Era uma vez: a busca by Editora D'Plácido

I Bibi Ribeiro nasceu no dia 5 de

outubro em Montes Claros, MG. Estudante e escritora, começou a se aventurar no mágico mundo da escrita aos 13 anos, quando publicou seu primeiro livro de Crônicas: Entre Linhas. Acredita que sua forma de contribuir para um mundo melhor seja escrevendo e, com suas palavras, tenta mudar o mundo ao seu redor. Tem na família e nos amigos seu maior apoio e fonte de inspiração. Sente uma vontade absurda de gritar, cantar, dançar e chorar (tudo ao mesmo tempo) quando está lendo um bom livro. Também adora compartilhar os livros e as experiências com os amigos para saber se eles também tiveram as mesmas reações nas melhores partes. Curte música boa de todo tipo e adora cantar. Abre mão com facilidade das suas noites de sono para saber um pouco mais das histórias que, quando iniciadas, se tornam parte dela. Seu maior sonho é poder viver da escrita e viajar o mundo com uma câmera, um bloquinho e uma caneta.

sabella nunca se encaixou em nenhum grupo. Se considerava estranha e tinha dificuldade em se relacionar com outras pessoas. Então eis que surge uma grande oportunidade que vira todo o seu mundo de cabeça para baixo. Ela seria uma Procuradora de Princesas Perdidas, com a importante missão de encontrar as tão conhecidas Princesas de Contos de Fadas no meio de tanta gente comum (ou nem tanto) do Mundo Real. É claro que ela teria uma ajudinha. E esse parceiro é Lucas, um adolescente adorável que também se encontra perdido no meio dessa confusão em que as Princesas se colocaram. Como eles farão para encontrar essas Princesas quando essa busca envolve tantas situações complexas e sentimentos? Entre neste livro e viaje para o Mundo Real para descobrir o que acontece.

ISBN 978-85-8425-286-2

www.bibiribeiro.com.br bibiribeirop@hotmail.com Bibi Ribeiro

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Quando dizem “Contos de Fadas”, as pessoas lembram-se do “Felizes para Sempre” e a mágica do Mundo Encantado. Esquecem, porém, que nada de fato termina somente porque um livro se fechou. Isabella e Lucas descobrem isso juntos, quando se tornam PPPs da LBR, aos 16 anos, e vão em busca de princesas dos contos de fadas perdidas no mundo real, onde elas não são perfeitas e nem santas, mas sim, como todos nós, com problemas reais e conflitos do cotidiano. Como disse C.S.Lewis: “Um dia, você terá idade suficiente para começar a ler Contos de Fadas outra vez”. Que tal agora?

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Plácido Arraes Editor

Tales Leon de Marco

Editora D’Plácido Av. Brasil, 1843 , Savassi Belo Horizonte - MG Tel.: 3261 2801 CEP 30140-007

Capa e Projeto Gráfico

Tales Leon de Marco Revisão

Noêmia Coutinho Diagramação

Bárbara Rodrigues da Silva Christiane Morais de Oliveira Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, por quaisquer meios, sem a autorização prévia da D`Plácido Editora.

Catalogação na Publicação (CIP) Ficha catalográfica RIBEIRO, Bibi. Era uma vez -- Belo Horizonte: Editora D’Plácido, 2016. ISBN: 978-85-8425-286-2 1. Literatura Infantojuvenil 2. Romance I. Título II. Literatura infantojuvenil III. Bibi Ribeiro. CDU342

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“Todos os nossos sonhos podem tornar-se realidade se temos o desejo de realizá-los.” Walt Disney

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Dedico este livro a: meus pais, que me ensinaram a sonhar e correr em busca de meus sonhos; minha irmã, que foi a primeira pessoa a ler este livro e me incentivou a continuar; minha família e meus amigos, que sempre se mantiveram presentes; meus primos Thi e Cissa, que fizeram brotar em mim essa ideia; meus professores, que me apresentaram à escrita; principalmente a professora Noêmia, que incentivou e ajudou a concretizar o sonho; E a você, o agora dono deste livro! Um grande abraço, Bibi Ribeiro.

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Agradecimentos Primeiramente agradeço a Deus, por ter me feito uma pessoa apaixonada, por estar me dando forças em minha caminhada e nunca ter me abandonado. Minha irmã, Maria Flávia Ribeiro (Tuca) que foi a primeira pessoa a ler este livro e ficou no meu pé até eu terminar a história (ela reclamava que ficava curiosa para saber o que iria acontecer). Meus pais que sempre me incentivaram e nunca foram como a mãe da Bella para mim! J E pelas horas que passaram em frente ao computador junto a mim fazendo revisão. Meus tão queridos primos, Thi e Cissa, que me pediram para brincar com eles de algo que ambos gostassem (heróis salvando princesas? ;) ) o que acabou sendo a base inicial para este livro. Toda a minha família que se empolgou com o meu segundo livro e me incentivou. Meus amigos, Carol, Maria Veloso, Fê Castro, Diego, Gabriel, Amanda, Leo, Ana Maria, Thiago e tantos outros que inspiraram diversos personagens deste livro e sempre foram presentes em minha vida. Meus professores que também me incentivaram e me ajudaram com o que fosse preciso (servindo como inspiração para a criação de alguns personagens também). Principalmente à Noêmia, por ter revisado e dado tanta assistência e ideias. Por fim, agradeço a você, por ter parado um tempinho para ouvir (ou ler) a minha história e por fazer parte dessa minha caminhada a partir do momento que abriu este livro. Meus sinceros agradecimentos a todos. Espero que eu possa retribuir algum dia. Com carinho, Bibi Ribeiro

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Nota da autora Quando dizem “Contos de Fadas”, as pessoas remetem diretamente à Disney, às princesas, ao “Felizes para Sempre” e a mágica do Mundo Encantado. Esquecem, porém, que nada de fato termina somente porque um livro se fechou. Propus-me entender o que acontece depois desses finais tão Felizes Para Sempre. Envolvi-me diretamente com os Príncipes e Princesas nessa história e pude perceber o quanto nos parecemos. Eles não são perfeitos e nem santos. São apenas como todos nós, com nossos problemas e conflitos. Passei por diversos desafios, junto ao Lucas e a Isabella. E convido você a conhecer meus tão queridos amigos da realeza (alguns nem tanto assim). Peço que, quando for ler, não tenha preconceito e não seja orgulhoso por estar lendo um livro que fala sobre “história de criança”. Como já disse C.S.Lewis: “Um dia, você terá idade suficiente para começar a ler Contos de Fadas outra vez”. E eu proponho que essa hora seja agora. Para que você possa conhecer melhor essas personagens que nos cercam desde a infância, mas, neste livro, aparecem bem diferentes do que você está acostumado. Espero que se surpreenda! Uma boa viagem para o Mágico Mundo... “Real”?!

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Prólogo Era uma vez... Para, para, para! Quantas histórias começam assim? Que início mais clichê... Depois termina em “Felizes para Sempre” e... E o quê? Nada?! Nada de epílogo ou capítulo extra? Nada de “não acaba assim! Eles vivem mais do que um ‘Para Sempre’”? Nada de “e a história continua...”? Aprendi que não é bem assim... É uma longa história... E tem que ser muito Princesa para se dignar a ter um “Era uma vez”. E isso, eu definitivamente não sou! Sou apenas uma adolescente que teve sorte de poder viver o que vivi ou o que ainda estou vivendo. Como eu já disse: uma longa história... Uma história que vai além do “Felizes para Sempre”... Que vai além do ontem, do hoje e do amanhã... Que vai além de um simples Conto de Fadas... Mais que uma bruxa ou feiticeira... Mais que um Príncipe e uma Princesa... Mais do que qualquer um pode imaginar ou ser. Eis a minha história. E a história de outras tantas Princesas que talvez você já conheça. Eis a história da nossa humanidade.

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. BIBI RIBEIRO .

Um Pufh! Eu não sou nerd! Minha média na escola é boa, mas não excelente e eu estudo muito pouco. Eu não sou engraçada ou divertida como os descolados... Não sou meiga, nem doce... HÁ-HÁ! Também não sou roqueira, punk, emo, funkeira, hippie, muito menos santa! O que eu sou então? – Você está me ouvindo, Isabella? – Ahn? Desculpa! O que disse? A moça alta de blazer e coque revirou os olhos e respondeu: – Você é a nova PPP da LBR. – Hein??? Ela revirou os olhos novamente. Que mania mais chata! E sem educação também! Se bem que eu não fui lá muito educada em não prestar atenção no que ela dizia... Mas eu pedi desculpas. Ela só prosseguiu: – Procuradora de Princesas Perdidas da Liga de Busca Real. – OK! Acabou a brincadeira! Onde estão as câmeras? – procurei em volta da sala de aula vazia. – Isso é sério, Isabella! – ela parecia séria. – Assim como os filmes da Disney? – zombei. – Exato! Parece que agora você está entendendo! O quê?! OK! Tem uma maluca aqui! Um manicômio, por favor?! Era isso o que me passava pela cabeça. – Olha, já deu minha hora! Não quero perder meu sapatinho com você! – Não brinque com isso! – ela se estressou – A Cinderela não vai ficar nada feliz quando souber... – Desculpe-me, Cinderela! Não tenho sete anões para me ensinar bons modos! – Ei! Essa é a Branca de Neve! Não sabe nada sobre Contos de Fadas? Quanta indignação só por uma história de criança. – O suficiente para saber que são CONTOS e não existem! Diferente de você! – ela estava delirando? – Vai ser mais difícil do que pensei... – ela se queixou mais para si mesma. – Não se preocupe! Não será difícil, pois não vou a lugar nenhum com você! . 15 .

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. ERA UMA VEZ . – Isabella, precisamos de você! Ao menos me escute! – Você tem dois minutos! – cedi. – Você não pode... – ela protestou, mas interrompi: – Um e cinquenta e nove! Depois de arfar, ela prosseguiu: – Todos os anos, dois jovens, após completarem dezesseis anos, entram para a nossa Liga, a qual devem se comprometer a ajudar na busca de Princesas perdidas. O que acontece é que, após o “Felizes para Sempre” encantado que todos conhecem, as Princesas caem no mundo real, onde devem aprender a se virar. O que muitos não sabem é que seus vilões vêm junto e aprisionam as Princesas de alguma maneira. Deste modo, os Príncipes devem encontrá-las e salvá-las novamente. Seu trabalho é ajudá-los, pois eles ainda não se dão muito bem neste mundo também. – Três perguntas. – Não sou o Gênio da Lâmpada para saber as três perguntas... Seria mais fácil se você as fizesse, não acha? Ignorei e apenas perguntei: – Se vocês selecionam jovens todos os anos, por que tem que ser eu dessa vez? Podem trocar não podem? Bem eu, entre tantos jovens desse mundo... – Apenas alguns jovens têm o sangue azul vindo dessas Princesas e você é a única de dezesseis que possui. – Argh! Por que eu não nasci gêmea?! Valeu pelo sangue, mãe! – pensei alto. – E as outras perguntas, querida? – Ah! sim! Por que selecionar alguém todo ano? O número de Princesas é limitado, então depois de encontrar, sei lá, as dez, por que continuar buscando? – Vários motivos! O mundo é cheio de armadilhas e elas caem constantemente nelas. Também, pois, às vezes, a Busca é difícil e... bem... – Desembucha logo, elfo! – Nem sempre nossos jovens voltam... – COMO ASSIM? Achei que era só falar “abracadabra”, sei lá! Ela deu um sorriso amarelo e continuou: – Mas você irá salvá-los também... – Hum... – Não tinha outra pergunta? – ela arqueou uma das sobrancelhas. – Ah! é! – lembrei-me – Por que diabos quer que eu acredite nisso? E... por que eu estou acreditando? . 16 .

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