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Santorini, 1998

Santorini, 1998

Eu tinha acabado de depositar minha tese para a banca. Tinha que esperar o parecer de dois relatores, o que é exigido na academia francesa para fazer a defesa.

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Resolvi passar uma semana em Santorini, na Grécia para relaxar um pouco. Fui em um voo charter por uma semana.

Eu precisava estar às cinco da manhã em Orly. Quando cheguei lá, não tinha ninguém no balcão da Olympic Airways, a companhia aérea pela qual iria viajar. Depois de alguns telefonemas, me dei conta que o voo sairia do Aeroporto Charles de Gaulle. Perdi a viagem.

Consegui transferir meu voo para o dia seguinte. Fiz outra madrugada e, finalmente, cheguei em Santorini no final da manhã.

Essa ilha faz parte das Cíclades. Foi devastada por um vulcão em 16 a.c., o que a deixou com o formato de lua crescente. Tem duas cidadezinhas, Fira e Oia, que ficam no alto da montanha, acima da cratera submersa.

A posição geográfica de Oia, num dos extremos da ilha, proporciona um lindo pôr do sol. A vista dali é um sonho. Abaixo, a cratera. Nos caminhos da montanha, burrinhos carregados, conduzidos por pastores. Mulheres de preto. Ao longe, pequenas ilhas.

Depois de um soninho reparador, fui explorar a ilha. Montanhas, as tradicionais casinhas azuis e brancas e o mar azulão ao fundo. A simpatia e o charme dos gregos.

Passei uma semana visitando templos, praias de seixos pretos, fotografando, lendo, tomando ouzo, conversando com as pessoas nas praças.

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