Dietoterapia nas Doenças do Adulto, 2ª edição

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OUTROS TÍTULOS DE INTERESSE

SOBRE AS ORGANIZADORAS Aline Marcadenti de Oliveira Nutricionista graduada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), RS.

Diante dos avanços da Nutrição como ciência, a obra Dietoterapia nas Doenças do Adulto – 2a edição traz, de maneira objetiva, o necessário aprofundamento sobre o manejo nutricional de diferentes condições clí-

Mestre em Ciências Médicas: Cardiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

nicas. O livro pode ser utilizado como guia atualizado para acadêmicos

Doutora em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares pela UFRGS.

nais envolvidos na terapia nutricional de pacientes hospitalizados e/ou

Pós-doutoranda na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP). Professora Permanente do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia, do Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC), RS. Pesquisadora do Instituto de Pesquisa do Hospital do Coração (HCor), SP.

Flávia Moraes Silva Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre e Doutora em Ciências da Saúde: Endocrinologia pela UFRGS. Professora Adjunta do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), RS.

de Nutrição e para a prática clínica de nutricionistas e demais profissioem acompanhamento domiciliar ou ambulatorial. A obra baseia-se em evidências científicas atuais acerca do manejo dietoterápico de patologias que acometem a população adulta ou idosa. Esta edição é fruto da dedicação coletiva de diversos colaboradores com expertise na área, que atuam como nutricionistas, nutrólogos e/ou como docentes. A nova edição compreende 76 capítulos, dos quais mais de 60 foram estruturados de modo a apresentar os objetivos da dietoterapia, bem como as recomendações nutricionais baseadas em diretrizes nacionais e internacionais para diferentes enfermidades. Além disso, temos a inclusão de um capítulo inédito sobre fibrose pulmonar idiopática. Nesta nova edição, o leitor vai encontrar informações atualizadas sobre o conhecimento científico em temas relevantes no âmbito da nutrição clínica, já abordados na edição anterior. Oito capítulos foram totalmente reestruturados, o que possibilitou a ampliação do conteúdo abordado. Esta obra certamente contribuirá, de maneira significativa, para o aprimoramento de estudantes de Nutrição e de nutricionistas que atuam na área de Nutrição Clínica.

Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia

Carla de Oliveira Barbosa Rosa Helen Hermana Miranda Hermsdorff

Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Larissa Calixto-Lima Nelzir Trindade Reis

Nutrição e Metabolismo em Cirurgia Metabólica e Bariátrica Luciana Zuolo Coppini

Nutrição Clínica – Bases para Prescrição Nelzir Trindade Reis Larissa Calixto-Lima

Nutrição Clínica no Dia a Dia, 2a edição Larissa Calixto-Lima Maria Cristina Gonzalez

Aline Marcadenti de Oliveira Gabriela Corrêa Souza

Área de interesse Nutrição

Bolsista de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) (PQ2).

Terapia Nutricional em UTI, 2a edição Diogo Toledo Melina Castro

Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site: 9 786588 34010 3

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Aline Marcadenti de Oliveira Flávia Moraes Silva Valesca Dall’alba

Nutrição em Cardioendocrinologia

Professora do Programa de Pósgraduação em Ciências da Nutrição da UFCSPA. Coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde: Atenção em Terapia Intensiva da UFCSPA/Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA).

Dietoterapia nas Doenças Gastrintestinais do Adulto

www.rubio.com.br

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2a edição Organizadoras Aline Marcadenti de Oliveira Nutricionista graduada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), RS. Mestre em Ciências Médicas: Cardiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares pela UFRGS. Pós-doutoranda na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP). Professora Permanente do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia, do Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC), RS. Pesquisadora do Instituto de Pesquisa do Hospital do Coração (HCor), SP. Flávia Moraes Silva Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre e Doutora em Ciências da Saúde: Endocrinologia pela UFRGS. Professora Adjunta do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), RS. Professora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Nutrição da UFCSPA. Coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde: Atenção em Terapia Intensiva da UFCSPA/Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA). Bolsista de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) (PQ2).


Dietoterapia nas Doenças do Adulto – 2a edição Copyright  2021 Editora Rubio Ltda. ISBN 978-65-88340-10-3 Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora. Produção Equipe Rubio Capa Bruno Sales Imagens de capa iStock.com/JohnnyGreig/asaneephoto/LUNAMARINA/kickimages/Ridofranz Editoração Eletrônica Edel

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ D565 2. ed. Dietoterapia nas doenças do adulto/organização Aline Marcadenti de Oliveira, Flávia Moraes Silva; [colaboração Adna Luciana de Souza ... [et al.]]. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Rubio, 2021. 544p.; 24cm. Inclui bibliografia e índice ISBN 978-65-88340-10-3 1. Dietoterapia. 2. Nutrição. 3. Alimentos. I. Oliveira, Aline Marcadenti de. II. Silva, Flávia Moraes. III. Souza, Adna Luciana. 21-71293

Editora Rubio Ltda. Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l. 204 – Castelo 20021-120 – Rio de Janeiro – RJ Telefone: 55(21) 2262-3779 E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil

CDD: 615.854 CDU: 615.874.2


COLABORADORES

Adna Luciana de Souza

Aline Kirjner Poziomyck

Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Nutricionista graduada pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

Doutora em Bioquímica e Imunologia pela UFMG.

Doutora em Ciências Cirúrgicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Professora Adjunta do Centro das Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB).

Aline Cattani Nutricionista graduada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), RS. Especialista em Atenção em Terapia Intensiva pelo Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)/Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA). Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências da Nutrição da UFCSPA. Nutricionista Clínica Assistencial do Hospital Beneficente São Carlos, de Farroupilha, RS.

Aline de Araújo Antunes Nutricionista graduada pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB)/Unesp. Nutricionista do Instituto de Nefrologia de Taubaté (Inefro), SP.

Aline Gamarra Taborda Flesch Nutricionista graduada pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí).

Sócia-diretora da Acentor – Soluções Profissionais e Acadêmicas, RS.

Ana Carolina Peçanha Antonio Médica intensivista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Ciências Pneumológicas pela UFRGS. Médica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e no Hospital Moinhos de Vento (HMV), RS.

Ana Letícia Malheiros Silveira Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional pela VP Centro de Nutrição Funcional. Doutora em Bioquímica e Imunologia pela UFMG. Pós-doutora em Nutrição e Saúde pela UFMG.

Ana Maria dos Santos Rodrigues Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), MG. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Nutricionista Assistencial do Hospital Público Regional de Betim, MG.

Ana Paula Trussardi Fayh Nutricionista graduada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura.

Doutora em Ciências Cirúrgicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Profissional de Educação Física graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Nutricionista do Instituto do Aparelho Digestivo (iaD), RS.

Doutora em Ciências Médicas: Endocrinologia pela UFRGS.


Professora Associada na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e dos Programas de Pós-graduação em Educação Física e em Nutrição da UFRN. Bolsista de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) (PQ2).

Ângela Cristine Bersch Ferreira Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Nutrição em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP). Pesquisadora no Instituto de Pesquisa do HCor, SP.

Anize Delfino von Frankenberg Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Endocrinologia pela UFRGS, com Estágio Doutoral na Washington University, EUA. Professora da Pós-graduação e Orientadora do Instituto de Pesquisas, Ensino e Gestão em Saúde.

Ann Kristine Jansen

Beatriz Figueiredo Leite Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Sergipe (UFS). Doutora em Ciências da Saúde Aplicadas à Reumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (USP).

Bianca da Silva Alves Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Ciências Médicas: Endocrinologia pela UFRGS. Docente da Faculdade de Ciências da Saúde do Grupo Hospital Conceição (GHC) e da Escola Técnica GHC.

Bruna Bellincanta Nicoletto Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicas da UFRGS. Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia da UFRGS.

Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Saúde Pública pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Mestrado e Doutorado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Professora Associada do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora Colaboradora do Programa de Pós-graduação em Nutrição em Saúde da UFMG. Membro Titular do Núcleo de Geriatria e Gerontologia da UFMG. Consultora em Nutrição do Idoso do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas da UFMG (HC-UFMG).

Pós-Graduada em Nutrição Clínica Funcional pela VP Consultoria Nutricional (Universidade Cruzeiro do Sul).

Anna Carolina Di Creddo Alves

Mestre em Ciências da Nutrição pela UFCSPA.

Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, SP. Especialista em Nutrição Hospitalar em Cardiologia pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor-HC-FMUSP). Professora da Escola de Educação Permanente do HC-FMUSP. Nutricionista Assistencial no InCor-HC-FMUSP.

Carine Dias de Freitas

Professora do Curso de Graduação em Nutrição da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

Camila de Carvalho Gomes Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Mestre em Nutrição pela UFRN. Nutricionista da Liga Norte-rio-grandense contra o Câncer, RN.

Camila Ferri Burgel Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Nutricionista Clínica do Complexo Hospitalar Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA).

Fonoaudióloga graduada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana pela UFSM, RS.


Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Mestre em Ciências Biológicas: Bioquímica Toxicológica pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Fonoaudióloga no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HC-PA), RS.

Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Carla Haas Piovesan Nutricionista graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Doutora em Medicina e Ciências da Saúde pela PUC-RS. Professora do Curso de Nutrição da PUC-RS.

Carmen Raya Amazarray Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Farmacêutica graduada pela UFRGS. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia, da UFRGS.

Catarina Andreatta Bertaso Gottschall Nutricionista graduada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura, RS. Doutora em Ciências em Gastrenterologia e Hepatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora Adjunta do Departamento de Nutrição e Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Nutrição da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), RS.

Celina de Azevedo Dias Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Especialista em Nutrição pelo Programa de Residência no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE). Especialista em Nutrição Parenteral e Enteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/SBNPE). Mestre em Nutrição pela UFPE.

Cristiane Wentzel Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Terapia Nutricional pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/ SBNPE). Nutricionista Assistencial no Hospital Cristo Redentor (HCR), RS. Preceptora da Residência Integrada em Saúde do Grupo Hospitalar Conceição – ênfase em Atenção ao Paciente Crítico.

Cristina Fajardo Diestel Nutricionista graduada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura, RS. Doutora em Fisiopatologia e Ciências Cirúrgicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professora Adjunta do Departamento de Nutrição Aplicada da UERJ. Diretora da NutMed Cursos de Nutrição, RJ. Coordenadora do Curso de Pós-graduação em Fitoterapia aplicada à Prática Clínica da Faculdade Redentor, RJ.

Cristina Maria Mendes Resende Nutricionista graduada pelo Centro Universitário Newton Paiva, MG. Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). Pós-doutorado em Bioquímica e Imunologia no Instituto de Ciências Biológicas e no Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Nutricionista Clínica do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA)/UFAL.

Daieni Fernandes

Cíntia Corte Real Rodrigues

Mestre em Ciências em Gastroenterologia e Hepatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Nutricionista graduada pela Universidade Franciscana (UFN).

Nutricionista graduada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura, RS.


Daniella Miranda da Silva Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Mestre e Doutor em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Residência em Oncologia e Hematologia pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS.

Médico Intensivista no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).

Mestre em Medicina (Hepatologia) pela UFSCPA. Nutricionista na Prefeitura de Indaial, SC.

Dayana Dias Mendonça

Eda Maria Scur Nutricionista graduada pelas Faculdades Integradas “Espírita”, PR.

Nutricionista graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Especialista em Atenção Cardiovascular pelo Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HC-PA).

Coordenadora do Curso de Especialização em Genômica Fisiológica e Nutricional da Tanbrazyl – Educação Continuada, PR.

Mestre e Doutoranda em Cardiologia e Ciências Cardiovasculares pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Denise Ruttke Dillenburg Osório Nutricionista graduada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura, RS. Doutora em Ciências da Saúde: Cardiologia pelo Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC), RS. Professora do Curso de Nutrição e Tutora do Programa Multidisciplinar de Residência Integrada da Universidade Feevale, RS.

Diana Borges Dock-Nascimento Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Especialista em Terapia Nutricional Parenteral e Enteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/SBNPE). Mestre em Saúde e Ambiente, subárea Gastrenterologia e Nutrição, pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Doutora em Ciências pelo Programa de Cirurgia do Aparelho Digestivo pela Universidade de São Paulo (USP). Professora Associada I na Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Nutricionista do Projeto ACERTO (Aceleração da Recuperação Total Pós-operatória).

Elis Forcellini Pedrollo Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Especialista em Nutrição Clínica e Doenças Crônicas pelo Instituto de Educação e Pesquisa do Hospital Moinhos de Vento Mestre pelo Programa de PósGraduação em Medicina: Ciências Médicas da UFRGS. Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia da UFRGS.

Ellen Cocino Nutricionista graduada pela Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS). Especialista em Nutrição Clínica Hospitalar pelo Centro de Capacitação Educacional de Recife, PE e em Transtornos Alimentares pela Universidade de São Paulo (USP).

Eloisa Piccoli Nutricionista graduada pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), RS. Residência em Atenção ao Paciente Crítico pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS. Nutricionista Assistencial do Hospital Geral de Caxias do Sul, RS.

Erika Aparecida Silveira Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

Diego Silva Leite Nunes

Doutora em Saúde Pública pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Médico Intensivista graduado pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel), RS.

Pós-doutorado em Ciências da Saúde na University College London, Inglaterra.


Professora Associada da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da UFG.

Estela Iraci Rabito Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Doutora em Ciências Médicas pala Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Professora Adjunta do Departamento de Nutrição e do Programa de Pós-graduação em Alimentação e Nutrição da UFPR. Tutora do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Hospitalar do Complexo Hospital de Clínicas da UFPR.

Fernanda Bernaud Nutricionista graduada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura, RS. Mestre em Ciências Médicas: Endocrinologia, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Doutora em Ciências Aplicadas à Cirurgia pela UFMG. Professora do Curso de Nutrição da Faculdade Ciências da Vida, Sete Lagoas (MG). Professora do Curso de Mestrado Profissional do Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Belo Horizonte (IEP-SCBH).

Iasmin Matias de Sousa Bióloga graduada pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Especialização em Licenciamento Ambiental pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). Mestre em Nutrição e Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da UFRN.

Ingrid Dalira Schweigert Perry Nutricionista graduada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UniSinos), RS.

Fernanda Camboim Rockett

Doutora em Ciências Biológicas: Bioquímica, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Jaqueline da Silva Fink

Especialista em Nutrição Clínica Personalizada pelo Instituto de Pesquisa, Ensino e Gestão em Saúde (IPGS).

Doutora em Ciências Médicas pela UFRGS.

Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela UFRGS.

Coordenadora de Dietoterapia no Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), RS.

Gabriela Corrêa Souza

Jéssica Pinto Polet

Mestre em Ciências Médicas pela UFRGS.

Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel).

Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Doutora em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Especialista em Saúde da Família e Comunidade pelo Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS.

Professora Associada do Departamento de Nutrição e do Programa de Pós-graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde da UFRGS.

Mestre em Ciências Médicas: Endocrinologia pela UFRGS.

Coordenadora da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HC-PA).

Nutricionista no Centro de Tratamento da Obesidade da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (CTO/ISCMPA), RS.

Helem de Sena Ribeiro

Jéssica Vianna Mansson

Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).


Especialista em Nutrição Clínica em Patologias pelo Instituto de Pesquisa, Ensino e Gestão em Saúde (IPGS), RS.

Juliana Kur Sander

Residência em Atenção ao Paciente Crítico pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS.

Especialista em Nutrição Clínica e Esportiva pelo Instituto de Pesquisa, Ensino e Gestão em Saúde (IPGS).

José Eduardo de Aguilar-Nascimento Médico graduado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Doutor em Medicina (Gastrenterologia Cirúrgica) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com período sanduíche na University of London (Inglaterra). Pós-doutorado em Ciências da Saúde: Nutrição Clínica, na University of Wisconsin, EUA. Professor Titular do Departamento de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ex-Presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/SBNPE). Diretor do Curso de Medicina do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), MT.

Juliana Moraes Coelho Nutricionista graduada pela Universidade Estácio de Sá, RJ. Mestre em Bioquímica Nutricional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nutricionista do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (IEDE) e do Centro de Doenças Hepáticas (CDH).

Juliana Paludo Vallandro Nutricionista graduada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura, RS. Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora do Curso de Nutrição do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter).

Juliana Peçanha Antonio Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Endocrinologia e Metabolismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Nutricionista Assistencial no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HC-PA), RS.

Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Residência em Atenção ao Paciente Crítico pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS. Nutricionista Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HC-PA), RS.

Jussara Carnevale de Almeida Nutricionista pela Rede Metodista de Educação do Sul (IMEC). Doutora em Ciências Médicas: Endocrinologia, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora Associada do Departamento de Nutrição, do Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia, e do Programa de Pós-graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde da UFRGS. Tutora da Residência Multiprofissional em Saúde do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HC-PA).

Karine Zortéa Nutricionista graduada pelo Centro Universitário Metodista, RS. Doutora em Psiquiatria e Ciências do Comportamento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Keila Fernandes Dourado Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Doutora em Nutrição pela UFPE. Professora Associada do Núcleo de Nutrição da UFPE. Coordenadora do Programa de Residência em Nutrição Clínica do Hospital Barão de Lucena, PE.

Laís Bhering Martins Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre e Doutora em Ciências de Alimentos pela UFMG. Pós-doutora pelo The University of Texas Health Science Center at Houston (Houston, EUA).


Larissa Loures Mendes

Lis Proença Vieira

Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

Nutricionista graduada pela Universidade de São Paulo (USP).

Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Doutora em Ciências pelo Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (FMHCUSP).

Professora Adjunta do Departamento de Nutrição e do Programa de Pós-graduação em Nutrição e Saúde da UFMG.

Laura Boemeke Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Mestre em Hepatologia pelo Programa de Pós-graduação em Medicina: Hepatologia, da UFCSPA. Nutricionista Clínica Assistencial no Complexo Hospitalar Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA), RS.

Leticia Fuganti Campos Nutricionista graduada pela Universidade Positivo, PR. Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Doutora em Medicina (Clínica Cirúrgica) pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Presidente do Comitê de Nutrição da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/ SBNPE).

Letícia Hacke Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Alimentação e Nutrição pelo Programa de Pós-graduação em Alimentação e Nutrição da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professora dos Cursos de Nutrição, Enfermagem e Fisioterapia na Universidade do Contestado, SC. Nutricionista Assistencial na Clínica Santa Maria, SC.

Lillian de Carla Sant’Anna Macedo Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, SP.

Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição no Centro Universitário Senac.

Luísa Martins Trindade Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre e Doutoranda em Ciência de Alimentos: Nutrição pela UFMG.

Maíra Barros Louro Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Mestre em Nutrição e Saúde pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista em Nutrição em Pediatria: da Gestação à Adolescência, pelo Instituto de Pesquisas, Ensino e Gestão em Saúde (iPGS).

Maria Cristina Gonzalez Médica graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Doutora em Epidemiologia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Pós-doutorado no Pennington Biomedical Research Center da Louisiana State University, EUA. Professora Titular do Programa de Pós-graduação em Saúde e Comportamento da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Professora colaboradora no Programa de Pós-graduação em Nutrição e Alimentos da UFPel. Pesquisadora visitante no Pennington Biomedical Research Center, Baton Rouge, EUA.

Maria Eduarda Bezerra da Silva Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Especialista em Nutrição Humana Aplicada à Prática Clínica pelo Instituto de Metabolismo e Nutrição (Imen), SP.

Maria Eliana Madalozzo Schieferdecker

Coordenadora de Nutrição Clínica do Hospital do Coração (HCor), SP.

Doutora em Medicina (Clínica Cirúrgica) pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Nutricionista graduada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UniSinos).


Professora do Curso de Nutrição e do Programa de Pós-graduação em Alimentação e Nutrição da UFPR. Tutora da Residência Multiprofissional de Atenção Hospitalar, na área de concentração em Saúde do Adulto e do Idoso, no Hospital de Clínicas da UFPR.

Maria Emília Fabre Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Terapia Nutricional pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/SBNPE). Nutricionista assistencial do Centro Médico Florianópolis e da Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional (EMTN) do Centro de Pesquisas Oncológicas.

Maria Goretti Pessôa de Araújo Burgos Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Doutora em Nutrição pela UFPE. Pós-doutorado em Nutrição Clínica na Universidade do Porto (Portugal). Professora Adjunta do Curso de Nutrição da UFPE. Tutora da Residência Uniprofissional em Nutrição e Multiprofissional Integrada em Saúde do Hospital de Clínicas da UFPE (HC-UFPE).

Maria Izabel Siqueira de Andrade Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestre e Doutora em Nutrição pela UFPE. Professora Adjunta da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

Marianne de Oliveira Falco Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Doutora em Ciências da Saúde pela UFG. Nutricionista Assistencial no Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

Marília Alonso Mota Goularte Nutricionista graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Mary Evelyn Pistori Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestre em Segurança Alimentar e Nutricional pela UFPR. Nutricionista Assistencial no Hospital do Trabalhador (HT), Curitiba, PR.

Michel Carlos Mocellin Nutricionista graduado pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, RS. Doutor em Nutrição pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor Adjunto do Departamento de Nutrição Fundamental da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio).

Michele Drehmer Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Epidemiologia pela UFRGS. Pós-doutorado em Epidemiologia Nutricional na School of Public Health, Division of Epidemiology & Community Health (University of Minnesota, EUA). Professora Associada do Departamento de Nutrição, do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia e do Programa de Pós-graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde da UFRGS.

Nathália Luíza Ferreira Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Enfermagem (Promoção da Saúde, Prevenção e Controle de Doenças) pela UFMG. Professora do Curso de Nutrição da Faculdade Pitágoras, RJ.

Nathércia Percegoni Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Doutora em Ciências: Fisiologia, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pós-doutorado em Nutrição pela UFRJ. Professora Adjunta do Departamento de Nutrição: Nutrição Clínica, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).


Nícia Maria Romano de Medeiros Bastos

Penélope Lacrísio dos Reis Menta

Nutricionista graduada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UniSinos), RS.

Nutricionista graduada pelo Centro Universitário UNA, MG.

Mestre em Ciências Médicas: Nefrologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Mestre em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Oellen Stuani Franzosi

Doutora em Imunologia pelo Programa de Pós-graduação em Bioquímica e Imunologia da UFMG.

Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre e Doutora em Ciências Médicas pela UFRGS. Nutricionista Assistencial no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HC-PA), RS.

Pamela Mancha Agresti Graduada em Bioquímica pela Universidade Nacional de Córdoba, Argentina. Mestre em Ciências de Alimentos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Genética pela UFMG. Desenvolveu 6 estágios de Pós-doutorado na UFMG (2015-2020). Professora Titular da Universidade de Minas (FaMinas), Belo Horizonte. Pesquisadora colaboradora na Universidad Católica de Cuyo, sede San Juan, e na Facultad de Ingeniería, Universidad Nacional de San Juan, Argentina.

Pâmela Schitz Von Reisswitz Nutricionista graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Doutora em Ciências em Gastrenterologia e Hepatologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Coordenadora do Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital Nossa Senhora da Conceição do Grupo Hospitalar Conceição (HNSC-GHC).

Patrícia Azevedo de Lima Nutricionista graduada pela Universidade de São Paulo (USP). Doutora em Nutrição Humana Aplicada pela USP. Professora do Curso de Nutrição da Universidade Kroton Anhanguera Educacional, SP. Nutricionista Assistencial do Centro de Epilepsia de São Paulo.

Estágio Pós-doutoral no Laboratório de Distúrbios do Metabolismo da Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Priccila Zuchinali Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares, pela UFRGS.

Rachel Helena Vieira Machado Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, SP. Especialista em Nutrição Pediátrica pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Clínica Hospitalar pelo Instituto Central do Hospital das Clínicas /Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IC-HC/FMUSP). Mestre em Ciências da Saúde pela Unifesp.

Rafaela Siviero Caron Lienert Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutora em Medicina e Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Research fellow no International Renal Research Institute of Vicenza (IRRIV), Itália. Professora Adjunta no Curso de Graduação em Nutrição da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUC-RS.

Renata Carolyne Chavoni Zago Nutricionista graduada pela Universidade Paranaense (Unipar). Mestre em Alimentação e Nutrição pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Paula Hobi Weiss Cunha de Castilho

Professora do Curso de Nutrição do Centro Universitário Campos de Andrade (Uniandrade).

Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Nutricionista Assistencial do Centro de Oncologia do Paraná.


Roberta Aguiar Sarmento

Sophia Helena Camargos Moreira

Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Doutora em Ciências Médicas: Endocrinologia pela UFRGS.

Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso no Hospital Risoleta Tolentino Neves, Belo Horizonte, MG.

Nutricionista Assistencial no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HC-PA), RS.

Sandra Mari Barbiero Nutricionista graduada pelo Instituto Metodista de Educação e Cultura, RS. Doutora em Ciências da Saúde: Cardiologia, pelo Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC), RS.

Mestranda no Programa de Pós-graduação em Nutrição e Saúde da UFMG.

Sulene Rosa da Rocha Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Sarah Leão Fiorini de Aguiar

Mestre em Medicina e Ciências da Saúde: Nefrologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Residência Multiprofissional em Saúde, com ênfase em Nefrologia, pela PUC-RS.

Mestre e Doutora em Bioquímica e Imunologia pela UFMG.

Tainara Aloy dos Santos

Severina Carla Vieira Cunha Lima

Nutricionista graduada pela Universidade do Sul de Santa Catarina.

Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Mestre em Ciências Farmacêuticas pela UFRN. Doutora em Ciências da Saúde pela UFRN. Professora Associada do Departamento de Nutrição da UFRN.

Simone Bernardes Nutricionista graduada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), RS. Especialista em Nutrição Clínica pela Unisinos. Mestre em Ciências Cardiovasculares pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutoranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Simone Generoso de Vasconcelos Nutricionista graduada pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH). Especialista em Nutrição Clínica pelo Grupo de Apoio de Nutrição Enteral e Parenteral (Ganep). Doutora em Ciências de Alimentos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora Adjunta do Curso de Nutrição da Escola de Enfermagem e do Programa de Pós-graduação em Nutrição e Saúde da UFMG.

Mestre e doutoranda em Ciências Médicas: Endocrinologia, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Tamires Mezzomo Klanovicz Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Nutricionista Clínica Assistencial da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.

Tatiana Teixeira Gomes Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP. Especialista em Nutrição Clínica pelo Centro Universitário São Camilo, SP. Nutricionista Assistencial no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor-HC-FMUSP).

Tessa Gomes Guimarães Nutricionista graduada pelo Centro Universitário Metodista, RS. Especialista em Nutrição Clínica pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran).


Especialista em Gestão em Nutrição Clínica pela Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu (Uniguaçu), PR.

Thais Ortiz Hammes

Mestre em Avaliação de Tecnologias para o Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC).

Doutora em Ciências em Gastrenterologia e Hepatologia pela UFRGS.

Nutricionista Assistencial do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), RS. Supervisora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde: Oncologia e Hematologia, do HNSC, RS.

Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Nutricionista Assistencial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HC-PA).

Thaís Rasia Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Thaiani da Silva Wulff

Especialista em Nutrição Clínica Funcional, VP Centro de Nutrição/Unicsul.

Nutricionista graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

Doutora em Ciências Médicas: Endocrinologia, pela UFRGS.

Residência em Atenção ao Paciente Crítico pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS.

Pós-doutoranda em Ciências Médicas: Endocrinologia, pela UFRGS.

Thainá Gattermann Pereira

Thiago Gonzalez Barbosa-Silva

Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Médico Mastologista e Cirurgião Geral graduado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Residência em Atenção ao Paciente Crítico pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), RS.

Mestre e Doutor em Epidemiologia pela UFPel.

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências da Nutrição da UFCSPA.

Professor da Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Pelotas (UCPel).

Professor da Faculdade de Medicina da UFPel.



AGRADECIMENTOS

Aos colaboradores, que sintetizaram de forma atualizada o conhecimento necessário para o cuidado nutricional de diferentes condições clínicas nos capítulos da 2a edição desta obra. Aos leitores da 1a edição, que nos incentivaram a organizar esta edição.



DEDICATÓRIAS

Ao pequeno Arthur, ao Dr. Erlon O. de Abreu Silva, à minha família, aos meus amigos, aos meus alunos, aos apaixonados pela pesquisa e a todos que, de alguma maneira, contribuíram para minha formação profissional e pessoal. Aline Marcadenti de Oliveira

À minha irmã, Fabiana Moraes Silva, meu porto seguro e maior incentivadora. Aos meus alunos, fontes de inspiração. Aos nutricionistas, que se dedicam ao cuidado nutricional de pacientes portadores das mais variadas doenças. Flávia Moraes Silva



APRESENTAÇÃO

A 2a edição de Dietoterapia nas Doenças do Adulto apresenta, de maneira objetiva, a acadêmicos de Nutrição, nutricionistas e demais profissionais envolvidos no cuidado nutricional, as evidências científicas atuais acerca do manejo dietoterápico de patologias que acometem a população adulta ou idosa. Esta edição é fruto da dedicação coletiva de mais de 90 colaboradores com expertise na área, que atuam como nutricionistas, nutrólogos e/ou como docentes. Haja vista os avanços em Nutrição como ciência, acreditamos que a edição desta obra traz um aprofundamento sobre o manejo nutricional de diferentes condições clínicas e pode ser utilizada como guia atualizado para a prática clínica de nutricionistas e demais profissionais envolvidos na terapia nutricional de pacientes hospitalizados e/ou em acompanhamento domiciliar ou ambulatorial. Esta nova edição compreende 76 capítulos, dos quais mais de 60 estão estruturados de modo a apresentar os objetivos da dietoterapia, bem como as recomendações nutricionais baseadas em diretrizes nacionais e internacionais para diferentes enfermidades, e a inclusão de um capítulo sobre fibrose pulmonar idiopática. Além disso, traz uma síntese atualizada acerca do conhecimento científico sobre temas relevantes no âmbito da nutrição clínica, já abordados na 1a edição. Oito capítulos foram totalmente reestruturados, o que possibilitou a ampliação do conteúdo neles abordado. Somos imensamente gratas a cada um dos colegas que mantiveram sua colaboração na 2a edição, bem como aos novos colaboradores, pela brilhante contribuição para atualização do livro, cuja primeira edição obteve grande aceitação. Nesta edição, oferecemos a todos os leitores um conteúdo cuidadosamente revisto, atualizado e ampliado. Desejamos a todos uma prazerosa leitura. Que nesta edição a nossa obra siga tendo grande utilidade na prática clínica de cada um! As Organizadoras



PREFÁCIO

A 2a edição de Dietoterapia nas Doenças do Adulto representa obra fundamental no campo da Nutrição pela relevância e amplitude dos temas. Este livro retrata uma obra cuidadosamente produzida pela Dra. Aline Marcaden­ti de Oliveira e pela Dra. Flávia Moraes Silva, como fruto da ampla experiência das organizadoras na área de Nutrição Clínica. Estudantes e profissionais de Nutrição, bem como outros profissionais da área de saúde, encontrarão conhecimento atualizado e profundo nos mais diversos temas da Nutrição Clínica. Esta edição oferece ao leitor 76 capítulos, apresentados em texto escrito de forma extremamente didática, por profissionais que são referências em suas áreas de atuação. O livro abarca os principais temas no contexto da Nutrição, incluindo doenças relacionados com o sistema digestório, doenças cardiovasculares, desnutrição, obesidade, diabetes melito tipos 1 e 2, síndrome metabólica, doenças pulmonares, doença renal aguda e crônica, síndrome de imunodeficiência adquirida, câncer, osteoporose, alterações hemodinâmicas e gastrintestinais no paciente crítico, doenças reumatológicas, doença de Parkinson, doença de Alzheimer, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, paralisia cerebral e epilepsia. Além da abordagem desses temas, esta edição fundamenta a etiologia, a epidemiologia e os critérios diagnósticos relacionados com os transtornos alimentares, os quais facilitam a compreensão do leitor em relação ao estudo de diferentes quadros clínicos. Um ponto de destaque da obra refere-se à abordagem dos aspectos que permeiam a imunonutrição, probióticos e prebióticos, alimentos funcionais e cicatrização de feridas. Todos os capítulos foram elaborados com o propósito de proporcionar aprendizado de cunho teórico e prático, cujo fato, sem dúvida, propicia o conhecimento de diversas estratégias relacionadas com o atendimento nutricional de pacientes. Esta obra certamente contribuirá, de maneira significativa, para o aprimoramento de estudantes de Nutrição e de nutricionistas que atuam na área de Nutrição Clínica. Marcelo Macedo Rogero Nutricionista graduado pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP). Especialista em Nutrição em Esporte pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran). Mestre e Doutor em Ciência dos Alimentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP. Pós-doutorado em Ciência dos Alimentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP. Pós-doutorado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Southampton, Inglaterra. Professor Associado do Departamento de Nutrição da FSP-USP. Coordenador do Laboratório de Genômica Nutricional e Inflamação (Genuin).



LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

25(OH)D

25-hidroxivitamina D3

AGM

ácidos graxos monoinsaturados

AA

aminoácidos

AGPI

ácidos graxos poli-insaturados

AACE

American Association of Clinical Endocrinologists

AGPI ômega-3

ácidos graxos poli-insaturados da série ômega-3

AACR

aminoácidos de cadeia ramificada

AAE

aminoácidos essenciais

AGPI ômega-6

ácidos graxos poli-insaturados da série ômega-6

AAN

American Academy of Neurology

AGS

ácidos graxos saturados

AASLD

American Association for the Study of Liver Disease

AGT

ácidos graxos trans

AHA

American Heart Association

Abeso

Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica

AI

ingestão adequada (do inglês, adequate intakes)

ABN

Associação Brasileira de Nutrologia

AIDS

ABO

recém-nascido tipo A ou B de mães tipo O

síndrome da imunodeficiência adquirida (do inglês, acquired immunodeficiency syndrome)

Abran

Associação Brasileira de Nutrologia

AIJ

artrite idiopática juvenil

ACC

American College of Cardiology

AIT

ataque isquêmico transitório

ACCP

American College of Chest Physicians

ALA

ácido alfalinolênico

Acelbra

Associação de Celíacos do Brasil

ALT

alanina aminotransferase

ACERTO

Aceleração da Recuperação Total Pós-operatória

AmbulimHCFMUSP

acetil-CoA

acetilcoenzima A

ACG

American College of Gastroenterology

Ambulatório de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

ACR

American College of Rheumatology

AN

anorexia nervosa

ADA

American Diabetes Association

AND

Academia de Nutrição e Dietética

AED

Academy of Eating Disorders

ANHMRC

Australian National Health and Medical Research Council

AEN

avaliação do estado nutricional

Anvisa

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

AF

atividade física

APA

American Psychiatric Association

AG

ácidos graxos

AR

artrite reumatoide

AGA

American Gastroenterological Association

ARA

ácido araquidônico

AGCC

ácidos graxos de cadeia curta

ARG

arginase

AGE

ácidos graxos essenciais

ASG

avaliação subjetiva global

AGI

ácidos graxos insaturados

ASG-PPP

AGL

ácidos graxos livres

avaliação subjetiva global produzida pelo próprio paciente


ASH

American Society of Hematology

CO2

dióxido de carbono

Aspen

Sociedade Americana de Nutrição Parenteral e Enteral (do inglês, American Society of Parenteral and Enteral Nutrition)

CoA

coenzima A

COX

ciclo-oxigenase

CP

circunferência da panturrilha

Cpe

circunferência do pescoço

CPRE

colangiopancreatografia retrógrada endoscópica

CRM

cirurgia de revascularização do miocárdio

CT

colesterol total

AST

aspartato aminotransferase

ATA

Associação Americana de Tireoide (do inglês, American Thyroid Association)

ATI

[proteínas] inibidoras de amilase e tripsina

ATP

trifosfato de adenosina (do inglês, adenosine triphosphate)

AVB

alto valor biológico

CV

(evento) cardiovascular

AVE

acidente vascular encefálico

CVF

capacidade vital forçada

AVK

antagonistas da vitamina K

DA

doença de Alzheimer

Beta-HMB

beta-hidroxi betametilbutirato

DAA

diarreia associada a antibióticos

BIA

impedância bioelétrica

DAC

doença arterial coronariana

BN

bulimia nervosa

DAM

dieta de Atkins modificada

Branutri

Inquérito Brasileiro de Nutrição

DASH

Braspen/ SBNEP

Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral

abordagem dietética para controle da hipertensão arterial (do inglês, dietary approaches to stop hypertension)

CA

circunferência abdominal

DC

doença celíaca

CB

circunferência do braço

DCC

doença crítica crônica

CBC

Colégio Brasileiro de Cirurgiões

DCNT

doenças crônicas não transmissíveis

CBDRGE

Consenso Brasileiro da Doença do Refluxo Gastresofágico

DCSE

dobra cutânea subescapular

DCT

dobra cutânea tricipital

CC

corpos cetônicos

DCV

doença(s) cardiovascular(es)

CCPG

Canadian Clinical Practice Guidelines

DdC

doença de Crohn

CFS

sobrenadante livre de células (do inglês, cell-free supernatant)

DECH

doença do enxerto contra o hospedeiro

DEP

desnutrição energético-proteica

CFU

unidades formadoras de colônias

DEXA

densitometria por dupla emissão de raios X

CG

carga glicêmica

DF

dispepsia funcional

CGMS

sistema de monitoramento contínuo da glicose (do inglês, continuous glucose monitoring system)

DHA

ácido docosa-exaenoico

DHC

doença hepática crônica

DHG

doença hepática gordurosa

DHGA

doença hepática gordurosa alcoólica

DHGNA

doença hepática gordurosa não alcoólica

DII

doença(s) inflamatória(s) intestinal(is) Diretrizes Brasileiras de Terapia Nutricional

CHC

carcinoma hepatocelular

CHEP

Canadian Hypertension Education Program

CHO

carboidrato(s)

CI

calorimetria indireta

CID

Classificação Internacional de Doenças

Diten

CKD-EPI

Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration

DM

diabetes melito

DM1

diabetes melito do tipo 1

CLA

ácido linoleico conjugado

DM2

diabetes melito do tipo 2

CLAO

Consenso Latino-Americano em Obesidade

DMCD

fármacos modificadores do curso da doença

CMB

circunferência muscular do braço

DMG

diabetes melito gestacional


DMO

disfunção múltipla de órgãos

DMPT

diabetes melito pós-transplante

DNA

ERAS

de otimização da recuperação pós-operatória (do inglês, enhanced recovery after surgery)

ácido desoxirribonucleico (do inglês, deoxyribonucleic acid)

ERO

espécies reativas de oxigênio

ESC

European Society of Cardiology

DP

diálise peritoneal

ESICM

DPOC

doença pulmonar obstrutiva crônica

DPV

doença vascular periférica

Sociedade Europeia de Medicina Intensiva (do inglês, European Society of Intensive Care Medicine)

DR

doença renal

Espen

DRC

doença renal crônica

Sociedade Europeia de Nutrição Parenteral e Enteral (do inglês, European Society for Clinical Nutrition and Metabolism)

DRD

doença renal do diabetes

DRGE

doença de refluxo gastroesofágico

EUGMS

European Union of Geriatric Medicine Society

DRI

ingestão(ões) dietética(s) de referência (do inglês, dietary reference intakes)

Eular

European League Against Rheumatism

DSM

Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (do inglês, Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders)

EV

endovenoso

EWGSOP

European Working Group on Sarcopenia on Older People

DVA

drogas vasoativas

FA

fator atividade

DXA

raio-X de dupla energia (do inglês, dual-energy X-ray)

FAM

força do aperto de mão

FAO

EA

espondilite anquilosante

EACS

European Aids Clinical Society

Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (do inglês, Food and Agriculture Organization)

EAR

necessidades médias estimadas (do inglês, estimated average requirement)

FBG

Federação Brasileira de Gastrenterologia

FC

fibrose cística

FI

falência intestinal

FIC

falência intestinal crônica

FL

fator lesão

FLV

frutas, legumes e vegetais

FODMAP

oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis fermentáveis (do inglês, fermentable oligosaccharides, disaccharides, monosaccharides and polyols)

EASO

European Association for the Study of Obesity

ECMO

oxigenação por membrana extracorporal (do inglês, extracorporeal membrane oxygenation)

ECR

ensaios clínicos randomizados

ED

Esclerodermia

EH

encefalopatia hepática

EHNA

esteato-hepatite não-alcoólica

FOOD

Feed or Ordinary Diet

EIE

esfíncter inferior do esôfago

FOS

fruto-oligossacarídeo

ELA

esclerose lateral amiotrófica

FPI

fibrose pulmonar idiopática

EM

esclerose múltipla

FPP

força de preensão palmar

anticorpos antiendomísio (do inglês, endomysial antibodies)

FRC

fator de risco cardiovascular

GABA

ácido gama-aminobutírico

EMAP

espessura do músculo adutor do polegar

GALT

EMTN

equipe multidisciplinar de terapia nutricional

tecido linfoide associado à mucosa (do inglês, gut-associated lymphoid tissue)

GE

gasto de energia

estado nutricional

GEB

gasto energético basal

EPA

ácido eicosapentaenoico

GEE

gasto energético estimado

Epuap

European Pressure Ulcer Advisory Panel

GEGC

galato de epigalocatequina

EMA

EN


GER

gasto energético em repouso

GET

gasto energético total

GGT

I-DBSM

I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica

gamaglutamiltransferase

IDF

International Diabetes Federation

GH

hormônio do crescimento

IECA

GIF

escore de disfunção gastrintestinal (do inglês, gastrointestinal failure score)

inibidores da enzima conversora da angiotensina

IFN-gama

interferon gama

GJA

glicemia de jejum alterada

IG

índice glicêmico

GLA

ácido gamalinolênico

IgA

imunoglobulina A

GLn

glutamina

IGF-1

GLUT-1

transportador de glicose tipo 1

fator de crescimento semelhante à insulina-1 (do inglês, insulin growth factor 1)

GOS

galacto-oligossacarídeos

IgG

imunoglobulina G

GPG

ganho de peso gestacional

IGT

GPID

ganho de peso interdialítico

intolerância à glicose prejudicada (do inglês, impaired glucose tolerance)

GRADE

Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation

IL

interleucina(s)

IMC

índice de massa corporal

GS

gordura subcutânea

Inca

Instituto Nacional de Câncer

GTPase

trifosfato de guanina

Internuti

intervenção nutricional imediata

doença do enxerto versus hospedeiro (do inglês, graft-versus-host disease)

IOM

Institute of Medicine (EUA)

IR

insuficiência renal

HAS

hipertensão arterial sistêmica

IRA

insuficiência renal aguda

HbA1c

hemoglobina glicada

IRC

insuficiência renal crônica

HC

hidrocarboneto

IRpA

insuficiência respiratória aguda

HD

hemodiálise

ISRNM

HDL-c

colesterol da lipoproteína de alta densidade (do inglês, high density lipoprotein cholesterol)

Sociedade Internacional de Nutrição Renal e Metabolismo (do inglês, International Society of Renal Nutrition and Metabolism)

K+

potássio

HIA

hipertensão intra-abdominal

KDIGO

Kidney Disease Improving Global Outcomes

HIV

vírus da imunodeficiência humana (do inglês, human immunodeficiency virus)

KDOQI

Kidney Disease Outcomes Quality Initiative

HOMA-IR

modelo de avaliação da homeostase na resistência à insulina (do inglês, homeostasis model assessment insulin resistance)

KPS

índice de Karnofsky (do inglês, Karnofsky performance status scale)

LAM

linfangioliomiomatose

LDL-c

colesterol da lipoproteína de baixa densidade (do inglês, low density lipoprotein cholesterol)

LES

lúpus eritematoso sistêmico

LOX

lipo-oxigenase

GVHD

HSP

proteínas do choque térmico (do inglês, heat shock proteins)

IA

índice de adequação

IADPSG

International Association of the Diabetes and Pregnancy Study Groups

IAM

infarto agudo do miocárdio

LPA

lesão pulmonar aguda

IBGE

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

LPS

lipopolissacarídeo

Ibranutri

Inquérito Brasileiro de Avaliação Nutricional Hospitalar

LRA

lesão renal aguda

MAPA

medida ambulatorial da pressão arterial

IC

insuficiência cardíaca

MCA

migrânea com aura

ICC

insuficiência cardíaca congestiva

MDRD

Modification of Diet in Renal Disease Study


MedDiet

dieta mediterrânea (do inglês, Mediterranean diet)

NICE

National Institute for Health and Clinical Excellence

MG

massa gorda

NIH

National Institutes of Health

MIS

escore de inflamação-desnutrição (do inglês malnutrition-inflammation score)

NKF

National Kidney Foundation

NOAC

novos anticoagulantes orais

MLG

massa livre de gordura

NOF

National Osteoporosis Foundation

MM

massa magra

NOS

óxido nítrico sintase

MNA

miniavaliação nutricional (do inglês, mini nutritional assessment)

NP

nutrição parenteral

NPO

nada por via oral

MNA-SF

Mini Nutrition Assessment Short Form

NPT

nutrição parenteral total

MO

massa óssea

NPUAP

National Pressure Ulcer Advisory Panel

MS

Ministério da Saúde

NRS-2002

Nutritional Risk Screening

MSA

migrânea sem aura

NUD

MSM

metilsulfonilmetano

concentração de nitrogênio ureico do dialisado

MST

Malnutrition Screening Tool

Nutric

Nutrition Risk in Critically Ill Score

MUST

Malnutrition Universal Screening Tool

NUU

nitrogênio ureico urinário

Na

sódio

NYHA

New York Heart Association

NaCl

cloreto de sódio

O2

oxigênio

NADH

dinucleotídio de nicotinamida e adenina (do inglês, nicotinamide adenine dinucleotide)

OCCPG

Obesity Canada Clinical Practice Guidelines Expert Panel

OmniHeart

NADPH

dinucleotídio de nicotinamida e adenina fosfato (do inglês, nicotinamide adenine dinucleotide phosphate)

Optimal Macronutrient Intake Trial to Prevent Heart Disease

OMS

Organização Mundial da Saúde

OMTF

Obesity Management Task Force

North American Society for Pediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition

ON

óxido nítrico

NCCMH

National Collaborating Centre for Mental Health

P

fósforo

PA

pressão arterial

NCEP

Programa Nacional de Educação sobre Colesterol (do inglês, National Cholesterol Education Program)

PAD

pressão arterial diastólica

PAM

pressão arterial média

PAS

pressão arterial sistólica

NCEPATPIII

National Cholesterol Education Program – Adult Treatment Panel III

PC

paralisia cerebral

PCDT

protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas

NE

nutrição enteral

PCN

processo de cuidado em nutrição

NEDA

National Eating Disorders Association

PCR

reação em cadeia da polimerase

NEE

nutrição enteral exclusiva

PCR-us

NF-κβ

fator nuclear kappa beta (do inglês, nuclear factor κβ)

reação em cadeia da polimerase ultrassensível

PCT

prega cutânea tricipital

NFAT

fator nuclear de células T ativadas (do inglês, nuclear factor of activated T cells)

PEG

NHANES

National Health and Nutrition Examination Survey

gastrostomia endoscópica percutânea (do inglês, percutaneous endoscopic gastrostomy)

pegINF

PegInterferon

Epidemiologic Follow-up Study

PEP

perda de excesso de peso

+

Naspghan

NHEFS


PIA

pressão intra-abdominal

SARA

síndrome de angústia respiratória aguda

PNA

equivalente proteico do aparecimento de nitrogênio (do inglês, protein equivalente of nitrogen appearance)

SATvO2

saturação venosa de oxigênio

SBC

Sociedade Brasileira de Cardiologia

SBCM

Sociedade Brasileira de Clínica Médica

SBD

Sociedade Brasileira de Diabetes

SBEM

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

SBNEP

Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral

SCCM

Society for Critical Care Medicine

SCQ

superfície corporal queimada

SCWD

Society for Sarcopenia, Cachexia and Wasting Disease

SDRA

síndrome de desconforto respiratório agudo

Semicyuc

Spanish Society of Intensive Care Medicine and Coronary Units

Senpe

Spanish Society of Parenteral and Enteral Nutrition

SF

soro fisiológico

SG

solução glicosilada

SI

sistema imunológico

SIC

síndrome do intestino curto

sIgA

imunoglobulina A secretora Scottish Intercollegiate Guidelines Network

PNAD

Política Nacional de Atenção Domiciliar

PO

pós-operatório

POAP

pressão de oclusão da artéria pulmonar

PP

perda ponderal

PPAR-Y

receptor ativado por proliferadores de peroxissoma gama (do inglês, peroxisome proliferator-activated receptor gamma)

PPI

perda ponderal involuntária

PPPIA

Pan Pacific Pressure Injury Alliance

Predimed

Prevenção com Dieta Mediterrânea

PSLH

proteína do soro do leite hidrolisada

PTH

hormônio da paratireoide (do inglês, parathyroid hormone)

PTN

proteína

PVHA

pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana HIV/AIDS

QFA

questionário de frequência alimentar

QV

qualidade de vida

RA

recordatório alimentar

RBP

proteína transportadora de retinol (do inglês, retinol-binding protein)

RCQ

relação cintura-quadril

SIGN

RCU

retocolite ulcerativa

SII

síndrome do intestino irritável

RDA

porção dietética recomendada (do inglês, recommended dietary allowances)

SIRS

síndrome de resposta inflamatória sistêmica

SM

síndrome metabólica

REE

requerimento energético estimado

SN

síndrome nefrótica

Resmena

redução da síndrome metabólica em Navarra (do espanhol, reducción del síndrome metabólico en Navarra)

SNAQ

Short Nutritional Assessment Questionnaire

SNC

sistema nervoso central

SNE

sonda nasoenteral

SNG

sonda nasogástrica

SNO

suplemento nutricional oral

SNS

sistema nervoso simpático

SOP

síndrome dos ovários policísticos

RGE

refluxo gastresofágico

RI

resistência à insulina

RN

recém-nascidos

RNA

ácido ribonucleico (do inglês, ribonucleic acid)

RNAm

ácido ribonucleico mensageiro

SR

síndrome de realimentação

RNI

razão normalizada internacional

SRAA

sistema renina-angiotensina-aldosterona

RR

risco relativo

SRO

sais de reidratação oral

SAME

S-adenosilmetionina

SUS

Sistema Único de Saúde

SaO2

saturação arterial de oxigênio

SvO2

saturação venosa mista de oxigênio


TACO

Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos

TRH

hormônio liberador da tireoide

TRS

terapia renal substitutiva

TARV

terapia antirretroviral

TSH

TCA

transtorno de compulsão alimentar (do inglês, binge eating disorder)

hormônio estimulante da tireoide (do inglês, thyroid-stimulating hormone)

TVP

trombose venosa profunda

TCC

terapia cognitivo-comportamental

ucOc

osteocalcina descarboxilada

TCH

transplante de células hematopoiéticas

UFC

unidades formadoras de colônia

TCL

triglicerídeos de cadeia longa

UL

TCM

triglicerídeos de cadeia média

níveis máximos de ingestão tolerável (do inglês, tolerable upper intake level)

TCSR

terapia contínua de substituição renal

UPP

úlceras por pressão

TFG

taxa de filtração glomerular

USDA

United States Department of Agriculture

TG

triglicerídeo

UTI

unidade de terapia intensiva

TGF-beta

fator de crescimento transformador beta (do inglês, transforming growth factor beta)

VE

via enteral

VET

valor energético total

TGI

trato gastrintestinal

VHB

vírus da hepatite B

TMB

taxa de metabolismo basal

VHC

vírus da hepatite C

TN

terapia nutricional

VHS

velocidade de hemossedimentação

TNE

terapia nutricional enteral

VKOR

epóxi redutase de vitamina K

TNED

terapia nutricional enteral domiciliar

VLDL

TNF-alfa

fator de necrose tumoral alfa (do inglês, tumor necrosis factor alpha)

colesterol ou lipoproteína de muito baixa densidade (do inglês, very low density lipoprotein)

TNO

terapia nutricional oral

VO

via oral

TNP

terapia nutricional parenteral

VP

via parenteral

TOS

The Obesity Society

WGAP

Working Group on Abdominal Problems

TP

tempo de protrombina

WGO

TPCN

terminologia do processo de cuidado em nutrição

Organização Mundial de Gastrenterologia (do inglês, World Gastroenterology Organisation)

Z de IMC/I

TR

transplante de rim

escore Z de índice de massa corporal por idade



SUMÁRIO

1

Desnutrição, 1

14

2

Caquexia, 11 Maria Emília Fabre • Maria Cristina Gonzalez

3

Sarcopenia, 17 Maria Cristina Gonzalez • Thiago Gonzalez Barbosa-Silva

4  5

Hipovitaminoses, 27 Rachel Helena Vieira Machado

6

Hipertensão Arterial Sistêmica, 39 Denise Ruttke Dillenburg Osório • Aline Marcadenti de Oliveira

7

Dislipidemias, 47 Keila Fernandes Dourado • Maria Izabel Siqueira de Andrade

8

Insuficiência Cardíaca Crônica, 57 Jéssica Vianna Mansson • Gabriela Corrêa Souza

9

11

16

Transplante Cardíaco, 71

17

Obesidade, 77

18

Obesidade Extrema e Cirurgia Bariátrica, 81 Jéssica Pinto Polet • Tainara Aloy dos Santos

Síndrome Metabólica, 119 Larissa Loures Mendes • Maíra Barros Louro • Nathércia Percegoni

19

Dispepsia e Refluxo Gastresofágico, 127 Aline Gamarra Taborda Flesch • Aline Kirjner Poziomyck

20

Intolerância à Lactose, 131 Thais Ortiz Hammes

21

Doença Celíaca, 135 Sarah Leão Fiorini de Aguiar • Nathália Luíza Ferreira

22

Diverticulose e Diverticulite, 143 Aline Gamarra Taborda Flesch • Aline Kirjner Poziomyck

23

Síndrome do Intestino Curto, 147 Adna Luciana de Souza • Ana Letícia Malheiros Silveira

24

Leticia Fuganti Campos • Eda Maria Scur

13

Síndrome dos Ovários Policísticos, 113 Thaís Rasia

Tatiana Teixeira Gomes • Lis Proença Vieira

12

Distúrbios da Tireoide, 107 Ana Paula Trussardi Fayh • Camila de Carvalho Gomes

Revascularização do Miocárdio, 67 Sandra Mari Barbiero

Diabetes Gestacional, 99 Michele Drehmer

Infarto Agudo do Miocárdio, 61 Ângela Cristine Bersch Ferreira • Lillian de Carla Sant’Anna Macedo

10

15

Anemias Carenciais, 21 Camila Ferri Burgel

Diabetes Melito Tipos 1 e 2, 91 Cíntia Corte Real Rodrigues • Roberta Aguiar Sarmento • Jussara Carnevale de Almeida

Flávia Moraes Silva

Doenças Inflamatórias Intestinais, 153 Cristina Fajardo Diestel

25

Síndrome do Intestino Irritável, 159 Pâmela Schitz Von Reisswitz


26

Cirrose Hepática, 163 Catarina Andreatta Bertaso Gottschall • Laura Boemeke

27

Transplante Hepático, 169 Helem de Sena Ribeiro

28

43 44

Pancreatite Aguda e Crônica, 175 Thainá Gattermann Pereira • Flávia Moraes Silva

29

42

45

Colelitíase, 181 Doença Hepática Gordurosa, 183 Catarina Andreatta Bertaso Gottschall • Laura Boemeke

31

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, 191 Estela Iraci Rabito • Letícia Hacke

32

46 47

Insuficiência Respiratória Aguda, 201 Renata Carolyne Chavoni Zago • Estela Iraci Rabito

34

Transplante de Pulmão, 205 Anna Carolina Di Creddo Alves • Lis Proença Vieira

35 36

48 49 50

Distúrbios de Coagulação, 211 Priccila Zuchinali • Dayana Dias Mendonça

Lesão Renal Aguda, 219

51

Sulene Rosa da Rocha

37

Doença Renal Crônica, 225 Rafaela Siviero Caron Lienert

38

Síndrome Nefrótica, 235 Aline de Araújo Antunes

39

Transplante de Rim, 239 Nícia Maria Romano de Medeiros Bastos

40

Litíase Renal, 243 Bruna Bellincanta Nicoletto • Elis Forcellini Pedrollo

41

Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, 251 Marianne de Oliveira Falco • Erika Aparecida Silveira

Transplante de Células-tronco Hematopoiéticas, 275 Acidente Vascular Encefálico, 281 Juliana Peçanha Antonio • Ana Carolina Peçanha Antonio • Carine Dias de Freitas

Doenças de Parkinson e de Alzheimer, 287 Ann Kristine Jansen • Sophia Helena Camargos Moreira

Esclerose Múltipla e Esclerose Lateral Amiotrófica, 293 Juliana Peçanha Antonio • Ana Carolina Peçanha Antonio • Carine Dias de Freitas

Fibrose Pulmonar Idiopática, 195 Simone Bernardes

33

Câncer, 267 Bianca da Silva Alves • Daniella Miranda da Silva

Tessa Gomes Guimarães

Pâmela Schitz Von Reisswitz

30

Hepatites, 259 Juliana Moraes Coelho

52 53 54

Paralisia Cerebral, 299 Marília Alonso Mota Goularte

Epilepsia, 305 Patrícia Azevedo de Lima

Migrânea, 311 Fernanda Camboim Rockett • Ingrid Dalira Schweigert Perry

Paciente Crítico, 319 Jaqueline da Silva Fink • Cristiane Wentzel • Aline Cattani

Grande Queimado, 325 Cristiane Wentzel

Traumatismo, 329 Cristiane Wentzel

Alterações Gastrintestinais no Paciente Crítico, 333 Oellen Stuani Franzosi • Diego Silva Leite Nunes

55

Instabilidade Hemodinâmica no Paciente Crítico, 341 Thainá Gattermann Pereira • Thaiani da Silva Wulff

56

Cirurgias de Grande Porte, 347 Maria Goretti Pessôa de Araújo Burgos • Celina de Azevedo Dias


57

Terapia Nutricional Perioperatória Baseada nos Preceitos do Projeto ACERTO, 355

67

Oellen Stuani Franzosi • Anize Delfino von Frankenberg • Tamires Mezzomo Klanovicz

Diana Borges Dock-Nascimento • José Eduardo de Aguilar-Nascimento

58 59 60 61 62 63 64 65

Anorexia Nervosa, 363

Cristina Maria Mendes Resende • Penélope Lacrísio dos Reis Menta

Transtorno de Comer Compulsivo, 377

69 70 71

Osteoporose, 383

72

Laís Bhering Martins • Ana Maria dos Santos Rodrigues

Gota, 397 Beatriz Figueiredo Leite

73 74

Outras Doenças Reumatológicas, 405 Beatriz Figueiredo Leite

Alterações do Trânsito Intestinal: Diarreia e Constipação Intestinal, 411

Síndrome de Realimentação, 415 Flávia Moraes Silva

Imunonutrição, 435 Michel Carlos Mocellin

Suplementação de Glutamina, 445 Eloisa Piccoli • Juliana Kur Sander

Terapia Nutricional Enteral Domiciliar, 453 Karine Zortéa

Indicadores de Qualidade em Terapia Nutricional, 461 Mary Evelyn Pistori • Paula Hobi Weiss Cunha de Castilho • Maria Eliana Madalozzo Schieferdecker

Artrite e Artrose, 391 Beatriz Figueiredo Leite

Terapia Nutricional Oral: Suplementos Industrializados e Modulados, 431 Juliana Paludo Vallandro

Iasmin Matias de Sousa • Ana Paula Trussardi Fayh

Jaqueline da Silva Fink

66

68

Maria Eduarda Bezerra da Silva • Ellen Cocino • Severina Carla Vieira Cunha Lima

Bulimia Nervosa, 369

Hipoglicemia e Hiperglicemia no Paciente Hospitalizado, 425

75 76

Cicatrização de Feridas, 469 Daieni Fernandes

Prebióticos e Probióticos, 473 Luísa Martins Trindade • Pamela Mancha Agresti • Simone Generoso de Vasconcelos

Alimentos Funcionais, 481 Anize Delfino von Frankenberg • Fernanda Bernaud • Carmen Raya Amazarray

Nutrição no Envelhecimento, 489 Carla Haas Piovesan

Índice, 497



CAPÍTULO

1

DESNUTRIÇÃO

Flávia Moraes Silva

INTRODUÇÃO Segundo a Sociedade Americana de Nutrição Paren­ teral e Enteral (Aspen; do inglês, American Society for Parenteral and Enteral Nutrition), a desnutrição é um estado de nutrição agudo, subagudo ou crô­ nico, com graus variáveis de overnutrition (nutri­ ção excessiva) ou de undernutrition (subnutrição), com ou sem atividade inflamatória, que acarreta mudanças na composição corporal e redução da funcionali­dade dos órgãos e tecidos. A associação entre desnutrição e inflamação em um conceito úni­ co deve-se ao fato de a anorexia e as alterações na composição corporal serem decorrentes do proces­ so inflama­tório e dos mecanismos compensatórios a ele relacionados.1

Para o diagnóstico de desnutrição, segundo pro­ posta da Aspen, deve-se inicialmente identificar o risco nutricional e avaliar a existência e a gravidade da inflamação para classificar o estado nutricional (EN) do paciente em uma das condições descritas a seguir e ilustradas na Figura 1.1:1,2 Desnutrição relacionada à inanição: na qual se observa inanição crônica, sem inflamação, como na anorexia nervosa e na depressão grave. Desnutrição relacionada à doença crônica: na qual se observa inflamação crônica de grau leve a moderado, como nas doenças pulmonares, no dia­ betes melito (DM) e na insuficiência cardíaca (IC). Desnutrição relacionada à doença aguda: na qual se observa inflamação aguda e grave, como no paciente traumatizado, no grande queimado e no paciente crítico.

Risco nutricional identificado (consumo alimentar reduzido e/ou perda de massa magra)

Presença de inflamação: sim ou não (níveis de proteína C-reativa)

Não

Desnutrição relacionada com a inanição

Sim

Leve a moderada

Desnutrição relacionada com a doença crônica

FIGURA 1.1

Grave

Desnutrição relacionada com a doença aguda

Diagnóstico de desnutrição com base na etiologia, conforme proposto pela Aspen

Fonte: adaptada de Jensen et al., 2010.1


2

Dietoterapia nas Doenças do Adulto

DIAGNÓSTICO DE DESNUTRIÇÃO Para identificar a desnutrição relacionada com a etiologia, a Aspen sugere que seja utilizada uma ferramenta desenvolvida por ela em parceria com a Academia de Nutrição e Dietética (AND; do inglês, Academy of Nutrition and Dietetics). Tal ferramenta considera o consumo alimentar, a perda ponderal (PP), a perda de massa muscular e de gordura sub­ cutânea, o acúmulo de fluidos generalizado ou loca­ lizado e a redução da capacidade funcional avaliada por meio da força do aperto de mão (FAM). Conside­ rando-se o estado patológico do paciente (doença aguda ou doença crônica ou contexto socioambien­ tal prejudicado), ele será diagnosticado com desnu­ trição moderada ou grave (Tabela 1.1).3 Estudo transversal conduzido por Nicolo et al. (2014),4 envolvendo 262 pacientes adultos, avaliou a viabilidade da ferramenta proposta pela AND-As­ pen em dois hospitais terciários na Pensilvânia (EUA) e concluiu que as características que compõem a ferramenta estavam disponíveis para a maioria dos pacientes hospitalizados, sendo, portanto, factível para a prática clínica. Em nosso país, dois estudos reali­ zados com pacientes críticos demonstraram vali­dade satisfatória da ferramenta proposta pela AND-Aspen para diagnosticar desnutrição, sen­ do preditora independente de óbito em ambos os estu­dos, além de apresentar sensibilidade de 89% e espe­cificidade de 66% quando comparada com a Avaliação Subjetiva Global (ASG) no estudo reali­zado com pacientes críticos adultos traumatizados.5,6 Em pacientes hospitalizados não críticos, estudo reali­ zado com 600 pacientes em cinco hospitais de um complexo hospitalar no Sul do país demonstrou que a ferramenta proposta pela AND-As­pen apre­ sentou concordância substancial com a ASG (kappa = 0,690) e acurácia satisfatória (AUC curva ROC = 0,846; inter­valo de confiança (IC 95%) 0,810 a 0,883), além de ser preditora independente de internação hospi­talar prolongada, óbito intra-hospitalar, read­ missão e óbito nos primeiros seis meses após a alta hospitalar. Destaca-se que, de acordo com os resul­ tados desse estudo a validade concorrente e prediti­ va da ferramenta se mantém quando ela é aplicada sem avaliação do componente FAM – esse resultado aumenta a aplicabilidade na prática clínica, haja vis­ ta que nem sempre o dinamômetro está disponível nos Serviços de Nutrição dos hospitais.7

A Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Meta­ bolismo (Espen; do inglês, European Society for Cli­ nical Nutrition and Metabolism), por sua vez, propõe duas alternativas para o diagnóstico de desnutrição, com a ressalva de que, antes do diagnóstico nutri­ cional, é obrigatória a identificação de risco nutri­ cional elevado por meio de instrumento de triagem de risco nutricional validado. A primeira alternativa compreen­de índice de massa corporal (IMC) inferior a 18,5kg/m², enquanto a segunda alternativa englo­ ba perda ponderal não intencional acima de 10% em período de tempo indefinido ou superior a 5% nos úl­ timos três meses associada a IMC abaixo de 20kg/m² em indivíduos com menos de 70 anos de idade ou IMC inferior a 22kg/m² naqueles com idade igual ou superior a 70 anos ou ainda índice de massa livre de gordura inferior a 15kg/m² em mulheres ou inferior a 17kg/m² em homens. A iniciativa da Espen diferen­ cia-se daquela da Aspen por propor um diagnóstico de desnutrição sem vínculo com a etiologia.8 Estu­ do nacional envolvendo 750 pacientes admitidos na Emergência de um hospital público do Sul do país demonstrou que essa ferramenta não apresenta boa concordância com a ASG para identificar pacientes desnutridos, embora tenha validade preditiva satis­ fatória – especialmente se a triagem de risco nutri­ cional for realizada previamente com a Nutritional Risk Screening 2002 (NRS-2002).9 Em 2018, um comitê formado por representantes de diferentes sociedades mundiais de nutrição clí­ nica (Aspen, Espen, Federação Latino-Americana de Terapia Nutricional, Nutrição Clínica e Metabo­lismo e Sociedade de Nutrição Parenteral e Enteral da Ásia) propôs um consenso global mais amplo para identifi­ cação dos principais critérios diagnósticos de desnu­ trição em adultos hospitalizados: o Global Leadership Initiative on Malnutrition (GLIM).10 Tal pro­posta consi­ dera para o diagnóstico de desnutrição três critérios fenotípicos – percentual de PP, baixo IMC e baixa massa muscular, e dois critérios etiológicos – consu­ mo alimentar reduzido/assimilação compro­ metida de nutrientes e presença de inflamação. O paciente que apresentar pelo menos um critério fenotípico e um critério etiológico é classificado como desnutrido. A gravidade da desnutrição é definida com base nos critérios fenotípicos, sendo estratificada em estágio 1 (desnutrição moderada), ou estágio 2 (desnutrição grave), conforme apresentado na Tabela 1.2. A manei­ ra mais acurada de avaliar massa muscular reduzida e


CAPÍTULO

2

CAQUEXIA

Maria Emília Fabre • Maria Cristina Gonzalez

INTRODUÇÃO A denominação caquexia deriva do grego kakos (má) e hexis (condição). Embora a síndrome venha sendo mais estudada no câncer, ela atinge também pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC), moléstias digestivas, defeitos tubulares renais, queimaduras, sepse e síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS, acquired immunodeficiency syndrome). Apesar de a caquexia associada ao câncer constituir causa direta de mortalidade em até 40% dos pacientes,1 a síndrome é pouco identificada ou diagnosticada, e ainda com menor frequência, tratada.2,3 Consensos sobre o assunto, publicados nos últimos 10 anos,4-6 definiram caquexia associada ao câncer como uma síndrome multifatorial, caracterizada por perda de peso com concomitante perda de massa muscular e/ou gordura acarretando fadiga e comprometimento funcional, aumentando a toxicidade associada ao tratamento, piora da qualidade de vida e redução da sobrevida. Condição que não pode ser totalmente revertida pela terapia nutricional convencional exclusiva.

Os critérios diagnósticos estabelecidos nesses consensos são perda ponderal involuntária superior

Pré-caquexia

a 5% nos últimos seis meses ou 2% a 5% em indivíduos com índice de massa corporal (IMC) abaixo de 20kg/m2 ou sarcopenia. De acordo com o Consenso Internacional de Caquexia no Paciente com Câncer, a caquexia é um processo contínuo que pode ser caracterizado em três estágios, os quais estão ilustrados na Figura 2.1.5 Define-se primeiro estágio como aquele no qual o paciente apresenta perda de peso igual ou superior a 5%, anorexia e alterações metabólicas. Para a inclusão do paciente no segundo estágio, considera-se perda de peso igual ou superior a 5%, ou de 2% em pacientes com IMC inferior a 20kg/m2, ou sarcopenia acompanhada de perda de peso corporal equivalente ou superior a 2%. Nesse segundo estágio observam-se frequentemente inflamação sistêmica e redução da ingestão alimentar. Por fim, o terceiro estágio (caquexia refratária) caracteriza-se por intenso catabolismo e ausência de resposta ao tratamento antineoplásico. Na maioria dos casos, a sobrevida esperada é inferior a três meses nos pacientes com caquexia refratária.5 Os principais sintomas e sinais clínicos presentes nessa síndrome são descritos na Tabela 2.1.

Caquexia

Caquexia refratária Morte

Perda de peso<5% Anorexia e alterações metabólicas

FIGURA 2.1

Perda de peso≥5% ou IMC<20% e perda de peso>2% ou sarcopenia e perda de peso>2% Redução da ingestão alimentar/inflamação sistêmica

Estágios da caquexia associada ao câncer

IMC: índice de massa corporal. Fonte: adaptada de Fearon et al., 2011.5

Catabolismo Não responsivo ao tratamento anticâncer Baixo escore de desempenho Expectativa de vida <3 meses


12 TABELA

Dietoterapia nas Doenças do Adulto 2.1 Sintomas e sinais clínicos da caquexia

Exacerbada perda de peso involuntária (massa magra) Anorexia, alterações no paladar, vômito, saciedade precoce, má absorção intestinal Astenia, fadiga, perda de habilidades motoras e físicas, apatia Perda da imunocompetência Caos metabólico Desequilíbrio iônico Alteração no perfil hormonal plasmático Fonte: adaptado de Fearon, 2011.5

OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA A terapia nutricional para pacientes com caquexia tem por objetivo minimizar a depleção de massa muscular e a perda ponderal, postergando a progressão para estágios mais avançados. Embora não haja tratamento dietético com eficácia comprovada

para a caquexia, em consequência da sua etiologia multifatorial e multifacetada, as intervenções multimodais – as quais incluem o cuidado nutricional – tem sido associadas a melhores resultados.7 Na Figura 2.2 é apresentada uma proposta multimodal para o manejo de pacientes com caquexia. Durante a progressão da caquexia, práticas nutricionais e dietéticas que promovam equilíbrio proteico energético são fundamentais. O objetivo principal da intervenção nutricional é prevenir maior deterioração do estado nutricional (EN). Em pacientes na fase de pré-caquexia, o foco é a prevenção da perda de peso, e pode-se esperar uma resposta positiva à intervenção nutricional. Em pacientes com caquexia, o cuidado nutricional isolado é, provavelmente, insuficiente para reverter a perda de peso, pois outros fatores, como alterações metabólicas e inflamatórias, estão envolvidos. Se o paciente progrediu para a fase de caquexia refratária, a resposta positiva à intervenção nutricional não é possível, em razão do avanço e da progressão da doença.9

Triagem Perda de peso, IMC ou medida direta da musculatura

Estágios

Pré-caquexia

Caquexia

Caquexia refratária

Avaliação Gravidade Fenótipo: Anorexia e ingestão alimentar Catabolismo Força e massa muscular Função e efeito psicossocial

Aconselhamento nutricional,

dieta hipercalórica, suplementação nutricional oral (considerar inclusão de nutrientes imunomoduladores com propriedades antiinflamatórias) Monitoramento

FIGURA 2.2

Suplementação nutricional oral ou enteral (considerar inclusão de nutrientes imunomoduladores com propriedades anti-inflamatórias) Tratamento multimodal de acordo com o fenótipo

Avaliação e tratamento de pacientes com caquexia

IMC: índice de massa corporal. Fonte: adaptada de Fearon et al., 2011;5 Arends et al., 2017.8

Conduta paliativa


CAPÍTULO

HIPOVITAMINOSES

5

Rachel Helena Vieira Machado

INTRODUÇÃO A carência de micronutrientes é uma situação de risco nutricional que acomete cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo, especialmente populações em condição socioeconômica vulnerável e grupos etários com necessidades nutricionais específicas, como crianças e adolescentes, gestantes, nutrizes e idosos.1 Hábitos alimentares individuais, presença de comorbidades agudas e crônicas, falta de acesso a saneamento básico, insegurança alimentar, práticas inadequadas de conservação e preparo dos alimentos, entre outros fatores, também exercem profunda influência no risco de carência de micronutrientes, o que torna de suma importância a avaliação do risco nutricional e intervenção adequada e precoce. As vitaminas, tradicionalmente classificadas como lipossolúveis (vitaminas A, D, E e K) e hidrossolúveis (complexo B e vitamina C), conforme sua solubilidade em gorduras ou água, respectivamente, têm funções distintas no organismo conforme suas propriedades fisiológicas e físico-químicas, e quadros distintos de deficiência, modos de armazenamento e níveis de toxicidade,1 acarretando amplas formas de avaliação de possíveis carências e terapêutica para normalização do estado nutricional. As funções reconhecidas para cada uma das vitaminas, bem como fontes alimentares e sinais de deficiência e toxicidade, estão descritas nas Tabelas 5.1 e 5.2, e podem nortear uma avaliação aprofundada durante etapas de diagnóstico nutricional. Apesar de amplamente distribuídas em fontes alimentares, as hipovitaminoses mais prevalentes na população mundial se relacionam com as vitaminas A, D, E, C, B1, B6, B12 e folato.1

RECOMENDAÇÕES DE INGESTÃO ALIMENTAR As recomendações de ingestão alimentar de vitaminas variam conforme o sexo e os grupos etários, atendendo a demandas nutricionais específicas para cada fase da vida. Na prática clínica, para atendimento individualizado utilizam-se as ingestões dietéticas de referência (DRI; do inglês, dietary recommended intakes) pela Organização Mundial da Saúde (OMS)2 para avaliação da ingestão e planejamento de condutas. Especificamente, os indicadores porções dietéticas recomendadas (RDA; do inglês, recommended dietary allowances) e ingestões adequadas (AI; do inglês, adequate intakes) – ou níveis adequados de ingestão –, utilizados como referência na ausência de RDA, são empregados como recomendação ideal (Tabela 5.3); e o indicador níveis máximos de ingestão toleráveis; do inglês, tolerable upper intake levels (Tabela 5.4). Para avaliação e planejamento alimentares de grupos populacionais, utilizam-se os parâmetros necessidades médias estimadas de ingestão (EAR; do inglês, estimated average requirements), não abordados neste capítulo.

AVALIAÇÃO E TERAPIA NUTRICIONAIS Além da avaliação de sinais clínicos e funcionais de deficiência e dos níveis de ingestão alimentar descritos na seção anterior – e que devem ser pesquisados como etapa inicial da avaliação nutricional em todos os casos de investigação de hipovitaminoses –, a confirmação do diagnóstico de hipovitaminoses conta também com indicadores bioquímicos. A avaliação bioquímica não é usual para investigação de todas as hipovitaminoses de indivíduos, sendo necessário considerar o custo-benefício e a disponibilidade de


X

X

X

– X –

X

X

– – X

X

X

Fonte: elaborada pela autora.

Modulação do sistema nervoso X

Atividade antioxidante e modulação do sistema imunológico X

– – X

Desenvolvimento de retina –

– – X

X

X

– – X

X

X

X

X

Participação no processo Participação de hematoem processos poiese ou de divisão e transporte e crescimento metabolismo do ferro de células – X

X X –

X

X

X

X

X

X

X

Participação no metabolismo de energia e de nutrientes –

X

X

– X –

Participação de síntese celular, pele e mucosas X

X

X

– – –

X

X

X

X

X

X

Modulação dos sistemas endócrino, cardíaco e vascular X

5.1 Funções reconhecidas para vitaminas, classificadas por contribuição para a homeostase do organismo

Vitaminas Vitamina C1,3-6 (ácido ascórbico) Vitamina B11,7 (tiamina) Vitamina B21 (riboflavina) Vitamina B31,8 (niacina) Vitamina B51 (ácido pantotênico) Vitamina B61 (piridoxina) Vitamina B91,9 (ácido fólico) Vitamina B121,9,10 (cobalamina) Biotina1 Colina1 Vitamina A e carotenoides1,11,12 (retinol) Vitamina E1 (tocoferol) Vitamina D1,13,14 (calciferol) Vitamina K1,15 (quinonas)

TABELA

X

X

– – –

Modulação do sistema ósseo –

X

– – X

X

X

X

Saúde reprodutiva e desenvolvimento fetal –

28 Dietoterapia nas Doenças do Adulto


CAPÍTULO

7

DISLIPIDEMIAS

Keila Fernandes Dourado • Maria Izabel Siqueira de Andrade

INTRODUÇÃO As dislipidemias são consideradas anormalidades nos níveis séricos dos lipídios plasmáticos. Várias classificações são propostas, destacando-se a classificação etiológica (causas primárias ou causas secundárias) e a classificação laboratorial: Classificação etiológica: divide-se em causas primárias, em que a origem do distúrbio é genética, e causas secundárias, em que a dislipidemia é decorrente do estilo de vida inadequado, de patologias ou de medicamentos. Classificação laboratorial: considera a fração lipídi­ ca alterada do colesterol da lipoproteína de baixa densidade (LDL-c), triglicerídeos (TG) e colesterol da lipoproteína de alta densidade (HDL-c)compreen­ dendo quatro tipos principais bem definidos: yy Hipercolesterolemia isolada: elevação isolada do LDL-c (maior ou igual a 160mg/dL). yy Hipertrigliceridemia isolada: elevação isolada dos TG (no mínimo 150mg/dL ou (maior ou igual a 175mg/dL, se a amostra for obtida sem jejum). yy Hiperlipidemia mista: valores aumentados de LDL-c (no mínimo 160mg/dL) e TG (maior ou igual a 150mg/dL ou maior ou igual a 175mg/dL, se a amostra for obtida sem jejum). Se TG maior ou igual a 400mg/dL, considerar a hiper­ lipidemia mista quando o colesterol não HDL-c for no mínimo 190mg/dL. yy HDL-c baixo: redução isolada do HDL-c (homens inferior a 40mg/dL e mulheres abaixo de 50mg/dL) ou em associação a aumento de LDL-c ou de TG.1,2 Os valores referenciais do perfil lipídico para indivíduos adultos estão expostos na Tabela 7.1.1

OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA A gordura dietética apresenta participação na modulação dos níveis séricos dos lipídios circulantes

(Tabela 7.2).1,2 Nesse contexto, os objetivos da dietoterapia para pacientes portadores do distúrbio lipídico envolvem: Controle dos níveis alterados de lipídios e lipoproteínas plasmáticas. Mudanças no estilo de vida e promoção da saúde por meio da manutenção/redução do peso corporal, práticas de atividades físicas, cessação do tabagismo e uso controlado de bebidas alcoólicas. Redução do consumo de alimentos ricos em gordura saturada, colesterol, gordura trans e carboidratos simples. Aumento do consumo de gorduras poli-insaturadas, monoinsaturadas e fibras, principalmente as solúveis. Educação alimentar para uma nutrição adequada e agradável, de acordo com os hábitos alimentares individuais. A adoção de tais medidas possibilita a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, com consequente redução da morbimortalidade por eventos cardiovasculares.1,2

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS A terapia nutricional deve sempre ser adotada.1,2 Correções no estilo de vida, como perda de peso, prática de exercícios físicos e cessação do tabagismo, além da influência genética da dislipidemia, irão determinar ou não o alcance das metas do tratamento. Preconiza-se também a orientação sobre a seleção dos alimentos, a quantidade a ser consumida e o modo de preparo, bem como as possíveis substituições dos alimentos.1,2,6 Dentro das recomendações para as dislipidemias temos as recomendações específicas para a hipercolesterolemia e para a hipertrigliceridemia. Com relação às medidas de controle da hipercolesterolemia, destacam-se a substituição parcial de ácidos graxos


48

Dietoterapia nas Doenças do Adulto

TABELA 7.1 Valores de referência e de alvo terapêutico, conforme avaliação de risco cardiovascular estimado pelo médico solicitante do perfil lipídico para adultos com mais de 20 anos de idade

Valores (mg/dL)

Valores (mg/dL)

Lipídios

Com jejum

Sem jejum

Categoria referencial

Colesterol total

<190

<190

Desejável

HDL-c

>40

>40

Desejável

Triglicerídeos

<150

<175

Desejável Categoria de risco

LDL-c

Colesterol não HDL

<130

<130

Baixo

<100

<100

Intermediário

<70

<70

Alto

<50

<50

Muito alto

<160

<160

Baixo

<130

<130

Intermediário

<100

<100

Alto

<80

<80

Muito alto

HDL-c: colesterol da lipoproteína de alta densidade; LDL-c: colesterol da lipoproteína de baixa densidade; HDL: lipoproteína de alta densidade. Fonte: adaptada de Faludi et al., 2017.1

TABELA

7.2 Influência da gordura dietética nos lipídios plasmáticos

Gordura

Ação

Efeitos principais

Ácidos graxos Reduz receptores hepáticos de LDL-c, possibilita maior saturados (exceto o entrada de colesterol no LDL-c, estimula a secreção de esteárico e o cáprico) VLDL, retarda a depuração de apolipoproteína A-I (ApoA-I) e eleva o RNAm de enzimas importantes na via de síntese do colesterol. Induzem também a expressão de enzimas lipogênicas que favorecem a maior produção de TG

Aumento de LDL-c, CT, TG e HDL-c. Importante salientar que os saturados elevam todas as classes de lipoproteínas, mas a elevação observada no HDL pode não ser suficiente para suplantar os efeitos deletérios do LDL sobre o risco cardiovascular

Ácidos graxos poli-insaturados

Aumentam os receptores hepáticos de LDL-c e induzem maior oxidação lipídica. Ômega-3: reduz a síntese de VLDL e aumenta a lipase lipoproteica

Redução de LDL-c, CT, TG e HDL-c

Ácidos graxos monoinsaturados

Em linhas gerais, o consumo adequado de Redução de LDL-c, CT e TG monoinsaturados tem mostrado efeito positivo sobre o metabolismo lipídico com efeitos contrários aos observados pelos saturados

Ácidos graxos trans

Reduzem a atividade do receptor hepático de LDL-c, aumentam transferência de colesterol esterificado do HDL-c para VLDL e LDL-c, aumento do catabolismo da ApoA-I e reduzem a síntese de ácidos graxos essenciais

Elevação de LDL-c e TG e redução de HDL-c

Colesterol dietético

Exerce pouca influência na mortalidade cardiovascular

Aumento de CT e LDL-c

LDL-c: colesterol da lipoproteína de alta densidade; VLDL: colesterol ou lipoproteína de muito baixa densidade; RNAm: RNA mensageiro; CT: colesterol total; TG: triglicerídeos; HDL-c: colesterol da lipoproteína de alta densidade. Fonte: adaptada de Faludi et al., 2017;1 Xavier et al., 2013;2 Catapano et al., 2016;3 Santos et al., 2013;4 Sposito et al., 2007;5 Izar et al., 2021.6


CAPÍTULO

OBESIDADE EXTREMA E CIRURGIA BARIÁTRICA

13

Jéssica Pinto Polet • Tainara Aloy dos Santos

INTRODUÇÃO

terapia mais eficaz para induzir perda de peso a longo prazo e para reduzir a carga de comorbidade e mortalidade em pacientes com obesidade extrema.3 Conforme ilustra a Figura 13.1, deve-se cogitar cirurgia bariátrica para pacientes com IMC entre 30 e 34,9kg/m² e DM2 ou hipertensão descompensados, desde que a enfermidade não tenha sido controlada com o tratamento clínico (no Brasil, apesar de recomendado pelo Conselho Federal de Medicina [CFM],4 este critério de IMC ainda não está sendo utilizado como rotina na prática clínica) ou o IMC seja de 35 a 40kg/m² e haja comorbidades relacionadas com obesidade, ou o IMC seja maior ou igual a 40kg/m², mesmo sem comorbidades relacionadas com obesidade.5,6

Indivíduos com obesidade em grau III, extrema, são aqueles que apresentam índice de massa corporal (IMC) acima de 40kg/m².1 A obesidade extrema está associada a maior risco de desenvolver hipertensão, resistência à insulina, diabetes melito tipo 2 (DM2), dislipidemias e doença cardiovascular (DCV), condições que representam cerca de 8% dos gastos em saúde pública no Brasil.1,2 Além disso, valores maiores de IMC (≥45kg/m²) têm sido associados a diminuição da expectativa de vida e aumento da mortalidade.1,2 Embora a modificação no estilo de vida e a terapia farmacológica possam promover perda de peso, a cirurgia bariátrica é considerada atualmente a

Candidato a cirurgia bariátrica

IMC<34,9 e ≥30kg/m2*

IMC<40 e ≥35kg/m2

Diabetes ou hipertensão descompensados?*

Comorbidades?*

Sim

Não

Não

IMC≥40kg/m2

Sim

Tratamento conservador

Cirurgia bariátrica

FIGURA 13.1 Indicação de cirurgia bariátrica No Brasil, apesar de recomendado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), este critério de IMC ainda não está sendo utilizado como rotina na prática clínica. IMC: índice de massa corporal. Fonte: adaptada de Di Lorenzo et al., 2020.6 *


82

Dietoterapia nas Doenças do Adulto

OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA É sugerido na literatura que a dietoterapia deve ter como objetivo uma abordagem de tomada de decisão compartilhada para melhorar a saúde geral, promover uma relação saudável com os alimentos, considerar o contexto social da alimentação e a preferências do paciente, reduzir a ingestão de caloria e promover comportamentos alimentares sustentáveis e realistas para o indivíduo.1,7 No contexto de pacientes em pré-operatório de cirurgia bariátrica, a dietoterapia objetiva promover uma perda de apenas 5% a 10% do peso inicial como meio para reduzir a dificuldade de realizar a cirurgia bariátrica, minimizar a perda de sangue, melhorar a perda de peso e as complicações a curto prazo, bem como diminuir o tempo de operação.3,8 No que diz respeito ao pós-operatório, a dietoterapia visa à orientação do paciente diante das consequências nutricionais decorrentes do procedimento cirúrgico e à necessidade de adesão ao acompanhamento multiprofissional no período pós-operatório, visando atingir o objetivo quanto à redução do peso corporal a longo prazo, sendo o alvo de redução do peso a perda de 20% a 45% do peso inicial, conforme o tipo de cirurgia realizada.5

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA OBESIDADE E OBESIDADE EXTREMA Uma vez que a causalidade da obesidade é multifatorial, seu tratamento é complexo e deve ter uma abordagem multidisciplinar.1 Além da intervenção dietética, atividade física e intervenções no comportamento fazem parte do tratamento e devem ser prescritas como componentes da intervenção na mudança no estilo de vida.1,9,10 Em relação à dieta, há fortes recomendações de que deve ser prescrita de forma individualizada, levan­do-se em consideração o estado de saúde e as preferências do paciente, mantendo-se a adequação de nutrientes, reduzindo-se a ingestão de caloria e estabelecendo-se metas realistas.1,9,10 Existem inúmeras intervenções dietéticas propostas para perda de peso e, independentemente da composição de macronutrientes da dieta, a perda de peso melhora marcadores metabólicos, reduzindo fatores de risco cardiovasculares relacionados com

obesidade. Porém, os indivíduos com obesidade apresentam divergências quanto à preferência pelas distintas intervenções e à capacidade de adesão a elas.11 Dessa forma, estudos11,12 e diretrizes mais recentes enfatizam que não existe um único padrão alimentar para controle da obesidade que seja universalmente aceito em todas as situações. Adultos que vivem com obesidade podem considerar várias opções de intervenção nutricional que são centradas no paciente e flexíveis. As recomendações nutricionais devem ser personalizadas para atender aos valores individuais, preferências e objetivos de tratamento para apoiar uma abordagem alimentar que seja segura, eficaz, nutricionalmente adequada, culturalmente aceita e economicamente acessível para adesão a longo prazo.7

RESUMO DAS DIRETRIZES NACIONAIS E INTERNACIONAIS PARA OBESIDADE Diretrizes nacionais1,13 e internacionais7,9,10 referem que o manejo e o tratamento da obesidade têm objetivos mais amplos do que a perda de peso isolada, e benefícios clínicos significativos podem ser alcançados mesmo com modesta perda de peso e modificação no estilo de vida, enquanto uma perda de peso maior (20% ou mais) pode ser considerada para indivíduos com maior grau de obesidade (IMC ≥35kg/m²).10 A restrição de caloria de 500 a 1.000kcal é o principal componente de qualquer intervenção para perda de peso de 0,5 a 1kg/semana, sendo esta considerada eficiente e factível. Planos alimentares considerados balanceados caracterizam-se por serem compostos de 20% a 30% de gorduras, 55% a 60% de carboidratos e 15% a 20% de proteínas. Em casos especiais, dietas com aporte muito baixo de calorias (10kcal/kg do peso atual) acrescidas de suplementos ou substitutos de refeições, aliadas a fármacos antiobesidade e cirurgia bariátrica são opções a serem consideradas.1,9,10 Se, por um lado, a manutenção a longo prazo da perda de peso é muito importante, sustentar a perda de peso continua a ser o maior desafio, dificultado pelo fato de, na grande maioria das vezes, os indivíduos com obesidade estarem expostos a um ambiente “obesogênico”, bem como pelas adaptações biológicas que acompanham a perda de peso.11


CAPÍTULO

DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA

30

Catarina Andreatta Bertaso Gottschall • Laura Boemeke

INTRODUÇÃO A esteatose hepática, também conhecida como doença hepática gordurosa (DHG), caracteriza-se por acúmulo de gordura nas células do fígado. A DHG pode ser classificada como: Doença hepática gordurosa alcoólica (DHGA): provocada por consumo excessivo de álcool. Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA): caracteriza-se por inexistência de história de ingestão significativa de álcool. A patogênese da DHGNA e de sua progressão é complexa, heterogênea e multifatorial.1

OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA O objetivo da dietoterapia para os pacientes com DHG consiste em regular os níveis de insulina, contribuir para melhorar a glicemia, os níveis pressóricos e o perfil lipídico2 e reduzir o estresse oxidativo, o estado pró-inflamatório e o estado pró-lipogênico.3 Além destes, a perda de peso, por meio de modificações no estilo de vida, é o objetivo mais importante para melhora da DHG.4

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Recomendações nutricionais na doença hepática gordurosa alcoólica A DHGA desenvolve-se quando há consumo excessivo de álcool. O espectro da doença varia desde esteatose hepática (acúmulo de gordura nos hepatócitos) até hepatite alcoólica, com potencial progressão para fibrose, cirrose e desenvolvimento de carcinoma hepatocelular.5 Esteatose hepática é a manifestação inicial do consumo abusivo de álcool e corresponde ao acúmulo de triglicerídeos no fígado, em forma de gotículas de gordura.6

Desnutrição proteico-calórica é um achado comum entre pacientes alcoolistas, bem como a defi­ ciência de vitaminas, como A e D, e deficiência de tiamina (B1), piridoxina (B6), folato e zinco.7 A existência e o grau da desnutrição proteico-calórica têm papel importante no desfecho dos pacientes. A morta­ lidade aumenta diretamente de acordo com o grau de desnutrição. A prevalência de desnutrição grave é de aproximadamente 80%. O desenvolvimento de desnutrição nesses pacientes é multifatorial. Entre os mecanismos envolvidos estão:5 Ingestão reduzida de calorias: decorrente de ano­ rexia e da ingestão de calorias vazias existentes no álcool. Redução na absorção e na digestão de nutrientes: secundária a alteração na integridade do intestino, insuficiência pancreática, redução na excreção de bile e redução das enzimas intestinais. Redução no estoque de nutrientes: em decorrência de redução na função hepática e de oxidação anormal de gorduras. A desnutrição está associada a pior qualidade de vida (QV), maior risco de infecções, hospitalizações frequentes, complicações, mortalidade e sobrevida dos pacientes após transplante de fígado.8 No tratamento da DHGA, a intervenção mais importante consiste em abstinência total de álcool. Além desta, a intervenção nutricional, objetivando um aporte adequado de nutrientes e visando à correção de deficiências de vitaminas e minerais, é fundamental. A recomendação de energia para pacientes com DHGA varia de 25 a 40kcal/kg/dia; a distribuição de macronutrientes é apresentada na Tabela 30.1.8

Recomendações nutricionais para portadores de doença hepática gordurosa não alcoólica Define-se DHGNA como acúmulo excessivo de gordura nos hepatócitos, o qual se desenvolve na ausência de consumo excessivo de álcool. O espectro


184

Dietoterapia nas Doenças do Adulto

TABELA 30.1 Recomendações nutricionais para

pacientes com doença hepática gordurosa alcoólica Energia

25 a 40kcal/kg/diaa

Carboidrato

50% a 60% do VETb

Proteína

1 a 1,5g/kg/diac

Lipídios

20% a 30% do VETd

Líquidos

40 a 50mL/kg/diae

Tiamina

100mg/diaf

Ácido fólico

1mg/diaf

Multivitamínico

Diariamente

Vitamina D

50.000UI (três vezes/semana)

Vitamina A

10.000UI/dia ou 25.000UI (três vezes/semana)

Vitamina E

400UI/dia

Sódio

90mEq/dia (retenção de líquidos)

Ferro

Suplementar em caso de deficiência

Cálcio

1.200 a 1.500mg/dia

Zinco

220mg (duas vezes/dia)

a: calcular utilizando o peso atual. Em pacientes com retenção de líquidos, o peso corporal magro deve ser utilizada a fórmula de Hamwi. Pacientes obesos (índice de massa corporal superior a 30kg/m²) devem ter 75% de suas necessidades basais supridas. Enquanto isso, para indivíduos com ascite, convém considerar 110% das necessidades. b: recomenda-se monitorar a glicemia, a fim de evitar hipoglicemia e possibilitar o manejo da hiperglicemia com insulina. c: pacientes com encefalopatia hepática em grau 3 ou 4 que apresentem alto risco de desenvolver encefalopatia devem iniciar a ingestão de proteína com 0,6 a 0,8g/kg/dia e aumentar gradativamente, conforme a tolerância. Para pacientes com encefalopatia aguda, recomendam-se aminoácidos de cadeia ramificada (AACR). d: para pacientes com esteatorreia, recomenda-se restringir o consumo de lipídios e uso de triglicerídeos de cadeia média. e: restringir a ingestão de líquidos para 1 a 1,5L/dia se o sódio no soro for <125mEq/L. f: administrados por pelo menos duas semanas após o período de hospitalização. VET: valor energético total. Fonte: adaptada de Singal & Charlton, 2012.8

da doença varia desde esteatose simples até esteato-­ hepatite não-alcoólica (EHNA) com ou sem fibrose. A DHGNA apresenta íntima relação com a obesidade. Os pacientes que manifestam a doença frequentemente têm sobrepeso ou são obesos e apresentam comorbidades como diabetes melito (DM) e outros componentes da síndrome metabólica (SM).9

Considera-se que a ingestão excessiva de energia proveniente da dieta, principalmente em forma de refrigerantes, xarope de milho rico em frutose, CHO processados, ácidos graxos saturados (AGS), e de uma dieta rica em proteína e carne vermelha contribui para o desenvolvimento da doença.10 Além de hábitos alimentares inadequados, a falta de atividade física também é considerada um fator agravante. Portanto, a mudança no estilo de vida, com intervenções na dieta e prática de atividade física, é considerada a primeira estratégia para o manejo da DHGNA. O tratamento que evidenciou melhores resultados na DHGNA incluiu uma abordagem multidisciplinar com profissional nutricionista, psicólogo e educador físico, envolvendo uma mudança constante nos hábitos alimentares e no estilo de vida.11 Dependendo da individualidade do paciente e da extensão da atividade da doença, poderá ser necessária mais de uma modalidade de tratamento.12 A primeira linha de tratamento envolve modificações no estilo de vida, principalmente perda de peso (por meio de dieta com restrição de caloria) e aumento na prática de exercícios físicos. Enquanto uma modesta perda de peso de cerca de 3% pode reduzir a esteatose hepática, é necessária uma perda de peso superior a 10% para reduzir a inflamação e estimular a regressão da fibrose em pacientes com EHNA.12 Efeitos benéficos têm sido atribuídos à adoção da dieta mediterrânea (MedDiet) para tratamento da DHGNA, cujos efeitos protetores presentes devem-se principalmente à elevada ingestão de antioxidantes. A adição de antioxidantes na dieta pode prevenir a ocorrência de SM e suas manifestações, como obesidade e DHGNA.11 A MedDiet é a mais frequentemente estudada no cenário da DHGNA. Suas principais características incluem elevado consumo de frutas, vegetais, grãos integrais, castanhas, azeite de oliva, peixe e aves, e baixo consumo de laticínios, alimentos processados, gordura saturada, carne vermelha, alimentos com alto teor de açúcar e consumo moderado de álcool – usualmente em forma de vinho tinto acompanhando as refeições. Apesar de a MedDiet recomendar o consumo de álcool em quantidade moderada, não está claro se os pacientes com DHGNA devem adotar esta recomendação. Pacientes com cirrose devem evitar o consumo de álcool, haja vista que qualquer consumo regular os coloca em risco de desenvolver carcinoma hepatocelular.


CAPÍTULO

TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS

44

Tessa Gomes Guimarães

INTRODUÇÃO Os pacientes submetidos a transplante de células hematopoiéticas (TCH) apresentam maior demanda metabólica e risco nutricional. Complicações, como náuseas, vômitos, disgeusia, diarreia, mucosite, xe­ rostomia e anorexia, são comuns e afetam o apetite e a ingestão alimentar.1

OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA São objetivos da dietoterapia: Reduzir as complicações clínicas e metabólicas. Proporcionar conforto. Manter o trato gastrintestinal (TGI) funcionante. Minimizar deficiências nutricionais. Manter ou melhorar o estado nutricional do pa­ ciente. Fornecer nutrientes e calorias adequados à recu­ peração hematopoiética.2,3 Na Tabela 44.1 estão descritos os objetivos da terapia nutricional (TN) segundo o Consenso Nacio­ nal de Nutrição Oncológica do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS É comum que pacientes submetidos ao TCH ve­nham a apresentar complicações do TGI que difi­cultem a ingestão e a absorção adequada dos nutrientes. Além disso, tais pacientes têm maior necessi­ dade e aporte de nutrientes, devido ao aumento da demanda metabólica que o transplante acar­ reta.2,4,5 Na Tabela 44.2 estão descritas as necessidades energéticas, proteicas e hídricas para o paciente em TCH.

TABELA 44.1 Objetivos da terapia nutricional

Manter ou recuperar o estado nutricional Prevenir complicações infecciosas e não infecciosas Proporcionar conforto ao paciente com distúrbios do trato digestivo Reduzir perdas intestinais Manter o TGI funcionante Evitar ou minimizar as deficiências nutricionais decorrentes da terapia oncológica Implementar um plano nutricional individualizado que atenda às exigências nutricionais durante todas as fases do tratamento Encorajar e estimular a ingestão oral mediante a adequação da dieta aos sintomas causados pelo tratamento, respeitando hábitos e tolerância do paciente TGI: trato gastrintestinal. Fonte: adaptada de Brasil, 2015.3

TABELA 44.2 Necessidades energéticas, proteicas

e hídricas Necessidades energéticas

Pré-TCTH: 35 a 50kcal/kg/dia Pós-TCTH: 30 a 50kcal/kg/dia

Necessidades proteicas Pré- e pós-TCTH: 1,5 a 2g/kg/dia Necessidades hídricas Pré- e pós-TCTH: 1mL/kcal ou 35mL/kg

Suporte nutricional O suporte nutricional é necessário em pacientes submetidos ao TCH que estejam desnutridos e/ou incapazes de ingerir e/ou absorver adequadamente os nutrientes por tempo prolongado.6 As indicações de TN estão descritas na Tabela 44.3 e as recomenda­ ções para a escolha da via de administração (oral, en­ teral e parenteral) e os motivos para suas suspensões estão descritos na Tabela 44.4.


276

Dietoterapia nas Doenças do Adulto

TABELA 44.3 Indicações da terapia nutricional

Ingestão insuficiente por via oral (<60% a 70% das NN) Mucosite grave Vômito incoercíveis Íleo paralítico Má absorção Diarreia prolongada Sintomas gastrintestinais relacionados à doença do enxerto contra o hospedeiro NN: necessidades nutricionais. Fonte: adaptada de Horie et al., 2019.7

A terapia nutricional oral (TNO) está indicada nos casos de esofagite, mucosite ou xerostomia, com prejuízo na ingestão oral e quando esta for menor que 70% das necessidades do paciente nos últimos três dias.3 Quando a ingestão por via oral (VO) for insuficien­ te para atender às demandas metabólicas do pacien­ te, e este tiver um TGI funcionante, a terapia nutricio­ nal enteral (TNE) deverá ser utilizada.4-8 A TNE deve ser suspensa quando houver instabilidade hemo­ dinâmica e/ou piora dos sintomas gastrintestinais

(distensão abdominal, mucosite, diarreia, vômitos), íleo paralítico e sangramento intestinal.3 No TCTH, a nutrição enteral (NE) ainda não se tornou uma prática padrão. Estudos que enfatizam o sucesso da TNE nesta população têm surgido com frequência. Apesar do custo elevado e das compli­ cações associadas, a nutrição parenteral continua sendo o modo preferido de suporte nutricional em muitas unidades de TCTH, em consequência, prin­ cipalmente, do receio com intolerância à NE em pa­ cientes neutropênicos, com risco de complicações, como mucosite e enterocolite. Entretanto, deve-se ter cautela no uso rotineiro da NP em razão do au­ mento do risco de infecção de cateter.9 Além disso, seu uso tem sido relacionado com o pior controle gli­ cêmico, e mais estudos são necessários para avaliar se isso pode afetar o sucesso do transplante.10 A TNP deve ser indicada se mucosite, vômitos intratáveis, má absorção grave, diarreia prolongada ou sintomas gastrintestinais da doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH).7,8 Não existe consenso sobre quando a nutrição parenteral (NP) deve iniciarse, porém ela deve ser mantida até que o paciente tolere 50% de suas necessidades nutricionais por VO ou enteral.4

TABELA 44.4 Recomendações para indicação e suspensão de terapia nutricional de acordo com a via de administração

Vias de administração Indicação

Suspensão

TNO

Indicada em casos de esofagite, mucosite e xerostomia, que prejudicam a ingestão oral, e quando essa for <70% das necessidades nutricionais nos últimos três dias

Na instabilidade hemodinâmica e de esofagite ou mucosite grave que impeçam a ingestão oral adequada, com obstrução, vômitos incoercíveis, risco de broncoaspiração, recusa do paciente e intolerância ao suplemento

TNE

Na esofagite e mucosite que contraindiquem a ingestão oral, ou quando essa for <60% das necessidades nutricionais nos últimos três dias

Na instabilidade hemodinâmica e/ou em caso de piora da dor, distensão abdominal, mucosite, diarreia, vômitos incoercíveis, íleo paralítico e sangramento intestinal

TNP

Quando houver a impossibilidade total ou parcial de uso do TGI (quando a terapia nutricional causar mais desconforto que benefício ao paciente com dor, plenitude, piora da diarreia e da mucosite, sangramento intestinal)

Na instabilidade hemodinâmica ou quando as vias oral ou enteral estiverem suprindo 75% e 60% das necessidades nutricionais, respectivamente

TNO: terapia nutricional oral; TNE: terapia nutricional enteral; TNP: terapia nutricional parenteral; TGI: trato gastrintestinal. Fonte: adaptada de Brasil, 2015.3


CAPÍTULO

TERAPIA NUTRICIONAL PERIOPERATÓRIA BASEADA NOS PRECEITOS DO PROJETO ACERTO

57

Diana Borges Dock-Nascimento • José Eduardo de Aguilar-Nascimento

Risco nutricional identificado (consumo alimentar reduzido e/ou perda de massa magra)

INTRODUÇÃO

Presença de inflamação: sim ou não (níveis de proteína C-reativa)

Não

Sim

Desnutrição relacionada com a inanição

Leve a moderada

Desnutrição relacionada com a doença crônica

Grave

Desnutrição relacionada com a doença aguda

Projeto ACERTO (Aceleração da Recuperação Total Pós-operatória) é um programa multimodal de aceleração da recuperação total do paciente que será submetido à cirurgia. Nos últimos anos, foram criados vários protocolos multimodais de aceleração da recupera­ ção do paciente cirúrgico. No Brasil, o Pro­jeto ACERTO, criado em 2005, é um programa pioneiro, que desde a sua concepção destacou a importância dos cuidados nutricionais na recuperação do paciente candidato à cirurgia.1-3 Os estudos mostram que os programas aos moldes do

ACERTO são seguros, diminuem complicações pósoperatórias, o tempo de internação no hospital, sem incremento nas taxas de reinternação, e reduzem custos.2 A Figura 57.1 mostra os elementos do Projeto ACERTO.3 Neste capítulo vamos focar nos elementos relacionadas com os cuidados nutricionais no prée no pós-operatório.1-3 Os cuidados se iniciam com triagem e avaliação do estado nutricional (AEN), seguidos de estimativa das necessidades nutricionais, abreviação do tempo de jejum pré-operatório para 2 a 3h e abordagem nutricional pré- e pós-operatória com ou sem imunonutrientes.2-4

Pré-habilitação

Videocirurgia

Anestesia moderna

Não usar SNG de rotina

Terapia nutricional perioperatória

Preparo do cólon para casos selecionados

FIGURA 57.1 Principais elementos do Protocolo ACERTO SNG: sonda nasogástrica; EV: via endovenosa. Fonte: adaptada de Aguilar-Nascimento, 2020.3

Restrição de líquidos EV intra- e pós-operatórios


356

Dietoterapia nas Doenças do Adulto

Risco nutricional identificado (consumo alimentar reduzido e/ou perda de massa magra)

TRIAGEM E AVALIAÇÃO NUTRICIONAL RECOMENDADAS PELO PROJETO ACERTO

Presença de inflamação: sim ou não (níveis de proteína C-reativa)

Não

Desnutrição relacionada com a inanição

Sim

Leve a moderada

Desnutrição relacionada com a doença crônica

Grave

Desnutrição relacionada com a doença aguda

Na América Latina, cerca de 50% dos pacientes internados apresentam desnutrição relacionada com a doença.5 Estudos mostram que dois de cada três pacientes candidatos a operações do trato digestório se internam desnutridos e ainda apresentam risco três vezes maior de complicações relacionadas com desnutrição e risco cinco vezes maior de óbito, em comparação aos pacientes bem nutridos.6 Dependendo da magnitude do traumatismo cirúrgico e da desnutrição preexistente, o paciente pode evoluir com complicações infecciosas, como infecção do local cirúrgico, pneumonia e sepse, e condições não infecciosas, como fístulas e deiscências de anastomoses. Soma-se a isso a internação prolongada no hospital, que aumenta os custos hospitalares.6,7 Assim, o cuidado nutricional com o paciente cirúrgico se inicia nas primeiras 24 a 48h após a admissão, com triagem e avaliação nutricional. Estas avaliações devem ser repetidas rotineiramente a cada sete dias no perioperatório.3,7,8 A equipe multidisciplinar de terapia nutricional (EMTN) do Projeto ACERTO9 recomenda o uso da triagem de risco nutricional de 2002 (NRS-2002)10 como ferramenta de triagem nutricional e a avaliação subjetiva global (ASG) para AEN do paciente cirúrgico.11 Também é recomendado o uso do teste de força por meio da dinamometria, que avalia a força de preensão palmar (FPP, aferida em quilogramas-força [kgf ]) do paciente.9 Para prontuários físicos, também se recomenda o uso de etiquetas coloridas para identificar a condição nutricional do paciente cirúrgico, conforme se segue: Etiqueta de cor verde: para os pacientes classificados como bem nutridos (ASG-A). Etiqueta de cor amarela: para aqueles que apresentam supeita de desnutrição ou desnutrição moderada (ASG-B). Etiqueta de cor vermelha: para pacientes desnutridos graves (ASG-C). Além da identificação no prontuário, a etiqueta facilita a difusão do conceito de que a desnutrição

hospitalar é prejudicial e precisa ser tratada ou prevenida por meio de terapia nutricional (TN). Além disso, proporciona que seja dada maior atenção ao paciente, por meio de intervenção nutricional mais rápida, estimulando a adesão dos profissionais a prescreverem a TN precoce e adequada. Para pacientes eletivos, a terapia nutricional préoperatória, quando indicada, deve começar no domicílio do paciente, cerca de 7 a 14 dias antes da operação. Assim, os pacientes em risco de desnutrição ou desnutridos, candidatos a operações de médio ou de grande porte, devem iniciar os cuidados com a pré-habilitação nutricional, seguida de dieta precoce no pós-operatório.2,3,6-9 A Figura 57.2 mostra o fluxograma para triagem, avaliação nutricional e aplicação da intervenção nutricional imediata (Internu­ti). Risco nutricional identificado (consumo alimentar reduzido e/ou perda de massa magra)

ABREVIAÇÃO DO TEMPO DE JEJUM NO PRÉ-OPERATÓRIO

Presença de inflamação: sim ou não (níveis de proteína C-reativa)

Não

Desnutrição relacionada com a inanição

Sim

Leve a moderada

Desnutrição relacionada com a doença crônica

Grave

Desnutrição relacionada com a doença aguda

Em muitas unidades de internação, ainda se pres­ creve um jejum pré-operatório de 8 a 12h. Esse jejum prolongado, pré-operatório, foi instituído quando as técnicas anestésicas ainda eram rudimentares para evitar complicações pulmonares associadas a vômitos e aspirações de conteúdo gástrico. A razão dessa rotina consiste em garantir o esvaziamento gástrico e evitar broncoaspiração no momento de indução da anestesia.12 O risco de broncoaspiração, chamada síndrome de Mendelson,12 gerou a rotina de jejum prolon­ gado no pré-operatório para operações eletivas. Empiricamente, utilizaram-se, por segurança, períodos de 8 a 12h. Atualmente, não existem bases científicas que sustentem a manutenção do paciente em jejum noturno, prolongado, até o momento da operação.2,4,6,7,13 Os pacientes candidatos a cirurgias eletivas, com esvaziamento gástrico preservado e sem risco de broncoaspiração, devem ser submetidos à rotina de abreviação do tempo de jejum pré-operatório para 2 a 3h com bebidas contendo carboidratos, mantendo-se o jejum para sólidos por 6 a 8h antes do procedimento.13 O esvaziamento gástrico para líquidos claros ocorre em 1h.14 Ou seja, retorna ao volume basal semelhante para quem fica em jejum por 8


CAPÍTULO

IMUNONUTRIÇÃO

69

Michel Carlos Mocellin

INTRODUÇÃO Há muito tempo sabe-se do potencial terapêutico dos alimentos. Isso ficou evidente no célebre pensamento de Hipócrates: “Que seu alimento seja seu remédio; que seu remédio seja o seu alimento”. No entanto, apenas nas últimas três décadas foram levantadas evidências que sustentam o uso de nutrientes como simuladores farmacológicos – os inicialmente chamados alimentos funcionais. Mais tarde, ao se esmiuçarem as propriedades desses alimentos e suas atuações biológicas, passaram a ser denominados nutrientes especiais, imunonutrientes ou farmaconutrientes. Define-se imunonutrição como a capacidade de determinados nutrientes ou compostos dietéticos de influenciar ou modular a atividade do sistema imunológico (SI) ou as consequências da sua ativação.1 Este termo está intimamente ligado à prática de suplementação nutricional, uma vez que, para que esses nutrientes exerçam ação terapêutica, as quantidades ingeridas devem ser superiores às veiculadas por alimentos em uma dieta equilibrada. A aplicação da imunonutrição perpassa a prevenção de doenças, assumindo uma característica de terapia ou tratamento que outrora era atribuída apenas à farmacologia (por esse motivo, o sinônimo farmaconutrientes). A maioria dos estudos sobre o tema refere-se a uma dieta enriquecida com imunonutrientes (dieta imunomoduladora), utilizada para pacientes hospitalizados em situação patológica com certo grau de complexidade, administrada por via enteral (VE) ou parenteral (VP). Todavia, enten­dese que sua aplicação não se restringe ao ambiente hospitalar, uma vez que nos últimos anos tais nutrientes passaram a ser acessíveis no mercado com diversos novos produtos, como cápsulas ou comprimidos, suplementos líquidos prontos e/ou “pós” para adição, entre outros.

Contudo, é importante salientar que, independentemente do ambiente em que a imunonutrição será aplicada, deve-se atentar para dois critérios essenciais: 1. Trata-se de uma prática incentivada apenas para situações patológicas. 2. A prescrição deve iniciar-se com o planejamento de uma dieta completa em calorias, macro- e micronutrientes, para então ser enriquecida com imunonutrientes. Os benefícios oriundos da imunonutrição recaem em ações indiretas sobre o SI por meio de fortalecimento da mucosa intestinal e de manutenção de uma microbiota saudável, além de modulação da inflamação, ou ainda por ações diretas de ativação de células do SI. Os mais conhecidos imunonutrientes estão detalhados na Figura 69.1. Quanto à inflamação, devemos ter clareza de que faz parte dos mecanismos de defesa do organismo. Quando os antígenos ativam células imunológicas ou causam danos a células teciduais, estas produzem e secretam mediadores que instalam uma resposta inflamatória, amplificando e colaborando com a resposta imunológica, assim como favorecendo os reparos pós-eliminação do agente agressor (antígeno). Desse modo, resposta imunológica e inflamação são indissociáveis e necessárias. A inflamação só assume caráter patológico quando for exacerbada e crônica, a qual é acompanhada de efeitos deletérios ao organismo, ou quando não há um antígeno para ser eliminado, tornando-se desnecessária. Cabe destacar que a presença de antígenos não é a única forma de ativar o SI. Qualquer motivo que “estresse” as células teciduais – como radicais livres, excesso de glicose, excesso de lipídios, falta de oxigênio, entre outros – pode estar relacionado com a secreção de mediadores inflamatórios e com consequente ativação do SI, daí a


436

Dietoterapia nas Doenças do Adulto Pré-, pró- e simbiótico glutamina

Inflamação (citocinas, quimiocinas, eicosanoides) Componentes dietéticos (gordura saturada e ômega-6)

Glutationa

Antígenos (bactérias e suas toxinas, vírus e fungos)

Radicais livres

Glutamina

Antioxidantes

Hipóxia

NF- B, NFAT, AP1

Ômega-3 Arginina Glutamina

Ômega-3 DNA RNAm

Células do sistema imunológico e estruturais

Citocinas Óxido nítrico sintase Ciclo-oxigenase Lipo-oxigenase

FIGURA 69.1 Imunonutrientes (azul) e seus mecanismos de ação Nota: setas em preto: estimulam ou ativam; setas em azul claro: inibem. Os itens descritos na cor preta são estímulos para a ativação celular e, ao mesmo tempo, de fatores de transcrição pró-inflamatórios (NF-κB [fator nuclear kappa beta], NFAT [fator nuclear de células T ativadas], AP1 [proteína ativadora 1]). Prebiótico, probiótico ou simbiótico fortificam a barreira da mucosa intestinal, evitando a translocação de bactérias e de suas toxinas; a glutamina inibe a ativação dos fatores de transcrição pró-inflamatórios, além de ser precursora da enzima antioxidante glutationa e melhorar a função de barreira da mucosa intestinal. Os antioxidantes da dieta inibem diretamente a ação de radicais livres sobre as células; a arginina inibe a ativação dos fatores de transcrição pró-inflamatórios; o ômega-3 inibe a ativação dos fatores de transcrição próinflamatórios, além de competir com ácidos graxos ômega-6 na incorporação celular. Pré-: prebióticos; Pró-: probióticos; DNA: ácido desoxirribonucleico; RNAm: ácido ribonucleico mensageiro.

explicação de por que a inflamação está associada à – e, muitas vezes, envolvida na – patogênese de diversas doenças não-infecciosas. Todo processo inflamatório que ativa o SI, e vice-versa, torna-se um ciclo amplificador que só será interrompido quando houver redução da produção dos mediadores inflamatórios. Diante do exposto, é imprescindível reconhecer a situação em que a aplicação dos imunonutrientes se faz adequada quando houver necessidade de: Melhorar a ação de células do SI, como em síndromes de imunodeficiência ou comprometimento do SI. Modular a inflamação crônica e exacerbada que ocorre de maneira desnecessária e que está implicada em alterações metabólicas e destruição de tecidos. Na sequência, apresentamos uma breve revisão sobre os principais imunonutrientes e suas ações.

PRINCIPAIS NUTRIENTES COM AÇÃO IMUNOMODULADORA Ômega-3 Representa uma família de ácidos graxos (AG) que compartilham a primeira insaturação no carbono de número 3 (designação n ou ω). Entre os AG dessa família, dois recebem destaque pelo seu potencial imunomodulador:2 1. Ácido eicosapentaenoico (EPA): com 20 carbonos e 5 insaturações. 2. Docosaexaenoico (DHA): com 22 carbonos e 6 insaturações. As principais fontes dietéticas de EPA e DHA são peixes gordurosos de águas profundas e frias, algas e krill, bem como produtos derivados destes, especialmente o óleo.3 É importante observar que a proporção de EPA e DHA varia em cada fonte: cerca de 20% a 25% do total de lipídios presentes nos peixes e no


CAPÍTULO

NUTRIÇÃO NO ENVELHECIMENTO

76

Carla Haas Piovesan

INTRODUÇÃO O mundo está assistindo ao envelhecimento acelerado de suas populações. A modificação da expectativa de vida requer profunda reflexão sobre a interação de tal fenômeno com a saúde. O avanço das tecnologias e dos tratamentos médicos contribui para o aumento no número de pessoas com mais de 60 anos de idade, o qual deverá duplicar até 2050, de acordo com a Orga­nização Mundial da Saúde (OMS). Em termos absolutos, espera-se um aumento de 900 milhões para dois bilhões de pessoas com idade acima de 60 anos. No Brasil, atualmente 13% da popula­ção é idosa, e este percentual deve dobrar nas pró­ximas dé­cadas. Estima-se que em 2025 teremos 32 mi­lhões de pessoas idosas. Tais dados reforçam a necessi­ dade de políticas públicas e de serviços de saúde adequados à população que está envelhecendo.1,2 No Brasil, segundo a Lei no 8.842/94, em seu artigo 2o, parágrafo único: “são considerados idosos as pessoas maiores de 60 anos, de ambos os sexos, sem distinção de cor, raça e ideologia”. Em países desenvolvidos, em razão de diferenças, principalmente de expectativa de vida e de condições socioeconômicas, a idade para ser considerado idoso pode variar para 65 anos. Em nível biológico, o envelhecimento resulta do impacto da acumulação de uma grande variedade de danos moleculares e celulares ao longo do tempo. Isso acarreta diminuição gradual da capacidade física e mental e risco aumentado de doenças e de morte.3 Contudo, tais mudanças não são lineares, pois, enquanto uma pessoa de 70 anos pode desfrutar de boa saúde e funcionamento físico pleno, outra de mesma idade pode ser frágil e necessitar de significativa ajuda das pessoas com quem convive. Aos profissionais é importante diferenciar os padrões normais do envelhecimento (senescência), daqueles associados ao envelhecimento patológico

(senilidade). Com relação ao cuidado nutricional, essas diferenças requerem destreza do profissional nutricionista, exigindo um cuidado especializado.4 Além das alterações biológicas, o envelhecimento também está associado a outras mudanças de vida, mais ligadas aos aspectos psicológicos, e que podem ocasionar depressão:5 Aposentadoria, que tem muitas vezes como consequência o aumento do tempo ocioso e a redução de renda. Mudança de local de habitação para outra mais adequada/adaptada. Morte de amigos e parceiros. A depressão relaciona-se fortemente com a nutrição, uma vez que essa patologia pode prejudicar
o consumo de alimentos, causando inapetência ou recusa alimentar. Este capítulo visa abordar aspectos relevantes do envelhecimento relacionados com o cuidado de nutrição. A promoção da saúde nutricional colabora para que os anos extras adicionados à expectativa de vida sejam de um envelhecer saudável.

CUIDADOS DE NUTRIÇÃO NO PACIENTE IDOSO A avaliação, o diagnóstico e o tratamento nutricional de pacientes idosos apresentam distinções com re­lação aos pacientes não idosos. A anamnese nutricional, por exemplo, pode ser dificultada por déficit de visão, audição e memória, o que dificulta a compreensão das questões formuladas e gera menor precisão das informações coletadas. Além disso, condições comuns como dor crônica, osteoartrite, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), diabetes melito (DM), hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença de Alzheimer, depressão e demência podem interferir ou alterar o acompanhamento e a conduta nutricional.6


490

Dietoterapia nas Doenças do Adulto

O desenvolvimento do plano alimentar e das metas nutricionais para o idoso deve levar em consideração limitações que podem estar presentes nas atividades diárias desses indivíduos. Na prática clínica de atendimento a idosos, podemos encontrar pessoas de 80 anos de idade com capacidades físicas e mentais semelhantes às de jovens de 20 anos. Enquanto isso, outros idosos experimentam declínios significativos nas capacidades físicas e mentais em idade precoce. O cuidado nutricional no paciente idoso engloba também uma adequada observação à hidratação. A desidratação nos idosos não é um achado incomum. Seja por menor sensação de sede, por esquecimento ou por tentativa de controlar a frequência urinária, muitos pacientes deixam de ingerir a quantidade adequada de água.4 Outro aspecto importante a ser considerado na avaliação nutricional é a polifarmácia. Isso porque as doenças degenerativas associadas ao processo de envelhecimento levam ao uso de maior número de fármacos. Consequentemente, há interações fármaconutriente que exigem atenção dos profissionais de nutrição.7 Uma das síndromes geriátricas a ser observada e devidamente avaliada é a sarcopenia, caracteri­zada pela perda progressiva e generalizada da força e da massa muscular. Uma perda excessiva de massa muscular e força podem resultar em deficiência física, fragilidade, incapacidade e dependência.4 Segundo a Diretriz Brasileira de Cardiogeriatria (Gravina et al., 2010),8 muitas recomendações disponíveis para a população mais velha são baseadas em trabalhos com resultados com poder
limitado, e/ou viés de seleção no recrutamento de idosos. A diretriz ainda ressalta que a população de 65 a 75 anos de idade pode se assemelhar à população mais jovem. Enquanto isso, acima dos 75 a 80 anos de idade, podem existir diferenças acentuadas nas caracterísiticas e necessidades clínicas.8 A população de octogenários vem crescendo nas últimas decádas e ainda carecemos de recomendações nutricionais específicas, bem como para a população nonagenária e centenária. Por se tratar de uma população específica, a individualização é especialmente importante, considerando as comorbidades associadas e a fragilidade desse segmento da população.8

O atendimento ao idoso deve ser diferenciado, levando em conta todos esses aspectos mencionados. O nutricionista deve estar atento às peculiaridades sobre como abordar as diversas doenças crônicas e comorbidades que podem estar presentes nessa faixa etária. Uma perspectiva abrangente do cui­ dado nutricional é necessária para abordar essas várias modificações clínicas e necessidades dos mais velhos. O objetivo dos cuidados de nutrição específicos para os idosos é garantir a ingestão adequada de nutrientes, micronutrientes e calorias, melhorar os resultados clínicos, evitar complicações pós-operatórias e manter a qualidade de vida.

TRIAGEM DE RISCO NUTRICIONAL E AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO IDOSO No hospital, o objetivo do atendimento do nutricionista é prover o cuidado de nutrição do paciente idoso desde o momento da admissão até a alta. Na triagem, é possível identificar o risco nutricional, além de sinalizar aqueles pacientes que necessitam de terapia nutricional (TN) precocemente. Recomenda-se sua aplicação em até 24h da admissão hospitalar.9 A miniavaliação nutricional (MNA) é um instrumento desenvolvido para a população idosa e considerado uma das melhores ferramentas de triagem nutricional para esta população. Pode ser utilizada tanto para a triagem quanto para avaliação nutricional. Quando aplicada apenas a primeira parte, serve para a triagem nutricional. Quando aplicada na forma global, possibilita realizar a avaliação do estado nutricional (EN).10 O Nutritional Risk Screening (NRS 2002)11 também é considerado um bom instrumento de triagem nutricional para adultos e idosos hospitalizados; pacientes com 70 anos de idade ou mais recebem atenção especial, pois a pontuação final aumenta na classificação do risco nutricional.11 O processo de avaliação do EN tem por objetivo identificar a ocorrência, a etiologia e a extensão das anormalidades nutricionais e deve ser contínuo e dinâmico. Inicialmente, são coletados indicadores nutricionais, e após são comparados com padrões de normalidade, a fim de identificar problemas, fazer comparações e verificar o efeito de intervenções


ÍNDICE

A Abdome aberto, 330 Abreviação do tempo de jejum no pré-operatório, 356 Absorção de glicose, 231 Acidente vascular encefálico, 281 Ácido(s) - alfalipoico, 313 - ascórbico, 29 - eicosapentaenoico, 314, 436 - fólico, 30, 34, 36, 313 - graxos, 61 - - monoinsaturados, 48, 51, 62 - - poli-insaturados, 48, 49, 62 - - - da série ômega-3, 41, 49, 156, 314, 351, 393 - - saturados, 48, 49, 62 - - trans, 48, 51, 61 - hialurônico, 393 - linoleico conjugado, 393 - pantotênico, 29 - valproico, 302 Aconselhamento nutricional no paciente idoso, 495 Acúmulo de fluido, 4 Adrenalina, 343 Água e sal, 236 Alho, 484 Alimentos - fontes de FODMAP, 160 - funcionais, 481 - processados e ultraprocessados, 40 Alimentos-fonte - de ácido ascórbico facilitadores da absorção de ferro, 22 - de ácido fólico e de vitamina B12, 24 - de ferro, 22 Alterações - do trânsito intestinal, 411 - gastrintestinais - - em pessoas vivendo com HIV/AIDS, 254 - - no paciente crítico, 242, 333

Aminoácidos, 326 Anamnese alimentar, 207 Anastomose - jejuno-ileocolônica, 147 - jejunocolônica, 147 Anemia(s), 67, 109 - carenciais, 21 - falciforme, 213 - ferropriva, 21 - megaloblásticas, 23 - por deficiência de cobre, 24 Anorexia, 192 - nervosa, 363 - - marcadores diagnósticos, 365 Anticonvulsivantes, 302 Antioxidantes, 202, 262, 439 Antropometria, 67, 207 Arginina, 202, 350, 438 Arginina, 69 Artrite, 391 Artrose, 391 Atenção domiciliar, 453 Atividade física, 52 Avaliação - dietética paralisia cerebral, 301 - do consumo alimentar na gestação, 100 - do estado nutricional cirurgias de grande porte, 347 - do ganho de peso na gestação, 99 - nutricional, 462 - - acidente vascular encefálico, 281 - - anorexia nervosa, 364 - - do idoso, 490 - - doença renal crônica, 226 - - esclerose lateral amiotrófica, 295 - - hipovitaminoses, 27, 34 - - no pré-operatório revascularização do miocárdio, 67 - - paralisia cerebral, 299 - - recomendadas pelo Projeto Acerto, 356 - - transplante cardíaco, 72


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Diante dos avanços da Nutrição como ciência, a obra Dietoterapia nas Doenças do Adulto – 2a edição traz, de maneira objetiva, o necessário aprofundamento sobre o manejo nutricional de diferentes condições clí-

Mestre em Ciências Médicas: Cardiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

nicas. O livro pode ser utilizado como guia atualizado para acadêmicos

Doutora em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovasculares pela UFRGS.

nais envolvidos na terapia nutricional de pacientes hospitalizados e/ou

Pós-doutoranda na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP). Professora Permanente do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia, do Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC), RS. Pesquisadora do Instituto de Pesquisa do Hospital do Coração (HCor), SP.

Flávia Moraes Silva Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre e Doutora em Ciências da Saúde: Endocrinologia pela UFRGS. Professora Adjunta do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), RS.

de Nutrição e para a prática clínica de nutricionistas e demais profissioem acompanhamento domiciliar ou ambulatorial. A obra baseia-se em evidências científicas atuais acerca do manejo dietoterápico de patologias que acometem a população adulta ou idosa. Esta edição é fruto da dedicação coletiva de diversos colaboradores com expertise na área, que atuam como nutricionistas, nutrólogos e/ou como docentes. A nova edição compreende 76 capítulos, dos quais mais de 60 foram estruturados de modo a apresentar os objetivos da dietoterapia, bem como as recomendações nutricionais baseadas em diretrizes nacionais e internacionais para diferentes enfermidades. Além disso, temos a inclusão de um capítulo inédito sobre fibrose pulmonar idiopática. Nesta nova edição, o leitor vai encontrar informações atualizadas sobre o conhecimento científico em temas relevantes no âmbito da nutrição clínica, já abordados na edição anterior. Oito capítulos foram totalmente reestruturados, o que possibilitou a ampliação do conteúdo abordado. Esta obra certamente contribuirá, de maneira significativa, para o aprimoramento de estudantes de Nutrição e de nutricionistas que atuam na área de Nutrição Clínica.

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Nutrição Clínica – Bases para Prescrição Nelzir Trindade Reis Larissa Calixto-Lima

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Terapia Nutricional em UTI, 2a edição Diogo Toledo Melina Castro

Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site: 9 786588 34010 3

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Aline Marcadenti de Oliveira Flávia Moraes Silva Valesca Dall’alba

Nutrição em Cardioendocrinologia

Professora do Programa de Pósgraduação em Ciências da Nutrição da UFCSPA. Coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde: Atenção em Terapia Intensiva da UFCSPA/Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA).

Dietoterapia nas Doenças Gastrintestinais do Adulto

www.rubio.com.br

21/06/21 17:37


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