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PARA MARIE LOUISE SHEW I

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A RUA DA VILA

A RUA DA VILA

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De todos que saúdam tua presença pela manhã – De todos para quem tua ausência é a noite – A mancha que vem completamente das alturas O sol sagrado – de todos que, chorando, a abençoam Hora a hora por esperança – por vida – Ah, acima de todos, Pela ressurreição lá no fundo da fé enterrada Na verdade – na virtude – na humanidade – De todos que se deitaram na cama Profana do desespero, de repente se levantaram Ao murmúrio suave das palavras “Que se faça a luz!”

Ao murmúrio suave das palavras que foram realizadas No vislumbre seráfico de teus olhos – De todos que mais devem a ti – cuja gratidão Lembra de perto a veneração – ó, lembra-te Do mais verdadeiro – o mais fervoroso devoto, E pense que essas débeis linhas por ele são escritas – Por ele que, enquanto as escreve, tremula ao pensar Que seu espírito está com os anjos a comungar.

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