Paternidade socioafetiva e ascendência genética

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ISBN 978-85-8425-576-4

editora

ISABELA FARAH VALADARES

Mestre em Direito Privado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais(2014/2015). Especialista em Direito de Família e Sucessões pela Escola Paulista de Direito (2011/2012). Bacharela em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (2010). Advogada, com experiência profissional na área de Direito Civil, com ênfase em Família e Sucessões. Professora.

SOe CIO AFE TIVA ISABELA FARAH

GENÉTICA

ISABELA FARAH VALADARES

PATERNIDADE

ASCENDÊNCIA

WALSIR EDSON RODRIGUES JÚNIOR

PATERNIDADE SOCIOAFETIVA E ASCENDÊNCIA GENÉTICA

“(...) a paternidade é apresentada nesta obra como um vínculo decorrente exclusivamente do reconhecimento voluntário e da comprovação de existência de socioafetividade, por isso, não deve ser imposta com fulcro apenas no vínculo biológico. Porém, como propõe a autora, a ausência de estabelecimento da relação paterno-filial não isenta o ascendente genético de responsabilidade, pois deverá arcar com o pagamento de uma indenização para a subsistência dos seus descendentes, como já acontece em alguns ordenamentos jurídicos estrangeiros.”

VALADARES

Objetiva-se compreender que não é mediante uma imposição judicial que um pai ou uma mãe se tornam efetivamente pais. Ao Direito, com base no exame de DNA, só caberá garantir a um descendente que busca o reconhecimento de sua filiação alguém para prover suas necessidades materiais. Entretanto, pai é muito mais do que isso. Dessa forma, distinguindose os conceitos de ascendente genético e pai, será possível viabilizar relações paterno-filiais mais saudáveis e, ainda, garantir a manutenção das necessidades dos descendentes por meio de uma possível responsabilização de caráter alimentar, sem vínculo paterno-filial.


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