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CARTAS

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EDITORIAL

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bem arriscado dizer que a era do CEO celebridade está com os dias

Écontados. Pois basta aumentar os rendimentos dos stakeholders e todos os vícios e maus hábitos são ignorados. Mas há uma onda menos personalista que surge aqui e ali. Ricardo Bechara, o jovem diretor de expansão da Rappi, principal figura da operação brasileira da plataforma digital colombiana, é 0% exagerado – ou, vá lá, 2%, se a gente considerar o sotaque caipira vitaminado na hora de dar entrevista. A Rappi quer ser um app indispensável, com soluções de mobilidade e pagamento, bem mais atrativas do que já entrega seu delivery superdiferenciado. Mas mesmo com o crescimento acelerado de 30% ao mês e o valor de mercado que ultrapassou o mítico US$ 1 bilhão, Bechara e seus liderados trabalham num clima informal, bem de coworking. Ver as mudanças do mundo é fascinante, e o varejo é uma das áreas muito impactadas. Em Palo Alto, no Vale do Silício, uma loja de brinquedos não quer saber de vendas – ali as crianças experimentam os produtos, e os pais podem fazer compras on-line depois, como mostra a correspondente Carolina Mendes. Mas que ninguém decrete o fim da loja física, pois (ainda) não é disso que se trata. Do Vale do Silício também vêm as ideias autofágicas de Jaron Lanier, um pioneiro da indústria digital que sugere agora que todos deletem imediatamente suas redes sociais. Da Califórnia para Nova York, onde Chico Felitti assistiu a uma aula de inglês corporativo – e entendeu que o “corporativês” falado no Brasil precisa melhorar bastante. Aqui nos trópicos, nossos convidados são o advogado mineiro André de Almeida, um dos responsáveis pela “class action”, o acordo que fez a Petrobras indenizar em US$ 3 bilhões investidores americanos por conta da perda de valor da estatal pós-Lava Jato; e Antonio Calloni, estrela do Ensaio, que falou de pescaria a vinho, de realismo fantástico a novelas globais. Mas ainda não acabou: para quem vai entrar na água neste verão, trazemos uma seleção de pranchas divertidas movidas a eletricidade para furar as ondas – e até um pequeno submarino para mergulhar um pouco mais fundo. Fomos também a Moçambique. E mais: descobrimos os gadgets que valem o que não pesam – quanto mais leves, melhor para levar na mala. E boa viagem! Voltamos em 2019, ainda mais energizados. Juntos!

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