Contagem de Carboidratos no Diabetes Melito

Page 1


CCDM - FINAL.indb I

18/11/2009 10:14:05


A editora e os autores deste livro não mediram esforços para assegurar dados corretos e informações precisas. Entretanto, por ser a medicina uma ciência em permanente evolução, recomendamos aos nossos leitores recorrer à bula dos medicamentos e a outras fontes fidedignas, bem como avaliar, cuidadosamente, as recomendações contidas no livro em relação às condições clínicas de cada paciente.

CCDM - FINAL.indb II

18/11/2009 10:14:28


Débora Lopes Souto Nutricionista Graduada pela Sociedade Unificada de Ensino Superior Augusto Motta (SUAM), RJ.

Eliane Lopes Rosado Professora Adjunto do Departamento de Nutrição e Dietética do Instituto de Nutrição Josué de Castro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Viçosa, MG.

Revisão Técnica Rodrigo de Azeredo Siqueira Professor do Curso de Pós-graduação em Endocrinologia da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Doutorando em Endocrinologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

CCDM - FINAL.indb III

18/11/2009 10:14:28


Contagem de Carboidratos no Diabetes Melito: Abordagem Teórica e Prática Copyright © 2010 Editora Rubio Ltda. ISBN 978-85-7771-065-2 Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em partes, sem a autorização por escrito da Editora. Produção Equipe Rubio

Souto, Débora Lopes Contagem de carboidratos no diabetes melito / Eliane Lopes Rosado ; revisão técnica de Rodrigo de Azeredo Siqueira. – Rio de Janeiro : Editora Rubio, 2010. Bibliografia ISBN: 978-85-7771-065-2 1. Diabetes melito – Contagem de carboidratos. 2. Carboidratos no Diabetes melito. 3. Carboidratos – Contagem de. 4. Nutrição clínica. I. Rosado, Eliane Lopes. II. Título. CDD 613.28

Editora Rubio Ltda. Av. Churchill, 97 sala 203 – Castelo 20020-050 – Rio de Janeiro – RJ Telefax: (21) 2262-3779 • 2262-1783 E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil

CCDM - FINAL.indb IV

18/11/2009 10:14:28


Dedico este livro a todas as pessoas que estiveram presentes em minha vida e que, na verdade, foram “anjos” que Deus colocou em meu caminho. Destaco o apoio de minha avó, meus tios e minhas tias e, em especial, sou grata aos meus pais, por torcerem e vibrarem comigo a cada conquista.

Débora Lopes Souto Dedico este livro à minha família, em especial ao meu filho Arthur e ao meu marido Marcos, pelo constante apoio em todos os momentos da minha vida.

Eliane Lopes Rosado

CCDM - FINAL.indb V

18/11/2009 10:14:28


Apresentação

Considera-se de extrema importância o tratamento nutricional do portador de diabetes melito. Por se tratar de uma doença crônica, o paciente deverá controlá-la em longo prazo, tornando-se necessária a formulação de guias práticos que ofereçam alternativas dietéticas em diversas situações por eles vivenciadas, seja no lazer, no trabalho ou em domicílio. Ademais, há carência de material nacional referente à contagem de carboidratos, pelo fato de a sua prática ter se iniciado no Brasil apenas em 1997, havendo, portanto, pouca orientação voltada aos pacientes com diabetes melito. Este livro explica, de maneira clara e objetiva, os métodos básico e avançado da contagem de carboidratos, fornecendo listas para consulta com 1.567 alimentos regionais, importados e industrializados, bem como preparações caseiras. Também podem ser encontradas listas contendo apenas alimentos isentos de açúcar (sacarose) a fim de que profissionais, não adeptos à ideia de oferecer açúcar a diabéticos, possam também utilizá-las. As autoras

CCDM - FINAL.indb VII

18/11/2009 10:14:28


Sumário

CAPÍTULO 1

Conhecendo o Diabetes Melito

1

CAPÍTULO 2

Complicações do Diabetes Melito

7

CAPÍTULO 3

Tratamento para Controle do Diabetes Melito

9

CAPÍTULO 4

Terapias Dietéticas Tradicionais

15

CAPÍTULO 5

Método da Contagem de Carboidratos

19

CAPÍTULO 6

Método da Substituição (Método Básico)

23

CAPÍTULO 7

Método da Contagem por Grama de Carboidratos (Método Avançado)

CCDM - FINAL.indb IX

29

18/11/2009 10:14:28


CAPÍTULO 8

Considerações Importantes

35

CAPÍTULO 9

Dúvidas Frequentes Quanto à Alimentação

47

CAPÍTULO 10

Consulta às Listas de Substituição

51

CAPÍTULO 11

Listas de Substituição

53

CAPÍTULO 12

Receitas Dietéticas

107

CAPÍTULO 13

Planos Alimentares

129

REFERÊNCIAS

141

ANEXOS

145

CCDM - FINAL.indb X

18/11/2009 10:14:28


1 Conhecendo o Diabetes Melito

O diabetes melito é um distúrbio metabólico caracterizado por concentrações elevadas de glicemia plasmática (hiperglicemia) resultantes da incapacidade parcial ou total do pâncreas em produzir e secretar este hormônio, responsável por transportar a glicose para o interior das células. A American Diabetes Association (ADA, 2008), classifica o diabetes em: ■ Pré-diabetes. ■ Diabetes melito tipo 1. ■ Diabetes melito tipo 2. ■ Diabetes gestacional. ■ MODY (maturity onset diabetes of young – diabetes familiar com idade de diagnóstico precoce). ■ LADA (diabetes latente autoimune em adultos). ■ Outros tipos de diabetes.

PRÉ-DIABETES Também conhecido como intolerância à glicose ou resistência à insulina, o pré-diabetes surge quando as células começam a apresentar dificuldades para absorver a glicose, mesmo quando o pâncreas ainda produz insulina. O diagnóstico laboratorial pode ser realizado pelo teste de tolerância oral à glicose (TTOG), quando a glicemia se encontra entre 140 e 200mg/dL duas horas após a sobrecarga com 75g de glicose via oral. O TTOG deve ser realizado quando a glicemia de jejum se encontra entre 100 e 125mg/dL.

CCDM - FINAL.indb 1

17/11/2009 15:25:13


Contagem de Carboidratos no Diabetes Melito

2

Como normalmente não há sintomas, é importante sua investigação na presença de duas ou mais das seguintes características: ■ Idade superior a 45 anos. ■ Excesso de peso ou obesidade. ■ Sedentarismo. ■ Hipertensão arterial. ■ Elevação dos lipídios plasmáticos. ■ História familiar de diabetes.

DIABETES MELITO TIPO 1 É uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células produtoras de insulina (células beta). Isso ocorre porque os glóbulos brancos passam a reconhecer essas células como substâncias estranhas, atacando-as e destruindo-as progressivamente. O paciente com esse distúrbio pode apresentar algumas células betapancreáticas remanescentes, secretando insulina, porém, com o tempo, necessitará de aplicações diárias de insulina. Os sinais e sintomas mais comuns na doença abrangem: ■ Polidipsia (sede excessiva). ■ Poliúria (vontade excessiva de urinar). ■ Perda de peso. ■ Fome exagerada. ■ Alteração visual (visão embaçada). ■ Infecções repetitivas na pele ou nas mucosas. ■ Dificuldade na cicatrização de feridas. ■ Muito cansaço. Ainda não foram identificadas as reais causas do desenvolvimento do diabetes melito tipo 1, mas acredita-se que os portadores nascem com genes que os predispõem à doença e algo do próprio organismo, ou uma causa externa (vírus, estresse, entre outros), ative o sistema imunológico, ocasionando a doença.

CCDM - FINAL.indb 2

17/11/2009 15:25:19


Contagem de Carboidratos no Diabetes Melito

10

Exenatida e Pramlintida

Agente injetável que funciona como o

Byetta®

peptídeo semelhante ao Glucagon-1 (GLP-1). O GLP-1 é liberado para o sangue, pelo intestino, em resposta à ingestão alimentar, atuando na redução da gliconeogênese e estimulando o pâncreas a produzir insulina

Insulinas Vários tipos de insulina estão disponíveis no mercado, como mostra a Tabela 3.2. Tabela 3.2 Ação das diferentes insulinas comercializadas Tipos de insulinas Ultrarrápidas

Lispro

Marca comercial ®

Humalog

®

Ação Início

1 hora

3 a 5 horas

1 a 2 horas

4 a 6 horas

2 a 3 horas

6 a 8 horas

Novorapid

10 a 15

Glulisina

Apidra®

minutos

Regular

Intermediárias

NPH

Ultralentas ou

Glargina

Lantus®

prolongadas

Detemir

Levemir®

Duração

15 minutos

Aspart

Rápidas

Pico

30 minutos 2 a 4 horas 2 horas

6 a 8 horas

10 a 18 horas

Sem pico

20 a 24 horas

6 a 8 horas

18 horas

Fonte: adaptado da American Diabetes Association, 2004.

Somente o médico pode indicar a insulina mais adequada, de acordo com a resposta orgânica de cada paciente. A ação de cada tipo de insulina é demonstrada na Figura 3.1.

Figura 3.1 Ação dos diferentes tipos de insulina Fonte: adaptado de Diabete.com.br, 2009.

CCDM - FINAL.indb 10

17/11/2009 15:26:27


Terapias Dietéticas Tradicionais

17

EQUIVALÊNCIAS Como o próprio nome diz, equivalência quer dizer “substituir por”, “trocar por”. Essa estratégia é útil para aqueles indivíduos que pretendem seguir um plano alimentar mais estruturado para controle de peso e glicemia. Neste método, os pacientes também devem consumir apenas carboidratos complexos, sendo o açúcar eliminado da alimentação. Além disso, é imprescindível manter os horários e as quantidades dos alimentos ingeridos nas refeições. As substituições devem ocorrer entre os mesmos grupos, ou seja, o pão pode ser trocado pelo arroz, pelo macarrão ou pela batata ou mesmo por outro alimento do grupo. Atualmente, a maioria dos nutricionistas prescreve dietas fundamentadas em equivalências.

Figura 4.1 Pirâmide alimentar Fonte: adaptado da American Dietetic Association, 2005.

CCDM - FINAL.indb 17

17/11/2009 15:26:47


Método da Substituição (Método Básico)

6

No método da substituição, os alimentos são agrupados de tal maneira que cada porção corresponda a 15g de carboidratos, sendo estas listas divididas em categorias, tendo como base a composição química do alimento. No Capítulo 10, Consulta às Listas de Substituição (com alimentos totalmente isentos e alimentos contendo sacarose), você entenderá como realizar as substituições de maneira prática. Para contar os carboidratos de cada alimento, basta observar a quantidade prevista de carboidratos no plano alimentar e consultar as listas de substituições (ver Capítulo 11, Lista de Substituições). Todos os alimentos estão disponibilizados em ordem alfabética e separados de acordo com suas propriedades nutricionais. Recomendamos que nas duas primeiras semanas sejam utilizados apenas alimentos isentos de sacarose (açúcar), encontrados no Capítulo 11, Lista de Substituições (alimentos isentos de sacarose). Após a adequação da glicemia ao novo método, as listas com alimentos contendo sacarose, também encontradas no Capítulo 11, poderão ser utilizadas. Lembramos que as listas dos alimentos completamente isentos de sacarose (dietéticos) podem conter outros tipos de açúcares simples (frutose e lactose). Muitas vezes, o paciente realizará trocas entre os grupos (p. ex., frutas por doces). Isto poderá ser feito desde que o alimento substituído tenha a mesma quantidade (g) de carboidratos do alimento escolhido (p. ex., 1 porção de fruta equivale a 8 brigadeiros diet ou 3 brigadeiros com açúcar).

CCDM - FINAL.indb 23

17/11/2009 15:27:40


Contagem de Carboidratos no Diabetes Melito

24

Como em toda lista de substituição, pode-se aproximar os valores para cima ou para baixo, a fim de facilitar os cálculos. A variação de 9 a 25,9g de carboidratos é considerada como 1 equivalente de carboidratos. Para proteína, empregou-se a variação de 3,4 a 10,5g para cada equivalente de leite e 6,4 a 30g para equivalentes de carne. No método da contagem de carboidratos por substituição, o paciente deve consumir exatamente o que está prescrito no plano alimentar, procurando não exceder as quantidades já calculadas. No entanto, é permitida a substituição dos alimentos livremente desde que estes estejam dentro dos grupos listados. Para saber se as substituições estão ocorrendo de modo correto, o paciente deve preencher o Anexo 2 durante alguns dias a fim de verificar se a ingestão alimentar está de acordo com suas necessidades energéticas.

PRESCRIÇÃO DIETÉTICA NO MÉTODO DA SUBSTITUIÇÃO Pacientes diabéticos que não fazem uso de insulina devem preferir ingerir sempre as mesmas quantidades de carboidratos, praticando, assim, o método da contagem de carboidratos por substituição. Como em qualquer plano alimentar, o primeiro passo é definir o valor energético total (fórmulas encontradas no Anexo 1) e dividir em macronutrientes: ■ Proteína: cerca de 15%. ■ Carboidratos: 50% a 60%. ■ Lipídios: 25% a 35%.

Ao distribuir por refeição, fica mais fácil quantificar os gramas de carboidratos presentes, informando ao paciente sobre as substituições a que terá direito. A Tabela 6.1 apresenta um exemplo de plano alimentar de acordo com o descrito. Para facilitar, no Capítulo 13, Planos Alimentares, são apresentados modelos de dietas de 1.000 a 3.000kcal/dia previamente calculadas e distribuídas em seus respectivos equivalentes. O Anexo 4 apresenta um formulário a ser preenchido com o plano alimentar correspondente.

CCDM - FINAL.indb 24

17/11/2009 15:27:49


Método da Substituição (Método Básico)

27

Tabela 6.2 Exemplo de duas diferentes combinações para refeição com 5 equivalentes de carboidratos Alimento

Porção

Quantidade (g)

Equivalentes de carboidratos

Arroz branco

4 colheres (de sopa) cheias

100

2

Feijão-preto

2 conchas médias cheias

280

2

Purê de batata

2 colheres (de sopa) cheias

90

1

Total de equivalentes de carboidratos consumidos no almoço: 5 equivalentes ou Alimento

Porção

Quantidade (g)

Equivalentes de carboidratos

Macarrão ao sugo

3 escumadeiras médias

225

3

Batata cozida

2 unidades pequenas

140

2

Total de equivalentes de carboidratos consumidos no almoço: 5 equivalentes

Figura 6.1 Exemplo de refeição no McDonald’s®. Refeição composta de 1 equivalente de carne + 4 equivalentes de carboidratos + 1 sobremesa

CCDM - FINAL.indb 27

17/11/2009 15:27:49


Método da Contagem por Grama de Carboidratos (Método Avançado)

33

Razão insulina x carboidrato Desjejum

1:10

Lanche da tarde

1:7,5

Colação

0

Jantar

1:12

Almoço

1:12

Ceia

0

Alimento ou nutriente

Equivalentes por refeição

CHO (g) por alimento

CHO (g) por refeição

Bolus alimentação

Desjejum Carboidrato

3 equivalentes de carboidratos

45g

Leite

1 equivalente de leite

10g

Manteiga

1 colher (de chá) rasa

0g

55g

55 ÷ 10 = 5,5UI

15g

0

90g

90 ÷ 12 = 7,5UI

40g

40 ÷ 7,5 = 5,33UI

Colação Fruta

1 equivalente de carboidrato

15g Almoço

Carboidrato

4 equivalentes de carboidratos

60g

Legumes

1 equivalente de carboidrato

15g

Carne

1 equivalente de carne

0g

Vegetal A

À vontade

0g

Óleo/azeite

3 colheres (de sobremesa)

0g

Sobremesa

1 equivalente de carboidrato

15g

Lanche da tarde

CCDM - FINAL.indb 33

Carboidrato

2 equivalentes de carboidratos

30g

Leite

1 equivalente de leite

10g

Manteiga

1 colher (de chá) rasa

0g

17/11/2009 15:28:08


Contagem de Carboidratos no Diabetes Melito

42

Tabela 8.4 Valor nutricional do achocolatado em pó Nescau® light Achocolatado em pó Nescau® light Porção de 9,5g

*

Valor energético

32kcal

Carboidratos

6,8g

Proteínas

0,6g

Gorduras totais

0g

Fibra alimentar

1,2g

Sódio

0mg

Ingredientes Açúcar, cacau em pó, inulina, minerais, maltodextrina*, leite em pó desnatado, vitaminas, emulsificante lecitina de soja, antioxidante, ácido ascórbico, edulcorantes artificiais acessulfame de potássio e ciclamato de sódio e aromatizantes. Contém glúten

Maltodextrina: carboidrato obtido por hidrólise parcial enzimática do amido de milho.

Tabela 8.5 Valor nutricional do chocolate Alpino Nestlé® dietético e tradicional Chocolate diet Alpino Nestlé®

Chocolate tradicional Alpino Nestlé®

Porção de 30g (1 unidade)

*

Porção de 30g (1 unidade)

Valor energético

143kcal

Valor energético

158kcal

Carboidratos

17g

Carboidratos

18,85g

*

Açúcares

3,5g

Proteínas

1,54g

Proteínas

1,9g

Gorduras totais

8,57g

Gorduras totais

9,9g

Gorduras saturadas

5,14g

Gorduras saturadas

5,5g

Gorduras trans

0g

Gorduras trans

0g

Fibra alimentar

0,6g

Fibra alimentar

0,7g

Sódio

19,71mg

Sódio

23mg

Açúcares normalmente presentes nas matérias-primas.

Aprendendo a calcular a quantidade de carboidratos nos rótulos Ao utilizar o método avançado da contagem de carboidratos, é necessário pesar ou medir a porção dos alimentos que será ingerida em cada refeição. A quantidade de carboidratos presente em cada alimento deve ser obtida por meio de livros de composição de alimentos, rótulos ou consultando as colunas “CHO (g)” deste livro. Ressaltando também que o carboidrato é medido em gramas, não se pode confundir os gramas de carboidratos com o peso do alimento. A Tabela 8.6 apresenta como deve ser a leitura correta de um rótulo.

CCDM - FINAL.indb 42

17/11/2009 15:28:27


Contagem de Carboidratos no Diabetes Melito

52

Equivalentes de carne Tabela 11.14

Carnes

Tab. 11.19 a 11.26

Lanches de fast-food

Tabela 11.17

Sopas

Tabela 11.27

Aperitivos de festa

Legumes 2 colheres (de sopa) cheias

Abóbora, abobrinha, berinjela, beterraba, cenoura, chuchu, ervilha, jiló, nabo e vagem

(1 equivalente de carboidrato)

Vegetal A (verduras) Alface, acelga, aipo, almeirão, aspargo, brócolis, espinafre, palmito, pepino, repolho, rúcula, taioba e tomate

Usar à vontade

LISTAS DE SUBSTITUIÇÃO COM ALIMENTOS CONTENDO SACAROSE Equivalentes de carboidratos Tabela 11.1

Cereais, massas e leguminosas

Tabela 11.32

Biscoitos doces

Tabela 11.2

Farinhas

Tabela 11.35

Sorvetes de pote

Tabela 11.3

Cereais matinais dietéticos

Tabela 11.36

Picolés

Tabela 11.6

Biscoitos salgados

Tabela 11.37

Doces e sobremesas

Tabela 11.17

Sopas

Tabela 11.38

Chocolates

Tabela 11.18

Frutas

Tab. 11.39 a 11.46

Lanches de fast-food

Tabela 11.27

Aperitivos de festa

Tabela 11.47

Doces de festa dietéticos

Tabela 11.30

Cereais matinais e mingaus

Tabela 11.48

Complementos nutricionais

Tabela 11.31

Pães Equivalentes de leite

Tabela 11.33

Bebidas lácteas e à base de soja

Tabela 11.37

Doces e sobremesas

Tabela 11.34

Iogurtes e sobremesas lácteas

Tab. 11.40 a 11.47

Lanches de fast-food

Tabela 11.35

Sorvetes de pote

Tabela 11.14

Carnes

Tabela 11.28

Aperitivos de festa

Tabela 11.17

Sopas

Tab. 11.39 a 11.46

Lanches de fast-food

Equivalentes de carne

Legumes 2 colheres (de sopa) cheias (1 equivalente de carboidrato)

Abóbora, abobrinha, berinjela, beterraba, cenoura, chuchu, ervilha, jiló, nabo e vagem Vegetal A (verduras)

Usar à vontade

CCDM - FINAL.indb 52

Alface, acelga, aipo, almeirão, aspargo, brócolis, espinafre, palmito, pepino, repolho, rúcula, taioba e tomate

18/11/2009 11:17:02


Contagem de Carboidratos no Diabetes Melito

82

Tabela 11.25 Burger King® (Continuação) Alimento

Porção

Quant.

kcal

CHO

PTN

LIP

Sanduíches Substituir por 2 equivalentes de carboidratos + 1 equivalente de carne ®

Big King

1 unidade

190

408,3

29

26

26,9

Búrger

1 unidade

103

242,4

27,8

13,2

11,2

Cheesebúrger

1 unidade

115

275,8

28,1

15,3

14,6

Chicken Whopper®

1 unidade

158

241

29,1

24,5

3,8

Double cheese

1 unidade

169

404,7

28,4

25,7

26,9

Whopper Jr.®

1 unidade

275

246,4

28,7

13,3

11,2

Substituir por 3 equivalentes de carboidratos + 1 equivalente de carne Crispy Chicken®

1 unidade

156

Long Chicken

1 unidade

195

Whopper®

1 unidade

240

Quant.

kcal

®

346,4

41,4

14,4

17,6

385

49,9

24,3

12,6

410,3

42,7

24

20,5

CHO

PTN

LIP

Tabela 11.26 Pizza Hut® Alimento Pizzas – Porção de 1 fatia grande Substituir por 1 equivalente de carboidrato + 1 equivalente de carne Gamberi

80

205,2

24,1

8,3

10,8

Pancetta

84

222

24,5

7,9

13,2

79

224,5

24,2

8,3

13,5

Piccanti

Substituir por 2 equivalentes de carboidratos + 1 equivalente de carne Alpina

140

339

36,9

19,1

16,5

Bacon Carbonara

140

343

37

19

17

Bacon Lovers

139

367,3

37,8

22

18,3

Breakfast

125

311

35,2

14,2

16,2

Caliente

123

290,9

35,5

12,9

13,9

Camponesa

147

317

38,1

19,1

12,6

Caprichosa

123

309,1

35,2

13,2

16,5

Carbonara

150

337,1

37,3

21,6

14,5

Cheese Ham

130

312,6

35,2

16,7

15

Creta

149

359,6

38,7

19,7

18

Margarita

118

308

38,4

17,6

12

Meat Lovers

120

294,3

35,2

13

14,50

Pepperoni Lovers

140

377,8

37,8

22,7

19,4

CCDM - FINAL.indb 82

18/11/2009 11:08:09


12 Receitas Dietéticas

INTRODUÇÃO Este capítulo apresenta receitas dietéticas elaboradas à base de adoçantes culinários, edulcorantes que podem ser submetidos ao processo de cocção sem perder o poder de adoçar. Na Tabela 12.1, são demonstrados alguns exemplos de adoçantes, para fins culinários, disponíveis no mercado. Tabela 12.1 Adoçantes para fins culinários Marca comercial

Adoçante ■ Sucralose

Linea®

■ Ciclamato de sódio Lowçúcar®

■ Sacarina sódica ■ Steviosídeo ■ Ciclamato de sódio ■ Sacarina sódica

®

Taeq

■ Aspartame ®

Stevita

Tal e Qual®

CCDM - FINAL.indb 107

■ Steviosídeo ■ Ciclamato de sódio ■ Sacarina sódica

18/11/2009 11:08:48


Contagem de Carboidratos no Diabetes Melito

132

Tabela 13.3 Plano alimentar de 1.400kcal/dia Alimento ou nutriente

Equivalentes por refeição

CHO (g) por alimento

CHO (g) na refeição

Desjejum Carboidrato

2 equivalentes

30g

Leite

1 equivalente

10g

Manteiga

1 colher de chá rasa (4g)

0g

40g

Colação Carboidrato

1 equivalente

15g

15g

Almoço Carboidrato

2 equivalentes

30g

Legumes

1 equivalente de carboidrato

10g

Carne

1 equivalente

0g

Vegetal A

À vontade

0g

Óleo/azeite

2 colheres de sobremesa (5mL cada)

0g

Sobremesa

1 equivalente de carboidrato

15g

55g

Lanche da tarde Carboidrato

2 equivalentes

30g

Leite

1 equivalente

10g

40g Jantar Carboidrato

2 equivalentes

30g

Legumes

1 equivalente de carboidrato

10g

Carne

1 equivalente

0g

Vegetal A

À vontade

0g

Óleo/azeite

2 colheres de sobremesa (5mL cada)

0g

40g

Ceia Carboidrato

1 equivalente

15g

Leite

1 equivalente

10g

25g

CCDM - FINAL.indb 132

18/11/2009 11:09:27


Referências

1.

American Diabetes Association. Continuous subcutaneous insulin infusion. Diabetes Care 2004; 27:S110.

2.

American Diabetes Association. Standards of medical care in diabetes. Diabetes Care 2006; 27(1):S4-42.

3.

American Diabetes Association. Nutrition recommendations and interventions for diabetes. Diabetes Care 2008; 31(1):S61-78.

4.

American Diabetes Association. Choose your food: exchance lists for diabetes. Guide from American Diabetes Association and American Dietetic Association. EUA, 2008.

5.

American Dietetic Association. Food and Nutrition Information. My Pyramid 2005 (acessado em 9 de março de 2009). Disponível em: <http://www.eatright. org/cps/rde/xchg/ada/hs.xsl/nutrition_fgp_ENU_HTML.htm>

6.

Armstrong D, King AB. Como manter uma dieta para diabetes mellitus 2009 (acessado em 15 de abril de 2009). Disponível em: http://saude.hsw.uol.com.br/ dieta-anti-diabete4.htm

7.

Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO). Diretrizes Brasileiras de Obesidade, 2007.

8.

Bob’s. Cardápio 2008 (acessado em 7 de julho de 2008). Disponível em: <http:// www.bobs.com.br/cardapio/index.asp>

9.

Bouts DMD, Portela ES, Soares EA. A atividade física e a dieta no tratamento do indivíduo diabético insulino-dependente. Cad Nutr da Soc Bras Nutr 1998; 16:15-29.

10.

Costa PCA, Franco LJ. Introdução da sacarose no plano alimentar de portadores de diabetes mellitus tipo 1 – sua influência no controle glicêmico. Arq Bras Endocrinol Metabol 2005; 49:403-9.

11.

Diabetes.com.br. Insulinas 2009 (acessado em 13 de março de 2009). Disponível em: <http://www.diabete.com.br/>

CCDM - FINAL.indb 141

18/11/2009 11:09:56


Contagem de Carboidratos no Diabetes Melito

142

12.

Dib AS. Resistência à insulina e síndrome metabólica no diabetes melito do tipo 1. Arq Bras Endocrinol Metab 2006; 50(2):250-63.

13.

Dietpro. Software de Avaliação Nutricional e Prescrição Dietética, versão 5i: Agromídia Software Ltda: Universidade Federal de Viçosa (UFV-MG). Conjunto de programas. 1 CD-ROM.

14.

Doces Flormel, 2008 (acessado em 7 de fevereiro de 2009). Disponível em: <http://www.flormel.com.br/produtos.asp>

15.

Doces Hué, 2008 acessado em 9 de fevereiro de 2009. Disponível em: <http:// www.hue.com.br/v07/index.php>

16.

Food and Nutrition Technical Report Series – FAO: Human Energy Requirements. Report of a Joint FAO/WHO/UNU Expert Consulation. Rome, 17 a 24 October 2001.

17.

Foss-Freitas MC, Foss MC. Cetoacidose diabética e estado hiperglicêmico hiperosmolar. Rev Med Ribeirão Preto 2003; 36:385-93.

18.

Froguel P, Velho G. Molecular genetics of maturity-onset diabetes of the young. Trends in Endocrinol and Metab 10:142-146, 1999.

19.

Geil PB. Complex and simple carbohidrates in diabetes therapy. In: Powers, MA. Handbook of diabetes medical nutrition therapy, 2. ed. New York: Aspen Publication 1996; 303-17.

20.

Goveia GR, Bruno LPC. Manual de contagem de carboidratos. São Paulo (SP), 2001.

21.

Hissa MN, Hissa ASR, Bruin VMS. Tratamento do diabetes mellitus tipo 1 com bomba de infusão subcutânea contínua de insulina e insulina lispro. Arq Bras Endocrinol Metabol 2001; 12:487-93.

22.

Hope S, et al. Practical carbohydrate counting: a how-to-teach guide for health professionals. 2. ed. Guide from American Diabetes Association. EUA, 2008.

23.

Hope S, et al. Complete guide to carb counting: how to take the mystery out of carb counting and unlock the secrets to blood sugar control. 2. ed. Guide from American Diabetes Association. EUA, 2004.

24.

Jenkins DJ, et al. Glycemic index of foods: a physiological basis for carbohydrate Exchange. Am J Clin Nutr 1981; 34:362-6.

25.

Kellogg’s. Produtos Kellogg’s, 2008 (acessado 9 de fevereiro de 2009). Disponível em: <http://www.sucrilhos.com.br/index-home.php/produto>

26.

Kibon. Produtos Kibon, 2009 (acessado em 13 de dezembro de 2008). Disponível em: <http://www.kibon.com.br>

27.

Wannmacher L. Antidiabéticos orais: comparação entre diferentes intervenções, 2005 (acessado em 12 de abril de 2009). Disponível em: http://portal.saude.gov. br/portal/arquivos/pdf/novo_antidiabeicos_orais.pdf

CCDM - FINAL.indb 142

18/11/2009 11:10:01


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.