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AS BELEZAS ESCONDIDAS DA SICÍLIA
Gabriela Figueiredo e João Carrascosa fizeram uma viagem inusitada por essa região do extremo sul da Itália. Aqui, o olhar sensível dos dois (ela é diretora e produtora de cinema; ele, jornalista e arquiteto) em um roteiro por alguns dos destinos menos explorados da Sicília. Com vocês, Levanzo, Marettimo e Favignana – as ilhas Egadi
FOTOS GABRIELA FIGUEIREDO TEXTO JOÃO CARRASCOSA
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Nesta página: fora de temporada, a ilha de Levanzo, com menos de 200 habitantes, conserva o cotidiano simples de uma vila de pescadores. Na outra página: o subsolo da ilha de Favignana é um labirinto de galerias artificiais, resultado de séculos de exploração de rocha calcária. Tentar percorrê-lo é uma aventura perigosa. Mas a luz no fim do túnel é o azul profundo do Mediterrâneo
Nesta página: acima, a Cala Rossa, em Favignana, já foi palco de batalhas homéricas e, hoje, é a praia preferida dos turistas que chegam de barco ou a pé pelas encostas de pedra;. Durante séculos, as ilhas Egadi viveram da pesca do atum e ainda são encontrados velhos pescadores que chegaram a participar da “mattanza”, técnica ancestral de captura desse peixe, que envolvia cantos rituais e muita força física. Hoje, os remos aposentados no museu da Tonnara di Favignana (abaixo) atestam o fim de uma era: o arquipélago foi transformado em reserva natural marinha em 1991. Na outra página: detalhes do cotidiano simples da ilha de Levanzo