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SONETO À CIÊNCIA

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A RUA DA VILA

A RUA DA VILA

Ciência! Filha verdadeira dos tempos antigos! Quem todas as coisas com teus olhos à espreita muda. Por que oprime o coração do poeta, Abutre, cujas asas são uma realidade obtusa? Como ele poderia amar-te? Ou como julgar-te sábia, Quem não o abandonaria em seu vagar Em busca de tesouros no céu enfeitado Embora com asas indômitas consiga planar? Diana1 de sua carruagem não arrastaste? E Hamadríade2 das florestas tiraste, Em alguma estrela mais feliz a abrigaste? E Náiade3 de suas águas não arrancaste, O elfo da grama verde, e de mim O sonho de verão debaixo do pé de tamarindo ceifaste?

1 Na mitologia romana, era a deusa da lua e da caça. Equivalente à deusa grega

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Ártemis. 2 Na mitologia grega, ninfa que nasce e vive nas árvores. 3 Na mitologia grega, ninfa com aparência de sereia que tem o dom da cura e da profecia e controla e protege as águas.

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