número 38 | ano 10
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
Gestão do Amanhã SINEPE/PR COMEMORA 70 ANOS EM EVENTO COM UM DOS MAIORES PENSADORES SOBRE GESTÃO E LIDERANÇA DO PAÍS, JOSÉ SALIBI NETO
BULLYING O desafio da educação do século XXI
abr/mai/jun 2019 Publicação Sinepe/PR
e.di.to.ri.al adj m+f
ex.pe.di.en.te adj m+f
SINEPE/PR Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná www.sinepepr.org.br / wwww.facebook.com/sinepepr
Nesta edição da revista Escada trazemos uma matéria especial com um dos maiores pensadores sobre gestão e liderança do país, José Salibi Neto. À convite do Sinepe/PR, ele esteve em abril, em Curitiba, conversando com nossas associadas e convidados sobre a “Gestão do Amanhã”, num evento alusivo às comemorações dos 70 anos do nosso Sindicato. Contamos a trajetória do UNICURITIBA que também está completando 70 anos. A história da instituição se encontra em muitos momentos com a história do nosso Sindicato sempre trabalhando em prol da educação. Fazemos também a nossa última homenagem à querida professora Maria Luiza Xavier Cordeiro, presidente do Sinepe/PR em três gestões, e que nos deixou em abril, após uma vida dedicada à educação.
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Outro conteúdo de grande importância são as cartilhas anti-bullying que o Sindicato produziu junto com a Abrace Programas Preventivos, com orientações para estudantes, responsáveis e pais.
Boa leitura Esther Cristina Pereira Presidente Sinepe/PR
ERRATA Em reportagem publicada na edição 37 da Revista Escada, “intitulada Sinepe/PR completa sete décadas a favor da educação”, tivemos um erro de digitação na página 19. O ex-presidente José Manoel de Macedo Caron Jr. entrou no Sinepe em 1977, e não em 1967 como consta no texto.
CONSELHO DIRETOR BIÊNIO 2018 / 2020 DIRETORIA EXECUTIVA Presidente
Esther Cristina Pereira
1º Vice-Presidente
Douglas Oliani
2º Vice-Presidente
Dirley Carlos Correa
Diretor Administrativo
Sérgio Herrero Moraes
Diretor Econômico/Financeiro
Rosa Maria Cianci Vianna de Barros
Diretor de Legislação e Normas
Nilson Izaias Pegorini
Diretor de Planejamento
Ednilson Aparecido Guioti
Diretoria de Ensino Diretor de Ensino Superior
José Antonio Karam
Diretor de Ensino Médio
Durval Antunes Filho
Diretor de Ensino Fundamental
Ir. Maria Zorzi
Diretor de Ensino da Educação Infantil
Dorojara da Silva Ribas
Diretor de Ensino dos Cursos Livres
Valdecir Cavalheiro
Diretor de Ensino dos Cursos de Idiomas
Magdal Justino Frigotto
Diretor de Ensino das Academias
Vanessa Cabanillas Sanches
Diretor de Marketing
Rogério Mainardes
Diretor de Ensino da Educação Profissional Técnica de Nível Médio Gilberto Paulo Zluhan Diretor dos Cursos Pré-Vestibulares
Renato Ribas Vaz
Diretor da EaD
Wilson de Matos Silva Filho
Diretor de Sistemas de Ensino
Acedriana Vicente
Diretor de Ensino de Pós-Graduação
Cristiane Mello David
CONSELHEIROS 1º Conselheiro
José Elias Castro Gomes
2º Conselheiro
Pedro Roberto Wiens
3º Conselheiro
Haroldo Andriguetto Junior
4º Conselheiro
Roberto A. Pietrobelli Mongruel
5º Conselheiro
Jorge Apóstolos Siarcos
6º Conselheiro
Leonora Maria J. Mongelós
7º Conselheiro
Eloína Helena Farias da Costa Guerios
8º Conselheiro
Gisele Mantovani Pinheiro
9º Conselheiro
Ronaldo Campos Cavalheri
10º Conselheiro
Jaime M. Marinero Vanegas
11º Conselheiro
Volnei Jorge Sandri
12º Conselheiro
José Luis Chong
13º Conselheiro
Osni Mongruel Júnior
14º Conselheiro
Fabrício Pretto Guerra
15º Conselheiro
Gelson Luiz Uecker
16º Conselheiro
Bruno Ramos Neves Branco
17º Conselheiro
Antonio Aparecido Cardoso
CONSELHO FISCAL Efetivos Suplentes Dilceméri Zimermmann Padilha
Carmen Luiza da Silva
Armindo Vilson Angerer
Orlando Serbena
Raquel A. M. M de Camargo
Luiz Antônio Michaliszyn Filho
DELEGADOS REPRESENTANTES - FENEP/CONFENEN Ednilson Aparecido Guioti
José Antonio Karam
CONSELHO DE EX-PRESIDENTES DO SINEPE/PR Jacir J. Venturi
Emília Guimarães Hardy
José Manoel de Macedo Caron Jr.
Maria Luiza Xavier Cordeiro
Naura Nanci Muniz Santos
Ademar Batista Pereira
Maria Alice de Araújo Lopes
DIRETORIAS REGIONAIS SINEPE/PR - Regional Oeste (Cascavel) Diretor-Presidente
Gelson Luiz Uecker
Diretor de Ensino Superior
Lenir L. Schimitz e Manoel C. Marçal
Diretor de Ensino da Educação Básica
Edmilson Rodrigues Martins
Diretor de Ensino da Educação Infantil
Ir. Marli de Melo Campanharo
Diretor dos Cursos Livres/Idiomas
Denise Veronesi
SINEPE/PR - Regional Cataratas (Foz do Iguaçu) Diretor-Presidente
José Elias Castro Gomes
Diretor de Ensino Superior
Fábio Hauagge do Prado
Diretor de Ensino da Educação Básica
Antonio Krefta
Diretor de Ensino da Educação Infantil
Graziela Rodrigues
e Asperti Basim Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas
Nerval Martinez Silva
e Adriana da Silva Gomes
SINEPE/PR - Regional Sudoeste (Pato Branco/Francisco Beltrão) Diretor-Presidente
Fabricio Pretto Guerra
Diretor de Ensino Superior
Ivone Maria Pretto Guerra
Diretor de Ensino da Educação Básica
Velamar Cagnin
Diretor de Ensino da Educação Infantil
Márcia Fornazari Abasto
Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas
Vanessa Pretto Guerra Stefani
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SINEPE/PR - Regional Campos Gerais (Ponta Grossa) Diretor-Presidente
Osni Mongruel Junior
Diretor de Ensino Superior
Patrício Vasconcelos e José Sebastião
Fagundes Cunha Filho
Diretor de Ensino da Educação Básica
Rosângela Graboski e Valquíria
Koehler de Oliveira Diretor de Ensino da Educação Infantil
Bianca Von Holleben Pereira
e Carla Moresco
Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas
Paul Chaves Watkins
Revista Escada Publicação periódica de caráter informativo com circulação dirigida e gratuita. Desenvolvida para o Sinepe/PR. Conteúdo e comercialização
SINEPE/PR - Diretoria da Regional Central (Guarapuava) Diretora Presidente
Dilcemeri Padilha de Liz
Diretor de Ensino Superior
Roberto Sene
Diretor de Ensino da Educação Básica
Cristiane Siqueira de Macedo
Juelina Marcondes Simão Diretor de Ensino da Educação Infantil
Ir. Roselha Vandresen
Ir. Sirlene Costa Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas
Marcos Aurélio Lemos de Mattos
Dir. de Ensino da Educação Profissional Téc. de Nível Médio
Marcos Aurélio Lemos de Mattos
SINEPE/PR - Regional Litoral (Paranaguá) Diretor-Presidente
Luiz Antonio Michaliszyn Filho
Diretor de Ensino Superior
Ivan de Medeiros Petry Maciel
Diretor de Ensino da Educação Básica (Ensino Fundamental) Selma Alves Ferreira Diretor de Ensino da Educação Básica (Ensino Médio)
Mirian da Silva Ferreira Alves
Diretor de Ensino da Educação Infantil
Lilian R. M. Borba
Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas
Liliane C. Alberton Silva
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IEME Comunicação
Razão Social: IEME - Integração em Marketing, Comunicação e Vendas Ltda CNPJ 05.664.381/0001-27. Rua Comendador Araújo, 534, sala 4, Curitiba (PR). Projeto gráfico e ilustrações
D-Lab - www.dlab.com.br
Jornalista responsável
Marília S. Bobato DRT/PR 6828
Críticas e sugestões marilia@iemecomunicacao.com.br (41) 3253-0553 Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião desta revista. Conselho editorial Esther Cristina Pereira Fátima Chueire Hollanda Ir. Maria Zorzi José Antonio Karam Márcio M. Mocellin Rosa Maria C. Vianna de Barros Rogério Mainardes Aprovação
Esther Cristina Pereira
Impressão e acabamento Logística e Distribuição
Optagraf – Editora e Gráfica Correios
ín.di.ce sm
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CARREIRA
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HISTÓRIA
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Homenagem a vó Eloina do Colégio Aliança (Guarapuava)
UNICURITIBA rumo aos 70 anos de história
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ESPECIAL 70 ANOS
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HOMENAGEM
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UNIVERSO DAS ASSOCIADAS
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AÇÕES DA DIRETORIA
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AGENDA
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ARTIGO DE OPINIÃO
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ARTIGO DE OPINIÃO
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NOVOS ASSOCIADOS
Sinepe/PR é sinônimo de representatividade e respeito
ESPECIAL
Sinepe/PR comemora 70 anos com palestra sobre Gestão do Amanhã
ENTREVISTA
O adeus à professora Maria Luiza Xavier Cordeiro
Novidade das associadas do Sinepe/PR
Confira as ações realizadas pela diretoria do Sinepe/PR
Cursos e palestras para o 2o semestre
Gestor 4.0, por Leonora Maria Mongelós
70 anos de história, por Esther Cristina Pereira
Bullying: o desafio da educação do século XXI
Conheça as novas instituições associadas ao Sinepe/PR
Experimente aprender Positivo O Sistema Positivo de Ensino prepara gestores e educadores para os desafios do cenário atual e estimula a curiosidade dos alunos com ferramentas digitais. Positivo On
Tecnologia aliada à educação
Realidade Aumentada O mundo ao seu alcance
Britannica
Tradição e interatividade
Livro Digital Liv
Sustentável e off-line
Avaliações Positivo
Preparação para os melhores exames
PrepApp
O estudo no seu ritmo
gestaoescolar.editorapositivo.com.br
car.rei.ra subst.
CONHEÇA A ELOÍNA
DO COLÉGIO ALIANÇA Uma professora que fez das dificuldades, oportunidades
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O que há de tão especial na “vó” Eloína? Uma senhora de 73 anos que todos os dias recebe seus alunos, pais e professores da Educação Infantil com um sorriso no rosto, dedicando seu amor e sua energia dando o seu melhor a cada um deles. Paranaense de Teixeira Soares, a professora Eloína nasceu no dia 29 de junho de 1945. Seu sonho de infância era estudar e quando se mudou para o município de Telêmaco Borba, isso tornou-se possível. No entanto, após ficar órfã de seu pai, aos nove anos de idade, teve que parar seus
estudos para trabalhar e auxiliar sua família que passava por um momento difícil. Voltou aos estudos após algum tempo, mas, quando casou, aos 21 anos, ainda não havia concluído o “ginásio” (hoje ensino fundamental). Após o casamento, mudou-se para o município de Guarapuava e logo se matriculou em uma escola para concluir o “ginásio”. Em seguida, fez o curso “Normal” (magistério) e o tão sonhado curso de Pedagogia na FAFIG, hoje UNICENTRO. Nessa época passou a lecionar pelo Município e ainda foi aprovada no concurso da SEED (Secretaria Estadual de Educação) no ano de 1979. Quando completou seu curso superior, já tinha duas filhas, de 10 e 07 anos. Cursou pós-graduação em Educação Especial e passou a trabalhar com classe especial. Após sua aposentadoria, no ano de 1989, um outro “sonho” foi realizado. Nessa época, suas filhas tinham
Conhecida carinhosamente por vó Eloína, a fundadora do Colégio Aliança (Guarapuava) acompanhada de seu marido Juarez Simão
Professora Eloína
concluído o Magistério; A primeira fez curso de Letras; e a segunda, o de Pedagogia. Foi nessa ocasião, que a paixão pela educação e o espírito empreendedor da professora Eloína e suas filhas deram início a implantação de um jardim de infância. Esse foi o início de uma história de grandes conquistas e realizações. Hoje, após 28 anos de implantação em Guarapuava, o Colégio Aliança conta com 780 alunos de Ed. Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Pré-vestibular, sendo referência na cidade e região. O Colégio Aliança tem a honra de ser fundado por essa mulher guerreira, que fez das dificuldades, oportunidades e até hoje, passa o seu exemplo para as novas gerações, compartilhando suas histórias e sua fé em Deus, e inspirando a todos no trabalho que realiza.
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O Grupo Etapa dedica-se 100% à educação há 50 anos. É líder em premiações em olimpíadas culturais e aprovações em universidades internacionais. Toda essa experiência pode ser levada para a sua escola por meio do Sistema Etapa. Desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, nosso material didático é desenvolvido e atualizado por uma equipe de professores rigorosamente selecionados e preparados, com ampla vivência escolar. Além disso, é produzido em editora e gráfica próprias, o que garante sua entrega antecipada às escolas.
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T / Marília Bobato F / Divulgação
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UNICURITIBA
RUMO AOS 70 ANOS INSTITUIÇÃO RECONHECIDA pelo curso de Direito oferece outras 12 graduações, além de cursos superiores de tecnologia e pós-graduação
Idealizada pelo Dr. Milton Vianna no início da década de 50, a Faculdade de Direito de Curitiba começou suas atividades nas instalações do Colégio Novo Ateneu. Já foi chamada de Faculdades Integradas Curitiba e, em 2007, tornou-se Centro Universitário Curitiba (UNICURITIBA). Com quase sete décadas de fundação, o UNICURITIBA vem mantendo sua atividade voltada exclusivamente para a educação, formando profissionais
não somente na área jurídica, como em outros cursos. Ao longo de todos estes anos, a gestão do UNICURITIBA passou por mudanças. Deixou de ser familiar e optou-se pela profissionalização da instituição, adotando práticas que mantivessem o alinhamento com as demandas atuais do mercado e oferecessem maior segurança na obtenção de resultados. Foi assim que, em 2015, o Dr. Arnaldo Rebello foi escolhido
como Reitor do UNICURITIBA e os membros da Família Vianna passaram a estar envolvidos com as atividades institucionais de governança, por meio do Conselho de Administração (CAD). A revista Escada conversou, por email, com o Reitor Arnaldo Rebello para saber sobre a evolução da instituição e de que forma ela está sendo preparada para enfrentar os desafios da educação privada. Confira todos os detalhes na entrevista a seguir:
Revista Escada - O UNICURITIBA é referência no curso de Direito desde o início de suas atividades. Ao longo dos anos, a instituição passou a ofertar outros cursos e também a pós-graduação. Como vem sendo essa evolução? DR. ARNALDO REBELLO - A Instituição apresenta hoje um dos maiores índices de aprovação do país no exame da Ordem dos Advogados do Brasil e ostenta todas as seis edições consecutivas do selo “OAB Recomenda”, que distingue os cursos de mais elevada qualidade do ensino jurídico nacional. Atualmente, os cursos ofertados pelo UNICURITIBA apresentam excelentes padrões de qualidade, destacando-se no cenário local e regional. A Instituição oferece 13 cursos de Graduação e seis Cursos Superiores de Tecnologia, além de mais de 20 cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e um programa de PósGraduação Stricto Sensu. Revista Escada – A EAD vem se destacando bastante, principalmente no Ensino Superior. Como o UNICURITIBA tem se preparado diante desse novo cenário? DR. ARNALDO REBELLO - Falar em educação de qualidade e na defesa do ensino privado é estar sempre atento aos desafios educacionais para os próximos anos. E quando nos propomos a pensar nessas perspectivas, não podemos desconsiderar a portaria 1.428,
Antigo auditório da instituição
assinada em 28 de dezembro de 2018 pelo então presidente Michel Temer, que amplia para 40% a carga horária a distância de cursos presenciais – o dobro do limite anterior. Nos próximos tempos, naturalmente verificaremos uma oferta maior de disciplinas e conteúdos em ambiente de EAD. E isso, por consequência, indica novos investimentos e também maior foco em inovação na educação. Considerando este cenário, o UNICURITIBA vem se preparando para enfrentar este grande desafio, na definição de modelo de ensino que mescle momentos presenciais com ambientes virtuais de Educação a Distância. Por isso, é de se esperar seu crescimento, com mais ofertas de cursos com estas características, adicionando mais EAD e utilizando mais conceitos como o de sala invertida, com o conteúdo sendo apresentado na plataforma virtual e os encontros presenciais servindo de momento para testar e experimentar o que diz a teoria. Além disso, um modelo que permita uma maior facilidade em proporcionar um aprendizado mais personalizado e mais assertivo e que atenda melhor o objetivo de cada aluno.
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Antiga sede da instituição
“Falar em educação de qualidade e na defesa do ensino privado é estar sempre atento aos desafios educacionais para os próximos anos.”
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ENCONTRO DE HISTÓRIAS A história do UNICURITIBA começou na mesma época da fundação do Sinepe/PR, quando era chamado de Associação dos Estabelecimentos Particulares de Ensino no Estado do Paraná, em 1949. Na ocasião, Joanna Teixeira, prima de Milton Vianna, e Diretora Superintendente da AENA - à época, Associação de Ensino Novo Ateneu e atual mantenedora do Colégio Novo Ateneu e do UNICURITIBA – era quem representava a instituição de ensino no Sindicato.
Biblioteca UNICURITIBA
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Reitor do UNICURITIBA, Dr. Arnaldo Rebello
Revista Escada - Quais os principais desafios encontrados no ensino superior privado atualmente? DR. ARNALDO REBELLO - Dada a diversidade de sua estrutura e organização, qualquer tentativa de descrever o sistema de Ensino Superior do Brasil é, no mínimo, uma tarefa extremamente complexa. Talvez o primeiro grande desafio para o ensino superior privado seja o fim da expansão da demanda para o setor. Acompanhando o histórico dos indicadores demográficos, de matriculados no ensino médio e de renda no Brasil, já se poderia inferir, com certa antecedência, que o crescimento da demanda de ingressantes será cada vez menor. Também não seria muito difícil inferir que muitas instituições passarão por severas dificuldades, principalmente ao se considerar o movimento de
abertura de novas IES e do aumento do número de cursos e vagas, muito acima dos percentuais de crescimento da demanda. Atualmente, verificamos no país um aumento ininterrupto das taxas de ociosidade nas universidades privadas e até em diversos cursos mantidos por Universidades Públicas. Estima-se que mais de 50% das vagas do setor privado estejam ociosas. Por outro lado, podemos verificar um movimento constante de ampliação, aquisição e fusão de instituições de ensino, criando-se grandes IES e “holdings” educacionais que passam a concentrar boa parte do alunado do País. Com o advento dos grandes grupos ou “holdings” educacionais, às demais IES restam os desafios de se estabelecerem em cidades onde os grandes grupos não têm interesse ou não têm aceitação de entrada, encontrar um nicho de mercado e criar diferenciais para serem reconhecidas como referência em sua(s) área(s) de atuação. Assim, pode-se dizer que o grande desafio do ensino superior privado no Brasil está em realizar uma gestão eficiente e, sobretudo, no desenvolvimento de modelos educacionais emergentes, híbridos de aulas convencionais com ensino mediado por tecnologia, de forma constante e ininterrupta, customizado para diferentes tipos de públicos.
Das onze escolas fundadoras do Sinepe/PR ainda em atividade, o Colégio Novo Ateneu é a única não confessional. Desde então, a AENA e suas mantidas têm participado ativamente do Sindicato, e vêm no decorrer de todos esses anos reafirmando seu compromisso com uma educação de qualidade. De acordo com Rosa Maria Cianni Vianna de Barros, neta de Milton Vianna, a história do Sindicato e do UNICURITIBA tem ligação muito antes de ela fazer parte da diretoria. “Meu tio, Dalton de Oliveira Vianna, foi presidente do Sinepe por 15 anos, no período de 1962 a 1977”, conta Rosa que faz parte do Conselho Diretor do Sindicato há 32 anos, sempre participando das comissões de negociação salarial. Para o Reitor do UNICURITIBA, Dr. Arnaldo Rebello, é motivo de muito orgulho, no ano em que se celebram os 70 anos do Sinepe/PR, poder falar sobre as quase sete décadas de atividades do UNICURITIBA. “Em especial, porque esta relação vai muito além da coincidência numérica de seu período de atuação em prol da educação no Estado do Paraná”.
Rosa Maria Cianni Vianna de Barros
e.ven.to s.f
T / Marília Bobato F / Divulgação
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SINEPE/PR COMEMORA 70 ANOS
COM PALESTRA SOBRE GESTÃO DO AMANHÃ
Gestores puderam conhecer um dos maiores pensadores sobre gestão e liderança do país, José Salibi Neto
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Para comemorar seus 70 anos de atuação em defesa da educação privada, o Sindicato das Escolas Particulares - Sinepe/PR promoveu um café da manhã dia 02 de abril, com a palestra “Gestão do Amanhã”, com um dos maiores pensadores sobre gestão e liderança do país, José Salibi Neto. O evento, realizado no Torres Eventos Kennedy em Curitiba, reuniu quase 500 convidados, em sua maioria educadores, que puderam ouvir sobre o futuro das organizações empresariais, principalmente as da área educacional. Cofundador da HSM, empresa líder em Educação Executiva, José Salibi Neto conviveu e trabalhou por mais de duas décadas com os principais pensadores da gestão mundial. Foi durante os eventos realizados pela HSM que ele percebeu que era hora de se reinventar e, então, deixou a empresa.
Durante uma pesquisa sobre os líderes das principais organizações em alta nos últimos anos como Youtube, Spotify, Uber, Salibi constatou que nenhum destes havia passado por uma Escola de Negócios. Foi assim que ele teve o insight para escrever o best-seller “Gestão do Amanhã”, em parceria com Sandro Magaldi, cofundador do meuSucesso.com, a maior plataforma de empreendedorismo do Brasil. “Estes exemplos de novos líderes mostram uma nova geração que está questionando muito o modelo educacional atual. São jovens que não querem ler os mesmos livros de anos atrás, que tem um comportamento diferente”, disse o palestrante.
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“Agora, são empresas como Netflix, Airbnb e Uber que chegaram para assumir o lugar de companhias e modelos de negócios aparentemente consagrados e indestrutíveis”.
QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Tanto em seu livro, como na palestra, Salibi fala sobre o cenário que nos encontramos hoje, a chamada quarta Revolução Industrial. Esta mais intensa e diferente das três anteriores. É um momento em que descobertas transformadoras integram, pela primeira vez, o mundo físico, digital e biológico em um mesmo ambiente. Ele explica que com essas mudanças, o modelo de gestão também precisa mudar: os modelos corporativos, os líderes, os mecanismos de educação, etc. Neste cenário, a preocupação de gestores e líderes não deve ser mais com seus concorrentes diretos. “Agora, são empresas como Netflix, Airbnb e Uber que chegaram para assumir o lugar de companhias e modelos de negócios aparentemente consagrados e indestrutíveis”, comenta. 40% das empresas estabelecidas atualmente não existirão nos próximos dez anos. Nesta previsão não entram as start-ups, que já possuem uma cultura organizacional diferente das organizações tradicionais. “O mundo das parcerias é cada vez mais forte neste novo modelo, não temos como viver sozinhos”, completa Salibi.
José Salibi Neto
LÍDER CONECTOR Hoje coabitam, no mesmo momento, o novo – representado pelas novas tecnologias, inovações e rupturas – com o tradicional, forjado ao longo de séculos de convivência e desenvolvimento humano. É hora dos líderes reverem suas clássicas habilidades e descobrirem como se tornar um líder conector/ integrador. Confira alguns insights citados por Salibi: • Precisamos ter predisposição para correr riscos e enxergar erros como naturais no processo de evolução. • Ter uma mentalidade empreendedora para arriscar é fundamental na economia de hoje. • A maioria das empresas de hoje tem um sistema imunológico que não permitem a inovação. • Vamos ter que trabalhar em paralelo para poder inovar, trazer uma nova cultura organizacional. • É hora de mudar, de rever o foco, de experimentar.
en.tre.vis.ta s.f
T / Aline Anile F / Divulgação
Implicância, intimidação, humilhação, discriminação, agressões físicas e verbais realizadas repetidas vezes e sem motivação específica. O bullying é um comportamento que aflige milhares de estudantes - segundo dados de 2018 do Fundo das Nações Unidas para a Infância, o Unicef, cerca de 150 milhões de estudantes em todo o mundo, com idades entre 13 e 15 anos, relataram sofrer bullying no ambiente escolar. Em entrevista à Revista Escada, o filósofo, pedagogo, escritor, pesquisador de Psicanálise e especialista em Educação e Direitos Humanos Benjamim Horta apresenta um panorama sobre o fenômeno e reflete sobre o comportamento que motiva crianças e adolescentes a praticarem o bullying e também sobre os efeitos que ele pode causar em quem é vítima.
BULLYING: O DESAFIO DA EDUCAÇÃO DO SÉCULO XXI ESPECIALISTA NO COMBATE AO BULLYING, Benjamim Horta explica que a prática, como forma sistematizada de violência, requer uma forma sistematizada de prevenção
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Horta, que também é fundador da Abrace - Programas Preventivos, além de consultor e especialista capacitado pelo Olweus Bullying Prevention Program, situado na Universidade de Clemson (EUA), ainda esclarece qual o papel da escola e da família no combate à prática. Revista Escada - O que é bullying e o que o caracteriza? Qualquer “gozação” ou agressão sofrida por uma criança pode ser considerada bullying? BENJAMIM HORTA - Segundo o pioneiro em estudos sobre o fenômeno bullying, Dr. Dan Olweus, um aluno está sofrendo bullying quando é submetido de maneira repetitiva e durante um tempo a ações negativas de outro ou outros colegas, apresentando dificuldades de se defender. Isto significa que, para que um ato de agressão seja caracterizado como bullying, é necessário que seja repetitivo
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e que haja também um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas, além do próprio ato de violência, é claro. É importante saber que nem toda agressão ou conflito que ocorrem na escola vêm a ser bullying, como nem toda brincadeira, é de fato brincadeira ou “gozação”. No entanto, quaisquer que sejam os atos que afetam a integridade física e/ou psicológica da criança e do adolescente, devem ser evitados e prevenidos por adultos inseridos neste contexto. Revista Escada - O bullying é um fenômeno recente?
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BENJAMIM HORTA - Os estudos sobre o bullying foram iniciados oficialmente na década de 70, porém, acreditamos que o fenômeno sempre existiu. A diferença é que antigamente não se dava a devida importância a esse comportamento, e muitos chegavam a acreditar que a dinâmica do bullying era um rito de passagem para a vida adulta, um ato necessário para o fortalecimento emocional do indivíduo, o que é um grande equívoco. Felizmente, como a sociedade evolui, comportamentos que antes eram aceitáveis tornam-se questionáveis a partir do momento em que fica evidente os malefícios causado por esta forma de violência. RE - A tecnologia e as redes sociais intensificaram o problema? De que forma? BH - Certamente. A tecnologia é um grande benefício para a sociedade contemporânea, mas, se não utilizada de forma correta, pode acarretar em profundos danos para jovens usuários de redes sociais e jogos. A falsa sensação de anonimato quando se utiliza um perfil, acaba propiciando a prática do que chamamos de cyberbullying, que é o mesmo que bullying, porém praticado no ambiente virtual. Além disso, pesquisas recentes apontam que os danos causados pelo cyberbullying
são mais graves que o bullying verbal e físico. Acredito que isso ocorra devido à superexposição causada pelas redes sociais, pelo número de participantes ser muito maior do que o de uma escola ou sala de aula e, principalmente, por não haver onde “se esconder” na rede, criando um formato de bullying que exponha o aluno 24h por dia. Por isso, é vital que eles aprendam a utilizar de forma apropriada tecnologia, buscando promover ética tanto dentro quanto fora da rede, e que pais monitorem o uso de computadores e celulares de seus filhos.
“Estudos realizados com estudantes que sofrem bullying, constataram que há três vezes mais chances de uma vítima desenvolver algum transtorno de ansiedade, comportamento depressivo e sintomas psicossomáticos”. RE - E o bullying pode ser encarado como um problema exclusivo da escola? Onde está a origem dele? BH - O bullying não é um problema exclusivo da escola. De fato, este formato de agressão ocorre em vários ambientes, inclusive no local de trabalho, entre familiares, e na sociedade de forma geral. No entanto, a principal linha de trabalho preventivo é o que chamamos de bullying escolar, que ocorre entre estudantes. Existe
uma multiplicidade de fatores que contribuem para o surgimento do bullying, dentre eles, dinâmicas sociais, ambiente familiar inadequado, transtornos mentais, e até mesmo questões culturais. Cada caso requer uma anamnese cuidadosa a fim de se obter a real causa da agressividade em determinados alunos, e as melhores práticas de intervenção. RE - O que motiva o autor do bullying? BH - As causas são variadas e exigem de nós uma atenção especial a cada caso. Há casos em que o estudante utiliza o bullying para expressar uma frustração, enquanto outros fazem do bullying um mecanismo de manutenção do poder e status na escola. Em nosso Programa Escola Sem Bullying, fazemos uso das teorias do médico e psicanalista Donald Winnicott, e a maneira como ele percebe a manifestação da agressividade na criança e adolescente, e apontam para suas reais causas. Devemos, no entanto, ficar atentos a dois mitos relacionados aos praticantes de bullying: em primeiro lugar eles não são solitários, ao contrário do que muitos acreditam. Eles possuem um grupo de seguidores que os apoia e os empodera. Em segundo lugar, de acordo com pesquisas realizadas pelo Dr. Dan Olweus, geralmente agressores possuem uma autoestima positiva. Por isso, muitas vezes chegam a ser carismáticos e terem perfil de liderança, porém utilizam isso de forma negativa. RE - Como identificar quem é alvo de bullying? Existe um perfil da criança e do adolescente que sofre este tipo de agressão? BH - Vítimas de bullying geralmente possuem características que os destacam do restante da turma, seja timidez, introversão, altas habilidades/ superdotação ou dificuldades em suas interações sociais. Geralmente,
“Pais e cuidadores são aqueles que notam com maior facilidade mudanças no comportamento habitual da criança ou adolescente, e por isso, podem ser mais assertivos na detecção e intervenção de casos de bullying”.
alunos que apresentam demandas emocionais ou físicas, são escolhidos como alvo de bullying justamente por aparentarem vulnerabilidade ou incapacidade de reagir ou reivindicar. Por isso, a necessidade de um sistema preventivo que promova o acolhimento de todos, quaisquer que sejam suas características físicas ou comportamentais, e que estimule o empoderamento de quem é tido como alvo, ao invés de mantê-lo sob o status de vítima. RE - Como ser vítima de bullying pode afetar a criança ou o adolescente? BH - O bullying é um comportamento que causa graves consequências para quem sofre, como também para quem pratica. Estudos realizados com estudantes que sofrem bullying, constataram que há três vezes mais chances de uma vítima desenvolver algum transtorno de ansiedade, comportamento depressivo e sintomas psicossomáticos. Além disso, quando não dada a devida atenção, tais problemas podem se estender à fase adulta do indivíduo. Pensamentos suicidas, comprometimento da autoestima, fobia escolar, queda no rendimento acadêmico são outras graves consequências do bullying. Para os agressores, instabilidade emocional, rendimento acadêmico baixo, vandalismo, e uso de álcool e outras substâncias são as marcas da prática do bullying, que surge, como um fator precipitante.
RE - Quem atua como espectador - omitindo ou se divertindo com o fato - também participa do bullying? BH - Existem vários tipos de espectador. Há por exemplo os seguidores do bully, isto é, aqueles que participam diretamente da agressão, uma vez iniciada pelo agressor principal. Em seguida temos os apoiadores, que não participam diretamente do bullying, mas manifestam apoio explícito aos agressores. Este grupo é tão nocivo quanto os bullies, porque dão poder e popularidade ao agressor e, por serem a maioria, contribuem para a disseminação do clima negativo na escola. RE - Em qual idade escolar costumam acontecer mais casos de bullying? BH - Esse dados são muito relativos. Percebemos que a forma de bullying evolui de acordo com a idade, gênero, nível de desenvolvimento etc. Falar em quantidade não significa que o problema seja menor. Um exemplo disso é o bullying no Ensino Médio, onde o percentual reduz consideravelmente, mas enfrentamos, muitas vezes, os casos mais graves devido ao requinte de crueldade. Um exemplo dessas variações são as pesquisas realizadas pelo OBPP nos Estados Unidos; nestas pesquisas foi constatado que no 5° ano do Fundamental I, meninas praticavam
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mais bullying do que meninos (7,6%). Em contrapartida, no 8° e 9°anos, meninos quase dobravam esse percentual, beirando os 13%., comparados com 5% de meninas. Na mesma pesquisa, percebeu-se que em média 12% das meninas e meninos do 3° e 4° anos do Fundamental I sofriam bullying. RE - Meninos e meninas praticam e lidam com o bullying de maneiras diferentes? BH - Sim. Meninos, tendem a utilizar a força física, ou agressões verbais para a prática do bullying. No caso de meninas, agressões psicológicas, sociais e cyberbullying são mais frequentes. No entanto, na adolescência isso tende a mudar, e o bullying se torna mais velado, por eles conseguirem se articular melhor em forma de grupo. Neste caso, o bullying social “entra em jogo”, o que dificulta consideravelmente a detecção e intervenção do problema. Quanto à forma de lidar com o bullying, isso vai depender de cada estudante escolhido como alvo. 17 Há casos em que meninas entraram em profunda depressão, desenvolveram fobia escolar ou até mesmo perderam o ano letivo. Há outros casos em que meninas se tornaram mais agressivas com outras pessoas, ou até mesmo tentaram revidar o bullying sofrido. Com meninos não é diferente; depressão e fobia escolar são sintomas muito presentes, mas a agressividade, no caso deles, ficará mais latente. Basta notar os tiroteios em escolas ocorridos por vingança do bullying. A maioria, se não todos, foram efetuados por meninos. RE - O que fazer em sala de aula quando se identifica um caso de bullying? Qual o papel do professor nestes casos? BH - Primeiramente, é essencial que o professor entenda que ele é um referencial ético no ambiente escolar (e também fora dele). Isto significa que sua postura deve constantemente se opor a qualquer prática de bullying, deixando isso claro em todos os sentidos. Caso o professor presencie
um ato de violência ou bullying, é importante saber que o quanto antes feita a intervenção, melhor. Isto evita que o problema se amplie e cause o que chamamos de contaminação social. Ao fazer essa intervenção, a turma entenderá qual o seu posicionamento em relação ao bullying, e o aluno escolhido como alvo, possivelmente se sinta também acolhido. Justamente por isso, em uma das etapas do Programa Escola Sem Bullying, treinamos todo o corpo docente, a fim de fazerem a intervenção de forma apropriada e restaurativa. RE - Qual o papel da família no combate ao bullying?
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BH - O papel da família é primordial no processo de prevenção ao bullying. Pais e cuidadores são aqueles que notam com maior facilidade mudanças no comportamento habitual da criança ou adolescente, e por isso, podem ser mais assertivos na detecção e intervenção de casos de bullying. Além disso, a conscientização, promoção da autoestima e o ensino da empatia devem ser cultivados no ambiente familiar, e reforçados no ambiente escolar. Portanto, manter um canal de diálogo com os filhos é de fundamental importância, mostrando-se disponível para uma escuta ativa, em busca de uma solução participativa. Caso seja constatado que a criança ou adolescente tem sofrido bullying, é importante procurar a escola o quanto antes, a fim de que juntos possam buscar uma solução eficaz para o caso. RE - Como a escola ou a família podem suspeitar ou identificar uma criança ou jovem que está sofrendo bullying? BH - Um aluno vítima de bullying apresenta certos sinais, que podem ser percebidos por aqueles que fazem parte do seu convívio. São eles: mudança em seu comportamento habitual, resistência para ir à escola ou para atividades com colegas, queda
inexplicável nas notas, hematomas e ferimentos sem explicação, sintomas como dor de cabeça ou dor no estômago, fala de cunho suicida, alterações no sono ou apetite, evitar agrupamentos sociais, comportamento triste ou depressivo e evitar falar sobre a escola. RE- Na prática, como a escola pode combater o bullying? BH - Se bullying é uma forma sistemática de violência, precisamos de um trabalho sistemático de prevenção. Este trabalho requer a implementação de um sistema preventivo composto por práticas pedagógicas que forneçam os devidos fatores de proteção, e que venham se sobrepor aos fatores de risco, estrategicamente. Além disso, todos os espaços que pertencem ou interagem com o ambiente escolar devem estar inseridos no trabalho de prevenção. Aproveitar o currículo para abordar o tema, por exemplo, oportuniza que professores abordem o bullying em sala de aula. RE - Neste cenário, qual o papel da Lei de Combate ao Bullying? BH - A lei número 13.185/2015, que instituiu o Programa Nacional de Combate à Intimidação Sistemática, determina que todas as instituições de ensino em território nacional realizem trabalhos de prevenção ao bullying. Ainda que tenha demorado, termos uma lei federal sobre o tema é essencial para que a sociedade entenda a seriedade do bullying e a necessidade de preveni-lo. Como caráter propositivo e não punitivo, inclusive para o agressor, a lei estabelece diversas ações que visam abordar de forma apropriada o tema, incluindo educadores, pais, e comunidade estudantil. Além disso, estar em consonância com esta lei, pode evitar que a escola responda legalmente por negligência ou processo jurídico por prática de bullying, evitando manchar a imagem da instituição.
SINEPE/PR DISTRIBUI CARTILHA “ESCOLA SEM BULLYING” A fim de prevenir a prática do bullying e promover a cultura de paz, o Sindicato das Escolas Particulares Sinepe/PR lançou - em parceria com a Abrace - Programas Preventivos a cartilha “Escola sem bullying”. Em duas versões - uma para pais ou responsáveis e outra para estudantes - o material aborda questões como o uso seguro da internet, ações de prevenção, conceito de bullying e suas causas, além de dicas para identificar vítimas e o que fazer caso a criança ou o adolescente se encontre nesta situação. “Falar sobre esse assunto é de extrema importância. E, além dos estudantes, os pais e toda sociedade precisam participar do diálogo para que as estratégias de prevenção se tornem eficazes”, pontua a presidente do Sinepe/PR, Esther Cristina Pereira. A cartilha foi impressa e distribuída para todas as instituições de ensino associadas ao Sindicato e também disponibilizada em formato online para que as escolas possam compartilhar o material com alunos e suas famílias.
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es.pe.ci.al s.f
T / Marília Bobato F / Divulgação
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SINEPE/PR: 70 ANOS DE
REPRESENTATIVIDADE E RESPEITO NOVOS TEMPOS exigem união da categoria para repensar os rumos da educação privada
MATURIDADE
Em 2019, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino - Sinepe/PR comemora 70 anos e faz o resgate de importantes marcos históricos para a categoria. Muito mais que relembrar fatos importantes, na agenda comemorativa do Sindicato estão uma série de eventos e discussões junto aos associados sobre os rumos da educação privada. Ao longo desses anos, o Sindicato contruiu sua história conquistando as duas mais importantes distinções de uma entidade de classe: representatividade e respeito. Determinação, unidade e visão de futuro foram princípios que sempre nortearam o Sinepe/PR. Nos últimos 40 anos, houve uma forte dedicação das diretorias no processo de modernização das ações do Sindicato. Transformações que deram à entidade um novo perfil político e social na sua qualidade de prestador de serviços às instituições de ensino.
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Para atingir o atual estágio de maturidade, o caminho foi longo. “O Sinepe é exemplo de muita fé, trabalho e perseverança. Trabalhamos em muitas frentes de ações a fim de estabelecer a união da categoria, estimular o associativismo, padronizar as políticas administrativas, estabelecer as regras corporativas, entre outras iniciativas”, comenta José Manoel de Macedo Caron Jr. que presidiu o Sinepe nas gestões de 1987 a 1989 e no período de 2004 a 2008. O reconhecimento vem de quem participa diretamente do Sindicato e também de entidades parceiras, como é o caso do Conselho Estadual de Educação do Paraná (CEE/PR). “O aluno, sujeito do processo educacional, é o grande interessado em ter uma escola viva, crítica e libertadora. Nos dias de hoje, os líderes eficazes de escolas concentram seus esforços na construção de equipes participativas, com novos modelos de instituições que atendam às grandes e contínuas transformações sociais, científicas e tecnológicas. Neste contexto, parabenizo o Sinepe pelo brilhante e responsável trabalho que vem desenvolvendo nesses 70 anos e pelas ações em parcerias com o Conselho e a sociedade civil”, comentou a Presidente do CEE/PR, Maria das Graças Figueiredo Saad.
Caron Jr., ex-presidente do Sinepe
NOVOS TEMPOS Quando entrou no Sinepe em 1977, o professor Caron Jr. tinha apenas 25 anos de idade. Recém-formado 21 em administração de empresas, ele assumiu a gestão de uma escola da família, que se tornou uma das melhores do Paraná. Ele recorda que no início, encontrou muita resistência no Sindicato. “Eu tinha uma visão empresarial e a diretoria era formada, na sua maior parte, por integrantes de escolas confessionais. Quando eu falei que fazia contratos de prestação de serviços com os pais de alunos, fui severamente criticado, pois quase nenhuma escola fazia contrato”, recorda. Alguns anos depois, com a aprovação do Código do Consumidor, o contrato da escola foi modelo para as demais. Para o ex-presidente Caron Jr. lições como estas mostram que as novas gerações precisam se unir e participar do Sinepe trazendo novas ideias para reinventar o modelo de gestão das escolas. “Como entidade de classe podemos pensar juntos em soluções que empolguem e tragam os alunos para a escola com vontade e alegria. Para isso precisamos agregar novos gestores para renovar a diretoria”, acredita ele.
EVOLUÇÃO A fim de acompanhar e debater sobre todas estas evoluções, o Sinepe tem uma forte agenda em Curitiba e nas regionais (localizadas em Guarapuava, Ponta Grossa, Cascavel, Pato Branco, Foz do Iguaçu e Paranaguá) levando cursos, palestras e eventos de atualização para professores, gestores e demais envolvidos no atendimento escolar.
Esther Cristina Pereira, atual presidente do Sinepe/PR
22 A atual presidente Esther Cristina Pereira compartilha do mesmo pensamento e diz que o desafio está lançado. “Além de repensar o modelo do nosso negócio e a qualidade do ensino, atualmente nos acompanha a preocupação com as transformações pelas quais passa a sociedade. A escola precisa ser interessante e evoluir para atender esses alunos e suas famílias”, comenta. No mercado da educação privada, Esther Cristina acredita que o atual desafio é fazer com que as famílias percebam que o aluno precisa ser bem atendido e amparado desde a educação infantil. “A gente trabalha hoje, mas tem que viver lá na frente para preparar este aluno para um mundo cada vez mais versátil, tecnológico e trilíngue”.
Segundo a presidente, o papel do Sindicato é auxiliar os gestores e, consequentemente, os associados nos conflitos diários que envolvem a atividade escolar, seja no âmbito pedagógico, administrativo ou jurídico, por meio das assessorias próprias. “Cabe a nós também estar sempre à frente dos assuntos relacionados à edução, buscando novidades e soluções para compartilhar com os nossos associados. Já não basta mais resolver os conflitos diários, é preciso realizar uma forte agenda pensando no futuro”, completa Esther Cristina.
Sede própria
Em 2006, pensando justamente em ampliar a capacidade e qualidade no atendimento, foi feita a aquisição de uma propriedade, com 1.500 m2, no bairro Vila Izabel em Curitiba, para abrigar a nova sede do Sinepe.
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T / Marília Bobato com ass. de imprensa Sion F / Divulgação
O ADEUS À MARIA LUIZA XAVIER CORDEIRO UMA VIDA dedicada à educação
O futuro de um país é construído na educação. E também seu presente e seu passado, com respeito e amor a sua história. Poucas pessoas têm esta percepção em mente com tanta clareza como a educadora Maria Luiza Xavier Cordeiro. Falecida em 1º de abril, “Tia Mariza”, como era carinhosamente chamada, tomou a formação de crianças e jovens como uma missão. Teve uma vida dedicada à instrução: foi aluna, mãe de alunos, professora e vice-diretora do Colégio Sion Curitiba. Presidiu o Sinepe/PR nas seguintes gestões: 1994 a 1998, 2000 a 2002, 2002 a 2004. E também foi membro do Conselho Estadual de Educação do Paraná. “‘Tia Mariza’ deixou sua marca de amor e conhecimento em cada um de nós”, reconhece o Colégio Sion Curitiba em nota. “Para nossa querida ‘Tia Mariza’,
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o nosso eterno respeito e admiração. A todos os familiares, nossos mais sinceros sentimentos.” “Ela me ensinou que a educação é o caminho para a transformação”, conta a presidente do Sinepe/PR, Esther Cristina Pereira. Maria Luiza Xavier Cordeiro deixa esposo, filhos, netos e bisnetos. O velório e o sepultamento ocorreram em 1º de abril de 2019, no Cemitério Parque Iguaçu, em Curitiba.
as.so.ci.a.das adj
UNIVERSO
DAS ASSOCIADAS JUVENTUDE SIOENSE NA COSTA RICA Em abril aconteceu o 2º Encontro Internacional da Juventude Sionense (EIJS), em San José, na Costa Rica. A educadora Maria Cecilia Piccoli coordenou o grupo de quatro alunos do Colégio Sion Curitiba que integrou a delegação brasileira presente no encontro. O evento resulta de um trabalho que envolve alunos do Ensino Médio dos Colégios Sion de diversas partes do mundo. O foco é trabalhar o desenvolvimento de características como capacidade de integração e fraternidade.
UNIBRASIL É NOTA MÁXIMA NO MEC O UniBrasil Centro Universitário foi recredenciado com nota máxima no Ministério da Educação (MEC). O resultado significa que a instituição atendeu com excelência, a todos os critérios exigidos pelo órgão responsável.
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A nota que varia de 1 a 5, leva em consideração toda a parte pedagógica do curso, corpo docente, bem como a infraestrutura. Todos os quesitos foram avaliados minuciosamente pela comissão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao MEC. Para a reitora do UniBrasil, professora Lilian Pereira Ferrari, a conquista da nota máxima é um reconhecimento de todo o trabalho da equipe UniBrasil. Durante a inspeção, os representantes do Inep avaliaram desde a infraestrutura, laboratórios, salas de aula, biblioteca, acessibilidade (vagas preferenciais, rampas), ao corpo docente, checagem de documentos e entrevistas.
PROFISSÕES GANHAM DESTAQUE NO COLÉGIO GUAIRACÁ Em alusão ao Dia do Trabalhador (01 de maio), o Colégio Guairacá (Guarapuava) promoveu uma Feira de Profissões. De acordo com uma das organizadoras, a professora Lorraine Karine da Costa, essa foi uma forma de homenagear os trabalhadores de diversas profissões, os colaboradores da instituição, e também, uma forma de envolver os estudantes em uma atividade que pudessem refletir sobre o seu futuro. “Os alunos do 6º e do 3º ano formaram grupos, pesquisaram e apresentaram cursos de graduação para as demais turmas. Assim, todos puderam conhecer diferentes áreas de atuação”. O aluno Alisson Alves Litvin, do 3º ano, é apaixonado por computação e, logo depois de concluir o Ensino Médio, quer fazer um curso superior nessa área. Ele já sabe o que quer, mas muitos ainda se mostram indecisos nessa fase. Alisson afirmou que a Feira de Profissões pode ajudar nesse processo. “Conhecendo melhor as profissões podemos mudar de opinião, ou mesmo, ter certeza do que queremos”.
CONFIRA AS NOVIDADES DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO ASSOCIADAS AO SINEPE/PR
COLÉGIO POSITIVO ADOTA DISCIPLINA DE FORMAÇÃO HUMANA Em 2019, todas as unidades do Colégio Positivo, do Ensino Fundamental ao Ensino Médio, agora contam com a disciplina de Formação Humana, que tem por objetivo atender a uma tripla demanda. A primeira, escolar - para que os alunos alcancem autonomia em relação às tarefas, das mais simples (como lições de casa e rotina de estudos) às mais complexas, a exemplo da resolução de conflitos internos e externos. A segunda, legal, pois a BNCC aponta a necessidade de se trabalhar as competências socioemocionais. E a terceira, social, visto que a escola tem a função de promover a inserção de indivíduos melhores na sociedade.
COLÉGIO AMPLAÇÃO INAUGURA MINI PREFEITURA O prefeito de Curitiba Rafael Greca inaugurou, em maio, a Mini Prefeitura instalada na Minicidade, construída no Colégio Amplação, no bairro Neoville (Curitiba). A diretora da escola, Gisele Mantovani, detalhou o projeto: “É um espaço lúdico explorado pelas crianças em várias atividades: empreendedorismo, civismo, educação financeira e responsabilidade social”. A iniciativa integra um projeto mais amplo, construído com os conceitos de identidade e autonomia, bases fundamentais para a compreensão de mundo de cada indivíduo. A minicidade nasceu do projeto Viva Curitiba, elaborado pelas turmas da educação infantil, em comemoração ao aniversário da cidade. Crédito: Luz Costa/SMCS e Miguel Verzignassi.
PRÊMIO ÁSTER 2019 No dia 24 de maio, a ESIC Internacional realizou a 14ª edição do Prêmio Áster, premiação concedida a pessoas físicas e jurídicas que se destacaram em 2018 nas áreas de gestão, empreendedorismo, comunicação, responsabilidade social, entre outras. O Amigos do HC ficou com o prêmio na categoria Responsabilidade Social. A categoria Trajetória Empresarial teve a DB – Medicina Diagnóstica como vencedora. O médico reumatologista Varlei Antônio Serratto foi o homenageado na categoria Trajetória Profissional. A empresa Ponto Mais Tecnologia levou a estatueta na categoria empreendedorismo. E a GhFLY Agencia Digital foi a premiada na categoria comunicação. A denominação ÁSTER corresponde às estatuetas que são entregues aos premiados em forma de estrelas, desenhadas especialmente para o evento. A ESIC Internacional realiza há mais de 36 anos o Prêmio Áster na Europa, com o objetivo de valorizar empresas e profissionais bem sucedidos que se destacam no mercado. No Brasil, a unidade brasileira da escola de negócios, instalada em Curitiba, realiza o evento desde 2006.
SUA INSTITUIÇÃO É ASSOCIADA AO SINEPE/PR? ENTÃO, ENVIE AS NOVIDADES QUE ESTÃO ACONTECENDO NA SUA ESCOLA COM FOTO PARA JESSICA@IEMECOMUNICACAO.COM.BR QUE PUBLICAREMOS NA PRÓXIMA EDIÇÃO DA REVISTA.
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a.ções da di.re.to.ri.a sf / prep / sf
AÇÕES DA
DIRETORIA PROJETO PLANETA RECICLÁVEL MOBILIZA ESTUDANTES Do copinho de café até a embalagem de grandes eletrodomésticos e revestimentos utilizados na construção civil. O Isopor® vem sendo cada vez mais empregado no dia a dia. Mas o que muita gente não sabe é que ele pode ser 100% reaproveitado a partir da reciclagem. A fim de disseminar o conceito de sustentabilidade e reforçar a importância da reciclagem do Poliestireno Expandido – EPS (o famoso Isopor®), o Sinepe/PR está promovendo mais uma edição da Mostra da Escola Particular sobre Reciclagem de Resíduos Sólidos nas cidades de Curitiba, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Guaíra e Marechal Cândido Rondon.
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O projeto é realizado em parceria com a Meiwa Indústria e Comércio Ltda (SP), e inclui um ciclo de palestras com o coordenador do projeto “Amigo da Natureza” - Meiwa, Ivam Michaltchuk sobre educação ambiental e noções de reciclagem de resíduos sólidos nas escolas inscritas. Participam alunos do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental que em, seguida, são convidados para desenvolver trabalhos sobre a reciclagem do Isopor®.
ENCONTROS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR O Sinepe/PR tem realizado encontros periódicos com representantes das instituições de Ensino Superior associadas para tratar assuntos específicos do segmento e gerar uma troca de experiência positiva entre os participantes. A sugestão foi do Diretor de Ensino Superior do Sinepe/ PR, José Antonio Karam como uma forma para buscar uma compreensão mais ampla sobre o atual cenário da educação superior brasileira, suas modalidades e, especificamente, o cenário regional. Os encontros estão sendo comandados pelo vice-presidente Douglas Oliani. Associados interessados em participar podem ter mais informações pelo telefone: (41) 3078-6933.
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO O Sinepe/PR vai contar com um representante no Conselho Estadual da Educação do Paraná. Pelo Decreto 1304 de 02 de maio de 2019, o Prof. Jacir José Venturi, ex- presidente do Sindicato, foi eleito como membro efetivo do Conselho, tendo como suplente a Prof.ª Naura
Naci Muniz Santos. A posse aconteceu no dia 13 de maio. “Parabenizo o Prof. Jacir que pela importância desta representação junto ao segmento privado de ensino do nosso Estado”, comentou a presidente do Sindicato, Esther Cristina Pereira.
cur.sos s.m
AGENDA CONFIRA O CALENDÁRIO DE CURSOS E PALESTRAS DO SINEPE/PR PARA O SEGUNDO SEMESTRE DE 2019
CURSO:
PALESTRA:
CAPACITAÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROS – LEI 13.722
COMPETÊNCIAS E HABILIDADE SOCIOEMOCIONAIS DO PROFESSOR
Conteúdo: Primeiras Providências; Avaliação da Vitima; Avaliação Primária; Causas de Obstrução; Verificação de Pulso; Ferimentos e Curativos; Fraturas ou luxações; Afogamentos; Entorse; Queimaduras; Desmaios; Crise Convulsiva; Parada Cárdio Respiratória.
Palestrante: Adenildo Godoy
Público-alvo: Gestores, coordenadores, professores, administrativo e demais interessados
Investimento: R$ 40 para instituições de ensino associadas e R$ 70 para não associadas
Investimento: R$ 50 para instituições de ensino associadas e R$ 80 para não associadas
SINEPE/PR R. GUARARAPES, 2028, VILA IZABEL CURITIBA/PR
Data: 16/10, 19h às 21h Local: Sinepe/PR Público-alvo: Gestores, coordenadores, professores e demais interessados
REGIONAIS
Data: 18/08, 8h30 às 13h30 Local: Sinepe/PR Os alunos deverão fornecer RG e CPF, para confecção dos certificados. PALESTRA:
MAIS INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: WWW.SINEPEPR.ORG.BR 41 3078-6933
LIMITES ADEQUADOS, FILHOS FELIZES. COMO POTENCIALIZAR O DESENVOLVIMENTO DE SEU FILHO DE FORMA SAUDÁVEL Palestrante: Marcos Meier Data: 03/09, 18h às 21h Local: Sinepe/PR
CURITIBA
Público-alvo: Gestores, coordenadores, professores e demais interessados PALESTRAS: “ESTRATÉGIAS PARA GESTÃO E CONTROLE DAS DESPESAS COM PESSOAL” “PRÁTICAS DE GESTÃO PARA ENGAJAR PESSOAS AOS PROPÓSITOS E MISSÃO DA ESCOLA” Palestrantes: Direly Carlos Corrêa e Silvia Cristina Antonio Staron Investimento: R$ 50 para instituições de ensino associadas e R$ 80 para não associadas Data: 08/08, 14h às 16h45
Investimentos: R$ 40 para instituições de ensino associadas e R$ 70 para não associadas Programação: 18h – Credenciamento e 22h – Encerramento Data: 01/11/2019 Local: Regional Litoral (Paranaguá)
WORKSHOP:
Data: 05/11/2019
Local: Regional Cataratas (Foz do Iguaçu)
QUALIDADE DE ATENDIMENTO
Local: Regional Oeste (Cascavel)
Palestrantes: João Carlos de Oliveira e Jussara Oliveira
Data: 06/11/2019 Local: Regional Sudoeste (Pato Branco)
Local: Sinepe/PR
Data: 07/11/2019
Público-alvo: Gestores, coordenadores, professores e demais interessados
Local: Regional Central (Guarapuava)
Apoio:
A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ
Público-alvo: Gestores, coordenadores, professores e demais interessados
Data: 04/11/2019
Investimento: R$ 50 para instituições de ensino associadas e R$ 80 para não associadas
Local: Sinepe/PR
Palestrante: Rogério Mainardes
Investimento: cortesia para instituições de ensino associadas e R$ 70 para não associadas
Data: 28/09, 9h às 13h
Público-alvo: Gestores e demais interessados
UMA CONVERSA SOBRE MARKETING EDUCACIONAL
Data: 08/11/2019 Local: Regional Campos Gerais (Ponta Grossa)
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ar.ti.go s.f
T / Leonora Maria Mongelós – vice-diretora do Colégio Everest (Curitiba)
GESTOR 4.0 colaboradores, de suas habilidades e de como pode trabalhá-las para potencializar os resultados ou até mesmo saber aproveitar oportunidades de formação e crescimento profissional, identificando potenciais que o próprio colaborador muitas vezes não reconhece, sabendo dosar o imediatismo que vivemos em tempos de tecnologia com o tempo de formação de cada pessoa. O gestor 4.0 proporciona e viabiliza o “aprender fazendo”, “learn by doing”, o que gerará conexões cognitivas e emocionais. Algumas habilidades se tornaram cruciais para ser um Gestor 4.0. Veja quais você já possui e aquelas que poderá alcançar:
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• Busca conhecimento por competência, integrando as diversas dimensões humanas.
Não basta ter conhecimento técnico. O gestor de hoje precisa ser inovador e buscar o conhecimento incessantemente, compartilhando-o. Precisa estar a serviço. O gestor “chefe”, como era chamado, não funciona mais nos dias de hoje, uma vez que as grandes organizações educacionais buscam compor suas equipes docentes para atender a uma realidade de aprendizagem muito diferente. Hoje, o professor não é dono do conhecimento, é mediador e pesquisador, guiando seus alunos. Assim, a gestão educacional precisa ser exemplo desse modelo. Para ter uma equipe capacitada dentro das necessidades atuais da escola, é importante que o gestor seja
FORMADOR. Sim, atrevo-me a frisar bem essa palavra, pois aquele que potencializa as habilidades e minimiza as debilidades de seus professores alcançará a formação integral da sua equipe. Hoje em dia, fala-se em educação integral. A palavra “integral” nos remete à amplitude. O ser humano é completo, não apenas técnico. Além disso, os gestores precisam estar preparados para atender aos avanços da quarta Revolução Industrial, ou 4.O, que agrega a internet, a inteligência artificial, os robôs e muitas outras tecnologias que impactam a formação das pessoas e a gestão de todas as empresas. Dessa forma, o gestor precisa ter uma visão ampla de si e de seus
• Atua situacionalmente, adaptando-se e adequando-se às mudanças. • Cuida do clima organizacional, valorizando sua equipe e escutando, facilitando a comunicação motivacional. • Proporciona a experiência, acompanha e orienta sua equipe. O papel do gestor é muito mais amplo e complexo. Com essas habilidades e com a clareza de que se faz necessário conhecer e se apropriar da Missão e Visão da Instituição, ou seja, reforçar a identidade institucional, gerir mudanças e projetar o futuro, será possível proporcionar a gestão educacional requerida na atualidade.
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T / Esther Cristina Pereira, presidente do Sinepe/PR
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70 ANOS DE HISTÓRIA e reconhecê-lo sob a denominação de Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Secundário e Primário no Estado do Paraná, com sede em Curitiba.
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ete décadas a favor da educação. A história do Sindicato das Escolas Particulares - Sinepe/PR começou com um grupo de diretores de escolas, que unidos com o intuito de obter representatividade da categoria patronal fundaram uma associação de classe que representaria as escolas privadas no Paraná. Todos os esforços foram concentrados na obtenção da legalidade de um órgão oficial que pudesse ser reconhecido perante a sociedade paranaense e brasileira. E assim, no decorrer dos trabalhos, em 20 de abril de 1949 nasceu a Associação dos Estabelecimentos Particulares de Ensino no Estado do Paraná. No dia 16 de dezembro de 1949, em Assembleia Geral da Associação dos Estabelecimentos de Ensino no Estado do Paraná, o Presidente Irmão Policarpo Ziliotto trouxe para os presentes a grande notícia da obtenção do registro da referida Associação. A meta, na sequência, seria a transformação da Associação em Sindicato. No dia 15 de abril de 1950, em Assembleia Geral, foi aprovada na totalidade dos votos essa transformação, inclusive a elaboração do estatuto de acordo com a legislação em vigor. Em 22 de julho de 1950, o Ministro de Estado do Trabalho, Segadas Viana, atendendo ao que requereu a Associação Profissional dos Estabelecimentos de Ensino Secundário e Primário no Estado do Paraná, resolveu aprovar o respectivo Estatuto
Iniciou-se, a partir dessa data, a caminhada para o progresso da escola particular. Sua representatividade estava consagrada e o futuro da categoria tomava rumo certo para o desenvolvimento e defesa dos interesses do segmento privado de ensino no Estado do Paraná. Dar continuidade nos trabalhos exigiu muita reponsabilidade. Ações inovadoras foram realizadas na condução da gestão do Sindicato em prol das instituições de ensino. Atualmente, o Sinepe/PR promove várias frentes de trabalho com entidades ligadas à educação, como as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, os Conselhos Estaduais e Municipais de Educação, Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e entidades relacionadas à Defensoria Pública. Em Brasília, contamos com o apoio da Federação Nacional das Escolas Particulares - FENEP para o auxílio em questões relacionadas ao MEC e demais órgãos responsáveis pela educação na alçada federal. Além disso, as constantes negociações coletivas com os sindicatos laborais demandam muita dedicação, até a conclusão dos instrumentos coletivos de trabalho de todas as categorias profissionais alocadas nas instituições de ensino. No decorrer dos últimos anos, o trabalho realizado pelo Sindicato demonstrou credibilidade, o que permitiu abrir portas e ampliar o diálogo em várias entidades, apresentando pareceres e fazendo reinvindicações, pois sabemos da importância das ações em conjunto
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para ganharmos força e representatividade como entidade. Somos ouvidos e consultados regularmente por entidades importantes para nosso segmento, como o Ministério Público e as Secretarias de Educação do Estado e do Município. Hoje, inclusive, o Sinepe/PR conta com representantes no Conselho Estadual e Municipal de Educação, com direito a voto, o que nos fortalece na luta pelos interesses das instituições privadas de ensino. O Sinepe/PR também proporciona às suas associadas palestras e cursos de aprimoramento para as equipes administrativas e pedagógicas das instituições educacionais. Atualmente, conta com seis Regionais nas cidades de Foz do Iguaçu, Cascavel, Pato Branco, Guarapuava, Ponta Grossa e Paranaguá, para atender as demandas das instituições associadas no interior do Estado. O Sinepe/PR possui ainda uma equipe permanente de profissionais contratados em diferentes áreas (pedagógica, contábil, administrativa, jurídica cível/educacional, jurídica trabalhista e comunicação) que, além de atuarem diretamente nas diferentes frentes de trabalho do sindicato, também estão à disposição das associadas,. Para chegarmos até aqui, passamos por momentos de dificuldades - mas com muito labor e sabedoria nas decisões que tomamos, podemos dizer: vencemos todos os desafios e continuaremos nos empenhando para contribuir cada vez mais nas melhorias da educação privada paranaense. Ser presidente do Sinepe/PR neste momento histórico, em que o Sindicato completa 70 anos de história, é uma experiência ímpar, de grandes desafios, mas muito gratificante.
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as.so.ci.a.das adj
QUADRO ASSOCIATIVO
NOVAS ASSOCIADAS
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CONHEÇA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO QUE SE ASSOCIARAM AO SINEPE/PR:
UNIDADE DE ENSINO
CIDADE
Drone Kids School
Curitiba
FATEV - Faculdade de Teologia Evangélica em Curitiba
Curitiba
O Pequeno Polegar Baby
São José dos Pinhais
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO ASSOCIADAS: • Assessoria jurídica (trabalhista, cível/educacional); contábil, de imprensa, pedagógica • Selo Escola Legal • Participação no Prêmio Sinepe/PR Práticas Inovadoras em Educação • Participação no projeto Planteta Reciclável • Publicação de notas no Boletim Online • Recebimento da revista Escada (desconto especial para anúncio) • Participação em eventos do Sinepe/PR com custo reduzido ou gratuito • Desconto com empresas parceiras (saúde, seguro, etc) • Isenção da contribuição para fortalecimento da escola particular no Paraná
O SINEPE/PR REPRESENTA MAIS DE 2 MIL INSTITUIÇÕES DE ENSINO. CONHEÇA AS VANTAGENS DE SER UM ASSOCIADO: WWW.SINEPEPR.ORG.BR E 41 3078-6933