Paixão e pureza - Elizabeth Elliot

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Prefácio

Na minha época, nós os chamaríamos de casos amorosos ou romances. Hoje em dia, são chamados de relacionamentos. A palavra amor passa por maus momentos. Para muita gente, esse termo significa nada mais nada menos do que ir para a cama com alguém, não interessando o sexo ao qual o outro pertença. Adesivos substituem a palavra pela imagem de um coração vermelho e empregam amor praticamente a qualquer coisa, pessoa ou lugar. Em alguns cultos cristãos, pede-se às pessoas que se virem, olhem para o indivíduo ao lado, mesmo que seja um completo estranho, e digam com um sorriso largo e sem o mínimo traço de rubor: “Deus te ama e eu também”, provando isso com um abraço bem apertado. Aparentemente, isso faz com que algumas pessoas se sintam bem. Talvez até mesmo as convença de que estariam obedecendo ao mais poderoso e severo mandamento já imposto aos seres humanos: amem-se uns aos outros como Cristo os amou. Não causa admiração que as pessoas estejam em busca de alguma outra palavra para descrever o que sentem por um indivíduo do sexo oposto. É novo. É ótimo. É ótimo mesmo. É especial. “O que é especial?”, indago algumas vezes.


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