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A BALADA NUPCIAL
O anel em minha mão está, A grinalda, em minha cabeça; Cetim e grandiosas joias ele me dá Tudo para me agradar, E agora estou feliz à beça.
Meu senhor, ele diz bem me amar; Mas, quando primeiro exprimiu sua preferência, Senti meu peito inflar, Pois as palavras como um sino ficaram a se pendurar E a voz pareceu a dele – que se fez deixar Em um pequeno vale sucumbir ao guerrear, E agora está feliz à beça.
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Mas ele falou para me tranquilizar E beijou minha pálida cabeça, Enquanto um devaneio tomou-me E para o cemitério carregou-me E eu suspirei para ele diante de mim, Julgando-o morto, ele, D’Elormie1 , “Ó, e agora estou feliz à beça!”
E assim as palavras foram ditas, Essa foi a prometida preferência, E embora minha fé tenha sido partida, E embora minh’alma tenha sido partida, Tome a prova dourada, Que mostra que agora estou feliz à beça!
Quisera Deus que eu estivesse acordada, Pois como sonho não sei, não me peça, E minh’alma foi gravemente balançada Para que nenhuma maldade seja consumada, Para que o morto abandonado Não esteja agora feliz à beça.
1 Personagem criado por Poe.