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UM SONHO DENTRO DE UM SONHO

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A RUA DA VILA

A RUA DA VILA

Com um beijo na testa Me despeço agora com pressa Mas sou aquele que confessa Que não está errado quem julgaria Que um sonho tem sido meus dias; Mesmo quando a esperança se refugia Em uma noite ou em um dia, Em uma visão ou em nenhuma Era, assim, o que menos se perdia? Tudo o que vejo ou que suponho Não passa de um sonho dentro de um sonho.

No meio do ronco dessa praia turbulenta É onde minh’alma se assenta E nas mãos apertadas Trago grãos de areias douradas, Tão poucos! Mas ainda me escapam, Por meus dedos deslizam, Enquanto lamento, enquanto lamento! Ó, Deus! Deixar-me-á agarrá-los, imploro, Com mãos que bem firme os apertam? Ó, Deus! Deixar-me-á vossa vontade gloriosa Um apenas salvar da onda impiedosa? Tudo o que vejo ou que suponho Não passa de um sonho dentro de um sonho?

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