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é importante se vender bem
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Dentre as virtudes do documentário AmarElo, do rapper Emicida, está a de apresentar lideranças que muitos desconheciam. Como a historiadora e filósofa LÉLIA GONZALEZ (1935-1994). Com atuação nas discussões da Constituição de 1988 e na fundação do PT (que depois trocaria pelo PDT), essa mineira de Belo Horizonte que se radicou no Rio precisou ser doméstica para, depois, se formar na universidade. Lélia fez do ativismo racial e da emancipação feminina suas principais bandeiras, incluiu o candomblé no caldo e encontrou o caráter multirracial da mulher latino-americana. É reverenciada pela icônica ativista Angela Davis, que disse, em 2019, quando veio ao Brasil: “Por que vocês precisam buscar uma referência nos Estados Unidos? Eu aprendo mais com Lélia Gonzalez do que vocês comigo”.
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FOTO ALBERTO JACOB/AGÊNCIA O GLOBO