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Editorial DIVULGAÇÃO
Expediente Junho de 2016 - # 176
Conceitual Brasil - Jornalismo Total www.revistaplasticosul.com.br Fone: 51 3407.0179 editora@conceitualpress.com.br
Soluções em tempos críticos
Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves DRT/RS nº 12.844 Departamento Comercial: Débora Moreira Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 9941.5777) Capa: divulgação Plástico Sul é uma publicação da Conceitual Brasil - Jornalismo Total, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.
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Brasil está no caminho certo na busca pela retomada de sua economia. Mas ainda está amargando conseqüências trágicas de uma indústria que, sem incentivo, decresceu muito nos últimos tempos. Neste intervalo de tempo, não se pode parar de produzir muito menos de buscar estratégias para ganho de competitividade. E neste sentido, nossa edição está repleta de alternativas para aumento de produtividade e baixo consumo, por exemplo, de energia elétrica. É o caso da reportagem sobre aditivos, que aborda o mercado tão importante para melhora de ciclo e aumento de vida útil de uma peça. O cliente, quando necessita de um aditivo, geralmente precisa de questões especificas que nascem junto ao seu projeto como, por exemplo, protetor UV ou Retardante de chama. Buscar soluções que criem valor agregado atualmente é uma excelente ferramenta para sobreviver em meio às tempestades do mercado. Outra matéria que irá auxiliar o leitor na busca pela produtividade e eficiência, é a que aborda a importância do controle de temperatura no processo de produção de plásticos. discussão atual não é sobre a necessidade de tais equipamentos, mas sobre a eficiência de cada um no desempenho da transformação. Os chillers, por exemplo, são equipamentos que circulam água gelada pelo molde de injeção e sopro cujo os benefícios são a diminuição do ciclo e aumento de produtividade, além de garantir qualidade das peças produzidas. Buscamos através da informação qualificada, mostrar diversas possibilidades para melhorar a eficiência do chão de fábrica sem aumentar muito os investimentos. Soluções eficazes em tempo críticos são de fundamental importância para a sobrevivência de qualquer empresa. Boa leitura!
Filiada à
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Melina Gonçalves / Editora melina.goncalves@conceitualpress.com.br 44 > Plástico Sul >>> > Plástico Sul >>>
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EspecialAditivos
A Era do custo benefício
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o momento de investir em qualquer tipo de produto ou serviço, fatores como maior produtividade e menor custo nunca foram tão importantes. Neste sentido, o universo dos aditivos possui uma ampla linha de benefícios, já que estes produtos conferem características fundamentais para o melhor desempenho no processo de transformação de plásticos e no resultado do material fabricado. É preciso ainda atentar-se ao fato de que as empresas especializadas na produção dos mais diversos tipos de aditivos têm se dedicado cada vez mais à pesquisa e inovação no sentido de oferecer aos empresários do setor soluções para as suas mais variadas necessidades. Entretanto, ainda é necessária uma maior conscientização da importância desta matéria-prima no produto final. “O cliente ‘enxerga’ o aditivo como um custo a mais em seu orçamento/processo, sendo que em muitos casos o aditivo é a solução mais econômica e sustentável, o grande desafio é romper esse mito ou paradigma apresentado pela indústria de transformação”, reflete Francielo Fardo, diretor superintendente da Colorfix. São diversas as características que exemplificam os argumentos de Fardo. Há aditivos que melhoram o ciclo, aumentando a produtividade, há os que reduzem o consumo de energia e os que aumentam a vida útil da peça. Tais exemplos são apenas alguns dos tantos outros que os fabricantes de aditivos têm na manga. O diretor da Colorfix explica que geralmente o cliente necessita de um aditivo por questões especificas que nascem junto ao projeto como, por exemplo, protetor UV ou Retardante de chama. “Existem ainda casos em que os aditivos são solicitados para ajustar algum problema/dificuldade de processo ou na peça final, como linha de fluxo ou empenamento”.
Foco na eficiência
Para o Gerente Comercial, Roberto Castilho e o Mkt & Key Account Manager, Robson Tamborelli, ambos da A.Schulman, atualmente os clientes têm buscado soluções para aumento de produtividade, redução de scrap e economia de energia. Estes quesitos são preenchidos pelo atual destaque da Companhia, o masterbatch multifuncional auxiliar de fluxo e antioxidante Polybatch APS N04714, com extensa aplicação em filmes flexíveis de PE. Os executivos ressaltam ainda o masterbatch multifuncional com quatro funcionalidades, que proporciona economia aos clientes, tanto em gasto com masterbatches, como 6 > Plástico Sul >>>
também em redução de custo de frete, espaço em armazenagem e necessidade de capital de giro. Castilho e Tamborelli ressaltam o diferencial do mercado na região sul do país. “Há empresas muito técnicas, que buscam as melhores soluções, que atrelam ótimo custo benefício”, sinalizam. Para eles, as demandas do sul são por materiais de alta concentração, masterbatches brancos de alta dispersão e masterbatches multifuncionais específicos. Os mercados variam de BOPP, a embalagens alimentícias e industriais de PE e nãotecidos. “De forma geral o mercado tem preferido utilizar um produto Premium que permita produção de filmes de fino calibre sem rupturas, sem alta frequência de troca de filtro das extrusoras. Ou seja, o mercado tem feito as contas e tem verificado que vale mais a pena comprar melhor qualidade em masterbatches e ter o processo estável e um produto diferenciado”, ressaltam os executivos. A crise não abalou o desempenho da A.Schulman, que aumentou seus investimentos em marketing e dobrou suas vendas de masterbatches no período. “Seguimos vendendo o dobro do que há 15 meses”, revelam Castilho e Tamborelli. Entretanto os executivos têm consciência dos reflexos do momento econômico brasileiro nas demandas de seus clientes. “Frente à crise o custo benefício oferecido por nossos produtos passou a ser melhor aceito pelo mercado. Nós focamos em qualidade, serviço logístico e serviço técnico. Muitas vezes o que parece barato sai mais caro do que comprar um material de melhor qualidade ou de tecnologia mais avançada”, explicam. Para os executivos, de modo geral, o foco dos clientes se voltou mais para a busca de maior eficiência produtiva e neste sentido, ressaltam, a A.Schulman tem trabalhado para apoiá-los no processo utilizando seu conhecimento técnico, atrelado à alta qualidade dos produtos. “Ou seja, o mercado tem feito as contas e verificado que vale mais a pena comprar melhor qualidade em masterbatches e ter o processo estável e um produto diferenciado.
Lançamentos da planta de Sumaré
Castilho e Tamborelli ressaltam ainda as novidades oriundas da planta da A.Schulman na cidade de Sumaré (SP). Para polietilenos o destaque é o Master multifuncional que melhora os processos e otimiza os custos dos clientes. Outra tecnologia é o Masterbatch clarificante, que torna o PELBD mais cristalino, onde há ganho em aplicações de filme shrink especialmente. “Temos ainda algumas tecnologias de
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EspecialAditivos filtros infravermelho e UV para agricultura que trazem grande diferencial frente o que há hoje no mercado local. Há muito para evoluirmos neste setor, e temos trabalhado em algumas frentes”, ressaltam. Para BOPP, os lançamentos são os Masterbatches antiestáticos e deslizantes com concentração dobrada, o que permite redução de custo para os clientes; a Linha de masterbatches Polybatch ASPA 2485 C25, ASPA 2446 C25, FASPS 2950 W C30, , FASPS 2950 W 40%, FASPS 2950 AOB, ASPERA 2358 AOB e ASPERA 2358 C25; e o masterbatch mate não selável Polybatch DUL 3636 DP21. “Em lançamentos internacionais temos o mate selável a 105 oC DUL 3636 LTX-4 e o master de alto deslizamento a quente Polybatch IL 10020 SC”, destacam.
Novos desenvolvimentos
A busca por tecnologias diferenciada é uma das estrtaégias da Aditive, empresa focada no desenvolvimento e produção de Master de Aditivos. Diversas são as aplicações, desde embalagens alimentícias, agro, stretch filmes, moldagem por injeção, entre outras. Seu portfólio conta com uma linha de diversos AntiUV, Antioxidantes, Auxiliares de Fluxo, Antiestáticos, Antifogging, Expansores, Antimicrobianos, Antibloqueio, Deslizantes, Desmoldantes, Desativadores de Metais, entre outros. Cerca de 35% do mercado da empresa está situado no Sul do país, atuando fortemente no setor de embalagens e injeção. Conforme o diretor técnico, João Ortiz Guerreiro, apesar da crise instalada no país, a Aditive conseguiu, através de novos desenvolvimentos, manter o mesmo resultado do 1° semestre do ano de 2015. “Os transformadores procuram, junto à Aditive, soluções para diversos problemas e dificuldades, o que nos mantém numa incessante busca por novos desenvolvimentos, esse é o nosso negócio”, enfatiza Ortiz.
Plasticultura e reciclados
A fabricante de masterbatches e aditivos Cromex está atenta a determinados mercados, onde visualiza potencial futuro e aumento de demanda. Para os especialistas de produtos, Juliano Barbosa e Giovanni Dias, o grande desafio para os próximos anos é fazer mais com menos. “Com isso, a fonte de matéria-prima de origem reciclada vem ganhando força e destaque, contudo, para sua utilização, cada vez mais extensiva, precisamos elevar a qualidade dos produtos fabricados com esta matéria-prima, garantindo desempenho e durabilidade. Neste ponto entram aditivos específicos que modificam os polímeros com esta finalidade”, explicam. Outro mercado observado pela empresa é o do agronegócio, com destaque para plasticultura, voltado para cultivo protegido e silagem de produtos. Para os executivos, trata-se de um segmento em expan8 > Plástico Sul >>>
são devido ao constante crescimento populacional, redução das áreas cultiváveis e variações climáticas, necessitando cada vez mais, aumento de produtividade e eficiência nas colheitas. “Para isso é indispensável à utilização de estufas, silos e filmes mulching e para que estes permaneçam funcionais durante sua utilização é indispensável sua aditivação”.
Investimentos
O desenvolvimento de uma nova geração de concentrados de auxiliares de fluxo, com moléculas mais modernas e mais eficientes, mesmo em baixas concentrações foi um dos principais investimentos da Cromex nos últimos tempos. “Outra frente de trabalho que exploramos foram os aditivos minerais com destaque para os concentrados de CaCO3 que permitem altas dosagens sem comprometer as propriedades mecânicas do polímero”, explicam os especialistas de produtos. Na linha de reciclados, Juliano Barbosa e Giovanni Dias destacam o redutor de odor e o dessecante, que melhoram a qualidade dos produtos fabricados com matéria-prima reciclada. “Por fim, visando segurança e atendimento à regulamentação vigente, desenvolvemos uma linha de retardantes de chama veiculados em polímeros de engenharia, como ABS, PC, PC/ABS e PA, atendendo um nicho de mercado que não atuávamos com os retardantes tradicionais em PE, PP e PS”. Já no sul, a empresa está atuando nos produtores de Ráfia, auxiliando na melhoria competitiva dos produtos mantendo a qualidade da embalagem. Conforme os executivos, o mercado de Descartáveis também é muito desenvolvido na região e demanda a utilização de aditivos minerais e também antiestáticos.
Na mira do PVC
Empresa também atenta à região sul do país, a Inbra tem forte atuação neste mercado, através de seus produtos utilizados na produção de tubos e conexões, forros e perfis, calçados, laminados, filmes, fios e cabos, mangueiras, brinquedos, entre outros. Os lançamentos que serão apresentados na feira Interplast (evento que acontece de 16 a 19 de agosto, em Joinville, SC), por exemplo, foram desenvolvidos para substituir produtos considerados nocivos à saúde, de acordo com a tendência do mercado mundial.A INBRA está lançando na feira a linha Inbraflex® de Plastificantes para PVC a base de Ésteres de Óleos Vegetais Epoxidados e novos produtos da linha Plastabil® nos estabilizantes térmicos para PVC a base de cálcio e zinco. Visando a ampliação da participação no mercado externo, a Inbra fez importantes investimentos no ano passado. “Depois da produção das linhas de Agentes esponjantes, Estabilizantes Ca/Zn e Estearatos Metálicos, em 2015 foi iniciada a produção
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EspecialAditivos de Óleo de Soja Epoxidado na nova unidade de Elias Fausto, no interior do Estado de São Paulo. Com isso, a Inbra expande em 30% sua capacidade produtiva desse produto, visando consolidar sua posição como líder de mercado no Brasil, e ampliando a participação no mercado externo”, explica Eber Luchini Baptista de Souza, Supervisor de Vendas da empresa. A INBRA é uma Indústria brasileira, fundada em 1939, especializada no desenvolvimento e fabricação de aditivos para: polímeros, em especial o PVC; assim como para tintas, masterbatches e borracha. É fabricante de Ésteres de Óleos Vegetais Epoxidados e Óleo de Soja Epoxidado como plastificantes p/ PVC, Estabilizantes Térmicos (líquidos e sólidos) para PVC rígido e flexível, Kickers, Azodicarbonamida, Fosfitos Orgânicos e Estearatos de: Cálcio, Zinco e Magnésio. Oferece também, assistência técnica necessária para o desenvolvimento dos nossos produtos nos clientes.
Alta performance e sustentabilidade
Com matriz localizada em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, no Paraná, a Colorifix pretende lançar novos produtos no 2º semestre deste ano, mais precisamente na feira Interplast. “O ano de 2016 iniciou incerto e atípico. Diante da incerteza política e econômica, a Colorfix buscou estreitar relacionamento junto a seus clientes e fornecedores, desenvolveu novos projetos e parcerias. Os lançamentos estão previstos para o segundo semestre juntamente a Interplast que irá ocorrer em agosto”, explica o diretor-superintendente Francielo Fardo. A companhia trabalha com mais de dez classes de produtos, no entanto neste ano o foco está sendo a linha de alta
Aditivos para a Indústria do Plástico Agrícola
A BASF, empresa química líder em inovação, participou do I Simpósio da Indústria do Plástico Agrícola, realizado em Holambra. A coordenadora de negócios da divisão de Aditivos para Plásticos, Juliana Boseli, abordou o tema “Tecnologia BASF para Estabilização de Filmes Agrícolas”, em uma palestra realizada durante o evento. Entre as principais aplicações desenvolvidas pela BASF estão os estabilizantes à luz, aditivos que previnem a fotodegradação causada pela luz UV, aumentando a vida útil dos diversos tipos de materiais plásticos. “A BASF possui a tecnologia exclusiva de estabilizante a luz - NOR™ HALS, que apresenta alta performance na presença de defensivos químicos, prolongando a durabilidade dos filmes agrícolas nos mais diversos cultivos”, explica o coordenador de negócios de Aditivos para Plásticos, Andrei Fachini Miloch. O portfólio da BASF voltado ao mercado de plasticultura, inclui soluções em aditivos plásticos para aplicação em filmes para estufas, mulching, silobolsa, filmes para silagem de pré-secados, silagem, tela de sombreamento, entre outros. A companhia participa efetivamente das discussões técnicas para promover o desenvolvimento do setor junto ao COBAPLA - Comitê Brasileiro de Desenvolvimento e Aplicação de Plásticos na Agricultura, que é o organizador do Simpósio e também do V Fórum Internacional de Plasticultura e Tecnologia Agrícola, realizado em paralelo, na mesma data. 10 > Plástico Sul >>>
performance e sustentabilidade aliada a redução de custos para os clientes. Os destaques citados por Fardo são: Processfix HP (high performance) (Aditivo nucleante). “Específico para polipropileno (PP), ao utilizar o Processfix HP, o ciclo de produção pode ser reduzido em até 15% o que gera, consequentemente, custo-benefício pois aumenta a peça/hora e melhora a performance do produto final”; Processfix (Auxiliar de processo), “que atua diminuindo o atrito entre o polímero e os componentes da máquina durante o processamento, promovendo fluxo do material e melhor acabamento na superfície da peça”;Selofix (Selante), com ação preventiva. “Tem excelente aplicação para paradas de máquina e vedação da rosca, evitando problemas, como, carbonização e amarelecimento da resina. Agilizando o reinício de produção e diminuindo perdas por contaminação de carbonização”; e o Purgfix (Agente de purga), com ação corretiva. “Combinação de produtos que permite uma limpeza eficiente e rápida dos equipamentos, eliminando pontos de carbonização, além de facilitar a troca de materiais e cores”, finaliza o empresário.
Design e Inovação
A Milliken, empresa global de especialidades químicas, revestimento e materiais de alto desempenho, apresentou recentemente no evento innovapack South America, o clarificante concentrado NX UltraClear®,que confere ao polipropileno (PP) altíssima transparência, superando o tradicional aspecto translúcido do PP em embalagens termoformadas, criando uma transparência similar àquela do PET e PS (poliestireno), mas com os benefícios ambientais e de desempenho do material. Edmar Nogueira, Gerente Técnico da Milliken, explica que entre as vantagens de usar o PP estão a baixa pegada de carbono durante a produção da resina, baixa densidade do material e altos valores de recuperação de energia. “O PP consome uma menor quantidade de energia durante sua produção, quando comparado com outros plásticos, e sua baixa densidade resulta em menor volume de resíduos. É um plástico ideal para a economia circular”. A diferença de peso entre embalagens de PP e outros materiais está normalmente entre 15% e 20% a menos para o polipropileno. A resistência ao calor do PP permite o uso em micro-ondas agregando conveniência à embalagem. Além do uso em termoformagem o clarificante Millad NX8000®, presente no concentrado, também é utilizado em outras aplicações como frascos, utensílios domésticos e outros.
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Precisão que garante produtividade
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ão diversos os equipamentos que atuam como controle térmico em máquinas para plásticos. Todos, porém, são imprescindíveis para a produtividade do processo de transformação. Cada um do seu modo, todos contribuem na geração de resultados positivos ao produto final. A discussão atual não é sobre a necessidade de tais equipamentos, mas sobre a eficiência de cada um no desempenho da transformação. Os chillers, por exemplo, são equipamentos que circulam água gelada pelo molde de injeção e sopro cujo os benefícios são a diminuição do ciclo e aumento de produtividade, além de garantir qualidade das peças produzidas. Já os termorreguladores que fazem um pré-aquecimento do molde através de água até 140°C,
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propiciam um setup mais rápido da injetora, menor perda de peças no início do processo e qualidade do produto final. “O processo de transformação plástica, seja ele qual for, requer mudança de estado físico da matéria-prima para conformação do produto final. Isso envolve aquecimento e resfriamento. Portanto, podemos dizer que o controle térmico é uma necessidade básica para estes processos. Os chillers são indispensáveis para resfriamento adequado da peça e produtividade. Os DryCoolers são essenciais para resfriamento de água de 30 a 35°C em injetoras com acionamento hidráulico por exemplo. Não há muitas dúvidas no mercado sobre a necessidade destes equipamentos no processo plástico, o que se discute hoje são as soluções mais eficientes”, explica Marcelo Zimmaro, Gerente de Vendas da Mecalor.
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Automação & Controle Térmico
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Prado, da Piovan: "precisão no controle de processos é que garante a produtividade"
linha extensa que passa pelo Chiller, Unidade de água gelada, Trocadores de Calor, Termorreguladores, Torres de Resfriamento (abertas ou fechadas como o Drycooler e a evaporativa hibrida), dentre muitos outros produtos. De uma maneira geral, todos eles são responsáveis pela melhora na produtividade em níveis até maiores do que 30% em comparação as linhas que não utilizavam nenhum tipo de equipamento semelhante. Além disso, a finalização dos produtos plásticos (de sacolinhas a peças mais elaboradas) tem uma melhora de qualidade em mais de 20%, além de melhorar a aparência e maleabilidade da peça”, explica Jaqueline.
Tecnologia
O vice-presidente da Piovan para a América do Sul, Ricardo Prado, acredita que os equipamentos de controle térmico, sejam termoreguladores, chillers ou dry coolers, têm papel fundamental que vai além da simples troca de calor. O executivo explica eles têm a função de tornar os processos de transformação de plásticos o mais estáveis possível. “A estabilidade de processos resulta em redução de scrap, aumento de produtividade, repetibilidade e consequente redução de custos”, sinaliza Prado salientando, porém, que estes benefícios só são alcançados se os equipamentos de controle térmico tiverem uma alta precisão. “É ainda uma crença em algumas empresas que basta trocar calor. Na realidade a precisão no controle de processos é que garante a produtividade”. Com tantas opções, resta a dúvida de quais equipamentos são verdadeiramente indispensáveis no processo. Prado explica que isso depende de cada tipo de processo e do material a ser transformado. “Existem materiais que exigem temperaturas de resfriamento acima da ambiente e nestes casos utilizamos termoreguladores de alta precisão. E existem os casos mais comuns como a maioria das aplicações de Poliolefinas, onde o Chiller (central ou individual) e o Dry Cooler são indispensáveis”, afirma. A diretora de marketing e estratégia internacional da Refrisat, Jaqueline Pivato, lembra de outros componentes muito utilizados na transformação de plásticos: a unidade de água gelada (na maior parte dos processos) que são muito procuradas pelo setor e o Desumidificador, que já se mostra importante principalmente para finalização com excelência de produtos plásticos. Os benefícios dos controladores de temperatura são diversos, segundo a executiva. “No caso da REFRISAT, por exemplo, temos uma 14 > Plástico Sul >>>
Ricardo Prado, da Piovan, explica que o nível tecnológico destes equipamentos variam especialmente influenciando o consumo energético e a capacidade de promover redução do ciclo da máquina transformadora. “Existe uma infinidade de soluções na área de água gelada e diversas nos termoreguladores e dry coolers adiabáticos. A Piovan oferece linhas de chillers Easycool, Slim, DigitempL e Dry Coolers adiabáticos da linha Aryacool”. Marcelo Zimmaro, da Mecalor, garante que o nível tecnológico dos equipamentos da marca estão alinhado com o que há de melhor no mundo. “Hoje por exemplo, estamos falando em chillers com conectividade e inteligência artificial, atendendo ao que se chama de indústria 4.0. Este tema é novo em todo o mundo, inclusive na Alemanha”. Jaqueline Pivato, da Refrisat afirma que hoje a empresa conta com uma linha bastante grande. “Apresentamos diferencial tecnológico facilmente perceptível quando analisamos: a nossa exclusiva válvula de expansão eletronica (que chega a diminuir o gasto de energia em mais de 11%); o uso de um software, CLP e IHM de fabricantes com a melhor qualidade para o uso em controle térmico (como é o caso da Siemens e Carel); uma equipe de automação e engenharia única que tem conhecimento em automação comparável a quaisquer escritórios terceirizados e especializados somente no assunto; além do desenvolvimento de recursos exclusivos e apresentação de opcionais também únicos”, destaca.
Retorno do investimento
O investimento em sistemas de controle de temperatura, Termoreguladores, Chillers e Dry Coolers tem retorno garantido se a escolha for feita adequadamente e visando aumento de produtividade e redução de consumo energético. Conforme Prado, da Piovan, duas soluções parecidas no papel podem ser muito diferentes no desempenho e consumo quando instaladas, e por isto que é fundamental o cliente se envolver mais profundamente na discussão técnica
Mercado
A crise não passou despercebida por nenhum segmento industrial, comprometendo também os fornecedores da indústria de plásticos. “O setor como um todo teve um desempenho ruim, em linha com os indicadores macroeconômicos e especialmente os resultados da indústria. A indústria de máquinas teve uma retração muito considerável em 2015, o que também é esperado para 2016”, avalia Zimmaro, da Mecalor. Na opinião do gerente de vendas, porém, os investimentos estão represados e as coisas vão acelerar muito rápido no momento da virada. “Nós vencemos a crise até o momento com criatividade, novos desenvolvimentos e ganho de espaço no mercado dos concorrentes”. Já Ricardo Prado, da Piovan, comemora os resultados da empresa até o momento. “O nosso braço de controle térmico chamado Aquatech foi muito bem, nos trazendo bastante satisfação. Quando se
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em caso de um investimento deste tipo. “Por exemplo, uma solução que dá retorno garantido especialmente em relação a reduções de ciclo da ordem de 15 a 30%, é a FLEXCOOL onde Termochillers dedicados promovem uma troca altamente eficiente nos moldes, garantindo redução de ciclo e possibilitando flexibilidade total em qualquer temperatura entre 6°C e 90°C”, destaca o executivo. Zimmaro, da Mecalor, acredita que as pequenas e médias empresas já entenderam que não é possível competir com produtividade e qualidade sem controle térmico nos processos. Ele explica que um DryCooler por exemplo tem payback rápido, em alguns casos chega a 12 meses. Já um chiller, enfatiza o executivo, pelo aumento de produtividade imediato que se obtém, paga seu investimento em menos de seis meses. “Ou seja, fica claro que independentemente do porte da empresa, o uso de equipamentos que aceleram produtividade se tornam um recurso indispensável”. Atualmente, principalmente por conta da crise nacional, ser criativo e oferecer um custo-benefício único é com certeza fator determinante para um posicionamento saudável no mercado. Jaqueline Pivato, da Refrisat acredita que em uma área com muitas pequenas empresas as caraterísticas determinantes para a conquista de clientes duradouros e rentáveis são: qualidade, know-how, história e tecnologia. “A REFRISAT é conhecida por historicamente investir em tecnologia, design e praticidade, e foi assim que fomos os primeiros a criar um departamento de automação, que hoje também controla o nosso laboratório de testes e que conta com uma equipe capacitada e com um know-how exclusivo no mercado para desenvolver programação especifica para o processo de cada cliente”, afirma.
tem a possibilidade de propor soluções inovadoras e competitivas, os efeitos de crises são menos sentidos”, reflete o vice-presidente para a América do Sul. Para a Refrisat, o desempenho de 2015 foi marcado por incertezas políticas e econômicas decorrentes da crise nacional. “Tal cenário trouxe mais um ano de estabilidade para nós que não crescemos mas também não caímos, mantendo assim o mesmo patamar de vendas que tivemos em anos anteriores”, observa Jaqueline Pivato. A expectativa para 2016, segundo a diretora de marketing e estratégia internacional, principalmente após os acontecimentos do primeiro e segundo trimestre, é de um aumento singelo de 2% nas vendas totais anuais, pois esperam uma melhora mais significativa para o ano de 2017. “Isso, no entanto, não prevê a nossa participação internacional, que na América Latina continua bem alta e que mantém níveis de crescimento bastante significativos”.
Participação no sul
“Estamos presentes como Piovan e Aquatech há muitos anos na região sul”, salienta Ricardo Prado. Ele explica que a empresa tem um parque instalado em clientes bastante importante e continua a admirar a punjança das empresas da região. “É uma região que mostra sempre criatividade nas soluções e alta competitividade de suas empresas. Sem dúvida continuaremos a apoiar nossos clientes da área”, destaca. A Mecalor possui atuação significativa em toda a região Sul,conforme sinaliza Zimaro, através de equipes comerciais e técnicas nos três estados. “Com uma mão-de-obra de fábrica mais qualificada do que a média do país e muitas fábricas de ponta, a região Sul tem um desafio adicional, que é o de atender clientes mais exigentes e antenados com as novidades. Vejo isso como uma oportunidade de aprendizado e também como uma barreira aos concorrentes menos preparados”. <<< Plástico Sul < 15
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Automação & Controle Térmico
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A Gerente de Marketing da Refrisat, acredita que, por ter um número menor de empresas no setor do que em outras regiões como Nordeste e Sudeste, a Região Sul foca principalmente nas produções que investem mais em qualidade. “Além disso, também contamos com uma participação mais ativa de representantes na região, e uma relação mais intensa com empresas do setor alimentício que utilizam nossos equipamentos para processos de produção, e também para a finalização de embalagens”, finaliza.
A indústria do futuro
A empresa que trabalha na área de robótica está constantemente buscando inovação e desenvolvimento tecnológico, como se tentasse, em uma linguagem mais figurada, alcançar o futuro. É preciso mesmo estar sempre na frente quando se deseja oferecer automação industrial como solução para produtividade, controles de processos, qualidade no produto final e segurança no chão de fábrica. Atualmente se aborda muito a questão da indústria 4.0, termo que engloba algumas tecnologias para automação e troca de dados. A 4ª revolução industrial, como é denominada por alguns, promete mudar completamente a fábrica tradicional que ainda possui pelo menos alguma tarefa de mão-de-obra operária. Na indústria 4.0 tudo é 100% robotizado e dotados de sensores, estes inclusive se comunicarão entre si. Trazendo essa visão de futuro para a indústria de transformação de termoplásticos, há empresas de automação bem atentas a essa mudança de paradigmas e que já oferecem tecnologia de ponta ao convertedores plásticos. A Sepro Group foi uma das primeiras empresas no mundo a desenvolver robôs cartesianos para máquinas injetoras de plástico, introduzindo seu primeiro “manipulador”. E continua à frente de seu tempo na busca por soluções avançadas. “A maioria das pessoas espera que a indústria do futuro – alguns a chamam de Indústria 4.0 – seja criada com base na abertura. Abraçamos esta ideia e acreditamos que foi isto que impulsionou nossos sucessos recentes. Nós nos mostramos abertos às novas tecnologias, sejam elas desenvolvidas pelos engenheiros da Sepro ou por empresas parceiras, tais como a Staübli, Machines Pagès e, mais recentemente, a Yaskawa Motoman”, explica o Diretor Sepro do Brasil, Oscar Da Silva. Ele destaca que a Companhia fez conexões com empresas de máquinas injetoras e fabricantes de máquinas através de uma integração ágil, o que permite à Sepro equipar qualquer máquina de injeção com uma plataforma de controle comum disponíveis em várias configurações diferentes. “Além disso, estamos trabalhando com pesquisadores da Carnegie Mellon University para próxima geração de controles dos robôs. Em todas estas ações, vemos um 16 > Plástico Sul >>>
futuro ainda mais aberto para a inovação, integração e colaboração que beneficiará não somente a Sepro, mas toda a indústria”, sinaliza Silva. Para o executivo os benefícios da automação são robôs com maior conectividade e agilidade, dois dos principais elementos na indústria do futuro, para maior produtividade, flexibilidade, velocidade e segurança. O portfolio da Sepro contempla linhas de robôs cartesianos de 3 a 5 eixos com servomotores, e de robôs poliarticulados de 6 eixos controlados pela mesma plataforma eletrônica SEPRO VISUAL. Silva explica que os robôs auxiliam os transformadores na melhoria de produtividade/redução de custos através de um melhor controle do processo, ciclos de produção menores, melhor qualidade do produto final, e segurança operacional. “Oferecemos hoje para os transformadores brasileiros o ‘Free Choice in Robots’, o que significa que não importa qual seja a aplicação, não importa onde esteja localizado, não importam quais são os parâmetros operacionais, Sepro tem opções para atender às suas necessidades”, garante. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina a Sepro é representada pela ISO, e recentemente pela IMMAC nos estados de Santa Catarina e Paraná. “A região Sul já representa cerca de 30% das vendas da Sepro no Brasil e temos a certeza de poder crescer ainda mais pelo potencial de automação das empresas locais”. Os números mundiais da empresa avalizam que o crescimento ultrapassa as fronteiras brasileiras. De acordo com o CEO, Jean-Michel Renaudeau, a Sepro está no caminho certo para conquistar seu quarto ano recorde de vendas consecutivo. Ele estima um faturamento global que excederá € 100 milhões pela primeira vez. Espera-se que as unidades vendidas (robôs e sprue pickers) ultrapassem os 2500.
Interplast e K’2016
As feiras são grandes oportunidades para o conhecimento de novas tecnologias e atualização de lançamentos. A Sepro, atenta a essa estratégias de marketing, participa de eventos marcando presença de diversas formas. Na Interplast 2016, que acontece de 16 a 19 de agosto na cidade de Joinville (SC), por exemplo, a empresa não estará presente com estande próprio, porém junto com seu representante na região, a IMMAC, apresentando um robô cartesiano de 3 eixos, S5-25 TE de sua gama Tecnológica, para ciclos rápidos ou automações complexas. Já na maior feira mundial do setor plástico, a K’2016 na Alemanha de 19 a 26 de outubro, estará apresentando 26 robôs distribuídos em 11 stands. “Teremos vários lançamentos em robôs pequenos e robôs grandes que provavelmente serão os maiores da feira, assim como a apresentação da ‘Solution by Sepro’, um pacote completo de robô, equipamentos periféricos, automação e serviços, que atendem novos níveis de eficiência e de qualidade nos
seus processos por injeção. Cada solução personalizada inclui um ou mais robôs, garras multifuncionais, colocação de insertos e sistemas de posicionamento, bem como equipamentos de inspeção pós-injeção, montagem e embalagem”, finaliza.
Crise X Oportunidade
Os momentos mais difíceis exigem grande criatividade que, se exercitada com realismo pode gerar grandes oportunidades. O país vive difícil período econômico, que impacta diretamente em investimentos nas diversas áreas. Em automação, não seria diferente. “Na atual situação econômica do país justificar investimentos é a pior parte em um projeto de automação. Mas existem atualmente inúmeras oportunidades de desenvolvendo neste campo de atuação e estamos preparados para desenvolver os mais diversos projetos de automação no setor de plásticos da indústria Brasileira”, revela o diretor geral da Wittmann Battenfeld, Cássio Luis Saltori. Para o executivo, com um panorama de incertezas políticas e econômicas, o primeiro semestre de 2016 foi fraco do ponto de vista comercial. “Acredito que continuará assim pelos próximos meses em virtude dos ajustes econômicos da nova equipe política”,
avalia. Entretanto, o diretor sinaliza que é preciso otimismo, acreditando que no decorrer dos meses, com os ajustes fiscais, o Brasil volte a retomar seu crescimento. “Devemos acreditar na melhora, pois é na crise que as melhores oportunidades aparecem, mas o atual momento é de cautela financeira”, explica. A Wittmann Battenfeld fornece uma linha completa de robôs para todos os tamanhos de injetoras a partir de 5 toneladas até 4000 toneladas de força de fechamento . “Com todos os eixos servo controlados e com estruturas em alumínio, são robôs robustos e rápidos que podem ser aplicados a quaisquer tipos de processos de automação de acordo com a necessidade de nossos clientes”. Saltori explica que a Automação sempre traz benefícios para o sistema produtivo através da redução do tempo de ciclo, menor riscos na operação do equipamento , otimização de operações , execução de uma ou mais funções em uma única célula e controle de processo mais apurado em função da precisão dos movimentos do robô.
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Química
Demanda interna de produtos químicos de uso industrial para de piorar em junho de 2016 Exportações ajudam e mercado interno inverte a tendência de recuo em 12 meses.
C
onforme informações preliminares da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim, a demanda interna por produtos químicos começa a dar sinais de ter parado de recuar em junho. No acumulado do primeiro semestre de 2016, o consumo aparente nacional (CAN) teve ligeira elevação de 0,2% em volume sobre igual período do ano anterior, depois de ter exibido redução de 1,0% de janeiro a
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maio, sobre iguais meses do ano passado. No segundo trimestre deste ano, sobre o mesmo período do ano passado, o CAN cresceu 4,4%. Pelo segundo mês consecutivo, o índice de quantum da produção exibe alta, acumulando elevação de 9,57% no bimestre maio-junho. No segundo trimestre de 2016 a alta no índice é de 2,03%, sobre os meses de abril a junho do ano anterior. No primeiro semestre de 2016, o índice de quantum
da produção subiu 2,43% sobre o mesmo período de 2015. Parte expressiva do desempenho positivo da produção é explicada pela alta das exportações. Em junho de 2016, a parcela destinada ao mercado externo, com peso de cerca de 10% em relação ao total vendido, registrou elevação de 2,71%, sobre maio de 2016. No primeiro semestre de 2016, as vendas externas subiram 28,3%, na comparação com igual período do ano passado.
Após duas quedas consecutivas, o índice de quantum das vendas internas teve elevação de 6,16% em junho, em relação ao mês anterior. Mesmo com a base de comparação deprimida, as vendas internas subiram 6,43% no segundo trimestre de 2016, em relação a igual período de 2015. No acumulado do 1º semestre de 2016, as importações subiram 5,24%, ante mesmo período de 2015. Não se pode deixar de mencionar o efeito dólar sobre esses resultados. No que se refere aos preços, após alta em maio, o índice voltou a apresentar deflação (-0,93%) em junho de 2016. Assim, os preços exibem queda nominal de 5,78% no acumulado do 1º semestre, sobre o mesmo período do ano anterior, principalmente em decorrência dos movimentos do mercado internacional, com destaque para os produtos diretamente derivados do petróleo. Em junho de 2016, o nível de utilização de capacidade instalada ficou em 80%, um ponto abaixo do de maio (81%), destacando-se a utilização da capacidade instalada das empresas que formam o grupo de resinas termoplásticas (90%). A taxa média de utilização do 1º semestre de 2016 ficou em 79%, mesmo patamar alcançado em igual período de 2015. “Esse ritmo de operação representa
uma ociosidade considerada alta para os padrões da indústria química mundial, forçando as empresas a realizarem mais paradas para manutenção, gerando custos adicionais aos processos”, explica a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira. Segundo Fátima, a química está presente na base de inúmeras cadeias industriais e se ressentiu do enfraquecimento e da redução da atividade econômica nacional, especialmente em cadeias como a automobilística, óleo e gás, embalagens, linha branca, construção civil, dentre outras. “Seu desempenho, portanto, é relevante indicador antecedente da atividade econômica, que parece começar a dar sinais de que o pior passou, pelo menos no curto prazo. Além das vendas internas terem sido positivas nos últimos dois meses (maio-junho), o volume de produtos importados subiu 8,54% em junho de 2016, sobre o mês anterior, o que parece comprovar também uma sinalização positiva em relação à demanda interna. Vamos torcer para que o fundo do poço tenha sido alcançado”, finaliza.
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Interatividade Plástico Brasil estreia canal de conteúdo exclusivo Reportagens, entrevistas, matérias especiais, infográficos e artigos técnicos vão tratar de gestão, inovação e eficiência na indústria de transformação do plástico e borracha.
J
á está no ar o Mundo do Plástico, canal de conteúdo da Plástico Brasil – Feira Internacional do Plástico e da Borracha. O canal pode ser acessado por meio do site oficial da feira: http:// plasticobrasil.com.br/mundo-do-plastico/ Por meio de reportagens, entrevistas e matérias especiais em formato de e-books, white papers, infográficos e artigos técnicos, o Mundo do Plástico vai tratar de temas atuais e relevantes relacionados à indústria de transformação do plástico e borracha, como gestão, inovação, eficiência e reciclagem. De acordo com Lilian Burgardt, gerente de Conteúdo da Informa Exhibitions, empresa promotora da Plástico Brasil, o objetivo desse espaço é levar informação de qualidade aos tomadores de decisão e influenciadores de compra de toda a cadeia produtiva.“O Mundo do Plástico nasce para levar aos transformadores mais conhecimento e atualização, valorização aos avanços tecnológicos e tendências do setor”, destaca. A Plástico Brasil é uma iniciativa da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos e da ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química e tem organização e promoção da Informa Exhibitions. Aafeiraacontece de 20 a 24 de março de 2017, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center. As principais entidades ligadas à indústria em geral, à indústria do plástico e da borracha e de outras especialidades já confirmaram seu apoio ao evento. No âmbito internacional, éa única feira brasileira a receber apoio oficial da EUROMAP – European Plastics and Rubber Machinery, que agrega os fabricantes europeus de máquinas de plásticos e borracha, e representa 40% da produção mundial e 50% das exportações globais do setor.
Realizadores
A ABIMAQ - A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos representa cerca de 7.800 empresas dos mais diferentes segmentos fabricantes de bens de capital mecânicos, cujo desempenho tem impacto direto sobre os demais setores produtivos nacionais e está estruturada nacionalmente com a sede em São Paulo, nove regionais e um Escritório Político em Brasília. Muito além da representação institucional do setor, a ABIMAQ tem a sua gestão profissionalizada e as suas atividades voltadas para a geração de oportunidades comerciais para as suas associadas, realizando ações junto às instâncias políticas e econômicas, estimulando o comércio 20 > Plástico Sul >>>
e a cooperação internacionais e contribuindo para aprimorar seu desempenho em termos de tecnologia, capacitação de recursos humanos e modernização gerencial. A ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 16 de junho de 1964, que congrega indústrias químicas de grande, médio e pequeno portes, bem como prestadores de serviços ao setor químico nas áreas de logística, transporte, gerenciamento de resíduos e atendimento a emergências. A associação realiza o acompanhamento estatístico do setor, promove estudos específicos sobre as atividades e produtos da indústria química, acompanha as mudanças na legislação e assessora as empresas associadas em assuntos econômicos, técnicos e de comércio exterior. A entidade ainda representa o setor nas negociações de acordos internacionais relacionados a produtos químicos. A Informa Exhibitions acredita que eventos são plataformas de conhecimento e de relacionamento, que auxiliam a impulsionar a economia brasileira. A empresa é filial do Informa Group, maior organizador de eventos, conferências e treinamentos do mundo, com capital aberto e papéis negociados na bolsa de Londres. Dentre os eventos realizados pela Informa Exhibitions no Brasil estão: Agrishow, Fispal Tecnologia, Fispal Food Service, ForMóbile, FutureCom, ABF Franchising Expo, SerigrafiaSign e Feimec, num total de 24 feiras setoriais. A Informa Exhibitions possui escritórios em São Paulo (sede) e Curitiba, com cerca de 200 profissionais. Nos últimos quatro anos, a empresa investiu cerca de R$ 400 milhões no Brasil em aquisições de eventos e marcas, o que levou a decisão estratégica de alterar o nome da empresa no Brasil de BTS Informa para Informa Exhibitions. Para mais informações, acesse: www.informaexhibitions.com.br.
Serviço
PLÁSTICO BRASIL Feira Internacional do Plástico e da Borracha Data: 20 a 24 de março de 2017 Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center Realização: ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos e Abiquim Associação Brasileira da Indústria Química. Apoio: Euromap – European Plastic and Rubber Machinery Promoção e organização: Informa Exhibitions Patrocínio: Romi Mais informações, acesse: www.plasticobrasil.com.br
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Mercado
MVC mantĂŠm cronograma de entrega de novas creches no Rio Grande Do Sul
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MVC, empresa brasileira líder no desenvolvimento de soluções em plásticos de engenharia e pertencente às Empresas Artecola, concluirá as obras de cinco novas creches do programa Pró-Infância no Estado do Rio Grande do Sul. As unidades nas cidades de Canoas e Porto Alegre serão entregues em agosto e os municípios de Esteio e Guaíba (duas creches) deverão inaugurar suas unidades em outubro. Segundo Jean Zolet, gerente de operações da MVC, a empresa tem trabalhado para manter o cronograma de obras mesmo com a crise econômica que enfrenta o País e o atraso nos pagamentos das etapas já realizadas. “Firmamos uma parceria com a FAMURGS e FNDE para concluir as creches no Rio Grande do Sul. Independente de todos os atrasos nos pagamentos e percalços que foram gerados desde o segundo semestre de 2014, a empresa continua trabalhando para finalizar as unidades no estado”, explica o executivo. As novas creches do programa Pró-Infância são construídas com o sistema construtivo Wall System e vão atender, cada uma, 120 crianças por período ou até 240 em período integral. Possuem em sua composição arquitetônica oito salas de aula (bloco pedagógico), bloco administrativo, bloco de serviços, multiuso e pátio coberto. Fazem parte do Programa PROINFÂNCIA - Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil, criado pelo Governo Federal (MEC e FNDE) e que integra o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).
Sistema seguro e confiável
ou demora na conclusão das creches. Pelo contrário, se não fosse a tecnologia da MVC, as cinco creches não seriam entregues este ano, pois pelo sistema convencional levariam mais de 12 meses para conclusão. Desde 2004, a MVC já construiu pelo sistema Wall System, cerca de 250 mil metros quadrados de conjuntos de escolas, casas, creches e edificações de usos diversos no Brasil e no exterior, em países como Angola, Moçambique, Paraguai, Uruguai e Venezuela, entre outros. Em vez dos materiais tradicionais, são construídas com o sistema Wall System, composto de estrutura de perfil pultrudado (Compósito reforçado com fibra de vidro de alto desempenho), painel sanduíche de lâminas em compósitos reforçados com fibra de vidro (similar ao utilizado em aviões, trailers e barcos, entre outros) e núcleo especial, que garante o desempenho térmico, acústico e resistência a fogo. As características do sistema construtivo Wall System da MVC proporcionam sensíveis ganhos no tempo na construção da creche, padrão de acabamento de elevada qualidade e maior durabilidade e vida útil. Além disso, podem ser totalmente acessíveis, desenvolvidas especialmente para portadores de deficiência. Entre as vantagens em relação ao processo tradicional, o sistema oferece maior velocidade de construção, durabilidade, resistência, flexibilidade, conforto térmico e acústico, obra limpa e desperdício zero. O sistema construtivo foi homologado sob a norma NBR 15.575/2013, que define os requisitos de desempenho da construção no Brasil, obtendo classificação superior na maioria dos parâmetros avaliados.
Diferente do que vem sendo declarado por algumas prefeituras e entidades, o sistema construtivo Wall System não é o motivo das paralisações e interrupções nas obras e nem representa maior custo <<< Plástico Sul < 23
Transformação Movimento Plástico Transforma lança promoção
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Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast), uma iniciativa da Braskem - maior produtora de resinas termoplásticas das Américas e da ABIPLAST - Associação Brasileira da Indústria do Plástico, lançou no dia 14 de julho a primeira etapa do Movimento Plástico Transforma, com a Promoção Plástico Premiado. Ao todo, o Movimento está dividido em três momentos, sendo o primeiro deles a Promoção, voltada aos colaboradores que atuam na indústria da transformação do plástico. O objetivo é fornecer informações que valorizem e desmistifiquem a imagem equivocada a respeito desse material, que teve uma evolução considerável ao longo de sua história. O segundo e terceiro momentos serão focados nos formadores de opinião e sociedade, respectivamente. A mecânica será convidar os colaboradores a entrar no site oficial da campanha (www.plasticotransforma.com.br), que tem um extenso conteúdo disponível, e responder ao quiz de 15 questões de múltipla escolha, com perguntas conceituais, aplicações, benefícios, curiosidades, entre outros pontos aplicados ao tema “plástico”. Os participantes que acertarem no mínimo 10 questões, serão qualificados automaticamente para um sorteio que distribuirá 50 TV’s 48’’ Full HD Smart.
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A cadeia produtiva do plástico tem protagonizado movimentos positivos de integração entre indústria e sociedade. “Intensificar as ações de capacitação que englobem todos os agentes da cadeia do plástico é fundamental para que eles reúnam argumentos positivos e corretos sobre a real importância do plástico na vida das pessoas”, afirma o vice-presidente da unidade de Poliolefinas, Vinílicos e Químicos Renováveis da Braskem, Luciano Guidolin. A característica da indústria da transformação do plástico no Brasil mostra uma composição de pequenas, médias e grandes empresas com atuações destacadas no cenário global. “Somos um dos maiores empregadores industriais do Brasil e é fundamental transferirmos conhecimento para cada colaborador, e que esse conhecimento seja motivo de orgulho e motivação para o desenvolvimento sustentável desse setor”, afirma o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST), José Ricardo Roriz Coelho. Para mais informações sobre a ação, acesse o site do Movimento Plástico Transforma www.plasticotransforma. com.br
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Anunciantes
Düsseldorf (Alemannha)
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Agende-se para 2016 Argenplás 2016 – Exposição Internacional de Plásticos 13 a 16 de junho de 2016 Buenos Aires – Argentina www.argenplas.com.ar Interplast 2016 – Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico EUROMOLD BRASIL – Feira Mundial de Construtores de Moldes e Ferramentarias, Design e Desenvolvimento de Produtos 16 a 19 de agosto de 2016 Joinville - SC www.interplast.com.br K 2016 A feira nº 1 no mundo em plástico e borracha 19 a 26 de outubro de 2016 Düsseldorf - Alemanha www.k-online.de
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