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EDITORIAL
PODER
EDITORIAL
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aniel Castanho não é uma pessoa, é um jato, uma D enxurrada de ideias. O cofundador e principal controlador da Ânima Educação tem um entusiasmo incontrolável, que transborda para quem o acompanha. Ao falar de educação, vai se inflamando como se em alguns minutos fosse incorporar uma entidade (ou, vai ver, já a incorporou). O grupo que fundou um tanto timidamente em 2003, ao passar a controlar uma instituição superior completamente endividada em Belo Horizonte, hoje é um dos mais relevantes do Brasil, tendo recentemente celebrado a aquisição do acervo brasileiro da americana Laureate – Anhembi Morumbi e UniRitter, entre outras, vieram no cesto. Embora mais contido, o investidor André Szajman, filho do fundador da VR, Abram Szajman, também se entusiasma ao contar de seus movimentos, especialmente de seu retorno do exílio americano e do encontro com Celso Athayde, da Cufa (Central Única das Favelas), que o despertou para o potencial da favela. Em 2022, ele pretende colocar no mercado um fundo de R$ 50 mi para irrigar projetos de empreendedores da quebrada. O movimento de André é inusitado, pois normalmente são os moradores das comunidades que têm de ir atrás. Como as mulheres, que lutam por equidade – e não apenas no ambiente corporativo. Agora elas estão derrubando uma das últimas bastilhas masculinas do Brasil: o mercado financeiro. Mulheres, costuma-se dizer, têm mais sensibilidade e uma facilidade para realizar diversas tarefas. Talvez todos precisemos, então, sermos bastante mulher quando passarmos a viver mais – o bônus de longevidade é também tema de reportagem especial. Ainda por aqui estão Samantha Almeida, a nova diretora de criação e conteúdo da Globo, que certamente vai tornar o olhar da empresa muito mais diverso; o ator Gabriel Leone, que faz e acontece em qualquer mídia – teatro, TV, cinema, o que vier. Romy Schneider & Alain Delon e outros casais icônicos elevam a temperatura no verão e a elegância atemporal do Plaza Athénée, que eu euzinha fiz questão de revisitar em Paris e conto como foi, também estão por aqui. Com Ômicron, sem Ômicron ou qualquer outra variante que aparecer, 2022 somos nós. É como eu disse aqui ao longo das nossas edições de 2021: TJ. Tradução: tamu junto.