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Editorial DIVULGAÇÃO
Expediente Nov/Dez de 2016 - Edição Especial
Conceitual Brasil - Jornalismo Total www.revistaplasticosul.com.br Fone: 51 3407.0179 editora@conceitualpress.com.br
Sem perder a ternura
Direção: Sílvia Viale Silva Edição: Melina Gonçalves DRT/RS nº 12.844 Departamento Comercial: Débora Moreira Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 99941.5777) Capa: divulgação Plástico Sul é uma publicação da Conceitual Brasil - Jornalismo Total, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral. Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte. Tiragem: 8.000 exemplares.
Filiada à
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iz a lenda que é do revolucionário argentino Che Guevara a frase “hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás”. A intenção não é fazer referências esquerdistas e nem de perto a equipe de redação da Plástico Sul tem inclinações comunistas. Na verdade, a expressão é utilizada neste editorial para que reflitamos sobre o quão nosso discurso pode afetar no desempenho de nossas atividades. Se faz necessária maior atenção aos desafios que nos esperam do outro lado do muro, em 2017. Precisamos abrir os olhos para as conseqüências das eleições nos Estados Unidos para o mundo e principalmente para o nosso bolso. É urgente termos cuidados redobrados a nossa situação política e seus reflexos na economia e no nosso setor. Mesmo com olhar otimista, é inevitável o frio na barriga a cada tragédia vista nos telejornais brasileiros quando o assunto é Governo. Tornamo-nos gestores, empresários e empregados desiludidos, desconfiados e muitas vezes desanimados. ENDURECEMOS. Mas por favor, não percamos o sorriso, o otimismo, a força de vontade de vencer e a fé no amanhã. Não fiquemos estagnados com as tantas barbaridades vistas, não nos acomodemos dentro da nossa história. Em uma linha do tempo, este período de crise pouco representa no contexto do país. Entendemos que é justamente nesse período em que vivemos que os contratempos estão acontecendo. Agora, hoje, bem onde estamos. Mas sejamos otimistas. Arregacemos as mangas e vamos para a labuta diária na certeza de que podemos explorar nosso talento e criatividade aproveitando as oportunidades que a crise nos aponta. NÃO PERCAMOS A TERNURA. Falar é fácil. Os números mostram a realidade. A indústria paranaense pede água. O setor de embalagens, mais alheio às turbulências econômicas, também foi impactado pela economia truncada de 2016. E o segmento de extrusão reivindica por um olhar mais atento a questões de financiamentos e oportunidades para que o transformador consiga melhorar seu parque industrial. Mas vejam: o Paraná possui líderes, principalmente na área de plásticos, que são participativos e engajados em colaborar para o setor na região. A indústria da embalagem já enxerga luz no fim do túnel e as novidades em matérias-primas através de P&D não param de crescer. E os fabricantes de extrusoras se debruçam em buscar tecnologia de ponta para o convertedores do produto final. Com todo o setor unido, fazendo cada um a sua parte, é possível sim, endurecer sem perder a ternura.
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EspecialEmbalagens
Horizonte positivo e novas tecnologias
Os principais diretores de entidades acreditam em recuperação e empresas mostram novidades em tecnologia
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A
estagnação econômica pela qual passou o Brasil em 2016 refletiu-se de forma negativa em praticamente todos os setores produtivos. Nem mesmo a área de embalagens, que costuma usar a criatividade para superar as crises, fugiu à regra. A Diretora Executiva da Associação Brasileira de Embalagem (ABRE) Luciana Pellegrino comenta sobre o desempenho deste segmento. “Conforme o Estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE/FGV, que realizamos há 20 anos, o setor deve fechar 2016 com retração próxima a 4% em volume de produção. O resultado ficou abaixo do que esperávamos, e isso porque a retomada do crescimento econômico sofreu fortes oscilações ao longo do segundo semestre de 2016. Acreditamos que estejamos sim num processo de recuperação, contudo temos que ter em mente que será gradativo e ao mesmo tempo não linear”, ressalta. Otimista, ela afirma que felizmente 2017 começou apresentando referências positivas para o resgate da confiança e melhores perspectivas de investimentos pelos empresários. Nesse cenário, a executiva ressalta que o setor de embalagens plásticas, conforme estudo da ABRE/FGV, foi um dos que mais sofreu com a retração econômica no último ano. “De qualquer forma, trata-se de um setor bastante amplo, que atende diferentes segmentos do mercado, conseguindo com
isso driblar os mercados mais afetados, e por isso tem boas perspectivas de recuperação. Percebemos hoje uma flexibilidade das embalagens plásticas para atender a diferentes setores, demandas do mercado e anseios dos consumidores, seja com foco em maior valor agregado e funcionalidade ou seja com foco em custo-benefício”, explica Luciana Pellegrino. Diante das últimas medidas do governo federal e da própria reação do mercado, a Diretora Executiva da ABRE diz que a entidade espera uma retomada gradativa em 2017. “A inflação sob controle propiciou a redução da taxa básica de juros, havendo inclusive especialistas que acreditem que até o final do ano estará em 1 dígito. Este fato por si só é uma boa notícia uma vez que tira um peso bastante grande dos empresários e abre espaço para investimentos” avalia. “Ao mesmo tempo, temos que nos lembrar que somos um país de mais de 200 milhões de habitantes, e com um nível social e referência mercadológico que cresceu muitos nos últimos anos. O brasileiro aprendeu a reconhecer produtos de qualidade, conveniência, funcionalidade, comunicação... e continuará a demandar produtos com estas características, bem como opções que atendam de forma mais precisa as suas necessidades”, diz. “E não podemos nos esquecer do mercado externo.Temos hoje um parque industrial bastante competitivo para exportar para países da América do Sul, entre outros, ampliando significativamente o nosso mercado”, lembra.
Mesmo que existam fortes indicativos para uma recuperação macroeconômica no Brasil, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Embalagens Flexíveis Herman Moura prefere ser mais realista e usa cautela nas projeções. “Ainda é muito cedo para traçarmos qualquer perspectiva para 2017, mas posso dizer que já vislumbramos uma leve recuperação, em comparação a 2015/2016. Em 2015, segundo dados da Maxiquim, a indústria de embalagens plásticas flexíveis amargou uma queda de 1,6% na produção física, fechando o ano com 1,815 milhão de toneladas”, ressalta. Moura lembra que a variação real do faturamento também registrou queda de 2,1%, chegando a R$ 19,6 bilhões, assim como o consumo aparente que caiu 3,6%, atingindo 1,844 milhão de toneladas. O dirigente faz as associações adequadas para construir sua tese. “Acho que muito do desempenho de nosso setor tem a ver com o preço do petróleo. E ainda não sabemos se o seu preço já chegou ao fundo do poço – US$ 50/barril – ou se cairá mais. Há especialistas apostando em US$ 20 o barril. E esta oscilação continuará afetando a indústria globalmente. O lado bom é que a petroquímica brasileira tem fôlego para competir por conta da nafta mais barata”, aponta. Sobre a indústria petroquímica brasileira, Moura relata que a pesquisa da Maxiquim detectou, em 2015, uma melhor condição de competitividade decorrente do aumento substancial dos spreads de produtores petroquímicos em nível global. “Contudo, houve uma queda de 5% na demanda doméstica de poliolefinas, sendo que PP (polipropileno) caiu 8,3% e PE (polietileno) 3,1%”, revela o dirigente da ABIEF. Quanto à participação dos produtos (matéria-prima) utilizados nas embalagens plásticas, ele destaca que o polietileno linear de baixa densidade (PEBDL) continua com a maior participação no mercado de embalagens flexíveis, 45%, seguido por PEBD (polietileno de baixa densidade) com 27%, PP 16% e PEAD (polietileno de alta densidade) com 11%. A indústria de alimentos é a principal usuária de embalagens flexíveis de PEBDL, PEBD e PP com, respectivamente, 36%, 29% e 23% de participação. “O que eu continuo a aconselhar na ABIEF é que as empresas façam a sua lição de casa, ou seja, mantenham-se redondas, reduzindo ao máximo seus custos e aumentando sua produtividade”, enfatiza o presidente da associação.
Novidades da Dow
Independente das alternâncias na economia, é preciso manter um plano de investimentos para oferecer sempre novas soluções ao mercado. Um dos principais players do segmento de embalagens é a Dow. A empresa está no Brasil há 60 anos e ressalta que possui um forte comprometimento com o país, com seus clien-
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A cautela da ABIEF
tes e fornecedores. “A companhia está sempre atenta às necessidades do mercado, trazendo soluções que proporcionem embalagens mais eficientes, que proporcionem mais destaque na gôndola e que sejam mais sustentáveis quer usando um só material ou produzindo mais embalagens com a mesma quantidade de resina. Nesta linha, a Dow investe constantemente em pesquisa & desenvolvimento trazendo sempre inovação para o mercado de embalagens como o DOWLEX GM™ e o INNATE™, destaca Adriano Aun, gerente de Marketing de Embalagens de Alimentos & Especialidades da Dow para a América Latina. Por questões estratégicas a Dow não revela quais as resinas mais vendidas do seu portfólio. “Além disso, para cada tipo de embalagem há um tipo de resina mais indicado. E como dito anteriormente, a Dow investe constantemente em pesquisa e desenvolvimento trazendo sempre inovação para o mercado de embalagens”, explica o executivo. E assim, seguindo à risca seus preceitos, a Dow apresenta uma evolução em resinas com o citado DOWLEX GM™. A nova família de resinas é mais um passo no constante investimento da companhia no desenvolvimento de produtos de alto desempenho e em novas tecnologias para atender às necessidades do mercado de embalagens Segundo a empresa, à medida que o consumo evolui, o mercado passa a demandar embalagens mais eficientes e sustentáveis, que ajudem a reduzir o desperdício de alimentos ou perdas na cadeia logística, por exemplo. Para atender a esta tendência, a Dow lança sua mais recente inovação do negócio de Embalagens e Plásticos de Especialidades: o DOWLEX™GM, a nova família de resinas de polietileno linear de baixa densidade com foco em embalagens flexíveis e filmes industriais. O alvo foi atingido, pois a família DOWLEX™GM
Luciana Pellegrino, da ABRE: processo de recuperação será gradativo e não linear
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EspecialEmbalagens de precisão INNATE™ e os adesivos de laminação SYMBIEX™, oferecendo soluções completas tanto em embalagens primárias, quanto em secundárias e terciárias”, esclarece. A nova família de resinas também pode ser aplicada na produção de filmes strech com capacidade de estiramento superior, além de aumentar a resistência à perfuração, em relação aos filmes tradicionais.
Diferenciais de cada solução
Acima: Setor de embalagens plásticas foi um dos que mais sofreu com a retração econômica de 2016 Ao lado: Adriano Aun, da DOW: Foco em embalagens mais eficientes e sustentáveis
endereça duas das maiores necessidades dos fabricantes de embalagens de alimentos. A nova tecnologia possibilita o desenvolvimento de filmes com melhores óticas, que ajudam a posicionar a embalagem como uma importante ferramenta de marketing, valorizando atributos como transparência e brilho, de forma a ter maior destaque no ponto de venda. As resinas também proporcionam maior resistência mecânica, garantindo a proteção do produto envasado até o consumidor final, e excelente capacidade de selagem. Conforme Adriano Aun, “a nova família DOWLEX™GM é uma importante inovação que traz mais competitividade à cadeia e que se soma aos outros lançamentos recentes, como as resinas para embalagens 8 > Plástico Sul >>>
O resultado é a redução tanto na quantidade de filme utilizado por pallet quanto no número de rompimentos do filme durante a unitização. Este ganho em performance é crítico uma vez que as falhas no processo logístico resultam em danos aos produtos e aumento do custo para a cadeia, diminuindo sua eficiência. Confira os diferenciais de cada solução da Dow: DOWLEX™GM - Para embalagens: Excelente transparência e brilho nunca antes atingidos com as resinas DOWLEX™; Alta resistência mecânica, se comparada aos lineares convencionais; Ótima processabilidade (menor geração de borras na matriz); Excelente desempenho de selagem para processos de empacotamento automático; Maior controle de CoF. Para filmes industriais: Ótima processabilidade em extrusão cast; Maior estiramento – melhor rendimento; Operação consistente e sem quebras; Mecânicas - maior segurança e estabilidade; Mais sustentável devido ao aumento da quantidade de pallets com a mesma quantidade de filme. INNATE™ - Permite o desenvolvimento de embalagens mais eficientes; Resistência ao abuso (quedas, perfurações) até duas vezes maior em filmes coextrusados, em comparação às resinas-padrão de polietileno disponíveis no mercado; Tenacidade sem afetar a rigidez e outras propriedades importantes do filme; Facilidade de processamento com excelente estabilidade de balão; Mais sustentável ao permitir redução de peso da embalagem. SYMBIEX™ - Possibilidade de corte em apenas 90 minutos após a laminação (no padrão atual este tempo pode variar de 12 até 24 horas); Capacidade de formatar embalagem em menos de um dia após a laminação e de cumprir as legislações para alimentos no espaço de um dia na maioria das estruturas laminadas; Possibilidade de checagem da força de adesão em 30 minutos após a laminação; Custo de utilização mais baixo: redução na parada e no inventário do material curado.
BASF destaca o Ultramid C37 LC
Outra empresa de conceito internacional com forte impacto em matéria-prima (resinas) para embalagens é a BASF. Entre tantas opções, o destaque do momento fica com a poliamida para embalagens flexíveis. O grupo tem materiais para embalagens biodegradáveis / compostáveis e para embalagens
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rígidas para agroquímicos, em poliamida. Sobre as últimas evoluções tecnológicas em poliamidas para esse segmento quem comenta é o coordenador técnico da área de Monômeros da BASF para a América do Sul, Anderson Silva. “A atual ruptura de mercado e mesmo a busca por mercados mais distantes dos centros fabris, demanda por materiais de embalagens mais desenvolvidos e de maior tecnologia, visando desta forma uma extensão e manutenção da qualidade dos produtos e alimentos anteriormente embalados”, destaca. De acordo com Anderson Silva, a escolha de um sistema ou tecnologia de embalagem errado pode acarretar na perda de toda a riqueza e investimento aplicado na fabricação de qualquer produto, em especial os alimentos que perdem rapidamente sua qualidade e condições de consumo. “No caso da BASF, tivemos alguns lançamentos que ocorreram aqui para o Brasil como os grades de homopolímero de baixa velocidade de cristalização, Ultramid B36 SL, e o último lançamento da BASF na feira K, Ultramid C37 LC, visando os mercados de termoformação e filmes de alta perfomance e propriedades”, informa o executivo. Além de ressaltar a importância na escolha de um sistema ou tecnologia, Anderson Silva comenta sobre as vantagens para o transformador, em qualidade e eficiência. “Neste quesito, a linha Ultramid da BASF, apresenta alta performance mecânica que auxilia no quesito de proteção de conteúdo dos produtos. Em comparação com embalagens tradicionais há possibilidade de incorporar a linha Ultramid resultando em embalagens de menores espessuras, porém com propriedades mecânicas muito superiores’, ressalta.“Em termos de propriedades salientamos ainda o requisto de barreiras da linha Ultramid que garante uma perda de qualidade muito menor pela barreira ao oxigênio e gases, auxilia na proteção contra contaminações cruzadas com outros produtos e perdas de elementos que causam appetite appeal, tais como os aromas e saborizantes”, explica. E acrescenta: “No caso dos novos grades, uma especial menção ao novo Ultramid C37 LC, o qual realça uma propriedades importante, em especial aqui na América Latina, a propriedade ótica dos filmes fabricados com este novo material. Além disto, este material apresenta melhor processabilidade, termoformagem e maciez, porém sem perdas dos tradicionais níveis de propriedades mecânicas, químicas e de perfomance geral de outros produtos da linha Ultramid”, diz Anderson Silva. O executivo destaca que há muitas vantagens para quem compra. “Certamente a utilização de Ultramid em embalagens resulta em mais qualidade e segurança para o consumidor que terá a certeza de que está recebendo os produtos mais protegidos e com menores perdas de qualidade em comparação com
sistemas tradicionais de embalagens. Sobre o comportamento do mercado em um ano atípico e as perspectivas de melhora, o executivo faz uma análise interessante. “Apesar da retração que foi apontada e verificada por várias fontes, em especial as associações setoriais, verificou-se que o mercado de certa maneira se adaptou às novas realidades e conseguiu finalizar o ano em nível acumulado muito próximo ao que encontramos no ano de 2015”, avalia. E afima que para 2017 as previsões são mais otimistas. “Ao menos vemos agora uma certa credibilidade de nossos industriais. Mas em um certo nível que certamente fará com que planos e projetos ainda engavetados possam ser colocados em pratica ao longo deste ano vigente”. E informa que o mercado de embalagens para a linha Ultramid na América Latina é predominantemente para o tipo Ultramid C, onde enquadram-se os copolímeros do tipo 6/6.6. Silva ressalta que se o Governo Federal tomar as medidas adequadas haverá superação. “Apesar do cenário atual, muitas empresas ainda estão acreditando no crescimento do setor de embalagens e por isso investindo. Facilitação de linhas de crédito para equipamentos certamente seriam um grande incentivo, além de retirada de impostos de importação de equipamentos e tecnologias que verdadeiramente não estão presentes em nossa indústria local. Certamente qualquer tipo de política de diminuição de valores em energia elétrica e carga tributária é uma menção a ser registrada’, finaliza.
Indústria de alimentos é a principal usuária de embalagens flexíveis de PEBDL, PEBD e PP
Clarificante da Milliken
A fabricação de uma embalagem envolve a participação de vários player, a partir de um design, até a inclusão de aditivos que melhoram a performance do produto final. Assim, a Milli<<< Plástico Sul < 9
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EspecialEmbalagens tais e de desempenho do material. Edmar Nogueira, Gerente Técnico da Milliken, explica que entre as vantagens de usar o PP estão a baixa pegada de carbono durante a produção da resina, baixa densidade do material e altos valores de recuperação de energia. “O PP consome uma menor quantidade de energia durante sua produção, quando comparado com outros plásticos, e sua baixa densidade resulta em menor volume de resíduos. É um plástico ideal para a economia circular”, diz. A diferença de peso entre embalagens de PP e outros materiais está normalmente entre 15% e 20% a menos para o polipropileno. A resistência ao calor do PP permite o uso em micro-ondas agregando conveniência à embalagem. Além do uso em termoformagem o clarificante Millad NX8000®, presente no concentrado, também é utilizado em outras aplicações como frascos, utensílios domésticos e outros recipientes. O segmento de embalagens é o que tem maior presença na Feira. Pesquisa realizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora do evento, ouviu pessoas que já visitaram outras edições da feira, além de profissionais que atuam em toda a cadeia produtiva do setor plástico, e aponta que o segmento de “embalagens” é o que leva mais profissionais a visitar ao evento, a fim de procurar novos produtos e lançamentos, entre outras razões. De acordo com essas sondagens, e o que chama mais a atenção, é que 96% dos pesquisados disseram que vão visitar a Feiplastic. Desses, 15% trabalham diretamente com embalagens.
Sidel: solução completa para envase de água em PET
Acima: No mundo, a embalagem movimenta mais de US$ 500 bilhões Linha Sidel: empresa é líder no fornecimento de soluções PET para envase de líquidos
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ken, empresa global de especialidades químicas, revestimento e materiais de alto desempenho, vai participar da Feiplastic 2017 - Feira Internacional do Plástico, de 3 a 7 de abril, em São Paulo, com um dos seus produtos mais inovadores: o clarificante concentrado NX UltraClear®, que proporciona ao polipropileno (PP) altíssima transparência, ideal para a confecção de embalagens e recipientes cujo conteúdo precisa estar protegido e à vista. A ação do clarificante é capaz de superar o tradicional aspecto translúcido do PP em embalagens termoformadas (moldadas em altas temperaturas), criando uma transparência similar àquela do PET e PS (poliestireno), mas com os benefícios ambien-
A água é um bem precioso. A crescente urbanização em países em desenvolvimento – e a consequente necessidade de acesso regular à água potável – e o abandono gradual das bebidas açucaradas em mercados mais maduros levaram ao aumento mundial da demanda por água engarrafada. O volume das vendas mundiais cresceu 6,7% entre 2014 e 2015, alcançando 193 bilhões de litros, sendo 86% desse total de água sem gás . O material de embalagem preferido deste mercado em crescimento é o PET, abrangendo 86% de toda a venda projetada de embalagens para água engarrafada em 2016 . Em sintonia com esse mercado, a Sidel, líder mundial no fornecimento de soluções PET para envase de líquidos tem um compromisso de ser parceiro inovador e eficiente para oferecer soluções sustentáveis para a indústria de bebidas. E com mais de 40 anos de experiência em soluções de linha completa e a maior base instalada do mundo de soluções Combi integradas de sopro-enchimento-fechamento,
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EspecialEmbalagens a empresa tem ajudado os produtores de bebida a alcançar e superar continuamente suas metas. “Inovações e soluções mais inteligentes são essenciais para atender às necessidades de um mercado de água engarrafada em rápida expansão e em constante transformação. A abordagem de linha completa reconhece o papel que embalagens mais leves e seguras, equipamentos de alta qualidade, design otimizado de linha, automação inteligente e serviços contínuos desempenham para se adequar aos desafios do mercado. Ela oferece aos produtores controle e transparência totais ao longo do processo de envase”, diz Simone Pisani, Diretor de Marketing de Categoria Água na Sidel. A evolução é constante, como no caso da solução integrada COMBI SIDEL MATRIX™. Trata-se de uma solução compacta e confiável para água, melhorando todos os aspectos da produção, desde a redução de peso até o desempenho e a higiene. Fruto da extensa colaboração com marcas líderes de água as soluções ajudam os produtores a otimizar a operabilidade e os custos operacionais. O portfólio inclui uma gama de componentes e equipamentos modulares, capazes de melhorar a eficiência e a velocidade da linha, assegurando também a higiene e segurança alimentar.
Inovações: menos peso e novo fundo de garrafa PET
Com o objetivo de aprimorar a resistência e o desempenho da garrafa, além de reduzir custos e garantir que a marca se destaque nas prateleiras, os cientistas e designers de embalagem da Sidel trabalham em mais de 250.000 novos conceitos de garrafa diariamente. Em cinco centros de embalagem e quatro laboratórios de P&D internos no mundo todo, eles ajudam os produtores a qualificar e industrializar soluções específicas de embalagem, que atendem às necessidades do cliente e favorecem a diferenciação dos produtos nas prateleiras. Ao criar e avaliar amostras de garrafas e realizar diversos testes laboratoriais diferentes, garantem asseguram a segurança e a qualidade das bebidas dos clientes, bem como o melhor desempenho do produto ao longo da cadeia de suprimentos e agregam valor para os consumidores. No âmbito da produção de água engarrafada uma das mais recentes inovações da Sidel é o desenvolvimento da garrafa Sidel Rightweight™. Esse design reduz o peso da garrafa e o consumo de energia durante a produção. Ocorre também uma melhora do desempenho do frasco ao longo de toda a cadeia de suprimentos e oferecendo uma experiência de consumo superior. A garrafa de 500 ml resultante pesa 35% menos que a média das alternativas disponíveis no comércio e ainda possui uma resistência ao empilhamento 32% superior à da garrafa mais leve do mercado, proporcionando economias de custo de até 1,74 milhão de euros por ano . Outra novidade é o Sidel StarLite™, que tem um formato exclusivo que aumenta significativamente a estabilidade e a resistência do fundo. Com esta solução – que pode até ser aplicada a linhas já instaladas – o peso total da embalagem é reduzido sem afetar a qualidade da bebida. Com o StarLite, as garrafas para água com gás também podem se beneficiar de maior proteção contra fissuramento sob pressão, uma redução comparável de peso e um melhor desempenho da garrafa. melhoria de linha, até as peças de reposição e serviços de logística, a empresa combina proximidade com o cliente e experiência global para encurtar os prazos de entrega e melhorar a eficiência para os clientes. 12 > Plástico Sul >>>
A COMBI SIDEL MATRIX™, que oferece os processos de sopro, enchimento e fechamento em uma mesma máquina, otimiza o layout da linha de produção, ocupando menos espaço. Ela combina eficientemente as vantagens da sopradora Sidel Matrix e da enchedora SF100 FM para água sem gás ou da enchedora SF300 FM para água com gás. A empresa afirma que com a eliminação de transportes intermediários e a redução do volume do ambiente de produção a ser mantido sob controle, a higiene e a segurança dos alimentos são aprimoradas. Além disso, a Combi oferece trocas de formato mais rápidas com economia no consumo de energia, mão de obra, matéria-prima, tempo de manutenção e peças de reposição, reduzindo os custos operacionais em até 12%. E mais importante, os sistemas Combi oferecem alto desempenho, com níveis de eficiência até 4% superiores às máquinas individuais.
Tecnologia avançada
As pesquisas levaram a Sidel a oferecer a integração dos processos de carbonatação e enchimento. A Combi também apresenta a configuração Blendfill da Sidel, combinando carbonatador e enchedora em um único sistema para uma água com gás de qualidade superior. Usando o tanque de bebida do Carbonatador Sidel Matrix SM100 como tanque compartilhado com a enchedora, esta configuração evita pressão redundante e funções de controle de nível, reduzindo, ainda, o consumo de CO2 e as dimensões do equipamento. A tecnologia inteligente de limpeza também reduz o uso de energia e produtos químico em até 70%, O Sistema Integrado de Limpeza da Sidel (ICS) é uma solução simples e higienicamente desenhada que, combinada com o skid da enchedora, garante uma preparação rápida dos agentes de limpeza, de maneira que todos os elementos em contato com a água estejam efetivamente limpos. Como muitos fatores podem afetar a quantidade de projeção de respingos do produto em um processo de envase – velocidade, forma da garrafa, dimensões do gargalo, nível de enchimento, para citar apenas alguns –, a Sidel aplica toda a sua expertise e testes de simulação internos para ajudar os produtores a superar essa questão. Modelagem virtual e testes em condições reais ajudam a evitar as projeções de respingos e manter a segurança do ambiente de enchimento, especialmente em velocidades muito elevadas.
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Tendências
Extrusão
& Mercados
Tecnologia existe, falta financiamento Em dezembro, o saldo ficou negativo em US$ 393,85 milhões, recuo de 20,8% ante novembro, mas alta de 39,4% sobre igual mês do ano anterior. Um índice que é considerado termômetro setorial, o nível de emprego, também caiu: 9,5% em 2016 ante 2015. Com isso, o setor encerrou 2016 com 290,5 mil funcionários. Só em dezembro, houve redução de 1,8% em relação a novembro e de 6,5% na comparação com dezembro de 2015. Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria de máquinas e equipamentos nacional ficou em 66,4% na média do ano passado, 2,1 pontos porcentuais menor que a média de 2015: a carteira de pedidos do setor registrou média de 2,6 meses em 2016, ante 2,8 meses em 2015.
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João Carlos Marchesan, presidente do conselho de Administração Abimaq/ Sindimaq, faz balanço do setor de máquinas
Criatividade e evolução na Wortex
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iante de todas as dificuldades enfrentadas pelo setor produtivo no Brasil, a queda no desempenho do setor industrial era esperada, mas não na proporção verificada. Os números apresentados no balanço da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) divulgados recentemente revelam que o setor faturou R$ 66,253 bilhões em 2016, um recuo de 24,3% ante o volume de 2015. “Esta é a quarta queda anual seguida do setor. Só em dezembro, o faturamento foi de R$ 5,216 bilhões, alta de 0,6% em relação a novembro, mas baixa de 6,6% na comparação com igual mês do ano anterior”, destaca João Carlos Marchesan, presidente Conselho de Administração Abimaq/Sindimaq. Segundo Abimaq, o consumo aparente do setor - indicador que mede a produção interna mais importações e exclui exportações - totalizou R$ 100,84 bilhões em 2016, uma retração de 24,9% em relação a 2015. Em dezembro, o consumo aparente foi de R$ 7,063 bilhões, queda de 3,7% sobre novembro e recuo de 4% ante dezembro de 2015. O déficit comercial foi de US$ 7,634 bilhões em 2016, queda de 29,2% ante o déficit de 2015, apontam dados.
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Como a economia se desenvolve de forma interligada, mesmo em atividades distintas, a queda no desempenho de um segmento se reflete em outra. No caso das máquinas e equipamentos para a indústria de transformação do plástico, os resultados também foram preocupantes. A queda nas vendas exigiu das empresas mais criatividade, estratégias especiais e aposta na tecnologia para superar a crise, como destaca Paolo de Filippis, diretor da Wortex, fundada em 1976, em Campinas (SP), uma empresa 100% nacional, líder no mercado brasileiro e que possui uma história marcada pelo pioneirismo na indústria plástica, fabricando equipamentos para extrusão, reciclagem, acessórios, moinhos, roscas e cilindros. “O país ainda atravessa uma grande recessão econômica e pouca coisa deve mudar até a escolha do novo presidente. Foi um ano muito difícil para o mercado de máquinas e equipamentos. Nada aconteceu no primeiro semestre. Porém, ao longo do ano as vendas de roscas e cilindros foram excelentes, pois os empresários tiveram que buscar alternativas para melhorar a performance dos equipamentos”, explica. Mesmo neste cenário, Paolo de Filippis ressalta que “a cada ano a Wortex amplia sua participação de mercado. Sempre atenta ao avanço da tecnologia e o aumento da globalização que são as duas forças que estão modificando o cenário mundial”. O executivo conta que ao final de novembro, a empresa recebeu alguns pedidos de clientes para aquisição de máquinas, e as perspectivas de
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fechamento são boas. “Acredito que o trabalho de campo mais ativo com os clientes somado às ações de marketing, durante o ano todo, demonstraram o real potencial da Wortex na indústria de reciclagem, criando cada vez mais novas oportunidades”, ressalta. Ele lembra que a Wortex possui mais de 22 mil m² de área fabril que pode atender, em tempo recorde, as necessidades de seus clientes.
Novidades e estratégias
Mas será que existe algum segredo ou estratégia especial para superar momentos tão difíceis? Paolo de Filippis revela como a Wortex se comporta no segmento.” Além dos investimentos contínuos nas linhas Challenger Recycler e Compounder, há mais de 18 anos temos dedicado esforços para trazer novas soluções ao mercado de reciclagem. Recentemente desenvolvemos as linhas de lavagem de plásticos rígidos e flexíveis e uma linha específica de moinhos. Ele enfatiza que a empresa é pioneira na tecnologia de rosca e cilindro, fundamental na fabricação de máquinas e equipamentos em todos os segmentos da indústria.”Participamos e continuamos a participar dessa evolução industrial no país e no mundo”, afirma. E no que se refere à evolução tecnológica na linha de extrusoras e outros equipamentos, o executivo da Wortex destaca o que foi realizado. “Desenvolvemos a segunda geração das linhas Challenger Recycler e Compounder, que oferece melhor ganho de produtividade e de performance”, informa. E apresenta detalhes de cada uma: • A Linha Challenger Recycler Geração II que, além de melhorias técnicas, tem capacidade de processar até 20% de material rígido no material flexível ou processar 100% de material rígido ou aglutinado. A geração II apresenta avanços na degasagem de materiais altamente impressos com um sistema opcional de dupla filtragem
para materiais com maiores níveis de contaminação. • A Linha Challenger Compounder Geração II também apresenta grandes melhorias técnicas e produtivas. Essa linha de reciclagem de plásticos é direcionada para as indústrias que precisam desenvolver e compor suas próprias blendas, aditivar cargas minerais e peletizar materiais provenientes de sopro, injeção, termoformagem e outros, tais como: ABS, OS, PP, PE, POM, PC e Nylon. A Compounder Geração II é uma extrusora mono rosca, idealizada para substituir com qualidade e eficiência algumas máquinas de dupla rosca a um custo-benefício bem vantajoso. Com a evolução tecnológica todos ganham, principalmente o transformador que terá mais vantagens, como explica Paolo de Filippis. “Oferecemos linhas de extrusoras que permitem aos transformadores de
Paolo de Filippis: “a cada ano a Wortex amplia sua participação de mercado”
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Paulo Leal, da diretoria de vendas da Rulli, comenta sobre as evoluções tecnológicas e suas propriedades
Extrusão
& Mercados
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Tendências
plásticos altos índices de: Produtividade = Vasta gama de materiais; Economia = Menor custo de produção kilo/ hora/ampere; Competitividade = Melhor qualidade do produto”, resume. E complementa: “Os equipamentos podem ser configurados para atender projetos diversificados e específicos, com capacidade de produção de 10 a 2.000Kg/h em quaisquer tipos de termoplásticos, inclusive ABS, PP, Linear, Nylon, 6-6 6-12, Blendas com cargas minerais, fibra de vidro entre outros”. Quando ocorrem inovações tecnológicas é preciso que os transformadores (e operadores) saibam como transformar estas novidades em resultados positivos. O executivo da Wortex diz que não há recomendações especiais, pois não há mistério na utilização. “A operação de nosso equipamento é muito intuitiva, fácil de operar e o processo de liga e desliga é automático, portanto a única recomendação é seguir os procedimentos e orientações, conforme ilustra o manual da máquina e os adesivos colados em cada ponto do equipamento”, orienta.
Sugestões e otimismo para 2017
Para que cada setor funcionasse de forma perfeita, o ideal seria que cada um fizesse sua parte, inclusive o setor público. O empresariado costuma usar uma frase de efeito sobre as ações do governo: “se não puder ajudar, ao menos não atrapalhe”. Mas há quem acredite que o poder público pode ajudar. Paolo de Filippis comenta sobre essa questão. “Se falarmos no mercado brasileiro de “reciclagem” existe uma defasagem tecnológica. Entretanto, os recicladores ainda têm dificuldade para obter financiamento a juros competitivos e há indisponibilidade de material reciclável, de valor agregado no mercado. Esse problema nos leva a um círculo vicioso, onde os fabricantes de equipamentos não conseguem investir em novas tecnologias, porque as linhas viáveis de finan16 > Plástico Sul >>>
ciamento não estão disponíveis e não são acessíveis à pequenos e médios recicladores”, queixa-se o executivo. E além desse fator, cita questões pontuais: “Outro fator importante é a alta carga tributária que incide em toda a cadeia produtiva. Se houvesse algum tipo de incentivo, ou até isenção de imposto para a indústria de reciclagem, a oferta de material obtida pelo programa de coleta seletiva seria muito maior e todos se beneficiariam. Com isso, teríamos um material de melhor qualidade para reciclar”, afirma Paolo de Filippis. E aumenta o coro dos descontentes com as falhas atuais. “Entre outros problemas que comprovam o atraso no setor estão o emprego intensivo de mão de obra, baixa eficiência energética das máquinas, custo elevado de manutenção, de tratamento da água e, principalmente, de energia elétrica. Agora, com as mudanças nas regras do Finame, será quase impossível investir em novas máquinas. Não temos política pública estável que permita aos empresários investir com segurança”, lamenta. Mesmo assim Paolo de Filippis mantém um otimismo em relação ao futuro. “Depois de um ano de crise, a indústria de plásticos estima que em 2017 haverá recuperação na sua produção. De acordo com a Abiplast, a projeção para este ano é de que a produção física de produtos plásticos cresça 2,15% em relação a 2016. A entidade espera que o faturamento do setor tenha aumento de 1,9%, atingindo a casa dos R$ 56,3 bilhões”, finaliza.
KraussMaffei Berstorff aposta na recuperação
Outro player importante na indústria de máquinas para transformação de plásticos é o grupo alemão Krauss Maffei, que atua no segmento através da Krauss Maffei Berstorff, com várias divisões na área de extrusão, conforme explica o executivo de vendas Eduardo Ribeiro – no Brasil sob a responsabilidade da Techfine - KraussMaffei Group do Brasil. Ele comenta sobre as perspectivas de cada um do setores: “ Uma delas é a Divisão de Espumas Expandidas mecanicamente. Nesta divisão temos a perspectiva de um crescimento na área de embalagem e na área de construção civil. Temos soluções para isolamento térmico e acústico nas edificações, cujas as vendas estão crescendo ,mesmo em um cenário de crise, devido a algumas aquisições de multinacionais como é o caso da Armacell”, explica. Ribeiro também comenta sobre as outras áreas de atuação das máquinas. “Na divisão de chapas nós temos um cenário indefinido em relação as chapas para termoformagem no mercado de embalagens. Já as chapas para linha branca, o cenário permanece recessivo, devido as condições do mercado brasileiro”, observa o executivo. Ele completa a avaliação setorial incluindo a divisão de granulação. “Nós temos o mercado de compostos esboçando uma leve reação. O mercado está se redesenhando buscando eficiência energética, por isso alguns investimentos ocorrerão impulsionando
esse setor, porém o mercado de plástico de engenharia permanece recessivo, devido a baixa venda do segmento de automóveis”, esclarece.
Nova extrusora ZE Blue Power
O panorama econômico brasileiro ainda é um tanto nebuloso, a reativação ainda depende de algumas medidas e da reação a outras já em curso, como a queda de juros. Porém, Eduardo Ribeiro revela que “a Krauss Maffei Berstorff está otimista em relação ao segundo semestre de 2017 em diante, pois a partir desta data , o mercado poderá mostrar uma boa recuperação”, acredita. Enquanto isso, aproveita para divulgar uma extrusora dupla rosca de muito sucesso, a máquina ZE Blue Power, última palavra em tecnologia de extrusão para o mercado mundial. A nova série incorpora muitas melhoras inovadoras em matéria de eficiência energética de engenharia de processos. Com a ZE Blue Power a empresa garante que poderá satisfazer a sempre crescente busca pelo rendimento, qualidade do produto, segurança de processos e flexibilidade. O recado é objetivo: “aproveitar as vantagens que a nova máquina oferece com as múltiplas inovações técnicas de desenvolvimento energético e os grupos construtivos perfeitamente adaptados entre si”. Entre outras propriedades da ZE Blue Power as muitas possibilidades de configuração da unidade de processamento permitem adaptar o equipamento às diferentes aplicações especiais na preparação de compostos de plásticos técnicos, poliolefinas, compostos para cabos, PVC, concentrados de cor e outras tarefas especiais.
Rulli em evolução constante
Uma das mais conceituadas indústrias de máquinas para o setor de transformação de plástico, com atuação forte no Brasil e no Exterior, a Rulli Standard com sede em Guarulhos (SP) também se desdobrou para
superar o momento difícil vivido pela economia brasileira em 2016. Fundada em 1961, a Rulli atualmente uma das principais fornecedoras de extrusoras e coextrusoras e outros equipamentos para o setor. O engenheiro Paulo Leal, da diretoria de vendas comenta sobre as últimas evoluções tecnológicas e suas propriedades. “Os equipamentos de extrusão fabricados pela Rulli Standard estão sempre em evolução, inovações tecnológicas são implementadas a medida que o mercado consumidor exigente como é, nos pressiona neste rumo. Modificações como perfil de rosca com a finalidade de melhorar a homogenização, instrumentação e componentes elétricos mais modernos , são modificações constantes em nossas extrusoras”, revela o executivo. É evidente que as mudanças garantem melhorias, mas o transformador só saberá se adquirir um novo equipamento ou receber informações atualizadas da empresa. Mas as vantagens no processo são concretas, destaca Paulo Leal. “O transformador só tem a ganhar com as modificações implementadas, produtos mais resistentes melhorando a qualidade dos filmes, equipamentos rodando com um consumo de energia cada vez menor, são benefícios implementados em nossas máquinas e repassados a nossos clientes”, informa o engenheiro da Rulli Standard. Da mesma forma que outros fabricantes, Paulo Leal esclarece que não há necessidade de recomendação especial para operação e manuseio do equipamento, pois as inovações é que garantem o rendimento superior da máquina. “Com a utilização dos equipamentos fabricados pela Rulli Standard atualmente, nosso cliente já conta com os requisitos comentados anteriormente, pois esta implementação já é pertinente em todas as nossas linhas de extrusão”, explica o executivo. Quanto ao resultado das vendas em 2016, a participação em feiras e ações do governo para apoiar as empresas, Paulo Leal também comenta, alternando o
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Tendências
Extrusão
& Mercados
Máquina Extrusão Brasil: tecnologia, evolução e pósvendas são fundamentais
Miotto recomenda sempre aos clientes que é preciso seguir algumas regras básicas para que uma máquina desenvolva todo seu potencial. “Todo equipamento para melhor rendimento, tem que passar pelas manutenções preventivas, verificar de tempo em tempo os desgastes de rosca e cilindro para manter sempre a melhor performace”, aconselha o diretor. O resultado das vendas em 2016, como era de se esperar, não agradou à Miotto, apesar dos esforços e estratégias aplicadas para aumentar as vendas. “O ano de 2016 foi desastroso para todo mundo, esperamos que 2017 tenha uma reação para podermos sobreviver”, desabafa Torrano. E será que o governo pode ser um aliado nessa recuperação? Talvez. O executivo foi bem claro quanto a alguma ação que ajude as empresas: “Precisamos de financiamento para os nossos clientes, com taxas baixas”, determina.
Novidades da Extrusão Brasil sentimento de decepção com observações importantes. “O desempenho do setor de extrusão para o mercado interno não foi satisfatório, apostamos mais no mercado externo. Estivemos presentes nas maiores feiras nacionais e internacionais no ano de 2016. Sabemos que no decorrer das feiras se planta um fruto que será colhido posteriormente, o investimento é alto mas garante a colheita futura”, ressalta. Ele destaca que o mercado interno não vingou justamente pela falta de crédito, “pois presenciamos inúmeros clientes com a necessidade de compra mas impossibilitados de realizá-las devido a falta de crédito”, diz. E completa com uma espécie de desejo: “Sinais de liberação de crédito já foram evidenciados, esperamos que as medidas se concretizem para que o Brasil no segmento de fabricação de máquinas volte a andar”.
Miotto destaca máquina moderna
Fundada em 1961 pelo seu atual presidente, Enrico Miotto, a Indústria de Máquinas Miotto Ltda, com sede em São Bernardo do Campo (SP), é uma das mais importantes fabricantes de extrusoras e periféricos do Brasil e graças a seu expetise está consolidada no mercado devido à tecnologia de ponta aplicada aos equipamentos, como enfatiza o Diretor de Vendas Carlos Alberto Torrano. “Nossas extrusoras estão totalmente adequadas à norma de segurança NR-12. Também estamos buscando fabricar extrusoras mais econômicas e mais produtivas”, informa. Em 2015 a empresa lançou o modelo D.60-x25D-G4. “Trata-se de um equipamento de 4ª geração, projetado com tecnologia adquirida por mais de 55 anos de desenvolvimento, com alto desempenho e redução de manutenção, atendendo à NR-12”, explica Torrano. Em função de seu sistema de atendimento, a 18 > Plástico Sul >>>
Empresa localizada em Diadema/SP e com vários anos de experiência no desenvolvimento, fabricação e comercialização de extrusoras e linhas completas para extrusão de diversos termoplásticos, a Extrusão Brasil destaca-se cada vez mais pela tecnologia, evolução e atendimento pós-venda. O diretor Carlos Renato comenta sobre as novidades nos equipamentos. “Entre as nossas últimas evoluções, podemos citar entre outras, a fabricação de Extrusoras Dupla Roscas Cônicas, voltadas para o mercado de PVC, como tubos, perfis, compostos e outros”, informa o executivo. Se existe novidade em tecnologia, certamente o cliente terá alguma vantagem adicional em relação a um equipamento mais antigo. Segundo Carlos Renato, as atuais máquinas da Extrusão Brasil oferecem “alto poder de homogeneização, maior economia com potências menores de motorização”, ressalta. Quanto às recomendações para obter o rendimento ideal de uma máquina moderna, não é preciso adotar procedimentos especiais, apenas seguir regras básicas. “É essencial ter um projeto especifico de roscas em função do material a ser utilizado’, adverte. Como para os demais fabricantes de extrusoras, o desempenho no último ano decepcionou também a Extrusão Brasil, mas existe a expectativa de melhoras. “O ano de 2.016 foi extremamente ruim para o mercado de bens de capital em geral, esperamos um 2017 melhor para todos os setores”, comenta Carlos Renato. E quem sabe até o governo pode contribuir para melhorar um cenário que foi desalentador. “Sim, um financiamento com juros iguais ao extinto Finame PSI, uma Reforma Tributária, já ajudariam muito”, completa o executivo.
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DestaquePolo Plástico do Paraná
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Na expectativa pela retomada exportações) sofra uma retração de 6,1%. Além disso, a produção física do setor de transformados plásticos deve cair 5,35% frente a 2015, alcançando 6,24 milhões de toneladas, resultando no terceiro ano consecutivo de retrocesso. São 17,0% de redução acumulada em 2014/2015/2016. Segundo a associação, se essa retração for confirmada, será o menor volume produzido pelo setor no âmbito da série histórica, iniciada em 2007. Os dados são coerentes com o pior triênio da economia brasileira desde 1901, com estagnação do PIB em 2014 e retração de 7,5% em 2015 e 2016. No que se refere à mão de obra empregada, a estimativa é que haja uma retração de 3,4% em relação ao ano anterior. A entidade prevê o fechamento de 11 mil postos de trabalho, resultando em 41 mil vagas a menos, no período de dois anos.
Expectativas para 2017
Indústria paranaense enfrentou um 2016 de dificuldades e espera mudanças efetivas em 2017
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A
crise geral pela qual passou o Brasil em 2016 (e ainda busca soluções), com problemas políticos (impeachment e troca de presidente) e econômicos (operação Lava Jato, desindustrialização, fechamento de empresas e aumento do desemprego) se refletiu em praticamente todos os estados e setores produtivos, principalmente na cadeia do plástico. Nesse contexto, o Polo Plástico do Paraná, que tem uma participação setorial importante também sentiu os reflexos. Conforme o perfil de desempenho da Abiplast/2015, o Paraná é o 3º no ranking de transformadores, com 982 empresas ou 8,5% de participação nacional e o 4º maior empregador do Brasil no setor, com 22.986 postos de trabalho, representando 7% do total. Conforme o balanço econômico parcial produzido pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) e divulgado no site da entidade, estima-se que o faturamento do setor em 2016 chegue à casa de R$ 55,3 bilhões, ou seja, uma queda de 11,1%, frente ao ano de 2015, quando atingiu R$ 62,2 bilhões. A entidade projeta que, em 2016, o consumo aparente de transformados plásticos (resultado da soma da produção com importações, menos
Por acreditar que a crise chegou ao “pico”, existe uma expectativa mais positiva para 2017, de que a produção física de produtos plásticos apresente um resultado positivo, com aumento de 2,15%, em relação a 2016. A Abiplast indica uma retomada da atividade econômica com expectativa de uma inflação de 5%, taxa básica de juros de 10,75% e crescimento do PIB de 1,2%. Segundo o presidente José Ricardo Roriz Coelho, existe esperança, embora o cenário atual de recessão reflita o momento político-econômico vivido pelo País. O dirigente ressalta que “os mercados demandantes do plástico mostram-se mais otimistas quanto aos resultados de 2017. No novo ano, espera-se que o faturamento do setor tenha aumento de 1,9%, atingindo a casa dos R$ 56,3 bilhões”. Outros números positivos esperados são o aumento na importação de produtos plásticos, crescimento de 2,5% no consumo aparente do setor e a criação de novos postos de trabalho. É importante lembrar que segundo o balanço da Abiplast, em 2015 o setor de transformados plásticos reunia cerca de 11.559 empresas distribuídas em todo o Brasil - em sua maioria, micro e pequenas (93%). Esse segmento era responsável pela geração de 326.234 empregos 326.234 pelo faturamento de R$ 62,2 bilhões, graças à produção física 6,59 milhões de toneladas.
Fiep avalia e faz sugestões
O presidente da Federação das Indústrias do
Incentivo à exportação
Ele acredita que as medidas anunciadas pelo governo no fim de 2016 e que estão sendo implantadas agora devem ter impacto positivo a partir do segundo semestre deste ano. “Consideramos essencial também a adoção de políticas de incentivo à internacionalização. Temos várias cadeias produtivas com potencial exportador no Paraná e no Brasil, que podem dar uma boa resposta para a recuperação da nossa economia. É preciso ressaltar, porém, que além de medidas que tragam a retomada do dinamismo econômico do país em curto prazo, o Brasil precisa debater em profundidade uma série de mudanças estruturais para garantir seu desenvolvimento em longo prazo’, complementa o dirigente. Segundo Campagnolo, é hora de colocar em pauta reformas como a Previdenciária, a Trabalhista e
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Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, concorda com o diagnóstico geral: assim como em todo o Brasil, 2016 foi um ano muito difícil para todos os segmentos da economia paranaense, especialmente para a indústria. “Por falta de uma política industrial clara em nosso país, as indústrias brasileira e paranaense já vinham sofrendo com perda de competitividade nos últimos anos, um quadro que se agravou ainda mais devido à profunda recessão a que chegamos em 2016. Isso afetou o desempenho da maioria das empresas”, afirma. A indústria paranaense apresentava, na média geral, uma queda de 7,5% em suas vendas entre janeiro e novembro, segundo o último levantamento conjuntural da Fiep. E os indicadores de desemprego seguiram aumentando. “O panorama melhorou um pouco com a troca de governo, que em um primeiro momento trouxe mais confiança a consumidores e empresários. Mas questões como a manutenção de uma taxa de juros extremamente elevada, que impacta negativamente a economia diminuindo o consumo e as expectativas de investimentos produtivos, impediram a retomada do crescimento até o momento. Além disso, as empresas seguem sendo sufocadas pela burocracia, que é um dos fatores que diminuem a produtividade e competitividade do país”, adverte. Pesquisas realizadas recentemente pela entidade demonstram que o empresariado espera mudanças, mas não está tão animado. “Precisamos de ações e medidas que restaurem a confiança de empresários, investidores e consumidores e possibilitem a retomada da atividade econômica. O governo do presidente Michel Temer sinaliza que há preocupação com a questão fiscal, o que é importante para recuperar a confiança dos mercados. Mas, além disso, é necessário aumentar o estimulo à produção nacional, com iniciativas como a redução da taxa de juros, o incentivo ao crédito e a agilização de concessões de infraestrutura à iniciativa privada, que podem contribuir para a retomada do crescimento”, sugere Campagnolo.
a Tributária, entre outras. “Precisamos de um ambiente propício ao empreendedorismo e aos negócios. É preciso cobrar de nossos representantes que coloquem o compromisso com o país acima de interesses político-partidários e realizem as reformas estruturantes de que precisamos”, ressalta. A preocupação do setor se justifica pela sua importância no contexto econômico estadual. Campagnolo disse que ainda não tem os números fechado do Produto Interno Bruto (PIB) paranaense em 2016 para poder avaliar. O último dado disponível é de 2015, quando o Paraná totalizou um PIB de R$ 366 bilhões. “O que sabemos, até o momento, é que, no primeiro semestre do ano passado, o Paraná acumulava uma queda de 3% em seu PIB. Aguardamos os resultados finais, esperando que a queda total tenha sido menor do que essa do primeiro semestre. Já em relação à participação da indústria no PIB paranaense, o último dado consolidado disponível refere-se a 2014, quando o setor industrial respondia por 25,2% de todas as riquezas produzidas no estado. Nesse índice estão incluídas as indústrias de extração, transformação, construção e utilidade pública.
O panorama no estado melhorou um pouco com a troca de governo, que trouxe mais confiança a todos
Plástico: Senai investe em capacitação
Campagnolo informa que, em termos de classificação, o setor plástico está colocado junto com o de borracha. Esse segmento responde por 3,5% do PIB industrial paranaense. “No total, o Paraná abriga 1,2 mil estabelecimentos industriais que atuam no ramo de plástico e borracha, responsáveis pela geração de 29 mil empregos diretos. Para nós, do Sistema Fiep, este é um setor bastante relevante, o que nos faz adotar ações que possam contribuir para seu desenvolvimento no estado. No começo de 2015, entrou em operação uma escola do Senai, no município de São <<< Plástico Sul < 21
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DestaquePolo Plástico do Paraná
Campagnolo, da Fiep: "empresas seguem sendo sufocadas pela burocracia"
Gil Vieira, da PLM: "Os mercados logístico e automotivo são os que demonstram um maior poder de penetração"
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José dos Pinhais, voltada justamente para capacitação de profissionais que atuam ou vão atuar na indústria de plásticos e polímeros”, informa. Nesta escola são oferecidos cursos de Aperfeiçoamento Profissional para trabalhadores que já atuam na área; de Qualificação Profissional para pessoas a partir de 16 anos que querem ingressar no ramo do plástico; e de Aprendizagem em Operador de Injetora de Plástico e Transformador de Resinas Plásticas, ambos gratuitos, com objetivo de ajudar as empresas do setor a cumprirem a Lei de Aprendizagem. “Também foi lançado o curso Técnico em Plástico, com duração de dois anos, que vai formar a primeira turma no fim deste ano”, destaca o presidente da Fiep. Apesar da crise, houve exceções e alguns setores conseguiram desempenho positivo. Como citado anteriormente, a indústria paranaense seguia a tendência de queda verificada também em nível nacional e registrava uma queda geral de 7,5% em suas vendas entre janeiro e novembro, segundo o último boletim de informações conjunturais da Fiep. Dos 18 setores pesquisados, apenas quatro apresentavam crescimento em suas vendas nos primeiros 11 meses de 2016: ‘Têxteis’ (+18,51), compensando uma queda registrada em 2015 devido a problemas em uma grande fábrica do setor; ‘Edição e Impressão’ (+12,78%), devido ao ano eleitoral e à produção de material didático; ‘Metalúrgica Básica’ (+3,33%), que apresentou leve recuperação; e ‘Celulose e Papel’ (+2,73%), graças ao aumento de exportações. Já o setor de artigos de borracha e plásticos acumulava queda de 9% em suas vendas no período, completa Campagnolo.
Empresas enfrentam a crise
Uma das maiores empresas transformadoras de plástico do Brasil. Fundada em 1998, com sede em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, a PLM é uma empresa especializada no desenvolvimento, fabricação e comercialização de produtos plásticos como pallets, contentores, bandejas separadoras para movimentação, chapas, peças para a indústria automotiva, linha branca, serigrafia, projetos especiais e bobinas para embalagens de laticínios. Por isso a PLM tem como objetivo principal fornecer a seus clientes as melhores soluções em produtos plásticos, desenvolvidos por meio de extrusão e termoformagem. Mesmo em um ano difícil, o diretor comercial Gil Vieira faz uma avaliação positiva do mercado. “O mercado é bom, dentro do setor logístico e automotivo há muito a ser explorado”, resume. Sobre os resultados, Vieira faz uma avaliação muito específica. “As vendas foram fracas e encolheram quando comparada ao ano anterior, não só pelo decréscimo de demandas mas também por um novo posicionamento da PLM no mercado. Os mercados logísticos e automotivos são os que demonstram um maior poder de penetração neste momento”, explica.
Quanto ao desempenho nos demais estados do Sul e do Brasil, a análise é diferenciada. Segundo Vieira, “os estados do Sul possuem características similares de negócios, por isso o mercado continua sendo bom para plásticos, no Brasil em geral. Porém, especialmente Norte e Nordeste, os fretes encarecem demais os produtos para os produtores do Sul”, ressalta. Vieira tem sugestões de como os governos e entidades poderiam colaborar para ajudar o setor a evoluir tecnologicamente e nas vendas. “Seria preciso liberar linhas de crédito a juros baixos para aqui sição de novos equipamentos e tecnologias. Hoje as empresas em geral, também possuem um alto endividamento com o próprio governo, para isso seria interessante haver negociações melhores para quitação desses valores”, afirma. “Para o caso de pallets plásticos, creio que o governo poderia incentivar a maior comercialização desses produtos ao sobretaxar a madeira e conceder incentivos fiscais a produtores de pallets plásticos que fizessem o total reaproveitamento dos materiais perdidos (reciclagem)”, acrescenta. Confiante no futuro, Vieira afirma que a PLM está posicionada de forma estratégica no mercado de termoformagem de plásticos e esse ramo ainda tem muito a ser explorado devido ao relativo baixo investimento em moldes e a alta qualidade nos produtos oferecidos. “O mercado brasileiro de plásticos termoformados possui uma vastidão de possibilidades e a PLM está pronta a atender”, finaliza.
Reduzir impostos, ampliar crédito
Em outro segmento da cadeia no Paraná, a Multipet Sopradoras, fundada em 1997, com sede em Toledo, também é destaque no segmento. A empresa desenvolveu-se ao longo dos anos de forma constante e concisa de forma a deter atualmente a mais avançada tecnologia nacional de soluções de sopro para embalagens PET no mercado. Suas 3 unidades fabris localizadas em Toledo-PR, produzem os equipamentos presentes hoje em todos os estados do Brasil, além de América do Sul, América do Norte, Europa e África. Segundo o diretor Guilherme Hofstaetter, “o potencial do mercado paranaense é regular. Isso, em nosso entender, deve-se ao fato da intensa concorrência dos estados vizinhos. De qualquer forma o Paraná tem se mostrado com um bom potencial de crescimento e evolução no mercado de águas. O mercado de transformadores no Paraná, para o segmento PET, não é expressivo”, diz. Quanto ao potencial geográfico, o executivo da Multipet explica que o mercado como um todo, no Brasil, esta muito semelhante. “Tem muita gente com projetos engavetados aguardando a retomada de investimentos e, principalmente, a retomada do crédito que é, a nosso ver, o vilão destas épocas. São poucos os segmentos que mantém investimentos e quanto vem é, na maioria das vezes, com recursos próprios”, explica.
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DestaquePolo Plástico do Paraná
Rosnei Pereira, da Multymaster, acredita que o sul teve menos impacto com a crise, comparado às demais regiões
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Sobre o desempenho, Hofstaetter é enfático: “A indústria de máquinas no Brasil, como todos sabem, vem a mais de 3 anos enfrentando dificuldades”, destaca. Sem revelar números de vendas, enfatiza que a empresa não está imune às crises. “Nós, Multipet, não somos, nem estamos diferentes do restante dos participes deste mercado. O faturamento global tem decaído acentuadamente nestes anos. Ainda assim nós, Multipet, mantivemos os investimentos em novos produtos e na melhoria dos já existentes pois cremos que logo, logo, o mercado deve reagir e precisamos estar prontos quando isso ocorrer”, alerta. No espectro de novos produtos revela que a empresa está ampliando seu portfólio com equipamentos para todo o segmento PET - baixíssimas gramaturas (9 gramas), grandes volumes (20 litros), Hot fill, etc... Equipamentos para pequenos produtores e para os de médio para grande porte - até 10.000 garrafas hora. Sempre é possível evoluir e a Multipet tem procurado manter seu foco, mas Hofstaetter acredita que seria possível melhor se tivesse mais apoio dos governos, mas destaca a cão das entidades. “Precisamos que os governos parem de aumentar os impostos. Dizem que não estão aumentando, mas nas entrelinhas vê-se uma enxurrada de mudanças na legislação que faz com que a carga tributária aumente. Além disso, precisamos de estabilidade econômica pois os agentes econômicos podem - e devem - ter vida independente sem necessidade de favores fiscais. Manter o Estado orçamentariamente estável já seria de bom tamanho”, pondera. Quanto às entidades, o executivo acha que podem ajudar na fiscalização dos governantes e manter as políticas de apoio já existentes. “SESI, SESC, Fiep, Sebrae, tem mostrado intensa capacidade de auxiliar na evolução tecnológica e administrativa.das empresas paranaenses. A evolução tecnológica e a ampliação do mercado depende que tenhamos estabilidade financeira e fiscal para que os resultados possam ser revertidos em investimentos e novos processos evolutivos”, conclui. Tradicional empresa de distribuição de matérias-primas, aditivos e pigmentos, a Químicos e Plásticos/ SP tem sede em Curitiba, mas graças ao bom desempenho, expandiu seu mercado e atualmente tem uma filial em São Paulo. Segundo o diretor Ricardo Crisóstomo, “o mercado paranaense é um polo muito importante para o segmento de plásticos de engenharia , tem uma sólida base no segmento automotivo, linha branca , agricultura entre outros”, ressalta. O executivo comenta que em 2016 o Paraná também sofreu as consequências de uma desaceleração da economia como todos os outros estados. “Porém temos uma convicção que também será um dos estados que mais rápido sentirá a retomada de crescimento”, aposta. Sobre os outros mercados do Sul, Crisóstomo foi enfático:” Acredito que o Rio Grande do Sul foi um dos polos que mais sofreu com a desaceleração da econo-
mia na região Sul. Sua forte vocação para metalurgia e veículos pesados acabou sendo um dos pilares de desaceleração em 2016”, explica. Ele comenta sobre as dificuldades e a estratégia da QP para melhorar o desempenho. “A Químicos e Plásticos teve um crescimento modesto em 2016, porém como todas as empresas precisou se reinventar, adequar custos e aumentar o portfólio de produtos para conseguir atingir outros segmentos de mercados e com isso compensar a queda de vendas em alguns produtos ou mercados. Para 2017 acreditamos em uma retomada da economia e no primeiro semestre com mais ênfase para o segmento agrícola , alimentício e médico”, diz. Assim como outros executivos que atuam no segmento, Crisóstomo também entende que o poder público poderia oferecer apoio mais substancial e ajudar a superar os desafios. “Há muitas variáveis no mercado nacional e internacional nesse momento e isso dificulta um entendimento melhor do futuro. Acreditamos que uma queda de juros (Selic) em 2017, aliado há uma confiança maior que o pior ficou no passado ajudará a retomada do crescimento”, afirma. Ele acentua que “os pontos mais profundos como uma agenda de desburocratização para importação e exportação, uma decisão mais clara sobre a guerra fiscal entre os entes federativos e a flexibilização das leis trabalhistas serão pontos que se acontecerem terão reflexo mais a longo prazo’, completa. Com sede em Curitiba e foco na distribuição de matérias-primas (PEAD, PEBD, PEBDL e PP), masterbaches e aditivos (anti-chama, anti-UV, anti-bloqueio, anti-estático, deslizante –SLIP e auxiliar de fluxo), a Multymaster, conforme sócio-gerente Rosnei Pereira, considera o mercado paranaense bom. No entanto, ressalta que na avaliação atual, os compradores de outros estados (Sul e Brasil em geral), não correspondem à expectativa. “O mercado está retraído devido ao cenário político e econômico, com muitas empresas encerrando as atividades. Porém, as que estão resistindo conseguem um crescimento pequeno, mas sólido”, informa. O empresário diz que o Sul, comparado aos demais estados teve menos impacto com a crise. No que se refere ao desempenho das vendas, Rosnei Pereira revela que a empresa teve um crescimento de 17%, considerado excepcional. “ O segmento de filmes promete manter-se em alta”, projeta. Em sintonia com a avaliação da Fiep e de outras empresas, gostaria que os governos e entidades pudessem ajudar mais o setor. “Primeiramente reduzir a carga tributária, oferecer mais incentivos financeiros com taxas mais baixas para investimentos. Os bancos restringiram muito os créditos e elevaram as taxas”, queixa-se o executivo da Multymaster.
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Institucional DIVULGAÇÃO
Simpep comemora 40 anos de história
U
m dos maiores produtores de material plástico do Brasil, que hoje representa o quarto lugar do PIB (Produto Interno Bruto) do setor – com destaque para os segmentos de embalagem, automobilístico e construção civil – segue forte e atuante, superando momentos de crise nacional e internacional, com apoio do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado Paraná, o Simpep, que este ano completa quatro décadas de história. “A mobilização política em torno dos interesses das indústrias de transformação do plástico no Paraná e o apoio oferecido ao empresariado, foram a grande base de sustentação das indústrias do segmento no Paraná. Foi graças a atuação da entidade que ocupamos hoje uma projeção de destaque no cenário nacional e nos mantemos firmes para avançar nos próximos anos”, destaca Denise Dybas Dias, atual presidente do Simpep. Segundo ela a prestação de um serviço de excelência, focado nos desafios diários do mercado, por meio de soluções bem formatadas de inteligência, capacitação
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e apoio ao crescimento dos associados, são hoje a grande alavanca da entidade. “Outro ponto de destaque é a consistência dos encontros que a entidade promove, o que gera uma aproximação com o associado, institucionalizando um ambiente de troca de experiência e networking, que é fundamental para os nossos negócios hoje em dia”, destaca. Denise Dybas Dias. Em relação a 2017, a presidente do Simpep prevê um cenário de estabilidade econômica para o País, embora, com um crescimento lento. ”Acredito, que o pior já passou. Estamos vivenciando um momento de esperança e de quebra de paradigma com a atual crise política, que deve construir bases mais justas para o mercado e condições de maior competitividade nacional e internacional”, avalia a presidente.
Um olhar para trás: apanhado sobre os 40 anos do Simpep
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empre um passo à frente na busca por novas competências representativas, o Simpep é considerado hoje uma das entidades patronais mais engajadas e representativas do Paraná, com 132 indústrias associadas e aproximadamente mil filiadas, tanto é que nestes 40 anos de história galgou diversas conquistas, entre elas:
Maior atuação política
A energia elétrica é um dos maiores custos para a indústria de transformação. Os reajustes nas tarifas e a bandeira vermelha dos últimos anos dobraram os valores das taxas de energia no Paraná e muitas indústrias ficaram inviabilizadas de arcar com esse custo. Discutir alternativas de redução do serviço e criar uma agenda de negociação, que beneficie o segmento no estado, tem sido uma constante.
Busca pelo aumento da competitividade
O sindicato avança a cada ano na busca por maior inovação e competitividade de seus associados com a participação em congressos, feiras, missões e visitas técnicas — sem em sinergia com entidades e associações pares como o Sistema FIEP, SENAI –PR e Abiplast.
Pioneirismo na implantação do Programa de Logística Reversa
O Simpep é um dos primeiros sindicatos no Brasil a avançar efetivamente na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), tendo como importante recurso a Central de Valorização de Materiais Recicláveis (CVMR), em operação na Região Metropolitana de Curitiba, Maringá, Londrina. E até o final do ano de 2017, em Cascavel, Francisco Beltrão, Guarapuava e área de influência de Ponta Grossa. Cada central atenderá localidades que estão em um raio de 100 quilômetros da unidade-sede, alcançando de 80% dos municípios paranaenses.
Luta pela isonomia tributária
A isonomia tributária do setor plástico é outra grande luta da entidade. A redução da alíquota tributária para as empresas do Paraná poderá ampliar a competitividade, em relação aos demais estados, especialmente à São Paulo e Santa Catarina, onde há benefícios fiscais para empresas do setor plástico.
Incentivo à qualificação por meio da criação da Escola de Plástico e Polímeros
Com o objetivo de suprir a necessidade de mão de obra especializada na indústria plástica, o SENAI, em parceria com o Simpep, inaugurou a “Escola do Plástico”, em 2012, no município de São José dos Pinhais. A unidade é uma conquista importante e ferramenta de qualificação profissional, ofertando uma variedade de cursos profissionalizantes. São 4 mil m², com mais 20 laboratórios destinados à aprendizagem industrial.
Serviços de consultoria especializada
Por meio de convênio de cooperação com o SENAI/ PR – Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná, as empresas associadas ao Simpep tiveram a oportunidade, com incentivos do sindicato, de realizar diagnóstico das necessidades de adequação de seu parque fabril às novas exigências da Norma Regulamentadora NR-12 – que determina regras de segurança dos trabalhadores na operação de máquinas e equipamentos. Além de desconto de 50% do custo de mercado oferecido pelo Senai, a entidade ofereceu subsídio no valor de R$ 3 mil para todas a empresas associadas em dia com as suas obrigações.
Ampliação da infraestrutura
Em 2016, a entidade investiu na ampliação da sua sede com a compra de novas salas para reuniões, capacitações, treinamentos e eventos sociais. Além disso, vão disponibilizar um serviço de businness center para os associados que desejaram fazer reuniões pontuais, de suas empresas, na entidade.
Sucesso na negociação com o Sindicato dos Trabalhadores
O Simpep vem mantendo um excelente relacionamento com o Sindicato dos Trabalhadores, resultando em negociações produtivas e adequadas à realidade das indústrias do Estado do Paraná. Neste processo, a atuação da Comissão de Negociação vem sendo decisiva, incentivando um clima de respeito mútuo entre as partes.
Inteligência na prestação de serviços
O setor demanda forte articulação política, em esferas mais amplas de interesse, como também serviços estratégicos como informações atualizadas de mercado, treinamentos, consultoria jurídica, econômica e fiscal, além de auxílio em questões trabalhistas, gestão e negociação. O Simpep tem incrementado constantemente estes serviços e criado condições de incentivo para que todas as indústrias se beneficiem.
Gestão e troca de informações
O Simpep realiza reuniões periódicas de Presidência, Diretoria e de Comissões onde são discutidos contextos de mercado e melhores práticas a serem repassados aos associados. A proposta é ampliar ainda mais o nível de conhecimento em diversos temas relacionados ao segmento, incentivando também a participação ativa dos profissionais de RH.
Manutenção do diálogo
O Simpep mantém diálogo transparente com diversas instâncias governamentais, outros sindicatos estaduais, além de ter participação e voz ativa nas Câmaras Setoriais da ABIPLAST, em busca de amenizar os principais entraves ao crescimento das indústrias do setor de transformação do plástico. <<< Plástico Sul < 27
Institucional FOTOS: DIVULGAÇÃO
Homenagem aos fundadores do Simpep
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Simpep reuniu cerca de 200 pessoas, entre associados, autoridades, parceiros e FORNECEDORES no evento de final ano, no dia 18 de novembro em Solenidade de Comemoração dos 40 anos da entidade e Jantar de Confraternização de Fim de Ano. Foram homenageados os fundadores da entidade, Antônio Tomasi e Martinho Faust, que juntamente com a senhora Ana Seles Mekis de Starostik, a Dona Anita, da Companhia Providência, iniciaram o processo
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de criação do Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná, em 1976. “No início tudo era muito difícil, tínhamos como foco criar uma entidade que atuasse institucionalmente e pudesse ajudar os empresários a avançar nas negociações com a classe trabalhadora. Aos poucos, os resultados foram aparecendo e não tínhamos mais paralisações”, relata o fundador Martinho Faust, que durante nove anos esteve à frente da entidade. Antônio Tomasi, lembrou que a entidade nasceu em uma época de mercado fabuloso. “Tínhamos empresas grandes e a concorrência foi se construindo aos poucos. Hoje o desafio é a automatização e a competitividade em um mercado cada vez mais globalizado”, destaca.
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Foco
no Verde
Feira Plástico Brasil aposta na sustentabilidade
e apresenta ações sobre o tema
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omprometida com a sustentabilidade, a Plástico Brasil, – Feira Internacional do Plástico e da Borracha, que acontece de 20 a 24 de março,no São Paulo Expo, em São Paulo (SP), apresenta o projeto Recicla Plástico Brasil, uma ação criada com o objetivo de disseminar a educação ambiental em torno da reciclagem do plástico e sua reutilização. O projeto vai acontecer em 3 momentos que mostrarão o ciclo de vida dos plásticos e como ele participa do dia a dia das pessoas. Haverá um stand destacando as aplicações dos plásticos, uma linha de reciclagem e transformação completa, além de 2 workshops com as temáticas de sustentabilidade e ações socioambientais.
Workshop de Sustentabilidade
Outra ação será uma tarde toda dedicada à troca de experiência com a presença de palestrantes nacionais e internacionais abordando temas como:Fórum setorial dos plásticos - por um mar limpo; Estudo de Ecoeficiência de Janelas - recebeu o Prêmio FIESP de Mérito Ambiental; Programa de Atuação Responsável da Indústria Química; Desenvolvimento de base de dados ambiental para cadeia de transformação de plástico no Brasil; Reciclagem de PET para indústria têxtil e termoformagem de plástico reciclados e madeira plástica. Além do workshop, haverá uma visita guiada destinada aos convidados das empresas e entidades apoiadoras, que tem como objetivo proporcionar aos visitantes uma visão mais detalhada de todo os processos de reciclagem dos plásticos, bem como sua aplicabilidade nos diversos segmentos da economia.O Recicla Plástico Brasil também conta com a Linha de Reciclagem e Transformação funcionando ao vivo dentro da feira. Nesta linha, resíduos gerados no evento serão selecionados, tratados e transformados em novos produtos reciclados. 30 > Plástico Sul >>>
PETtalk
Tradicional encontro para apresentar novas tecnologias, cenários e temas atuais e relevantes do segmento, neste ano o PETtalk – Conferência Internacional da Indústria do Plástico será realizado durante a Plástico Brasil.Promovido pela ABIPET – Associação Brasileira da Indústria do PET, o evento ocupa parte da programação técnica de dois dias da feira, 21 e 22 de março. O conteúdo, sempre abordado de forma técnica e objetiva, vai tratar de sistemas de injeção, para condicionamento da resina, e para fechamento e rotulagem; aditivos e pigmentação; resina pet; processos de envase e equipamentos; entre outros temas. Dentro do macro tema Reciclagem, serão abordados: equipamentos para separação óptica; pós-condensação; filtragem; e soluções para bottle-to-bottle. Design de embalagem e eco design também fazem parte da grade, assim como a apresentação dos números do setor (consumo de resina PET, mercados consumidores de embalagens de PET, tendências de consumo, reciclagem). A Política Nacional de Resíduos Sólidos, em vigor desde 2010, mais uma vez recebe atenção no PETtalk, dado seu impacto direto na indústria de embalagens, apontada pela legislação como corresponsável pela destinação adequada dos resíduos. O encontro é voltado a fabricantes de máquinas e equipamentos, prestadores de serviços, usuários das embalagens (brandowners), produtores de resinas e preformas, sopradores, recicladores e outros profissionais ligados à cadeia produtiva. As inscrições para PETtalk na Plástico Brasil estão abertas e podem ser feitas no site da ABIPET (www.abipet.org.br). O investimento é de R$ 340 para associados da entidade e R$ 620 para não associados. As vagas são limitadas.
PanoramaPlásticos de Engenharia
Altos e baixos de um mercado em recuperação
como de bens duráveis e semiduráveis como um todo. A ANFAVEA estima um crescimento de 12% na produção de veículos em 2017 e o cenário macroeconômico indica retomada do consumo em geral, mesmo que lenta, a partir deste ano. Sendo assim, 2017 deve ser de recuperação para o mercado de plásticos de engenharia, direcionado pela recuperação dos principais setores demandantes. Talvez o crescimento seja ainda tímido, mas o cenário deverá ser de reversão da tendência de queda no consumo observada nos últimos anos.
A MSc Tais Marcon Bett, consultora da MaxiQuim Assessoria de Mercado explica o comportamento do setor no último ano e as perspectivas para 2017
O
desempenho do mercado brasileiro de plásticos de engenharia (considerando o volume) mostrou, em 2016, dois aspectos, sendo um negativo e outro positivo (ou menos negativo): Negativo - Houve decréscimo em relação a 2015, de 6%. Positivo - Tal redução foi menor que a observada em 2015 frente a 2016, que foi de 21%. Ou seja, caiu, mas caiu menos. O recuo que era de dois dígitos em 2015 passou a ser de um dígito em 2016. O principal segmento consumidor de plásticos de engenharia é o setor automotivo, que teve uma redução na produção em 2016 de 11%, praticamente a metade do recuo observado em 2015 frente a 2014. Sendo assim, é natural uma redução menor também no consumo de plásticos de engenharia. O cenário de retração nesse segmento continuou em 2016, sendo o terceiro ano consecutivo onde houve uma adequação da demanda em um novo patamar de consumo, menor, afetando assim toda a cadeia de suprimentos. Porém, alguns fatores influenciaram de forma positiva o consumo de plásticos de engenharia, especialmente dois: a tendência de produzir carros cada vez mais leves e de menor custo, o que aumenta a quantidade de polímeros utilizados em substituição ao aço. Outro fator é de natureza conjuntural, relacionado ao câmbio. Com o novo patamar atingido pela taxa de câmbio em 2015 e 2016, ficou mais caro importar itens já finalizados, como as autopeças, favorecendo movimento de produção local de algumas peças antes importadas. Esse cenário já está mais consolidado para alguns tipos de polímeros, como o poliacetal, que teve inclusive crescimento no consumo em 2016. Assim, embora a demanda esteja em patamar menor, alguns movimentos relacionados à inovação e conjuntura favorecem o consumo de plásticos de engenharia no Brasil, gerando uma redução do impacto negativo dos principais setores consumidores no consumo desses materiais. Os outros principais setores demandantes são eletrodomésticos, eletrônicos e construção civil, que também caíram em 2016. Dentre esses, o setor da construção civil é promissor, uma vez que muitas inovações englobam aplicações utilizando plásticos. Para 2017, a variação no consumo de plásticos de engenharia deve acompanhar o movimento de produção de veículos, bem <<< Plástico Sul < 31
Bloco
de Notas
Projeto Tampinha Legal e Educandário São João Batista promovem Oficina Solidária para construção de andadores de PVC
Verão chegando e todo mundo se preparando para ir à praia. As crianças atendidas pelo Educandário São João Batista ganharam uma forcinha para ver o mar com a confecção de andadores feitos em canos de PVC durante um workshop, no dia 10 de dezembro, em Porto Alegre. O MOVA – Oficina Solidária é uma ação do Projeto Tampinha Legal, iniciativa do CBP - Congresso Brasileiro do Plástico e do Sinplast – Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do RS, em que são produzidos os equipamentos para que os pequenos possam se locomover mais facilmente pelas areias do litoral gaúcho. O plástico permite que se faça produtos de forma mais rápida e com menor custo, como ficou demonstrado no CBP, em outubro, em Porto Alegre, quando foi lançado o primeiro protótipo da CRIA- Cadeira de Rodas Infantil Automatizada feita em PVC. Mais do que produzir, o material facilita o acesso a quem realmente precisa. No dia 10 de dezembro, os participantes do workshop, aberto ao público, aprenderam a fazer os andadores e viraram multiplicadores da ideia em suas famílias e comunidades. O Educandário está localizado na Rua Tenente Coronel Mário Doernte, 200. O MOVA tem o apoio do Programa Sustenplást, da Clínica Neuro Gold, da NeonCar, da Casa dos Colchões Viamão, da Verssa e do IMAMA-RS.
ABIPLAST divulga balanço parcial de 2016 e as expectativas para 2017
De acordo com balanço econômico produzido pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST), estima-se que o faturamento do setor em 2016 chegue à casa de R$ 55,3 bilhões, ou seja, uma queda de 11,1%, frente ao ano de 2015. Estima-se, também, que, em 2016, o consumo aparente de transformados plásticos (resultado da soma da produção com importações, menos exportações) sofra uma retração de 6,1%. Além disso, a produção física do setor de transformados plásticos deve cair 5,35% frente a 2015, alcançando 6,24 milhões de toneladas, resultando no terceiro ano consecutivo de retrocesso. São 17,0% de redução acumulada em 2014/2015/2016. Caso essa retração confirme-se, será o menor volume produzido pelo setor no âmbito da série histórica, iniciada em 2007. Os dados são coerentes com o pior triênio da economia brasileira desde 1901, com estagnação do PIB em 2014 e retração de 7,5% em 2015 e 2016. No que diz respeito à mão de obra empregada, estima-se que haja uma
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retração de 3,4% em relação ao ano anterior. A entidade prevê o fechamento de 11 mil postos de trabalho, resultando em 41 mil vagas a menos, no período de dois anos. Expectativas para 2017 No entanto, a projeção para 2017 é de que a produção física de produtos plásticos apresente um resultado positivo, com aumento de 2,15%, em relação a 2016. A ABIPLAST indica uma retomada da atividade econômica no próximo ano, com expectativa de uma inflação de 5%, taxa básica de juros de 10,75% e crescimento do PIB de 1,2%. Segundo José Ricardo Roriz Coelho, presidente da ABIPLAST , existe esperança, embora o cenário atual de recessão reflita o momento político-econômico vivenciado pelo País. Ele ressalta que "os mercados demandantes do plástico mostram-se mais otimistas quanto aos resultados de 2017". No novo ano, espera-se que o faturamento do setor tenha aumento de 1,9%, atingindo a casa dos R$ 56,3 bilhões. Outros números positivos esperados são o aumento na importação de produtos plásticos, crescimento de 2,5% no consumo aparente do setor e a criação de novos postos de trabalho.
Federação catarinense afirma que exportação no estado cai menos que a média nacional
As exportações catarinenses fecharam o ano de 2016 em US$ 7,59 bilhões, o que representou queda de 0,7% em relação aos US$ 7,64 bilhões de 2015. A diminuição dos embarques em nível nacional foi maior (3,1%), divulgou recentemente a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC). O resultado catarinense não foi melhor porque o valor em dólar dos produtos teve redução, já que o volume exportado pelo Estado subiu 4,7%. O resultado reflete o esforço do setor exportador catarinense e pode ser considerado bom, tendo em vista o cenário econômico e a instabilidade cambial, avalia o presidente da FIESC, Glauco José Côrte. “Com a contração do mercado interno, cuja recuperação será lenta, a exportação é uma alternativa que as empresas perseguem”, diz, lembrando, contudo, que os resultados no mercado internacional nunca aparecem no curto prazo. Os Estados Unidos, principal destino internacional dos produtos catarinenses, elevaram em 20,2% as compras do Estado, com destaque para o embarque de automóveis produzidos pela BMW em Araquari, a partir de acordo fechado em abril. China, o segundo
País que mais importa de Santa Catarina, registrou alta de 13,5% e a Rússia de 17,3%. Com relação aos produtos exportados, além dos automóveis, destacam-se também as exportações de carne suína (com elevação de 26%), destinadas principalmente à China e ao Chile, e de preparações e conservas de carne (+15,1%), tendo Argentina e ao Japão como principais destinos. Por outro lado, declinaram as exportações de produtos como tabaco não manufaturado (19,6%), de partes para motores (12,9%) e de motores e geradores elétricos (24,5%). Ainda segundo a Fiesc, como as importações caíram bastante mais do que as importações (17,8%), o saldo balança comercial catarinense melhorou. Embora ainda tenha fechado negativo em US$ 2,8 bilhões, é significativamente menos desfavorável do que os quase US$ 5 bilhões de 2015, sendo o melhor desempenho da balança desde 2009.
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Anunciantes
Agenda DIVULGAÇÃO
São Paulo (SP)
A. Schulman / Página 2 Battenfeld Cincinati / Página 32 Braskem / Página 5 By Engenharia / Página 35 Coim / Página 17 Digitrol / Página 32 Feiplastic / Página 29 Moretto / Página 23 NZ Cooperpolymer / Página 33 Plástico Brasil / Página 25 Replas / Página 11 Romi / Página 19 Rosciltec / Página 33 Rulli / Página 13 Wortex / Página 15 WS / Página 31
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Agende-se para 2017 Interplastica - 20ª Feira Internacional do Plástico e da Borracha De 24 a 27 de janeiro Moscow – Rússia www.interplastica.de Plástico Brasil – Feira Internacional do Plástico e da Borracha De 20 a 24 de março de 2017 São Paulo Expo – São Paulo (SP) www.plasticobrasil.com.br Feiplastic – Feira Internacional do Plástico De 03 a 07 de abril de 2017 Expo Center Norte – São Paulo (SP) www.feiplastic.com.br Chinaplas 2017 De 16 a 19 de maio de 2017 China Import & Export Fair Complex – Guangzhou – China www.chinaplasonline.com Mercopar - Feira De Subcontratação E Inovação Industrial De 03 a 06 de outubro de 2017 Parque de Eventos da Festa da Uva – Caxias do Sul (RS) www.mercopar.com.br
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