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Ano 12 • Nº 144 • Maio 2010
EDIÇÃO DE ANIVERSÁRIO
ISSN 1415-448X
Home Theater De R$ 900 a R$ 20 mil HOME THEATER DE R$ 900 A R$ 20 MIL
Confira a melhor opção para montar sua sala de cinema em casa TESCTIAEL ESPE
Colocamos as mãos no
iPad É bacana, mas tem muito para evoluir. Saiba o que falta
TV Globo em 3D Diretor conta tudo sobre as experiências 3D da emissora
TVs inteligentes Os televisores estão se transformando em poderosos computadores. Entenda essa nova tendência
Players de bolso Selecionamos os cinco media players portáteis mais sofisticados do mercado
TESTADOS PELA REDAÇÃO
EDITORA EUROPA
Dock 3 em 1 Sistema de som para iPod e iPhone vem com CD player e entradas USB e SD card
Digital de 12 MP Compacta vem recheada de recursos e filma em alta definição 720p
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Aydano Roriz Luiz Siqueira Rodolfo Carrara Tânia Roriz
Edição Nº 144 – Maio 2010
Editor e Diretor Responsável: Aydano Roriz Diretor Executivo: Luiz Siqueira Diretor Editorial e Jornalista Responsável: Roberto Araújo - MTb.10.766 - araujo@europanet.com.br Editor: Marco Clivati Redatores: Rodrigo Castro e Saulo Ferreira Chefe de Arte: Welby Dantas Editor de Arte e Projeto Gráfico: Alexandre Dias (Nani) Revisão de Texto: Evelise Paulis Colaboraram nesta Edição: Ivan Volpe Publicidade São Paulo E-mail: publicidade@europanet.com.br Diretor de Publicidade: Mauricio Dias (11) 3038-5093 Coordenadora: Ângela Taddeo Executivos de negócios: Alessandro Donadio, Cláudia Alves, Elisângela Xavier, Flávia Pinheiro, Rodrigo Sacomani, Leandro Blota e Marcos Roberto Criação Publicitária: Paulo Toledo (11) 3038-5103 Tráfego: Renato Peron (11) 3038-5097 Publicidade - Outros Estados: Brasília: New Business - (61) 3323-0205 Paraná: GRP Mídia - (41) 3023-8238 Rio Grande do Sul: Semente Associados - (51) 3232-3176 Santa Catarina: MC Representações - (48) 9983-2515 Publicidade EUA e Canadá: Global Media +1 (650) 306-0880 / Fax: +1 (650) 306-0890 Atendimento ao Assinante e Venda de Edições Anteriores e Pessoa Jurídica: Gerente: Fabiana Lopes - fabiana@europanet.com.br Atendentes: Paula Hanne, Tamar Biffi, Vanessa Araújo, Josiane Montanari, Carla Dias, Natalia Lahov, Leilane Silva e Carina Cipriano Rua M.M.D.C. nº 121 - São Paulo, SP - CEP 05510-900 Telefone São Paulo: (11) 3038-5050 Telefone outros Estados: 0800-557667 Pela Internet: www.europanet.com.br E-mail: atendimento@europanet.com.br Internet: Rodrigo Mourão e Ivan Bastos (Coordenadores), Anderson Ribeiro, Anderson Cleiton e Leandro Novaes Circulação e Promoção: João Alexandre (Gerente) e Jonas Senzaki Produção e Eventos: Aida Lima (Gerente) e Beth Macedo Desenvolvimento de Pessoal:Tânia Roriz e Elisangela Harumi
::12 ANOS DE VÍDEOSOM
No mês de maio de 1998, chegava às bancas a Revista It – Informação e Tecnologia. Nessa época, não havia TVs de plasma e LCD nas lojas, o caríssimo celular analógico só funcionava como telefone, as máquinas fotográficas ainda eram de filme... Nas páginas da primeira Revista It, os receivers top de linha eram equipados com processadores Dolby Pro Logic, os players mais sofisticados tocavam Laser Disc e a memória da câmera digital de 0.3 MPixels de última geração era um disquete. Até parece brincadeira. Nesse finalzinho de milênio, a internet começava a dar seus primeiros passos no Brasil e poucos tinham acesso ao ainda tímido universo da web. Como uma janela para o futuro, a Revista It foi um verdadeiro marco. Graças à parceria com a conceituada Revista T3 inglesa, conseguimos mostrar, em primeira mão, as últimas novidades que haviam acabado de chegar ao Japão, Europa e Estados Unidos – que, para nossa tristeza, levavam anos e anos para aportarem por aqui. Passados quase quatro anos, mais precisamente em agosto de 2001, na edição 40, resolvemos mudar o nome da Revista It para VídeoSom. Nacionalizamos o conteúdo da revista sem deixar de apresentar os últimos lançamentos lá de fora. Nessa época em que o DVD já era popular por aqui, os players de MP3 tinham 128 MB de memória, o DVD Audio e o SACD surgiam com a promessa de salvar a indústria fonográfica e um plasma de 50” custava a bagatela de R$ 25 mil. Nesses 12 anos, muita coisa mudou. Eu, que acompanhei e participei ativamente para “pintar” as páginas da VídeoSom desde a seu primeiro número, tive a oportunidade de acompanhar intensamente todas as transformações desse encantador universo da tecnologia. Desde a minha primeira missão na Revista It, época em que ainda cursava os primeiros anos da Engenharia Eletrônica, tinha a certeza de que meu trabalho era o melhor do mundo. Para um jovem estudante de engenharia, que já sabia o código de cores dos resistores desde os 9 anos de idade, estar mergulhado no topo do topo da tecnologia era algo mágico. E por incrível que pareça, passados 12 anos, essa magia continua pulsando intensamente. E o resultado dessa magia encantadora pelo universo da tecnologia, você, prezado leitor, pode acompanhar todos os meses “pintado” e “bordado” nas páginas da nossa VídeoSom. Parabéns pelos 12 anos de vida, VídeoSom! Marco Clivati marco.clivati@europanet.com.br
Administração: Cecília Tomazelli (Gerente), Angela Marques, Renata Naomi e Rodrigo Tanikado Logística: Ézio S. Vicente (Gerente), Cesar Rodrigues, Davi de Souza Alves, Liliam Lemos, Luis Henrique e Marcio Policeno A revista VídeoSom é uma publicação da Editora Europa Ltda. (ISSN 1415-448X). A Editora Europa não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros. Distribuidor Exclusivo para o Brasil Fernando Chignalia Distribuidora S. A. Rua Teodoro da Silva, 907 - CEP 20563-900 - Grajaú - RJ Impressão: Prol Editora Gráfica Instituto Verificador de Circulação Somos Filiados à ANER Associação Nacional dos Editores de Revistas
::Índice Geral
06 On ‑ JooJoo Update 22 Entrevista ‑ TV Globo 3D Capa ‑ Home Theater 36 Especial ‑ Com as Mãos no iPad Guia do Blu‑ray 46 História das Marcas ‑ LG Tendência ‑ TV Inteligente 52 Top 5
Green Tech Help Guia de Compras ‑ Dock para iPod Retrô
::Testes
56 Home in‑a‑box Sony Câmera Samsung 56 Dock Edifier
Se For o Caso, Reclame. Nosso Objetivo é a Excelência! CORRESPONDÊNCIA Rua M.M.D.C., 121 Butantã, São Paulo – SP CEP 05510-900 FAX: (11) 3038-5040
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SE LIGA NESSA
JOOJOO
JooJoo?
O estranho nome do tablet tem uma explicação. Segundo a Fusion Garage, “joujou”, nas línguas nativas africanas, significa um objeto com poderes mágicos. E é justamente isso que eles queriam expressar com o tablet: um objeto que coloca o mundo inteiro na ponta de seus dedos, exatamente como um toque de mágica.
Display
O JooJoo traz um display LCD de 12,1” com resolução 1.366 x 768 pixels (HD) e recurso touch screen capacitivo, ou seja, com suporte total a toques múltiplos. Nesse quesito, ele já se sai melhor que o iPad, pois sua tela oferece maior área de visão (o LCD do iPad tem 9,7”). Para completar, sua tela possui tratamento especial que evita marcas de dedos.
o r i e m i O pcroncorrente
do iPad
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A Fusion Garage, empresa de tecnologia com sede em Singapura, acabou de lançar no exterior o que pode ser uma boa alternativa ao iPad. Batizado de JooJoo, o tablet, que lembra muito o aparelho da Apple, se destaca por oferecer câmera digital integrada e interatividade sem limites com a internet, exatamente os dois calcanhares de Aquiles do iPad. Confira.
Conexões
Para a navegação na internet, o JooJoo depende de um hotspot com conexão Wi‑Fi, pois o aparelho não oferece compatibilidade com redes 3G (o que pode ser considerado um ponto negativo, pois nem sempre é possível estar em uma área coberta com esse tipo de conexão). O JooJoo ainda oferece Bluetooth (para troca de arquivos e transmissão de áudio), entrada para microfone, saída para fones de ouvido e USB.
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thejoojoo.com
Hardware
O tablet tem configuração bem parecida com a dos netbooks atuais: processador Intel Atom de 1,6 GHz e memória RAM de 1 GB. Mas ele ganha destaque com uma placa aceleradora gráfica Nvidia ION, que lhe dá a possibilidade de rodar gráficos 3D e até filmes com resolução Full HD. Sua memória interna é pequena (apenas 4 GB) e, infelizmente, não é expansível. O JooJoo ainda traz acelerômetro, que muda automaticamente a orientação da tela (horizontal e vertical) de acordo com a posição do equipamento, e sensor de luminosidade para ajuste de brilho. Todos os recursos são controlados por um sistema operacional proprietário (baseado em Linux) totalmente dedicado a aplicações web (ou seja, sem internet, o aparelho se torna limitado).
Grandes diferenciais
O aparelho da Fusion Garage apresenta duas grandes vantagens sobre o iPad. A primeira é que ele já traz uma câmera digital integrada (resolução ainda não divulgada) no próprio aparelho, tornando o tablet um ótimo equipamento para a realização de videoconferências. Outra vantagem é a total compatibilidade com sites com conteúdo em Flash, recurso não oferecido pelo tablet da Apple.
Disponibilidade
O tablet JooJoo, da Fusion Garage, estará disponível nos EUA no final do mês de abril. Seu preço de lançamento será bem parecido com o do iPad: US$ 500.
Sistema Operacional Tela Suporte a multitoque Multitarefa Navegador Suporte a Flash Suporte a E‑books Aplicativos Câmera Processador Memória interna Memória expansível Conexões Autonomia de bateria Preço
Apple iPad iPhone OS 3.2 LCD 9,7" (1.024 x 768 pixels) Sim Não Safari Não Sim Apple Store Não Apple A4 1 GHz 16, 32 ou 24 GB Não Wi‑Fi, 3G, Bluetooth 10 horas De US$ 500 a US$ 830
Fusion Garage JooJoo JooJoo OS LCD 12,1" (1.366 x 768 pixels) Sim Não JooJoo Sim Não Baseados em aplicações da web Sim Intel Atom 1,6 GHz com acelerador gráfico 4 GB Não Wi‑Fi, Bluetooth 5 horas US$ 500
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Comparativo entre máquinas
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SEU MUNDO DA TECNOLOGIA
::INTERNACIONAL
NAB Show 2010
Confira as atrações do maior e mais importante evento de radiodifusão do mundo :: O 3D foi o assunto mais comentado durante o NAB Show 2010. A tecnologia de captação e transmissão em três dimensões caiu nas graças da indústria audiovisual e mostrou, de uma vez por todas, que veio para ficar. De filmes para o cinema e jogos de videogame até canais dedicados exclusivamente à produção de conteúdo em 3D foram apresentados durante o evento. Outro ponto chave defendido pela organização da NAB foi a necessidade vital de a cadeia mundial de radiodifusão se adaptar aos novos tempos onde a escolha da programação, mobilidade e banda larga são itens fundamentais para a continuidade dos negócios nas diferentes áreas de produção de conteúdo.
Em órbita
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Durante a abertura do NAB Show 2010, dois astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional (International Space Station) saudaram os participantes do evento com uma videoconferência em tempo real a partir da espaçonave em órbita a mais de 400 km de altura. Timothy Creamer e seu companheiro de missão Soichi Noguchi são integrantes da 23º missão tripulada da estação ISS.
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Promovido pela National Association of Broadcasters (Associação Norte Americana de Radiodifusão), o NAB Show já se consagrou como o mais importante espaço para apresentação de novas tecnologias e equipamentos direcionados ao mercado profissional. Durante cinco dias, profissionais e jornalistas especializados nas áreas de áudio e vídeo cruzaram o enorme pavilhão do centro de Convenções de Las Vegas, nos EUA, para conhecer as últimas tecnologias do mercado de broadcasting. Muitas novidades foram apresentadas pelos mais de 2 mil expositores do Show. A VídeoSom separou algumas das novidades que devem alimentar a indústria de entretenimento nos próximos anos. Confira:
Michael J. Fox Famoso pelo papel de Marty McFly na trilogia de filmes De Volta Para o Futuro, o astro de Hollywood que teve sua carreira interrompida pela doença de Parkinson foi homenageado com o prêmio NAB Distinguished Service Award (Prêmio por Serviços Distintos). A premiação levou em conta a influência que o ator teve sobre a indústria da televisão e a sua iniciativa de criar e arrecadar fundos para a Michael J. Fox Foundation, dedicada à pesquisa da doença de Parkinson.
Las Vegas foi palco do maior evento multimídia do mundo. Promovido pela associação de radiodifusão dos Estados Unidos, o NAB Show 2010 apresentou as últimas novidades no segmento de TV 3D (considerada a vedete do show), promoveu o sinal de TV Móvel digital norte‑ americano e apresentou soluções para o segmento de TV pela Internet.
Cadeia de produção As pessoas querem chegar em casa, ligar a TV e zapear a lista de canais em busca de um bom programa. Essa atividade corriqueira tem por trás toda uma cadeia de produção, que vai desde escritor que escreve os mais diferentes programas, o produtor que transforma as ideias em realidade, a equipe técnica para registrar as filmagens, edição, som, finalização e transmissão. Essas são apenas algumas etapas que um simples programa de TV percorre antes de chegar à tela da TV. Esse é o mercado de broadcasting.
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Novidades do show DTS
:: Apresentou a versão 2.5 do codec DTS‑HD Master Audio Suite. A tecnologia deve trazer mais agilidade ao processo de produção de discos de Blu‑ray. Outra novidade foi o DTS Neural UpMix para ser utilizado no programa de edição de áudio profissional Pro Tools. O plug‑in vai permitir aos técnicos de som criarem efeitos 5.1 e 7.1 diretamente pelo programa de edição com resultados satisfatórios em conteúdos 2D e 3D.
+ 3D
:: As exibições em três dimensões estavam entre os principais atrativos do NAB Show 2010. Imagens em 3D surgiram até mesmo durante o discurso do presidente da NAB (Associação Norte‑ Americana de Radiodifusão). O tema também esteve presente em palestras e debates e os principais fabricantes de equipamentos apresentaram suas soluções para a tecnologia.
SONY
PANASONIC
:: A empresa demonstrou a AG‑3DA1, primeira câmera profissional específica para captura em 3D. O equipamento, que já havia sido apresentado na CES 2010, foi novamente exposto ao público do NAB 2010, formado principalmente por profissionais de Broadcast. A aparência e operação do equipamento são semelhantes à de uma camcorder convencional. Será comercializado por cerca de US$ 21 mil.
:: Presente com um dos maiores estandes da feira, a JVC apresentou sua linha de equipamentos profissionais 2010. Um dos destaques foi a linha Vérité de monitores LCD de alto desempenho. Para o público consumidor, a empresa trouxe a GZ-HM1, uma concorder compacta com sensor CMOS de 10.5 MPixels, Full HD (1.080/60 fps), lentes Konica Minolta HD, zoom óptico 10x, 64GB de memória interna e entrada para cartões SD. A câmera já está disponível no mercado norte-americano por US$ 1.200.
:: A Dolby, líder em soluções de som surround, também é dona de um conjunto de tecnologias para reprodução 3D. Durante o NAB Show 2010, a empresa apresentou as especificações técnicas da Dolby 3D. Os dados são imprescindíveis para que empresas empreguem os decodificadores 3D da Dolby em equipamentos profissionais.
Pavilhão Verde e amarelo
:: O Brasil marcou presença no NAB Show 2010 com cerca de 15 pequenas e médias empresas especializadas em tecnologia para radiodifusão que tiveram oportunidade de apresentar seus produtos para o mercado internacional. A excursão foi promovida pelo Projeto Setorial Integrado Eletroeletrônico Brasil, coordenado pelo Sindvel – Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica. Representantes do Fórum Brasileiro de TV Digital também estavam presentes na NAB Show para apresentar o padrão brasileiro de TV Digital. Durante o evento, ocorreu uma transmissão experimental do padrão ISDB-T (Nipo-brasileiro) na cidade de Las Vegas, por meio de um canal de testes cedido pela FCC (The Federal Communications Commission) norte-americana.
:: Aproveitou o NAB Show 2010 para anunciar um novo nome para sua divisão de equipamentos profissionais, agora chamada de Professional Solutions of America. De acordo com Alec Shapiro, vice‑ presidente da divisão de Broadcast Sony, a nova marca reflete a posição da empresa em atender mercados de nicho como o de esportes, medicina e fotografia, e não apenas o de radiodifusão. Durante sua apresentação para a imprensa, o executivo ressaltou o feito da TV Globo do Brasil ao capturar o Carnaval 2010 em 3D com equipamentos Sony. O executivo também anunciou parcerias com diversos canais para a produção de conteúdo em 3D, como Sky Sports 3D e o ESPN 3D. A Sony também oficializou a parceria com a FIFA para capturar 25 jogos da Copa do Mundo 2010 em três dimensões.
JVC
DOLBY
TV Digital Móvel made in USA
:: Se para os brasileiros já se tornou corriqueira a oferta de equipamentos portáteis capazes de receber o sinal de TV digital, para os norte‑americanos essa é uma novidade que chegou só agora, em 2010. Isso porque o padrão de transmissão do sinal de TV digital escolhido pelos ianques não incluía a possibilidade de recepção por equipamentos móveis. Foi preciso uma adaptação no sinal para a funcionalidade. Durante a NAB Show 2010 centenas de empresas apresentaram ao público equipamentos como TVs móveis portáteis (DTV), telefones celulares e receptores USB para TV digital.
NAB Show no iPhone
:: Os donos de iPhone e iPod Touch que visitaram a feira contaram com a ajuda extra do aplicativo móvel Nab Show. Bastava baixar o programa e conferir toda a programação de eventos e palestras, mapas com a localização de todos os estandes e informações sobre o evento. Tudo na palma da mão.
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SEU MUNDO DA TECNOLOGIA
Samsung Forum 2010 ::
No dia 25 de março, aconteceu, no WTC São Paulo, o Samsung Forum, maior evento da fabricante coreana na América latina. Nele, foram apresentados todos os produtos que a marca colocará no mercado no decorrer do ano de 2010. Entre os mais de 150 aparelhos em demonstração,
incluindo celulares, câmeras fotográficas e outros, destacaram‑se as novas TVs com tecnologia 3D, prometidas para chegar ao mercado ainda no primeiro semestre. Confira os grandes destaques. Info :: www.samsung.com.br
Televisores 3D ::
Das 17 novas linhas de televisores que serão lançadas, três delas já sairão de fábrica preparadas para a tecnologia 3D. Na família LED, o destaque vai para a A série 7000 une a série 9000. Com tela de 55”, o modelo qualidade de imagem do plasma com o realismo impressiona por trazer um design muito dos efeitos 3D inovador. Com acabamento em titânio, a TV tem apenas 0,9 cm de espessura. Para alcançar tal feito, a fabricante optou por colocar as conexões e os botões de controle da TV em sua base, que, inclusive, pode se transformar em um suporte de parede. O modelo, que conta com sintonizador digital, resolução Full HD e taxa de atualização de 240 Hz, ainda traz atrativos como os recursos Internet@TV e DLNA via Wi‑Fi e um controle remoto touch screen com tela LCD capaz de exibir a mesma cena que está sendo reproduzida na TV. Outro modelo LED preparado para o 3D é a série 8000, que traz praticamente as mesmas especificações da 9000, porém com algumas diferenças, como design (que também é metalizado, porém, com espessura de 2,3 cm), tamanhos (o modelo 8000 está disponível nos tamanhos 40”, 46”, 55” e 65”) e a ausência do controle remoto touch. Há ainda a série 7000, composta por dois modelos de plasma (50” e 63”). Com taxa de atualização de 600 Hz, resolução Full HD, conversor digital integrado e recursos Internet@TV e DLNA por Wi‑Fi, os televisores possuem apenas 3,5 cm de espessura e consomem 43% menos que um televisor de plasma convencional. Todos os modelos de TV 3D integram conversor de imagens 2D para 3D e acompanham um óculos ativos (que custarão, separadamente, R$ 250 cada). A série 9000 chegará em junho, e a 8000 e 7000, no começo de maio. Preços ainda não foram divulgados.
A LED 8000 tem taxa de atualização de 240 Hz e acessa recursos de rede por conexão Wi‑Fi
Blu‑ray
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Quatro modelos de Blu‑ray serão lançados, dos quais dois levam destaque. O primeiro é o BD‑C6900, pioneiro da Samsung compatível com tecnologia 3D. O player traz recursos interessantes, como Internet@TV e DLNA por meio de Wi‑Fi (integrado) e suporte a uma enorme variedade de arquivos multimídia (desde MKV e AVCHD até DivX HD e HD JPEG). O outro modelo , BD‑C5500, leva destaque por ser fabricado no Brasil, o que lhe proporciona um preço muito chamativo: R$ 650.
O BD‑C6900, primeiro Blu‑ray 3D da Samsung, tem previsão de chegar às lojas em maio
O interessante é que ele é considerado um player de entrada, porém, traz praticamente todos os recursos encontrados no BD‑C6900, com exceção do suporte à tecnologia 3D. Ambos os modelos estarão disponíveis em maio. O BD‑C6900 ainda não teve o preço divulgado.
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Home theater
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A tecnologia Blu‑ray 3D também estará disponível em um dos dez home theaters que serão lançados em 2010. O HT‑C6930W, sistema 7.1 que terá 1.000 watts RMS de potência, terá um player de Blu‑ray integrado
Filmadoras ::
Das seis camcorders digitais apresentadas, três merecem uma atenção maior. A primeira é a H205, filmadora que capta imagens na resolução Full HD. Com display touch screen de 2,7” e zoom ótico de 20x, o modelo tem como diferencial memória interna SSD de 32 GB, que oferece maior segurança contra impactos. Outro modelo de destaque é a U20, filmadora de bolso que grava vídeos em Full HD e tira fotos com 10 MPixels. Por último, está a top de linha S16. Com resolução Full HD e memória interna de
compatível com a tecnologia 3D. O conjunto ainda oferecerá sistema wireless para as caixas traseiras, Internet@TV, DLNA por cabo Ethernet, dock para iPod e duas entradas HDMI para a conexão de aparelhos externos. O conjunto chegará em maio, mas seu preço ainda não foi revelado.
64 GB SSD, a filmadora é a primeira do mundo com conexões Wi‑Fi e DLNA, dispensando a necessidade de cabos para descarregar o conteúdo capturado para o computador. A H205 (R$ 2.500) e a U20 (R$800) chegarão em junho. Não há previsões para a S16.
A nova câmera de bolso U20 captura filmes com resolução Full HD e traz saída HDMI para visualização na TV
Kit 3D
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Para incentivar os consumidores a entrarem de cabeça no mundo 3D, a Samsung fará uma promoção no início das vendas de seus novos modelos. Um kit, que conterá uma TV série 7000 de 40”, um Blu‑ray player C6930, dois óculos ativos e o filme BD Monstros vs Aliens chegará ao mercado no início de maio por R$ 8 mil (comprados separadamente, os itens custariam em torno de R$ 9 mil). Para quem quer ser um dos primeiros a entrar no mundo 3D fica a dica.
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SEU MUNDO DA TECNOLOGIA
Direto do forno da Sony ::
A Sony irá enriquecer seu portifólio com dois grandes lançamentos: a nova linha de notebooks Vaio, que traz computadores de última geração e com conceitos de tecnologia verde, e a pequena Bloggie,
uma camcorder de bolso capaz de capturar filmes com resolução Full HD. Confira um pouco mais sobre essas novidades. Info :: www.sonystyle.com.br
Notebook robusto e com consciência ambiental
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A Vaio, uma das mais conceituadas linhas de notebooks do mundo, acaba de ganhar novos integrantes. Foram apresentados, em um evento fechado para a imprensa, onze novos computadores portáteis que se encaixam em vários perfis de usuário, desde o iniciante até o profissional. Dois deles chamaram a atenção geral. O primeiro é o VPC‑F112HB, laptop equipado com o novo processador Intel Core i7 de 3,33 GHz, tela LCD de 16,4” Full HD, disco rígido de 500 GB, memória RAM de 6 GB, teclado numérico, Bluetooth, Wi‑Fi, Ethernet e Windows 7 Ultimate. O modelo, top em termos de configuração da linha atual, ainda traz gravador e leitor de discos Blu‑ray e uma placa de vídeo Nvidia GeForce, que aumenta o desempenho no processamento de gráficos mais complexos. A supermáquina é indicada para quem trabalha com programas pesados, como softwares de edição de vídeo e áudio, o que explica seu elevado preço de mercado: RS 8 mil. O segundo destaque é um computador com configuração bem mais simples que o VPC‑F112HB, porém, com conceitos de tecnologia verde inovadores. O netbook Vaio W ECO foi projetado
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Core i7, 6 GB de RAM e Blu‑ray. Se isso não está bom para você, talvez precise de um computador da NASA
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O novo Vaio W ECO tem 80% de suas partes plásticas produzidas com material reciclado
para causar a menor agressão possível no meio ambiente. E isso, em todos os processos de suas criação (desde sua fabricação, passando pela logística, até chegar à sua casa). Ele tem 80% de suas partes plásticas (tampa traseira, descanso de mão, etc.) produzidas com material reciclado de CDs e DVDs inutilizados. A parte eletrônica do minicomputador é totalmente livre de substâncias químicas poluentes ao meio ambiente, como chumbo e cádmio, e a Sony exige que os distribuidores de seus componentes terceirizados também adotem a mesma ação na produção das peças. Pra finalizar, o produto traz os manuais de usuário em formato digital, e , ao invés da tradicional embalagem de papelão, um case produzido 100% de garrafas PET recicladas protege o produto. O Vaio W ECO traz processador Intel Atom, tela LED de 10,1”, memória RAM de 2 GB, disco rígido com 320 GB de capacidade, conexão Wi‑Fi, Bluetooth e Ethernet e Windows 7 Starter. Custa R$ 2.100. Ambos os computadores já estão disponíveis para vendas nas lojas SonyStyle e nos distribuidores autorizados Sony (o Vaio W ECO não está à venda online e só pode ser adquirido em uma das lojas).
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Companheira de alta definição ::
A câmera de bolso Bloggie, da Sony, é ótima para quem é ativo nas redes sociais online
A minicâmera captura filmes em alta definição com bom desempenho
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Para quem costuma compartilhar vídeos e fotos nas redes sociais online (Orkut, Facebook e cia.), a dica é a MHS‑PM5 Bloggie, nova câmera digital portátil lançada pela Sony. A pequena camcorder, que foi apresentada pela primeira vez na CES 2010, tem praticamente o tamanho de um telefone celular (cabe facilmente no bolso) e permite capturar filmes com resolução Full HD (1.080i a 30 quadros por segundo) e HD (720p a 60 quadros por segundo) e tirar fotos com até 5 MPixels. Ela traz slot duplo para cartões Memory Stick e SDHC (até 16 GB), saída AV analógica para a reprodução direto na TV, bateria interna recarregável e USB retrátil, que dispensa o uso de cabos para descarregar as imagens no PC. Um detalhe que chama muita atenção na nova câmera é sua lente giratória, que pode ser virada a 270° , permitindo autorretrato / filmagem com grande facilidade. Para facilitar a vida, o modelo acompanha um software que faz o upload das imagens e vídeos diretamente nos principais sites de relacionamento, sem a necessidade de abrir o navegador de internet. Nos testes realizados pela VídeoSom, a Bloggie apresentou um ótimo desempenho, capturando vídeo e áudio com uma qualidade bem acima da esperada, principalmente no modo 720p (na resolução 1.080i, a captura de cenas em movimento deixa a desejar se comparado com o 720p). A camcorder já está disponível na SonyStyle por R$ 1 mil e pode ser adquirida em quatro cores: azul, branco, roxo e rosa. A Sony também afirmou que, em breve, chegará ao Brasil alguns acessórios bem interessantes para a pequena câmera. Um deles é uma lente que permite a captura do ambiente em 360° . Interessante, não?
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SEU MUNDO DA TECNOLOGIA
Sony Bravia 2010: LED e tridimensional ::
Em uma coletiva fechada para a imprensa no dia 14 de abril, a Sony anunciou sua entrada no mercado brasileiro de tecnologia 3D e LED e demonstrou alguns dos novos produtos que serão lançados no decorrer desse ano. Confira os destaques. Info :: www.sonystyle.com.br
LED 3D ::
A linha 2010 das tradicionais TVs Sony Bravia promete ser um marco na história da fabricante japonesa. Dos 25 modelos que serão lançados em 2010, 15 sairão de fábrica com a tecnologia LED, dos quais cinco deles estarão prontos para a reprodução de conteúdo 3D. Entre as LCD de LED, dois modelos dominam o topo: a XBR‑60LX905 e a XBR‑52LX905. Com 60” e 52”, os televisores oferecem taxa de atualização de 480 Hz e são totalmente compatíveis com a tecnologia tridimensional ativa, ou seja, precisam de óculos polarizadores em sincronia com a TV para que o efeito estereoscópico seja percebido (o transmissor infravermelho dos óculos é integrado aos televisores).
Os dois modelos top de linha acompanharão óculos ativo para a obtenção do efeito estereoscópico 3D
Uma grande novidade incorporada nas duas séries é o sensor de presença. Uma câmera digital localizada na parte inferior da TV é capaz de reconhecer faces humanas e usar as informações capturadas para várias aplicações. Uma delas é o auto off, recurso muito útil para as pessoas que ligam a TV na sala e saem do ambiente só para ficar ouvindo o som da programação. Nesse caso, o sensor de presença identifica que não há ninguém no ambiente assistindo à TV, e desliga a tela automaticamente, deixando só o áudio. Outra aplicação é o aviso de proximidade. Ao reconhecer a
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Com um sensor de presença integrado, caso você saia da sala, a TV desligará a tela automaticamente, economizando energia
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face de uma criança, a TV calcula se a distância da mesma é adequada para a saúde. Se não for, o televisor automaticamente parará a reprodução e mostrará um aviso para que ela se afaste um pouco, liberando a programação novamente só quando a criança atingir uma distância adequada. Técnicos da Sony ainda afirmaram que a tecnologia sensorial poderá ser utilizada também para ajustar os parâmetros de imagem e som de acordo com a posição do telespectador, criando automaticamente o melhor ajuste independentemente do ângulo de visão. A XBR‑60LX905 e a
A base dos modelos permite o ajuste de inclinação em até 6º para melhor conforto visual
XBR‑52LX905 ainda trarão resolução Full HD, conexão Wi‑Fi e o exclusivo processador gráfico Bravia Engine 3, que aumenta o contraste e o detalhamento das imagens em cenas escuras, proporcionando cores mais vivas, nítidas e sem ruídos visuais. A previsão de chegada dos dois televisores será em agosto, porém, seus preços ainda não foram revelados.
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Direct LED 3D ::
Ainda na categoria LED, é válido dar destaque para o modelo XBR‑52HX905, de 52”. O modelo, também compatível com a tecnologia 3D, é o único entre todos os lançamentos que traz a tecnologia Direct LED, em que uma grande malha de LEDs cobre toda a extensão traseira do painel LCD, proporcionando maior contraste e definição de cores do que os modelos com Edge LED (que traz os LEDs só nas bordas). Também com resolução Full HD, a XBR‑52HX905 tem praticamente as mesmas tecnologias dos modelos tops, com exceção do sensor de presença e dos óculos 3D, que devem ser adquiridos separadamente. O televisor chegará em outubro. Preços não foram divulgados.
LED ::
AXBR‑52HX905 é o único modelo da nova linha com Direct LED, que traz LEDs distribuídos por toda sua extensão
A Sony também lançou oito modelos de LED convencionais para disputar diretamente o mercado com as fabricantes coreanas. Os televisores foram divididos em duas séries: KDL‑EX705, com 120 Hz, e KDL‑EX605, com 60 Hz. Os modelos, que variam de 32” a 60”, têm resolução Full HD, conexão de rede Wi‑Fi (com serviços de internet) e a tecnologia Bravia Sync, que facilita a
Óculos à parte Os óculos 3D poderão ser comprados à parte. Por aqui, ainda não há previsão de preço. Lá fora, eles custam € 120 (R$ 280).
conexão e interatividade entre aparelhos da Sony. A série KDL‑EX705 já está disponível nas lojas desde a primeira quinzena de abril e seus preços variam de R$ 3.900 (32”) a R$ 8.600 (60”). Os modelos KDL‑EX605 chegarão às lojas no final de junho e seus preços ainda não foram divulgados.
Com a entrada da Sony novamente na concorrência LED, os preços da categoria tendem a cair ainda mais
A série KDL‑EX705 já pode ser encontrada nas lojas de eletrônicos ou na SonyStyle.com.br
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Todos os modelos da nova linha LED terão resolução Full HD e conexão Wi‑Fi com a internet
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::Rodrigo Castro :: Repórter ::Nickelback ::All the right reasons
::Saulo Ferreira :: Repórter ::Ana Tijoux ::1977
Áudio
::Nani Lima :: Editor de Arte ::Leadbelly ::Where Did You Sleep Last Night?
O som automotivo da LG tem tela LCD de 3” integrada no painel, leitor de DVD e suporte para reprodução de DivX
::Ivan Volpe :: Editor de arte ::Pink Floyd ::Pulse
::PLAYLIST DA REDAÇÃO
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::Marco Clivati :: Editor ::Bernard Fanning ::Tea and sympathy
SEU MUNDO DA TECNOLOGIA
Novo automotivo LG ::
As boas vendas da linha 2009 de som automotivo da LG mostrou que a marca está conquistando aos poucos os consumidores com seus aparelhos acessíveis e de qualidade. O resultado foi tão bom que a fabricante coreana decidiu investir mais na área e vai lançar vários novos produtos ainda em 2010. Um dos primeiros modelos da nova linha será o LDF900UN. Com potência total de 212 watts RMS (53 watts x 4), o aparelho traz tela LCD de 3” integrado ao painel, leitor de DVDs, entrada auxiliar P2, conexão USB frontal e suporte para a reprodução de
vários arquivos multimídia, com destaque para o formato DivX. O LDF900UN conta ainda com dez equalizações pré‑definidas (rock, pop, jazz, etc.) e a função EZ‑Finder, uma interface simplificada que proporciona grande facilidade na procura de músicas separadas por pastas. O som automotivo estará disponível no mercado a partir do mês de julho e seu preço de venda girará em torno de R$ 700. Info :: www.lge.com.br
PC speaker audacioso
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Se seu notebook ou desktop está pedindo um upgrade sonoro, uma boa opção é o sistema 2.0 R600USB, da Edifier. Com design elegante e gabinete construído em madeira MDF, as caixas acústicas prometem proporcionar médios e agudos claros e graves fortes, mesmo sem um subwoofer dedicado. O interessante é que as caixas utilizam um amplificador alimentado por uma porta USB do PC, dispensando a necessidade de ter que ligar o sistema na rede elétrica. Para completar, o conjunto traz um prático controle remoto (com fio) para o controle das funções básicas (liga/desliga, volume e mute). A R600USB é comercializada em lojas da internet por um preço médio bem acessível: R$ 100 – ótimo custo‑benefício. Info :: www.edifier.com.br
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SEU MUNDO DA TECNOLOGIA
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TV digital para todos ::
O Fórum SBTVD, órgão responsável pela implantação e gerenciamento do sistema de TV digital brasileiro, realizou no final de março um encontro com a imprensa para divulgar a nova campanha publicitária que será veiculada nas emissoras de TV entre abril e maio desse ano. Serão ao todo quatro comerciais de 30 segundos cada, que terão o objetivo de esclarecer à população sobre o que é a TV digital e o que é necessário para desfrutar gratuitamente da alta qualidade audiovisual oferecida pela tecnologia. Intitulada “O sinal da TV digital”, a campanha aborda temas como instalação,
mobilidade e até interatividade, recurso que já está em teste em algumas emissoras e que permitirá o usuário ver informações do programa transmitido e até, em um futuro não muito distante, participar de enquetes por meio da TV e dos dispositivos móveis (como celulares) preparados para a tecnologia. Outra novidade divulgada no evento é a mudança do nome middleware Ginga para DTVi, que agora ganhará um logotipo que identificará, nas lojas, os aparelhos já prontos para o recurso de interatividade. Info :: www.dtv.org.br / www.forumsbtvd.org.br
Espanha 100% digital A Espanha desligou completamente o sistema analógico de transmissão de TV no dia 2 de abril e liberou às emissoras a multiprogramação, recurso que permite transmitir até quatro programas diferentes em sua frequência. No Brasil, o fim das transmissões analógicas está previsto para acontecer em 2016.
Esportes em 3D A Directv, uma das maiores operadoras de TV por assinatura dos EUA, vai disponibilizar para seus assinantes a partir de junho o canal ESPN 3D – primeiro dedicado 100% à transmissão esportiva capturada com o sistema estereoscópico. Já está garantido para esse ano a transmissão de 85 eventos esportivos, incluindo 25 jogos da Copa do Mundo.
DTV na América Latina
Fabricação nacional e de qualidade
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A fabricante nacional de periféricos para informática Elgin acabou de lançar uma nova linha de cabos especiais para quem busca qualidade na sala de vídeo. São cinco tipos diferentes: HDMI/HDMI, HDMI/mini HDMI, vídeo componente, vídeo composto e áudio digital ótico. Todos os cabos possuem 1,8 m de comprimento, trazem acabamento robusto e, segundo a fabricante, são feitos com materiais especiais que proporcionam alta fidelidade e velocidade nas transmissões, sem nenhum tipo de perda. Os cabos já estão à venda em lojas especializadas. Os preços são sob consulta. Info :: www.elgin.com.br
O Equador, país que estava mostrando interesse em aderir ao padrão brasileiro para a TV digital, se decidiu por vez pelo sistema verde e amarelo. Com a adesão, agora, o SBTVD já está presente em seis países: Brasil, Peru, Chile, Argentina, Venezuela e Equador, ou seja, América latina praticamente dominada. Que venham os outros continentes.
Áudio melhor na TV A Samsung e a DTS fecharam uma parceria que promete dar um upgrade no áudio das TVs da empresa coreana. Aproveitando o know‑how da DTS, a Samsung pretentede acabar com um problema comum nas TVs de tela fina: a péssima qualidade de áudio. É esperar pra ouvir!
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CELULAR DO MÊS
::CELULAR DO MÊS
EVO
O EVO é um dos primeiros celulares a oferecer saída de áudio e vídeo digital HDMI
HTC E SPRINT INOVAM O MERCADO DE TELEFONIA LANÇANDO O PRIMEIRO SMARTPHONE ANDROID DO MUNDO COMPATÍVEL COM A TECNOLOGIA 4G
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::DESIGN
A tecnologia 3G, a primeira que permitiu uma navegação digna na internet por meio de dispositivos móveis, está com os dias contados. Lá nos EUA, a operadora de telefonia celular Sprint já está oferecendo para 27 Estados a conectividade 4G, que proporciona velocidade cerca de 10 vezes mais rápida que a tecnologia anterior. Para coroar essa nova geração de possibilidades, a Sprint fechou um acordo de exclusividade com a taiwanesa HTC para a distribuição do EVO: um smartphone poderosíssimo que será o primeiro no mundo com sistema Android a oferecer compatibilidade com as redes 4G. Confira mais informações sobre o aparelho que pretende ser um grande divisor de águas no universo mobile.
A tecnologia full touch screen acabou impondo uma grande limitação aos fabricantes: não há muito que mudar em termos de design. Praticamente todos os aparelhos lançados atualmente seguem o mesmo desenho padrão: fino, retangular e com poucos botões físicos. E isso não é diferente com o HTC EVO, que pode ser considerado visualmente um iPhone com quatro botões em sua parte frontal.
::DISPLAY
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O brinquedinho tem uma das maiores telas LCD touch screen do mercado mobile: 4,3”. O enorme display tem resolução de 480 x 800 pixels, considerada altíssima definição devido ao tamanho minúsculo dos pixels. O recurso de toque pode reconhecer até dois contatos simultâneos, possibilitando a famosa função de pinça para controle de zoom.
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A resolução de 480 x 800 pixels em uma tela de 4,3” pode ser considerada uma altíssima definição
::SISTEMA O EVO será gerenciado pelo sistema operacional Android 2.1, que ganhará uma nova dimensão de possibilidades com à alta velocidade do 4G. Uma das aplicações nativas da versão 2.1 é o interessante Google Googles, uma mistura de buscador online com realidade aumentada. Nele, basta apontar a câmera do celular para um lugar ou objeto (paisagem, monumento, restaurante, livros, DVDs, etc.) para que o software reconheça o local focado e mostre informações relacionadas àquele ponto.
::MEDIA PLAYER Por ser gerenciado pela plataforma Android, o EVO não terá problemas quanto à reprodução de formatos multimídia. Isso porque há vários softwares reprodutores de vídeos para o sistema operacional e sempre haverá um que rode um formato específico. O grande trunfo do EVO é que, devido à alta velocidade do processador, será possível rodar filmes em alta definição sem nenhum tipo de travamento.
::CAPACIDADE Ainda não foi divulgado o quanto o EVO oferecerá de memória interna ao usuário, mas o aparelho trará leitor de cartões microSD compatível com até 32 GB.
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Apesar de não ser a câmera mais top do mercado, com 8 MPixels já é possível fazer fotos com alta qualidade
::CÂMERA INTEGRADA Duas câmeras digitais integram o HTC EVO. A primeira, traseira, é capaz de capturar fotos com 8 megapixels de resolução e gravar vídeos em alta definição (720p). A outra câmera, frontal, tem 1,3 megapixels de resolução e é direcionada para a realização de videoconferências com alta qualidade de vídeo – cortesia da rede 4G.
::4G A tecnologia 4G não é uma evolução direta das redes 3G e, sim, uma nova forma de transmissão de dados. Ela é baseada em IP, o mesmo protocolo utilizado nas redes de computadores. Isso irá permitir, além de uma velocidade de transmissão cerca de dez vezes mais rápida que as redes 3G, maior convergência de tecnologias, tendo em vista que os dispositivos mobile poderão se comunicar facilmente com computadores. Vale citar que os EUA não é o primeiro país a adotar o 4G. A tecnologia já está em funcionamento em alguns países da Europa e da Ásia desde 2009.
::HARDWARE O HTC EVO embarca o processador Qualcomm Snapdragon de 1 GHz, o mesmo utilizado no Nexus One, smartphone da Google. A alta velocidade do hardware permitirá rodar várias aplicações complexas, como jogos em 3D e até vídeos em alta definição. O EVO também é um roteador 4G, que permite compartilhar a conexão de internet de alta velocidade com até 8 dispositivos mobile por meio da rede Wi‑Fi.
::ONDE ENCONTRAR? Ainda não foi divulgada a data oficial de chegada do EVO às lojas norte‑americanas. Tudo o que se sabe é que ele chegará no verão americano, ou seja, a partir do segundo semestre de 2010. Já no Brasil, não há nenhum tipo de previsão.
::Windows Mobile
::CONEXÕES Bluetooth, Wi‑Fi, GPS, 3G, 4G, áudio P2...até aí a maioria dos novos smartphones já tem. Mas, por acaso você conhece algum celular que tenha saída HDMI compatível com reprodução de vídeos em HD (720p)? Se não conhecia, agora conhece, porque o EVO tem. Será que isso marca o início de uma nova tendência, onde os celulares assumirão a funcionalidade de media center? Só resta esperar os próximos lançamentos da concorrência.
S2P player ‑ O S2P player é um reprodutor de músicas para Windows Mobile que imita o mesmo visual do media player integrado no iPod touch e iPhone. Ele é ótimo para quem tem um celular que ainda precisa da caneta Stylus, pois, devido a seus grandes botões, é possível operá‑lo com os dedos. O SP2 player é compatível com arquivos MP3 e WMA. Requisito: Windows Mobile Preço: Gratuito Site: tinyurl.com/s2pwin
::iPhone ‑ Mocha VNC Lite O software Mocha VNC Lite permite que você acesse o seu computador a qualquer hora diretamente pelo seu iPhone. Tudo que você precisa é de uma conexão Wi‑Fi ou plano
3G (para não ficar caro no final do mês). O programa é muito simples de usar e possui um assistente que ajuda na configuração inicial. Requisito: iPhone OS Preço: Gratuito Site: store.apple.com/br
::Symbian ‑ m3Dcam Já pensou na possibilidade de capturar imagens em 3D utilizando a câmera de seu celular? Isso já é possível com o programa m3Dcam. Ele ajuda o usuário a capturar corretamente as imagens de cada olho. Depois, ele junta as fotos com o filtro de cor necessário para a obtenção do efeito estereoscópico anaglifo com os óculos 3D tradicional (aqueles com duas cores). O bom é que o
m3Dcam é totalmente gratuito. Requisito: Symbian OS Preço: Freeware Site: www.m3dcam.com
::Android ‑ Pintail ‑ Quer dar uma de espião e saber onde seus filhos andam? Basta instalar o software Pintail no celular deles. O programa é capaz de enviar um SMS com as coordenadas geográficas de onde ele está no momento. Basta pegar as informações, digitar no Google Maps e visualizar a localização exata de onde ele se encontra. Para solicitar a mensagem com as coordenadas, é necessário o envio de um SMS com uma senha pré‑cadastrada ao celular que deseja rastrear. Requisito: Android Preço: Gratuito Site: www.android.com/market
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Dicas de software
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ENTREVISTA
JOSÉ DIAS
TV GLOBO
TV Globo em 3D Responsável pelo departamento de Novas Mídias da Globo, José Dias está entre os mais influentes do mundo quando o assunto é 3D na TV Texto: Saulo Ferreira Fotos: João Miguel Júnior
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A alta definição ainda nem se estabeleceu como padrão de imagem e outras tecnologias já se apresentam como revolução. O 3D é uma delas. A Globo, maior emissora de TV do Brasil, já percebeu o impacto que as imagens em três dimensões podem causar nos telespectadores. Em 2009, ela surpreendeu ao capturar imagens estereoscópicas 3D durante o desfile das escolhas de samba do Rio de Janeiro. Um ano depois, a emissora resolveu dar um passo adiante e capturar o Carnaval 2010 e transmitir o conteúdo 3D ao vivo, pela operadora de TV por assinatura NET, no Rio de Janeiro. Pouquíssimos foram os privilegiados que puderam desfrutar da ação pioneira, afinal, para gerar esse tipo de imagem é preciso uma TV 3D, e esse tipo de aparelho só deve chegar às lojas brasileiras nos próximos meses. Para se manter atualizada com as últimas novidades tecnológicas, a TV Globo mantém um centro de pesquisa e desenvolvimento dedicado a pesquisar como as novas tecnologias podem ser aplicadas no contexto da emissora. Com mais de 40 anos na casa, quem comanda esse laboratório é José Dias, Diretor de Novas Mídias da Rede Globo. O profissional conversou com a VídeoSom e falou sobre seus experimentos com a tecnologia 3D e sua evolução.
::Desde quando você pesquisa técnicas de captação e transmissão em 3D? :: Por hobby, estou envolvido com imagens em 3D desde a década de 1980. Naquela época, me envolvi com imagens 3D para impressão. Essas imagens eram impressas em papel fotográfico e, por meio de uma técnica de impressão, era possível inserir até 16 fotografias na mesma folha e obter uma sensação muito boa do paralaxe, que nada mais é do que o deslocamento aparente de um objeto quando se muda o ponto de observação. Na TV, faz dois anos que venho aprimorando técnicas para captar e exibir imagens 3D em tempo real.
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::Por que a TV Globo está investindo em captação e transmissão de conteúdo em 3D?
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:: Meses antes do Carnaval 2009, começamos a fazer os primeiros experimentos com imagens em 3D utilizando câmeras ajustadas side‑by‑side, ou seja, uma câmera ao lado da outra. Essa é uma técnica mais simples de capturar imagens estereoscópicas. Logo nos primeiros testes, o resultado foi satisfatório e resolvemos registrar o desfile das escolas de samba em 3D. Para dar certo, decidimos contratar uma empresa especializada que pudesse trabalhar conosco no evento e foi assim que encontramos a 3D
Camera Company, uma empresa canadense especializada em gravações desse tipo. Durante o decorrer do ano, continuamos experimentando a técnica em ocasiões especiais e, um ano depois, decidimos capturar o mesmo evento, só que desta vez, queríamos transmitir o conteúdo em tempo real. Para realizar a tarefa, fechamos um acordo com a Sony, que além de ter feito um aporte de recursos para capturar o evento em três dimensões, também emprestou câmeras 3D que ela havia acabado de desenvolver.
:: Houve diferença de resultados entre a captação do Carnaval de 2009 e o de 2010? ::A qualidade foi surpreendentemente melhor com as câmeras novas. A melhoria na qualidade foi notória tanto na redução de ruído quanto na resolução das imagens capturadas.
::Você pode explicar melhor a técnica side‑by‑side de capturar imagens em 3D? ::Em uma TV com resolução HD existem 1.920 pixels por linhas horizontais. O side‑by‑side divide o sinal em duas imagens com 960 pixels para cada olho. Ou seja, ficam duas imagens, uma ao lado da outra e cada imagem conta com metade dos pixels de uma imagem em HD. Esse sinal é comprimido e pode ser transmitido pelos mesmos canais utilizados para transmitir imagens em HD. A TV descomprime essas imagens que são direcionadas para cada olho com auxílio dos óculos especiais.
::E qual é a melhor tecnologia para assistir ao 3D. Óculos ativos ou passivos? ::Tenho a sensação de que a tendência seja o uso de óculos passivos. Acontece que hoje ainda é mais barato construir uma TV que exibe imagens em 3D com ajuda de óculos ativos do que uma TV que funciona com óculos passivos. Isso acontece porque as telas capazes de fazer o alinhamento de imagens (que funcionam com óculos passivos) são mais sofisticadas e um pouco mais caras do que as telas que operam com óculos ativos. No final da história, a Estereoscopia : duas imagens percepção dos telespectadores será a são capturadas em pontos de mesma em ambos os formatos. A observação diferentes, simulando diferença é que as TVs que a visão humana. Quando funcionam com óculos ativos exigem apresentadas de forma que cada olho receba essas imagens manutenção (bateria dos óculos, por distintas, o cérebro funde as exemplo) e isso pode atrapalhar. duas cenas e cria uma sensação Imagine um telespectador que de profundidade em 3D. assiste a um filme em 3D às dez da
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“TENHO A SENSAÇÃO DE QUE A TENDÊNCIA SEJA O USO DE ÓCULOS PASSIVOS. ACONTECE QUE HOJE AINDA É MAIS BARATO CONSTRUIR UMA TV QUE EXIBE IMAGENS EM 3D COM AJUDA DE ÓCULOS ATIVOS .”
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José Dias DIRETOR DE NOVAS MÍDIAS DA TV GLOBO
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ENTREVISTA
JOSÉ DIAS
TV GLOBO
noite e a bateria dos óculos ativos acaba. Se não houver outra para reposição, como é que fica? Os óculos passivos não exigem isso, já que é a tela que está polarizando a luz.
::É possível transmitir 3D pelo sinal de TV aberta digital? ::Acredito que existe uma chance de transmitir conteúdo em 3D pelo ar, mas isso ainda vai levar algum tempo porque não existem padrões definidos. Mas, o processo de transmissão em 3D no formato side‑by‑side é idêntico ao de transmitir um sinal HD. Não há necessidade de uma banda maior para essa transmissão. Só não acho que seja viável. Atualmente, existem cerca de 2,5 milhões de TVs com receptores de TV digital no Brasil. Se alguém resolver transmitir um sinal 3D side‑by‑side pelo ar, esses milhões de telespectadores iriam receber uma imagem duplicada na tela. Muitos achariam que a TV está com defeito ou coisa do tipo. Somente os telespectadores que possuírem TVs com a funcionalidade 3D irão visualizar aquela imagem. Para transmitir, deve‑se antes adotar um padrão. Talvez o Ginga, software de interatividade da TV digital, possa ser incrementado a fim de detectar imagens em 3D e verificar se o aparelho de TV que está ligado ao set‑top‑box possui a funcionalidade 3D. Nos casos positivos, o receptor transmite no formato 3D e se o aparelho não possuir o recurso, automaticamente o software descomprime uma das imagens da tela. Para transmissões por outros meios, como cabo ou satélite, também não existem padrões definidos, mas nestes formatos é mais fácil ter o controle sobre a transmissão.
“TODO MUNDO ESTÁ FALANDO SOBRE A TRANSMISSÃO EM 3D, MAS A VERDADE É QUE A COPA DO MUNDO 2010 É A COPA HD” para captar um evento como uma final de campeonato de futebol. Para captar o mesmo evento em 3D com qualidade, é preciso contar com o dobro de câmeras, além de todos os equipamentos para captação em 2D. Outro fator crucial a se levar em conta é que dá para contar nos dedos da mão o número de empresas espalhadas pelo mundo que já dominam as técnicas necessárias para gravar imagens estereoscópicas.
::Qual a principal diferença entre captar em HD e 3D? :: O 3D exige técnicas muito mais elaboradas. No cinema, os filmes gravados neste formato procuram não exagerar naquilo que chamamos de 3D negativo, que são aquelas imagens que saltam da tela. Além de assustar algumas crianças, o 3D negativo exige movimentos bruscos dos olhos e executar esse tipo de movimento muitas vezes pode cansar os espectadores. Além disso, após esse tipo de efeito é mais complicado ajustar a câmera para uma posição confortável.
:: O 3D exige conhecimentos específicos do cinegrafista?
::Quais as dificuldades em capturar imagens em 3D?
::Ao capturar um evento em 3D, existe a preocupação com a saúde e com o bem‑estar dos telespectadores?
::Isso exige um apurado conhecimento sobre alinhamento e mecânica de câmeras. Atualmente, a principal barreira em captação de programas 3D está na limitação das câmeras, que ainda não são próprias para captação 3D. Também existem limitações de lentes, tripés e outras ferramentas importantes. Outro fator limitador é o conhecimento dos profissionais. Acredito que essa seja a maior barreira. Quando eu digo profissionais, quero dizer não apenas a equipe técnica, mas também quem vai escrever, roteirizar e dirigir as cenas. No 3D, todas essas etapas precisam ser repensadas.
:: O modelo adotado pelas empresas que mais conhecem do assunto no momento, incluindo a empresa que atuou na produção do filme Avatar, é utilizar três operadores por câmera 3D. Isso é inviável para a produção em TV. Acontece que o cinema não utiliza 20 câmeras para produzir um filme. Em geral, utilizam‑se duas ou três, no máximo. Ainda precisamos aprender muito para tornar a tecnologia 3D viável para a produção em televisão.
:: Já está comprovado que cerca de 20% da população não possui percepção estereoscópica. Essas pessoas não enxergam em estéreo, apenas em mono. Também existem os indivíduos que não possuem distúrbios visuais, mas que quando são submetidos as projeções em 3D, sentem náuseas, enjoos e dores de cabeça. Se o material exibido não foi captado corretamente, esses fenômenos se agravam. Nosso objetivo é realizar as gravações da melhor forma possível.
::A TV Globo pretende transmitir jogos da Copa em 3D? ::É verdade que a TV Globo está capturando trechos em 3D de diversos programas da grade?
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::Essa é uma forma de difundir a tecnologia 3D. Visitamos os núcleos de gravação e apresentamos a tecnologia de captação de imagens em 3D para todos os diretores da casa.
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:: E custa caro captar imagens em 3D? ::Sim. Basta pensar que são utilizadas entre 25 e 30 câmeras HD
::Essa possibilidade ainda está em estudo. Eu não posso afirmar que as transmissões vão ocorrer no Brasil. O que eu posso dizer é que, se eu tivesse que apostar que isso iria acontecer, eu apostaria. Todo mundo está falando sobre a transmissão em 3D, mas a verdade é que a Copa do Mundo 2010 é a “Copa HD” e não a “Copa 3D”. O número de recursos técnicos necessários para fazer a boa cobertura de um jogo estará voltada para produzir uma transmissão HD, e não uma transmissão 3D.
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você comprar ra pa o ss pa a o ss pa o Revelamos hora de escolher na er rd pe se o nã e a com seguranç a sala ter ideal para suulg ea th e m ho de to un ação nj o co (Nani) Dias Fotos: Div Ferreira Arte: Alexandre Saulo Texto: Rodrigo Castro e
a deixar existe nada melhor par Depois de uma TV, não áudio de a em sist m bo um que uma sala completa do s e os ado pulares sistemas integr surround. Entre os po smo me um em chamados por trazer home “in‑a‑box” (assim r fala sem , as) stic o de caixas acú conjunto receiver e jog a de áudio e é montar um sistem qu top is ma da solução pergunta é mentos separados, a comprando os equipa a comprar? imediata: qual sistem da mais áudio, a situação é ain un E quando o ass to é o sistema de k, rac no e nec a TV perma complicada. Enquanto a um biente. Quem procur som se espalha pelo am exão, por con de s çõe op as ers equipamento com div penho dos epcionar com o desem exemplo, pode se dec enormes com s ele aqu Já . pactos sistemas integrados com ontrar enc azenadas no PC não vão bibliotecas digitais arm s ito mu em roduzir seus arquivos uma solução para rep alidade. qu de io áud no o , que têm o foc modelos de receivers ar em lev m de to mais adequado, alé Para escolher o conjun s çõe fica eci o do ambiente e as esp consideração o tamanh põem o sistema, a com que s nto me ipa técnicas dos outros equ disposto a o valor que você está escolha será limitada pel
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penho do com relação ao desem gastar e pela exigência s andam çõe era sid con s duas última conjunto. Aliás, essas gência alto se o anta ter um nível de exi sempre juntas. Não adi for suficiente. seu investimento não tente e prar o sistema mais po com al Não é racion conjunto será o de on nte bie se o am sofisticado do mercado a os ambientes A regra se inverte par instalado é pequeno. es e um sistema ior caixas acústicas ma grandes, que exigem ha sempre em ten , isso is potente. Por com amplificador ma que mais é um dos elementos mente que o ambiente uma série de e você ouve. Além de influência no som qu opções de de adas, a quantida especificações complic consumidor uer alq qu do pode deixar disponíveis no merca egorias. Para marcas, modelos e cat perdido entre tantas evitar uma bela entre tantas opções e facilitar a sua escolha m especial age pra, nesta report decepção depois da com mos as nta ese apr da VídeoSom preparada pela equipe emas de sist re sob er sab a cis ê pre principais dicas que voc ifrar as dec a er ater. Depois de aprend áudio para home the para al ide o açã il escolher a combin artimanhas vai ser fác salas de das ora son ão saç a mesma sen você conseguir levar to do seu sofá. for con o a par cinema
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O IDEAL NA HORA DA ESCOLHA É USAR O BOM SENSO PARA DEPOIS NÃO SE ARREPENDER COM A COMPRA. NÃO É RACIONAL COMPRAR O SISTEMA MAIS POTENTE E SOFISTICADO DO MERCADO SE O AMBIENTE ONDE O CONJUNTO SERÁ INSTALADO É PEQUENO.
::Atualmente a categoria de sistemas integrados é a que oferece a maior variedade de opções a preços convidativos. São direcionados para pessoas interessadas em facilidade na hora da instalação e praticidade de uso. Não tem erro. Basta retirar o conjunto da embalagem, posicionar as caixas acústicas e fazer as conexões que o sistema está pronto. No mercado brasileiro, é possível encontrar modelos compatíveis com diversos formatos de áudio e vídeo digitais, equipados inclusive com os mais recentes processadores de áudio de alta definição e reprodutores de DVD e até Blu‑ray. A principal vantagem dos integrados é a capacidade de compilar uma extensa lista de tecnologias em um mesmo aparelho. Entretanto, muitos dos integrados ainda deixam a desejar quando o assunto é qualidade de áudio. Isso acontece, principalmente, porque a potência desse tipo de equipamento costuma ser limitada. Por isso mesmo, a maioria dos modelos é indicada para salas pequenas. Aqueles que procuram uma solução mais elaborada e potente devem partir para a compra de um receiver, que gerencia todo o sistema de áudio e vídeo da casa (TV, Blu‑ray, receptor de TV por assinatura, videogame...) e também “alimenta” todas as caixas acústicas do sistema. Mas para escolher o modelo correto de receiver é preciso
conhecimento. Um bom receiver clama por um bom conjunto de caixas acústicas. A vantagem de comprá‑las separadas é que você poderá personalizar o sistema da maneira que quiser. A contrapartida é que, além de gastar mais, será preciso tomar alguns cuidados para que o conjunto não fique desequilibrado. Para desfrutar de um bom efeito surround é fundamental equilíbrio e harmonia no conjunto de caixas. Não adianta optar por um par de caixas frontais de excelente qualidade se as outras caixas não apresentarem o mesmo desempenho. Neste caso, se o seu negócio é montar um sistema de home cinema, a melhor opção é optar pela compra de um conjunto de caixas acústicas de 5.1, 6.1 ou 7.1. Praticamente, todos os fabricantes oferecem opções de conjuntos montados. Isso garante a tal harmonia de funcionamento das caixas e polpa seu tempo. Por fim, o home cinema in‑a‑box é uma solução intermediária entre os sistemas integrados e a compra separada do receiver e das caixas. Uma solução encontrada pela indústria de áudio e vídeo para preencher a lacuna dos consumidores que procuram por um sistema composto por receiver e jogo de caixas acústicas e querem algo mais prático. Ao montar o kit, as empresa oferecem um sistema coeso onde a configuração das caixas é adequada à potência do receiver. Apesar de não oferecerem caixas tod de linha e receivers supersofisticados, os home in‑a‑box têm preço que é acessível para muita gente.
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A TRINCA
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S A O D N E D N ENTE
ENTRELINHAS Sistema integrado, receiver ou in‑a‑box: descubra suas vantagens, desvantagens e principais especificações A escolha certa
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Verba e espaço físico disponível são as duas principais variáveis para determinar a melhor solução de áudio para o seu home theater. Entre as opções existentes, para quem não dispõe de uma sala grande nem pretende gastar muito, os sistemas integrados são os mais indicados. Esses aparelhos oferecem a solução completa para montar um home theater, pois contam com receiver, player e caixas acústicas. Para quem pretende montar um sistema mais sofisticado, que ofereça um maior número de conexões, mais recursos e potência, a melhor opção é o receiver. Porém, para completar o sistema, é necessário investir em caixas acústicas separadas. Por último, há ainda a opção do in-a-box – um receiver com um conjunto completo de caixas acústicas. Essa solução tem o preço centrado entre o receiver e o sistema integrado e é mais indicada para quem quer um som com mais qualidade, mas não quer ter trabalho para montar o home.
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A compra correta de um sistema de áudio para equipar a sala de vídeo pode ser uma tarefa ainda mais difícil do que a escolha de um televisor de alta definição. Além de existir centenas de modelos disponíveis no mercado, os home theaters são rodeados de características difíceis de comparar, o que acaba complicando ainda mais na hora da decisão. Para ajudá‑lo, confira, a seguir, as dicas e as especificações mais importantes que devem ser analisadas.
n O tamanho da sala A dica mais importante para acertar na escolha do sistema de som é se atentar para o tamanho da sua sala. Não adianta comprar um sistema com alta potência e caixas enormes se o ambiente no qual eles serão instalados é pequeno. O mesmo vale para ambientes grandes, que pedem caixas e receivers mais potentes e maiores. Isso acontece porque o ambiente tem grande influência no som que você ouve. Salas pequenas pedem caixas menores e salas grandes, caixas maiores.
n Sistemas integrados Os sistemas integrados são a solução perfeita para quem não quer ter trabalho nem quer gastar muito para equipar a sala de vídeo. Eles são compostos por um conjunto de caixas acústicas (com pelo menos 5.1 canais), um reprodutor de discos DVD (ou Blu‑ray) e um receiver amplificador 6 Entre as vantagens do sistema integrado estão a fácil instalação, o preço e o player multimídia integrado, que pode ser um reprodutor de DVD ou Blu‑ray
(embutido no próprio player). O sistema integrado é a melhor opção para salas pequenas, pois geralmente sua potência não é tão elevada. Além disso, a instalação e a configuração deste equipamento são muito simples. Hoje, os modelos mais básicos podem ser encontrados por menos de R$ 600. Já os sistemas mais sofisticados, que oferecem mais recursos, potência e compatibilidade, chegam a superar a marca de R$ 5 mil. Por esse motivo, optar por um equipamento ou outro vai depender muito do espaço disponível no ambiente em que ele será instalado, da quantidade de recursos oferecidos e a potência do equipamento. O ponto negativo do sistema integrado fica por conta de suas conexões. A maioria dos modelos não oferece muitas opções de entradas, o que limita a possibilidade de conectar todos os seus equipamentos.
n Receivers O receiver é o centro de todo o processamento e amplificação de áudio em um sistema de home theater. Ele é a melhor escolha para quem tem um bom dinheiro para investir, não tem problema de espaço e prima por uma solução mais sofisticada do que a oferecida pelos sistemas integrados. Os receivers dispõem de mais processadores de áudio surround, mais opções de ajuste e conexão e, na grande maioria dos modelos, mais potência e melhores amplificadores. No Brasil, há poucas opções de receivers disponíveis no mercado. Com preços que vão dos
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3 O receiver é, disparado, a melhor opção para quem tem bom espaço em casa e necessita de uma boa potência para sonorizar o ambiente. O problema é que ele cobra um alto investimento
R$ 1.500 a modelos que ultrapassam os R$ 10 mil, entender cada detalhe do produto, como potência, opções de conexão, quantidade de canais e tipos de processadores de áudio, é extremamente importante para que você possa encontrar o modelo certo para sua sala. Apesar de ser a melhor opção de sonorização para ambientes maiores, montar um home theater com receiver é um processo caro e trabalhoso. Isso porque você terá que investir nas caixas acústicas, no player (BD ou DVD) e nos cabos necessários separadamente, o que exige, além de um conhecimento profundo para não comprar a coisa errada, uma bela grana para investir. Geralmente, bons sistemas nessa classe não saem por menos de R$ 8 mil.
n Home theater in‑a‑box Como o próprio nome já diz, o home theater in‑a‑box é uma solução completa de áudio para quem quer montar um home mais sofisticado que um sistema integrado, mas não quer ter o trabalho de comprar separadamente as caixas acústicas, cabos e tudo o que é necessário para formar um home theater com receiver. No in‑a‑box, tudo o que é necessário (com exceção do player) para montar um home completo está dentro da embalagem – desde caixas acústicas até os fios de ligação –, o que facilita muito a vida do consumidor. A grande vantagem do in‑a‑box é que você não precisa se preocupar se as caixas acústicas são compatíveis entre si, já que elas foram projetadas para trabalharem em conjunto com o sistema. Há poucos modelos de in‑a‑box vendidos no Brasil e seus custos variam de R$ 3 mil a R$ 12 mil. A desvantagem desse sistema é que você não terá opções de personalização, ao menos que você troque as caixas acústicas que acompanham o conjunto, o que cobra um investimento a mais. Além disso, é necessário investir em um player à parte para completar o sistema.
4 Para quem não quer ficar dependente das limitações de um sistema integrado e não quer ter trabalho para montar o home theater com receiver, a dica é o in‑a‑box
n Potência do amplificador A fórmula é simples: salas maiores precisam de potência maior. Mas é importante ficar atento a um detalhe: a potência oferecida pelo amplificador é uma característica confusa, onde os fabricantes geralmente “mascaram” valores para influenciar o consumidor na hora da compra. Não é raro encontrar sistemas com 1.000 watts que distorcem já em volume médio. Ou seja, em comparação com um modelo de 800 watts que praticamente não apresenta distorção nem em volume máximo, o equipamento de 1.000 watts sai perdendo feio. O nível de distorção dos amplificadores é identificado pela especificação THD (taxa de distorção harmônica), que também não é uma medida confiável, devido à falta de padronização dos testes (diferente em cada marca). Portanto, a potência não deve ser fator decisivo para sua compra.
n Quantidade de canais Hoje são comuns modelos de receivers com 6.1, 7.1 ou mais canais. No caso dos modelos com 7.1 canais, o número “7” representa as caixas frontais (esquerda e direita), surrounds (esquerda e direita),
No in‑a‑box, tudo o que é necessário para montar um home theater está dentro da embalagem
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Processadores Surround Os processadores surround são responsáveis por fazer a distribuição do sinal para os canais de áudio que compõe o home theater. Atualmente existem vários processadores, cada um com uma característica e função de processamento de áudio distinto, onde os principais são os dois processadores de alta definição: Dolby TrueHD e DTS-HD. Confira um pouco mais sobre cada tecnologia. Dolby Digital - Primeiro e mais simples decodificador surround digital produzido pela Dolby. Foi e ainda é largamente utilizado em discos de DVD e Blu-ray. Serviu de base para o desenvolvimento da tecnologia Dolby TrueHD. DTS - O Digital Theater Systems é um decodificador surround digital de 5.1 canais criado pela empresa norte-americana de mesmo nome (DTS). É concorrente direto do Dolby Digital. Sua evolução atual é o DTS-HD. Dolby Pro Logic IIx - Decodificador de áudio que converte qualquer fonte de som estéreo em um sistema surround de 5.1, 6.1 ou 7.1 canais. DTS Neo:6 - Concorrente do sistema Dolby ProLogic IIx, o decodificador DTS Neo:6 converte qualquer fonte de áudio estéreo (analógico ou digital) em surround 5.1 ou 6.1 canais. Dolby TrueHD - É, atualmente, o decodificador para home theaters mais avançado da Dolby. Oferece suporte para sistemas surround de até 9.1 canais e produz áudio de alta definição totalmente sem perda. É distribuído em alguns discos Blu-ray e concorre com o formato DTS-HD Master Audio. DTS-HD - Evolução direta do DTS, o DTS-HD é um formato de áudio sem perdas que oferece alta definição sonora e suporte a sistemas surround de até 9.1 canais. Divide espaço nos discos Blu-ray com o formato Dolby TrueHD (seu concorrente principal).
Surroundbar
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Os sistemas integrados possuem ainda uma categoria especial para quem tem uma sala muito pequena. São os chamados surroundbar, uma espécie de coluna horizontal que carrega o player e todos os alto-falantes necessários para a simulação de um efeitos surround (por meio de angulações diferentes que fazem o som rebater pelas paredes da sala). No Brasil, há poucos modelos de surroundbar à venda.
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surrounds back (esquerda e direita) e a caixa central. O subwoofer, responsável pela reprodução dos sons graves, é indicado pelo número após o ponto (ex: 7.1, 7.2, etc.). O aumento do número de canais e as novas tecnologias surround (leia mais no box Processadores Surround) proporcionaram aos sistemas de home theater um melhor efeito de envolvimento e um melhor preenchimento do campo sonoro dentro da sala. Em salas pequenas, com menos de 15 m², não compensa optar por um sistema de 7.1 canais. Além da falta de espaço para colocar tanta caixa acústica, não seria possível distinguir a origem do som nos canais traseiros. Já em salas com mais de 25 m², um sistema de 6.1 ou 7.1 torna‑se muito bem‑vindo.
n Conexões Um elemento que pesa bastante na escolha de um sistema de som é a quantidade de conexões que o equipamento oferece. De nada adianta você comprar um belo sistema integrado de alta potência se ele não oferece pelo menos uma entrada HDMI para que você possa ligar um videogame, por exemplo. Nesse quesito, os receivers ganham disparado dos sistemas integrados. Isso porque a quantidade e a variedade de conexões oferecidas por esses equipamentos são muito maiores, permitindo que você ligue vários aparelhos ao mesmo tempo, facilitando a instalação e a operação de todos os equipamentos presentes no home theater. Uma dica para quem vai comprar um receiver ou um in‑a‑box é verificar se o equipamento permite receber áudio e vídeo pela porta HDMI. Se não houver essa compatibilidade, será necessário utilizar dois cabos diferentes para ligar um só aparelho (HDMI para vídeo e ótico ou coaxial para áudio), o que não é muito legal. Há também um detalhe para levar em consideração. A partir do segundo semestre 6 O surroundbar é uma boa opção de investimento para locais onde não há espaço nem para um sistema integrado, pois as caixas são integradas no próprio player
de 2010, chegará às lojas os receivers compatíveis com HDMI 1.4, um novo padrão de conexão que oferecerá várias novas aplicações, como, por exemplo, o envio de um canal Ethernet (rede) e a compatibilidade com imagens 3D em Full HD. Tudo isso e muito mais em apenas um único cabo. Por isso, vale a pena esperar um pouquinho até que esses equipamentos estejam disponíveis.
n Calibração automática Um recurso cada vez mais comum nos receivers é o sistema de calibração automática. Conectado a um microfone, o receiver é capaz de fazer todos os ajustes, como o de ganho de cada canal e distância entre as caixas acústicas, de forma automática. A vantagem é que você não precisa perder seu tempo fazendo todas as configurações, além de o resultado obtido ser, muitas vezes, melhor que os ajustes feitos manualmente. O recurso de calibração automática é raramente encontrado em sistemas integrados.
n Upscaling Sistemas integrados e receivers com saída HDMI geralmente contam com o famoso recurso de upscaling. Esta função permite assistir aos DVDs convencionais com até 1080 linhas entrelaçadas (1080i) ou 720 linhas progressivas (720p), aumentando levemente a qualidade visual dos filmes. Nesse quesito, alguns receivers acabam levando vantagem por oferecer possibilidade de converter qualquer fonte de vídeo analógica (entradas de vídeo composto e componente) em sinal de alta definição pela saída HDMI, recurso esse também chamado de Up Convertion.
n Multimídia O recurso multimídia é praticamente exclusivo dos sistemas integrados. Com ele, os players que acompanham o conjunto de caixas ganham a função de media center, podendo reproduzir vários formatos de vídeos, fotos e músicas digitais diretamente de um dispositivo USB (como um pen drive ou HD externo) ou da rede local (caso o sistema ofereça recurso DLNA). Isso é um ótimo recurso, principalmente nos dias atuais, onde a facilidade de baixar conteúdo pela internet fez com que os usuários criassem verdadeiras bibliotecas multimídia em seus computadores.
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Especificações das caixas acústicas
n Caixas acústicas Para um sistema de home theater com receiver, você pode optar por comprar um conjunto pronto de 5.1 ou mais canais ou comprar todas as caixas separadamente. A vantagem de comprar as caixas separadas é a possibilidade de personalizar seu sistema da maneira como você quiser. Apesar disso, é necessário tomar alguns cuidados para que o sistema não fique desequilibrado. Não adianta optar por caixas frontais com algumas características excepcionais se o restante do conjunto de caixas não apresentar o mesmo desempenho. Outro cuidado que deve ser tomado é quanto à compatibilidade entre as marcas. Quem optar por comprar caixas separadamente, deve se certificar de que pelo menos as caixas frontais e a central sejam da mesma marca e com características compatíveis. Isso é extremamente importante, pois as caixas acústicas de marcas diferentes apresentam timbres sonoros bem distintos.
n Tipos de caixa Para o canal frontal é possível optar por caixas do tipo torre ou bookshelf. As caixas torre contam com excelente resposta de frequência, gerando bons graves. As caixas do tipo bookshelf podem ser utilizadas como caixas frontais, surrounds e surround back; seja em salas pequenas ou médias. Apesar de apresentarem menos graves do que as caixas do tipo torre, também podem ser utilizadas em salas grandes. Nesse tipo de ambiente, o resultado na reprodução em estéreo fica devendo nos graves. Mas isso pode ser
Para que as caixas sejam compatíveis com seu sistema, é muito importante observar as especificações técnicas das caixas e do receiver. Itens como potência e impedância são essenciais para que as caixas funcionem corretamente com os equipamentos. Impedância Representa a resistência à corrente elétrica da bobina do alto-falante. É essencial que a impedância da caixa seja a mesma da saída do amplificador ou receiver. Os valores mais usuais de impedância de caixas são de 4, 6 e 8 Ohms. A maioria dos receivers aceita caixas de 6 e 8 Ohms, mas alguns aparelhos podem trabalhar com diversos valores de impedância.
compensado com um subwoofer. Outra caixa importante no home theater é o subwoofer, responsável pela reprodução dos graves. A escolha desta caixa dependerá exclusivamente do tamanho do ambiente. Não adiante escolher um subwoofer com mais de 150 watts RMS se a área da sua sala for menor que 25 m². Salas grandes pedem subwoofers mais potentes. E, dependendo do tamanho do ambiente, a utilização de dois subwoofers é válida.
n Sistema Wireless O sistema wireless de caixas de som é capaz de aposentar os fios das caixas surround (que geralmente atravessam a sala) utilizando uma transmissão sem‑fio (infravermelho ou RF) para enviar os sinais de áudio. Esse recurso é encontrado em alguns modelos de sistema integrado à venda no País.
Potência Indica qual a potência máxima suportada pela caixa. Por esse motivo, é essencial que o valor da potência da caixa seja igual ou superior à potência máxima de saída do receiver ou amplificador. Vale ressaltar que caixas que suportam potências elevadas não indicam melhor qualidade de áudio. Resposta de frequência Representa a faixa de frequência do sinal de áudio na qual a caixa pode reproduzir, indicando o quanto de sons graves e agudos a caixa pode atingir. Caixas pequenas geralmente apresentam poucos graves, já as caixas grandes contam com mais graves. Sensibilidade A sensibilidade representa a potência elétrica que deve ser fornecida pelo amplificador para obter um certo nível de volume a uma distância de 1 m. A unidade de medida utilizada é a logarítmica dB. A cada 3 dB a menos na sensibilidade de uma caixa, é necessário o dobro da potência para atingir o mesmo nível de volume. Ou seja, para atingir a mesma pressão sonora, uma caixa de 83 dB precisa de uma potência 16 vezes superior, comparado com uma caixa de 95 dB
5 Para a escolha correta da caixa acústica, a dica é pesquisar bem e entender todos os termos técnicos para poder comparar os modelos disponíveis
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O recurso DLNA também pode ser encontrado em alguns receivers top de linha.
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A D N E V À S BOAS OPÇÕE
IN-A-BOX
INTEGRADOS
NO BRASIL Samsung ‑ HT‑Z320
Sony ‑ DAV‑DZ295K
LG HT Scarlet II HB954TZW
::Potência: 1.000 watts RMS (5.1 canais) ::Processadores de áudio: Dolby Pro Logic II, Dolby Digital e DTS ::Conexões: • Entradas: HDMI (1), vídeo componente (1), vídeo composto (1), áudio digital ótico (1), áudio digital coaxial (1), USB • Saídas: HDMI, vídeo composto, vídeo componente, áudio analógico (1), fone de ouvido ::Rádio AM / FM ::Alimentação: 110~240 volts - 50/60 Hz ::Peso: 13 kg (total) ::Tamanho: 43 x 7 x 28 cm ::Preço sugerido: R$ 900
::Potência: 850 watts RMS (5.1 canais) ::Processadores de áudio: Dolby Pro Logic II, Dolby Digital e DTS ::Conexões: • Entradas: HDMI, vídeo componente (1), vídeo composto (1), áudio digital coaxial (1), USB • Saídas: HDMI (1), vídeo composto, vídeo componente, áudio analógico (2), fone de ouvido ::Rádio AM / FM ::Alimentação: 110~240 volts - 50/60 Hz ::Peso: 18 kg (total) ::Tamanho: 43 x 66 x 39 cm ::Preço sugerido: R$ 1.300
::Potência: 1.000 watts RMS (5.1 canais) ::Processadores de áudio: Dolby Digital TrueHD, DD Plus, ProLogic IIx, DTS-HD, DTS :: Compatibilidade: Blu-ray Disc, DVD-R/RW, DVD-RAM, ÁUDIO CD, CD-R/RW, MP3, WMA, AAC, WMV, JPEG, DIVX ::Conexões: • Entradas: HDMI (2), áudio analógico auxiliar (RCA), USB, Ethernet e iPhone dock • Saídas: HDMI, vídeo composto, vídeo componente, áudio digital ótico e coaxial ::Rádio AM / FM ::Alimentação: 110~240 volts - 50/60 Hz ::Peso: 23 kg (total) ::Tamanho: 43 x 7,6 x 37 cm ::Preço sugerido: R$ 3600
Denon ‑ DHT390XP
Sony Muteki HT‑DDW7500
Onkyo ‑ HT‑S7100
::Potência: 750 watts RMS (5.1 canais) ::Processadores de áudio: Dolby Digital, Dolby Pro Logic, Dolby Pro Logic II, DTS ::Conexões: • Entradas: HDMI (2), vídeo componente (2), vídeo composto (3), S-Vídeo (2), áudio digital ótico (1), áudio digital coaxial (2), áudio analógico (6), EXT 5.1 (analógica) • Saídas: HDMI (1) vídeo, vídeo composto (1), vídeo componente (1), S-Vídeo (1), áudio digital coaxial ::Rádio AM / FM ::Alimentação: 110 volts - 50/60 Hz ::Peso: 34 kg (total) ::Tamanho: 32 x 12,5 x 15,5 cm ::Preço sugerido: R$ 2.100
::Potência: 1.695 watts RMS (7.2 canais) ::Processadores de áudio: Dolby Digital, Dolby Digital EX, Dolby Pro-logic II, Pro Logic IIx, DTS, DTS-ES, DTS Neo:6, DTS 96/24 ::Conexões: • Entradas: HDMI (3), vídeo componente (3), vídeo composto (4), áudio digital ótico (2), áudio digital coaxial (1), áudio analógico (6), DMPort • Saídas: HDMI, vídeo composto (2), vídeo componente, áudio analógico (2), headphone ::Rádio AM / FM ::Alimentação: 110 volts - 50/60 Hz ::Peso: 42 kg (total) ::Tamanho: 43 x 15 x 34 cm (receiver) e 43 x 15 x 34 cm (amplificador do subwoofer) ::Preço sugerido: R$ 3.000
::Potência: 1200 watts RMS (7.1 canais) ::Processadores de áudio: Dolby Digital, Dolby Digital EX, Dolby Pro Logic II, Pro Logic IIx, DTS, DTS-ES, DTS Neo:6, DTS 96/24 ::Conexões: • Entradas: HDMI (4), vídeo componente (2), vídeo composto (5), S-Vídeo (4), áudio digital ótico (2), áudio digital coaxial (2), áudio analógico (7) • Saídas: HDMI, vídeo composto (2), vídeo componente, S-Vídeo (4), áudio analógico (2), fone de ouvido ::Rádio AM/FM :: Alimentação: 120 volts - 60 Hz ::Peso: 39 kg (total) ::Tamanho: 43 × 15 × 34 cm (receiver) e 43 × 15 × 34 cm (amplificador do subwoofer) ::Preço sugerido: R$ 6.100
Indicado para espaços pequenos, oferece recursos básicos para reprodução de filmes e músicas em 5.1 canais. Tem USB e Bluetooth para reprodução de arquivos digitais.
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O conjunto compacto 5.1 da Denon oferece boa variedade de conexões e som suficiente para ambientes pequenos. Conta com conexão para iPod.
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Home theater com acabamento refinado e boa qualidade de som. Um cabo HDMI acompanha o kit, que vem preparado para conexões wireless das caixas surround (requer uma base vendida separadamente).
Grande, forte e poderoso. São 1.695 watts RMS de alto e bom som. O conjunto ocupa espaço e é indicado para espaços grandes.
As caixas acústicas do sistema possuem o formato de taças e o player de Blu-ray é um dos mais avançados do mercado.
Um dos melhores e mais completos sistemas de home theater in-a-box disponível no mercado brasileiro. O receiver conta com boas opções de conexão e diversos recursos.
Onkyo ‑ TX‑SR507
Sony ‑ STR‑DA2400ES
Denon ‑ AVR‑3310CI
::Potência: 400 watts RMS (5.1 canais) ::Processadores de áudio: Dolby Digital, Dolby Digital EX, Dolby Pro Logic II, Pro Logic IIx, DTS, DTS-ES, DTS Neo:6, DTS 96/24 ::Conexões: • Entradas: HDMI (4), vídeo componente (2), vídeo composto (3), S-Vídeo (2), áudio digital ótico (2), áudio digital coaxial (2), áudio analógico (5) • Saídas: HDMI, vídeo composto (2), vídeo componente, S-Vídeo (2), áudio analógico (2), fone de ouvido ::Rádio AM / FM ::Alimentação: 110 volts - 50/60 Hz ::Peso: 10 kg ::Tamanho: 43,5 × 15 × 38 cm ::Preço sugerido: R$ 2.100
::Potência: 700 watts RMS (7.1 canais) ::Processadores de áudio: Dolby Digital, Dolby Digital EX, Pro Logic IIx, Dolby TrueHD, DTS, DTS-ES, DTS Neo:6, DTS 96/24 ::Conexões: • Entradas: HDMI (4), vídeo componente (2), vídeo composto (3), S-Vídeo (2), áudio digital ótico (2), áudio digital coaxial (2), áudio analógico (5) • Saídas: HDMI, vídeo composto (2), vídeo componente, S-Vídeo (2), áudio analógico (2), fone de ouvido ::Rádio AM / FM ::Alimentação: 110 volts - 50/60 Hz ::Peso: 10 kg ::Tamanho: 43,5 × 15 × 38 cm ::Preço sugerido: R$ 2.500
::Potência: 840 watts RMS (7.1 canais) ::Processadores de áudio: Dolby Digital, Dolby Digital EX, Dolby Pro-logic IIx, Dolby TrueHD, DTS-HD, DTS, DTS-ES, DTS Neo:6, DTS 96/24 ::Conexões: • Entradas: HDMI (4), vídeo componente (3), vídeo composto (4), S-Vídeo (7), áudio digital ótico (3), áudio digital coaxial (2), áudio analógico (9) • Saídas: HDMI, vídeo composto (2), vídeo componente, S-Vídeo (3), áudio analógico (3), fone de ouvido ::Rádio AM / FM ::Alimentação: 110~240 volts - 50/60 Hz ::Peso: 29 kg ::Tamanho: 43,5 × 15 × 38 cm ::Preço sugerido: R$ 3.800
Conjunto caixas acústicas Klipish HD 500
Sony 7.1 canais
Morel Aplause MKII
Acabamento em madeira e detalhes em black piano. As caixas do kit HD 500 se destacam ao substituir os tradicionais twitters por cornetas.
Caixas acústicas bonitas e discretas no jeito para funcionar em conjunto com o receiver STR-DA2400ES que a Sony comercializa no Brasil. Também funciona com receivers de outras marcas e modelos.
::Potência: até 100 watts por canal :: Sensibilidade: 112 dB ::Alimentação: 110 volts - 50/60 Hz ::Peso: 24 kg ::Preço sugerido: R$ 3.800
::Potência: até100 watts (frontais: 120 watts) ::Sensibilidade: 85 dB ::Alimentação: 110 volts - 50/60 Hz ::Peso: 44 kg ::Preço sugerido: R$ 3.000
::Potência: até 120 watts por canal ::Sensibilidade: 85 dB ::Alimentação: 110~220 volts- 50/60 Hz ::Peso: 21 kg ::Preço sugerido: R$ 10.400
Top de linha que a Sony comercializado no Brasil. São 110 watts RMS de potência em cada um dos sete canais. Trata-se de uma boa opção de receiver com garantia nacional, que deve funcionar em perfeita sincronia com o jogo de caixas da Sony.
Receiver completo em todos os sentidos: conexões, potência e recursos. Equipado com todos os processadores de som de alta definição disponíveis no mercado, ele se conecta com PC por meio de conexão Ethernet.
Conjunto produzido pela israelense Morel, empresa conhecida pela fabricação de caixas acústicas high-end. São cinco caixas satélites e um subwoofer (confira o teste na edição 136 da VídeoSom).
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É o famoso bom, bonito e barato. Vai garantir bons momentos de diversão tanto com filmes em 5.1 quanto com músicas em estéreo. Possui saída multi-room para sonorizar outro ambiente da casa e dock para conexão de iPod.
RECEIVER + CAIXAS
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15 dias com o iPad n
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Lançado no dia 3 de abril nos EUA, a VídeoSom conseguiu comprar um iPad e mostra aqui as impressões da nova vedete dos aficionados por tecnologia
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No melhor estilo fã de carteirinha, teve gente que até dormiu na fila. Para ser um dos primeiros a levar o cobiçado iPad da Apple para casa, muitas pessoas não pouparam esforços. No dia 3 de abril, data de lançamento do iPad nos Estados Unidos, filas quilométricas foram formadas em frente às Apple Stores espalhadas pelos EUA. Cena não muito diferente do que aconteceu em 29 de junho de 2007, época em que a primeira versão do iPhone chegava às lojas. Para a minha alegria, no dia 5 de abril, três dias depois do lançamento nos EUA, graças à boa vontade de um amigo que estava de passagem por Nova York, o iPad encomendado já estava em minhas mãos. Confesso que, por mais extreordinários que sejam os produtos da Apple, nunca fui fã da marca. Mas desde a apresentação do iPad, o aparelho despertou meu interesse. O fato é que, como amante da tecnologia, não via a hora de colocoar as mãos no novo “brinquedo” criado pelo time de Steve Jobs.
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d na mão
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Texto: Marco Clivati Fotos: Marco Clivati / Divulgação
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ESPECIAL
iPad
Pelo fato de usar o
Passada a euforia mesmo sistema operacional, se você já é dos primeiros dias e usuário de iPhone ou iPod depois de duas semanas Touch, não encontrará explorando todas as dificuldades com o iPad possibilidades do novo fruto da Apple, deu para ter uma boa ideia do que promete ser o primeiro tablet PC bem‑sucedido da história dos eletrônicos. Basicamente, ele é um iPod Touch gigante. E, se o iPod Touch já é um belo “brinquedinho”, o que falar então de um iPod Touch com tela de 9,7”? Um belo “brinquedão”... Independentemente dos desfalques presentes no equipamento, uma coisa é certa: a Apple sabe fazer negócio e transformar seus produtos em sucesso de vendas. Em abril, o iPhone atingiu a marca de 50 milhões de unidades vendidas ao redor do mundo. E esse sucesso que cerca os produtos da Apple não é por acaso. Além de serem recheados de inovações, os produtos contam com uma infinidade de conteúdo disponível. Com menos de duas semanas de vida, mais de 3 mil aplicativos feitos exclusivamente para o iPad já estavam disponíveis na App Store da Apple. Jogos dos mais variados estilos, utilitários, ferramentas de trabalho e muito conteúdo digital, entre músicas, vídeos, revistas e livros, estavam disponíveis para o deleite dos consumidores do novo tablet.
:: Primeiras impressões Dentro da caixa do novo iPad, além do dispositivo, você encontrará um cabo USB para ligação no PC, um adaptador AC para recarregá‑lo na tomada e alguns poucos folhetos informativos. Ao colocar as mãos no iPad, a primeira impressão que se tem é a de estar segurando um iPod Touch gigante. Com tela de 9,7” e 680 g, o iPad é sete vezes maior e seis vezes mais pesado que um iPod Touch. Para leitura de livros, quem já está acostumado com o
Assim como o iPhone e o iPod Touch, o iPad praticamente não tem botões. Os únicos que estão presentes são o liga/desliga, controle de volume, botão “home” para retornar à tela inicial e uma chave que desliga o acelerômetro
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Kindle DX, não vai sentir muita diferença, já que o iPad é apenas 140 g mais pesado. Já comparando com um netbook, o iPad tem praticamente metade do peso. E facilidade de transporte e de uso são características marcantes do tablet da Apple. Assim como o iPhone e o iPod Touch, o iPad praticamente não tem botões. Os únicos que estão presentes são o liga/desliga, controle de volume, botão “home” para retornar à tela inicial e uma chave que desliga o acelerômetro, para que a tela não rotacione o conteúdo que está sendo exibido, ao girar o iPad. Esse último é muito útil quando você está lendo um livro e não quer que o conteúdo exibido na tela fique girando a qualquer movimento. Se você já utiliza um iPhone ou um iPod Touch, não encontrará nenhuma dificuldade com o iPad. Pelo fato de usar o mesmo sistema operacional, o iPhone OS 3.2 (em breve, o iPad será atualizado com a versão 4.0. Veja mais na página 41), toda a interface, configuração e usabilidade do equipamento são idênticas ao iPhone e iPod Touch. E essa foi uma excelente estratégia da Apple. Além de facilitar a vida dos desenvolvedores que já fazem aplicativos para o iPhone, uma legião de milhões de consumidores já está treinada para utilizar o novo tablet.
À DIREITA Após a compra da PA Semi, empresa de semicondutores, em abril de 2008, o A4 é o primeiro fruto dessa aquisição feita pela Apple. A arquitetura do A4 foi desenhada pela própria Apple e o chip produzido pela Samsung.
À ESQUERDA Com tela LCD de 9,7” e peso de 680 g, o iPad é seis vezes maior e sete vezes mais pesado que um iPod Touch (foto ao lado).
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A primeira dificuldade a ser superada pelos brasileiros que comprarem um iPad nos Estados Unidos é a criação de uma conta para acessar o iTunes e a App Store norte‑americana. Se você tem um iPhone e já tem uma conta na App Store brasileira, o acesso à loja de aplicativos feita através do próprio iPad não será aceita. A solução é criar uma nova conta com um endereço dos EUA e comprar créditos utilizando o iTunes Gift Card, já que mesmo que você tenha um cartão de crédito internacional, ele não será aceito pela loja online. No Brasil, o iTunes Gift Card, que nada mais é do que um cartão pré‑pago de créditos, pode ser comprado em sites como o Mercado Livre. Por meio de um código impresso no cartão, ao inseri‑lo na conta do iTunes, ele é revertido na quantidade de créditos do cartão adquirido. Cartões de US$ 50, por exemplo, podem ser comprados no Mercado Livre por cerca de R$ 110. Superado o problema da conta, outro obstáculo é a conexão com a internet. Aplicativos como Pandora – a rádio online mais famosa dos EUA – e ABC – rede de TV da Disney de seriados consagrados como Lost e Desperate Housewives –, por exemplo, não permitem o acesso ao detectar que o endereço IP do iPad é originário do Brasil. Uma solução nesse caso é conectar o iPad utilizando um servidor VPN (Virtual Private Network) instalado nos EUA. Você pode conseguir esse tipo de serviço em sites com o StrongVPN (www.strongvpn.com). Por cerca de US$ 10 mensais você recebe uma senha para poder acessar o servidor VPN gringo. Devidamente configurado, algo que é bastante simples de ser feito no painel de configuração de rede do iPad, com essa solução, você se conecta à internet com
Especificações: :: Processador:
Apple A4 1GHz
:: Sistema operacional: iPhone OS 3.2
:: Capacidade: 16 GB, 32 GB e 64 GB
:: Tela: Tipo: LCD IPS (In Plane Switching) Tamanho: 9,7” Backlight: LED Resolução: 1.024 x 768 pixels (4:3) Touchscreen: multi‑touch capacitivo :: Conexões: Wi‑Fi (802.11n) Bluetooth (2.1 + EDR) Saída para fone de ouvido (tipo P2) Conector de 30 pinos (o mesmo utilizado nos iPods e iPhones) :: Microfone embutido :: Alto‑faltantes embutidos :: Sensores: Acelerômetro Sensor de luz ambiente :: Bateria: Recarregável de polímero de lítio Autonomia: 10 horas de uso contínuo / 1 mês em stand‑by :: Dimensões: 24,3 x 19 x 1,34 cm :: Peso: 680 g :: Preços: iPad (Wi‑Fi): US$ 499 (16 GB) US$ 599 (32 GB) US$ 699 (64 GB) iPad (Wi‑Fi + 3G): US$ 629 (16 GB) US$ 729 (32 GB) US$ 829 (64 GB)
um IP proveniente dos EUA. Somente solucionando essas duas restrições, você poderá ter acesso ao vasto conteúdo disponível para o iPad, daqui do Brasil.
:: O poderoso A4
Graças ao processador A4 de 1 GHz, o iPad tem alto poder de processamento e baixo consumo de energia. É capaz de rodar vídeos em alta definição e sua bateria tem autonomia de 10 horas
Se não fosse a evolução dos processadores, o iPad e uma série de outros dispositivos eletrônicos não virariam realidade. No caso do iPad, o principal responsável se chama A4. Mais do que um processador, o A4 é um SOC (System‑on‑a‑Chip), pois integra as funções de processador principal, unidade gráfica GPU (Graphic Processor Unit) e controlador de memória. Após a compra da PA Semi, empresa de semicondutores, em abril de 2008, o A4 é o primeiro fruto dessa aquisição feita pela Apple. A arquitetura do A4 foi desenhada pela própria Apple e o chip, produzido pela Samsung. Com clock de 1 GHz, o poder de processamento do iPad é superior ao do iPhone 3GS, que utiliza um processador ARM Cortex A8 de 600 MHz. Graças ao A4, o iPad consegue rodar vídeos em alta definição 720p sem travamentos e rodar jogos 3D com muito riqueza de detalhes. Além do poderoso poder de processamento, o A4 não necessita de refrigeração, como acontece com os processadores de desktops e notebooks. O fato de não precisar de refrigeração possibilitou a criação de um equipamento compacto e de baixo consumo de energia. Só para se ter uma ideia, a bateria do iPad suporta até 10 horas de uso contínuo ou 1 mês em stand‑by. Nos testes, com um vídeo rodando com metade do brilho da tela, a bateria suportou mais de 9 horas de uso.
À ESQUERDA Para conseguir acessar a App Store pelo iPad é necessário criar uma conta na loja dos EUA. Isso pode ser feito utilizando um endereço dos Estados Unidos e adiquirindo créditos com o iTunes Gift Card. No Brasil, o iTunes Gift Card, que nada mais é do que um cartão pré‑pago de créditos, pode ser encontrado em sites como o Mercado Livre.
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:: App Store e iTunes
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ESPECIAL
iPad
::Livros digitais A Apple já tem contrato assinado com os cinco maiores grupos editoriais dos Estados Unidos (Hachette, HarperCollins, MacMillan, Penguin e Simon & Schuster). Esse grupo responde por 80% de toda produção cultural norte‑americana, que se reflete em outras partes do
mundo. O preço dos livros disponíveis na iBook Store, na maioria dos casos, chega a custar metade da versão impressa. Alguns títulos, como é caso do Alice in Wonderland (foto ao lado), trazem interações multimídia para o universo dos livros. Um livro técnico
E não existe equipamento portátil melhor para assistir a filmes do que o iPad. A tela LCD de 9,7” com tecnologia IPS (In Plane Switching) e backlight de LED apresenta um excelente ângulo de visão. Com resolução de 1.024 x 768 pixels, filmes em alta definição 720p rodam sem travamentos e com uma excelente qualidade de imagem. Um ponto negativo do iPad é que a tela não é widescreen – seu formato é 4:3. Como a maioria dos filmes são gravados no formato widescreen, dando dois cliques na tela, a imagem é redimensionada para que ocupe a tela toda. Porém, apesar dessa facilidade, isso causa uma ligeira perda de definição da imagem e parte das laterais das cenas são cortadas para se adaptar ao formato 4:3. Outro ponto negativo da tela é o excessivo reflexo da luz ambiente. Em locais abertos, com incidência de sol, a perda de qualidade causada pelos reflexos é bastante expressiva. E, assim como o iPhone, a tela do iPad também conta com sistema touchscreen multi‑touch capacitivo. Porém, enquanto a tela touchscreen do iPhone e do iPod Touch reconhecem, no máximo, cinco toques simultâneos na tela, o iPad consegue reconhecer mais de 11 pontos. Em um aplicativo de piano
de arquitetura, por exemplo, poderá apresentar projetos arquitônicos em vídeos e imagens em alta resolução. A Apple também firmou uma parceria com o Gutenberg Project, liberando o download gratuito de mais de 300 mil livros digitais de domínio público.
virtual, foi possível tocar treze teclas ao mesmo tempo. Um prato cheio para os desenvolvedores de games e aplicativos musicais.
:: Wi‑Fi com bug Por incrível que pareça, já que a Apple tem a fama de fazer equipamentos que não dão problemas, o iPad já veio com uma falha. Em alguns aparelhos a conexão Wi‑Fi do tablet está apresentando sinal fraco e problemas para se conectar a roteadores dual band. E, se não bastasse, segundo especialistas da Princeton University Office of Information Technology, o sistema DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol), responsável por administrar o endereço IP da conexão Wi‑Fi, pode apresentar falhas no iPad. Isso acontece quando a tela do tablet está bloqueada e o aparelho entra em stand‑by. Ao utilizar o equipamento novamente, o DHCP não consegue atribuir um novo IP para o aparelho e a conexão com a internet é perdida. Dos diversos roteadores a que eu conectei o iPad, em alguns deles a conexão apresentou falhas. Em alguns locais em que isso ocorreu, bastou desligar e ligar a conexão Wi‑Fi para que o
iPhone OS 4.0 Dos diversos roteadores a que eu conectei o iPad, em alguns deles a conexão apresentou falhas. Em alguns locais em que isso ocorreu, bastou desligar e ligar a conexão Wi‑Fi para que o problema fosse solucionado.
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Nem bem foi lançado e o iPad já terá uma atualização do
Sem esse recurso, por exemplo, não é possível deixar
seu sistema operacional. Atualmente com a versão 3.2 do
uma música tocando em um site de rádio online
iPhone OS, em breve, o iPad será atualizado para a versão
enquanto você checa seus e‑mails. Com a versão OS 4.0,
4.0. Além do iPad, o iPhone 3G e o iPod Touch também
isso deixará de ser um empecilho. Com novas APIs
receberão a nova versão do iPhone OS. Segunda a Apple,
disponíveis (bibliotecas de programação), agora os
a atualização para o iPad ocorrerá nos próximos meses e
desenvolvedores de aplicativos poderão inserir o recurso
para o iPhone e iPod Touch, em meados do 2010. Para
de multitasking em seus programas. Segundo a Apple, a
apresentar as novidades do iPhone OS 4.0, no dia 8 de
empresa adotou uma solução que permite rodar diversos
abril, Steve Jobs convocou os jornalistas norte‑
aplicativos ao mesmo tempo, sem que isso cause perda
americanos para uma coletiva de imprensa. Entre os mais
excessiva de desempenho do processador ou gere um
de 100 novos recursos, sete deles foram destacados pelo
gasto maior de bateria. Apesar de receberem a
chefão da Apple. Confira a seguir as novidades:
atualização para o OS 4.0, no caso do iPhone 3G e do iPod Touch de segunda geração, devido à limitação do
1. Multitasking: O fato de não ser multitasking
processador, o recurso de multitarefas (multitasking) não
(multitarefa) foi uma das principais críticas que o iPad
estará disponível. Ou seja, multitasking apenas no iPad,
sofreu por parte dos usuários e da mídia especializada.
iPhone 3GS e iPod Touch de terceira geração.
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O iPad permite a inclusão de recursos multimídia em livros e revistas digitais, o que torna a leitura e o aprendizado muito mais atraentes e eficientes
chegar a esses países no final de maio. Segundo a Apple, o atraso se deve à grande demanda dos consumidores norte‑americanos. Na sua primeira semana nas prateleiras, o equipamento já tinha atingido a marca de mais de 500 mil unidades vendidas. Se o problema do Wi‑Fi vier corrigido, a espera dos consumidores será mais do que válida.
:: Outras conexões
problema fosse solucionado. Em apenas um caso, foi preciso ligar e desligar o roteador para solucionar o problema. Independentemente de ser uma falha grave ou não, o fato é que o aparelho apresenta problemas de conexão. Não é de se estranhar que a Apple anunciou recentemente que o lançamento do iPad em outros países atrasaria. Com o objetivo inicial de lançar o iPad na Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Espanha, Suíça e Reino Unido no final de abril, o aparelho só deve
Além do Wi‑Fi, o iPad conta com conexão Bluetooth. Assim como acontece no iPhone e no iPod Touch, o Bluetooth é bastante limitado. Não é possível, por exemplo, trocar arquivos com outros equipamentos. Um dos desfalques do modelo sem conexão 3G é a falta de um GPS. Para localização de suas coordenadas geográficas, o iPad tem tecnologia Wi‑Fi Position System (WPS). Criada pela empresa Skyhook Wireless (www.skyhookwireless.com), a tecnologia WPS já estava presente no iPhone 2G. Com um erro que pode chegar a 100 m, as coordenadas são obtidas por meio da antena Wi‑Fi e de um banco de dados que conta com as coordenadas geográficas de hot spots de diversas localidades do mundo. Pelo aplicativo do Google Maps, que já vem pré‑ instalado no aparelho, a localização em alguns pontos de São Paulo foi bem satisfatória. Mas o WPS não substitui um GPS. As coordenadas geográficas não são instantâneas, a margem de erro é grande e, em muitos locais, o WPS não funciona. Por isso, não é possível usar o iPad como navegador de GPS. Ainda em relação às conexões, o aparelho conta com saída de fone de ouvido (tipo P2) e o um conector de 30 pinos, o mesmo utilizado no iPhone e nas diversas versões do iPod. Como acessório de conexão, você pode optar pela compra de um adaptador VGA (US$ 29). Com ele, você pode ligar o iPad em um televisor de LCD ou plasma e visualizar alguns conteúdos do iPad com resolução de 1.024 x 768 pixels. Entretanto, essa opção se torna muito restrita. Isso porque essa conexão se limita à
2. Criação de pastas: Para que os consumidores possam organizar
5. Uso corporativo: A Apple disse ter aumentado a segurança dos seus
melhor os aplicativos instalados nos seus dispositivos e localizá‑los de
aparelhos para atrair ainda mais o mercado corporativo. Uma nova
forma mais rápida, a nova versão do iPhone OS possibilitará a criação
encriptação de dados para e‑mails estará disponível no novo sistema.
de pastas. Se você tem cinco jogos instalados no iPad, iPhone ou iPod,
Além disso, empresas que precisam distribuir um aplicativo para toda a
poderá criar uma pasta com o nome “jogos” e colocar todos eles dentro
base de iPhones de seus funcionários poderão fazer isso remotamente a
dessa pasta.
partir de um servidor. Antes, esse trabalho precisava ser feito individualmente em cada aparelho.
a unificação da caixa de entrada de diferentes contas de e‑mail e
6. Game Center: Nos moldes da Live, do Xbox 360, e da Playstation
até abrir arquivos anexados aos e‑mails utilizando os aplicativos
Network, do PS3, a Apple também entrará no mundo das redes sociais de
instalados no dispositivo.
games. A nova versão do iPhone OS contará com esse novo recurso.
4. iBook: Já presente no iPad, o iBook agora também estará disponível
7. iAd: A Apple pretende engordar ainda mais o seu caixa e, de quebra,
para o iPhone e o iPod Touch. Você poderá comprar e ler os livros
ajudar os desenvolvedores a tirarem uma grana extra. O iAd permitirá a
digitais na telinha do iPhone e do iPod Touch. E se você comprar um
inserção de anúncios dentro dos aplicativos. Os desenvolvedores que
livro pelo iPad, se desejar, poderá transportá‑lo para o iPhone.
inserirem os anúncios em seus aplicativos ficam com 60% da receita.
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3. E‑mail: O novo cliente de e‑mails do iPhone OS 4.0 agora permite
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ESPECIAL
iPad
exibição de vídeos. Se você quiser navegar na internet visualizando o browser na tela da TV, isso não é possível. Além disso, somente vídeos sem sistema de proteção DRM (Digital Rights Management )podem ser reproduzidos. Um filme comprado no iTunes, por exemplo, não pode ser visualizado na TV por meio da conexão VGA. Outro acessório comercializado pela Apple é um leitor de cartões SD (US$ 29). Ligado no conector de 30 pinos, você pode importar suas fotos diretamente para o iPad, sem precisar de um computador.
:: Melhor que netbook? Na apresentação de lançamento do iPad, Steve Jobs afirmou que seu novo tablet é a melhor ferramenta para ver fotos, checar e‑mails, assistir a filmes e navegar na internet. A afirmação de Jobs tem fundamento. A grande área da tela combinada com a excelente sensibilidade do sistema touchscreen faz com que essas funções sejam executadas de forma brilhante, muito melhor do que em qualquer smartphone, netbook ou notebook. O único inconveniente – e bota inconveniente nisso – é que, assim como o iPhone, o iPad não é compatível com Flash. Estima‑se que entre 30% a 40% dos sites da internet utilizam algum recurso feito em Flash. Por esse motivo, se o site foi feito inteiramente em Flash, você não conseguirá acessá‑ lo pelo iPad. Já se o site apresentar algum item que foi feito em Flash, o item em questão não poderá ser visualizado. Já no caso dos e‑mails, o inconveniente fica por conta do teclado touchscreen. Se você tiver que digitar um e‑mail muito extenso, apesar de funcionar bem, o teclado virtual deixa muito a desejar se comparado com um de verdade. Não é
Disponível em três versões (16 GB, 32 GB e 64 GB), é altamente recomendável a versão de maior capacidade. E mesmo optando por ela, provavelmente você correrá o risco de achar que o espaço ainda é insuficiente.
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por acaso que Apple lançou como acessório um teclado (US$ 69) para o iPad. Para os brasileiros, outro problema é que o iPad não tem suporte para o idioma português, o que impede a digitação de textos com acentuação ortográfica. Apesar de não oferecerem tantos recursos quanto o pacote Office da Microsoft, que roda muito bem em netbooks, aplicativos para criação de apresentações multimídia, planilhas e processadores de texto já têm sua versão para o iPad. Apesar das limitações, são opções que funcionam bem e serão suficientes para muitos consumidores que não precisam de recursos muitos sofisticados para criação de planilhas, textos e apresentações.
:: Pouca memória, muito conteúdo Com mais de 1 milhão de aplicativos baixados nas primeiras 24 horas de vida, opções de softwares é o que não falta. Com tantas opções de programas e um universo gigantesco de conteúdo digital, o espaço de memória disponível no iPad, em pouco tempo, se torna limitado. Disponível em três versões (16 GB, 32 GB e 64 GB), é altamente recomendável a versão de maior capacidade. E mesmo optando por ela, muito provavelmente você correrá o risco de achar que o espaço ainda é insuficiente. No meu caso, por exemplo, meu acervo musical tem mais de 80 GB. Ou seja, mesmo na versão de 64 GB, não consigo carregar todas as minhas músicas. Entre tantas funções possíveis, a leitura de livros e revistas são pontos fortes do iPad. De acordo com a Apple, só nas primeiras 24 horas de vida, mais de 250 mil livros foram baixados da iBookstore, a loja de livros da Apple lançada juntamente com o novo tablet. O iPad é uma
À DIREITA Apesar de ser compatível com os programas feitos para iPhone e iPod Touch, mais de 3 mil aplicativos já estão disponíveis para o iPad. Feitos exclusivamente para rodar no tablet, como é o caso do pequeno piano aí ao lado, os novos aplicativos exploram a grande tela do dispositivo e a impecável precisão do multitouch. À ESQUERDA A iBook Store, loja online de livros digitais, é a nova cartada da Apple. Disponível atualmente no iPad, em breve, também será possível comprar e ler livros da iBook Store pelo iPhone e pelo iPod Touch.
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:: Veredito final Além das três opções de memória (16 GB, 32 GB e 64 GB), o iPad é vendido em duas versões: uma somente com conexão Wi‑Fi e outra com Wi‑Fi e 3G (disponível nos EUA no dia 30 de abril). No Brasil, a empresa ainda não divulgou preços ou data de lançamento. Entretanto, recentemente, a Apple anunciou
Apesar de funcionar muito bem, para digitar textos mais extensos, o teclado virtual do iPad deixa a desejar
Pontos positivos :: Mais de 3 mil aplicativos já estão disponíveis
:: Qualidade de imagem :: Sensor multitouch reconhece até 13 pontos de toque :: Excelente para navegar na web e checar e‑mails
Pontos negativos :: Não suporta Flash :: Não tem GPS :: O teclado virtual ainda não tem suporte para o idioma português, ou seja, seus e‑mails são respondidos sem acentuação :: Não dá para imprimir documentos pelo iPad :: Não é multitask (mas isso será resolvido com a versão iPhone OS 4.0) :: Não tem câmera frontal para realizar videoconferência :: Para digitar textos extensos, teclado virtual deixa a desejar :: Para conseguir acessar a App Store pelo iPad é necessário criar uma conta na loja dos EUA
que está estudando a possibilidade de produzir seus equipamentos aqui no País. Essa seria a estratégia da empresa para contornar o problema da alta taxação de impostos dos importados. Seus produtos chegam a custar duas a três vezes mais caros aqui no Brasil. Nos EUA, segundo a Apple, só no primeiro dia, mais de 300 mil unidades de iPad foram vendidas. Logicamente, apesar do número expressivo, todo frenesi de lançamento não é parâmetro para saber se ele se tornará um sucesso ou não. Mas uma coisa é certa, o iPad abre as portas para um novo segmento de produto, a dos tablets ou slate PC, como vem sendo chamado. A falta de uma câmera frontal, o que seria muito bem‑vindo para realizar conversar pelo Skype, por exemplo; o fato de não rodar mais de um aplicativo ao mesmo tempo (multitasking); e o fato de não suportar sites em Flash são alguns dos principais pontos negativos do aparelho. Corrigir essa omissão do iPad é uma ótima oportunidade para as outras empresas que pretendem lançar seus tablets para concorrer com a Apple. Por todos os desfalques, o que realmente salva o iPad são os milhares de conteúdos que já estão disponíveis no iTunes, na App Store e na iBook Store. Por isso, o iPad nasce para ser muito mais um acessório de entretenimento do que uma ferramenta para uso profissional. E esse vasto conteúdo disponível é o maior aliado do iPad, que tem tudo para atrair consumidores com diferentes perfis.
À ESQUERDA Imagem do case de proteção que é comercializado pela Apple por US$ 39, nos EUA. Além de proteger o iPad, o case também serve como suporte de mesa. Um acessório essencial. A Apple também está comercializando outros acessórios interessantes, como um dock de mesa, um adaptador para importar fotos de cartões SD e um teclado para facilitar a digitação de textos extensos.
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excelente alternativa aos e‑ readers. Mesmo tendo tela do tipo LCD – a tela dos e‑readers são do tipo Electronic Ink Display –, a leitura de livros pelo iPad é bem agradável. Pelo aplicativo iBook, que pode ser baixado gratuitamente, você acessa a iBook Store e pode comprar ou baixar uma infinidade de livros gratuitos. Assim como acontece nos e‑ readers, pelo iBook você pode aumentar ou diminuir o tamanho das letras. Também pode regular o brilho da tela para tornar a leitura mais agradável. No caso das revistas digitais, o iPad surge como uma verdadeira revolução. Títulos como Time, Mens Health e National Geographic são alguns exemplos de revistas que já podem ser compradas e lidas pelo iPad. Algumas revistas apresentam o mesmo conteúdo da versão impressa e outras estão adaptando para o iPad, ganhando novos conteúdos como vídeos e páginas interativas. Isso torna a experiência de ler revista muito mais atraente. Ao “folhear” a National Geographic, por exemplo, você encontra um vídeo com o fotógrafo comentando os detalhes de como conseguiu registrar a foto da página anterior.
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BLU‑RAY
LANÇAMENTOS
Avatar • Direção: James Cameron • Elenco: Sam Worthington, Sigourney Weaver, Michelle Rodriguez e Zoë Saldana • Duração: 162 min • Ano: EUA, 2009 • Áudio: inglês (DTS-HD e Dolby Digital 5.1) • Legendas: Inglês, espanhol e português • Tela: Widescreen (1.78:1) • Região: A • Extras: Não • BD-Live: Não • Preço: R$ 80
Avatar
Obra cinematográfica rica em detalhes técnicos é um alerta à humanidade Texto: Saulo Ferreira Fotos: divulgação
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Pandora é um mundo inexplorado, habitado pelos NaʼVi, raça humanoide com língua e cultura próprias que convive em harmonia com a fauna e a flora do seu habitat. No futuro, com o planeta Terra seco, sem vida e com recursos naturais extintos, militares e empresários gananciosos se unem para invadir Pandora em busca de suas riquezas naturais. Jake Sully (Sam Worthington) é um ex‑soldado paraplégico (que poderia ser curado se tivesse dinheiro para pagar) que acaba sendo escolhido para participar de uma expedição ao planeta e relatar as descobertas ao exército. Os problemas começam quando Sully recebe uma réplica criada em laboratório do povo NaʼVi. Um belo “avatarzão” de três metros de altura, com todas as capacidades motoras em perfeito funcionamento. A partir daí, o ex‑soldado
embarca em uma incrível jornada de redenção, descobertas e amor inesperado. O diretor, roteirista e produtor James Cameron gastou mais de US$ 400 milhões e dez anos para concluir a obra. Todo esse trabalho resultou na criação de um universo único, lírico e selvagem. Isso não impede que o planeta desconhecido, embora seja inédito aos humanos, possua ecossistema e características bastante familiares. Animais, montanhas, água, tudo lembra uma floresta terrestre. Tudo ampliado na forma de um verdadeiro espetáculo de sons e imagens. Para aproximar a história do público, Camerom concebeu a boa e velha saga do bem contra o mal. As cenas dos conflitos entre os terráqueos e alienígenas deixam espectadores embasbacados com tamanha beleza visual, que devem ser vistos e revistos em alta resolução. O filme chegou às lojas em Blu‑ray e em DVD no dia 22 de abril. Embora grande
parte dos mais de US$ 2,5 bilhões que o filme arrecadou tenha vindo das projeções em 3D, Avatar foi lançado em cópias contendo apenas a versão em 2D e sem extras. De acordo com Camerom, que visitou o Brasil para promover o lançamento, a intenção é aproveitar todo o espaço do disco para oferecer qualidade máxima de imagem e som. A novidade é que por meio de um código de série os consumidores podem acessar áreas exclusivas com conteúdos especiais no site oficial do filme (www.avatarfilme.com). No entanto, quem assistiu ao longa‑ metragem nas versões 2D e 3D sabe que parte considerável da magia da obra está justamente nos avanços tecnológicos que a versão 3D tem a oferecer. É por isso que a Fox deu a entender que deve lançar uma versão do filme em em três dimensões em 2011, pronta para rodar bonito na nova safra de TVs 3D que estão chegando agora ao mercado.
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::ASSISTA TAMBÉM
Raciocínio lógico é apenas um detalhe nesta repaginada na obra do detetive mais famoso de todos os tempos
::
Os métodos clássicos ainda são: observação, detecção e dedução. Acontece que no Sherlock Holmes de Guy Ritchie – diretor de filmes como Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes, Snatch e RockʼnʼRolla – o legado do detetive forense ganhou uma repaginada. A história se passa em uma Londres do século 14 que abriga em seu interior um violento submundo de crimes e destruição. É neste universo que o detetive das deduções Sherlock Holmes (Robert Downey Jr) e seu fiel escudeiro Dr. Watson (Jude Law) envolvem‑se em uma investigação para tentar desvendar uma série de assassinatos que assusta a cidade. A dupla acaba em uma batalha contra Lorde Blackwood (Mark Strong), praticante de atividades envolvendo magia negra. Para alegria dos amantes de filmes de ação e tristeza dos adoradores do personagem clássico, a adaptação apresenta um Sherlock bem diferente do habitual, que utiliza muito mais as habilidades físicas do que as mentais.
Sherlock Holmes •Direção: Guy Ritchie •Elenco: Robert Downey Jr., Jude Law, Rachel McAdams, Mark Strong •Ano: 2009 •Tempo: 128 min •Origem: EUA/Inglaterra •Áudio: Inglês (Dolby TrueHD), francês e espanhol (Dolby Digital 5.1) •Legenda: Português, inglês e espanhol •Tela: Widescreen (1.85:1) •Extras: Sim •BD-Live: Não •Preço: R$ 80
O filme de Ritchie traz novas perspectivas para a história criada pelas mãos do escritor inglês Sir Arthur Conan Doyle. Nesta versão estilizada para o século 21, ação e inteligência foram acrescentadas ao menu e agora a dupla de detetives mais se parece com dois mestres das artes marciais do que simples investigadores. Os mais atentos vão perceber que o detetive – famoso pelas deduções – não diz sequer uma vez a frase de efeito "elementar, meu caro Watson", também não usa lupa e dispensa o kit: sobretudo e boina de caçador, embora ainda fume cachimbo.
Homenagem ao cultuado gênero de filmes de zumbi, criado pelo mestre George A. Romero na década de 1960. Na trama, o jovem Columbus (Jesse Eisenberg), um nerd convicto, sobrevive intacto a uma infestação zumbi que consumiu toda a cidade. No caminho, o adolescente encontra Tallahassee (Woody Harrelson), outro sobrevivente que se diverte eliminando as carcaças ambulantes. O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus • The Imaginarium of Doctor Parnassus • França/Canadá, 2009 • 122 min • Áudio: Inglês e português (DTS‑HD) • Legendas: Português, inglês e espanhol • Formato de tela: Widescreen (1.78:1) • Região: A • BD‑Live: Não • Extras: Sim • Preço: R$ 80
Doutor Parnassus (Christopher Plummer) precisa viajar entre um mundo “real” e outro imaginário para pagar uma aposta que fez valendo sua bela filha Valentina (Lily Cole). As gravações estavam na metade quando Heath Ledger, eternizado na pele do Coringa, morreu. Johnny Depp, Colin Farrell e Jude Law foram convocados para finalizar a obra. História nonsense do diretor Terry Gilliam. Pandorum • EUA /Alemanha ‑ 2009 • 108 min • Áudio: Inglês e português (Dolby Digital) • Legendas: Português, inglês e espanhol • Formato de tela: Widescreen (2.35:1) • Região: A • BD‑Live: Não • Extras: Sim • Preço: R$ 70
A claustrofóbica história se passa em uma gigantesca nave espacial construída para transportar uma carga preciosa – seres humanos congelados que devem colonizar outro planeta porque a boa e velha Terra foi destruída. No percurso, dois membros da tripulação acordam da hibernação antes da hora e se deparam com um ambiente selvagem e visceral.
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Sherlock Holmes
Zumbilândia • Zombieland • EUA, 2009 • 88 min • Áudio: Inglês e português (DTS‑HD) • Legendas: Português, inglês e espanhol • Formato de tela: Widescreen (2.35:1) • Região: A • BD‑Live: Sim • Extras: Sim • Preço: R$ 70
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HISTÓRIA DAS MARCAS
LG
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Fe
1961
1960
Apresentou o T-701, modelo de rádio mais avançado que o anterior. Ele não vingou no mercado coreano onde grande parte da população sobrevivia com baixos rendimentos. Aqueles que podiam comprar optavam por aparelhos importados.
Nessa época a população coreana tinha uma vida bem ruim entre as ruínas da Guerra da Coreia. Ainda assim, a divisão de eletrônicos cresceu exponencialmente e a GoldStar introduziu no mercado os primeiros aparelhos de telefones e ventiladores. Em seguida, passou a produzir geladeiras, tudo sem abandonar a divisão de produtos químicos e cosméticos.
0 a de 5 Décad
1952 A história da LG começou na cidade de Pusan, Coreia. Assim que a chamada ‘Guerra da Coreia’ terminou, os sócios In-Hwoi Koo e John Koo montaram a Lak Hui, primeira empresa química a lidar com artigos plásticos no país. Nos anos seguintes, com os negócios crescendo a cada ano, os sócios passaram a atuar no ramo de importação e exportação.
VÍDEOsom
1957
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Anos depois, durante uma reunião com a diretoria, Hwoi Koo apresentou seus planos para que a empresa entrasse no segmento eletrônico e passasse a produzir rádios. Para entrar no novo negócio, o executivo se propôs a viajar para outros países a fim de aprender as técnicas necessárias. “Precisamos aprender a lidar com tecnologia, então vamos ao exterior aprender. Se não conseguirmos, vamos convidar peritos estrangeiros e desvendar a indústria eletrônica aqui mesmo, entre nós", disse o executivo.
60 de a d ca Dé 1959 No dia 15 de novembro, a Goldstar introduziu no mercado coreano o primeiro rádio produzido no país, chamado de A-501. Decisões governamentais obrigaram a empresa a produzir localmente todos os componentes eletrônicos do aparelho.
1964 Entrou na era da globalização e passou a exportar para a Europa. Uma década depois, a GoldStar abriu um escritório em Hamburgo, na Alemanha, para cuidar da venda e distribuição de rádios transistorados da marca no Velho Continente.
1958 No dia 1º de outubro, nasceu a divisão eletrônica denominada Goldstar. A marca foi criada para diferenciar os negócios. Produtos químicos e utilidades domésticas continuaram a ser comercializados com primeira marca da empresa, a Lak Hui. Essa divisão muda de nome em 1974, quando passa a se chamar The Lucky Chemical Industrial Corporation.
1966 Momento histórico: no dia 1º de agosto, a GoldStar apresenta a VD-191, primeira TV monocromática produzida na Coreia. Para construir o aparelho, a empresa fechou um acordo com Hitachi, do Japão, para transferência de tecnologia. O governo coreano não permitia a importação de componentes e isso obrigou a empresa a produzir todas as peças internamente.
1968 Estabeleceu uma filial em Nova York, EUA, para cuidar das importações. No ano seguinte, em 1969, Hwoi Koo, idealizador e fundador da Goldstar, faleceu.
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2003 1976 1996 Adota o slogan Life Is Good. Teve êxito no Brasil, maior mercado da América do Sul. Para driblar os impostos, ergueu uma fábrica em Manus e no ano seguinte construiu uma unidade para a produção de celulares na cidade de Taubaté, em São Paulo.
1995
1970
O nome da empresa foi substituido para LG Electronics. LG significa Lucky GoldStar. Antes da mudança de nome, os produtos de linha branca eram vendidos sob o nome de “Lucky”, enquanto que produtos eletrônicos eram vendidos com o nome Goldstar. No mesmo ano compra o grupo norte-americano Zenith.
Década de avanços para a GoldStar. Superou os problemas econômicos que afetavam toda a indústria eletrônica na época e manteve os investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novos equipamentos. Cresceu 40% ao ano no período.
0 a de 7 Décad
de ada Déc
80
e 90 da d a c Dé
1982 Concluiu as obras da primeira fábrica fora da Coreia, erguida em solo norte- americano, na cidade de Huntsville, Alabama. O primeiro equipamento produzido no local foi uma TV coloria modelo CMA-2030.
Divide-se entre LG Electronics (eletrônicos) e LG Corporation (negócios). O objetivo da mudança é apresentar mais transparência em seu modelo de gestão, e com isso, maximizar seu valor de mercado. Em abril, a LG Electronics passa a patrocinar o São Paulo Futebol Clube. O time paulista conquistou campeonatos importantes vestindo camisas com o logo da LG.
2004
2000 Estabelece uma joint venture com a Philips, batizada de LG.Philips Display, para criar um grande centro de produção de telas LCD.
Duas grandes inovações: apresentou uma TV LCD de 55” e um plasma de 71”, considerados um dos maiores do mundo na época. No mercado global, o volume de vendas de TV LCD da LG aumentou de 2,5 mil em 2004 para 25 mil no ano seguinte.
00 0 2 s Ano 2005
1981 Produziu o GHV-8100, primeiro videocassete da marca GoldStar. Ainda em 1981, abriu um escritório na cidade de Santiago, Chile, para negócios na América Latina.
2001
Traz os notebooks da marca ao Brasil, onde também assume o patrocínio do PGA Championship, 1º Torneio de Golf da América do Sul.
1982 Enfrentou uma grave crise financeira e precisou reorganizar o negócio, que passava por problemas financeiros e operacionais relacionados à mão de obra, gestão de cargos de trabalho e cotas de mercado.
1983 Apresentou o GCD-600, um dos primeiros reprodutores de CD da Coreia. Passou a investir com agressividade em pesquisa e desenvolvimento de produtos direcionados ao mercado global. Apresentou uma nova série de equipamentos de ponta como aparelhos de som, câmeras filmadoras, VCR e TVs portáteis.
2006 Apresentou as primeiras TVs LCD Full HD de 37” e 42” do mercado. Com o celular “Chocolate” inaugurou a linha LG Black Label, que vendeu mais de 18 milhões de unidade no mundo. No Brasil, a LG construiu uma segunda fábrica em Manaus e ampliou sua linha de eletrônicos com a produção de notebooks e auto-rádios.
2007 Ganhou o prêmio "Best in Show" durante a CES, com o LG BH100 primeiro reprodutor híbrido de Blu-ray e HD DVD do mercado. Também apresentou um dos primeiros celulares do mercado com tela touch screen, o "Prada Phone by LG”.
2010 Para o ano fiscal de 2010 a LG estabeleceu uma meta agressiva onde espera dobrar suas receitas. No Brasil, foi uma das primeiras empresas de tecnologia à anunciar a venda de TVs 3D. Na Coreia, anunciou uma nova parceria (joint venture) entre a divisão de celular LG-Nortel e a Ericsson, fusão que deve levar o nome de LG Ericsson.
Fontes: "LG Electronics' 50-year History" (LG – 50 anos de história), 2008, organizado por, Myung Woo Chun, Vice Presidente LG Electronics. A Short History of LG (Uma Breve História da LG), de Paul Wise (www.articlesbase.com);Blog Mundo das Marcas (www.mundodasmarcas.blogspot.com)
VÍDEOsom
Uma década após lançar sua TV monocromática, a GoldStar produziu o modelo CT-808, primeira TV em cores da marca. O interessante é que nessa época ainda não havia transmissão colorida na Coreia, e por alguns anos, a empresa produziu o equipamento para exportá-los aos EUA.
Apresenta o LG VX6000, um dos primeiros celulares com câmera embutida e tela colorida.
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Texto: Saulo Ferreira Fotos: Divulgação
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Próximo de completar um século de existência, eletrônico deixa de ser uma simples janela para se transformar em um portal para o mundo
por milhares de sociais, passando ar pr m co é possível realizar Quem pensa em aplicativos. Hoje o nos içã fin de uer tarefa a alq alt qu de te uma TV praticamen a ter de po rso digital na es ive es próximos m relacionada ao un modelo que cabe na um r lho po are tar ap op um de tela de chance , tão en até s, . õe palma da mão repleto de funç rge quando mputadores. O contrasenso su exclusivas dos co e nt cie efi la para a nova ue co fo Aq o o! os m es Isso m direcionam or a definição. elh m alt no de geração de TVs tela posicionada ta on pr mpre a mais alta Produzidas com canto da sala e se m co s cada vez mais no o do tã s tecnologia, es para servir ao se tá es o da assim, ersã elaboradas e, ain informação e div máquina a uma única um m em co do em an permanec transform r ue alq qu do. to eú an nt tarefa: exibir co tão poderosa qu ência do e tão nd sa te ca a o da r ind do gu ta Se compu ores elh ização e o m ur at os ini to m an mercado de funcional qu . ware, em do rd ca ha er m barateamento do smartphones do nes tante, a efo dis tel o os uit m m o co nã ão A relaç um futuro de O . ue ria leq ató u ale se é TV deve ampliar inteligentes não lho de crer que o a are a ap lev um do é tu e e on s funçõe smartph el que uniu o do para que esse formato escolhi comunicação móv da A s. do un o termine antes “casamento” nã melhor de dois m do pelos os lha e tri qu o ita m bil es m ssi o po hora seja categoria ntes, ou seja: da mobilidade telefones intelige usuários usufruam em po tem de usar, o m ra es ho m na ao e ar ad facilid do celul de conectados e rie sé 0% a 10 s um to ta equipamen que apresen da as de imagem. siv de clu ex mais alta qualida a funcionalidades es red ails e informática. De e‑m
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ESPECIAL
:: Convergência
TV INTELIGENTE
TV do futuro: uma possível parceria entre Google, Intel, Sony e Logitech deve ditar os rumos do que virá a ser o televisor da nova era
:: Relacionar a TV com outras mídias é inevitável neste processo de transformação. No passado, os telespectadores se contentavam com um grande aparelho de TV de tubo CRT posicionado na sala principal da casa. A geração atual quer mais. Muito mais. Em poucos anos, todo tipo de transferência de informação, seja ela informativa ou de entretenimento, deve passar por algum dispositivo com tela plana. A TV é a principal das telas. Se antes bastava produzir e transmitir conteúdo sem qualquer preocupação de como aquele material era recebido pela audiência, hoje, com a internet, o público ganha “voz” e passa a se comunicar com quem produz a informação. Neste processo, a TV deve deixar de ser um objeto estático na sala de estar para de tornar uma ferramenta interativa.
“A palavra mágica chama‑se convergência. Todos os equipamentos irão ʻconversarʼ entre si” Sebastião Squirra, Doutor em Comunicação Na prática, já faz algum tempo que essas transformações vêm ocorrendo. Para o Doutor em Comunicação e Diretor da Faculdade de Comunicação e Multimídia da Universidade Metodista (UMESP), Sebastião Squirra, a TV de hoje está prestes a confirmar uma tese que já vinha sendo proposta há 10 ou 15 anos. “A palavra mágica chama‑ se ʻconvergênciaʼ. Todos os equipamentos irão ʻconversarʼ entre si.”, diz o pesquisador. Autor de livros como TV Digital.Br (Ateliê Editorial) e Televisão Digital – Desafios para a Comunicação (Editora Sulina), Squirra conta que a convergência vai permitir uma mudança na forma como as pessoas lidam com a TV. “O próprio termo TV já está enfraquecido em relação às novas telas de alta definição que existem no mercado atualmente”, alerta o pesquisador. Até mesmo o termo televisão, criado na década de 1930, e que significa “visão a distância” já perdeu seu valor. “Hoje, tudo já é visão a distância. Nossos smartphones oferecem uma visão a distância, a mobilidade é uma visão a distância. Ver a distância não é mais um atributo exclusivo da TV”, conta Squirra.
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:: Google TV
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:: A TV não é a única que precisa mudar neste processo de convergência. A indústria ao redor também deve repensar os negócios para continuar lucrando.
Não é à toa que rumores substanciais no mercado de tecnologia apontam para uma inusitada direção. Tudo leva a crer que uma TV inteligente com a marca Google deve chegar ao mercado em breve. A proposta do buscador é levar toda o potência da web e o vasto universo de aplicativos que já funcionam no Android (sistema operacional para smartphones) aos telespectadores. O novo aparelho deve ser produzido pela Sony e equipado com processadores Intel. Entretanto, nenhuma das empresas assume o desenvolvimento do projeto, revelado por pessoas ligadas às empresas. O problema da Google TV é que, apesar de convidativo, não existe caridade no projeto. Do lado das gigantes da computação Google e Intel, a intenção é simples: estender seus domínios para a TV, espaço onde ambas têm pouca influência. Há anos que o Google está entre as empresas de tecnologia que mais crescem no mercado. De acordo com informações divulgadas em abril de 2010 pela agência de notícias Reuters, o Google – que controla 70% do mercado de publicidade online nos EUA – lucrou mais de US$ 1,97 bilhão no quarto trimestre de 2009, salto de 400% em relação ao mesmo período de 2008. São números arrebatadores para uma empresa que atua apenas na esfera da internet, mas nem se comparam com a receita gerada pelo universo da TV. Para simples comparação, apenas o canal norte‑americano ESPN angariou receitas maiores que US$ 11 bilhões e lucrou US$ 1,4 bilhão em 2009. Só nos EUA, são mais de 150 canais a cabo. Um imenso mercado hoje dominado exclusivamente por emissoras. A Sony enxerga o projeto como uma vantagem tecnológica que pode destacar seus serviços em meio à concorrência cada vez acirrada por parte das coreanas Samsung e LG. Por fim, para tornar a Google TV realidade, o time convidou a Logitech, empresa especializada na produção de periféricos para informática para desenvolver acessórios como uma webcam, caixas de som e um novo modelo de controle remoto com teclado embutido e interface amigável a todos que já estão familiarizados com o controle remoto da TV.
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Ginga
::O middleware que vai possibilitar a interatividade no sinal de TV digital brasileiro já está pronto para distribuição. Em abril, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) publicou as especificações técnicas do sistema, que agora já pode ser embutido em TVs e conversores deTV digital. A LG foi a primeira a anunciar TVs que suportam interatividade.
:: Só o começo
No mercado já existem TVs que oferecem acesso ao conteúdo da web de forma limitada. Um exemplo clássico é o da Toshiba. Já faz algum tempo que a empresa vem apresentando a Cell TV em feiras de tecnologia pelo mundo. A Cell TV conta com o poder do processador Cell, o mesmo que equipa o console PlayStation 3 da Sony. Esse processador conta com oito núcleos e clock de 3.2 GHz, o que torna a capacidade de processamento da Cell TV superior a qualquer desktop do mercado. Para assegurar que se trata de um televisor da nova era, a Cell TV deve chegar ao mercado equipada com disco rígido de 3 TB (Terabytes) e leitor e gravador de Blu‑ray integrado. Toda essa capacidade de processamento deve permitir à Cell TV converter conteúdo 2D para 3D com qualidade bastante satisfatória. Uma versão do brower Opera integra o pacote para proporcionar acesso à internet por meio de uma conexão Wi‑Fi. A Toshiba promete a série Cell no mercado ainda em 2010. No Brasil, a própria Sony anunciou que toda sua linha 2010 de TVs vai contar com o recurso Internet Vídeo, que permite ao telespectador acessar ao conteúdo de portais com quem a empresa estabeleceu parceria, como: UOL, SBT, iG, YouTube, Flickr e Twitter. Alguns modelos também contam com a tecnologia Internet Widgets, que permite ao espectador ver na tela da TV a previsão do tempo, notícias e finanças sem mudar de canal. Outra empresa que vem “conectando” suas TVs é a Samsung. Diversos modelos de TVs LCD lançados pela empresa contam com o recurso chamado Mídia 2.0 para acessar aplicações pela Web. Em alguns modelos de TVs da linha 2010 é possível conectar uma webcam e usar o Skype para fazer chamadas de vídeos na tela da TV. O serviço também permite realizar chamadas para qualquer telefone, fixo ou móvel, com créditos comprados com cartão de crédito. A diferença desta “safra” de TVs em relação ao projeto da Google TV é que os modelos atuais não oferecem acesso irrestrito à internet. A navegação é limitada apenas aos bancos de dados armazenados em servidores das respectivas empresas.
:: Dura pouco
A ideia de ter uma TV com a mesma (ou até superior) capacidade de processamento de um computador de última geração é positiva. Principalmente em tempos onde a troca de arquivos digitais já virou rotina. A grande questão é que ao que deixar de lado a eletrônica de base para se transformar em uma tela produzida com componentes da informática, a TV acabou herdando os problemas deste universo. O pior deles: a obsolência. Uma TV de tubo durava décadas porque não havia recursos que justificassem o investimento em um novo aparelho. Hoje não é mais assim. A TV se transformou em um objeto digital que carece de capacidade de processamento cada vez mais avançado. Isso torna a nova geração de TVs defasada em poucos anos. Os problemas com a nova geração não acabam por ai. O que fazer com a TV usada que ainda possui poucos anos de uso? A onda tecnológica atinge a todos e não existe amizade que convença alguém a comprar um equipamento defasado. Hoje é possível encontrar em qualquer magazine modelos com gravador digital, conexão com internet e outros recursos digitais. Justamente em um momento onde a tecnologia de imagens em 3D quer saltar das telas de cinema para os sofás da sua casa. Inevitavelmente, os amantes do vídeo de qualidade vão ter que substituir sua Full HD por uma TV 3D ready e não haverá surpresas se daqui alguns poucos anos surgir “TVs 4K 3D” – ou algo do tipo – com uma série de novos recursos inéditos. O movimento de fundir a TV com o PC ainda não deslanchou porque existem fundamentos que precisam ser adaptados ao universo TV. Navegar pela internet pelo televisor não deve seguir a mesma dinâmica do computador pessoal. Não se trata de juntar a TV com o PC (experiência que a indústria já tentou), mas sim de criar o novo padrão de capacidade de processamento, conexões e serviços conectados especialmente desenvolvidos para funcionar com a TV. Tudo isso sem esquecer daqueles que ainda preferem apenas se sentar passivos em frente à tela para curtir o show. O eletrônico que nasceu para servir como uma janela para o espectador visualizar o mundo “lá fora” precisa se transformar em um grande portal para o mundo. Simples e funcional.
TV sueca já roda Android Android. A “TV do Povo da Lava” (em tradução
o lançamento, a empresa promete
livre) não tem relação com o projeto Google TV,
disponibilizar uma App Store exclusiva para a
que, por enquanto, vem sendo guardado a sete
Lava TV. O primeiro modelo a chegar ao
chaves pelo grupo de empresas envolvidas.
mercado é o de 42”, que será comercializado a partir de maio pelo site www.peopleof
adaptar uma versão do sistema Android para
lava.com. Em seguida, a empresa promete
funcionar em sua linha de TVs de alta definição.
tamanhos maiores de 47” e 55”. Todos
A Lava TV apresenta recursos multimídia que
devem contar com resolução Full HD,
funcionam na base de aplicativos “baixados” e
backlight de LED e configuração padrão: três
:: Uma empresa chamada People of Lava
instalados no aparelho de maneira semelhante
entradas HDMI, vídeo componente, S‑Vídeo
Sweden, localizada em uma cidade de 2,5 mil
ao que ocorre com smartphones. Ao selecionar
e entrada para cartões SD. Para rodar os
habitantes no leste da Suécia, furou os planos
o recurso, a TV apresenta o menu do sistema
aplicativos, o conjunto conta com o mesmo
do Google ao anunciar o lançamento da
com funções para navegar pelo YouTube,
processador do iPhone, um ARM Cortex A8,
primeira TV do mundo a rodar uma versão do
Google Maps, Gmail, Facebook e Twitter. Após
com clock de 833 MHz.
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O que a empresa escandinava fez foi
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top 5
PLAYERS PORTÁTEIS DIGITAIS
Cinco
REPRODUTORES MULTIMÍDIA PARA C O V Ê LEVAR SUA BIBLIOTECA DIGITAL PARA ONDE QUISER
Ficha Técnica
Os modelos de 32GB e 64GB do iPod Touch contam com funções de controle por voz
::Tela: LCD multi‑touch de 3,5” (480 x 320 pixels) ::Capacidade: 8 GB, 32 GB e 64 GB ::Fone de ouvido: estéreo de 3,5 mm ::Arquivos compatíveis: Áudio: AAC, MP3, Apple Lossless, AIFF e WAV • Vídeo: H.264, MPEG‑4 • Fotos: JPEG ::Wi‑Fi: Sim (802.11b/g) ::Bluetooth: Sim ::Multimídia: Browser, App Store ::Peso: 112 g
1
iPod Touch
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O iPod Touch pode ser considerado o melhor tocador multimídia do mercado. A combinação de tela sensível ao toque (multi‑touch) com a conexão Wi‑Fi, transforma o aparelho em um computador de bolso ótimo para navegar na internet, ler e enviar e‑mails e escolher entre os mais de 150 mil aplicativos disponíveis na App Store. Quem gosta de assistir a filmes e séries enquanto passeia por aí, precisa saber que o Touch foi pensado para funcionar em parceria com a loja de conteúdo da Apple. Ou seja, ele só reproduz vídeos no formato MPEG‑4, padrão da iTunes Store (que não funciona no Brasil). Ainda assim, é possível converter os vídeos no PC para reproduzir no aparelho.
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Preço sugerido: R$ 800 (8 GB) R$ 990 (32 GB) e R$ 1.250 (64 GB) Info: 0800‑761‑0880 Site: www.apple.com/br
O Zune é capaz de reproduzir vídeos em 720p em TVs de alta definição, mas para aproveitar o recurso é preciso comprar uma dock com cabo HDMI, vendido separadamente
2
Ficha Técnica ::Tela: OLED multi‑touch de 3,3” (480 x 272 pixels) ::Capacidade: 16 GB, 32 GB e 64 GB ::Fone de ouvido: Estéreo de 3,5 mm ::Arquivos compatíveis: Áudio: WMA, WMA Lossless, AAC, MP3 • Vídeo: WMV, WMV HD, MPEG‑4 HD, H.264, DVR‑MS (vídeo do Windows Media Center) • Fotos: JPEG ::Wi‑Fi: Sim (802.11b/g) ::Bluetooth: Sim ::Multimídia: Browser, HD Radio, HD vídeos, Zune Marketplace ::Peso: 75 g
Zune HD
Dedicado à reprodução de música e vídeos, o Zune HD é a aposta da Microsoft para entrar no mercado de tocadores digitais. Sóbrio e elegante, o corpo do player é produzido em alumínio escovado com detalhes emborrachados e ângulos retos. Uma bela tela OLED de 3,3” sensível ao toque ocupa a parte frontal do player, que pesa menos de 100 g. No Brasil, é relativamente fácil encontrar o Zune HD à venda em lojas online. Entretanto, a Microsoft só comercializa o player oficialmente nos EUA e no Canadá. O Zune HD é capaz de sintonizar estações de rádio digitais, o chamado HD Radio, algo que seria estupendo se existisse em terras tupiniquins. Preço sugerido: R$ 1.100 (16 GB), R$ 1.350 (32 GB) e R$ 1.650 (64 GB) Info: Microsoft não oferece suporte ao Zune HD no Brasil Site: www.zune.net
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Além da memória interna, o X‑Fi 2 possui entrada para cartões microSD de até 32GB
Todos os modelos Go Gear contam com uma versão customizada do SongBird, eficiente software de gerenciamento de músicas digitais
Ficha Técnica ::Tela: OLED touch screen de 3” (432 x 240 pixels) ::Capacidade: 16 GB ::Fone de ouvido: estéreo de 3,5 mm ::Arquivos compatíveis: Áudio: MP3, WMA, AAC e L‑PCM • Vídeo: AVC (H.264), MPEG‑4, WMV • Fotos: JPEG (fotos) ::Wi‑Fi: Sim (802.11b/g) ::Bluetooth: Não ::Multimídia: rádio FM, cancelamento de ruído, browser ::Peso: 80 g
Ficha Técnica ::Tela: TFT LCD touch screen de 3” (400 x 240 pixels) ::Capacidade: 8 GB, 16 GB e 32 GB ::Fone de ouvido: estéreo de 3,5 mm ::Arquivos compatíveis: Áudio: MP3, WMA (DRM9), Audible4, AAC, FLAC Vídeo: WMV, MPEG4, DivX, XviD • Fotos: JPEG ::Wi‑Fi: Não ::Bluetooth: Não ::Multimídia: Entrada para cartões microSD e microfone embutido ::Peso: 75 g
Ficha Técnica
NWZ‑X1050
O tocador digital da Sony segue o visual já consagrado da linha Walkman com ângulos retos e acabamento impecável. O aparelho tem a força de um blindado na reprodução de áudio, mas não tem tantos recursos quando o assunto é reprodução de vídeos. O X1050 é equipado com uma série de recursos para ampliar o envolvimento sonoro, a começar pelo amplificador de áudio que leva a insígnia S‑Master, a mesma que equipa os receiver Sony. Já a função Noise Canceling (cancelamento de ruído) promete reduzir até 98% do ruído externo, alivio para os amantes da música. A tela OLED de 3” sensível ao toque apresenta interface limpa e fácil de usar. Preço sugerido: R$ 900 (16 GB) Info: 4003‑7669 (capitais) e 0800 880 7669 (outras regiões) Site: www.sonystyle.com.br
Zen X‑Fi2
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O ZEN X‑Fi 2 é um versátil reprodutor multimídia da Creative, empresa conhecida pelas placas de som de alta qualidade para computadores. Compacto, o player ganha o respeito do consumidor ao oferecer uma interface intuitiva e fácil de usar. Todos os comandos são escolhidos na tela sensível ao toque de 3”, capaz de reproduzir até 262 mil cores. O player conta com equalizador para ajustar as frequências altas e baixas. O X‑Fi 2 é um dos poucos a oferecer suporte nativo para arquivos de vídeos nos formados DivX e XviD, os mais populares da internet. Um fone de ouvido intra‑auricular de boa qualidade acompanha o pacote. Preço sugerido: R$ 600 (8 GB), R$ 750 (16 GB) e R$ 900 (32 GB) Info Creative não oferece suporte ao reprodutor no Brasil Site: www.creative.com
Go Gear
A Philips oferece o GoGear MP4 em três versões; com 8 GB, 16 GB e 32 GB. Além de mais memória para armazenar músicas e vídeos, a versão de 32 GB conta com configuração mais apurada. Nesta versão, o tocador conta com tela LCD de 2,8” (320 x 240 pixels), enquanto nas versões menores, a tela é de 2” (176 x 220 pixels). Outro diferencial da versão de 32 GB é oferecer suporte para arquivos de áudio com até 320 kbps e capacidade para reproduzir as extensões AAC e FLAC (de alta qualidade). As versões menores suportam apenas arquivos MP3 e WMA, com no máximo 192 kbps. Já faz algum tempo que a Philips oferece o Go Gear e a versão de 32 GB já está sumindo das prateleiras. Os modelos de menor capacidade são fáceis de encontrar. Preço sugerido: R$ 450 (8 GB), R$ 500 (16 GB) e R$1.000 (32 GB) Info: (11) 2121‑0203 (São Paulo) e 0800 701 0203 (demais regiões) Site: www.philips.com.br
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A força do X1050 da Sony se concentra na reprodução de áudio
::Tela: LCD de 2,8” (320 x 240 pixels) no modelo de 32 GB, LCD 2” (176 x 220 pixels) no modelo de 8 GB e 16 GB ::Capacidade: 8 GB, 16 GB e 32 GB ::Fones: estéreo de 3,5 mm ::Arquivos compatíveis: Áudio: MP3, WMA, AAC e FLAC (menos nos modelos de 8 GB e 16 GB) • Vídeo (32 GB): WMV, MPEG‑4 (SP), H.264 / (8 GB e 16GB): AVI, MOV, RM, WMV ::Wi‑Fi: Não ::Bluetooth: Não ::Multimídia: rádio FM, gravador de voz ::Peso: 85 g
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GREENTECH
TECNOLOGIA AMIGA DO MEIO AMBIENTE
Texto: Marco Clivati
::A expansão verde ::
No auge da contracultura, há mais de 40 anos, ser engajado em
::Iniciativa verde em terra brasilis
questões ambientais era coisa de hippie. Hoje, com o aquecimento
De olho nisso, as empresas estão alertas. No mês de março, a Philips deu
global e suas consequências nada otimistas sendo consenso quase que
sua cartada “verde”. Em um evento para a imprensa, que contou com a
absoluto entre os cientistas, agir em prol do meio ambiente deixou de
presença do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e do Presidente do
ser coisa de “bicho‑grilo”. Nos EUA, os novos consumidores preocupados
Instituto Akatu, Hélio Mattar, a empresa lançou o Programa Ciclo
com as questões ambientais ganharam até um novo rótulo: são os
Sustentável Philips, uma programa de reciclagem de eletro‑eletrônicos
chamados scuppies, uma abreviação de Socially Conscious Upwardly
com abrangência nacional (veja mais em www.sustentabilidade.
Mobile Persons, algo como pessoas socialmente conscientes e em ascensão social. Diferentemente dos hippies, os scuppies não desprezam o dinheiro e o trabalho formal. Segundo o idealizador desse novo way of life, Chuck Falia – um executivo do mercado financeiro norte‑americano –, os scuppies são pessoas que consomem os confortos dos tempos modernos, como a tecnologia, mas avaliam o impacto social, humano e ambiental dos produtos antes de comprar. Eles reciclam o lixo, consomem alimentos orgânicos, tomam café da Starbucks com certificado de comércio justo (fair trade) e dão preferências para empresas éticas nas questões socioambientais. Talvez os scuppies não sejam os indivíduos mais engajados dos novos tempos, mas, deixando os rótulos de lado, o fato é que os consumidores de hoje estão cada vez mais exigentes e a questão social e ambiental está entre as novas exigências para seleção de seus produtos. O Monitor de Responsabilidade Social Coporativa, estudo realizado desde 1999 pela Market Analisys e o Instituto Globescan, é um dos muitos que mostra essa nova tendência no universo do consumo. Segundo os dados do relatório de 2009, 56% dos consumidores norte‑americanos e 29% dos consumidores europeus admitiram dar preferência para produtos de empresas socialmente responsáveis. Na América do Sul, o número de consumidores com essa visão ainda é pequeno, apenas 11%. Outro dado interessante, presente no relatório de 2010, refere‑se às razões que levaram os consumidores brasileiros a optarem por um determinado produto na hora da compra. Razões como preço, características do produto, confiança na marca, valor de possuir o produto (status), disponibilidade nas lojas e comportamento socioambiental da empresa foram avaliadas para saber qual delas tem mais peso na hora da escolha. Como já era de se esperar, o fator preço ainda é o que tem maior peso na definição de compra, com 35%. Seguidos do preço, vêm a característica do produto (19%), a confiança na marca (16%), a disponibilidade (13%), o comportamento socioambiental da empresa (9%) e, por último, o status (8%). Apesar de estar em penúltimo lugar entre os fatores de decisão, o comportamento socioambiental da empresa já briga com critérios como confiança na marca e disponibilidade nas lojas.
philips.com.br). Inicialmente com 40 postos de coleta espalhados em 25 cidades, o objetivo é evitar que produtos Philips acabem parando no lixo comum. Com essa iniciativa, consumidores que tenham algum produto Philips já podem descartar seus velhos eletrônicos de maneira ambientalmente correta. Os produtos recolhidos são encaminhados a uma empresa parceira da Philips que será responsável por desmontar e oferecer o destino mais adequado para os componentes.
::Lobos vestidos de cordeiros No mundo globalizado e do capitalismo feroz, produtos que parecem inofensivos podem carregar consigo um enorme rastro de destruição. Um simples chocolate feito com óleo de palma comprado no Brasil,
“56% DOS CONSUMIDORES NORTE‑AMERICANOS ADMITEM
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DAR PREFERÊNCIA PARA PRODUTOS DE EMPRESAS SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS.”
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por exemplo, pode ser responsável pela destruição de milhares de hectares de florestas na Indonésia e pela morte de milhares de famílias de orangotangos. Para entender melhor do que estou falando, vá até o site greenfilm.free.fr e faça o download gratuito do filme Green. No universo da tecnologia não é diferente. É comum ler nos noticiários, principalmente norte‑americanos, denúncias feitas contra fabricantes de componentes eletrônicos chineses. Acusações de trabalho infantil e exploração humana são comuns em fábricas chinesas. Como essas empresas fornecem componentes para grandes empresas do setor de tecnologia, pensar que o smartphone que está no seu bolso pode ter sido fruto desse triste cenário chega a ser revoltante. É preciso uma mudança radical nos nossos hábitos de consumo e ações diárias. Não se incomode se chamarem você de hippie, scuppie ou seja lá o que for. Pressionar e boicotar empresas antiéticas são uma poderosa arma que pode fazer muita diferença se quisermos vislumbrar um presente mais digno e um amanhã mais belo para as futuras gerações.
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Review Muteki:VS2009 26/4/2010 20:14 Page 56
review
TESTADO PELA REDAÇÃO
ÁUDIO
SONY MUTEKI HT‑DDW7500
R$ 3.000
Muralha sonora Com 1.965 watts RMS, nova versão do home theater in‑a‑box Sony Muteki promete verdadeiros terremotos em sua casa Texto: Rodrigo Castro Fotos: Rodrigo Castro e divulgação
::Potência: 1.695 watts RMS (7.2 canais) ::Processadores de áudio: Dolby Digital, Dolby Digital EX, Dolby Pro‑logic II, Pro‑logic IIx, DTS, DTS‑ES, DTS Neo:6, DTS 96/24 ::Conexões: Entradas: HDMI (3), vídeo componente (3), vídeo composto (4), áudio digital ótico (2), áudio digital coaxial (1), áudio analógico (6), DMPort • Saídas: HDMI, vídeo composto (2), vídeo componente, áudio analógico (2), fone de ouvido ::Rádio AM / FM ::Alimentação: 110~240 volts ‑ 50/60Hz ::Dimensões: Receiver: 43 x 15 x 34 cm Amplificador dos subwoofers: 43 x 15 x 34 cm Satélites frontais: 32 x 98 x 34 cm Satélites traseiros: 17 x 22 x 18 cm Satélite central: 51 x 17 x 24 cm Subwoofer: 33 x 42 x 33 cm ::Peso: 42 kg (total)
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Para quem está em busca de um sistema de som ignorantemente potente, a solução pode ser o conjunto Muteki DDW‑7500, nova versão da famosa linha in‑a‑box da Sony. O conjunto, formado por nove caixas, quando empilhado lado a lado até parece aquelas famosas paredes de caixas acústicas vistas em megashows musicais. Mas toda essa grandiosidade pode se tornar um grande ponto negativo. Isso porque você vai precisar de uma sala bem ampla para instalar o conjunto de modo a alcançar uma harmonia entre o posicionamento ideal das caixas e o visual da sala. Junto com as caixas, o novo Muteki acompanha dois amplificadores: o receiver, que recebe as conexões e alimenta as caixas satélites, e um amplificador externo,
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responsável pela amplificação dos dois subwoofers. O interessante é que o amplificador dos subs possui um sistema VU com leds na cor azul e laranja, criando um visual bem bonito. Já o receiver não traz uma grande quantidade de conexões, mas conta com as mais utilizadas, como as três entradas HDMI (que recebem áudio e vídeo) e as três de vídeo componente. Falando em recursos, o Muteki conta com sintonizador de rádio AM/FM e traz um calibrador automático que ajusta, com a ajuda de um pequeno microfone, os parâmetros de áudio (delay e ganho) de acordo com as características da sala. O recurso funcionou muito bem, criando uma configuração que proporcionou ótima ambiência. Nos testes, o conjunto de 1.695 watts RMS foi realmente imbatível no quesito potência. Com o volume no nível 70 (o marcador vai até 90) era praticamente impossível ficar dentro da sala devido à alta intensidade do volume. Porém, em níveis mais elevados, a sensação de ambiência é perdida quase por completa, pois as frequências tendem a embolar. O conjunto só ofereceu uma qualidade agradável nos níveis abaixo do médio (45), proporcionando frequências bem distribuídas e uma potência ainda bem alta. Em relação aos dois subwoofers, eles criaram graves estremecedores. O Muteki DDW‑7500 é indicado para quem tem uma sala grande e não quer ter trabalho para montar um bom sistema de som (tudo o que você precisa já vem dentro da caixa do conjunto). O único ponto negativo grave do sistema é a falta dos decodificadores de alta definição Dolby TrueHD e DTS HD. Fora isso, e o problema do espaço, o novo Muteki é uma ótima opção de escolha. Pra fechar, vale mencionar que seu valor é justo: R$ 3 mil – ótimo custo por tudo que oferece.
O sistema traz um amplificador dedicado para a alimentação dos dois grandes subwoofers
Review Muteki:VS2009 26/4/2010 20:15 Page 57
O in‑a‑box da Sony é a opção ideal para quem não quer ter trabalho para montar um bom home theater. Tudo o que você precisa, desde o receiver até os cabos de conexão, está incluso na caixa, tornando o projeto muito mais simples e descomplicado.
PRÓS
zPotência de som altíssima zÁudio de boa qualidade zPreço justo (levando em consideração o conjunto todo)
CONTRAS
zConjunto muito grande exige uma sala bem espaçosa zNão tem processadores de áudio de alta definição zNão há ajuste de volume dos subwoofers no controle remoto zNão tem sistema wireless para as caixas
Design O acabamento do receiver e do amplificador dos subwoofers é de primeira, com detalhes em black piano no painel frontal e preto fosco nas laterais. O problema fica por conta das caixas acústicas. Apesar de bonitas (construídas em madeira e com um acabamento caprichado), elas possuem um tamanho muito grande, o que exige um belo espaço de sua sala de vídeo. Por isso, é bom ter uma boa conversa com a sua esposa antes de comprar o conjunto, pois ela pode não gostar muito da ideia.
Conexões No quesito conectividade, o receiver está dentro da média. Apesar de não oferecer grandes quantidades de conexões, há as mais utilizadas, como as três portas HDMI (para áudio e vídeo) e as três entradas de vídeo componente. Há ainda a entrada DMPort que permite a ligação, por meio de adaptadores vendidos separadamente, de aparelhos portáteis, como celulares e iPods.
O que foi dito no título desse review não é exagero. O novo Muteki é realmente capaz de criar tremores fortes em sua sala. Com 1.695 watts RMS, o sistema proporciona um volume de som tão alto e graves tão profundos que é praticamente impossível ficar na sala no nível mais elevado. Mas é recomendado utilizar a potência média para ter uma boa ambiência e definição das frequências, pois, nos volumes mais elevados, o som parece embolar. Lembrando que a potência média já é muito alta (comparada com o volume máximo de muitos sistemas integrados). Não houve incidência de distorção em nenhum nível de volume.
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Áudio
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Review_Samsung WB1000:VS2009 26/4/2010 20:17 Page 58
review
TESTADO PELA REDAÇÃO
FOTO
SAMSUNG WB‑1000
R$ 1.200
Visual clássico,
desempenho avançado Câmera compacta da Samsung é boa pedida para quem procura um equipamento para carregar por aí em busca de boas imagens Texto: Saulo Ferreira Fotos: Marco Clivati / Divulgação ::Sensor: CCD 1/2,33″(109 mm) de 12.2 MPixels ::Lente: Schneider‑Kreuznach – 24 mm ‑ 120 mm ::Zoom: óptico 5X ::Abertura: F/2,8 (Wide) ‑ F/5,8 (Tele) ::Display: AMOLED de 3” (518,4 KPixels) ::Sensibilidade ISO: de 80 a 3200 ::Formato de imagem: JPGE ::Resolução: até 4.000 x 3.000 (12 MPixels) ::Vídeos: 1.280 x 720 pixels, 640 x 480 pixels e 320 x 240 pixels • Formato: MP4 (H.264) ::Áudio: microfone interno estéreo / alto‑falante embutido mono ::Memória interna: 75 MB ::Expansão: SD card (até 4 GB) e SDHC (até 8 GB) ::Saídas: USB, componente e HDMI (cabo não incluso) ::Tamanho: 97 x 61 x 21 mm ::Peso: 186 g (com bateria) ::Acompanha: Adaptador AC, cabo USB, bateria, alça e CD com software
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Lançada pela Samsung no final de 2009, a WB1000 da Samsung se mantém como uma das mais completas do mercado. Compacta e fácil de usar, a câmera conta com detalhes que fazem a diferença. O que mais chama atenção no modelo é o excelente acabamento dado ao corpo do aparelho. Ele é construído em metal escovado com detalhes emborrachados que remetem a um visual clássico, diferente da maioria das câmeras digitais. O conjunto, entretanto, é carregado de tecnologia. Na hora de tirar fotos, a WB1000 deixa claro que a tecnologia coreana no campo da fotografia não está para brincadeira. O sensor de 12 MPixels registra fotos com resolução de até 4.000 x 3.000 pixels, tamanho suficiente para impressões tamanho A1 (pôster). Fotos menores, nos formatos 4:3 ou Wide (apropriados para reprodução em HDTVs), também estão disponíveis. O conjunto de lentes oferece ângulo de visão de 24 mm (equivalente), bom para registrar fotos de grandes paisagens e zoom óptico de 5x. O flash embutido tem alcance de 5 m (em média) e não está
Batizados pela Samsung de Mini Painéis Gêmeos, os dois mostradores analógicos instalados ao lado do disco de seleção concedem elegância ao modelo
entre os melhores que já passaram pelos testes da redação. A bateria suportou cerca de 230 disparos, um bom número. Já a tela de 3”, produzida com tecnologia AMOLED, é excelente para visualizar as fotos e os vídeos registrados. A WB1000 também pode ser conectada a TVs de alta definição por meio de um cabo HDMI (vendido separadamente). Facilidade na hora de usar é item essencial em câmeras compactas. Neste quesito, a função Smart Auto da WB1000 não decepciona. Basta apontar e segurar o botão de disparo que o equipamento escolhe o melhor modo de cena e registra imagens com resultados bastante satisfatórios. Outro diferencial marcante no equipamento é que ele oferece uma série de regulagens manuais (controles de abertura e velocidade); muito úteis para quem aprecia controles manuais mais apurados. Um toque para baixo no disco seletor é suficiente para acessar a função Macro, ótima para macrofotografias e registro de objetos muito próximo (5 cm). O recurso “Dual IS” oferece dois modos de estabilização: ótica (mecanismo na lente) e digital. Outro ponto que apresentou bons resultados foi a sensibilidade à luz do conjunto, recurso indispensável para o registro de fotos em ambientes com baixa luminosidade. Nos testes, a câmera registrou boas fotos em ISO com graduação até 800. Acima disso, o ruído (granulação a imagem) foi excessivo e prejudicou a visualização das fotos. A deficiência não chega a ser um grande problema, mas pode decepcionar os mais exigentes. Trata‑se de uma boa câmera, tanto para quem quer apontar e disparar quanto para aqueles que querem controles mais apurados em seus clicks.
Review_Samsung WB1000:VS2009 26/4/2010 20:17 Page 59
PRÓS
zFotos com ótima qualidade zControles manuais zVídeos em HD (som estéreo) zResolução da tela
Contadores analógicos
CONTRAS
z Zoom ótico digital z Botões de comandos muito compactos z Fotos granuladas em ambientes escuros
São dois: um deles registra a carga da bateria e o outro registra o espaço disponível no cartão de memória. Na prática, por serem analógicos, o par de mostradores não oferece a precisão dos contadores digitais. Ainda assim, são muitos elegantes e criativos.
Ajustes manuais
Função macro e vídeos em HD
O modo manual oferece possibilidades mais precisas para o registro de boas fotos. Com a ajuda do pequeno disco de seleção, é possível regular valores de exposição que vão de f/2.8 até f/7.2 (abertura do diafragma), responsável pela profundidade de campo das imagens. Também é possível definir a velocidade do obturador de 1/2000 até 16 (tempo que ele permanece aberto para permitir a passagem de luz até o sensor CCD). A alta velocidade é indicada para capturar eventos esportivos e cenas movimentadas. As velocidades lentas do obturados podem resultar em imagens mais artísticas e elaboradas.
Durantes os testes, a compacta da Samsung registrou vídeos com qualidade HD (1.280 x 720) com excelente qualidade. Aos usuários um alerta: editar vídeos no formato de alta definição exige um computador com alta capacidade de processamento. Já para quem quiser se divertir com novas composições, o formato de gravação 320 x 240 é capaz de registrar vídeos em baixa definição com velocidade de 60 quadros por segundo. O desempenho macro é um destaque bem-vindo. Ele permite focalizar objetos a menos de 4 cm de distância.
Durante os testes, o equipamento registrou imagens de excelente qualidade e apresentou desempenho acima da média, se comparado com outras máquinas do mesmo porte. Além de boas fotos, outro destaque fica por conta da excelente tela de 3”, produzida com tecnologia AMOLED, que em tradução livre para o português significa Matriz-Ativa de Emissão de Luz Orgânica por Diodos. Na prática, a tela apresentou cores fortes e vibrantes e surpreendente qualidade na visualização de vídeos. Em um parque aberto e bem iluminado, o display mostrou-se muito mais eficiente que um LCD comum na visualizações de fotos. Nos testes realizados dentro da redação da VídeoSom (iluminada por lâmpadas fluorescentes), a qualidade também agradou.
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Tela Amoled
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Review Edifier if360:VS2009 26/4/2010 20:09 Page 60
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TESTADO PELA REDAÇÃO
ÁUDIO
EDIFIER IF360 ESIENA
R$ 1.400
Dock para exigentes Sistema de som para iPod da Edifier conta com qualidade sonora que surpreende Texto: Rodrigo Castro Fotos: Divulgação ::Potência total: 60 watts RMS ::Conexões: Dock universal para iPod, entrada de áudio (P2), leitor de CDs (Áudio CD e MP3), leitor de cartões SD, saída de vídeo analógica ::Rádio FM ::Resposta de frequência: 40Hz~20kHz ::Alimentação: 110/220 volts ::Dimensões: 39 x 14,5 x 23,7 cm ::Peso: 4,7 kg
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Apresentado pela primeira vez na edição 2010 da Consumer Eletronics Show (CES), o if360, dockstation para iPod da fabricante Edifier, chegou atualmente ao Brasil e tem tudo para ser um grande sucesso de vendas entre os amantes do portátil da Apple. Com 60 watts RMS de potência distribuídos por dois alto‑falantes mais um subwoofer, o sistema 2.1 surpreende por tamanha qualidade sonora. Além de proporcionar um som com frequências claras e bem distribuídas e alto nível de volume, o dock produz graves tão fortes que chega ser difícil de acreditar que está saindo de uma caixa com tamanho tão compacto. Mesmo em volumes mais elevados, a Esiena (codinome do produto) responde bem, com praticamente nenhuma incidência de distorção. O design da if360 é outro elemento de forte presença. Elegante e moderno, com formas quadradas e cantos arredondados, o aparelho tem sua parte superior toda coberta com o acabamento black piano, que ganha um realce com os detalhes em prata e a iluminação em vermelho dos botões sensíveis ao toque. Destaque para o controle de volume, que é operado com o deslizar dos dedos sob a parte circular, exatamente como nos iPods. Para fechar o design, vale comentar sobre o grande display de matriz de pontos iluminado em sua parte frontal, que dá um ar de sofisticação ao modelo. A conexão universal para iPod, localizada na parte de cima do dockstation, pode ser adaptada para várias
versões do tocador por meio de O Esiena traz várias entradas diferentes “berços” removíveis inclusos na para a ligação embalagem, evitando que o de aparelhos aparelho fique sem apoio. Além externos, como videogames e dessa entrada, o Esiena traz outras notebooks opções de conexão, como áudio auxiliar analógico (RCA), para a ligação de aparelhos como videogame ou notebook; e USB e leitor de cartões SD, para a reprodução direta de músicas no formato MP3 ou WAV. Se o iPod trouxer vídeos em sua memória, é possível reproduzi‑lo direto na TV por meio da saída de vídeo analógico. Há ainda o leitor de CD, compatível com Áudio CD e CD de MP3 – um grande diferencial, tendo em vista que são raros os aparelhos dessa categoria que oferecem tal recurso. O Esiena conta também com rádio FM, que merece destaque devido à rápida localização das rádios (sintonizador automático) e à grande potência de captação dos sinais (o aparelho acompanha uma antena, que acabou nem sendo necessária devido ao bom desempenho do sintonizador). Para finalizar, vale falar da função de despertador integrada. Ela permite utilizar qualquer fonte de áudio (iPod, USB, SD ou CD) como alarme e ajustar o volume desejado para o despertar. O único problema encontrado no sistema da Edifier é que ele sempre retorna do StandBy com o volume 25 (médio), o que já é bem elevado. Isso pode render alguns sustos na hora de ativar o player. Fora isso, o if360 Esiena é uma das melhores opções de dockstation à venda no mercado brasileiro.
Review Edifier if360:VS2009 26/4/2010 20:09 Page 61
O dockstation Edifier if360 pode ter um preço elevado, mas compensa o investimento. Principalmente para quem procura por um sistema compacto, bonito e que proporcione qualidade de áudio de primeira
PRÓS
zÁudio de excelente qualidade – volumes elevados sem distorções zDesign elegante zEquipamento pequeno e fácil de transportar z Várias opções de conexões
CONTRAS
zPreço um pouco elevado zAparelho sempre volta do StandBy com o volume médio
Conexões
Quem escuta o som proveniente da Edifier if360 chega a desacreditar que tamanha potência e qualidade possam sair de uma caixa tão pequena. O dockstation proporciona volumes muito elevados e com incidência de distorção praticamente zero, sem falar nas frequências limpas e claras, com destaque para o grave forte e definido.
Funções Uma das grandes vantagens do dock da Edifier é o leitor de CD, um recurso raramente encontrado nessa categoria. O aparelho ainda traz funções de rádio relógio, onde é possível escolher a fonte de áudio que será reproduzida como alarme (iPod, CD, SD, USB ou rádio FM). Todas as funções podem ser controladas a distância com a ajuda do controle remoto.
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Som surpreendente
O dock tem compatibilidade com praticamente todos os players portáteis da Apple, pois traz vários adaptadores de berço para que o dispositivo se encaixe perfeitamente, sem ficar balançando na base. Além disso, o Esiena oferece suporte à reprodução de MP3 e WMA armazenados em pen drives (porta USB), cartões de memória SD e CDs. Há ainda uma entrada de áudio auxiliar analógico (RCA) para quem deseja ligar um dispositivo externo, como um videogame ou notebook, e uma saída de vídeo analógico para a reprodução (na TV) dos filmes armazenados no iPod.
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Correio_144:VS2009 26/4/2010 19:52 Page 62
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CORREIO TÉCNICO
ESPAÇO DO LEITOR
::TV digital no carro Vi na internet que algumas lojas estão vendendo um sintonizador de TV digital para carros. Esse tipo de sintonizador necessita de algum aparelho de som especial ou funciona com qualquer modelo que tenha tela LCD? Tenho em meu carro o CED320, da Philips. Esse modelo é compatível? ::Aloysio Guimarães Por e‑mail
::Direto para o DVD
O software Convert X to DVD converte automaticamente vídeos para DVD
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Tenho armazenado no computador vários vídeos que capturei com minha câmera de bolso Kodak ZX1. Gostaria de enviar os filmes para minha mãe, porém, como ela não tem computador em casa, a única maneira seria enviá‑la um disco no formato DVD. O problema é que não tenho muita experiência com softwares de edição de vídeo. Existe algum programa que possa fazer tal conversão e que seja simples de utilizar? ::Cesar Raize Por e‑mail
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::O software Convert X to DVD é exatamente o que você procura. Ele é capaz de converter vários tipos de vídeo para o formato aceito no DVD (MPEG‑2) e ainda gera menu de opções simples, permitindo que você adicione vários filmes em um só disco. O melhor de tudo é que o programa é bem simples de operar. Tudo o que você precisa fazer é arrastar os vídeos desejados para dentro de uma janela do programa e personalizar o menu de opções. Após isso, basta clicar no botão de converter e ele se encarrega de fazer o resto (desde a conversão dos vídeos até a gravação do DVD). O programa é importado, mas conta com o idioma em português. O Convert X to DVD custa US$ 50 e pode ser adquirido no site www.vso‑ software.fr. Há uma versão de testes na internet totalmente funcional, mas que coloca uma marca dʼágua nos vídeos convertidos. Para baixá‑la, acesse tinyurl.com/conversorDVD.
::Os sintonizadores de TV digitais para carro são praticamente idênticos aos conversores domésticos. As únicas diferenças são que eles são adaptados para utilizar a alimentação da bateria do carro e não possuem saída HDMI. Para instalá‑lo em seu veículo, é necessário possuir um rádio automotivo com tela LCD e que ofereça entrada de áudio e vídeo analógico (bem comum nessa categoria de som automotivo). O modelo CED320 da Philips é totalmente compatível com esse tipo de sintonizador, pois conta com as entradas exigidas.
Os televisores 3D não são exclusivos só para o conteúdo tridimensional. Eles são 100% compatíveis com qualquer tipo de imagem, HD ou não
O sintonizador de TV digital automotivo necessita de um rádio com entrada AV
::Programação padrão na TV 3D Os televisores 3D já estão chegando às prateleiras, mas sei que ainda existe pouco conteúdo para ser reproduzido neles. Minha dúvida é a seguinte: será que compensa investir em uma TV 3D agora e ficar dependendo ainda da escassa programação tridimensional? Será possível reproduzir também a programação normal (não 3D) nesses televisores? ::Marco Aurélio Por e‑mail ::Apesar de ainda existir pouquíssimo conteúdo gerado em três dimensões para a reprodução nas novas TVs 3D, é importante lembrar que esses televisores não dependem somente desse tipo de material para seu funcionamento. Eles são
Correio_144:VS2009 26/4/2010 19:52 Page 63
::ENVIE SUAS DÚVIDAS videosom@europanet.com.br
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Suporte para LED
Fiz um upgrade na sala de vídeo e troquei minha antiga TV LCD pela LED Samsung UN40B6000, de 42”. Para isso, usei o mesmo suporte de parede que utilizava no outro modelo. Porém, o visual da TV ficou muito estranho, pois o suporte tem uma grande distância da parede, o que faz perder completamente o sentido de a TV ser fina. Existe algum suporte à venda no mercado projetado para as TVs de LED? ::Michel Norma ‑ Por e‑mail
capazes de reproduzir perfeitamente qualquer sinal de vídeo, em alta definição ou não. Em outras palavras, você não comprará uma TV somente para assistir a filmes em 3D, mas, sim, uma TV para todas as suas necessidades. Vale citar que alguns modelos de televisores 3D possuem o recurso de converter qualquer conteúdo para a tecnologia 3D, criando uma profundidade nas imagens muito interessante, mesmo em filmes mais antigos. Portanto, não se preocupe em investir em uma TV 3D pela falta de conteúdo. Isso porque, além de ela substituir completamente a TV de sua sala, a geração de conteúdos gravados originalmente em 3D tende a aumentar muito nos próximos anos.
::Função sleep no PC Existe alguma função no Windows que programe um certo horário ou tempo para a máquina se desligar sozinha? Pergunto isso porque às vezes durmo ouvindo as músicas de meu notebook e gostaria que ele se desligasse após algum tempo, exatamente como a função sleep dos televisores. ::Gilmar Silva Por e‑mail
O suporte para TVs de LED da Airon deixa a TV a apenas 17 mm de distância da parede
::A função de autodesligamento existe sim no Windows e, apesar de estar bem escondida, é muito fácil de utilizar. Para ativá‑la, você deverá clicar no menu Iniciar e acessar o item Executar (ou no próprio campo de pesquisa do Windows Vista e 7). Após isso, digite o seguinte comando: shutdown –s –t X, onde X é o tempo desejado (em segundos) para que o computador desligue. Exemplo: para que o computador desligue em uma hora, a linha de comando seria shutdown –s –t 3600. Feito isso, uma contagem aparecerá na tela e, após o fim dela, o computador será automaticamente desligado.
esse tipo de ligação não é possível. Como o subwoofer do equipamento é passivo, a saída de subwoofer do integrado é amplificada. No caso do subwoofer ativo que você pretende ligar, a entrada do sinal não pode estar amplificada. Se você ligar um sinal amplificado na entrada do subwoofer ativo, corre o risco de queimar o sub. Mesmo se você deixar o volume da saída de subwoofer do integrado em um nível bem baixo, a ligação desse sinal em um subwoofer ativo não é recomendada.
::Sub ativo no integrado Comprei recentemente o home theater integrado Scarlet II (HB954TZW) da LG. Apesar de o sistema oferecer um som muito bom, o subwoofer passivo que acompanha o conjunto não está sendo suficiente para minha sala (que é relativamente grande), proporcionando graves fracos. Como não quero investir em outro conjunto, estou pensando em adquirir um subwoofer ativo à parte para adicionar ao home theater. Essa aplicação é possível? Há algum risco de queimar a saída de áudio? ::Fernando Vazquez Por e‑mail ::No caso específico do modelo Scarlet II (HB954TZW),
Se a saída de subwoofer do sistema integrado é amplificada, não é recomendado a ligação de um subwoofer ativo utilizando essa saída
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::Existe sim, Michel. Hoje já é possível encontrar no mercado alguns suportes dedicados para os televisores de LCD de LED, que deixam a TV muito próxima da parede, valorizando assim a fina espessura característica da tecnologia LED. Um desses suportes é o Wall MF17V6H, da Airon. Ele traz um sistema basculante que facilita a instalação e o posicionamento da TV, deixando‑a a apenas 17 mm da parede, criando um visual interessante e bonito. Ele pode ser encontrado nas lojas especializadas pelo custo médio de R$ 250 e é compatível com televisores de 32” a 58”. Para mais informações, acesse o site oficial do fabricante: www.aironflex.com.br.
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GuiadeCompras_144:VS2009 26/4/2010 19:58 Page 64
shop
GUIA DE COMPRAS
DOCKSTATIONS PARA IPOD
Lojas
::DOCKSTATIONS PARA IPOD ::DESTAQUE DO MÊS
TELE System TSi Radio ::
O TSi Radio, da TELE System, é muito mais que um simples dockstation para iPod. Além de trazer a entrada universal para os aparelhos da Apple, o dispositivo oferece entrada analógica P2 para outras fontes de áudio, USB para a reprodução direta de MP3 e WMA e conexão Wi‑Fi com a internet, que permite sintonizar milhares de rádios online do mundo inteiro. Com um design muito bonito e botões iluminados e sensíveis ao toque, o TSi Radio ainda sintoniza as ondas de rádio FM e traz controle remoto completo. E o melhor de tudo é que seu preço nem é dos mais caros: R$ 700, o que faz do aparelho uma ótima opção para você ter em seu escritório ou quarto. Pelo menos, com a função de rádios online, músicas para serem reproduzidas é o que não vai faltar.
Americanas Compra fácil Extra Fast Shop FNAC Magazine Luiza MercadoLivre Ponto Frio Shoptime Submarino Walmart
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www.americanas.com.br www.comprafacil.com.br www.extra.com.br www.fastshop.com.br www.fnac.com.br www.magazineluiza.com.br www.mercadolivre.com.br www.pontofrio.com.br www.shoptime.com.br www.submarino.com.br www.walmart.com.br
Fabricantes de dockstations
Altec Lansing Bose Coby Edifier iLuv ION JBL Sharper Image Klipsch Onkyo Philips Sony XtremeMac TELE System
ESPECIFICAÇÕES ::Recursos: Recarrega iPod, rádio FM, rádios online e USB (reprodução MP3 e WMA) ::Acessórios: Adaptador AC, cabo P2, controle remoto ::Conexões: Entradas iPod (universal), áudio analógico estéreo (P2), Wi‑Fi ::Preço: R$ 700
Além da conexão para o iPod, o dockstation da TELE System tem conexão Wi‑Fi para sintonizar milhares de rádios online
4003-1000 (21) 2515-7000 4004-4737 (11) 3232-3100 (11) 3579-2000 (11) 3508-9900 Não disponível 0800-2861855 4003-9898 4003-5544 3003-6000
0800-8913451 11 3811-7272 0800-130833 0800 9400680 11 3073-0302 0800-130833 11 5535-2003 48 3357-3371 11 3582-3994 11 3811-7272 0800-7010203 0800-8807669 11 5180-4500 11 5851-0036
www.alteclansing.com.br www.disac.com.br www.opeco.com.br www.edifier.com.br www.cosmotrade.com.br www.opeco.com.br www.royalmusic.com.br www.orsilog.com.br www.impel.com.br www.disac.com.br www.philips.com.br www.sonystyle.com.br www.mobimax.com.br www.telesystem.com.br
Altec Lansing IM500
iLuv i177
Coby CSMP155
Philips AJ301DB
::Recursos: Recarrega iPod ::Acessórios: Adaptador AC, cabo P2, capa de proteção ::Conexões: Entradas iPod (universal) e áudio analógico estéreo (P2) ::Preço: R$ 200
::Recursos: Recarrega iPod, rádio AM/FM ::Acessórios: Adaptador AC, cabo P2, controle remoto ::Conexões: Entradas iPod (universal) e áudio analógico estéreo (P2), saída auxiliar AV ::Preço: R$ 280
::Recursos: Recarrega iPod, rádio FM, USB (sincronização com PC) ::Acessórios: Adaptador AC, cabo P2, controle remoto ::Conexões: Entradas iPod (universal) e áudio analógico estéreo (P2) ::Preço: R$ 350
::Recursos: Recarrega iPod ::Acessórios: Adaptador AC, cabo P2 ::Conexões: Entradas iPod (universal) e áudio analógico estéreo (P2) ::Preço: R$ 400
JBL OnStage 400id
Philips DC199
XtremeMac Tango Studio
Sony CMT‑LX30iR
::Recursos: Recarrega iPod, USB para sincronização com PC ::Acessórios: Adaptador AC, cabo P2, controle remoto ::Conexões: Entradas iPod (universal) e áudio analógico estéreo (P2) ::Preço: R$ 450
::Recursos: Recarrega iPod, rádio FM ::Acessórios: Adaptador AC, cabo P2, controle remoto ::Conexões: Entradas iPod (universal) e áudio analógico estéreo (P2), USB (reproduz WMA e MP3) ::Preço: R$ 480
::Recursos: Recarrega iPod, rádio FM ::Acessórios: Adaptador AC, cabo P2, controle remoto ::Conexões: Entradas iPod (universal) e áudio analógico estéreo (P2) ::Preço: R$ 480
::Recursos: Recarrega iPod, leitor de CDs, rádio AM/FM ::Acessórios: Adaptador AC, cabo P2, controle remoto ::Conexões: Entradas iPod e áudio analógico estéreo (P2), USB (ripping e reprodutor WMA/ MP3) e saída para headphone ::Preço: R$ 580
Sharper Image DO200
TELE System TSi Radio
Onkyo CBX300
::Recursos: Recarrega iPod, rádio AM/FM, ::Acessórios: Adaptador AC, cabo P2 ::Conexões: Entradas iPod (universal) e áudio analógico estéreo (P2) ::Preço: R$ 620
::Recursos: Recarrega iPod, rádio FM, rádios online, USB (reprodução MP3 e WMA) ::Acessórios: Adaptador AC, cabo P2, controle remoto ::Conexões: Entradas iPod (universal), áudio analógico estéreo (P2) e Wi-Fi ::Preço: R$ 700
Klipsch iGroove
::Recursos: Recarrega iPod, leitor de CDs, rádio AM/FM ::Acessórios: Adaptador AC, cabo P2, controle remoto ::Conexões: Entradas iPod (universal) e áudio analógico estéreo (P2) ::Preço: R$ 780
::Recursos: Recarrega iPod ::Acessórios: Adaptador AC, cabo P2, controle remoto ::Conexões: Entradas iPod (universal) e áudio analógico estéreo (P2) ::Preço: R$ 900
Edifier if500
Edifier if360
::Recursos: Recarrega iPod ::Acessórios: Adaptador AC, cabo P2 ::Conexões: Entradas iPod (universal) e áudio analógico estéreo (P2) ::Preço: R$ 900
::Recursos: Recarrega iPod, leitor de CDs, rádio FM, USB para sincronização com PC ::Acessórios: Adaptador AC, cabo P2, controle remoto ::Conexões: Entradas iPod (universal) e áudio analógico estéreo (P2) ::Preço: R$ 1.400
ION IPA03
BOSE Sounddock II
::Recursos: Recarrega iPod, bateria recarregável (8 h de autonomia) ::Acessórios: Adaptador AC, cabo P2, microfone ::Conexões: Entradas iPod e áudio analógico estéreo (P2) , 3 entradas de áudio analógico ::Preço: R$ 1.600
::Recursos: Recarrega iPod ::Acessórios: Adaptador AC, controle remoto ::Conexões: Entradas iPod (universal) e áudio analógico estéreo (P2) ::Preço: R$ 1.800
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mpo nel do te tú o d Direto
Lançado no final dos anos 80, o Pense Bem era um jogo eletrônico que combinava vários tipos de atividades em um só aparelho. Além de jogos educativos, como desafios matemáticos e games musicais, o brinquedo tinha como principal atrativo os livros de perguntas interativas, que traziam temas escolares (geografia, história, etc.) ou histórias infantis, como Alladin, Turma da Mônica e outros. Conheça algumas curiosidades sobre um dos mais desejados brinquedos da década de 80.
Curiosidades
Os livros do Pe nse Bem eram bem caros para ép oca. A dificul dade de comprá‑los fe z com que cr ianças e adultos dessem um “jeitinho brasileiro” no brinquedo. Como? Simpl esmente eles anotavam a sequência de perguntas e re spostas corre tas e faziam seus próprios livros persona lizados.
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O Pense Bem tinha o formato de um notebook bem compacto: um teclado com 32 botões sensíveis ao toque (tinha somente teclas de atividades) e um pequeno display digital alfanumérico, que era iluminado na cor vermelha. Funcionava com 6 pilhas médias (que duravam cerca de 6 horas) ou com um adaptador AC, que era vendido separadamente (e era bem caro na época).
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O brinquedo trazia alguns games na memória, como os desafios matemáticos, onde uma expressão algébrica era mostrada no display e o jogador deveria adivinhar o resultado, e o siga‑me – uma versão adaptada do brinquedo Genius –, onde a capacidade de memória do usuário era testada por meio de uma sequência sonora e numérica que se repetia e adicionava um elemento a cada rodada.
A principal atração do Pense Bem eram os livros de atividades interativas. Com vários temas diferentes, eles eram comprados separadamente e traziam várias perguntas com alternativas para o jogador. Ao final de cada livro, o Pense Bem apresentava, no display, a quantidade de erros e acertos computada. Um código na abertura da capa de cada livro deveria ser digitado no brinquedo para programá‑lo com as respostas certas.
O sucesso da Tectoy, fabricante do Pense Bem, pode ser diretamente atribuído ao brinquedo. Em sua época de lançamento (1988), o aparelho foi eleito o brinquedo do ano, vendeu milhares de unidades e se tornou um dos mais desejados brinquedos da década. Cerca de um ano depois de seu lançamento, a Tectoy lançou o primeiro videogame de 8 bits no Brasil: o Master System, console que recebeu uma versão virtual do Pense Bem em forma de cartucho.
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