barragens de pequeno porte no Alto Vale. Serão feitas ainda melhorias no canal do Rio Taió, de 3,7 quilômetros de extensão, Timbó, de um quilômetro, e Rio do Sul, de 8,2 quilômetros. No Rio Itajaí-Mirim, serão construídas comportas, barragens de médio porte, em Botuverá, e obras de melhoramento fluvial. Segundo a Defesa Civil, o projeto deve ser concluído em cinco anos, e a primeira etapa terá investimento de R$ 600 milhões.

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“Pretendemos adquirir mais um radar e dar treinamento para que todos os 295 municípios catarinenses tenham mais condições de proteger a população dos desastres naturais”, afirmou o secretário da Defesa Civil, Milton Hobus,

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área do bar dos colaboradores

recepção

área de convivência dos colaboradores

bar dos colaboradores

estações de trabalho

A Catalusa Engenharia acaba de entregar mais uma obra executada em tempo recorde, na Lagoa da Conceição, em Florianópolis. Foram 60 dias trabalhados, incluindo noites e finais de semana, para que a nova sede da Chaordic ficasse do jeito que os clientes imaginavam. 70

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Os encantos de Lages e sua Festa do Pinhão © 2008 Go Squared Ltd.

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ages e toda a região serrana têm sua identidade própria, em razão de sua história, de suas raízes, de sua cultura e de seus costumes preservados em total harmonia com o ambiente rural. “A Princesa da Serra” não recebeu essa denominação por acaso. O título se deve ao seu imenso potencial turístico e às inúmeras belezas naturais que possui. Lages, é o maior Município em extensão territorial de Santa Catarina, é conhecida nacionalmente como a Capital do Turismo Rural e a Terra da Festa do Pinhão. Anualmente mais de 50.000 pessoas visitam suas fazendas e pontos turísticos, apreciando sua paisagem. Durante o inverno, quando o frio é intenso, ocorrem seguidas geadas e até ocasionalmente neve, cobrindo os campos de branco. Destaca-se como grande produtor pecuário e madeireiro. No verão, a temperatura é agradavelmente amena. Lages é uma das cidades pioneiras do Turismo Rural no Brasil Suas Fazendas, demarcadas por taipas (muros de pedra), continuam desenvolvendo as atividades primárias, agregando o turismo como nova fonte de renda. Nelas, os turistas e visitantes têm à disposição excelente infraestrutura até para realizar grandes eventos e a oportunidade de apreciar a beleza da região, convivendo com a hospitalidade do povo serrano, seus costumes e tradições. As cavalgadas, o fogo de chão, as comidas típicas, o hábito de contar histórias, tudo faz parte da cultura local, que nasceu da miscigenação de raças, desde a chegada dos bandeirantes até os imigrantes gaúchos. Município em pleno desenvolvimento oferece localização geográfica privilegiada e excelente infraestrutura. Tanto na cidade quanto no campo, Lages oferece muitas opções ao turista que visitar a região. Entre elas a 25ª Festa do pinhão que acontecera nos dias 24 de maio à 2 de junho 2013

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Os turistas e visitantes têm à disposição excelente infraestrutura até para realizar grandes eventos e a oportunidade de apreciar a beleza da região, convivendo com a hospitalidade do povo serrano, seus costumes e tradições.

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Atrações Turísticas

Piratuba, a terra das águas termais © 2008 Go Squared Ltd.

Município se destaca no turismo catarinense e recebe mais de 450 mil visitantes por ano

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ão apenas cinco mil habitantes nesta cidade pequena, segura e aconchegante. Piratuba, que fica no Meio Oeste, há aproximadamente 500 quilômetros de Florianópolis, é conhecida em todo Sul do país por ser o principal pólo turístico do Oeste de Santa Catarina. O município conta com um Parque de Águas Termais, amplo e moderno, que oferece lazer e descanso em qualquer estação do ano e para pessoas de qualquer idade. A história de Piratuba iniciou em 1910, quando a Estrada de Ferro, São Paulo – Rio Grande do Sul foi construída. A empresa Brasil Railway, responsável pela obra, instalou um acampamento para seus operários nas margens do Rio do Peixe. O núcleo se chamava, Vila do Rio do Peixe. Em 18 de fevereiro de 1949, surgiu o município, que naquela data foi emancipado. O turismo, que hoje é a base econômica do município, iniciou sua história em Piratuba em 1964. A Petrobras, que estava em busca de petróleo, perfurou um poço com 2.271,30 metros de profundidade. Ao invés do “ouro preto”, a empresa acabou descobrindo um lençol de águas sulfurosas de 38,6°, a 674 metros. Em 1975 a Companhia Hidromineral foi constituída. Com a instalação do Parque Termal, Piratuba entrou na rota dos principais destinos turísticos do Sul do Brasil. Hoje, o município é consolidado no turismo e recebe mais de 450 mil turistas por ano. A Companhia Hidromineral, carro chefe do turismo de Piratuba, dispõe de uma estrutura que atende crianças, jovens, adultos e idosos. Com piscinas abertas, cobertas e chuveiros ao ar livre, o Parque Termal se habilita a receber turistas em qualquer época do ano. As áreas de camping também estão disponíveis para os visitantes. Além do lazer nas águas termais, os turistas podem curtir a natureza exuberante da cidade. A água termal de Piratuba proporciona lazer, diversão e saúde, pois possui propriedades terapêuticas e por isso é recomendada para tratamento de reumatismos, hipertensão arterial, eczemas, stress, úlceras e cálculos renais. O município também se preparou, ao longo dos anos, para receber os turistas. Hoje mais de 2.500 leitos estão disponíveis, distribuídos em uma rede com mais de 10 hotéis, pousadas, casas de veraneio e apartamentos. Um Centro de Eventos, com estrutura completa também é opção de turismo de negócios e eventos na cidade. Shows nacionais, congressos, cursos ou qualquer atividade que necessite de espaço, salas de apoio, palco, camarins e camarotes, podem ser realizados na terra das águas termais. O comércio também está preparado para a demanda, atendendo o ano todo e oferecendo produtos variados para todos os gostos.

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Outros atrativos turísticos

Passeio de Trem - Com uma locomotiva construída em 1906, é possível reviver a história de Piratuba sobre os trilhos. O passeio de Maria Fumaça é realizado semanalmente até a cidade gaúcha de Marcelino Ramos e os turistas têm o privilégio de desfrutar de uma viagem tranquila, apreciando a natureza às margens do Rio do Peixe.

Um parque ecológico, o Parque Três Pinheiros, onde são expostos animais exóticos e os produtos artesanais. No caminho o turista ainda conhece o Hotel Fazenda do Engenho, que disponibiliza trilhas ecológicas, passeios a cavalo e quadras esportivas. O “Cemitério Redondo” também faz parte da rota e é visitado pelos turistas. O local era uma passagem utilizada, no início do século pelos tropeiros do Rio GranUsina Hidrelétrica Machadinho de do Sul. O Cemitério Redondo era Outro atrativo de Piratuba é a Usina Hidrelétrica de Machadinho. É a maior um local de parada, para descanso, Usina de Santa Catarina com uma porém, palco de assaltos e desentencapacidade instalada para a produção dimentos. Com a impossibilidade de 1.140MW. Um programa de visitas do seguir viagem transportando mortos, os corpos eram ali mesmo enterrados. Consórcio Machadinho disponibiliza passeios diários até o empreendimen- Conta a história, que o nome de Cemito. O turista é transportado até a Usina tério Redondo, se deu pelo fato de que e conhece os túneis de condução, os tropeiros, ao caírem dos cavalos após levarem tiros, caíam “redondo”, comportas, linhas de transmissão de energia, túneis de desvio e transforcom a cabeça próxima aos joelhos. madores. Tudo com acompanhamento Uma cruz de cedro foi cravada e sede guias treinados. gundo relatos de antigos, ela brotou e é a árvore, que se encontra imponente Rota do Engenho - Uma rota criada hoje no cemitério. especialmente para quem gosta da Casa Colonial - A Casa Colonial de tranquilidade e da natureza. A Rota do Engenho permite um passeio até Piratuba é o local onde o turista encon-

tra todos os produtos que saem direto da propriedade rural. Atendendo todos os quesitos exigidos pela Vigilância Sanitária, após a inspeção municipal. Bolachas, bolos, frutas, legumes, bebidas e uma variada linha de artesanato também são encontradas. Casa da Memória – Localizada no “Centro Histórico” de Piratuba, a Casa da Memória guarda a história do município. Aberta para visitas, o local mostra o passado através dos objetos antigos, móveis, além do próprio imóvel que um dos primeiros de Piratuba. Todos os cômodos mobiliados com peças da casa e outras doadas pela comunidade. Casa da Cultura – Outro atrativo de Piratuba é a Casa da Cultura, que recebe visitas de turistas por funcionar em um prédio que é a réplica do Clube União. Tal clube foi o local dos principais eventos sociais, culturais e políticos de Piratuba, foi palco inclusive da cerimônia de emancipação do município no dia 18/02/1949. Uma viagem ao passado pode ser realizada através de um acervo fotográfico disponibilizado no local.

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Turismo

© 2008 Go Squared Ltd.

Relax O Thermas de Piratuba Parque Hotel inaugurado em Fevereiro de 1998, tem estrutura para atender eventos e demais serviços, garantindo o sucesso de seus hóspedes.

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olo turístico do Meio-Oeste graças a seu Parque de Águas Termais, Piratuba recebe visitantes o ano inteiro. Muitos deles são participantes de congressos, encontros e seminários. Ou convidados para casamentos em que os noivos, embora de outras cidades, decidiram fazer a cerimônia em Piratuba em razão da estrutura de acolhimento e atrativos do lugar. Trata-se de público especialmente bem-vindo pela rede hoteleira nessa época de baixa temporada dos turistas tradicionais. E isso não é diferente no Thermas Piratuba Park Hotel, com infraestrutura diferenciada e bem localizada para a realização de eventos, reuniões de empresas, programas de treinamento, palestras, congressos, casamentos e outros tipos de eventos. Inaugurado em fevereiro de 1998, o hotel conta hoje com 150 leitos e 56 unidades habitacionais. A sala de eventos tem capacidade para 80 lugares podendo ser locado para eventos maiores os auditórios do centro de Eventos de Piratuba que está localizado em frente ao hotel. Além da estrutura, os serviços oferecidos pelo Thermas Piratuba Park Hotel também contribuem para o sucesso do evento. Um exemplo é o sistema de pensão completa, com café da manhã, almoço e jantar acompanhados por nutricionista. Amplo estacionamento, piscinas internas aquecidas, piscina externa, saunas e parque de aventuras são outros itens que contam a favor quando a ideia é conciliar trabalho e relaxamento. Quem visita Piratuba pela primeira vez encontra uma cidade que não se limitou apenas a explorar a vocação turística surgida em 1964. Naquele ano, funcionários da Petrobras chegaram na região atrás de petróleo e começaram fazer uma série de perfurações. Uma delas atingiu um lençol freático a 674 metros de profundidade, com águas sulfurosas que afloram a 38,6ºC. O Parque Termal continua a ser o principal atrativo turístico. Mas Piratuba também oferece comércio proporcionalmente forte em comparação com o tamanho da cidade, além de pelo menos três opções de passeio. Um deles leva o visitante pela história local num trajeto sobre trilhos com uma Maria-Fumaça. A usina hidrelétrica de Machadinho, a maior de Santa Catarina, também atrai inúmeras visitas. A terceira opção é a Rota do Engenho, um passeio que inclui a igreja matriz, casa colonial e parque ecológico.

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Eventos

Participação inédita SC expõe aviões em feira nos Estados Unidos © 2008 Go Squared Ltd.

Em ação articulada pela Fiesc, dois monomotores foram expostos na Sun’n Fun, mais expressiva feira em volume de negócios de aviação no mundo

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econhecida pela diversidade de seu parque industrial, Santa Catarina participou de forma inédita, no início de abril, inclusive com exposição de produtos, de uma feira empresarial do setor aeronáutico. Dois aviões produzidos em Palhoça, na Grande Florianópolis, pela Wega Aircraft estiveram expostos na Sun’n Fun 2013, a segunda maior feira do setor no mundo e a mais expressiva em volume de negócios, realizada em Lakeland, na Flórida (EUA). No dia 10 de abril, o evento recebeu a visita de uma comitiva catarinense, liderada por Glauco José Côrte, presidente do Sistema Fiesc, que apoiou o surgimento e o fortalecimento de mais um segmento industrial no Estado. Os aviões catarinenses expostos na feira, e que foram voando numa viagem de mais de 7,5 mil quilômetros, são do modelo Wega 180, um monomotor com capacidade para dois lugares, asa baixa. Focada na produção de aviões de porte maior, também participa da feira americana a Novaer Craft, indústria do setor que será instalada em Lages e programa o início da produção para os próximos meses. A presença catarinense no evento é resultado da articulação de diversas organizações públicas e privadas, incluindo a Fiesc e o governo do Estado, por meio da SC Parcerias. “A ideia é criar um polo aeronáutico em Santa Catarina. Já fizemos contato com o presidente da APEX-Brasil, conversamos sobre isso, temos boas possibilidades”, afirmou Côrte. A partir das articulações do Sistema Fiesc, a Apex-Brasil e a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) apoiaram a aquisição do estande e estudam outras formas de cooperação na iniciativa. “A participação na Sun’n Fun é importante, pois comprova a capacidade que temos de produzir bens de alta tecnologia. É o caso do Wega 180. Certamente atrás dessa iniciativa teremos outras muito importantes na área de inovação e de tecnologias que melhorem a competitividade da indústria de Santa Catarina”, afirmou Glauco José Côrte. Outra iniciativa do Sistema Fiesc para apoiar a indústria de aviação no Estado é a capacitação profissional. É o caso dos cursos técnicos de mecânica de aviação do SENAI, oferecidos em São José e Palhoça. A Fiesc também criou o Comitê de Desenvolvimento da Indústria Aeronáutica, que é coordenado pelo conselheiro da entidade César Olsen, um entusiasta do setor. “Santa Catarina é o berço do segundo polo aeronáutico da América Latina”, disse Olsen.

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