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PARA
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I
Os jardins pelos quais, em sonhos, eu vejo A cantar os mais caprichosos pássaros São lábios – de onde, percebo, Vem teu canto como que raro.
II
Teus olhos, no paraíso do coração venerados, Caem desoladamente, Ó, Deus! Na minha mente mórbida Como luz das estrelas sobre um manto quente.
III
Teu coração – ah, teu coração! – eu acordo a suspirar, E durmo para até de manhã sonhar Com a verdade que ouro não pode comprar E com as ninharias que se pode alcançar.