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AS SOLUÇÕES DA BIOENGENHARIA

adequadas, permitindo o giro de uma maca. Além disso, o centro médico precisa obrigatoriamente de um depósito de limpeza, abrigos de resíduos de saúde, sanitários para pacientes e colaboradores, adaptados para cadeirantes em cada pavimento. Enfim, é uma série de fatores que devem ser pensados para um projeto seguro. PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE, QUAL A DIFERENÇA ENTRE ATENDER EM UM PRÉDIO COMERCIAL E EM UM CENTRO MÉDICO? As principais diferenças são custos, espaços e tempo. Todo consultório deve seguir a RDC 50, portanto, o ambiente que não esteja preparado terá que ser adequado e para isso será necessário investir em projetos e em tudo mais que envolverá a transformação. Essa modificação tomará espaço também. Se o investidor tem à disposição, por exemplo, 20 m², desses só 10 m² poderão ser aproveitados, porque o restante terá que ser dividido entre sanitários adequados, depósito de limpeza, abrigo para resíduo, entre outros. E toda essa adaptação atrasará o início do serviço que será prestado ali. Já um espaço em um centro médico, como o Human Batel, todas essas estruturas já estão presentes e de acordo com a RDC 50, portanto, se o investidor tem um espaço de 20 m² para o consultório, é esse espaço que de fato terá disponível para o desempenho das suas atividades.

NESSE SENTIDO, EM QUE O HUMAN BATEL SE DESTACA? Posso dizer que em todos os projetos em que eu já vivenciei no Brasil e no exterior, o Human Batel se destaca por apresentar o processo de saúde e bem-estar em alta performance. Ele foi pensado e desenvolvido de acordo com as legislações sanitárias e normas técnicas em vigor. E são muitos os fatores positivos em termos de estrutura física, como pé direito mais elevado e renovação permanente de ar, além de se utilizar de várias tecnologias para que os processos sejam mais ágeis e confortáveis para todos, especialmente preparados para o enfrentamento de surtos e pandemias.

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NUM TEMPO EM QUE AS PESSOAS DEPENDEM CADA VEZ MAIS DA TECNOLOGIA, O CALOR HUMANO, EMPATIA E SINERGIA ESTÃO CADA VEZ MAIS RAROS. UM PROJETO ARQUITETÔNICO PODE AJUDAR NO RESGATE DISSO? Sim, é possível. É muito importante aplicar as boas práticas em saúde e bem-estar. Além das questões técnicas, como seguir as normativas da Vigilância Sanitária, o projeto deve levar em consideração que está lidando com algo bem precioso: vidas humanas, que muitas vezes utilizarão o ambiente que está sendo projetado num momento de fragilidade. É isso que a bioengenharia, aplicada aos projetos arquitetônicos, propõe: a conectividade entre a engenharia e arquitetura com a emoção das pessoas, indo além da humanização, mas oferecendo uma experiência única nesse empreendimento.

COMO ESSA CONEXÃO FOI USADA NO PROJETO DO HUMAN BATEL? Foi uma parceria muito boa. Nosso mantra é criar ambientes que proporcionem a melhor qualidade de vida do usuário e ofereçam uma experiência inclusiva e positiva. A proposta do Human Batel, quando nos procurou, veio ao encontro do que defendemos. O Human Batel foi pensado para ser um centro médico tecnológico, sustentável e humano. E foi isso que entregamos, através do projeto.

“Posso dizer que em todos os projetos em que eu já vivenciei no Brasil e no exterior, o Human Batel se destaca por apresentar o processo de saúde e bemestar em alta performance”

É importante trabalhar projetos que, além da beleza e técnica, leve em consideração o emocional das pessoas, fazendo-as entender que são importantes.

Oferecemos a maior gama de conveniências para que o Human Batel possa se tornar uma solução integrada na área de saúde e bem-estar.

HOJE, A MEDICINA HUMANIZADA TEM SIDO MAIS ADOTADA. COMO A ENGENHARIA PODE ATENDER A ISSO? Aplicando a bioengenharia nos projetos arquitetônicos, fazendo essa conexão entre o projeto e as emoções das pessoas de forma natural e alegradora. São várias as preocupações que o projeto arquitetônico deve levar em conta ao oferecer uma melhor experiência para esses usuários. É importante trabalhar projetos que, além da beleza e técnica, leve em consideração o emocional das pessoas, fazendo-as entender que são importantes. Iluminação, cores, texturas, aromas, tudo isso faz com que se crie um ambiente multissensorial importante. Deve-se levar em conta que ao atender a isso, nós damos a melhor jornada possível, não só ao paciente, mas também aos profissionais de saúde e colaboradores. O profissional de saúde deseja desenvolver um atendimento de excelência e para isso precisa de um ambiente sem obstáculos e seguro. Ao preservarmos essas características, ele consegue conquistar a confiança do paciente, garantindo um tratamento ainda melhor. OUTRA PAUTA BASTANTE DEBATIDA É A SUSTENTABILIDADE. COMO OS PROJETOS ARQUITETÔNICOS SE ENCAIXAM NISSO? Simplificadamente, reduzindo ao máximo os desperdícios, especialmente com gastos fixos como o consumo de água e energia, e utilizando recursos naturais, como o reaproveitamento de águas pluviais e fontes de energia alternativas. Tem que ser pensado em soluções que permitam mais ventilação e iluminação naturais, pois essa ação vai poupar a energia gasta com as fontes artificiais.

ESTAMOS PASSANDO POR UMA PANDEMIA GRAVE, LIDANDO COM ALGO NOVO. COMO A ENGENHARIA ENFRENTA E ENFRENTARÁ ISSO DAQUI PRA FRENTE? As pessoas não irão mais tolerar ficar nas salas de espera aguardando as consultas por horas, em ambientes enclausurados e com muitas outras pessoas. Os atendimentos serão mais personalizados. Essa é uma tendência que virou realidade em função da pandemia. Os projetos a partir de agora devem pensar em mudanças e detalhes que promovam ainda mais a saúde e o bem-estar das pessoas, usando novas tecnologias, sem deixar de pensar em sustentabilidade e emoção dos usuários, com planejamento de espaços flexíveis, que permitam alterações para uma possível reestruturação dos serviços prestados, pensando no fluxo de pessoas de maneira segura.

O valor das pessoas

Contar com a equipe, com profissionais preparados, pode ser determinante para o seu sucesso

Achave para o sucesso de qualquer empreendimento é a contratação de bons profissionais, especializados no setor. Quando a organização é ligada a área da saúde, esse cuidado é ainda mais importante e requer, além da habilidade técnica, a humanização do profissional. Essa característica para o setor aumenta a eficácia do tratamento e, consequentemente, traz a satisfação dos pacientes. São esses profissionais que dão apoio à gestão.

Mas como conseguir bons profissionais adequados para o setor? O processo não é fácil, mas vale se empenhar nessa fase para evitar, no futuro, consequências de uma escolha mal feita. Uma boa contratação é a garantia de um serviço que será prestado com qualidade. De nada adiantará ter o melhor centro médico, tecnologicamente equipado, com aparelhos de última geração, se o atendimento humano não for bom. “A tecnologia é importante, mas é o capital humano que vai dar o acolhimento necessário ao paciente”, diz Silvana Souza Luz, especialista na contratação e desenvolvimento de pessoas para a área de saúde.

Em 2003, o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Humanização, o HumanizaSUS, com o objetivo de melhorar a relação entre pacientes e profissionais da saúde, aprimorando o atendimento dos beneficiários do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a lei, todos os envolvidos no atendimento à saúde devem entender a importância dessa humanização e do vínculo solidário, mas nem sempre é o que acontece.

É importante que centros de saúde façam a adesão às políticas do HumanizaSUS, ainda que se destinem à saúde privada ou suplementar, com um corpo funcional e de apoio, com a real compreensão do segmento, e que entregue valor ao paciente. Os profissionais da recepção e cadastro devem entender que seus trabalhos não são apenas mecanicista, por exemplo. É mais que isso, eles representam a porta de entrada de todo o sistema assistencial. “O usuário quer ser acolhido e os profissionais que o atende devem ser sensíveis a isso, olhando para ele e pensando: essa pessoa é o amor de alguém e precisa de cuidado”, diz Silvana.

Por isso na saúde, as competências e características comportamentais do profissional, a forma como ele pensa, sente e age dentro da empresa, são tão importantes quanto a sua capacidade técnica. “Os profissionais do segmento saúde devem ter a percepção de que esse serviço não é uma opção de escolha do usuário, e sim uma necessidade”, conta Silvana.

Para ter assertividade na contratação, a análise das características comportamentais de um candidato à vaga deve ser cuidadosa e primorosa. Segundo a especialista, há ferramentas que ajudam nesse processo, mas é importante que esse processo seja conduzido por uma empresa especializada, que conta com pessoal capacitado e treinado para a seleção específica para área de saúde.

Outro ponto fundamental, depois da contratação desse profissional, é desenvolvê-lo continuamente e também, justamente por não estar tão disponível no mercado de trabalho, mantê-lo na empresa. “A contratação é só a ponta do iceberg. É necessário o treinamento frequente e adoção de políticas e incentivos que promovam a aderência do colaborador à empresa com um sentimento de pertencimento e engajamento”, diz Silvana.

O DREAM TEAM DO HUMAN BATEL

O Human Batel vem sendo preparado para ter as pessoas no centro de todo o processo e para que isso de fato aconteça, a seleção de seus profissionais terá um cuidado especial.

A MR3 Assessoria e a Ágora Desenvolvimento Humano já desenham toda uma metodologia voltada para o conceito do empreendimento no que se refere a inúmeros fluxos e processos internos, entre eles, a alocação assertiva de corpo funcional. Além disso, oferecerão a possibilidade de recrutamento, seleção e desenvolvimento de funcionários das clínicas e serviços que ali se estabelecerem, na modalidade pay per use.

VAI CONTRATAR? FIQUE ATENTO ÀS DICAS:

• Invista em pessoas que gostem do que fazem. Se a pessoa contratada não gostar do que faz, certamente não fará bem. • Analise as características comportamentais do candidato. O profissional tem que olhar e entender o paciente, seus sentimentos e aflições. • Se possível, contrate uma empresa especializada para fazer essa seleção. • Depois de contratado, mantenha os profissionais em constante treinamento. • Conseguiu um bom profissional, mantenha-o na empresa, oferecendo-lhe vantagens.

Para onde vamos?

A população idosa vem crescendo, porém a sociedade e as políticas públicas voltadas para ela não conseguem avançar na mesma velocidade. A grande questão é investir em um atendimento efetivo e integrado para garantir mais qualidade de vida e evitar internamentos e agravamentos de quadros

Uma das pouquíssimas certezas que temos na vida é a de que, inevitavelmente, envelheceremos. A cada década, o tempo de vida da população aumenta mais. Em 15 anos, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um crescimento de 8,7% na expectativa de vida do brasileiro, passando de 69 anos, em 2000, para 75 anos, em 2015. A população idosa também crescendo. Hoje, as pessoas com mais de 60 anos representam 13% da população. Em 2030 serão 18,6% e em 2060, 33,7%, segundo projeção do IBGE.

Contribuem para esse cenário uma melhor qualidade de vida, algumas políticas públicas já implantadas e o avanço da medicina. Junto com esse aumento da expectativa de vida e no número de idosos, vêm também os desafios para lidar com esse público, pois uma população mais velha demanda cuidados extras e um atendimento mais específico, em que se privilegie, acima de tudo, o valor humano. Para cuidar dessa população específica, são necessários mais investimentos e mudanças nos setores de assistência à saúde, como também um sistema mais preparado para lidar com doenças crônicas, comuns ao idoso.

No entanto, a principal mudança, necessária e urgente, a ser feita é na forma como o idoso é visto no Brasil. É a partir dessa nova visão que será possível atender, de fato, a esse público. “O envelhecimento não é um problema, o problema é a forma como isso é visto. Somos um país preconceituoso, onde o idoso é considerado uma pessoa inútil”, diz a médica Martha Oliveira, especialista em envelhecimento humano. A pandemia do Coronavírus deixou esse preconceito ainda mais evidente, mostrando a forma desdenhosa que as pessoas mais velhas foram vistas, com críticas feitas ao fato deste público estar em primeiro lugar na fila da vacinação, entre outras situações.

A sociedade e as políticas públicas voltadas para o idoso não vêm avançando na mesma velocidade que o envelhecimento da população. “Não se fala tanto sobre velhice quanto se deveria. Esse é um assunto que deve estar constantemente em pauta, o que não vem acontecendo”, analisa Martha. Se fazem necessárias mais garantias dos direitos nas áreas de saúde, assistência social, meios de transportes, mercado de trabalho, entre outros. De nada adiantará o melhor centro de medicina especializado em geriatria se essas questões passarem despercebidas.

A atenção aos idosos resulta em diagnósticos precoces

O país avançou bastante com a Política Nacional do Idoso, sancionada em 1994, e com o Estatuto do Idoso, aprovado em 2003. Essas legislações, que tiveram amplo apoio de entidades de defesa, são importantes para embasar políticas públicas que ampliam a resposta do Estado às necessidades desse público, promovendo algumas mudanças para a qualidade de vida da população mais velha. No entanto, é preciso mais discussões e deliberações sobre o assunto, tornando o governo mais atuante, entende Martha.

“Precisamos nos espelhar em outros países, que possuem uma política atuante voltada para esse público”, diz a médica. E é o que ela vem fazendo. Há um ano, Martha trouxe para o Brasil o método de cuidados domiciliares para pacientes idosos, adotado pela empresa Buurtzorg, nos Países Baixos. O projeto atua com enfermeiros treinados, que atendem especificamente idosos de um determinado local, trabalhando em diagnósticos precoces, que auxiliam no tratamento de doenças mais graves. Esses enfermeiros atuam em conjunto com uma rede de cuidadores formais, composta por médicos, psicólogos, fisioterapeutas, entre outros, e outra com cuidadores informais, formada por parentes e amigos. Esse conjunto garante um acompanhamento constante ao idoso.

O trabalho vem se mostrando promissor e atende cerca de 4 mil idosos no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e mais recentemente na Bahia. O projeto ainda é privado, mas, segundo Martha, já há estudos iniciados para incorporá-lo ao sistema público de saúde, dando assim ao idoso a qualidade de vida que ele merece.

Dra. Martha Oliveira, especialista em envelhecimento

Hábitos saudáveis garantem boa saúde na velhice

Se a mudança de paradigmas da sociedade em relação ao idoso é ainda um pouco distante, a busca pela melhora da qualidade de vida pode começar já, cuidando hoje dos idosos do futuro. E a melhor forma para se fazer isso é a prevenção, adiando, assim, o maior tempo possível a chance de desenvolver doenças crônicas futuras. Ou seja, é necessário que o jovem de hoje pense na sua velhice, em todas as áreas, da saúde, alimentação, atividade física até mesmo no jeito de encarar a vida.

Nesse sentido, há uma forte indução da Agência Nacional de Saúde Suplementar para o manejo efetivo e integrado dos usuários da saúde suplementar na atenção primária à saúde, como forma de evitar agravos e reduzir às Internações sensíveis à atenção Primária, diz Márcia Rangel da Mr3 Assessoria. Com a Mudança demográfica brasileira, o segmento saúde deve atentar para o possível aumento das doenças crônicas não transmissíveis, diz Márcia, e um centro médico integrado, com serviços que interajam entre si, facilita todo esse processo.

No entanto, ao que parece, a juventude ainda não vem dando a devida atenção à sua futura velhice. É grande os casos de sedentarismo e maus hábitos alimentares, que resultam na obesidade, que, por sua vez, leva - ou levará, se não tratada - às doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, mais comuns na população idosa. De acordo com o Ministério da Saúde, em dez anos, a porcentagem de jovens obesos passou de 4,4% para 8,5%.

Com isso, a expectativa, a partir desse quadro, é de que a população idosa de amanhã tenha mais comorbidades da que a de hoje, embora a expectativa de vida seja maior. “Vamos viver mais, porém mais doentes”, diz a médica Martha Oliveira.

Mas esse cenário pode mudar e depende somente da pessoa. Métodos para se chegar bem à velhice, como boa alimentação, exercícios, exames preventivos, não fumar, uma boa noite de sono etc., já são bastante conhecidos, porém a população falha em não adotá-los como deveria. Segundo Martha, para se ter uma velhice saudável, o cuidado deve ser constante e perene. Nem sempre é fácil optar pelos hábitos saudáveis, quando se está acostumado com uma rotina desregrada, mas essa mudança de postura é extremamente importante e deve ser feita já. Caso contrário, você será cobrado no futuro pela falta do cuidado de hoje.

A hora certa para investir

O investimento em Centro Médico é seguro e vem dando retorno superior a qualquer outra aplicação conservadora, além de proporcionar uma renda passiva mensal

Num momento de economia incerta, uma boa saída para investidores é apostar em imóveis comerciais. Esse é um negócio seguro que vem dando retorno superior a qualquer outra aplicação conservadora, além de proporcionar uma renda passiva mensal, referente à locação. E um negócio ainda melhor é investir em um espaço em um centro médico versátil, que tende a se valorizar mais com o tempo. Se esse empreendimento estiver num local de fácil acesso ao público, a sua valorização poderá ser maior.

As vantagens de um centro médico a um centro comercial são inúmeras. Há grande potencial de ampliação dos retornos do capital investido em relação às locações comerciais tradicionais, já que o público é fiel e vem crescendo cada vez mais: profissionais de saúde e bem estar. Habitualmente, a inadimplência desse público é extremamente baixa e dificilmente esses espaços ficam vazios.

Se para investidor o espaço em um centro médico se mostra atrativo, para profissionais da saúde, que buscam excelência no atendimento, cooperação e tecnologia de ponta, a oportunidade é melhor ainda. As vantagens já se mostram na sua infraestrutura. O centro médico já está preparado para receber inúmeros negócios da saúde, portanto a obtenção do Alvará com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o funcionamento deverá ser mais ágil e de forma menos burocrática. Esse é o principal diferencial do centro médico sobre um centro comercial ou consultório, onde o proprietário da sala ou imóvel tem que fazer as adequações para atender à RDC 50 e com isso, consequentemente, um custo da implantação do consultório e tamanho do imóvel maiores.

Isso porque o estabelecimento atende às exigências da Resolução da Diretoria Colegiada, RDC 50, uma exigência da ANVISA, que estabelece a estruturação física do local, como tamanho de portas, largura de corredores, depósitos de materiais de limpeza próprios, abrigos para resíduos sólidos em saúde, entre outras. Esse é o principal diferencial do centro médico sobre um centro comercial ou consultório, onde o proprietário da sala ou imóvel precisa fazer as adequações estruturais para atender à RDC 50 e isto gera custos financeiros maiores para o investidor ou inquilino, atrasando a obtenção do alvará que atribui atendimento às normas legais e regulatórias da área.

Outra vantagem são os funcionários especializados na área de saúde que atuam no condomínio de um centro médico. Bruno Pardo, gerente comercial da GT Building, uma das maiores incorporadoras imobiliária do Paraná, explica que a gestão é praticamente igual a de um hospital, em que recepção, atendimento, limpeza e até mesmo produtos químicos usados são diferentes de um centro comercial comum e é feita por um síndico. No caso de um consultório, o médico é o gestor e tem que lidar também com questões administrativas.

Além do mais, o centro médico oferece maior comodidade para os pacientes, que têm num mesmo local diversos serviços ligados à área de saúde e bem estar. “Esse é um dos principais pontos. No centro médico, os profissionais têm parceiros e podem trabalhar juntos, agilizando o diagnóstico e tratamento, como, por exemplo, um ortopedista e um fisioterapeuta atuando em conjunto. Eu diria que hoje esse é o melhor investimento a ser feito”, avalia Bruno.

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