Saúde do Idoso – Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento | Tinôco / Rosa

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Professor-Associado do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Pós-Doutorado em Epidemiologia Nutricional e Envelhecimento Populacional pela University of Kentucky, EUA, Iowa State University, EUA, Università degli Studi di Firenze, Itália. Doutor e Mestre em Epidemiologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Carla de Oliveira Barbosa Rosa Professora Adjunta do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Doutora em Bioquímica Agrícola pela UFV. Mestre em Ciências e Tecnologia dos Alimentos pela UFV. Nutricionista pela UFV.

Saúde do Idoso – Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento é composto de 45 capítulos, divididos em quatro partes: Epidemiologia do Envelhecimento; Envelhecimento dos Sistemas Fisiológicos: Senescência; Principais Enfermidades que Afetam o Idoso: Senilidade; e Processos de Cuidados com Idosos. A obra aborda os meios para se alcançar melhor qualidade de vida associada ao envelhecimento e também a importância de se desenvolver estratégias de promoção de saúde (o que reduz as incapacidades, as doenças crônicas e a mortalidade prematura). Desse modo, um elemento fundamental do envelhecimento saudável é a prevenção de doenças (quer por meio do atraso do seu aparecimento, quer diminuindo a gravidade desta), como hipertensão, diabetes, hiperlipidemias e obesidade.

Geriatria Nutrição

9 788564 956483

Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento

Áreas de interesse

SAÚDE DO IDOSO

Professor Visitante da Iowa State University e University of Kentucky, EUA.

Organizadores

Adelson Luiz Araújo Tinôco

O envelhecimento é um processo natural da vida, em que pode existir desenvolvimento e bem-estar mesmo havendo certo declínio das diversas capacidades individuais, mentais e físicas. Tal declínio desencadeia vários desafios, mas estes deverão ser encarados de modo positivo. Assim, cada idoso deve aceitar da melhor forma este processo de envelhecer e investir no seu potencial, de modo a viver a velhice com qualidade, vitalidade e gosto, obtendo satisfação pessoal. Isso porque o envelhecimento saudável depende do equilíbrio entre o que se deseja e o que é possível alcançar, tendo em conta as limitações inerentes à idade. Ou seja, o idoso deverá ser capaz de selecionar objetivos que podem ser concretizados. Nesse sentido, o profissional de saúde tem influência positiva na saúde do idoso ao contribuir para que a pessoa trace objetivos realistas e exequíveis.

Tinôco | Rosa

Sobre os Organizadores

Outros Títulos de Interesse Organizadores

Adelson Luiz Araújo Tinôco Carla de Oliveira Barbosa Rosa

Abordagem Interdisciplinar do Idoso William Malagutti Ana Maria Amato Bergo (Orgs.)

Assistência Domiciliar – Atualidades da Assistência de Enfermagem William Malagutti (Org.)

Cuidados de Enfermagem em Geriatria William Malagutti (Org.)

Distúrbios da Deglutição – Receitas e Viscosidades Luciano Bruno de Carvalho-Silva

Manual de Avaliação Nutricional do Adulto e do Idoso

SAÚDE DO IDOSO Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento

Daniela Elias G. de Andrade Miranda Luciana Rodrigues Bueno de Camargo Telma Maria Braga Costa Rita de Cássia Garcia Pereira

Manual para Prevenção de Lesões de Pele – Recomendações Baseadas em Evidências, 2ª Edição Rita de Cássia Domansky Eline Lima Borges

Nefrologia em Geriatria Francisco José Werneck de Carvalho

Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site: www.rubio.com.br


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Adelson Luiz Araújo Tinôco Professor-Associado do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Professor Visitante da Iowa State University and University of Kentucky, EUA. Pós-Doutorado em Epidemiologia Nutricional e Envelhecimento Populacional pela University of Kentucky, EUA, Iowa State University, EUA, Università degli Studi di Firenze, Itália. Doutor e Mestre em Epidemiologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Carla de Oliveira Barbosa Rosa Professora Adjunta do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Doutora em Bioquímica Agrícola pela UFV. Mestre em Ciências e Tecnologia dos Alimentos pela UFV. Nutricionista pela UFV.

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Organizadores

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Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora. Produção e Capa Equipe Rubio Foto de Capa ©iStock.com / kledge / The-Tor Diagramação Elza Maria da Silveira Ramos

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ T494s Tinôco, Adelson Luiz Araújo Saúde do idoso – epidemiologia, aspectos nutricionais e processos   do envelhecimento / Adelson Luiz Araújo Tinôco, Carla de Oliveira   Barbosa Rosa. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Rubio, 2015. 528p.: il.; 25cm.   Inclui bibliografia e índice   ISBN 978-85-64956-48-3   1. Envelhecimento. 2. Nutrição. 3. Geriatria e Gerontologia. 4. Idosos – Aspectos de saúde. I. Rosa, Carla de Oliveira Barbosa / Tinôco, Adeldon Luiz Araújo. II. Título. 15-21143

Editora Rubio Ltda. Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l 204 – Castelo 20021-120 – Rio de Janeiro – RJ Telefax: 55(21) 2262-3779 • 2262-1783 E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil

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Saúde do Idoso – Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento Copyright © 2015 Editora Rubio Ltda. ISBN 978-85-64956-48-3

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Aline Francine Silva Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes).

Fisioterapeuta pela Pontifícia Universidade Católica de Petrópolis (UCP), RJ.

Nutricionista pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Ângela Maria Campos Santana

Aline Siqueira Fogal

Doutora e Mestre em Engenharia de Produção/Ergonomia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Doutoranda em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Professora-Associada do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Nutricionista pela UFV.

Mestre em Ciência da Nutrição pela UFV. Nutricionista pela UFV.

Alynne Christian Ribeiro Andaki Professora Adjunta do Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), MG. Doutoranda em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Ângelo Liparini Pereira Professor Adjunto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – campus Rio Pomba/IF-Sudeste. Doutor em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Mestre em Medicina Veterinária pela UFV. Médico-Veterinário pela UFV.

Educadora Física pela UFV.

Anna Paula Guimarães Faria de Souza Amanda de Carvalho Mello Doutoranda em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/FioCruz). Nutricionista pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio).

Andréia Queiroz Ribeiro Professora Adjunta do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Doutora e Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Doutora em Bioquímica Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Professora da Universidade Presidente Antonio Carlos (Unipac), MG. Fisioterapeuta pela Pontifícia Universidade Católica de Petrópolis (UCP), RJ.

Bárbara Nery Enes Mestre em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Nutricionista pela UFV.

Farmacêutica-Bioquímica pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), MG.

Bruna Cristina dos Santos Cruz

Andrês Valente Chiapeta

Residente em Oncologia no Instituto Nacional de Câncer José de Alencar da Silva Gomes (INCA).

Professor da Faculdade de Ciências da Saúde (Facisa) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Nutricionista pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

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Colaboradores

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Nutricionista pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Estagiário da Unidade de Referência Interdisciplinar para Estudos da Terceira Idade da Universidade Federal de Viçosa (Uriti/UFV), MG.

Edna Miranda Mayer

Advogado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), MG.

Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes).

Carlos Henryque Souza e Silva Pós-Doutorado em andamento em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), MG. Doutor em Parasitologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Médico-Veterinário pela UFV.

Nutricionista pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Elizângela da Silva Miguel Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes). Nutricionista pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Ênnali Ferreira Tinôco

Catarina Maria Nogueira de Oliveira Sediyama

Estagiária da Unidade de Referência Interdisciplinar para Estudos da Terceira Idade da Universidade Federal de Viçosa (Uriti/UFV), MG.

Doutoranda em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Médica pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Mestre em Ciência da Nutrição pela UFV. Médica pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Fernanda de Carvalho Vidigal

Célia Lucia de Luces Fortes Ferreira

Doutora em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Professora Titular do Departamento de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Professora Adjunta do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), MG.

Nutricionista pela UFV.

Ph.D. em Food Science pelo Research Institute, UW, EUA. Doutorado em Food Science pela Oklahoma State University, EUA.

Fernanda de Oliveira Araujo

Mestre em Food Science pela University of Wisconsin, EUA.

Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes).

Clarice Santana Milagres

Nutricionista pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Mestre em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Fernanda Silva Franco

Enfermeira pela Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde (Univiçosa), MG.

Coordenadora do Curso de Nutrição da Faculdade Atenas, MG.

Daniela Mayumi Usuda Prado Rocha

Mestre em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Mestranda em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Nutricionista pela UFV.

Nutricionista pela UFV.

Flávia Liparini Pereira

Dielly Anita da Silva Robles Arnal

Mestre em Nutrição pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Servidora Pública das Prefeituras dos municípios de Pequeri e Guarará, MG.

Nutricionista pela Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde (Univiçosa), MG.

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Brunno Ferreira Tinôco

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Jorge de Assis Costa

Mestre em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Doutorando em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Enfermeira pela Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac), MG.

Mestre em Ciência da Nutrição pela UFV. Nutricionista e Educador Físico pela Faculdade de Minas (Faminas).

Gabriele Carvalho de Freitas Gerente de Unidade de Alimentação e Nutrição na empresa GRSA. Mestranda em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de janeiro (IMS/ UERJ).

Juliana Aparecida Fialho Cardoso Estagiária do Programa Municipal da Terceira Idade (PMTI) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Graduanda de Psicologia pela Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde (Univiçosa/Facisa), MG.

Nutricionista pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Julicristie Machado de Oliveira

Helen Belarmino Alves da Silva

Professora da Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade de Campinas (Unicamp), SP.

Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes).

Doutora e Mestre em Nutrição e Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP).

Graduanda em Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Nutricionista pela USP.

Karina Oliveira Martinho Isabella Procópio Alves Nutricionista do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) em Ferros, MG.

Pós-Doutorado em andamento em Saúde Coletiva e Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Doutora em Ciência da Nutrição pela UFV.

Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes).

Mestre em Ciência da Motricidade pela Universidade Castelo Branco (UCB), RJ.

Pós-graduanda em Nutrição Clínica Hospitalar e Ambulatorial pela AVM Faculdade Integrada, Brasília, DF.

Fisioterapeuta pela Pontifícia Universidade Católica de Petrópolis (UCP), RJ.

Nutricionista pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Karine Martins Fernandes

Isabelle Lima Lopes Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes). Graduanda em Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Estagiária da Unidade de Referência Interdisciplinar para Estudos da Terceira Idade da Universidade Federal de Viçosa (Uriti/UFV), MG. Advogada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), MG.

Karla Vanessa do Nascimento Silva Jacqueline Danesio de Souza Doutoranda em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Mestranda em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Nutricionista pela UFV.

Mestre em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Keila Bacelar Duarte de Morais

Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes).

Mestranda em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Nutricionista pela UFV.

Nutricionista pela UFV.

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France Araújo Coelho

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Marcos Vidal Martins

Responsável Técnica da Equipe de Enfermagem do Hospital São Sebastião de Viçosa, MG.

Doutorando em Bioquímica Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Enfermeira pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), MG.

Mestre em Ciência da Nutrição pela UFV. Nutricionista pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), MG.

Letícia Milagres Paiva Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes). Nutricionista pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Maria Alice Santana Milagres Enfermeira pela Universidade Federal de Juiz Fora (UFJF), MG.

Mariana Fraga Oliveira Livia Silva Ferreira Estagiária da Unidade de Referência Interdisciplinar para Estudos da Terceira Idade da Universidade Federal de Viçosa (Uriti/UFV), MG. Fisioterapeuta pela Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde (Univiçosa/Facisa).

Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes). Graduanda em Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Mariana Gonzaga do Nascimento

Luana Assis Oliveira

Doutoranda em Ciências da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/FioCruz).

Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes).

Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), MG.

Nutricionista pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Farmacêutica pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Luana Cupertino Milagres

Marilene Guimarães

Mestranda em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Mestre em Ensino em Ciências da Saúde e do Ambiente pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes).

Nutricionista pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Nutricionista pela UFV.

Meirele Rodrigues Gonçalves Ludmila Diniz Ferreira de Andrade Estagiária no Programa Municipal da Terceira Idade (PMTI) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Cirurgiã-Dentista pela Universidade Federal de Alfenas (Unifal), MG.

Luiza Carla Vidigal Castro Professora Adjunta do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Doutora e Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela UFV. Nutricionista pela UFV.

Doutoranda em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Mestre em Ciência da Nutrição pela UFV. Educadora Física pela UFV.

Mírian Santana Barbosa Professora Auxiliar da Escola de Medicina da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), MG. Médica de família e comunidade na Prefeitura Municipal de Ouro Preto. Especialista em Atenção Básica e Saúde da Família pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Médica pela UFMG.

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Kelly Diornea dos Santos

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Ramilson Wagner Kfuri

Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes).

Cardiologista Especialista pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Nutricionista pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Pós-Graduado em Cardiologia pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG).

Natália Elizabeth Galdino Alves

Médico pela FCMMG.

Doutoranda em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Raquel Cristina Lopes Assis Coelho

Mestre em Ciência da Nutrição pela UFV. Nutricionista pela UFV.

Natália Fagundes da Silva

Mestre em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Médica pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG).

Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes).

Renato Pereira da Silva

Nutricionista pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Professor Adjunto do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Priscila Gonçalves dos Reis

Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Gerente de Unidade Júnior de Alimentação Coletiva na empresa GRSA.

Mestre em Odontologia Social pelo Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic.

Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes).

Cirurgião-Dentista pelo Centro Universitário de Lavras (UniLavras), MG.

Nutricionista pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Renê Morais da Costa Braga

Priscila Vaz de Melo Ribeiro Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes). Mestranda em Ciências da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Estagiário da Unidade de Referência Interdisciplinar para Estudos da Terceira Idade da Universidade Federal de Viçosa (Uriti/UFV), MG. Advogado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), MG.

Nutricionista pela UFV.

Rita de Cássia Stampini Oliveira Lopes

Rafaela Mara Silva Fonseca

Doutoranda em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Nutricionista do Banco de Leite Humano do Hospital São Sebastião, Viçosa, MG.

Mestre em Bioquímica pela UFV.

Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes). Nutricionista pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Rafaela Vanilia Moreira Bhering Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes). Nutricionista pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

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Nutricionista pela UFV.

Rosângela Minardi Mitre Cotta Professora-Associada do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade de Valência, Espanha. Mestre em Extensão Rural pela UFV. Terapeuta Ocupacional pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG).

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Nádia de Sena Gonçalves

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Valter Paulo Neves Miranda

Perito-Médico Previdenciário.

Doutorando em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Médico pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Mestre em Educação Física pela UFV. Educador Físico pela UFV.

Sílvia Helena de Oliveira Morais Professora da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde (Univiçosa/Facisa), MG. Mestre em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Vanessa da Silva Rosa Funcionária do Núcleo de Atenção à Saúde da Família (NASF) em Mutum, MG.

Fisioterapeuta pela Univiçosa, MG.

Nutricionista pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Sônia Machado Rocha Ribeiro

Vanessa Guimarães Reis

Pós-Doutorado em Obesidade e Nutrigenômica pela Universidade de Navarra, Espanha.

Mestre em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Doutora em Bioquímica Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Nutricionista pela UFV.

Mestre em Ciências (Bioquímica) pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Wederson Cândido de Oliveira

Nutricionista pela UFV.

Tatiana Aguiar Montini Aprimoramento em Nível Superior em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Aprimoramento em Nível Superior em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Educador Físico pela UFV.

Wellington Segheto

Nutricionista pela UFV.

Doutorando em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Valéria Cardoso Schiavoni

Mestre em Educação Física pela Universidade São Judas Tadeu, SP.

Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Nutrição/ Capes). Nutricionista pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

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Educador Físico pela UFV.

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Saulo Moreira Coelho

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A Deus e a meus pais, Hugo e Judith, pela vida cheia de saúde e entusiasmo. Aos meus quatro manos queridos: Cézar, Ronaldo, Carlinda e Hugo Filho, pelo amor incondicional. Nesta minha vida plantei muitas árvores, fui professor, orientador e tutor de muitos alunos. A vocês, alunos, continuem acendendo lamparinas e plantando árvores como fez Paidelson. Na vida tenho grandes amores: minha esposa Ilda – contigo vale a pena caminhar. E meus filhos Brunno, Ênnali e Livia, a quem doei minha existência e colho somente alegrias. Na Academia escrevemos livros, mas este é verdadeiramente especial. Aprendi com os idosos do meu projeto: cuide do seu jardim e conviverás eternamente com os beija-flores. Adelson Luiz Araújo Tinôco

Dedico esta obra aos meus amados pais, Geraldo e Francisca, que são pais e avós maravilhosos, e à minha linda família, José Francisco, Mariana e Ana Carolina. A Deus, eu agradeço. Carla de Oliveira Barbosa Rosa

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Dedicatória

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Na minha vida de Pesquisa Acadêmica tive sempre o suporte financeiro do CNPq, da Capes e da Fapemig. Grato a estas agências por todo o apoio recebido. Este livro foi feito a muitas mãos. Obrigado a todos os parceiros. Que mais quero da vida? Ensinar, aprender e fazer. Ser feliz por envelhecer. Viver muito! Adelson Luiz Araújo Tinôco

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Agradecimentos

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O começo foi um fascínio pessoal de um professor que, depois de 30 anos de trabalho em ensino, pesquisa e extensão, indissociados, dos quais os últimos 26 em uma instituição federal, conseguiu unir uma equipe multiprofissional e interdisciplinar de saúde, para cumprir um objetivo e expor suas experiências: como coordenador de um programa da terceira idade desde os anos 1980, e como tutor e orientador de vários e diferentes profissionais, em nível de graduação e pós-graduação.

Conclui-se que nessa equipe interdisciplinar foi preciso associar todos os modos de trabalho e que o grupo foi capaz de se movimentar no continuum que os uniu. Para tal, usaram processos diferentes, habilidades pessoais diferentes e até um tipo de liderança diferente. Estamos nos referindo ao trabalho em equipe como ferramenta de treinamento e gestão participativa. Com esse espírito buscou-se comprometimento, cooperação, sinergia, monitoramento e organização da comunicação.

Objetiva-se com esta obra a conquista de um espaço de intervenção mais amplo, para a promoção de uma vida saudável e com bom êxito, fazendo com que o indivíduo retarde o processo de doença e incapacidades, tornandose primordialmente independente e cada vez mais longevo.

Como ensina o norte-americano Stephen Robbins, especialista em Administração e Comportamento Organizacional e Professor Emérito de Gestão na Universidade San Diego, uma equipe é capaz de potencializar grandes resultados sem ter de fazer contratações nem sobrecarregar os esforços individuais – mas, claro, precisa de um orientador ou um tutor para todo o processo.

Lança-se, portanto, uma proposta simplificada, na qual o ator principal é a palavra “necessidade” – de planejamento, de informações, de organização, de decisão, de uma política para que se possa intervir no processo de aprimoramento, de consolidação, de estruturação, de participação e dinamização da Terceira Idade frente aos problemas de saúde que ocorrem ao longo da vida. Sabe-se que o resultado deste trabalho será importante para um melhor entendimento sobre o grupo populacional idoso – afinal, juntaram-se profissionais com habilidades semelhantes e complementares, todos convictos da necessidade de melhora da qualidade dos processos que o envelhecimento do ser humano envolve e de se desenvolverem políticas e ações de direito do cidadão e atividades como atendimento, projetos e produção de conhecimento.

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Após convite da Editora Rubio, o processo de debate e escrita deste trabalho seguiu uma dinâmica e o estabelecimento de determinantes para que o resultado fosse, ao mesmo tempo, uma abordagem científica e uma comunicação de temas conflituosos e construtivos da saúde de uma parcela da população que até então não fora alvo de planejamento pelo governo e pela sociedade brasileiros – a população idosa, que, em poucos anos, chegará aos 38 milhões. Os organizadores preocuparam-se primeiro com o tamanho da equipe, as habilidades dos seus membros, a distribuição de papéis, a combinação das preferências, o comprometimento com o objetivo comum, o estabelecimento de metas, a informalidade, a participação, as de-

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Apresentação

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(Uriti) e do Programa Municipal da Terceira Idade (PMTI) se uniram para a construção de conhecimentos nesta obra intitulada Saúde do Idoso – Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento. Não se pretende aqui esgotar o assunto, mas estabelecer um marco no movimento de repensar as práticas de saúde voltadas para o grupo populacional idoso. Já dizia Guimarães Rosa: “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”. Daí acreditarmos que o Homem só envelhece quando os lamentos substituem sonhos e projetos. Adelson Luiz Araújo Tinôco

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cisões de consenso, a liderança e estruturação compartilhadas, a responsabilidade social, a avaliação de desempenho, o desenvolvimento de confiança mútua e a clareza quanto aos resultados a serem alcançados, sem deixar de lado a cultura do planejamento e da organização e gestão do trabalho. Assim, com base na importante cultura de ensinar-aprender-saber-fazer, professores do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa, alunos do Programa de Pós-graduação em Ciência da Nutrição, graduandos em Nutrição, alunos do Programa de Aprimoramento Profissional de Nível Superior, alunos integrantes do Programa de Educação Tutorial – Pet Nutrição, profissionais e estagiários da Unidade de Referência Interdisciplinar para Estudos da Terceira Idade

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No século XXI o mundo está destinado a uma população com tendência a envelhecer e a sociedades cada vez mais envelhecidas. Individualmente o envelhecimento assenta na maior longevidade dos indivíduos. Por estes motivos há de se encontrar estratégias para melhorar o bem-estar e a qualidade de vida desta parcela da população. O aumento do número de idosos tanto nos países emergentes quanto nos desenvolvidos resulta não só dos avanços da ciência e da tecnologia, mas também da melhora das condições e assistência na saúde. Nas últimas décadas houve um aumento da esperança de vida de tal forma que se verificou uma inversão na pirâmide populacional. Devido a esta mudança no perfil demográfico surge o aumento das doenças crônico-degenerativas (WHO, 2005). Este aumento deverá ser acompanhado de uma conscientização em manter a qualidade de vida. Um objetivo prioritário da maioria dos países não é só acrescentar mais anos de vida mas, sim, dar mais qualidade de vida, de acordo tanto com os aspectos fisiológicos quanto com os cognitivos sociais e emocionais. A prevenção em saúde e muito em particular o zelar por uma melhor qualidade de vida ganha cada vez mais força. O envelhecimento é um processo natural, considerado como uma etapa do ciclo da vida em que pode existir desenvolvimento e bem-estar mesmo havendo um declínio natural das diversas capacidades individuais, mentais e físicas. O envelhecimento desencadeia múltiplos desafios que deverão ser encarados de modo positivo. Cada idoso deve aceitar da melhor forma este processo de envelhecer e investir no seu potencial de modo a viver a velhice com qua-

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lidade, vitalidade e gosto, obtendo satisfação pessoal pois o envelhecimento saudável depende do equilíbrio entre o que se deseja e o que é possível alcançar, tendo em conta as limitações inerentes à idade, ou seja, o idoso deverá ter capacidade de selecionar objetivos que podem ser concretizados. O profissional de saúde pode ter influência positiva na saúde do idoso se contribuir para que a pessoa tenha objetivos realistas e exequíveis. Medidas, políticas e práticas, que contribuam para um envelhecimento saudável, são consideradas de grande importância para a Organização Mundial da Saúde e para a Comissão da União Europeia, e o desenvolvimento de medidas para o envelhecimento ativo é considerado um dos maiores desafios da atualidade. A população idosa está, atualmente, mais independente, mais funcional e capacitada para um envelhecimento mais saudável, cada dia mais envolvida e participativa na promoção da sua saúde. Com o objetivo de consciencializar e impulsionar políticas para uma melhor qualidade de vida associada ao envelhecimento, há de se desenvolver estratégias de promoção de saúde (reduzir as incapacidades, as doenças crônicas e a mortalidade prematura). Um integrante elementar do envelhecimento saudável é a prevenção de doenças (quer por meio do atraso do seu aparecimento, quer diminuindo a gravidade desta), entre as quais salientamos as chamadas “vilãs do século XXI” – hipertensão, diabetes, hiperlipidemias e obesidade. Um outro integrante é promover o envelhecimento ativo: 1. Valorizando as relações sociais e os afetos, assim prevenindo o isolamento social e a so-

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Prefácio

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2. Proporcionando atividades culturais (favorecem o estado emocional, social e cognitivo). 3. Desenvolvendo atividade física (considerada uma das medidas não farmacológicas em cuidados de saúde). Estudos demonstram a relação existente entre o exercício regular e a diminuição da mortalidade. 4. Incentivando o exercício mental/intelectual (permite encarar o envelhecimento com mais autoestima e bem-estar). 5. Promovendo uma alimentação adequada (prevenção da obesidade, fator de risco para a síndrome metabólica). O incremento de hábitos de comportamentos preventivos diminui a incidência e o agravamento de doenças crônicas, previnindo, assim, as doenças que podem surgir condicionadas pelos estilos de vida desfavoráveis. As estratégias para o envelhecimento ativo criam um estilo de vida que se repercute no funcionamento físico e intelectual e está relacionado com a longevidade do indivíduo e também melhora a qualidade de vida e evita a dependência e o declínio neste processo natural do ciclo de vida que é o envelhecimento. Destacamos a importância da vigilância da saúde. Bem de primordial importância, requer cuidados na sua manutenção – e é indispensável que o idoso colabore/participe na sua preservação. A melhor

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forma de defendê-la é a prevenção e o diagnóstico precoce. Conclui-se, assim, que é essencial a adoção de estilos de vida harmoniosos e mais e melhores esclarecimentos acerca das questões relacionadas com a saúde e o envelhecimento. A contribuição dos estudos científicos é fundamental para a reflexão e a discussão; em suma, é primordial para o desenvolvimento dos saberes. Apesar da importância que a qualidade de vida tem nos distintos âmbitos científicos, é necessário existir consenso sobre sua conceitualização, sua evolução e suas áreas de intervenção para mantê-la ou assegurá-la. São nos olhares interdisciplinares que se constroem os desafios. Novos problemas formulados necessitam de ser esclarecidos; novas respostas são encontradas. É um ciclo de desconhecimento, pesquisa, saberes e resultados fundamentais nas áreas da geriatria e gerontologia que aumenta o conhecimento científico para melhorar a qualidade de vida das pessoas em fase de envelhecimento. Como fruto de um intenso trabalho de pesquisa e coordenação, surge este livro: Saúde do Idoso – Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento, em que, na mesma problemática, confluem perspectivas ou saberes diferentes e complementares. Outra coisa não seria esperada de pessoas com sabedoria, profissionalismo e paixão pela temática do envelhecimento. Professora Ana Maria Aguiar Frias (PhD) Universidade de Évora – Escola Superior de Enfermagem São João de Deus, Portugal.

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lidão (as atividades com familiares e amigos proporcionam maior autonomia e controle das suas vidas).

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AACE

American Association of Clinical Endocrinologists

Conass

Conselho Nacional de Secretários de Saúde

Abrasco

Associação Brasileira de Saúde Coletiva

COX-2

ciclo-oxigenase 2

ACR

American College of Rheumatology

CPNPC

ADH

hormônio antidiurético

câncer de pulmão não de pequenas células

ADT

antidepressivos tricíclicos

CPPC

ÂF

ângulo de fase

câncer de pulmão de pequenas células

AGA

Avaliação Geriátrica Ampla

DA

doença de Alzheimer

AGCC

ácidos graxos de cadeia curta

DAC

doença arterial coronariana

AGL

ácidos graxos livres

Dataprev

Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social

AHA

American Heart Association

DC

doença coronariana

AI

ingestão adequada

DCNT

doenças crônicas não transmissíveis

AINE

anti-inflamatórios não esteroides

DCT

dobra cutânea tricipital

AIVD

atividades instrumentais da vida diária

DEXA

AMB

área muscular do braço

absorciometria de raios X de dupla energia

AMDR

intervalos de distribuição aceitável de macronutrientes

DHA

ácido docosaexaenoico

Dieese

Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

AMP

monofosfato de adenosina

APC

células apresentadoras de antígeno

DM

diabetes melito

APS

Atenção Primária à Saúde

DMO

densidade mineral óssea

ATP

trifosfato de adenosina

DNA

ácido desoxirribonucleico

atividades da vida diária

DPD

desoxipiridinolina

AVE

acidente vascular encefálico

Dpi

desvio padrão intrapessoal

BALP

isoforma óssea da fosfatase alcalina

DRI

ingestão dietética de referência

BCG

bacilo de Calmette-Guérin

EAR

necessidade média estimada

BIA

bioimpedância elétrica

EER

necessidade energética estimada

CAPS

Caixas de Aposentadoria e Pensões

Endef

Estudo Nacional de Despesa Familiar

CAT

catalase

EPA

ácido eicosapentaenoico

colecistoquinina

ERF

Escore de Risco de Framingham

CCL

comprometimento cognitivo leve

ESF

Estratégia Saúde da Família

CG

carga glicêmica

FA

fosfatase alcalina

CIESS

Centro Ibero-americano de Estudos de Seguridade Social

FOS

fruto-oligossacarídeos

GDLAM

Conasems

Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

Grupo de Desenvolvimento Latino-americano para a Maturidade

GH

hormônio do crescimento

AVD

CCK

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Lista de abreviaturas

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grau de polimerização

MPAS

Ministério da Previdência Social

GPx

glutationa peroxidase

MRPA

HAS

hipertensão arterial sistêmica

monitoração residencial da pressão arterial

HDL

lipoproteína de alta densidade

MS

Ministério da Saúde

NASF

Núcleos de Apoio à Saúde da Família

HIV

vírus da imunodeficiência humana

HNPCC

câncer colorretal hereditário sem polipose

NBR

Norma Brasileira Regulamentadora

NCEP/ ATP III

United States National Cholesterol Education Program/ Adult Treatment Panel III

NF-κB

fator nuclear de transcrição kappa-B

NINDS

National Institute of Neurological Disorders and Stroke

NK

células exterminadoras naturais (natural killers)

OISS

Organização Ibero-americana de Seguridade Social

HSC

hipotireoidismo subclínico

IAM

infarto agudo do miocárdio

IAP

Instituto de Aposentadoria e Pensões

IBGE

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDF

International Diabetes Federation

IFN

interferon

Ig

imunoglobulina

IG

índice glicêmico

OMS

Organização Mundial da Saúde

IL

interleucina

ON

óxido nítrico

IMAO

inibidores da monoamina oxidase

OPAS

Organização Pan-americana de Saúde

IMC

índice de massa corporal

OXM

oxintomodulina

INCA

Instituto Nacional do Câncer

PA

perímetro abdominal

Instituto Nacional de Seguridade Social

PAD

pressão arterial diastólica

IRN

Índice de Risco Nutricional

PAF

polipose adenomatosa familiar

IRS-1

substrato 1 do receptor de insulina

PAS

pressão arterial sistólica

ISRS

inibidores seletivos da recaptação de serotonina

PB

perímetro do braço

PC

perímetro da cintura

IU

incontinência urinária

PC-R

proteína C reativa

IUE

incontinência urinária por esforço

PC-Rus

proteína C reativa ultrassensível

IUM

incontinência urinária mista

PET

tomografia com emissão de pósitrons

IUT

incontinência urinária total

PIC

pressão intracraniana

ITU

infecção do trato urinário

PMB

perímetro muscular do braço

IUU

incontinência urinária de urgência

PMTI

Programa Municipal da Terceira Idade

LB

linfócitos B

PNAD

LCS

líquido cerebrospinal

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

LDL

lipoproteína de baixa densidade

PNH

Política Nacional de Humanização

lipase lipoproteica

PNI

Política Nacional do Idoso

Lei Orgânica da Assistência Social

PNI/MS

Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde

PNSI

Política Nacional de Saúde do Idoso

PNSPI

Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa

POF

Pesquisa de Orçamento Familiar

PP

perímetro da panturrilha

PPAR

receptores ativados por proliferador de peroxissomos

INSS

LLP LOAS LOPS

Lei Orgânica da Previdência Social

MAN

Miniavaliação Nutricional

MAPA

monitoração ambulatorial da pressão arterial

MCH

complexo principal de histocompatibilidade

MEEM

Miniexame do Estado Mental

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GP

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antígeno específico da próstata

SRAA

sistema renina-angiotensina-aldosterona

PSF

Programa Saúde da Família

SUS

Sistema Único de Saúde

PTH

hormônio paratireóideo

T3

tri-iodotironina

PYD

piridinolina

T4

tiroxina

QFA

Questionário de Frequência Alimentar

TC

tomografia computadorizada

RAM

reações adversas aos medicamentos

TCQ

RCQ

relação cintura-quadril

tomografia computadorizada quantitativa

RDA

ingestão dietética recomendada

TGI

trato gastrintestinal

RI

resistência à insulina

TMB

taxa metabólica basal

TNF

fator de necrose tumoral

TODO

tratamento diretamente observado

TREG

linfócitos T reguladores

TRH

hormônio de liberação da tireotrofina

RM

ressonância magnética

RNA

ácido ribonucleico

SAE

Sistematização da Assistência de Enfermagem

SBD

Sociedade Brasileira de Diabetes

TSH

hormônio estimulante da tireoide

SBGG

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia

UBS

Unidades Básicas de Saúde

UFC

unidades formadoras de colônias

Sesc

Serviço Social do Comércio

UL

níveis de ingestão máxima tolerável

SIM

Sistema de Informações sobre Mortalidade

Sinan

Sistema de Informação de Agravos e Notificações

SM

síndrome metabólica

SNC

sistema nervoso central

SOD

superóxido dismutase

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UP

úlcera por pressão

Uriti

Unidade de Referência Interdisciplinar para Estudos da Terceira Idade

Vigitel

Vigilância de Fatores de Risco e Proteção contra Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico

VLDL

lipoproteína de densidade muito baixa

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PSA

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Introdução Para Entender o Processo de Envelhecimento.........................................XXVII Parte I Epidemiologia do Envelhecimento

1

3

7

8

9

Doenças Crônicas não Transmissíveis mais Prevalentes na População Idosa.....19

5

Amparo Legal ao Idoso no Brasil: da Gênese ao Presente................................47 Amanda de Carvalho Mello • Rafaela Mara Silva Fonseca • Valéria Cardoso Schiavoni • Rosângela Minardi Mitre Cotta • Carla de Oliveira Barbosa Rosa • Adelson Luiz Araújo Tinôco

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Agenda para a Melhora da Saúde do Idoso no Século XXI...............................73 Adelson Luiz Araújo Tinôco • Edna Miranda Mayer • Isabelle Lima Lopes • Catarina Maria Nogueira de Oliveira Sediyama • France Araújo Coelho • Livia Silva Ferreira

Parte II Envelhecimento dos Sistemas Fisiológicos – Senescência

Doenças Infecciosas e Parasitárias mais Prevalentes na População Idosa.............33 France Araújo Coelho • Jacqueline Danesio de Souza • Carlos Henryque Souza e Silva • Ângelo Liparini Pereira • Ênnali Ferreira Tinôco • Adelson Luiz Araújo Tinôco

Atenção Primária à Saúde do Idoso.......67 Raquel Cristina Lopes Assis Coelho • Saulo Moreira Coelho • Ênnali Ferreira Tinôco • Mírian Santana Barbosa • Kelly Diornea dos Santos • Adelson Luiz Araújo Tinôco

Marcos Vidal Martins • Carla de Oliveira Barbosa Rosa • Daniela Mayumi Usuda Prado Rocha • Natália Fagundes da Silva • Helen Belarmino Alves da Silva • Adelson Luiz Araújo Tinôco

4

Previdência Social e Envelhecimento no Brasil......................................................63 Saulo Moreira Coelho • Raquel Cristina Lopes Assis Coelho • Carla de Oliveira Barbosa Rosa • Ênnali Ferreira Tinôco • Adelson Luiz Araújo Tinôco

Senescência e Senilidade........................15 Elizângela da Silva Miguel • Catarina Maria Nogueira de Oliveira Sediyama • Mariana Fraga Oliveira • Jacqueline Danesio de Souza • Tatiana Aguiar Montini • Adelson Luiz Araújo Tinôco

Legislação, Políticas e Programas Governamentais Voltados para os Idosos.....................................................57 Gabriele Carvalho de Freitas • Julicristie Machado de Oliveira • Keila Bacelar Duarte de Morais • Renê Morais da Costa Braga • Adelson Luiz Araújo Tinôco

As Grandes Transições (Transformações e/ou Mudanças) e seus Impactos................3 Priscila Gonçalves dos Reis • Aline Francine Silva • Jorge de Assis Costa • Ênnali Ferreira Tinôco • Rita de Cássia Stampini Oliveira Lopes • Adelson Luiz Araújo Tinôco

2

6

10

Sistema Digestório.................................83 Jacqueline Danesio de Souza • Rafaela Vanilia Moreira Bhering • Bruna Cristina dos Santos Cruz • Nádia de Sena Gonçalves • Carla de Oliveira Barbosa Rosa • Adelson Luiz Araújo Tinôco

11

Sistema Endócrino..................................93 Alynne Christian Ribeiro Andaki • Daniela Mayumi Usuda Prado Rocha • Letícia Milagres Paiva • Raquel Cristina Lopes Assis Coelho • Fernanda Silva Franco • Adelson Luiz Araújo Tinôco

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Sumário

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Sistema Geniturinário...........................103

22

Karina Oliveira Martinho • Clarice Santana Milagres • Isabella Procópio Alves • Mírian Santana Barbosa • Marcos Vidal Martins • Adelson Luiz Araújo Tinôco

13

Sistema Respiratório............................109

Meirele Rodrigues Gonçalves • Keila Bacelar Duarte de Morais • Wellington Segheto • Alynne Christian Ribeiro Andaki • Karina Oliveira Martinho • Adelson Luiz Araújo Tinôco

23

Luana Cupertino Milagres • Priscila Vaz de Melo Ribeiro • Wellington Segheto • Jorge de Assis Costa • Adelson Luiz Araújo Tinôco

14

15

16

Sistema Cardiovascular........................115

Acidente Vascular Encefálico................211 Ramilson Wagner Kfuri • Sílvia Helena de Oliveira Morais • Karina Oliveira Martinho • Ênnali Ferreira Tinôco • Adelson Luiz Araújo Tinôco

24

Distúrbios Geniturinários......................223

Jorge de Assis Costa • Wellington Segheto • Priscila Vaz de Melo Ribeiro • Luana Cupertino Milagres • Ênnali Ferreira Tinôco • Carla de Oliveira Barbosa Rosa • Adelson Luiz Araújo Tinôco

Clarice Santana Milagres • Isabella Procópio Alves • Karina Oliveira Martinho • France Araújo Coelho • Livia Silva Ferreira • Adelson Luiz Araújo Tinôco

Sistema Nervoso..................................121

25 Osteoporose.........................................237

Wederson Cândido de Oliveira • Karina Oliveira Martinho • Alynne Christian Ribeiro Andaki • Isabella Procópio Alves • Fernanda de Carvalho Vidigal • Adelson Luiz Araújo Tinôco

Karina Oliveira Martinho • Wellington Segheto • Fernanda Silva Franco • Bárbara Nery Enes • Vanessa Guimarães Reis • Adelson Luiz Araújo Tinôco

Sistemas Muscular e Ósseo..................127

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Alynne Christian Ribeiro Andaki • Karina Oliveira Martinho • Wederson Cândido de Oliveira • Meirele Rodrigues Gonçalves • Anna Paula Guimarães Faria de Souza • Adelson Luiz Araújo Tinôco

17 Imunossenescência..............................135 Ângelo Liparini Pereira • France Araújo Coelho • Carlos Henryque Souza e Silva • Flávia Liparini Pereira • Fernanda de Carvalho Vidigal • Adelson Luiz Araújo Tinôco

PARTE III Principais Enfermidades que Afetam o Idoso: Senilidade

18 Obesidade............................................143

Diabetes Melito....................................165 Jorge de Assis Costa • Alynne Christian Ribeiro Andaki • Wellington Segheto • Luana Assis Oliveira • Ênnali Ferreira Tinôco • Adelson Luiz Araújo Tinôco

20 Dislipidemia.........................................171 Fernanda Silva Franco • Jacqueline Danesio de Souza • Natália Elizabeth Galdino Alves • Ênnali Ferreira Tinôco • Carla de Oliveira Barbosa Rosa • Adelson Luiz Araújo Tinôco

21 Aterosclerose.......................................185 Meirele Rodrigues Gonçalves • Tatiana Aguiar Montini • Marcos Vidal Martins • France Araújo Coelho • Catarina Maria Nogueira de Oliveira Sediyama • Adelson Luiz Araújo Tinôco

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Tipos de Câncer mais Prevalentes em Idosos.............................................249 Marcos Vidal Martins • Natália Fagundes da Silva • Catarina Maria Nogueira de Oliveira Sediyama • Keila Bacelar Duarte de Morais • Fernanda de Oliveira Araujo • Adelson Luiz Araújo Tinôco

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Câncer de Intestino em Idosos.............269 Marcos Vidal Martins • Ênnali Ferreira Tinôco • Adelson Luiz Araújo Tinôco

28 Disfagia................................................275 Natalia Elizabeth Galdino Alves • Carla de Oliveira Barbosa Rosa • Sônia Machado Rocha Ribeiro • Flávia Liparini Pereira • Adelson Luiz Araújo Tinôco

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Bárbara Nery Enes • Jacqueline Danesio de Souza • Karla Vanessa do Nascimento Silva • Natália Elizabeth Galdino Alves • Wellington Segheto • Adelson Luiz Araújo Tinôco

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Hipertensão Arterial Sistêmica.............201

Consequências Funcionais dos Distúrbios Nutricionais.........................285 France Araújo Coelho • Clarice Santana Milagres • Tatiana Aguiar Montini • Jorge de Assis Costa • Aline Siqueira Fogal • Adelson Luiz Araújo Tinôco

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Transtornos Cognitivos.........................291 Fernanda Silva Franco • Karina Oliveira Martinho • Marcos Vidal Martins • Tatiana Aguiar Montini • Ênnali Ferreira Tinôco • Adelson Luiz Araújo Tinôco

31 Osteoartrite..........................................307 Karina Oliveira Martinho • Fernanda Silva Franco • Anna Paula Guimarães Faria de Souza • Wellington Segheto • Jacqueline Danesio de Souza • Adelson Luiz Araújo Tinôco

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Farmacoepidemiologia do Envelhecimento....................................329 Andréia Queiroz Ribeiro • Mariana Gonzaga do Nascimento • Aline Siqueira Fogal • Adelson Luiz Araújo Tinôco

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Saúde Bucal no Envelhecimento..........341 Renato Pereira da Silva • Ludmila Diniz Ferreira de Andrade • Adelson Luiz Araújo Tinôco

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Processos de Cuidados de Enfermagem.........................................363

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Processos de Cuidados de Fisioterapia...........................................379 Karina Oliveira Martinho • Anna Paula Guimarães Faria de Souza • Sílvia Helena de Oliveira Morais • Ângelo Liparini Pereira • Carlos Henryque Souza e Silva • Adelson Luiz Araújo Tinôco

38

Processos de Cuidados de Educação Física em Idosos...................................389 Wellington Segheto • Meirele Rodrigues Gonçalves • Alynne Christian Ribeiro Andaki • Andrês Valente Chiapeta • Karina Oliveira Martinho • Adelson Luiz Araújo Tinôco

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Prebióticos e Probióticos para Idosos...................................................431 Célia Lucia de Luces Fortes Ferreira • Adelson Luiz Araújo Tinôco

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Educação Nutricional no Envelhecimento....................................443 Dielly Anita da Silva Robles Arnal • Adelson Luiz Araújo Tinôco

43

Gastronomia para Indivíduos Idosos....457 Luiza Carla Vidigal Castro • Gabriele Carvalho de Freitas • Carla de Oliveira Barbosa Rosa • Adelson Luiz Araújo Tinôco

44

France Araújo Coelho • Clarice Santana Milagres • Maria Alice Santana Milagres • Kelly Diornea dos Santos • Wederson Cândido de Oliveira • Adelson Luiz Araújo Tinôco

37

Tabus Alimentares e suas Implicações no Estado Nutricional do Idoso............423 Jorge de Assis Costa • Vanessa da Silva Rosa • Marilene Guimarães • Luana Assis Oliveira • Wellington Segheto • Adelson Luiz Araújo Tinôco

Hidratação do Idoso.............................323 Alynne Christian Ribeiro Andaki • Isabella Procópio Alves • Karla Vanessa do Nascimento Silva • Rita de Cássia Stampini Oliveira Lopes • Livia Silva Ferreira • Adelson Luiz Araújo Tinôco

Processos de Cuidados de Nutrição......395 Fernanda Silva Franco • Jacqueline Danesio de Souza • Jorge de Assis Costa • Keila Bacelar Duarte de Morais • Adelson Luiz Araújo Tinôco • Carla de Oliveira Barbosa Rosa

Higiene na Saúde do Idoso...................315 Meirele Rodrigues Gonçalves • Keila Bacelar Duarte de Morais • Fernanda Silva Franco • Karina Oliveira Martinho • Ênnali Ferreira Tinôco • Adelson Luiz Araújo Tinôco

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Ergonomia e Saúde no Envelhecimento....................................467 Valter Paulo Neves Miranda • Andrês Valente Chiapeta • Ângela Maria Campos Santana • Livia Silva Ferreira • Karina Oliveira Martinho • Adelson Luiz Araújo Tinôco

45

Violência Contra o Idoso: Enfrentamento, Prevenção e Psicologia.............................................481 Clarice Santana Milagres • Juliana Aparecida Fialho Cardoso • Elizângela da Silva Miguel • Brunno Ferreira Tinôco • Karine Martins Fernandes • Adelson Luiz Araújo Tinôco

Índice...................................................487

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PARTE IV Processos de Cuidados com Idosos

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Para Entender o Processo de Envelhecimento Adelson Luiz Araújo Tinôco • Carla de Oliveira Barbosa Rosa • Karina Oliveira Martinho Fernanda da Silva Franco • Marcos Vidal Martins • France Araújo Coelho

Para entendermos o envelhecimento, temos de ouvir nosso caprichoso mestre – o tempo. No primeiro ciclo de vida, viver os primeiros 30 anos é como olhar pela janela de um avião – a paisagem passa lentamente. No segundo ciclo, dos 30 aos 60 anos, é como ver a paisagem pela janela de um trem em alta velocidade – tudo passa freneticamente. No terceiro ciclo, após os 60 anos de vida, nos damos conta de que esse senhor – o tempo – nos conclama a olhar para trás e refletir sobre o turbilhão de coisas que nos aceleraram e nos acalmaram, sobre o que vivemos e fizemos, e que estão marcadas na nossa face. Sim, é a face que mostra a marca de todos os movimentos. É o momento de viver outro ciclo – o tempo de colher o que plantamos desde cedo na vida. E quem nos diz isso é a movimentação do que está por vir. O mesmo tempo que causou o desgaste arruma tudo. E novamente, no quarto ciclo, somos interpelados pelo mesmo mestre, que não para – o tempo. Saber como e por que seu corpo muda com a idade ajuda a desestimular alterações nas funções de células, tecidos e órgãos que o debilitam. Esse conhecimento tem ajudado a tomar as medidas certas para interromper o desenvolvimento das doenças chamadas vilãs do século XXI – obesidade, diabetes, hipercolesterolemia e hipertensão – e ainda das doenças oculares, deficiências do aparelho bucal, da pele e da

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cognição, entre outras, que são mais comuns com o avançar da idade. Nesta perspectiva, as pessoas idosas com nível de instrução mais alto (acima de oito anos de estudo formal) e melhor condição econômica (mais que três salários-mínimos) estão mais bem preparadas e informadas para enfrentar o processo de envelhecimento. Essas são algumas observações que têm sido feitas, há 16 anos, pelos profissionais que atendem ao grupo idoso do Programa Municipal da Terceira Idade de Viçosa, MG. É importante ressaltar que, com o avançar da idade, surgem efeitos deletérios, tanto anatômicos quanto sensoriais, considerados normais no envelhecimento. Algumas mudanças físicas, como rugas, cabelos brancos e gordura adicional em algumas partes do corpo, por exemplo, são consideradas óbvias. Muitas outras, como perda gradual de tecido ósseo e resistência reduzida dos vasos sanguíneos, passam despercebidas. Independentemente de as pessoas percebê-las, elas acontecem e o idoso tem de estar preparado para conviver com elas, adotando um estilo de vida saudável, especialmente por meio de uma alimentação correta, atividade física regular, baixo nível de estresse na vida diária. Diz-se que somos hoje o que fomos ontem, e por isso é importante adquirir hábitos saudáveis cedo na vida.

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INTRODUÇÃO

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O interesse nas relações entre dieta e doença é bem evidente com o crescimento da importância da Epidemiologia Nutricional, que tem indicado caminhos às políticas públicas de promoção, prevenção e manutenção do estado nutricional adequado ao envelhecimento. Deve-se ter como certo que, à medida que envelhecemos, ocorrem modificações no nosso organismo que são naturais. Essa forma de envelhecer chama-se “processo de envelhecimento normal” ou “senescência”, em que se muda a composição corporal, a nutrição e os dados antropométricos, o metabolismo hidreletrolítico, a imunossenescência, a termorregulação, os órgãos dos sentidos (visão e audição), as estruturas responsáveis pela emissão da voz e da fala, pela motricidade oral e da cavidade oral, a pele e os anexos, o sistema endócrino, o sistema cardiovascular, o sistema respiratório, o sistema geniturinário, o sistema gastrintestinal, o sistema nervoso, mas a qualidade dessas mudanças determina o grau de independência de cada um. Diz-se que é preciso valorizar mais a saúde não tratando o homem por um modelo transversal e que há uma incapacidade do sistema de saúde de atender às demandas atuais da população idosa. Para prevenir ou tratar as doenças crônicas não transmissíveis, é necessário desvencilhar-se da visão hospitalocêntrica e investir mais no cuidado, na prevenção, pois o desafio é manter as pessoas idosas próximas da independência. As mudanças que o envelhecimento provoca no indivíduo são discutidas ao longo dos ca-

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pítulos deste livro. Chama-se muito a atenção para o entendimento de que, desde que nascemos, já entramos em processo de envelhecimento e que só nos damos conta deste fato quando nos encontramos em algum estado de debilidade ou com o avançar da idade. À leitura deste livro nos daremos conta de que, quanto mais cedo tomarmos consciência desse processo, maior e melhor será nossa qualidade de vida e maior nosso ganho em longevidade. Os ossos estão em um ciclo contínuo de desgaste e renovação. Com o envelhecimento perde-se mais osso do que se produz; como resultado, os ossos se afinam e começam a ficar cada vez mais vulneráveis a fraturas. Esse processo tende a acelerar-se após os 60 anos de idade e a osteoporose torna-se comum, deixando o idoso em uma condição de perda óssea progressiva, dolorosa e debilitante. Os ossos têm função de proteção: protegem órgãos internos, tais como cérebro e órgãos torácicos; apoio para os músculos, como uma moldura que provê sustentação ao corpo; produção sanguínea pela medula que está na cavidade óssea, pelo processo chamado hematopoese; reserva de minerais, principalmente cálcio e fósforo; funcionamento, em conjunto com articulações, dos músculos esqueléticos e dos tendões, para possibilitarem o movimento; manutenção do equilíbrio acidobásico, funcionando como tampões, absorvendo sais alcalinos; alguma perda óssea com a idade é inevitável, mas o índice dessa perda é diferente em cada indivíduo. A genética, a menopausa, o tabagismo e o uso excessivo de álcool também contribuem para a perda óssea, assim como um estilo de vida sedentário e a ingestão inadequada de cálcio e vitamina D. Certos medicamentos, como a cortisona e a colestiramina (usada para baixar os níveis de colesterol do sangue), também aceleram a perda óssea, assim como algumas condições clínicas, como a artrite reumatoide. Pesquisas provam que a prática regular de exercícios de sustentação de peso, como caminhar e levantar peso, além da ingestão de uma

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A Epidemiologia tem trabalhado com um aspecto importante, que é a teoria do arco da vida, baseada no custo da vida. As pessoas nascem e crescem, formando suas reservas homeostáticas. Quanto maior essa reserva, maior a capacidade de reversão dos problemas que acontecem ao longo da vida (doenças, incapacidades). Aos 50 anos de idade, essa reserva começa a decrescer, e então se estabelece a condição de dependência ou independência do indivíduo, que está fundamentada na qualidade de vida que ele teve ao longo de sua existência – saúde física, mental e social.

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Com a idade, todas as pessoas diminuem de tamanho. Somos mais altos ao final dos 40 anos e depois perdemos até 5cm de altura por volta dos 80 anos. A perda na altura é gradual, mas se acelera no fim da vida. Entre os motivos estão músculos mais fracos, perda de água, mudanças de postura e deterioração dos discos esponjosos que separam as vértebras da espinha dorsal. Sentar-se em posição ergonomicamente correta é muito importante. O envelhecimento também provoca perda de água das cartilagens, tornando-as mais vulneráveis a ferimentos em razão de movimentos repetitivos e estresse. O sobrepeso e a obesidade aumentam o risco de osteoartrite. A atividade física regular pode ajudar a reduzir a dor e a rigidez nas juntas e a aumentar a flexibilidade, a força muscular e a resistência. O envelhecimento causa, naturalmente, diminuição na força, no tamanho e na resistência do tecido muscular, em parte devido à diminuição do fluxo sanguíneo. Entretanto, não se pode atribuir a força e o tônus diminuídos à velhice: a inatividade causa muito mais danos aos músculos do que o tempo. Aos 75 anos, um em cada três homens e metade das mulheres não fazem exercícios regulares, o que agrava a perda muscular causada pela idade. À medida que a pele se afina e perde elasticidade, torna-se mais frágil, ferindo-se e rompendo-se mais facilmente e demorando mais para se curar. As células dérmicas e epidérmicas diminuem com o envelhecimento. A exposição ao sol contribui para o desenvolvimento de rugas. A perda de algumas glândulas sudoríparas e sebáceas da derme pode resultar em pele cronicamente seca, desidratada. O afinamento da pele também compromete sua capacidade de funcionar como barreira contra infecções. A pele participa da produção de vitamina D do corpo. A vitamina D, parceira do cálcio na manutenção de ossos fortes, começa a agir na pele

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exposta à luz ultravioleta forte. Como a pele envelhecida tem capacidade limitada de iniciar a produção de vitamina D, a deficiência desta vitamina é mais comum em pessoas mais idosas. O envelhecimento aumenta a rigidez da parede torácica, diminui o fluxo sanguíneo nos pulmões e reduz a força dos batimentos cardíacos. O índice de frequência cardíaca máxima por minuto diminui com o avançar da idade, visto que o coração bombeia mais sangue por batimento para compensar a diminuição deste índice. Por isso as pessoas mais idosas demoram mais para se recuperar de estados de estresse, choque ou surpresa. Após esforço, como um exercício, mais tempo se passa antes que o corpo retorne ao índice cardíaco e à pressão sanguínea de repouso. Vários são os efeitos do envelhecimento no sistema digestório. A boca é o ponto inicial do processo pelo qual digerimos alimentos e absorvemos nutrientes. À medida que envelhecemos, a mastigação pode se tornar mais difícil, e isso acontece especialmente pelo uso de dentadura ou por dentição precária. Mastigar os alimentos lenta e completamente é importante para a produção de suco gástrico. Pessoas acima de 60 anos de idade correm maior risco de desenvolver cálculos biliares, talvez em razão do estreitamento do duto da bile na abertura do intestino. Uma dieta altamente gordurosa aumenta esse risco. Quando digerimos gordura, precisamos de bile, uma substância produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar. Os cálculos biliares se formam quando o líquido armazenado na vesícula biliar se enrijece e forma materiais duros como pedra. À medida que envelhecemos, nosso intestino (particularmente o cólon) pode se tornar mais lento e menos tonificado. Uma em cada três pessoas com 60 anos ou mais tem diverticulite – bolsas no revestimento do intestino grosso. Essas bolsas resultam de uma pressão aumentada dentro do intestino, causada pela diminuição do tônus muscular. Além disso, quando o intestino se torna mais lento, tornamo-nos mais vulneráveis à constipação.

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quantidade adequada de cálcio e vitamina D, pode manter os ossos fortes, mesmo nas pessoas mais idosas.

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Com o envelhecimento, também os rins se tornam menos eficientes na filtragem do sangue e na produção de urina. Para se preservar a função dos rins é preciso ingerir grandes quantidades de líquidos, controlando ao máximo as doenças cardiovasculares, inclusive hipertensão e os níveis de glicose do sangue, especialmente se o idoso for diabético. A ocorrência crônica de altas taxas de glicose no sangue destrói os finos vasos sanguíneos que alimentam os rins, causando danos às células e morte. Já o sistema imunológico é como uma rede de células e órgãos situados ao redor do corpo, que os protege de invasores como bactérias, vírus, fungos e parasitos. Essa rede produz e hospeda os materiais para a defesa contra qualquer ameaça à boa saúde, inclusive a produção celular descontrolada, que pode evoluir para um tumor cancerígeno. O envelhecimento diminui a imunidade, prejudicando a produção de anticorpos do corpo. Menor produção de anticorpos significa um sistema imunológico mais lento para responder às adversidades. Existe um órgão pouco comentado que é o timo, que infelizmente diminui de tamanho com o avançar da idade. Quando envelhecemos, o timo praticamente desaparece. Em termos fisiológicos, esse órgão elabora uma substância,

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a timosina, que mantém e promove a maturação de linfócitos e órgãos linfoides como baço e linfonodos. Existe ainda outra substância, a timina, que exerce função na placa mioneural de junção de nervos com músculos e, portanto, nos estímulos neurais e periféricos, sendo grande responsável por doenças musculares. O timo produz hormônios que podem ser responsáveis por manter o sistema imunológico intacto. Existem também os efeitos metabólicos do envelhecimento. Assim, entender o que acontece com o peso à medida que o corpo envelhece ajuda a controlá-lo. A partir da idade adulta, a gordura total do corpo começa a aumentar, ao passo que a massa muscular e a água do corpo diminuem. A taxa metabólica basal é o número de calorias que queimamos diariamente para alimentar funções involuntárias do corpo, como os batimentos cardíacos, a função cerebral e a digestão. Quanto mais músculos temos, mais calorias queimamos – 24h por dia. Após os 60 anos de idade, o corpo precisa de menos calorias para manter o peso e a boa saúde. Se o idoso come muito e não aumenta sua atividade física, certamente engordará. Se ele tem a gordura concentrada no meio do corpo, terá mais chance de desenvolver doenças cardíacas do que se tiver peso extra ao redor dos quadris e das nádegas. Com o envelhecimento, os pulmões tornam-se menos elásticos. Além disso, a expansão da traqueia contribui para a diminuição da superfície dos pulmões. Com isso não se consegue tossir com força, diminuindo a capacidade de expulsar germes. É por isso que as pessoas mais idosas são mais propensas a infecções respiratórias, como resfriados, por exemplo. Adultos mais idosos também têm certa dificuldade para engolir. Isso aumenta as chances de aspiração de partículas de comida e outras substâncias para dentro dos pulmões. A aspiração é uma causa comum de pneumonia em adultos mais idosos. Os exercícios minimizam algumas das mudanças nos pulmões e em todo o sistema respiratório.

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O fígado é a maior glândula e o segundo maior órgão do corpo humano. Funciona tanto como glândula exócrina, liberando secreções em um sistema de canais que se abrem em uma superfície externa, quanto como glândula endócrina, uma vez que também libera substâncias no sangue ou nos vasos linfáticos. Com o envelhecimento do indivíduo, o fígado torna-se desproporcionalmente pequeno. É por isso que, quanto mais envelhecemos, mais frequentemente os médicos devem avaliar o efeito de todos os medicamentos que ingerimos e indagar sobre a ingestão de álcool. O fígado produz a bile, que facilita a digestão de gordura, ajuda a determinar a quantidade de nutrientes enviados para o restante do nosso seu corpo e armazena glicogênio.

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Estudos mostram que, quanto mais fisicamente condicionados os idosos estão, mais eles toleram situações novas. Com a idade, o cérebro precisa de mais tempo para processar novas informações; assim, é possível evitar situações não familiares em prol do conforto. Isso, porém, limita seu mundo. O exercício regular pode ajudar a expandir os horizontes. O condicionamento físico ajuda as pessoas idosas a reagirem mais rapidamente a situações novas, desenvolvendo novo ajuste social, talvez se adaptando tão rapidamente quanto indivíduos bem mais jovens. Segundo o dito popular, idoso é alguém 20 anos mais velho que nós. E, como 20 anos à frente parece algo sempre tão distante, o importante é entender que as modificações fisiológicas associadas à idade variam de acordo com fatores socioambientais a que nos expomos ao longo da vida. O modo como cada pessoa vive, os hábitos que adquire e os cuidados que tem consigo serão decisivos para uma velhice penosa ou, ao contrário, para uma etapa de desfrutar exuberantemente a existência. Resta ressaltar que os humanos têm tido sucesso no processo de sobrevivência, e na his-

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tória da humanidade cada conhecimento novo tem contribuído positivamente para a nossa capacidade de nos tornarmos cada vez mais longevos. Talvez a terceira idade tenha recebido esta denominação por representar a terceira fase do nosso ciclo da vida, mas é certo que o envelhecimento começa desde o nosso nascimento. Destaca-se a preocupação dos profissionais de saúde quanto a um envelhecimento saudável, visto que atualmente é grande a demanda dos serviços de saúde pelos idosos, sendo o número de internações, a permanência no leito e a prevalência de doenças e incapacidades significativamente relevantes nessa população. Preocupa também o fato de o envelhecimento no Brasil vir ocorrendo em um contexto de desigualdades sociais, pobreza, fragilidade das instituições, ausência de estruturas hospitalares adequadas, ausência de intervenções específicas e falta de assistência médica e de lazer. Isso demonstra o quanto é notório o impacto negativo desse processo na qualidade de vida dos idosos. Outro aspecto a ser ressaltado no Brasil é o vasto território e as marcantes desigualdades regionais existentes, advindas das peculiaridades históricas do País. Portanto, é urgente que governo e sociedade resolvam o que aqui se chama de grandes necessidades, as quais são: mais planejamento, mais informações, mais organização, mais decisões, mais políticas públicas e, principalmente, organização e participação de cada município brasileiro em prol desse contingente, que a partir de agora se acelera também em número, demandando monitoramento, cuidados, atendimento, projetos, programas e produção de conhecimento.

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O envelhecimento também pode danificar os cinco sentidos. Cada década vivida acrescenta mudanças que enfraquecem a visão, a audição, a gustação, o olfato e o tato. Em biologia e ciências cognitivas, os sentidos são os meios pelos quais os seres vivos percebem e reconhecem outros organismos e as características do ambiente em que se encontram. O adjetivo correspondente aos sentidos é sensorial. Os animais normalmente têm órgãos especializados para essas funções. No ser humano, geralmente são considerados cinco sentidos e os órgãos em que residem: o tato reside nos terminais nervosos da pele; o olfato reside na pituitária, dentro do nariz; a audição reside na cóclea, na orelha interna; o paladar reside nas papilas gustativas da língua; e a visão reside na retina dos olhos. Há também outros sentidos menos discutidos, dedicados ao equilíbrio, à percepção do próprio corpo e à sensação de calor.

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Keller I, Makipaa A, Kalenscher T, Kalache A. Global Survey on Geriatrics in the Medical Curriculum. Geneva: World Health Organization; 2002. Lebrão ML. Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (SABE). O Projeto Sabe no município de São Paulo: uma abordagem inicial, Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde. 2003; p. 255. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Série Pactos pela saúde. vol. 4. Brasília: MS; 2006. Parahyba MI, Veras R. Diferenciais sociodemográficos no declínio funcional em mobilidade física entre os idosos no Brasil. Ciência Saúde Coletiva. 2008; 13(4):125764.

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I Epidemiologia do Envelhecimento

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As Grandes Transições (Transformações e/ou Mudanças) e seus Impactos Senescência e Senilidade Doenças Crônicas não Transmissíveis mais Prevalentes na População Idosa Doenças Infecciosas e Parasitárias mais Prevalentes na População Idosa Amparo Legal ao Idoso no Brasil: da Gênese ao Presente Legislação, Políticas e Programas Governamentais Voltados para os Idosos Previdência Social e Envelhecimento no Brasil Atenção Primária à Saúde do Idoso Agenda para a Melhora da Saúde do Idoso no Século XXI

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1 As Grandes Transições (Transformações e/ou Mudanças) e seus Impactos Priscila Gonçalves dos Reis • Aline Francine Silva • Jorge de Assis Costa • Ênnali Ferreira Tinôco • Rita de Cássia Stampini Oliveira Lopes • Adelson Luiz Araújo Tinôco

Introdução O termo transição, em seu sentido mais amplo, reflete situações caracterizadas por mudanças. Salienta-se que, assim como as pessoas passam por inúmeros processos de transição ao longo da vida, a sociedade também se encontra suscetível a transições em diversos aspectos e contextos. Desse modo, entre as transições que acometem a sociedade, serão discutidas ao longo deste capítulo as demográficas, epidemiológicas e nutricionais e seus impactos, principalmente no que se refere ao processo do envelhecimento populacional.

Transição demográfica A transição demográfica pode ser compreendida como um fenômeno no qual há uma grande modificação na estrutura etária da pirâmide populacional, observado a partir da queda inicial das taxas de mortalidade e posterior redução nas taxas de natalidade, sendo influenciada por determinantes culturais, históricos e socioeconômicos.1,2 Tal acontecimento pode ser mais bem compreendido ao ser analisado no âmbito esquemático de três momentos e quatro fases.3 O primeiro momento compreende a mudança da fase inicial (pré-transição) para a segunda fase (transição propriamente dita), sendo a primeira fase marcada por altas taxas brutas de natalidade e mortalidade e a segunda fase, determinada por altas taxas de fecundidade acompanhada pela queda inicial das taxas de mortalidade. O segundo momento envolve o início do declínio da fecundidade, destacando-se a terceira fase, na qual se obtém um crescimento populacional em ritmo desacelerado e decrescente. O terceiro e último momento é

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marcado por níveis de fecundidade e mortalidade baixos, caracterizado pela fase de pós-transição demográfica, ou seja, crescimento lento, nulo ou negativo da população.3,4 É importante salientar que, em nível mundial, todos os países estão passando ou irão passar por uma transição demográfica, sendo esta diferença determinada no aspecto temporal, principalmente, pelo grau de desenvolvimento e pelas especificidades históricas, culturais e sociais de cada um.4 Uma análise aprofundada da população brasileira ao longo dos anos possibilita-nos inferir que, desde o século XIX até quase os anos 1940, o Brasil caracterizava-se por altas taxas de natalidade e mortalidade.5 Posteriormente a esse período, iniciou-se a primeira fase da transição demográfica no País, caracterizada por redução das taxas de mortalidade e permanência de altas taxas de natalidade, o que ocasionou altas taxas de crescimento populacional. Em meados de 1960, as taxas de natalidade começaram a apresentar redução em virtude da difusão dos métodos contraceptivos orais no Brasil, repercutindo no início do

declínio das taxas de crescimento populacional. Em 2008, a taxa de crescimento da população brasileira correspondia a 1,05%, percentual significativamente inferior ao percentual de 3,04%, observado entre 1950 e 1960.5 As projeções sobre a população brasileira estimam que, após o ano de 2039, o País alcançará o “crescimento zero”, podendo chegar a taxas de crescimento negativas em meados de 2050. Vale lembrar que a população brasileira alcançou, em 2008, 189,6 milhões de habitantes. No entanto, se o ritmo de crescimento populacional fosse mantido próximo ao obtido nos anos 1950 e 1960, a população brasileira teria chegado a 295 milhões de habitantes.5 A partir de 1980, foi possível observar relevante redução tanto nos níveis de fecundidade quanto nos níveis de mortalidade, o que levou a transformações no padrão etário da população brasileira. Desse modo, é possível observar a substituição da pirâmide populacional de base alargada por outra pirâmide que caracteriza uma sociedade em acelerado processo de envelhecimento (Figuras 1.1 a 1.6).5

1980

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Homens

Mulheres

Figura 1.1  Composição absoluta da população, por idade e sexo no Brasil – 1980 a 1985 Fonte: adaptada de IBGE, 2008.5

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Percentual

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0 a 14 anos

15 a 64 anos

65 anos ou mais

Figura 1.7  Participação relativa da população dos grandes grupos de idade na população total do Brasil – 1980 a 2050 Fonte: adaptada de IBGE, 2008.5

Outro aspecto a ser ressaltado no Brasil são a vastidão territorial e as marcantes desigualdades regionais existentes, advindas das peculiaridades históricas do País. Apesar de a transição demográfica no Brasil ser comumente tratada em nível nacional, há de se atentar para o fato de que as peculiaridades de cada região refletem na velocidade e nas características da transição demográfica, assim como nas demandas.2,6

Transição epidemiológica A transição epidemiológica caracteriza-se por mudanças ocorridas ao longo do tempo nos padrões de morte, morbidade e invalidez de uma população.9,10 Destaca-se que a transição epidemiológica geralmente ocorre em conjunto com outras transições, como a demográfica, a social e a econômica, e não deve ser analisada isoladamente, pois engloba um conceito mais amplo e inclui elementos das concepções e dos comportamentos sociais correspondentes aos aspectos básicos de saúde nas populações humanas.11

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Assim, as modificações no comportamento demográfico da população acabam por influir nos padrões de saúde e doença no mundo, caracterizando a transição epidemiológica, na qual se observam mudanças no perfil de mortalidade, com redução das taxas de doenças transmissíveis e aumento das taxas de doenças crônicas degenerativas e causas externas, além da predominância da morbidade com relação à mortalidade.12,13 O Brasil tem vivenciado uma transição epidemiológica com alterações significativas no quadro de morbidade e mortalidade. Destaca-se que, em 1950, as doenças infectocontagiosas eram causa de 40% das mortes registradas no País e, atualmente, esse percentual alcança menos de 10%. No entanto, ao se observarem as doenças cardiovasculares, tem-se que em 1950 eram causa de 12% das mortes e, hoje em dia, são responsáveis por mais de 40% do total de mortes no País. Em menos de 40 anos, o Brasil passou de um cenário de mortalidade próprio de uma população jovem para um quadro de enfermidades complexas e onerosas, caracterizado por doenças crônicas e múltiplas que perduram por anos.6,14

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No entanto, torna-se complicado estabelecer e definir um perfil epidemiológico, tendo em vista que esse processo ocorre de maneira diferenciada ao redor do mundo, além de esses agravos e riscos terem distribuição diversificada nos grupos e segmentos populacionais, bem como nas diferentes regiões de cada país, de acordo com suas particularidades.13 Somada a isso, destaca-se o dinamismo do aparecimento e do ressurgimento de doenças, em que muitas vezes há a reemergência e permanência de doenças infectoparasitárias, além da influência de causas externas.15-17 Outro fator que exemplifica a complexidade da definição das modificações epidemiológicas é a ocorrência simultânea de diferentes tipos e padrões de doença. Por exemplo, nos países da América Latina, diferentemente dos países desenvolvidos, essa transição epidemiológica ainda não está completa, observando-se um aumento na ocorrência de doenças crônicas e degenerativas, enquanto a frequência de doenças infecciosas e transmissíveis por vetores biológicos permanece elevada.13 O envelhecimento em nível mundial, principalmente após o século XXI, representa um desafio, pois impõe mais exigências econômicas e sociais a todos os países.6 A modificação no perfil de saúde da população em que as doenças crônicas e suas complicações são prevalentes resulta em mudanças no padrão de utilização dos serviços de saúde e em aumento de gastos, com exigência de cuidados constantes, medicação contínua e exames periódicos.6,12

Transição nutricional Em paralelo às modificações ocorridas nos perfis demográfico e epidemiológico da população brasileira, podem-se observar mudanças nos padrões nutricionais e, em consequência, na estrutura da dieta dos indivíduos, associadas a mudanças econômicas, sociais e relacionadas com a saúde.14,18 A Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) de 2008-2009, “Aquisição alimentar domiciliar per

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capita – Brasil e Grandes Regiões”, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), evidenciou, de maneira geral, uma redução nas quantidades adquiridas de alguns produtos individuais, tais como arroz e feijão. A média de aquisição per capita de arroz polido sofreu uma queda de 40,5%, tendo reduzido de 24,6kg na pesquisa de 2002-2003 para 14,6kg em 2008-2009. O mesmo pôde ser evidenciado com a média de aquisição de feijão, com redução de 26,4%, passando de 12,4kg para 9,1kg. Em contrapartida, verificou-se aumento de quantidades per capita médias de refrigerantes de sabor cola e cerveja, que sofreram, respectivamente, um aumento de 39,3% e 23,2% entre as pesquisas de 2002-2003 e 2008-2009. A transição nutricional pode ser caracterizada por mudanças que registram declínio acentuado da desnutrição e aumento significativo da prevalência de sobrepeso e obesidade.18 Diante das transformações evidenciadas pelo processo de transição demográfica, epidemiológica e principalmente nutricional, nota-se que o estado nutricional tem relevante importância no contexto do processo de envelhecimento da população, pois funciona como ferramenta de controle de grande parte das doenças crônicas e também como prevenção de complicações de tais doenças.19 Nesse contexto, o estado nutricional da população idosa, influenciado pelas alterações inerentes ao envelhecimento, também é afetado pelo consumo alimentar, sob o qual ainda atuam inúmeros fatores intervenientes, como fatores fisiológicos, sociais, culturais, econômicos e aqueles relacionados com as condições de saúde.18-20 No processo de envelhecimento, a importância da alimentação é comprovada por estudos epidemiológicos, clínicos e de intervenção, entre outros, que têm demonstrado ligação consistente entre o tipo de dieta e o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, inclusive doenças cardíacas coronarianas, doenças cerebrovasculares, câncer, diabetes melito, cálculos biliares, cáries dentárias, distúrbios gastrintestinais e várias doenças ósseas e de articulações.21

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II Envelhecimento dos Sistemas Fisiológicos – Senescência

10 Sistema Digestório 11 Sistema Endócrino 12 Sistema Geniturinário 13 Sistema Respiratório 14 Sistema Cardiovascular 15 Sistema Nervoso 16 Sistemas Muscular e Ósseo 17 Imunossenescência

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11 Sistema Endócrino Alynne Christian Ribeiro Andaki • Daniela Mayumi Usuda Prado Rocha • Letícia Milagres Paiva • Raquel Cristina Lopes Assis Coelho • Fernanda da Silva Franco • Adelson Luiz Araújo Tinôco

Introdução O sistema endócrino é responsável por controlar as funções metabólicas corporais. Em conjunto com o sistema nervoso, responde pela homeostasia e desempenha importante função na regulação do metabolismo, do crescimento, do desenvolvimento, do equilíbrio hidreletrolítico e da reprodução, bem como do comportamento (capacidade de lidar com o estresse físico e emocional).1,2 Com o avançar da idade, ocorrem no sistema endócrino modificações que levam a alterações orgânicas e ao processo do envelhecimento.3 De acordo com a teoria neuroendócrina, o envelhecimento é um processo resultante de modificações das funções neurais e endócrinas.4 Tal teoria sugere a existência de um marca-passo central que induz a falência do sistema endócrino e se baseia na presença de alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas, tais como:3 ■■ Osteoporose. ■■ Diminuição da secreção do hormônio do crescimento. ■■ Hipogonadismo; entre outras. O processo de envelhecimento é marcado por um declínio das funções fisiológicas, o que é inevitável. Entretanto, o conhecimento desses processos auxilia na manutenção da qualidade de vida e de um envelhecimento saudável. O presente capítulo tem por objetivo contribuir para uma melhor compreensão do processo fisiológico que ocorre no sistema endócrino com o envelhecimento, com ênfase nas alterações

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ocorridas na produção do hormônio do crescimento, na glândula tireoide e no diabetes melito, bem como na menopausa e na andropausa.

Sistema endócrino O sistema endócrino é constituído por um conjunto de glândulas que secretam hormônios. Os hormônios são moléculas biologicamente ativas que respondem a órgãos de maneiras específicas.5 Podem ser entendidos como substâncias mensageiras, direcionadas a células-alvo para o controle do trabalho metabólico. Os hormônios interferem em uma ou várias funções celulares, ativam enzimas, regulam a permeabilidade das membranas, funções nucleares etc. Os órgãos endócrinos estão distribuídos por todo o corpo, e a maioria dos tecidos é alvo para um ou mais hormônios, visto que as secreções endócrinas, junto com o sistema nervoso, coordenam o equilíbrio hidreletrolítico, o metabolismo, a reprodução e a absorção de nutrientes.6 Os estímulos que provocam liberação hormonal podem causar hipertrofia e hiperplasia da glândula endócrina, o que gera aumento da quantidade de hormônio produzida e liberada. A concentração de um íon, os parâmetros físicos (como elevação da pressão sanguínea) e a própria concentração de hormônios compõem a alça de feedback negativo e possibilitam o controle das secreções endócrinas.6 O processo de envelhecimento implica diminuição da síntese de determinados hormônios, principalmente o hormônio do crescimento (GH), o estrogênio e a deidroepiandrosterona (DHEA), cujos níveis séricos são utilizados como indicadores do grau de envelhecimento. Esse declínio hormonal é explicado pela diminuição da mensagem que o sistema nervoso central (hipotálamo) envia às glândulas, bem como o próprio envelhecimento glandular. Entre as principais alterações endócrinas que ocorrem com o envelhecimento, destaca-se uma redução da tolerância à glicose que resulta em diabetes, presente em 50% dos indivíduos com mais de 80 anos.7

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Hormônio do crescimento e envelhecimento A somatopausa é reconhecida pela redução da secreção de GH, em conjunto com alterações somáticas e psíquicas do envelhecimento causadas pela deficiência do eixo GH/IGF-1.8 A queda do GH é gradual e progressiva, tem início aos 30 anos de idade e é associada às alterações na composição corporal, como redução da massa magra e aumento da gordura subcutânea e visceral, que, por sua vez, estão relacionados com osteoporose, fraqueza muscular, obesidade, dislipidemia e diabetes melito.8 Consequentemente, o diagnóstico de deficiência de GH na vida adulta (DGHA) é difícil de ser estabelecido nos idosos, devido à queda fisiológica na secreção de GH e IGF-1.9 No idoso “saudável”, o declínio do padrão secretório de GH ao longo do envelhecimento, ao contrário do que acontece com pacientes com síndrome de DGHA, ocorre durante o sono e, principalmente durante a atividade física.8 Contudo, os exercícios de intensidade moderada ou alta em indivíduos idosos apresentam baixa efetividade em estimular a secreção de GH quando se comparam esses indivíduos com os adultos mais jovens.9 Na literatura, são relatados alguns efeitos benéficos e colaterais a respeito da controversa reposição do hormônio do crescimento recombinante (rhGH). Há indícios de que a terapêutica de reposição hormonal pode contribuir para o aumento da massa magra, a redução da gordura, o aumento da capacidade aeróbica e a melhora do perfil lipídico, além da melhora cognitiva. Os possíveis efeitos adversos que podem se manifestar são retenção de líquido, artralgias, síndrome do túnel do carpo, intolerância à glicose, hipertensão arterial e tumorigênese.8 Existem evidências de que a reposição em pacientes idosos e obesos apresenta maior risco de desenvolver efeitos colaterais; o mesmo ocorre em pacientes que apresentam um pico de resposta de GH elevado aos testes de estímulo, maior nível de IGF-1 e aqueles com deficiência de GH no início da vida adulta.10

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Para idosos com DGHA, pode-se indicar o tratamento com rhGH; mas, devido ao maior risco de efeitos adversos, as doses são frequentemente mais baixas que aquelas para indivíduos mais jovens. Além disso, esse grupo requer monitoramento cuidadoso para complicações decorrentes de retenção de líquido, intolerância à glicose, diabetes e tumores.9 Nos idosos “saudáveis”, é reconhecida a redução fisiológica da secreção de GH, além de os seus efeitos associados, como as mudanças na composição corporal (redução da massa muscular e óssea, aumento da gordura subcutânea e visceral) que estão ligadas a doenças crônicas não transmissíveis como a obesidade e o diabetes. A reposição nesses casos, porém, é controversa, em virtude dos efeitos colaterais que podem acometer o idoso. Sugere-se, então, uma seleção rigorosa do paciente predisposto ao tratamento, como aquele que apresenta estado catabólico e impossibilidade de exercitar-se. Há também outras terapias que utilizam agentes liberadores de GH peptídios ou não, que podem substituir a reposição de rhGH.8 No entanto, ainda são necessários mais estudos a fim de esclarecer a segurança do tratamento para o paciente idoso.

Fisiologia tireoidiana A tireoide desempenha importante papel no controle do metabolismo corporal, por meio da produção e da secreção dos hormônios tri-iodotironina (T3) e tiroxina (T4).11 Os hormônios sintetizados pela tireoide atuam na célula por meio de receptores nucleares. O complexo hormônio-receptor liga-se então ao DNA, causando alterações na transcrição gênica e regulando a síntese de diversas proteínas em diversos tecidos.12 A taxa de metabolismo basal é drasticamente reduzida na ausência da glândula tireoide.12 A regulação da produção hormonal tireoidiana ocorre por meio de vários mecanismos. O hormônio de liberação da tireotrofina (TRH), produzido no hipotálamo, atua estimulando a produção da tireotrofina (hormônio estimulante

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da tireoide [TSH]). O TSH estimula a produção e a secreção de T3 e T4. A T3 é o hormônio biologicamente ativo e origina-se principalmente do processo de desiodação da T4 nos tecidos.13 Por sua vez, os hormônios tireoidianos exercem o feedback negativo, inibindo a produção de TSH. Para a síntese adequada dos hormônios tireoidianos, são necessários o TSH, produzido na adenoipófise, e a disponibilidade do iodo proveniente da dieta (Figura 11.1).11

Envelhecimento tireoidiano O envelhecimento pode ser definido como um processo fisiológico, gradual, previsível e inevitável. Ocorre em todos os níveis da organização biológica, com alterações na estrutura e no funcionamento de células, tecidos, órgãos e sistemas.14 Quando se aborda o tema envelhecimento e tireoide, devem ser considerados os seguintes aspectos: ■■ As consequências do fenômeno do envelhecer sobre a tireoide e os mecanismos de adaptação provenientes desse processo. ■■ O aumento da prevalência de tireoidopatias que é observado com o avanço da idade. A tireoide, como parte de um sistema biológico, envelhece tal como todo o organismo.15 Assim, alterações presentes em outros órgãos decorrentes da senescência são também encontradas na tireoide. Tais alterações caracterizam-se, histologicamente, por aumento da fibrose e do tecido adiposo, degeneração de células epiteliais e lesões micronodulares, e não necessariamente são acompanhadas de alterações funcionais. Anatomicamente, o achado mais comum que acompanha o envelhecimento é a atrofia glandular.16 No aspecto funcional, o processo do envelhecimento pode estar associado a uma alteração primária no ritmo de produção hormonal, com uma alteração paralela esperada em sua concentração plasmática. O aumento da idade também pode estar associado a alterações na resposta tecidual ao hormônio.17

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Sistema Endócrino

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Saúde do Idoso – Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento

TRH

Hipotálamo

TSH

Hipófise

Tireoide

T3, T4

Figura 11.1  O eixo formado por hipotálamo, hipófise e tireoide TRH: hormônio de liberação da tireotrofina; TSH: hormônio estimulante da tireoide; T3: tri-iodotironina; T4: tiroxina. Fonte: adaptada de Buescu & Grego-Filho, 2001.11

Sabe-se que a função primordial da tireoide é o controle metabólico geral.12 Com o envelhecimento, há uma queda na taxa metabólica basal e, consequentemente, surgem alterações nos mecanismos regulatórios para que a secreção de hormônios tireoidianos seja reajustada.15 Os níveis séricos de T3 total e T3 livre (T3L) demonstram um decréscimo dependente da idade, enquanto a concentração sérica de T4 total e T4 livre (T4L) permanece sem alterações significativas.18 Tal achado pode ser explicado por ser o T3 o hormônio biologicamente ativo. Alguns estudos mostram uma tendência de os valores de TSH serem maiores nos idosos, enquanto outros afirmam serem praticamente os mesmos valores encontrados em adultos jovens.19,20

Tireoidopatias na população idosa As tireoidopatias mais prevalentes na população idosa são o hipotireoidismo e o hipotireoidismo subclínico (HSC).17 O hipotireoidismo é um dos distúrbios endócrinos mais frequentes e acomete 4,6% da população adulta, sendo

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90% dos casos representados pelo HSC.21 O HSC é definido como o achado de valores de TSH acima do limite superior de referência do exame, com níveis de T4L normais. Essa disfunção glandular parece ser o primeiro sinal de disfunção tireoidiana.17 Entretanto, alguns estudos apontam para uma condição benéfica nos indivíduos muito idosos, podendo até mesmo ser considerada uma resposta protetora aos efeitos do envelhecimento.22 A prevalência mundial de HSC é estimada em 15% a 20% das mulheres acima de 60 anos e cerca de 8% dos homens idosos.17 O hipotireoidismo franco está associado a dislipidemias, depressão e doença cardiovascular, causando sinais e sintomas que prejudicam a qualidade de vida e o estado funcional do idoso.23 Porém as mesmas relações não são tão claras no HSC. Nesses casos, iniciar o tratamento com reposição hormonal é uma medida questionável e controversa. As principais causas dessas tireoidopatias são: tireoidite autoimune crônica (doença de Hashimoto); cirurgia para doença de Graves; e

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III Principais Enfermidades que Afetam o Idoso: Senilidade

18 Obesidade 19 Diabetes Melito 20 Dislipidemia 21 Aterosclerose 22 Hipertensão Arterial Sistêmica 23 Acidente Vascular Encefálico 24 Distúrbios Geniturinários 25 Osteoporose 26 Tipos de Câncer mais Prevalentes em Idosos 27 Câncer de Intestino em Idosos 28 Disfagia 29 Consequências Funcionais dos Distúrbios Nutricionais 30 Transtornos Cognitivos 31 Osteoartrite

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20 Dislipidemia Fernanda Silva Franco • Jacqueline Danesio de Souza • Natália Elizabeth Galdino Alves • Ênnali Ferreira Tinôco • Carla Oliveira Barbosa Rosa • Adelson Luiz Araújo Tinôco

Introdução As dislipidemias consistem em alterações no metabolismo de lipídios caracterizadas por uma modificação nos níveis séricos de lipoproteínas. As dislipidemias são, normalmente, assintomáticas, sendo necessário realizar exames laboratoriais com frequência. Entretanto, em casos mais graves, pode ocorrer acúmulo de gordura em tecidos como olhos, pele, tendões e sistema nervoso, tornando-se visível externamente.1 Com o envelhecimento, a prevalência de dislipidemia aumenta, conforme se menciona no Capítulo 3, Doenças Crônicas não Transmissíveis mais Prevalentes na População Idosa, devendo haver maior monitoramento.2 Qualquer redução do risco tem importante repercussão na morbidade e na mortalidade.3

Lipídios e suas funções Os lipídios, assim como outros compostos orgânicos, são constituídos de esqueleto carbônico com substituições de hidrogênio e oxigênio. Outros elementos químicos, como nitrogênio, enxofre e fósforo, também podem estar presentes em alguns tipos de lipídios.4 O que diferencia os lipídios dos carboidratos e proteínas é sua propriedade de insolubilidade em água, o que exige a utilização de lipoproteínas para o transporte.5 Porém, quanto à solubilidade, existem algumas exceções, pois ácidos graxos de cadeia curta e de cadeia média, sabões e alguns lipídios complexos são solúveis em água.4 Entre os tipos de lipídios mais importantes com relação aos aspectos fisiológicos, citam-se o colesterol, os ácidos graxos, os fosfolipídios e os triglicerídios.

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CAPÍTULO

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Saúde do Idoso – Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento

O colesterol integra a estrutura das membranas celulares, ativando enzimas e influindo na fluidez, e é ainda precursor dos hormônios esteroides e ácidos biliares.6 Apesar de apresentar funções importantes para a vida, pode estar associado a doenças cardiovasculares e a obesidade, dependendo da sua quantidade e de sua deposição nas artérias.7,8 Em indivíduos normais, a disposição prejudicial é mínima, pois há um equilíbrio entre biossíntese, utilização e transporte reverso do colesterol, como mencionaremos adiante.7 Os ácidos graxos podem ser saturados ou insaturados (mono- ou poli-insaturados). Os saturados não possuem duplas ligações entre carbonos; já os insaturados possuem duplas ligações, podendo apresentar uma (monoinsaturados) ou mais (poli-insaturados).6 Os ácidos graxos apresentam comportamento diferenciado quanto à gênese da dislipidemia. Entre os saturados, os ácidos palmítico (C16:0) e mirístico (C14:0) estão relacionados com a elevação dos níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) em maior proporção que o ácido esteárico (C18:0). O ácido láurico (C12:0) promove hipercolesterolemia, mas em menor grau que os ácidos palmítico (C16:0) e mirístico (C14:0),9 conforme cita Lima et al. (2000).10 Estudos mostram que os ácidos graxos monoinsaturados (AGMI), como o ácido oleico (C18:1), não interferem nos níveis de colesterol. Já quanto ao ácido elaídico (C18:1), resultante de processos de hidrogenação de óleos vegetais, há indícios de que pode induzir hipercolesterolemia.9,10 Observa-se que alguns estudos encontraram resultados benéficos quanto à melhora do perfil lipídico, mostrando uma associação inversa entre o consumo de ácidos graxos monoinsaturados com a predisposição a doenças cardiovasculares,11,12 porém outros estudos não mostraram associação entre consumo de monoinsaturados e doenças cardiovasculares.13,14 Com relação aos ácidos graxos poli-insaturados (AGPI), não há recomendação para ingestão total dos ácidos graxos ômega-6 e

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ômega-3, mas deve ser dada devida atenção à proporção de ácidos linoleico e linolênico na dieta, já que competem por enzimas envolvidas na dessaturação e no alongamento da cadeia lipídica. O ácido linoleico (ômega-6) é um ácido graxo essencial que está associado a diminuição de risco cardiovascular e de diabetes melito do tipo 2 por afetar favoravelmente os lipídios séricos.15-17 Precursores de AGPI da série ômega-3 (ácidos eicosapentaenoico e docosa-hexaenoico), os ácidos linoleicos conjungados (ALC) têm um efeito indireto benéfico à saúde, pois seus derivados estão associados a redução dos níveis de triglicerídios, redução da pressão sanguínea e melhora da função endotelial, diminuindo os riscos de doenças cardiovasculares.18,19 Os AGPI ômega-3 apresentam potente efeito no fígado, onde inibem enzimas específicas, suprimindo a produção endógena de triglicerídios. Também aceleram a eliminação de lipoproteínas ricas em triglicerídios da circulação na fase pós-prandial, estimulando a atividade da lipase lipoproteica.4 Os fosfolipídios são essenciais na estrutura básica das membranas celulares, formando a bicamada lipídica, sendo que sua quantidade pode afetar a fluidez da membrana e influir nas suas funções.20 A membrana plasmática e a membrana que envolve outras organelas são de extrema importância para a base estrutural das células e das organelas.21 Entre os fosfolipídios mais importantes, estão a fosfatidiletanolamina (cefalina), o fosfatidilglicerol, a fosfatidilcolina, a fosfatidilserina, o fosfatidilinositol e o difosfatidilglicerol.21 Os triglicerídios são importantes formas de armazenamento energético, depositados nos tecidos adiposo e muscular. São formados a partir dos ácidos graxos, e os principais responsáveis por essa conversão são o fígado e o tecido adiposo.7 Em excesso, os triglicerídios constituem fator de risco para doenças cardiovasculares, exercendo um efeito aterogênico direto das lipoproteínas ricas em triglicerídios, como a lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL).5,21,22

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Há ainda um tipo de gordura, denominada gordura trans, que são isômeros geométricos e de posição dos ácidos graxos insaturados, estando na configuração trans.23 Esse processo de isomerização ocorre naturalmente e em pequenas quantidades somente em ruminantes, sendo os isômeros formados em grandes quantidades por hidrogenação parcial de óleos vegetais.21 O objetivo de utilizar a gordura trans nos alimentos é melhorar seus aspectos sensoriais, dando maior palatabilidade aos alimentos.3 No entanto, estudos mostram uma associação direta entre a gordura trans e LDL e mediadores inflamatórios e uma associação inversa a lipoproteínas de alta densidade (HDL), indicando maior propensão a doenças cardiovasculares nos indivíduos que consomem alimentos fontes de gordura trans.23-25

Lipoproteínas As lipoproteínas têm como função transportar os lipídios no plasma e regular seu transporte nas células.26 São classificadas em cinco grandes classes de lipoproteínas, diferenciadas pelo tamanho, pela densidade e pela composição tanto lipídica quanto apoproteica: Qm (quilomícrons), VLDL, lipoproteínas de densidade intermediária (IDL), LDL, e HDL, havendo ainda a lipoproteína (a).(Lp [a]).5 Os quilomícrons transportam a gordura dietética e o colesterol do intestino delgado para o fígado. Refletem o lipídio da dieta, não sendo encontrados na corrente sanguínea de pessoas em jejum em condições normais. Ainda na corrente sanguínea, os quilomícrons sofrem modificações, como a ação da lipase lipoproteica, ocorrendo a metabolização dos triglicerídios, sendo chamados, posteriormente, de remanescentes de quilomícrons. Os remanescentes de quilomícrons são moléculas menores em comparação com os quilomícrons e adquirem a apolipoproteína E, com alta afinidade pelo receptor B/E, presente nas células hepáticas. Devido a isso, são captados pelo fígado.27 O consu-

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mo de refeições de alto teor de gordura produz mais quilomícrons e remanescentes desses.28 O fígado produz, então, as VLDL e as distribui para a corrente sanguínea. As VLDL são compostas por 60% de triglicerídios, contendo também colesterol. Dependem da síntese endógena e transportam colesterol e triglicerídios para os tecidos periféricos. Atua sobre eles a enzima lipase lipoproteica plasmática ou lipase hepática, depletando triglicerídios em ácidos graxos e transferindo, assim, as remanescentes de VLDL ou IDL.5,6,26 As IDL são moléculas intermediárias entre VLDL e LDL, ricas em colesterol, sendo capturadas pelo fígado pela ligação entre a apolipoproteína E, B/E e o receptor B/E ou o receptor de LDL do hepatócito e sofrendo ação da lipase hepática, convertendo-se em LDL.27 As LDL são ricas em colesterol, transportando cerca de 70% do colesterol aos tecidos extra-hepáticos. É composta por um núcleo central, constituído de colesterol esterificado e triglicerídios, envolto por colesterol livre, fosfolipídios e apolipoproteínas, das quais a principal é a apolipoproteína B100.26 Níveis plasmáticos elevados de LDL são um fator de risco para o desenvolvimento de placa aterosclerótica, especialmente pela exposição do endotélio vascular à LDL oxidada (LDL-ox), sendo este classificado como colesterol ruim.28-30 A aterosclerose é uma doença crônica originada de uma agressão endotelial, que apresenta como fatores de risco elevação de lipoproteínas aterogênicas, hipertensão e contato com radicais livres, que oxidam e desenvolvem a placa aterosclerótica, conforme será mencionado no Capítulo 21, Aterosclerose.31,32 As LDL nativas sofrem alterações químicas relacionadas com a peroxidação de ácidos graxos poli-insaturados, componentes da lipoproteína, que resultam em grande aumento na sua suscetibilidade a fagocitose e a degradação por macrófagos. Foi demonstrado in vitro que os principais tipos de células da parede vascular, as células endoteliais, as células musculares lisas e os macrófagos, são capazes de oxidar a LDL nativa. A LDL oxidada inibe a migração das células

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Dislipidemia

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Saúde do Idoso – Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento

endoteliais, mecanismo essencial nos processos de restabelecimento da integridade vascular após dano na angiogênese, de modo proporcional à concentração e ao grau de oxidação da LDL, mediado pela formação dos hidroperóxidos lipídicos.27 Estudos recentes mostraram que os componentes lipídicos da LDL-ox causariam um aumento paradoxal na produção do fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF) por células endoteliais em cultura, um provável mecanismo protetor frente à agressão celular. Foi observado um duplo efeito da LDL-ox, induzindo proliferação celular em baixas concentrações (5 a 10µg/mL) e apoptose em concentrações acima de 50µg/mL.28 Já as HDL, ao contrário das LDL, têm efeito protetor na aterogênese, com papel importante no controle de doenças cardíacas.5,8,30,32-34 São compostas por um núcleo de colesterol esterificado e uma pequena porção de triglicerídios circundada por uma grande quantidade de apolipoproteínas, tais como AI, AII e, em menores quantidades, as apolipoproteínas CI, CII,

CIII, E e J, fosfolipídios e colesterol livre, como se vê na Figura 20.1.27,30 Uma importante função da HDL é a remoção do excesso de colesterol nas células extra-hepáticas, mecanismo conhecido como transporte reverso do colesterol, que será descrito posteriormente.29 Além disso, essa lipoproteína tem outras funções, como antioxidante, anti-inflamatória, antiagregante plaquetária, anticoagulante, pró-fibrinolítica e protetora do endotélio.22,28-29,35 Entre as causas genéticas dos baixos valores de HDL, citam-se: deficiência completa ou mutações da apo AI, deficiência completa ou parcial da enzima lecitina aciltransferase (LCAT), deficiências relacionadas com a doença de Tangier e a hipoalfalipoproteinemia familiar e, por último, deficiências pouco esclarecidas, como alguns casos de hipoalfalipoproteinemia familiar, hiperlipidemia combinada familiar e síndrome metabólica.36,37 Clinicamente, é comum encontrar valores baixos de HDL, associados a tabagismo (por diminuição de LCAT), obesidade visceral (por di-

apo A-I apo

CE

FL

apo

TG

apo A-II

CL

apo A-I apo

Figura 20.1  Composição da lipoproteína de alta densidade FL: fosfolipídio; apo: apoliproteínas; CL: colesterol; CE: colesterol esterificado; TG: triglicerídios. Fonte: adaptada de Forti & Diament, 2006.28

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25 Osteoporose Karina Oliveira Martinho • Wellington Segheto • Fernanda Silva Franco • Bárbara Nery Enes • Vanessa Guimarães Reis • Adelson Luiz Araújo Tinôco

introdução A osteoporose tem sido ultimamente reconhecida como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, devido à alta taxa de morbidade e de mortalidade relacionadas com fraturas, particularmente entre mulheres idosas.1 A perda de massa óssea é uma consequência inevitável do processo de envelhecimento. Entretanto, no indivíduo com osteoporose a perda é tão importante que a massa óssea cai abaixo do limiar para fraturas.2 As fraturas e suas complicações são as sequelas clinicamente relevantes da osteoporose e são mais frequentes em determinadas partes do corpo, como quadril, vértebras e antebraço.3 Contudo, a osteoporose pode ser prevenida, diagnosticada e tratada antes que ocorra qualquer fratura e, mesmo após a ocorrência da primeira, existem tratamentos efetivos para diminuir o risco de novas fraturas.4 A osteoporose é um distúrbio osteometabólico caracterizado por diminuição da densidade mineral óssea (DMO), com deterioração da microarquitetura óssea, levando a um aumento da fragilidade esquelética e do risco de fraturas.2 Grande parte das fraturas resultantes de osteoporose provoca mudanças no esqueleto, como deformações e diminuição da estatura, com dor relevante, incapacidade funcional e até a morte.5 É considerada uma doença silenciosa, cuja presença as pessoas geralmente só descobrem após fraturas, que podem ocorrer após um traumatismo mínimo.4 A osteoporose é classificada como: ■■ Primária: pós-menopausa e própria do envelhecimento. ■■ Secundária: decorrente de outras patologias.

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CAPÍTULO

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Saúde do Idoso – Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento

A osteoporose primária tem origem fisiológica e a secundária, como o próprio nome diz, é secundária a outras patologias.

por osteoporose ao longo da vida.2 Mais de um terço das mulheres adultas terão uma ou mais fraturas causadas por osteoporose.4

A osteoporose primária ocorre em mulheres por volta dos 45 anos de idade, quando alcançam a menopausa. A deficiência de estrogênio provoca uma ativação osteoclástica que resulta em aumento da reabsorção óssea. Ao mesmo tempo, há uma diminuição do hormônio paratireóideo (PTH), que provoca diminuição da vitamina D ativa, que leva a uma absorção menor de cálcio nos intestinos. Todos esses fatores contribuem para a diminuição da densidade mineral óssea.

Os fatores de risco associados estão apresentados na Tabela 25.1.

Com o envelhecimento, em ambos os sexos a perda de densidade mineral óssea está associada a menor exposição aos raios solares, o que diminui a conversão da vitamina D ativa e reduz a absorção de cálcio nos intestinos e a atividade osteoblástica. Esses mecanismos já foram explicados no Capítulo 16, Envelhecimento do Sistema Muscular e Ósseo. A causa secundária é mais frequente nos homens (30% a 60%), tendo como fatores primários o uso de glicocorticosteroide, o hipogonadismo e o alcoolismo.2 A osteoporose acomete ambos os sexos, com predominância em mulheres com deficiência estrogênica e em indivíduos idosos. A prevalência de osteoporose e a incidência de fraturas varia de acordo com o sexo e a etnia. As mulheres brancas na pós-menopausa apresentam maior incidência de fraturas. A partir dos 50 anos de idade, 30% das mulheres e 13% dos homens poderão sofrer algum tipo de fratura

A osteoporose é uma doença que permanece assintomática por um longo período. As primeiras manifestações ocorrem quando já houve perda de 30% a 40% da massa óssea e geralmente são provenientes de fraturas de baixo impacto.6 A dor é o sintoma associado às fraturas, que ocorrem preferencialmente nas vértebras, no quadril e no punho. Caracteriza-se por ser intensa, súbita e inexplicável (baixo impacto).3 Poderá ocorrer alteração postural com aumento da cifose torácica, ombros protrusos e anteriorização de cabeça. Essa alteração postural associa-se aos microtraumatismos decorrentes da baixa densidade óssea.2 Devido a essas alterações posturais, os idosos podem queixar-se de terem diminuído sua altura, de incômodo das costelas pressionando a barriga e de protrusão abdominal (Figura 25.1).6

Osteopenia e osteoporose A osteopenia é uma redução fisiológica da densidade mineral óssea que se associa ao envelhecer. A diferença entre osteoporose e osteopenia é dada por meio do escore de 2,5 aferido por meio de densitometria óssea. Escores acima de 2,5 indicam uma perda considerável de massa óssea com alto risco de fratura (Figura 25.2).7

Tabela 25.1 Fatores de risco associados a fraturas causadas por osteoporose Genéticos

Hormonais

Ambientais

Nutricionais

Farmacológicos

■■ Etnias branca e asiática

■■ Menopausa precoce

■■ Vida sedentária

■■ Corticosteroides

■■ Sexo feminino

■■ Ausência de amamentação

■■ Excesso de cafeína, álcool e sódio ■■ Dieta hiperproteica

■■ Hidróxido de alumínio

■■ Alta estatura ■■ História familiar

■■ Nuliparidade ■■ Menarca tardia

■■ Imobilização prolongada ■■ Deficiência de exposição aos raios solares

■■ Dieta pobre em cálcio ■■ Dieta pobre em vitamina D

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■■ Antiepilépticos (fenobarbital)

■■ Hormônios tireoidianos

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Figura 25.1  Representação esquemática das alterações posturais decorrentes da osteoporose Fonte: adaptada de Szejnfeld, 2004.6

A

B

Figura 25.2  (A e B) Osso com osteopenia (A) e osso com osteoporose (B) Fonte: adaptada de Meireles, 1999.7

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Osteoporose

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IV Processos de Cuidados com Idosos

32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45

Higiene na Saúde do Idoso Hidratação do Idoso Farmacoepidemiologia do Envelhecimento Saúde Bucal no Envelhecimento Processos de Cuidados de Enfermagem Processos de Cuidados de Fisioterapia Processos de Cuidados de Educação Física em Idosos Processos de Cuidados de Nutrição Tabus Alimentares e suas Implicações no Estado Nutricional do Idoso Prebióticos e Probióticos para Idosos Educação Nutricional no Envelhecimento Gastronomia para Indivíduos Idosos Ergonomia e Saúde no Envelhecimento Violência Contra o Idoso: Enfrentamento, Prevenção e Psicologia

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45 Violência Contra o Idoso: Enfrentamento, Prevenção e Psicologia Clarice Santana Milagres • Juliana Aparecida Fialho Cardoso • Elizângela da Silva Miguel • Brunno Ferreira Tinôco • Karine Martins Fernandes • Adelson Luiz Araújo Tinôco

A realidade mundial vem se mostrando bem diferente no que diz respeito ao crescimento dos países e suas condições demográficas. As desigualdades são marcantes quanto ao seu estado de desenvolvimento. Merece destaque o aumento da população idosa em todo o mundo e no Brasil. Assim, o aumento da violência contra o indivíduo idoso deve ser preocupação nos próximos 20 anos.1 Com relação aos diferentes conceitos de envelhecimento, todos apresentam em comum o caráter inevitável da velhice. Essa realidade é um fator a ser trabalhado com os idosos, e é costume o termo “velho” estar associado a pobreza, a dependência e a incapacidade. Já o conceito de “terceira idade” relaciona idoso com uma vida mais dinâmica.2 Nas sociedades modernas, a construção da imagem do indivíduo que envelhece está ligada aos valores que compõem a própria identidade do idoso. É grande a preocupação dos vários segmentos da sociedade com o envelhecimento, por se tratar de um processo frequentemente lento, com perda progressiva de contatos sociais e segregação do sujeito. Isso resulta em uma série de ocorrências, por vezes voluntárias, que acarretam mudanças desfavoráveis. Logo, percebe-se que, nas últimas décadas, as relações humanas tornaram-se muito mais frágeis, o que leva ao aumento da agressividade e da violência.2 A violência é o maior problema de saúde pública da atualidade, e o que mais cresce. Sua presença hoje é indiscutível e se expressa de maneira variada nos níveis individual, familiar e comunitário, e abrange esferas nacionais e internacionais. Provoca impacto direto no idoso, expressando-se de forma física, psicológica e social.3 Muitas vezes, é consequência de uma quebra de expectativa positiva da pessoa idosa com relação às pessoas que a cercam, sobretudo filhos, cônjuge, parentes, cuidadores, comunidade e sociedade em geral.4,5 Hoje, em 26% dos lares bra-

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CAPÍTULO

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sileiros há pelo menos uma pessoa idosa, sendo 95% vivendo em sua própria casa ou na casa de familiares.4 Maus-tratos e violência na terceira idade refletem uma fragilidade social já existente, visto que as vítimas mais frequentes são aquelas que têm uma condição socioeconômica desfavorável, do sexo feminino e de etnia negra. O aumento dessas ocorrências contra o idoso merece destaque como objeto de maior atenção dos profissionais de saúde.5 No Brasil, observa-se que estudos referentes às causas externas de violência contra o idoso têm pouca relevância se comparados com os inúmeros estudos focados na população jovem, visto que exibem altos coeficientes e grande número de casos. Esse é um dos aspectos pelos quais esse tipo de violência não tem grande visibilidade na sociedade. Desse modo, há os maus-tratos ocultos, já que não são objetos de discussão, como os casos de violência doméstica explícita.5 A violência contra o idoso deve ser vista sob três parâmetros: demográfico, socioantropológico e epidemiológico. Esses parâmetros situam o recente interesse pelo tema ao vinculá-lo ao acelerado crescimento da população acima de 60 anos e que está presente nos países do mundo inteiro. Trata-se de um fenômeno quantitativo que repercute nas formas de visibilidade social desse grupo etário e na expressão de suas necessidades.5 Com isso, a prevalência de violência contra a terceira idade pode alcançar parcelas significativas dessa população, com níveis que variam de 4% a 28%. Contudo, acredita-se que essas cifras possam ser muito maiores diante da realidade social em que existam questões éticas, morais e sociais envolvidas.2 A falta de informação dos indivíduos senis diante da situação de violência é recorrente. Muitos desconhecem a existência do Estatuto do Idoso, que tem por objetivo beneficiar essa população, tendo impacto positivo na segurança e no bem-estar dos idosos. Episódios de descumprimento do Estatuto, seja pela família ou mesmo por instituições de longa permanência,

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são situações que apresentam agravantes de violência contra o idoso e devem ser notificadas. Formas de violência contra esses indivíduos também podem ser caracterizadas por negligência, descaso, indiferença e omissão.2 A violência contra os idosos manifesta-se em algumas formas principais: estrutural, institucional, interpessoal, abuso físico e/ou psicológico, maus-tratos físicos (ou violência física) e/ou psicológicos, abuso e/ou violência sexual, abandono, negligência, abuso financeiro e econômico e violência medicamentosa:6 1. Violência estrutural: é o tipo de violência caracterizada por desigualdade social, consequência de baixa condição financeira. 2. Violência institucional: cometida por intuições de longa permanência. Nesses locais os idosos podem ser maltratados. Retira-se desses indivíduos o poder de decisão e/ou a vontade própria. Também podem ficar privados de uma alimentação adequada e de cuidados higiênicos básicos, além de não receberem atendimento médico especializado. Nessas instituições de longa permanência também se pode observar a omissão de gestão das políticas sociais como os serviços de saúde, de assistência e previdência social. 3. Violência interpessoal: refere-se às interações e relações do cotidiano do idoso, estando diretamente ligada ao contexto familiar e às interações dessa população com as atividades do cotidiano. 4. Violência física (maus-tratos físicos e abuso físico): qualquer tipo de abuso e/ ou negligência relacionado com problemas de espaço físico na residência do idoso, somado a dificuldades econômicas e ao contexto social que considera o processo de envelhecimento uma “inutilidade”, é importante de ser discutido e tem características relevantes para o tema. Esse tipo de violência caracteriza-se pelo uso da força física para obrigar o idoso a fazer o que não deseja e, além de provocar ferimentos, pode levar à morte.

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5. Violência psicológica (maus-tratos psicológicos e abuso psicológico): abrange todo e qualquer tipo de humilhação relacionado com agressão verbal e isolamento social provocado. 6. Abuso sexual e/ou violência sexual: praticar o ato sexual com pessoa idosa por meio de violência física ou ameaça. 7. Abandono: ausência de amparo e proteção familiar, institucional e governamental ao idoso. 8. Negligência: trata-se de recusa ou omissão de cuidados básicos inerentes aos idosos que devem ser realizados pela família, pelo responsável ou pela instituição em que o idoso resida. Autonegligência é o conceito utilizado para definir o idoso desgostoso da vida diante das situações em que vive, tendo como consequência extrema o suicídio.6,7 9. Abuso financeiro e econômico: exploração ilegal ou imprópria do idoso, ou utilização não consentida de seus recursos financeiros e patrimoniais. São exemplos os filhos que ficam com todo o dinheiro da aposentadoria do pai ou da mãe idosos. Esse tipo de abuso também pode ser observado em brigas por herança e geralmente está associado a algum tipo de violência, física e psicológica.4 10. Violência medicamentosa: caracteriza-se pela ausência de cuidado com os horários de administração dos remédios ao idoso e até mesmo pela falta de disponibilização dos medicamentos para ele.7 O reconhecimento da importância de se considerar o idoso em todas as esferas da sociedade é de grande valia.7 Tratando-se de violência, os órgãos representativos das pessoas idosas devem investir na compreensão dos problemas, na formulação de denúncias qualificadas e na solução das questões pertinentes ao assunto. Assim, é importante que se foque no cuidador, seja esse formal ou informal, tendo em vista que mais de 95% das pessoas idosas vivem no

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próprio lar e necessitam de auxílio para realizar as atividades básicas. É fundamental estabelecer mecanismos de proteção e formação para esse cuidador.7 Outro foco importante ressaltado é a necessidade de investimentos em prevenção de dependência social, objetivando reduzir ou mesmo evitar qualquer tipo de manifestação agressiva contra o idoso. Detectam-se, assim, fatores de risco que possam permear o contexto em que essas pessoas estão inseridas.4,7 Faz-se necessária uma prevenção eficaz por meio de ferramentas que possam subsidiar a prática assistencial cotidiana, com busca de promoção de qualidade de vida, valorização dos riscos e intervenção de profissionais feita de forma interdisciplinar. É de suma importância que os profissionais de saúde saibam como esse tipo de violência contra o idoso se manifesta e tenham consciência de que grandes enfrentamentos e dificuldades podem vir da própria pessoa idosa, dos familiares, dos cuidadores e até mesmo da sociedade em geral. As dificuldades vindas do próprio idoso traduzem-se em negação de denúncias de qualquer tipo de violência e estão relacionadas com questões afetivas e mesmo com o medo de perder o carinho da família. Muitos idosos também temem denunciar o agressor, não só por si, mas pelas outras pessoas da família. Muitas vezes, é o próprio filho quem pratica os atos de abuso, violência e agressão. Por natureza, esses idosos já se sentem relativamente diminuídos na sociedade, devido à humilhação a que são expostos, e vários não conhecem seus direitos.5 Motivo de preocupação também são as enfermidades físicas ou mentais. Esses idosos, já debilitados e completamente dependentes, em geral não apresentam queixas de maus-tratos e representam um grupo de risco para sofrer abuso.5 Com relação aos entraves ligados à postura do agressor, destaca-se a negação, reação muito comum do agressor; o isolamento, situação em que o agressor prende o idoso em casa a

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fim de evitar que ele conte a alguém o que se passa no domicílio; e o fracasso, no qual o agressor pensa que, ao pedir ajuda, estará admitindo a violência – assim, tal tentativa seria malsucedida.8 Já os profissionais encontravam como entraves ao seu exercício da profissão a dificuldade de identificação correta dos sinais de agressão e a ausência de protocolos para detecção de maus-tratos contra idosos, intervenção e avaliação nessas circunstâncias de violência. Observam-se sentimentos de impotência da equipe diante da situação, medo de represália do agressor contra a pessoa idosa do agressor ou de envolvimento legal.9 Algumas características principais relativas à postura do idoso diante do agressor (sendo da família ou não) e do cuidador diante de situações de violência chamam a atenção: com relação à pessoa idosa, pode-se observar a presença de medo constante, com omissão de respostas quando lhe dirigem perguntas, além de mudança de comportamento na presença do agressor. Já a postura do possível agressor passa por aspectos como traços de estresse constante, dificultando a conversa do idoso com outras pessoas que o visitam e fazendo uso de estratégias, a fim de convencer as demais pessoas de que o idoso está fora do seu estado de normalidade mental, em razão de algum tipo de demência.10 Na relação da pessoa idosa com o cuidador, percebem-se relatos divergentes e contraditórios acerca de fatos ocorridos. Logo, é fundamental avaliar a ocorrência de algum tipo de relação de conflito nesse ambiente no decorrer dos dias, uma vez que o cuidador pode se mostrar hostil, enquanto o idoso poderá apresentar-se agitado ao falar sobre algum assunto.9 Tratando-se das formas de prevenção de violência contra o idoso, torna-se necessária uma política de prevenção em favor dessa população, apresentando recomendações ao profissional responsável pelos cuidados dos idosos, assim como recomendações direcionadas aos próprios idosos:8

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1. Recomendações ao profissional: realização de avaliação periódica dos níveis de independência do idoso, relacionando sua moradia e seu contexto familiar em geral, preservando sua autonomia e incentivando práticas de atividades saudáveis e de obtenção de informação a fim de evitar a violência. 2. Recomendação ao idoso: evitar o isolamento social por meio da manutenção de contato com amigos, conversas entre companheiros sobre problemas e alegrias, visitas no domicílio e participação em atividades da comunidade e de grupos que prestem algum tipo de serviço voluntário, além de controle de seus pertences, cartões bancários e abertura e envio de correspondência. 3. Recomendações quanto aos aspectos físicos: é fácil perceber quando o idoso sofre alguma agressão física, uma vez que a pele, por ser frágil, apresenta sinais visíveis de mudança, além de queixas de dores no corpo, principalmente relacionadas com o toque. Queimaduras, quedas, hematomas incomuns, cortes, marcas, sinais de desnutrição e a própria queixa de agressão física podem ser considerados frutos de violência. 4. Recomendações quanto aos aspectos emocionais: destaque para o surgimento de medos infundados, confusões, passividade, apatia, retraimento e depressão crescente. Por meio da fala também podem ser percebidas sensações de desamparo, desesperança e ansiedade. 5. Recomendações quanto aos aspectos sexuais: aparecimento de marcas nas roupas íntimas, sangramento na região geniturinária, comportamentos inexplicáveis (como mutilação) e queixas de dores abdominais. 6. Recomendações quanto aos aspectos financeiros: em conversa com o idoso, o profissional deve perceber indícios de dificuldade financeira que o paciente pode estar passando. A percepção do conforto deve ser frisada, uma vez que na velhice o idoso

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A AACE (ver American Association of Clinical Endocrinologists) Abandono, 483 Absorção, 434 - de cálcio, 133 - de minerais, 434 Abuso, 483 - financeiro e econômico, 483 - físico, 482 - psicológico, 483 - sexual, 483 Acidente vascular encefálico, 211222 - hemorragia subaracnóidea ou meníngea, 219 - - complicações, 220 - - diagnóstico, 220 - - tratamento, 220 - hemorrágico, 216 - - exames complementares, 219 - - hemorragia, 217 - - - intraparenquimatosa, 217 - - - maciça, 217 - - - pequena, 218 - - reabilitação, 219 - - tratamento de, parenquimatoso, 219 - isquêmico, 212 - - tratamento, 215 - - - fase aguda, 215 - - - fase crônica, 216 Acidez gástrica, 434 Ácido(s), 412 - fólico, 407 - graxos, 180 - - monoinsaturados, 180 - - poli-insaturados, 180 - - saturados, 180 - láctico, 434 - linoleico, 412 - linolênico, 412 - pantotênico, 407 Acuidade visual prejudicada, 370 Adiponectina, 154 Agenesia do sacro, 228 Água corporal, 324 - e hidratação, 324 Albumina, 288, 418 Álcool, 132, 195 - excesso de, 238

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Alcoolismo, 122 Alimentação, 75 - adequada e atividade física regular versus diabete melito tipo 2, 167 - equipamentos para, 386 - saudável, 75, 416 Alimentos, 462 - características gerais da dieta e alteração da consistência dos, 281 - crus, procedimentos de higienização e sanitização de, 462 - com propriedades funcionais, 461 - - prebióticos e probióticos, 432 - - que devem ser incluídos na gastronomia para idosos, 461 - higiene dos, 319 - intolerância a, 228 - pirâmide dos, 417 - processos e técnicas de cocção de, 462 Almofadas para prevenção de úlceras por pressão, 386 Alterações, 110 - celulares na imunossenescência, 136 - do envelhecimento no mecanismo de ação dos fármacos, 330 - endócrinas e obesidade, 146 - fisiológicas no sistema respiratório, 110 - funcionais no coração, 119 - hormonais, 473 - - associadas à obesidade, 150 - - - adiponectina, 154 - - - insulina, 153 - - - leptina, 151 - - - resistina, 155 - metabólicas e obesidade, 146 - musculoesqueléticas, 472 - no sistema nervoso, 472 - nos barorreceptores, 118 - orofaciais experimentadas e saúde bucal, 343 - posturais decorrentes da osteoporose, 239 Alumínio, hidróxido de, 238 Alzheimer, doença de, 372 - e transtornos cognitivos, 295 - - evolução da, 297 - - - fase final, 297

- - - fase inicial, 297 - - - fase intermediária, 297 - - - fase terminal, 298 - - terapêutica nutricional, 298 - - tratamento e prevenção, 298 Amamentação, ausência de, 238 Ambiente, higiene do, 319 American Association of Clinical Endocrinologists, 28 Amparo legal ao idoso no Brasil, da gênese ao presente, 47-56 - paradoxo entre a proposta de valorização do idoso e a realidade encontrada, 52 - perspectivas e reflexões, 54 Anabólicos, 245 Anorexia, 272 Anticatabólicos, 245 Antiepilépticos, 238 Antioxidantes, 195 Antropometria (ver Avaliação antropométrica) Ânus, reto e, 88 Apetite, perda de, 400 Apoio, barras de, 386 Aposentados, 64 Articulações mais acometidas pela osteoartrite, 308 Artropatias, 308 Asma, 110 Aspergillus, 433 Assistência, 77 - jurídica, 77 - social, 77 Assoalho pélvico, 103 - exercícios para fortalecimento do, 385 Atenção primária a saúde do idoso, 67-72 - competências necessárias ao médico e ao enfermeiro, 69 - desafios na formação do profissional de saúde para atuação na, 70 - dificuldades encontradas na prática, 70 - grandes síndromes geriátricas, 68 - na estratégia saúde da família, 68 - - atribuições da equipe, 69 Aterogênese, processo de, 188 Aterosclerose, 185-200 - avaliação, 189

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Índice

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Saúde do Idoso – Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento

- fatores que predispoem a lesão, 187 - - endócrinos, 187 - - genético, 187 - - hiperlipidemia, 187 - - mecânico, 187 - - tóxico, 187 - história familiar precoce de, 189 - mudanças no estilo de vida, 195 - terapia nutricional, 192 - - coadjuvante, 193 - - - álcool, 195 - - - antioxidantes, 195 - - - café, 194 - - - fibras, 193 - - - fitosteróis, 194 - - - flavonoides, 195 - - - soja, 194 - tratamento, 191 - - e prevenção, 191 - - em complicações, 196 - - medicamentoso, 191 Atividade(s), 206 - da vida diária, 384 - - escala das, 381 - - - instrumentais, 382 - - estimulação da capacidade funcional e da autonomia nas, 384 - física, 76, 206 (ver também Educação física) - - e aterosclerose, 195 - - e hipertensão arterial, 206 - - regular, alimentação adequada e, versus diabete melito tipo 2, 167 - mental e social, 76 - metabólica e hidratação, 325 Atresia, 228 - anal, 228 - do intestino, 228 Atrofia, 473 - cortical, idade e, 124 - por desuso, 473 Autonomia do idoso, 382 - e cuidados de fisioterapia, 382 - - padrão de avaliação da autonomia funcional segundo o protocolo GDLAM, 384 - - representação esquemática do que se entende por autonomia, 383 Avaliação, 401 - antropométrica, 396 - - altura do joelho, 396 - - dobras cutâneas, 398 - - e obesidade, 144 - - estatura, 396 - - índice de massa corporal, 397 - - perímetros corporais, 398 - - peso corporal, 396 - bioquímica, 417 - - albumina, 418 - - colesterol total e frações, 419 - - glicose, 418

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- - hemoglobina, 418 - - hormônio estimulante da tireoide, 419 - - vitamina B12, 419 - da composição corporal por bioimpedância elétrica, 399 - dietética, 401 (ver também Dieta) - - DRI e seus valores de referência, 402 - - gasto energético, 403 - - macronutrientes, 404 - - micronutrientes, 406 - - recomendações nutricionais, 401 - nutricional, protocolos de, para acompanhamento de idosos, 287 AVD (ver Atividades da vida diária)

B Bacillus, 433 Bactérias, 432 Bacteroides, 432 Balanço energético, 152 Banheiro, equipamentos para, 386 Banho, 316 Barorreceptores, alterações nos, 118 Barras de apoio, 386 Beck, inventário de, 302 Bicos de papagaio, 308 Bifidobacterium, 432 Bioimpedância elétrica, avaliação da composição corporal por, 399 Biotina, 407 Boca, 84 - capacidade mastigatória, 84 - espessura do tecido da mucosa da, e da língua, 85 - produção de saliva, 84 Bouchard, nódulo de, 308 Braço, 398 - área muscular do, 398 - perímetro muscular do, 398 Brudzinski, sinal de, 219

C Cadeira de rodas, 400 Caderneta de saúde, implantação da, 60 Café, 194 Cafeína, excesso de, 238 Cálcio, 131 - absorção de, 133 - aumento do, na corrente sanguínea, 129 - dieta pobre em, 238 - ingestão baixa de, 132 - urinário, 242 Calcitonina, 130 - atuação da, 130 Calendário de vacinação, 43 Calorias, 180 Câncer(es), 28

- de intestino, 269-274 - de endométrio, 100 - epidemiologia do, 28 - tipos de, 249-268 - - maiores taxas de incidência e de mortalidade de diversos, no mundo, 264 - - mais prevalentes em idosos, 249 - - - colorretal, 257, 262 - - - de colo do útero, 260, 262 - - - de estômago, 262 - - - de mama, 256, 262 - - - de pele, 259 - - - de próstata, 254, 262 - - - de pulmão, 255, 262 - - - gástrico, 258 - - - medidas preventivas, 260 - - - métodos de diagnóstico para, 260 - - - o câncer, 250 - - - tratamento, 260 Capacidade, 84 - funcional, 384 - - e cuidados de fisioterapia, 380 - - estimulação da, e da autonomia nas atividades da vida diária, 384 - - - fortalecimento do períneo, 385 - mastigatória, 84 Carboidratos, 180, 412 Carotenoides, 406 Cartilagem articular, degeneração da, 132 Células, 138 - dendríticas, 138 - principais tipos de, e seus efeitos na imunossenescência, 138 Center for Epidemiological Studies, Depression, escala da, 302 Cianocobalamina, 407 Ciclos menstruais, 99 Cintura, perímetro da, 28, 398 Circunferência da panturrilha, 400 Cisteína, metionina e, 412 Climatério, 97 - aspectos clínicos, 97 - impactos na vida da mulher, 98 - menopausa, 99 - tratamento, 99 Cloreto, 413 Cloro, 408 Clostridium, 432 Cobre, 244, 409, 411 Cocção, processos e técnicas de, de alimentos indicados na gastronomia para idosos, 462 Colágeno tipo I, propeptídio N-terminal do, 241 Colecalciferol, 133 Colecistoquinina, 156 Colesterol, 180 - total e frações, 419 - transporte reverso do, 175 Colina, 412 Colinesterases, inibidores das, 299

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Colo do útero, câncer de, 260, 262 Cólon, 432 Coluna e osteoartrite, 308 Composição corporal, 324 - avaliação da, por bioimpedância elétrica, 399 - e obesidade, modificações na, e implicações na taxa metabólica basal, 146 - sexo e, 324 Comunicação, equipamentos para, 386 Condução, sistema de, 118 Conjuntivite, 36 Constipação intestinal, 88, 435 Consulta nutricional, valores de referência utilizados nas etapas de uma, 402 Consumo alimentar, 414 - e obesidade, 147 - métodos de avaliação do, 414 - - história alimentar, 415 - - questionário de frequência alimentar, 415 - - recordatório de 24 horas, 414 - - registro alimentar, 415 Coração, alterações funcionais no, 119 Corrente sanguínea, aumento de cálcio na, 129 Corrimão, 386 Corticosteroides, 238 Creatinina, 332 Crescimento, hormônio do, e envelhecimento, 94 Crises convulsivas, 220 C-telopeptídio, 242 Cuidados, processos de, 363-422 - de educação física, 389-394 - - benefícios da atividade física, 390 - - prescrição de exercício físico, tipo, frequência e duração, 391 - de enfermagem, 363-378 - - gigantes da geriatria, os cinco “IS”, 364 - - - características, 364 - - - iatrogenia, 364 - - - imobilidade, 365 - - - incontinência urinária e fecal, 367 - - - instabilidade postural, 368 - - - insuficiência cognitiva, 371 - - humanização do cuidado, 375 - de fisioterapia, 379-388 - - autonomia do idoso, 382 - - - padrão de avaliação da autonomia funcional segundo o protocolo GDLAM, 384 - - - representação esquemática do que se entende por autonomia, 383 - - avaliação fisioterapêutica gerontológica, 380 - - capacidade funcional, 380

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- - - estimulação da, e da autonomia nas atividades da vida diária, 384 - - objetivos do tratamento fisioterapêutico gerontológico, 380 - - orientações importantes, 386 - - tecnologia assistiva, 386 - de nutrição, 395-422 - - alimentação saudável, 416 - - avaliação antropométrica, 396 - - - altura do joelho, 396 - - - dobras cutâneas, 398 - - - estatura, 396 - - - índice de massa corporal, 397 - - - perímetros corporais, 398 - - - peso corporal, 396 - - avaliação bioquímica, 417 - - - albumina, 418 - - - colesterol total e frações, 419 - - - glicose, 418 - - - hemoglobina, 418 - - - hormônio estimulante da tireoide, 419 - - - vitamina B12, 419 - - avaliação da composição corporal por bioimpedância elétrica, 399 - - avaliação dietética, 401 - - - DRI e seus valores de referência, 402 - - - gasto energético, 403 - - - macronutrientes, 404 - - - micronutrientes, 406 - - - recomendações nutricionais, 401 - - métodos de avaliação do consumo alimentar, 414 - - - história alimentar, 415 - - - Questionário de Frequência Alimentar, 415 - - - recordatório de 24 horas, 414 - - - registro alimentar, 415 - - miniavaliação nutricional, 400 Curso a distância, 60 - de educação em envelhecimento e saúde da pessoa idosa, 60 - de gestão em envelhecimento, 60

D Dados epidemiológicos e saúde bucal no envelhecimento, 345 Deambulação, 375 Deficiência, 238 - de exposição aos raios solares, 238 - estrogênica, 131 Degeneração da cartilagem articular, 132 Deglutição, 426 - estado de, 278 Demência, 400 Densidade mineral óssea, 132 Densitometria óssea, 240 Deoxipiridinolina, piridinolina e, 242 Dependência, 381

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Depressão, 300, 400 - episódio depressivo, 301 - escala de, em geriatria, 302 - transtorno depressivo, 301 - - maior, 301 - - recorrente, 301 Desidratação, equilíbrio hídrico e, 325 Desmineralização óssea, 129 Desnutrição, 401 Desuso, atrofia por, 473 Diabetes melito, 122, 165-170 - diagnóstico de, e seus estágios préclínicos, 166 - e aterosclerose, 189 - epidemiologia do, 24 - tipo 1, 190 - tipo 2, 190 - - alimentação adequada e atividade física regular versus, 167 - - dificuldades na adesão ao tratamento do, 167 - - macronutrientes e, 166 Diarreia, 88 Dieta, 132 (ver também Avaliação dietética) - características gerais da, e alteração da consistência dos alimentos, 281 - causadora de doença, 75 - em prol da saúde, 75 - hipercalórica, 132 - hiperproteica, 238 - pobre em cálcio, 238 - pobre em vitamina D, 238 Difteria e tétano, 43 Disfagia, 275-284 - aspectos nutricionais, 280 - classificação da, 278 - - e avaliação clínica, 277 - - segundo o nível de comprometimento, 278 - complicações, 279 - fisiopatologia, 276 Disfunções hormonais e osteoartrite, 308 Dislipidemia, 122, 171-184 - classificação das, 176 - epidemiologia da, 25 - fatores de risco modificáveis, 177 - lipídios e suas funções, 171 - lipoproteínas, 173 - transporte reverso do colesterol, 175 - tratamento não medicamentoso, 178 Distimia, 301 Distúrbios, 285-290 - geniturinários, 223-236 - - incontinência fecal, 227 - - - tratamento, 228 - - incontinência urinária, 223 - - - de urgência, 225 - - - enurese noturna, 225

C o p y r i g h t ©2 0 1 5E d i t o r aR u b i oL t d a . T i n ô c o / R o s a . S a ú d ed oI d o s o–E p i d e mi o l o g i a , As p e c t o sNu t r i c i o n a i seP r o c e s s o sd oE n v e l h e c i me n t o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .

Índice

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Saúde do Idoso – Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento

- - - mista, 225 - - - persistente, 226 - - - por esforço, 224 - - - transitória, 225 - - - tratamento, 226 - - infecção do trato urinário, 229 - - insuficiência renal, 231 - nutricionais, consequências funcionais dos, 285-290 - - planejamento dietético, 288 - - uso de protocolos, 287 Dobras cutâneas, 398 Doença(s), 87 - cardiovasculares, 97 - crônicas, 472 - - acúmulo de, 472 - - não transmissíveis mais prevalentes na população idosa, 19-32 - - - epidemiologia da dislipidemia, 25 - - - epidemiologia da hipertensão arterial, 20 - - - epidemiologia da obesidade, 22 - - - epidemiologia da síndrome metabólica, 27 - - - epidemiologia do câncer, 28 - - - epidemiologia do diabetes melito, 24 - de Alzheimer e transtornos cognitivos, 295 - - evolução da, 297 - - - fase final, 297 - - - fase inicial, 297 - - - fase intermediária, 297 - - - fase terminal, 298 - - terapêutica nutricional, 298 - - tratamento e prevenção, 298 - de Parkinson, 371 - diverticular, 87 - dos intestinos, 228 - infecciosas e parasitárias mais prevalentes na população idosa, 33-46 - - conjuntivite, 36 - - hanseníase, 34 - - infecção hospitalar, 41 - - influenza, 37 - - resfriado, 35 - - tuberculose, 38 - - vacinação, 42 - pulmonar(es), 110 - - mortes causadas por, 110 - - neonatal, 110 - - obstrutiva crônica, 110 Donepezila, 299 DRI e seus valores de referência, 402 Duodeno, 432

E Educação, 60 - curso a distância de, em envelhecimento e saúde da pessoa idosa, 60

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- física, processos de cuidados de, 389-394 (ver também Atividade física) - - benefícios da atividade física no envelhecimento, 390 - - prescrição de exercício físico, tipo, frequência e duração, 391 - nutricional, 443-456 - - diferenças entre, e orientação nutricional, 451 - - histórico da, no Brasil, 445 - - no envelhecimento, 446 Endométrio, câncer de, 100 Enfermagem, processos de cuidados de, 363-378 - diagnósticos, 374 - gigantes da geriatria, os cinco “IS”, 364 - - características, 364 - - iatrogenia, 364 - - imobilidade, 365 - - incontinência urinária e fecal, 367 - - instabilidade postural, 368 - - - acuidade visual prejudicada, 370 - - - hipotensão ortostática, 370 - - - quedas, 369 - - insuficiência cognitiva, 371 - - - doença de Alzheimer, 372 - - - doença de Parkinson, 371 - humanização do cuidado, 375 Enfermeiro, competências necessárias ao médico e ao, na atenção primária à saúde do idoso, 69 Enurese noturna, 225 Envelhecimento, 60, 329-340, 467-480 - anatomia do sistema geniturinário no, 103 - benefícios da atividade física no, 390 - curso a distância, 60 - - de educação em, e saúde da pessoa idosa, 60 - - de gestão em, 60 - degeneração da cartilagem articular relacionada com o, 132 - educação nutricional no, 446 - ergonomia e saúde no, 467-480 - - acessibilidade, 468 - - - ao mercado de trabalho, 470 - - - doméstica, 468 - - - urbana, 469 - - idoso e sua dinâmica em atividades e capacidade, 471 - farmacoepidemiologia do, 329340 - - alterações, 330 - - - e mecanismo de ação dos fármacos, 330 - - - na farmacocinética, 330 - - - na farmacodinâmica, 332 - - estratégias para melhorar o uso de medicamentos, 335

- - fatores relacionados que influem na utilização de medicamentos, 333 - - medicamentos como fatores de impacto negativo na morbidade e na mortalidade, 333 - fisiologia da perda de massa óssea relacionada com o, 133 - hormônio do crescimento e, 94 - Previdência Social e, no Brasil, 63-66 - saudável, 424 - saúde bucal no, 341-362 - sexualidade no, 104 - tireoidiano, 95 Enzimas, 434 - beta-hemolisina, 434 - gelatinase, 434 - pró-carcinogênicas, 434 Episódio depressivo, 301 Equilíbrio, 325 - acidobásico e hidratação, 326 - hídrico e desidratação, 325 Equipamento(s), 386 - e acessórios de mobilidade, 386 - para alimentação, 386 - para banheiro, 386 - para comunicação, 386 - para vestimenta, 386 Equipe, atribuições da, da estratégia saúde da família, 69 Ergonomia e saúde no envelhecimento, 467-479 - acessibilidade, 468 - - ao mercado de trabalho, 470 - - doméstica, 468 - - urbana, 469 - idoso e sua dinâmica em atividades e capacidade, 471 Escala, 381 - da Center for Epidemiological Studies, Depression, 302 - das atividades da vida diária, 381 - - instrumentais, 382 - de depressão em geriatria, 302 - Hospital Anxiety and Depression Scale, 303 Eschericchia coli, 432 Esfíncteres, controle dos, 381 Esforço, incontinência urinária por, 224 Esôfago, 85 - hérnias esofágicas, 86 - refluxo gastresofágico, 85 Estado, 144 - de deglutição, 278 - mental, miniexame do, 294 - nutricional, 144, 473 - - tabus alimentares e suas implicações no, 423-430 - - - diferenças entre mitos e tabus alimentares, 423 - - - dificuldades em torno do envelhecimento saudável, 424

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- - - influências na saúde do idoso, 425 Estatura, avaliação da, 396 Estatuto do Idoso, 58, 343 Estimulação da capacidade funcional e da autonomia nas atividades da vida diária, 384 Estômago, 86, 432 - câncer de, 262 - gastrite, 86 - úlcera gástrica, 86 Estresse, 400 - oxidativo, inflamação crônica de baixo grau e, e obesidade, 148 - psicológico, 400 - psicossocial e hipertensão arterial, 206 Estrógeno, 100 Eutrofia, 144, 397 Evacuação, 381 Excreção urinária de cálcio, 129 Exercício(s), 385 (ver também Educação física) - para fortalecimento do assoalho pélvico, 385 Exposição solar, falta de, 132, 238

F Família, Estratégia Saúde da, 68 - a população idosa na, 61 - atenção primária à saúde, 68 - atribuições da equipe da, 69 Farmacocinética, 330 Farmacodinâmica, 332 Farmacoepidemiologia do envelhecimento (ver Envelhecimento, farmacoepidemiologia do) Fármacos, envelhecimento no mecanismo de ação dos, 330 Fator de necrose tumoral e obesidade, 155 Febre amarela, 43 Federação Dentária Internacional, 343 Fenilalanina e tirosina, 412 Fenobarbital, 238 Ferida, processo de cuidado do idoso com, 365 Ferro, 409 Fibras, 180, 193, 412 Fígado, 89 Fisiologia tireoidiana, 95 Fisioterapia, 77 - processos de cuidados de, 379-388 - - autonomia do idoso, 382 - - - padrão de avaliação da autonomia funcional segundo o protocolo GDLAM, 384 - - - representação esquemática do que se entende por autonomia, 383 - - avaliação fisioterapêutica gerontológica, 380

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- - capacidade funcional do idoso, 380 - - - estimulação da, e da autonomia nas atividades da vida diária, 384 - - objetivos do tratamento fisioterapêutico gerontológico, 380 - - orientações importantes, 386 - - tecnologia assistiva, 386 Fitosteróis, 194 Flavonoides, 195 Flúor, 409 Força, 474 - muscular, 286 - principais adaptações de, para idosos, 474 Fortalecimento, 385 - do assoalho pélvico, exercícios para, 385 - do períneo, 385 Fosfatase alcalina específica óssea, 242 Fósforo, 244, 408 Fraqueza, 286 Fraturas por osteoporose, 246 - fatores de risco associados a, 238 Frequência Alimentar, Questionário de, 415 Frutas, higienização e sanitização de, verduras e legumes consumidos crus, 462 Função pulmonar, modificações da, e medidas de função pulmonar relacionadas com a idade, 112 Fungos, 433

G Galantamina, 299 Gasto energético e avaliação dietética, 403 Gastrite, 86 Gastronomia para idosos, 457-466 - alimentos com propriedades funcionais que devem ser incluídos na, 461 - características peculiares e promoção de qualidade de vida e longevidade por meio de uma, saudável, 458 - preparações saudáveis, práticas e saborosas, 463 - processos e técnicas de cocção de alimentos indicados na, 462 GDLAM, padrão de avaliação da autonomia funcional segundo o protocolo, 384 Geriatria, Escala de Depressão em, 302 Glucagon 1, peptídio semelhante ao, 156 Glicemia, 28, 166 Glicose, 166, 418 - teste de tolerância oral à, 28

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Gordura, 412 - classificação da obesidade segundo o percentual de, 145 - total, 180, 412 Grelina, 157 Gripe e pneumonia, 110 Grupo de Desenvolvimento Latinoamericano para a Maturidade (ver GDLAM)

H Hábitos de vida, 131 Hálux valgo, 308 Hanseníase, 34 HDL (ver Lipoproteína de alta densidade) LDL (ver Lipoproteína de baixa densidade) Hemoglobina, 418 Hemorragia, 219 - intraparenquimatosa, 217 - subaracnóidea ou meníngea, 219 - - complicações, 220 - - diagnóstico, 220 - - tratamento, 220 Hepatite B, 43 Hepatotoxicidade, risco de, 299 Herberden, nódulo de, 308 Hereditariedade e osteoartrite, 308 Hérnias esofágicas, 86 Hiato auscultatório, 204 Hidratação, 323-328 - considerações especiais, 326 - conteúdo corporal de água, 324 - equilíbrio, 325 - - acidobásico, 326 - - hídrico e desidratação, 325 - estratégias, 326 - fatores que influem na quantidade de água corporal, 324 - - atividade metabólica, 325 - - compartimentos hídricos, 325 - - idade, 324 - - sexo e composição corporal, 324 - ingestão de líquidos, 326 Hidrocefalia, 220 Hidróxido de alumínio, 238 Higiene, 315-322 - do ambiente, 319 - dos alimentos, 319 - mental, 318 - pessoal, 316 - - banho, 316 - - bucal, 317 - - íntima, 317 Higienização e sanitização de frutas, verduras e legumes consumidos crus, 462 Hipercolesterolemia(s), 177, 180 - recomendações dietéticas para o tratamento das, 180 Hiperlipidemia, 177 - e aterosclerose, 187

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Saúde do Idoso – Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento

Hipermobilidade e osteoartrite, 308 Hipertensão, 122, 201-210 - avaliação clínica da, 205 - do avental branco, 204 - e aterosclerose, 187, 189 - e sistema cardiovascular, 119 - epidemiologia da, 20 - prevenção, 207 - sistólica isolada, 204 - tratamento da, 205 - - medicamentoso, 207 - - não medicamentoso, 205 Hipertrigliceridemia, 28, 177 Hipófise, eixo formado por hipotálamo, tireoide e, 96 Hiponatremia, 220 Hipotálamo, 152 Hipotensão ortostática, 204, 370 Histerectomia, 99 Histidina, 413 História alimentar, 415 Homocisteína, 187 - aumento da, 122 Hormônio, 238, 419 - de liberação de tireotrofina, 95 - do crescimento e envelhecimento, 94 - estimulante da tireoide, 419 - paratireóideo, atuação do, 129 Hospital Anxiety and Depression Scale, 303 Humanização do cuidado, 374

I Idade, 17 - biológica, 17 - psicológica, 17 - social, 17 Íleo, 432 IMC (ver Índice de massa corporal) Imobilidade, 286 - e processos de cuidados de enfermagem, 365 Imperfuração anal, 228 Imunossenescência, 135-140 - alterações celulares na, 136 Inatividade física, 132 INCA, 29 Incapacidade, 286 Incontinência, 367 - fecal, 88, 227 - - e urinária, 367 - - tratamento, 228 - urinária, 223 - - de urgência, 225 - - e fecal, 367 - - mista, 225 - - persistente, 226 - - por esforço, 224 - - transitória, 225 - - tratamento, 226 Independência, 381 Índice, 131

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- de GDLAM, 383 - de massa corporal, 397 - - baixo, 132 - - classificação do, segundo a OMS, 144 - - pontos de corte para, propostos por Lipschitz, 144 Infecção, 230 - hospitalar, 41 - urinária, 230 - - assintomática, 230 - - complicada, 230 - - não complicada, 230 - - sintomática, 231 Inflamação crônica de baixo grau, estresse oxidativo e obesidade, 148 Influenza, 37 - sazonal, 43 Inibidor(es), 299 - das colinesterases, 299 - do ativador de plasminogênio 1, 155 Instabilidade postural, 368 - acuidade visual prejudicada, 370 - hipotensão ortostática, 370 - quedas, 369 Instituto Nacional do Câncer (ver INCA) Insuficiência, 231 - cognitiva, 371 - - doença, 371 - - - de Alzheimer, 372 - - - de Parkinson, 371 - renal, 231 Insulina, 153 Intestino, 87 - atresia do, 228 - câncer de, 269-273 - constipação intestinal, 88 - diarreia, 88 - doença, 228 - - diverticular, 87 - neurogênico, 228 Intolerância a alimentos, 228 Inventário de Beck, 302 Iodo, 409, 411 Isoleucina, 413

J Jejum, glicemia de, 28 Jejuno-íleo, 432 Joanete, 308 Joelho, 396 - altura do, avaliação da, 396 - e osteoartrite, 308 - varo ou valgo, 308

K Kernig, sinal de, 219 Korotkoff, som de, 204

L Lactobacillus, 432 Legislação, políticas e programas governamentais voltados para os idosos, 57-62 - a Política Nacional de Saúde do Idoso, 59 - a Política Nacional do Idoso, 58 - a população idosa e os pactos pela saúde, 61 - a população idosa na Estratégia Saúde da Família, 61 - o Estatuto do Idoso, 58 - o SUS, 57 Legumes, higienização e sanitização de frutas, verduras e, consumidos crus, 462 Leito, restrito ao, 400 Longevidade, características peculiares e promoção de qualidade de vida e, e gastronomia saudável, 458 Leptina, 151 Lesão aterosclerótica (ver Aterosclerose) Leveduras, 432 Linfócitos, 138 - B, 138 - T, 138 Língua, espessura do tecido da mucosa da boca e da, 85 Lipídios e suas funções, 171 Lipoproteínas, 173 - de alta densidade, 26 - - composição da, 174 - - e aterosclerose, 189 - de baixa densidade, 26 Líquidos, ingestão de, e hidratação, 326 Lisina, 413 Litíase biliar, 89

M Macroalbuminúria e aterosclerose, 189 Macrófagos, 138 Macronutrientes, 410 - e avaliação dietética, 404 - e diabete melito tipo 2, 166 Magnésio, 245, 408 Malformações anorretais congênitas, 228 Mama, câncer de, 256, 262 Manganês, 409, 411 Mãos e osteoartrite, 308 Marcadores, 241 - bioquímicos da remodelação óssea, 240 - de formação óssea, 241 - de reabsorção óssea, 242 Massa, 286 - corporal, índice de, 397

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- - baixo, 132 - - classificação do, segundo a OMS, 144 - - pontos de corte para, propostos por Lipschitz, 144 - muscular, 286 - óssea, 133 - - fatores que interferem no pico de, 131 - - perda de, fisiologia da, 133 Mastigação, 354 - capacidade de, 84 Maus-tratos, 483 - físicos, 482 - psicológicos, 483 Mediadores, 149 - endógenos, 273 - inflamatórios e obesidade, 149 Medicamento(s), 335 - como fatores de impacto negativo na morbidade e na mortalidade, 333 - estratégias para melhorar o uso de, em idosos, 335 - fatores relacionados com o envelhecimento que influem na utilização de, 333 Médico, competências necessárias ao, e ao enfermeiro na atenção primária à saúde do idoso, 69 Menarca tardia, 238 Menopausa, 99, 101, 132 - precoce, 256 Menstruação, 99 Metabolismo ósseo, nutrição e, 243 - cálcio, 243 - cobre, 244 - fósforo, 244 - magnésio, 245 - proteína, 244 - vitamina, 245 - - D, 243 - - K, 245 - zinco, 244 Metionina e cisteína, 412 Métodos de avaliação do consumo alimentar (ver Consumo alimentar) Micção, 381 Microalbuminúria e aterosclerose, 189 Micronutrientes, 410 - e avaliação dietética, 406 Microrganismos, 432 - probióticos, 433 Minerais, 408 - absorção de, 434 - funções e fontes dos, 408 - vitaminas e, estimativas de desvio padrão interpessoal para ingestão de, em indivíduos com idade acima de 51 anos, 403 Miniavaliação nutricional, 400 Miniexame do Estado Mental, 294

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Miocárdio, 116 Mobilidade, 400 - equipamentos e acessórios de, 386 Molibdênio, 411 Manobra de Osler, 204 Morbidade, 333 Mortalidade, 333 - de diversos tipos de câncer no mundo, 264 - por neoplasia, 263 Mortes causadas por doenças pulmonares, 110 Mucosa da boca, espessura do tecido da, e da língua, 85 Mudanças, transformações e/ou (ver Transição) Mycobacterium tuberculosis, 38

N Necrose tumoral, fator de, e obesidade, 155 Negligência, 483 Neoplasia, mortalidade por, 263 Neurônios e neurotransmissores, 123 Neuropeptídios, influência de, na obesidade, 156 - colecistoquinina, 156 - grelina, 157 - oxintomodulina, 157 - peptídio, 156 - - PYY, 158 - - semelhante ao glucagon 1, 156 Neurotransmissores, neurônios e, 123 Neutrófilos, 138 Niacina, 407 Nicotina e aterosclerose, 187 Nódulo, 308 - de Bouchard, 308 - de Herberden, 308 N-telopeptídio, 242 Nuliparidade, 238 Nutrição, 243 - e metabolismo ósseo, 243 - - cálcio, 243 - - cobre, 244 - - fósforo, 244 - - magnésio, 245 - - proteína, 244 - - vitamina, 245 - - - D, 243 - - - K, 245 - - zinco, 244 - processos de cuidados de, 395-422 - - alimentação saudável, 416 - - avaliação antropométrica, 396 - - - altura do joelho, 396 - - - dobras cutâneas, 398 - - - estatura, 396 - - - índice de massa corporal, 397 - - - perímetros corporais, 398 - - - peso corporal, 396

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- - avaliação bioquímica, 417 - - - albumina, 418 - - - colesterol total e frações, 419 - - - glicose, 418 - - - hemoglobina, 418 - - - hormônio estimulante da tireoide, 419 - - - vitamina B12, 419 - - avaliação da composição corporal por bioimpedância elétrica, 399 - - avaliação dietética, 401 - - - DRI e seus valores de referência, 402 - - - gasto energético, 403 - - - macronutrientes, 404 - - - micronutrientes, 406 - - - recomendações nutricionais, 401 - - métodos de avaliação do consumo alimentar, 414 - - - história alimentar, 415 - - - Questionário de Frequência Alimentar, 415 - - - recordatório de 24 horas, 414 - - - registro alimentar, 415 - - miniavaliação nutricional, 400

O Obesidade, 28, 122, 143-164, 397 - abdominal, 28 - alterações hormonais associadas à, 150 - - adiponectina, 154 - - insulina, 153 - - leptina, 151 - - resistina, 155 - avaliação antropométrica, 144 - classificação da, segundo o percentual de gordura corporal, 145 - consequências para a saúde, 158 - consumo alimentar, 147 - e osteoartrite, 308 - epidemiologia da, 22 - fator(es), 145 - - de necrose tumoral, 155 - - de risco, 145 - - - alterações endócrinas, 146 - - - alterações metabólicas, 146 - - - modificações na composição corporal e implicações na taxa metabólica basal, 146 - - nutricionais associados à, 149 - inflamação crônica de baixo grau e estresse oxidativo, 148 - influência de neuropeptídios na, 156 - - colecistoquinina, 156 - - grelina, 157 - - oxintomodulina, 157 - - peptídio, 156 - - - PYY, 158 - - - semelhante ao glucagon 1, 156

C o p y r i g h t ©2 0 1 5E d i t o r aR u b i oL t d a . T i n ô c o / R o s a . S a ú d ed oI d o s o–E p i d e mi o l o g i a , As p e c t o sNu t r i c i o n a i seP r o c e s s o sd oE n v e l h e c i me n t o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .

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Saúde do Idoso – Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento

- inibidor do ativador de plasminogênio 1, 155 - mediadores inflamatórios e, 149 - tratamento, 158 Odontologia (ver Serviços odontológicos) Oficinas estaduais de prevenção de osteoporose, quedas e fraturas, 60 OMS, 343 - classificação do índice de massa corporal segundo a, 144 Ooforectomia, 99 Orientação nutricional, diferenças entre educação e, 451 Osler, manobra de, 204 Osso(s), 239 - com osteopenia, 239 - com osteoporose, 239 - saúde dos, 100 (ver Saúde óssea) Osteoartrite, 307-312 - articulações mais acometidas pela, 308 - coluna, 308 - joelho, 308 - mãos, 308 - pés, 308 - quadril, 308 - diagnóstico, 308 - fatores que predispõem à, 307 - tratamento, 309 Osteoblastos, 128 Osteocalcina, 241 Osteócitos, 128 Osteoclastos, 128 Osteófitos, 308 Osteopenia, 238 - osso com, 239 - osteoporose e, 238 Osteoporose, 237-248 - alterações posturais decorrentes da, 239 - diagnóstico por imagem, 240 - fraturas causadas por, 238 - marcadores, 242 - - de formação óssea, 241 - - de reabsorção óssea, 242 - nutrição e metabolismo ósseo, 243 - - cálcio, 243 - - cobre, 244 - - fósforo, 244 - - magnésio, 245 - - proteína, 244 - - vitamina, 245 - - - D, 243 - - - K, 245 - - zinco, 244 - oficinas estaduais de prevenção de, quedas e fraturas, 60 - osso com, 239 - osteopenia e, 238 - prevenção e tratamento, 245 Oxintomodulina, 157

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P Pâncreas, 88 Panturrilha, circunferência da, 400 Paratireoide, 129 Parkinson, doença de, 371 Parto por via vaginal e incontinência fecal, 227 Pés e osteoartrite, 308 Pele, câncer de, 259 Pensionistas, 64 Peptídio, 156 - PYY, 158 - semelhante ao glucagon 1, 156 Peptostreptococcus, 432 Perda de massa óssea, fisiologia da, 133 Perfil lipídico, 437 Perimenopausa, 99 Perímetro(s), 398 - corporais, 398 - da cintura, 28, 398 - do braço, 398 Períneo, fortalecimento do, 385 Peristaltismo, 228 Peso, 131 - avaliação do, 396 - controle do, e hipertensão arterial, 205 - e volume encefálico, 124 - excesso de, 144, 397 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 24 Pirâmide dos alimentos, 417 Piridinolina e deoxipiridinolina, 242 Piridoxina, 407 Planejamento dietético para o idoso e distúrbios nutricionais, 288 Plasminogênio 1, inibidor do ativador de, 155 Pneumonia, gripe e, 110 Políticas, legislação e programas governamentais voltados para os idosos, 57-62 - a Política Nacional de Saúde do Idoso, 59 - a Política Nacional do Idoso, 58 - a população idosa e os pactos pela saúde, 61 - a população idosa na Estratégia Saúde da Família, 61 - o Estatuto do Idoso, 58 - o SUS, 57 Posturas inadequadas e osteoartrite, 308 Potássio, 408, 413 Prebióticos e probióticos, 431-442 - alimentos funcionais, 432 - e simbióticos, 432 - - evidências de funcionalidade de, 435 - - - efeitos na constipação intestinal, 435 - - - efeitos na saúde óssea, 436

- - - efeitos no perfil lipídico, 437 - - - efeitos no sistema imunológico, 435 Pressão, 202 - arterial, 28 - - classificação da, 202 - úlceras por, 386 Previdência Social e envelhecimento no Brasil, 63-66 - projeções da proporção de idosos e dos recursos, 64 Probióticos, 434 - aspectos de segurança, funcionais e tecnológicos envolvidos na seleção de, 434 - prebióticos e (ver Prebióticos e probióticos) Profissional de saúde, desafios na formação do, para atuação na atenção primária, 70 Programas governamentais, legislação, políticas e, voltados para o idoso, 57-62 Propeptídio N-terminal do colágeno tipo I, 241 Próstata, câncer de, 254, 262 Proteína, 244, 412 Prótese dentária, uso de, 348 - número e percentual de indivíduos que usam, 346 - segundo o tipo de prótese, grupo etário e a macrorregião, 346 - segundo o tipo de prótese, grupo etário e a região, 348 - - inferior, 349 - - superior, 348 - total entre idosos, 2003-2010, 353 Protocolo(s), 287 - de avaliação nutricional para acompanhamento de idosos, 287 - GDLAM, padrão de avaliação da autonomia funcional segundo o, 384 Pseudo-hipertensão, 204 Psicologia, 78 Pulmão, câncer de, 255, 262

Q Quadril e osteoartrite, 308 Qualidade de vida, 74 - características peculiares e promoção de, e longevidade por meio de uma gastronomia saudável, 458 - fatores e recomendações comportamentais determinantes para a, 74 Quedas, 369 - e osteoporose, 60 Questionário, 303 - de Frequência Alimentar, 415 - Geral de Saúde, 303 Quimioterapia, 99

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R Radioterapia pélvica, 99 Raios solares, deficiência de exposição aos, 238 Reabilitação e acidente vascular encefálico, 219 Reabsorção óssea, 129 Recordatório de 24 horas, 414 Referência, valores de (ver Valores de referência) Refluxo gastresofágico, 85 Registro alimentar, 415 Remodelação óssea, marcadores bioquímicos da, 240 Reposição hormonal, terapia de, 100 Resfriado, 35 Resistina, 155 Retinoides, 406 Reto e ânus, 88 - incontinência fecal, 88 Riboflavina, 407, 411 Rigidez arterial, 204 Risco cardiovascular, 206 Rivastigmina, 299

S Saccharomyces, 433 Sacro, agenesia do, 228 Saliva, produção de, 84 Sanitização, higienização e, de frutas, verduras e legumes consumidos crus, 462 Sarcopenia como causa e consequência de perda de funcionalidade no idoso, 286 Saúde, 60 - a população idosa e os pactos pela, 61 - agenda para a melhora da, no século XXI, 73-80 - - fatores e recomendações comportamentais determinantes para a qualidade de vida, 74 - - os desafios, 74 - - - com relação à assistência jurídica, 77 - - - com relação à assistência social, 77 - - - com relação à atividade física, 76 - - - com relação à atividade mental e social, 76 - - - com relação à dieta causadora de doença e à dieta em prol da,75 - - - com relação à fisioterapia, 77 - - - com relação à psicologia, 78 - - - com relação a uma alimentação saudável, 75 - - - com relação ao poder público, 75 - atenção primária à, 67-72

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- - competências necessárias ao médico e ao enfermeiro, 69 - - desafios na formação do profissional de saúde para atuação na, 70 - - dificuldades encontradas na prática, 70 - - grandes síndromes geriátricas, 68 - - na Estratégia Saúde da Família, 68 - - - atribuições da equipe, 69 - bucal, 341-362 - - acesso aos serviços odontológicos, 344 - - alterações orofaciais experimentadas, 343 - - aspectos subjetivos, 345 - - autopercepção de, 356 - - - de acordo com a idade, 354 - - - segundo o grupo etário e a região, 356 - - classificação do status “idoso”, 343 - - dados epidemiológicos, 345 - ergonomia e, 467-480 - - acessibilidade, 468 - - - ao mercado de trabalho, 470 - - - doméstica, 468 - - - urbana, 469 - - idoso e sua dinâmica em atividades e capacidade, 471 - óssea, 436 Sedentarismo, 122, 132 Selênio, 409, 411 Senescência e senilidade, 15-18 Serviço Único de Saúde (ver SUS) Serviços, 344 - de saúde, 204 - odontológicos, acesso aos, e saúde bucal, 344 Sexo, 104, 131 - e composição corporal, 324 Simbióticos, prebióticos, probióticos e, 432 - evidências de funcionalidade de, 435 - - efeitos, 436 - - - na constipação intestinal, 435 - - - na saúde óssea, 436 - - - no perfil lipídico, 437 - - - no sistema imunológico, 435 Sinal, 219 - de Brudzinski, 219 - de Kernig, 219 Síndrome(s), 28 - de Taussig, 228 - geriátricas e atenção primária à saúde do idoso, 68 - metabólica, 28 - - critérios diagnósticos de, 28 - - e aterosclerose, 189 - - epidemiologia da, 27 Sistema(s), 83-134 - cardiovascular, 115-120

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- - alterações, 118 - - - funcionais no coração, 119 - - - nos barorreceptores, 118 - - de condução, 118 - - hipertensão, 119 - - miocárdio, 116 - - vasos sanguíneos, 117 - digestivo, 83-92 - - boca, 84 - - - capacidade mastigatória, 84 - - - espessura do tecido da mucosa da, e da língua, 85 - - - produção de saliva, 84 - - esôfago, 85 - - - hérnias esofágicas, 86 - - - refluxo gastresofágico, 85 - - estômago, 86 - - - gastrite, 86 - - - úlcera gástrica, 86 - - fígado, 89 - - intestino, 87 - - - constipação intestinal, 88 - - - diarreia, 88 - - - doença diverticular, 87 - - pâncreas, 88 - - reto e ânus, 88 - - - incontinência fecal, 88 - - vesícula biliar, 89 - - - litíase biliar, 89 - endócrino, 93-102 - - climatério, 97 - - - aspectos clínicos, 97 - - - impactos na vida da mulher, 98 - - - menopausa, 99 - - - tratamento, 99 - - envelhecimento tireoidiano, 95 - - fisiologia tireoidiana, 95 - - hormônio do crescimento, 94 - - tireoidopatias, 96 - geniturinário, 103-108 - - anatomia do, 103 - - - assoalho pélvico, 103 - - - sistema renal, 104 - - fisiologia do, 105 - - sexualidade, 104 - imunológico, 435 - muscular e ósseo, 127-134 - - degeneração da cartilagem articular, 132 - - musculoesquelético, 127 - - tecido ósseo, 129 - - - composição do, 129 - - - fisiologia do, 128 - - - influência hormonal no, 129 - nervoso, 121-126 - - alterações no, 472 - - central, 272 - - morfofisiologia encefálica do idoso, 122 - - - idade e atrofia cortical, 124 - - - neurônios e neurotransmissores, 123 - - - peso e volume encefálicos, 124 - renal, 104

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Saúde do Idoso – Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento

- respiratório, 109-114 - - alterações fisiológicas no, 110 Sobrepeso, 28, 144 Sódio, 408, 413 - excesso de, 238 Soja, 194 Solares, exposição aos, 238 Som de Korotkoff, 204 Somatopausa, 94 Staphylococcus, 432 SUS, 57

T Tabagismo, 122 - cessação ao, 196 - - e hipertensão arterial, 206 Tabus alimentares e suas implicações no estado nutricional, 423-430 - diferenças entre mitos e tabus alimentares, 423 - dificuldades em torno do envelhecimento saudável, 424 - influências na saúde do idoso, 425 Tacrina, 299 Taussig, síndrome de, 228 Taxa metabólica basal, obesidade e modificações na composição corporal e implicações na, 146 Tecido, 129 - da mucosa da boca, espessura do, e da língua, 85 - ósseo, 128 - - composição do, 129 - - fisiologia do, 128 - - influência hormonal no, 129 Técnicas de cocção de alimentos, processos e, indicados na gastronomia para idosos, 462 Tecnologia assistiva e cuidados de fisioterapia, 386 Terapia, 192 - antineoplásica, 272 - de reposição hormonal, 100 - nutricional e aterosclerose, 192 - - coadjuvante, 193 - - - álcool, 195 - - - antioxidantes, 195 - - - café, 194 - - - fibras, 193 - - - fitosteróis, 194 - - - flavonoides, 195 - - - soja, 194 Teste de tolerância oral à glicose, 28 Tétano, difteria e, 43 Tiamina, 407, 411 Tireoide, 95 - e envelhecimento, 100 - eixo formado por hipotálamo, hipófise e, 96 - hormônio estimulante da, 419

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Tireoidopatias, 96 Tireotrofina, hormônio de liberação da, 95 Tirosina, fenilalanina e, 412 Tolerância oral à glicose, teste de, 28 Transição, 9 - demográfica, 3 - - composição absoluta da população por idade e sexo no Brasil, 8 - - - 1980-1985, 4 - - - 1990-2005, 5 - - - 2010-2025, 6 - - - 2030-2045, 7 - - - 2050, 8 - - estrutura relativa por idade e sexo no Brasil, 1940-2050, 8 - - participação relativa da população dos grandes grupos de idade na população total do Brasil, 1980-2050, 9 - epidemiológica, 9 - nutricional, 10 - - alguns impactos, 11 Transtornos cognitivos, 291-306 - depressão, 300 - doença de Alzheimer, 295 - - evolução da, 297 - - - fase final, 297 - - - fase inicial, 297 - - - fase intermediária, 297 - - - fase terminal, 298 - - terapêutica nutricional, 298 - - tratamento e prevenção, 298 Trato, 432 - anal, ausência do, 228 - gastrintestinal humano, concentrações microbianas e grupos indicados como presentes ao longo do, 432 - urinário, infecção do, 229 Treonina, 412 Triglicerídios, 28 Triptofano, 412 Tuberculose, 38 Tumor, 272

U Úlcera(s), 386 - gástrica, 86 - por pressão, 386 Ultrassonometria óssea, 240 United States National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel, 27 Urgência, incontinência urinária de, 225 Útero, colo do, câncer de, 260, 262

V Vacinação, 42 - calendário de, 43 - dados históricos da, no Brasil, 43 Valina, 413 Valores de referência, 402 - DRI e seus, 402 - utilizados nas etapas de uma consulta nutricional, 402 Vasos sanguíneos, 117 Vasospasmo, 220 Verduras, higienização e sanitização de frutas, legumes e, consumidos crus, 462 Vesícula biliar, 89 - litíase biliar, 89 Vestimenta, equipamentos para, 386 Vida sedentária (ver Sedentarismo) Violência contra o idoso, enfrentamento, prevenção e psicologia, 481-486 - abandono, 483 - abuso financeiro e econômico, 483 - estrutural, 482 - física, 482 - institucional, 482 - interpessoal, 482 - medicamentosa, 483 - negligência, 483 - papel dos profissionais e o cuidado da psicologia, 485 - psicológica, 483 - sexual, 483 Vírus influenza, 37 Vitamina(s), 131 - A, 406, 412 - B1, 407 - B12, 407, 419 - B2, 407 - B5, 407 - B6, 407 - B7, 407 - B9, 407 - C, 407, 411 - D, 129, 131, 243, 406 - - dieta pobre em, 238 - E, 406 - e minerais, estimativas de desvio padrão interpessoal para ingestão de, em indivíduos com idade acima de 51 anos, 403 - funções e fontes das, 406 - - hidrossolúveis, 407 - - lipossolúveis, 406 - K, 245, 406 Volume, peso e, encefálicos, 124

Z Zinco, 244, 409, 411

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Professor-Associado do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG.

Pós-Doutorado em Epidemiologia Nutricional e Envelhecimento Populacional pela University of Kentucky, EUA, Iowa State University, EUA, Università degli Studi di Firenze, Itália. Doutor e Mestre em Epidemiologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Carla de Oliveira Barbosa Rosa Professora Adjunta do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG. Doutora em Bioquímica Agrícola pela UFV. Mestre em Ciências e Tecnologia dos Alimentos pela UFV. Nutricionista pela UFV.

Saúde do Idoso – Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento é composto de 45 capítulos, divididos em quatro partes: Epidemiologia do Envelhecimento; Envelhecimento dos Sistemas Fisiológicos: Senescência; Principais Enfermidades que Afetam o Idoso: Senilidade; e Processos de Cuidados com Idosos. A obra aborda os meios para se alcançar melhor qualidade de vida associada ao envelhecimento e também a importância de se desenvolver estratégias de promoção de saúde (o que reduz as incapacidades, as doenças crônicas e a mortalidade prematura). Desse modo, um elemento fundamental do envelhecimento saudável é a prevenção de doenças (quer por meio do atraso do seu aparecimento, quer diminuindo a gravidade desta), como hipertensão, diabetes, hiperlipidemias e obesidade.

Geriatria Nutrição

9 788564 956483

Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento

Áreas de interesse

SAÚDE DO IDOSO

Professor Visitante da Iowa State University e University of Kentucky, EUA.

Organizadores

Adelson Luiz Araújo Tinôco

O envelhecimento é um processo natural da vida, em que pode existir desenvolvimento e bem-estar mesmo havendo certo declínio das diversas capacidades individuais, mentais e físicas. Tal declínio desencadeia vários desafios, mas estes deverão ser encarados de modo positivo. Assim, cada idoso deve aceitar da melhor forma este processo de envelhecer e investir no seu potencial, de modo a viver a velhice com qualidade, vitalidade e gosto, obtendo satisfação pessoal. Isso porque o envelhecimento saudável depende do equilíbrio entre o que se deseja e o que é possível alcançar, tendo em conta as limitações inerentes à idade. Ou seja, o idoso deverá ser capaz de selecionar objetivos que podem ser concretizados. Nesse sentido, o profissional de saúde tem influência positiva na saúde do idoso ao contribuir para que a pessoa trace objetivos realistas e exequíveis.

Tinôco | Rosa

Sobre os Organizadores

Outros Títulos de Interesse Organizadores

Adelson Luiz Araújo Tinôco Carla de Oliveira Barbosa Rosa

Abordagem Interdisciplinar do Idoso William Malagutti Ana Maria Amato Bergo (Orgs.)

Assistência Domiciliar – Atualidades da Assistência de Enfermagem William Malagutti (Org.)

Cuidados de Enfermagem em Geriatria William Malagutti (Org.)

Distúrbios da Deglutição – Receitas e Viscosidades Luciano Bruno de Carvalho-Silva

Manual de Avaliação Nutricional do Adulto e do Idoso

SAÚDE DO IDOSO Epidemiologia, Aspectos Nutricionais e Processos do Envelhecimento

Daniela Elias G. de Andrade Miranda Luciana Rodrigues Bueno de Camargo Telma Maria Braga Costa Rita de Cássia Garcia Pereira

Manual para Prevenção de Lesões de Pele – Recomendações Baseadas em Evidências, 2ª Edição Rita de Cássia Domansky Eline Lima Borges

Nefrologia em Geriatria Francisco José Werneck de Carvalho

Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site: www.rubio.com.br


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