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A editora e os autores deste livro não mediram esforços para assegurar dados corretos e informações precisas. Entretanto, por ser a Medicina uma ciência em permanente evolução, recomendamos aos nossos leitores recorrer à bula dos medicamentos e a outras fontes fidedignas – inclusive documentos oficiais –, bem como avaliar cuidadosamente as recomendações contidas neste livro em relação às condições clínicas de cada paciente.
Organizadora
Ilanna Marques Gomes da Rocha
Modulação Intestinal – Do Sequenciamento Genético à Prática Clínica
Copyright © 2023 Editora Rubio Ltda.
ISBN 978-65-88340-58-5
Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora.
Produção
Equipe Rubio
Capa
Bruno Sales
Imagem de capa
©iStock.com/Oleksandra Troian
Diagramação
Estúdio Castellani
CIP‑BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
R672m
Modulação Intestinal – Do Sequenciamento Genético à Prática Clínica/organizadora
Ilanna Marques Gomes da Rocha. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Rubio, 2023. 480p.; 24cm.
Inclui bibliografia e Índice
ISBN 978-65-88340-58-5
1. Nutrição clínica 2. Modulação intestinal. 3. Prática clínica. I. da Rocha, Ilanna Marques Gomes.
20-63351
CDD: 612.3
CDU: 612.3
Editora Rubio Ltda.
Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l. 204 – Centro
20021-120 – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: +55(21) 2262-3779
E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
Organizadora
Ilanna Marques Gomes da Rocha
Graduada e Mestre em Nutrição pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Doutora em Ciências em Gastrenterologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Especialista em Nutrição Clínica pelo Programa de Residência do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE).
Pesquisadora do Laboratório de Nutrição e Cirurgia Metabólica do Aparelho Digestivo da FMUSP.
Colaboradores
Abel da Costa Neto
Médico Graduado pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).
Residência em Clínica Médica pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Residência em Hematologia e Hemoterapia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Preceptoria no Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular da FMUSP.
Coordenador da Hematologia do Hospital e Maternidade São Luiz Campinas, SP.
Onco-Hematologista na Oncologia Rede D’or, SP. Pesquisador no Instituto D’or de Pesquisa e Ensino, SP.
Adriana Costa Bacelo
Nutricionista.
Doutora em Ciências pelo Instituto Nacional de Infectologia (INI) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Mestre em Gerontologia Biomédica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
Especialista em Nutrição Clínica, Nutrigenômica e Nutrigenética na Prática Clínica pela Unyleya Editora e Cursos S/A.
Especialista em Administração Hospitalar pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
Tecnologista Saúde Pública da Fiocruz, atualmente lotada no Distrito de Inovação da Fiocruz Ceará atuando como Pesquisadora Membro do Laboratório de Redes Inteligentes e Integradas em Saúde (Lariisa), e no ensino atuando na coordenação do campus Virtual da Fiocruz Ceará. Membro do Grupo de Pesquisa Clínica em Nutrição e Doenças Infecciosas do INI/Fiocruz e do Grupo de Pesquisa de Micronutrientes do Instituto de Nutrição Josué de Castro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Alan Hiltner Almeida
Graduado e Mestre em Economia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Advisor do Propulmão-SDS, Iniciativa Médica para Rastreamento Precoce de Câncer de Pulmão. Fundador e Sócio-diretor da Bioma4me –Laboratório de Sequenciamento Genético, SP. Cofundador e Sócio-gestor da Biostater – Farmácia de Manipulação de Compostos Probióticos, SP.
Alessandro Conrado de Oliveira Silveira
Graduado em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Graduado em Análises Clínicas pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).
Especialista em Microbiologia pela PUC-PR.
Especialista em Doenças Infecciosas e Parasitárias pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (Furb).
Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali).
Doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
Pós-doutorado em Análises Clínicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Pós-doutorando em Microbiologia no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP).
Professor Titular de Microbiologia Clínica da Furb.
Diretor-executivo da Bioneer Therapeutics e Membro da Câmara Técnica de Resistência Microbiana (Catrem), do Ministério da Saúde.
Alexandre Coelho Serquiz
Nutricionista Graduado pela Universidade Potiguar (UnP).
Mestre em Bioquímica e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Doutor em Ciências da Saúde pela UFRN.
Andreia Nishiyamamoto
Nutricionista Graduada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), com Residência em Nutrição Clínica Materno-infantil pelo Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) da Uerj.
Pós-graduação em Nutrição Clínica Funcional pela Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul/ Valéria Paschoal Consultoria Nutricional), Nutrição Clínica Aplicada à Estética (Instituto Ana Paula Pujol), Nutrição Oncológica (Instituto Nacional de Câncer [Inca]) e Nutrição Clínica (Universidade Gama Filho [UGF]).
Preceptora de Residência do Hupe da Uerj.
Diretora do Prati Ensino, RJ.
Membro da Academia Brasileira de Nutrição Funcional (ABNF).
Andrey dos Santos
Biólogo Graduado em Licenciatura em Ciências Biológicas e Doutorado Direto pela Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Pesquisador com Experiência na Área de Biologia Molecular, com Ênfase em Genética Humana, Vetores de Expressão Gênica, Clonagem e Sequenciamento de DNA.
Ayane de Sá Resende
Nutricionista Graduada pelo Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Mestre em Ciências pela Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP).
Doutoranda no Departamento de Ciências da Saúde da UFS.
Beatriz de Azevedo Muner
Ferreira
Nutricionista Graduada pelo Centro Universitário São Camilo (Cusc), SP.
Mestre em Ciências em Gastrenterologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Aprimoramento em Transtornos Alimentares pelo Programa de Transtornos Alimentares (Ambulim) do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e Aprimoramento em Nutrição Clínica no Hospital Geral de Carapicuíba nas Áreas de Hemodiálise, Pediatria e Neonatologia.
Pós-graduada em Nutrição Clínica pelo Cusc.
Pós-graduada em Nutrição Clínica em Pediatria pelo Instituto da Criança da FMUSP.
Bianca Depieri Balmant
Nutricionista Graduada pela Universidade do Oeste Paulista de Presidente Prudente (Unoeste).
Doutoranda em Ciências em Gastrenterologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Mestre em Fisiopatologia e Ciência Animal pela Unoeste.
Especialista Multiprofissional em Oncologia pelo Instituto Israelita Albert Einstein, SP. Especialista em Avaliação do Ensino e do Aprendizado e Tutoria Ensino a Distância (EAD) pela Unoeste.
Docente da Unoeste no Curso de Nutrição e Pesquisadora do Laboratório de Nutrição e Cirurgia Metabólica do Aparelho Digestivo (LIM 35-Metanutri) da FMUSP.
Caio Victor Coutinho de Oliveira
Graduado em Nutrição pela Universidade Federal da Paraíba pela UFPB.
Especialista em Bases Nutricionais da Atividade Física – Nutrição Esportiva pela Universidade Gama Filho (UGF), RJ.
Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Ciências da Nutrição pela UFPB.
Docente de Graduação da Faculdade de Ciências Médicas do Centro Universitário Facisa (Unifacisa), PB.
Coordenador da Pós-graduação em Fitoterapia do Prati Ensino – Espaço de Ensino & Saúde.
Carla Alessandra Baqueiro Ferner
Médica Alergista e Imunologista, Especialista em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).
Especialista em Medicina Integrativa pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), SP.
Carla Aline Fernandes Satiro
Nutricionista Graduada pela Universidade Metodista de São Paulo.
Especialista em Terapia Nutricional e Nutrição Clínica pelo Grupo de Apoio de Nutrição Enteral e Parenteral (Ganep) e em Nutrição Clínica
Pediátrica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
Nutricionista do Ambulatório do Instituto da Criança do HC-FMUSP (Unidade de Nefrologia).
Professora Convidada da Universidade São Camilo na Disciplina de Nutrição Materno-infantil. Coordenadora de Módulo do Curso de Especialização em Nutrição Clínica Materno-infantil do Instituto da Criança (ICr) do HC-FMUSP.
Cecília Camilo
Farmacêutica Bioquímica pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Especialista em Análises Clínicas pela Ufam.
Mestre em Imunologia Básica e Aplicada pela Ufam.
Especialista em Microbiologia Clínica pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC).
Especialista em Citologia Clínica pela Universidade Maurício de Nassau (Uninassau), SE.
Christiane Ishikawa Ramos
Nutricionista Graduada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Aprimorada em Nutrição Hospitalar pelo Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP).
Especialista em Nutrição nas Doenças Renais pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Mestre e Doutora em Ciências pelo Programa de Pós-graduação em Nutrição da Unifesp.
Pós-doutoranda em Nefrologia pela Unifesp.
Membro do Comitê de Nutrição da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).
Christiane Piva
Nutricionista Graduada pela Universidade de Brasília (UnB).
Especialista em Vigilância Sanitária de Alimentos pela UnB.
Especialista em Gestão de Serviços pela Fundação Vanzolini da Universidade de São Paulo (USP).
Consultora Científica para United Nations Educational Scientific and Cultural Organization (Unesco), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na Área de Fiscalização de Produtos Alimentícios, e Confederação Nacional de Indústrias (CNI), atuando na Gestão do Estoque Regulatório da Área de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura.
Cláudia dos Santos
Cople-Rodrigues
Nutricionista Graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Mestre em Nutrição pela UFRJ.
Doutora em Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Professora Associada de Nutrição Clínica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), atuando em Projetos de Extensão e na Pesquisa Clínica.
Clévio Cezar da Fonseca
Médico Intensivista Graduado em Medicina pela Universidade de Passo Fundo, RS.
Coordenador da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pós-operatória Adulto do Hospital do Coração de Messejana, CE.
Residência Médica em Medicina Interna no Hospital Nossa Senhora da Conceição, RS.
Residência Médica em Terapia Intensiva no Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
Título de Especialista em Terapia Intensiva pela Associação Médica Intensiva Brasileira (Amib).
Dan Linetzky Waitzberg
Médico Graduado, Mestre, Livre-docente Docente pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo pela FMUSP.
Especialista em Nutrologia pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).
Professor Associado no Departamento de Gastrenterologia da FMUSP.
Diretor-presidente do Grupo de Nutrição Humana.
Chefe do Laboratório de Nutrição e Cirurgia Metabólica do Aparelho Digestivo (LIM 35-Metanutri) do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP.
Diretor-científico da Bioma4me.
Daniela Magro
Nutricionista Graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).
Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Doutora em Saúde Coletiva pela Unicamp. Pós-doutorado em Ciências da Cirurgia pela Unicamp.
Pesquisadora do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, com Ênfase em Doenças Inflamatórias Intestinal.
Coordenadora da Área de Nutrição do Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (Gediib).
Danielle Cristina Fonseca
Nutricionista Graduada e Especialista em Nutrição Clínica pelo Centro Universitário São Camilo (CUSC).
Doutora e Mestre em Ciências em Gastrenterologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Especialista em Nutrição Clínica em Pediatria pelo Instituto da Criança (ICr) do Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP).
Aprimoramento em Nutrição Clínica no Hospital Geral de Carapicuíba, SP.
Pesquisadora na Linha de Microbiota Intestinal do Laboratório de Nutrição e Cirurgia Metabólica do Aparelho Digestivo (LIM 35-Metanutri) da FMUSP.
Dioze Guadagnini
Biomédica Graduada pelo Centro Universitário Herminio Ometto, Araras-SP.
Mestre em Fisiopatologia Médica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Biomédica do Laboratório de Pesquisa em Investigação Clínica em Resistência à Insulina na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp.
Evelin Cavalcante
Médica Graduada pela Faculdade Integral Diferencial (Facid), PI.
Especialista em Endocrinologia e Metabologia pelo Programa de Residência do Hospital Geral de Fortaleza, com Título pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Residência em Clínica Médica pelo Hospital de Base do Distrito Federal.
Fabiane Toste Cardoso
Nutricionista Graduada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Especialista em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral, Aperfeiçoamento em Nutrição Materno-infantil no Instituto Fernandes Figueira (IFF), RJ.
Especialista em Nutrição Clínica Funcional pela Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul).
Mestre em Fisiopatologia Clínica e Experimental pela Uerj.
Doutora em Ciências pela UERJ.
Pós-doutorado na Universidade Federal Fluminense (UFF).
Fábio Nasri
Médico Endocrinologista e Geriatra Graduado e Mestre em Medicina (Endocrinologia
Clínica) pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com fellow pela Academia Europeia de Medicina do Envelhecimento.
Francine Elisabeth Schütz
Farmacêutica Mestre pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Consultora Científica Especializada em Probióticos e Consultora Científica da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag).
Docente na Área de Microbiota Intestinal, Modulação Intestinal e Eixo Intestino e Cérebro.
Geórgia de Sousa Ferreira Soares
Graduada em Nutrição pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e em Ciências Biológicas pela Universidade de Pernambuco (UPE).
Pós-doutorado em Nutrição pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Mestre em Ciências da Nutrição pela UFPB.
Doutora em Nutrição com pela UFPE, com parte do Doutoramento na Universitat Autònoma de Barcelona (UAB) – Barcelona/Espanha.
Especialista em Nutrição Clínica Funcional Valéria Paschoal Consultoria Nutricional, SP. Especialista em Tecnologia dos Alimentos pela Universidade Estácio de Sá (Unesa).
Pesquisadora Colaboradora do Laboratório de Fisiologia da Nutrição Naíde Teodósio (Lafinnt).
Segundo Tenente Nutricionista do Exército Brasileiro.
Geovana Silva Fogaça Leite
Bacharel em Educação Física pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Mestre em Ciências pela Unifesp.
Doutora pela Escola de Educação Física e Esporte da Univesidade de São Paulo (USP).
Membro e Pesquisadora do Laboratório de Alimentos Fermentados Funcionais da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP.
Hayane Ferreira Leite Ladislau
Nutricionista Graduada e Mestre em Nutrição pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Especialista em Nutrição Esportiva Funcional pela Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul).
Especialista em Nutrição Clínica pelo Programa de Residência do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE).
Heloisa Balan Assalin
Bacharel em Ciências Biológicas – Modalidade Médica pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Mestre em Fisiopatologia em Clínica Médica pela Faculdade de Medicina de Botucatu – Unesp.
Doutora em Ciências pela Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com Período Sanduíche na Universidade de Southampton.
Atua no Laboratório de Investigação Clínica de Resistência à Insulina localizado na FCM da Unicamp.
Isabelle Romero Novelli
Graduada em Nutrição pela Universidade de Brasília (UnB).
Doutora em Nutrição pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/ USP).
Pós-graduação em Nutricional Clínica Funcional por Valéria Paschoal Consultoria Nutricional, SP.
Especialista em Oncologia pelo Hospital Sírio Libanês (HSL), SP, Modalidade Residência com Período Sanduíche no New York Presbyterian Hospital, EUA.
José Tadeu Stefano
Doutor em Ciências pela FMUSP.
Pós-doutorado pelo Departamento de Gastroenterologia da FMUSP.
Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Pesquisador do Laboratório de Gastroenterologia Clínica e Experimental (LIM-07) do Departamento de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
Juliana Barroso Zogheib
Médica Geriatra, Preceptora do Programa de Residência Médica em Geriatria do Hospital
Israelita Albert Einstein (Hiae), SP.
Graduada em Medicina pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG), com Residência Médica em Clínica Médica pelo Hospital
Governador Israel Pinheiro (HGIP) do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG) e Residência Médica em Geriatria pelo HIAE.
Leila Leiko Hashimoto
Nutricionista Graduada e Doutora em Ciências, com Ênfase em Microbiota Intestinal pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP).
Especialista em Nutrição Esportiva pelo Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício e Treinamento (Cefit).
Leila Paula Somavilla
Bacharel e Especialista em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Franciscana (UFN), RS.
Especialista em Estética Avançada com Ênfase em Harmonização Facial pela Faculdades Ana Carolina Puga (Fapuga), SP.
Pós-graduada em Gastrenterologia e Saúde
Intestinal na Nutrição Clínica pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes) Saúde.
Diretora Técnica na Empresa COANA Importação e Exportação Ltda.
Letícia Callado
Nutricionista Graduada pelo Centro Universitário São Camilo (Cusc).
Residência em Nutrição Clínica em Gastrenterologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
Especialista em Nutrição Esportiva pelo Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício e Treinamento (Cefit).
Mestranda em Ciência em Gastrenterologia pela FMUSP.
Pesquisadora do Laboratório de Nutrição e Cirurgia Metabólica do Aparelho Digestivo (LIM 35-Metanutri) da FMUSP.
Liane Brescovici Nunes de Matos Médica Graduada pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), PR.
Residência em Clínica Médica pela UEL. Residência em Terapia Intensiva e Emergências Clínicas pela Universidade de São Paulo (USP).
Especialização em Nutrologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP).
Doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
Título de Especialista em Terapia Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).
Especialista em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).
Especialista em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/SBNPE).
Médica Nutróloga da Oncostar Rede D’Or, SP.
Head do Departamento de Nutrologia do A.C. Camargo Cancer Center, SP.
Ligiane Marques Loureiro
Nutricionista Graduada pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
Doutora em Ciências Nutricionais pela Universidade Federal do Rio do Janeiro (UFRJ).
Mestre em Ciência e Técnica dos Alimentos pela UFPA.
Professora Adjunto II da Faculdade de Nutrição Fanut da UFPA.
Pesquisadora no Núcleo de Pesquisa em Micronutrientes da UFRJ.
Pós-graduação em Nutrição Esportiva Funcional/ Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul)/Valéria Paschoal Consultoria Nutricional.
Pós-graduação em Bases Nutricionais da Atividade Física pela Unidade de Gestão e Formação pela Universidade Gama Filho (UGF).
Empresária e Sócia-diretora do Instituto de Nutrição Integrativa.
Lucas Oliveira Monção
Nutricionista graduado pela Universidade Anhembi Morumbi
Mestre em Oncologia, com ênfase no estudo da metagenômica pela A.C.Camargo Cancer Center, SP.
Coordenador da Pós-graduação em Nutrição Oncológica da Plenitude Educação.
Lucas Rios Ferreira Gomes
Graduando em Nutrição pelo Centro Universitário Unifacisa, com foco de pesquisa na área de Fitoterapia.
Lucia de Mello Coutinho Pinto
Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário Augusto Motta (Unisuam), com especialização em Nutrição Clínica aplicada à infectologia pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI)/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Mestre em Ciência com ênfase em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas pelo INI/Fiocruz.
Luciana França Matoso Barbalho
Nutricionista graduada pelo Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN).
Tecnóloga Executiva – Curso Formação de executivos pela Universidade Potiguar (UNP).
Pós-graduada em Nutrição Clínica pela Faculdade Roraimense de Ensino Superior Fares. Pós graduada em Comportamento Alimentar pelo Instituo de Pesquisas, Ensino e Gestão em Saúde (IPGS).
Pós-graduada em Transtornos Alimentares, Cirurgia Bariátrica e Obesidade pela Faculdade Futura, do Instituto de Ciências, Educação e Tecnologia de Votuporanga (Icetec).
Luciane Luca de Alencar Prado Nutricionista Graduada pela Faculdade Torricelli, SP.
Mestre em Ciência dos Alimentos e Doutora em Ciências pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF/USP).
Luiz Paulo Gorski Fernandes Médico Nutrólogo Graduado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Residência Médica em Cirurgia pela UFPR.
Especialista em Nutrologia pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), SP.
Médico do Departamento de Nutrologia do A.C.Camargo Cancer Center, SP.
Maria Viviane Lócio Bispo
Médica Dermatologista Graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco (FCM/UPE).
Residência em Dermatologista pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE).
Pós-graduada em Dermatologia Geriátrica pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp).
Pós-graduada em Oncologia Cutânea pelo Hospital Sírio Libanês (HSL).
Membro do Corpo Clínico da Oncologia Cutânea no Hospital A.C.Camargo Cancer Center, SP.
Mariana Baldini Prudêncio
Nutricionista Graduada e Mestre em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP).
Doutoranda em Nutrição em Saúde Pública no Programa de Pós-graduação em Nutrição em Saúde Pública pela FSP/USP.
Mariana Catta-Preta
Graduada em Nutrição pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ).
Mestre em Morfologia e Doutora em Ciências pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Fundadora e Coordenadora-geral do Espaço Inova.
Professora de Nutrição da Faculdade Maria Thereza (Famath), Niterói-RJ; do Centro Universitário Augusto Motta (Unisuam), RJ e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
Mario J. A. Saad
Médico graduado pela Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro (FMTM).
Residência em Clínica Médica e Endocrinologia, Mestre e Doutor em Clínica Médica pela Universidade de São Paulo (USP).
Pós-doutorado na Harvard University, EUA.
Professor Titular do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas (FCM).
Coordenador do Laboratório de Pesquisa em Obesidade e Diabetes do Departamento de Clínica Médica da FCM da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Maryana Rogéria dos Santos
Graduada em Ciências Biológicas Bacharelado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Técnica em Química Industrial pelo Instituto Federal de Pernambuco (IFPE).
Técnica em Alimentos pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
Mestre em Biotecnologia pela UFPE.
Natália Cruz e Melo Biomédica Graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG).
Mestre em Oncologia Molecular pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Doutora em Medicina (Ginecologia) pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Natalia Sousa Freitas Queiroz
Médica Gastrenterologista Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Residência em Clínica Médica pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Residência em Gastrenterologia e Endoscopia pela Universidade de São Paulo (USP). Research Fellow em Gastrenterologia no Hospital Universitário de Zürich, Suiça.
Doutora em Ciências em Gastrenterologia pela USP.
Membro Titular da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) e Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed).
Coordenadora do Programa de Doenças
Inflamatórias Intestinais GastroDor no Hospital Santa Cruz, PR.
Professora da Graduação em Medicina na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).
Natasha Mendonça Machado
Nutricionista Graduada pelo Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa).
Especialista em Nutrição Clínica pelo Grupo de Apoio de Nutrição Enteral e Parenteral (Ganep).
Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Ciências em Gastrenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com Período Internacional como Cientista Visitante na Universidade da Califórnia, no National Institutes of Health (NIH) West Coast Metabolomics Center, EUA.
Rafael Malagoli Rocha
Graduação em Ciências, Modalidade Médica, pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).
Mestre em Patologia Geral pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Doutor em Patologia Geral pela UFMG e University College London, Reino Unido.
Período Pós-doutoral na Universidade de Hamburgo, Alemanha.
Mestre em Administração de Negócios (MBA) em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Professor Orientador do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ginecologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp).
Renata Rodrigues Teixeira
Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Especialização em Nutrição Aplicada às Doenças
Renais e Mestre em Ciências pelo Programa de Pós-graduação em Nutrição da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp).
Roberta Arashiro Braga
Médica Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus Botucatu e Residência Médica em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela Unesp.
Mestrado em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Pós-graduação em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).
Roberta Maria Lins Mendes Graduada em Nutrição pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Especialista em Nutrição Clínica pelo Programa de Residência do Pronto-socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape/UPE).
Mestre em Nutrição e Ciência dos Alimentos pela UFPE.
Doutora em Nutrição e Ciência dos Alimentos pela UFPE.
Rodrigo Albert Baracho Rüegg
Professor de Nutrição da Estácio do Rio Grande do Norte/Faculdade de Excelência Educacional do Rio Grande do Norte (Fatern) e Universidade
Potiguar (UnP), RN.
Nutricionista Graduado e Mestre em Nutrição pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Doutorando no Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde pela UFRN.
Pós-graduado em Docência e Gestão na Educação a Distância pela Universidade Estácio de Sá (Unesa).
Pós-graduado em Nutrição Clínica Hospitalar e Ambulatorial pela Faculdade Unyleya.
Sebastião Mauro Bezerra Duarte Nutricionista pela Universidade Paulista (Unip).
Mestre e Doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Docente de Ensino Superior na Unip.
Nutricionista Clínico e Nutricionista do Ambulatório de Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica no Instituto Central do Hospital das Clínicas (ICHC).
Victor de Sá Guimarães Fleury Machado
Médico Intensivista Graduado pela Faculdade Atenas.
Especialista em Medicina Intensiva Cirúrgica no Instituto do Coração (Incor) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) com Fellowship em Terapia Intensiva Cirúrgica.
Pós-graduação em Nutrologia pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), SP.
Médico Intensivista dos Hospitais Vila Nova Star e Sírio Libanês, ambos em SP.
Médico do Departamento de Nutrologia do A.C.Camargo Cancer Center, SP.
Dedicatória
Dedico este livro ao meu esposo, Abel da Costa Neto, maior incentivador das minhas conquistas.
Ao Prof. Dr. Dan Linetzky Waitzberg, minha maior referência como pesquisador e mentor. Expresso minha profunda gratidão por toda orientação na trajetória profissional.
Agradecimentos
Agradeço a Deus pela força e pelo discernimento para conquista dos meus sonhos.
À minha família, minha base e fortaleza, a quem eu devo tudo o que sou. Amo vocês!
Ao meu mentor, Dr. Dan Linetzky Waitzberg, minha referência como profissional, cientista e pesquisador.
Aos autores dos capítulos, revisores e equipe técnica da Editora Rubio, pelo apoio concedido no desenvolvimento desta obra e por toda a dedicação a este trabalho.
Por fim, agradeço a todos aqueles que fazem ou fizeram parte da minha vida e que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização deste meu grande projeto profissional: meu primeiro livro em Nutrição.
É com grande entusiasmo que apresento a obra Modulação Intestinal – Do Sequenciamento Genético à Prática Clínica, em sua primeira edição. Esta obra, abrangente e atualizada, explora um tema de grande relevância para a saúde: a microbiota intestinal e as estratégias de modulação voltadas para diferentes ciclos de vida, condições de saúde e doença.
Ao longo de suas páginas, o livro aborda a formação da microbiota intestinal, fatores que podem influenciá-la e estratégias de avaliação da saúde intestinal. Em seguida, examina-se a relação entre alimentação, suplementação e saúde intestinal, destacando diferentes abordagens, como dieta mediterrânea, vegetarianismo, veganismo, alimentos fermentados, fitoterápicos, prebióticos, probióticos, simbióticos e pós-bióticos.
Na modulação da microbiota em diferentes estágios da vida, discute-se a importância da saúde intestinal na saúde da mulher, na pediatria e na geriatria. Investiga-se também condições de doenças, como as doenças inflamatórias intestinais, síndrome do intestino
irritável, doenças autoimunes e sua relação com a microbiota. Além disso, explora-se como a modulação intestinal pode impactar diferentes locais do corpo, como os eixos intestino-pele e intestino-cérebro, aborda-se sua relevância em condições, como obesidade, síndrome metabólica, nefropatias, hepatopatias, oncologia e hematologia, bem como mostra-se a importância da modulação intestinal para desportistas e atletas, fornecendo estratégias voltadas para a performance esportiva.
Por fim, a obra aponta para o futuro, explorando as perspectivas em microbiota e modulação intestinal, levando em consideração os avanços científicos e tecnológicos que moldarão a área nos próximos anos.
Modulação Intestinal – Do Sequenciamento Genético à Prática Clínica é uma leitura essencial, prática e embasada em evidências científicas robustas, para profissionais da saúde, estudantes e todas as pessoas interessadas em compreender e promover a saúde intestinal.
A Organizadora
Apresentação
À medida que avançamos no entendimento da complexa rede de relações entre o organismo humano e seu meio ambiente, torna-se cada vez mais evidente o papel central do sistema gastrintestinal e sua microbiota na promoção da saúde e no desenvolvimento de doenças. O estudo da microbiota intestinal e sua interação com a dieta e outros fatores ambientais se tornou um dos campos mais promissores na ciência nutricional e na medicina. O livro Modulação Intestinal – Do Sequenciamento Genético à Prática Clínica, organizado pela Dra. Ilanna Marques Gomes da Rocha, busca decifrar essas complexas relações e apresentar informações atualizadas e relevantes sobre a microbiota intestinal e sua modulação.
Esta obra é o resultado do trabalho de uma equipe multidisciplinar de especialistas que combinaram seus conhecimentos em nutrição, gastroenterologia, pediatria, geriatria, nefrologia, hepatologia, oncologia e hematologia, entre outros campos, para apresentar uma visão abrangente da influência da microbiota intestinal na saúde humana. O resultado é um recurso valioso para profissionais da saúde, pesquisadores, estudantes e para todos aqueles que buscam entender o impacto do trato gastrintestinal e sua microbiota na saúde e na doença.
Sua organização facilita a compreensão do leitor. No capítulo inicial, os autores conduzem o leitor por meio das complexidades da fisiologia do trato gastrintestinal, para, a seguir,
discutir a formação e os fatores influenciadores da microbiota intestinal.
A partir daí, mergulha nas implicações da microbiota intestinal para a saúde e a doença, explorando como sua composição e função podem ser moduladas por meio da nutrição. Os capítulos subsequentes discutem o impacto de diferentes padrões dietéticos – desde a dieta ocidental até dietas restritivas, vegetarianas e baseadas em plantas – sobre a saúde intestinal. Ademais, os autores também apresentam um panorama sobre a importância de alimentos fermentados, prebióticos, probióticos, simbióticos, pós-bióticos e paraprobióticos na modulação da saúde intestinal.
O livro vai além, explorando ferramentas de modulação intestinal em diversos cenários clínicos. Isso inclui a pediatria, a geriatria, o estilo de vida, a saúde da mulher entre outros. Os capítulos subsequentes, discutem a relação entre a saúde intestinal e diversas condições, desde doenças inflamatórias intestinais e autoimunes até síndrome metabólica e obesidade.
O que muito chama a atenção é sua abordagem multidisciplinar, englobando perspectivas de diversas áreas da saúde. Assim, os capítulos sobre a relação entre a saúde intestinal e a oncologia, hematologia, doenças cardiovasculares, nefropatias e hepatopatias oferecem uma visão profunda de como a nutrição pode desempenhar papel na prevenção e no tratamento dessas condições.
Prefácio
O capítulo final, Perspectivas Futuras em Microbiota e Modulação Intestinal, deixa o leitor ansioso pelo que está por vir nessa fascinante área de pesquisa. As contribuições de Ilanna Marques Gomes da Rocha e dos demais colaboradores prometem abrir novos horizontes para a compreensão da saúde intestinal e sua relação com a nutrição.
A obra também enfatiza a necessidade de aplicar esse conhecimento em práticas clínicas e de estilo de vida. A modulação intestinal, por meio de intervenções dietéticas específicas, é área de pesquisa e prática em crescimento, com grandes implicações para a prevenção e o tratamento de uma variedade de doenças. Além disso, os capítulos que tratam de situações clínicas específicas, como doenças inflamatórias intestinais, obesidade e doenças cardiovasculares, fornecem informações úteis e práticas para profissionais de saúde que buscam integrar abordagens de modulação intestinal em seu trabalho.
As implicações da condição da composição da microbiota intestinal se estende além do trato digestivo. A conexão entre o intestino e o cérebro, a pele e outros sistemas do corpo humano é abordada em profundidade.
A integração da microbiota intestinal à prática clínica é um dos aspectos mais promissores e desafiadores da medicina moderna e da nutrição. Nesse sentido, o livro também discute estratégias inovadoras, como é o caso do transplante de microbiota fecal.
Nesta obra, cada capítulo é escrito com uma consideração cuidadosa do leitor – seja um profissional de saúde experiente, um pesquisador ou um estudante. A linguagem clara, os exemplos práticos e a discussão de conceitos
complexos de maneira acessível a tornam um recurso de aprendizagem extremamente útil.
A autora principal, Dra. Ilanna Marques Gomes da Rocha, nutricionista com sólida formação e experiência em Gastrenterologia e Nutrição Clínica, traz sua expertise e rigor científico para este trabalho. Sua dedicação à pesquisa, combinada com paixão por compartilhar conhecimento, é evidente em todas as páginas.
Este livro é uma referência inestimável para profissionais da saúde, pesquisadores e estudantes que desejam aprofundar seus conhecimentos em microbiota intestinal, nutrição e saúde. Com rigor científico e clareza, os autores conseguiram criar um recurso abrangente e atualizado que destaca a importância desse campo de estudo em rápida expansão.
Assim, para quem deseja compreensão profunda e aplicada da ciência da saúde intestinal, esta é uma leitura indispensável.
Dan Linetzky Waitzberg
Médico Graduado, Mestre, Doutor e Livre-docente pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo pela FMUSP. Especialista em Nutrologia pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Professor Associado no Departamento de Gastrenterologia da FMUSP. Diretor-presidente do Grupo de Nutrição Humana. Chefe do Laboratório de Nutrição e Cirurgia Metabólica do Aparelho Digestivo (LIM 35-Metanutri) do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP.
Sumário 1 Fisiologia do Trato Gastrintestinal Aplicada à Nutrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Alexandre Coelho Serquiz Geórgia de Sousa Ferreira Soares Luciana França Matoso Barbalho 2 Formação da Microbiota Intestinal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Hayane Ferreira Leite Ladislau 3 Fatores Influenciadores da Microbiota Intestinal . . . . . 21 Beatriz de Azevedo Muner Ferreira Danielle Cristina Fonseca 4 Microbiota Intestinal em Condições de Saúde e Doença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Dan Linetzky Waitzberg Alan Hiltner Almeida Rafael Malagoli Rocha 5 Conhecer para Modular: Estratégias de Avaliação da Saúde Intestinal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 Mariana Catta-Preta Cecília Camilo Ilanna Marques Gomes da Rocha 6 Alimentação e Saúde Intestinal: Impacto dos Macro- e Micronutrientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 Hayane Ferreira Leite Ladislau 7 Alimentação e Saúde Intestinal: Padrão Alimentar Ocidental e Dietas Restritivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 Leila Leiko Hashimoto Luciane Luca de Alencar Prado 8 Alimentação e Saúde Intestinal: Dieta Mediterrânea, Vegetarianismo, Veganismo e Plant‑based . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 Ligiane Marques Loureiro CAPÍTULOS
9 Alimentos Fermentados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93 Roberta Maria Lins Mendes Maryana Rogéria dos Santos 10 Prebióticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103 Lucas Oliveira Monção 11 Probióticos 111 Leila Paula Somavilla Christiane Piva 12 Simbióticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123 Isabelle Romero Novelli Mariana Baldini Prudêncio 13 Pós-bióticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133 Andreia Nishiyamamoto 14 Paraprobióticos 141 Francine Elisabeth Schütz 15 Fitoterapia e Nutracêuticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151 Caio Victor Coutinho de Oliveira Lucas Rios Ferreira Gomes 16 Transplante de Microbiota Fecal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179 Alessandro Conrado de Oliveira Silveira 17 Estilo de Vida e Modulação Intestinal 191 Carla Alessandra Baqueiro Ferner 18 Saúde da Mulher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201 Roberta Arashiro Braga 19 Saúde Intestinal em Pediatria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215 Cláudia dos Santos Cople-Rodrigues 20 Modulação Intestinal em Geriatria 235 Rodrigo Albert Baracho Rüegg Fábio Nasri Juliana Barroso Zogheib 21 Doenças do Trato Gastrintestinal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 253 Natalia Sousa Freitas Queiroz Ilanna Marques Gomes da Rocha 22 Eixo Intestino-Cérebro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 281 Mariana Catta-Preta 23 Síndrome do Intestino Irritável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293 Natasha Mendonça Machado
24 Doenças Autoimunes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 299 Bianca Depieri Balmant Leticia Callado 25 Modulação Intestinal no Eixo Intestino-Pele . . . . . . . . . . . 311 Maria Viviane Lócio Bispo Ilanna Marques Gomes da Rocha 26 Obesidade e Síndrome Metabólica 325 Daniela Magro Andrey dos Santos Dioze Guadagnini Mario J. A. Saad Heloisa Balan Assalin 27 Microbioma e Modulação Intestinal no Paciente Crítico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 341 Liane Brescovici Nunes de Matos Luiz Paulo Gorski Fernandes Victor de Sá Guimarães Fleury Machado 28 Nefropatias 349 Carla Aline Fernandes Satiro Renata Rodrigues Teixeira Christiane Ishikawa Ramos 29 Hepatopatias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 361 José Tadeu Stefano Sebastião Mauro Bezerra Duarte 30 Doenças Infecciosas e Parasitárias 381 Adriana Costa Bacelo Lucia de Mello Coutinho Pinto Fabiane Toste Cardoso Clévio Cezar da Fonseca 31 Oncologia e Hematologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 391 Natália Cruz e Melo Abel da Costa Neto Evelin Cavalcante 32 Doenças Cardiovasculares 413 Luciane Luca de Alencar Prado Leila Leiko Hashimoto 33 Modulação Intestinal para Desportistas e Atletas . . . . 423 Ayane de Sá Resende Geovana Silva Fogaça Leite 34 Perspectivas Futuras em Microbiota e Modulação Intestinal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 439 Ilanna Marques Gomes da Rocha Índice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 449
1 Fisiologia do Trato Gastrintestinal Aplicada à Nutrição
INTRODuçãO
O trato gastrintestinal (TGI) desempenha um papel fundamental na digestão, absorção e metabolismo dos nutrientes. Neste sentido, a compreensão de sua fisiologia é essencial para o tratamento assertivo de estratégias nutricionais e de modulação intestinal.
Este capítulo tem como objetivo explorar a fisiologia do TGI e sua aplicação voltada à nutrição, com apresentação dos diferentes órgãos, sua anatomia, fisiologia e funcionalidade.
Ao entendermos a fisiologia do TGI e sua aplicação na nutrição, poderemos, então, otimizar a ingestão de nutrientes, promover a saúde digestiva e alcançar uma nutrição personalizada e adequada.
CAVIDADE ORAL E ESôFAGO
FISIOLOGIA E ANATOMIA DA CAVIDADE ORAL E DO ESôFAGO
A principal função do sistema digestivo é mover nutrientes, água e eletrólitos do ambiente externo para o ambiente interno. O TGI tem
como via de entrada a cavidade oral, formada por língua, glândulas salivares, bochechas, lábios, palato, dentes e gengivas (Figura 1.1).1
A digestão mecânica dos alimentos começa na cavidade oral pela etapa de mastigação, com a língua e os dentes contribuindo para o processo, formando o bolo alimentar, uma massa amolecida e úmida que pode ser engolida
AlexAndre Coelho Serquiz GeórGiA de SouSA FerreirA SoAreS luCiAnA FrAnçA MAtoSo BArBAlho
Lábio superior Dentição
Amígdala Língua
Palato
Úvula
Lábio inferior
FIGuRA 1.1 Anatomia da cavidade oral
facilmente.1 Parte da digestão também decorre do fluido hiposmótico complexo que contém água, íons, muco e proteínas, como enzimas e imunoglobulinas. A saliva tem quatro importantes funções na cavidade oral:
1. Umidificação dos alimentos.
2. Digestão do amido.
3. Dissolução e prova.
4. Defesa.
Estudos consideram que uma boa mastigação tenha cerca de 30 repetições por porção alimentar, ação que pode ajudar na digestão e na saciedade, diminuindo o volume da refeição ingerida.2 Na deglutição, processo que ocorre após a mastigação, a língua pressiona o bolo alimentar, produto da mastigação, contra o palato duro (céu da boca), empurrando-o e provocando o movimento de deglutição, que apresenta três fases,3 conforme visto na Figura 1.2.
Segundo Nelson & Cox (2018),4 o esôfago é um tubo muscular cuja função é conduzir o alimento. Esta passagem é regulada pelo esfíncter esofágico superior, um anel de músculo ao redor do esôfago, e esfíncter esofágico inferior, que regula o fluxo de alimento do esôfago para o estômago (Figura 1.3).
Segundo Chen & Brady (2019),5 normalmente os esfíncteres esofágicos permanecem fechados e só se abrem quando os alimentos
estão sendo deglutidos. O esfíncter esofágico inferior tem o importante papel de impedir que o conteúdo ácido do estômago retorne ao esôfago e ocasione refluxo, conforme demonstrado na Figura 1.4.
Os estímulos antecipatórios (visão, olfato ou pensar em comida) e o estímulo alimentar na cavidade oral ativam os neurônios da medula (bulbo). Estes, por sua vez, enviam um sinal eferente pelos neurônios autônomos às glândulas salivares e via nervo vago ao sistema nervoso entérico. Em resposta a esses sinais, estômago, intestino e órgãos glandulares acessórios iniciam o processo de secreção e aumentam a motilidade em antecipação aos alimentos que estão por vir, o que se denomina fase cefálica da digestão.2
A MICROBIOTA DA BOCA
A microbiota da boca é diversa e distinta de outras partes do corpo, sendo essencial para a defesa do hospedeiro ao impedir a colonização de microrganismos exógenos. A microbiota oral pode variar em composição a depender da localização, diferindo entre dentes e mucosa gengival.6 A composição dessas comunidades microbianas orais permanece relativamente estável ao longo do tempo, o que se denomina homeostasia microbiana. No entanto, esse
Modulação Intestinal – Do Sequenciamento Genético à Prática Clínica 2
A B C
FIGuRA 1.2 (A a C) Fases da deglutição . Fase oral (A) . Fase faríngea (B) . Fase esofágica (C)
9 Alimentos Fermentados
INTRODuçãO
A relação entre alimentos fermentados, microbiota e saúde intestinal desperta cada vez mais interesse no campo da nutrição. O processo de fermentação não apenas confere maior estabilidade e durabilidade aos alimentos, mas também pode desempenhar um papel importante na saúde intestinal por meio da modulação da microbiota intestinal (MI).1,2
Neste capítulo, serão apresentados a definição, o escopo e os mecanismos de atuação dos alimentos fermentados, com destaque para kefir, kombucha e alimentos fermentados à base de soja e plantas. Além disso, serão descritos os benefícios desses alimentos na promoção da diversidade microbiana, função intestinal adequada, seus potenciais efeitos benéficos para a saúde geral do indivíduo, bem como indicações e contraindicações de fermentados na prática clínica.
DEFINIçãO E ESCOPO EM ALIMENTOS FERMENTADOS
A fermentação é um processo metabólico biológico que ocorre na ausência de oxigênio para
a obtenção de energia. Microrganismos, como fungos e bactérias, utilizam esse processo como mecanismo de sobrevivência e geram metabólitos que podem conferir sabor aos alimentos, aumentar o tempo de prateleira e reduzir possíveis contaminações. Os alimentos fermentados são produtos que passam por uma fermentação, na qual há formação de ácido láctico, etanol ou ácido acético, a partir do consumo de açúcar por bactérias ou leveduras.1 Segundo Marco et al. (2021),2 alimentos fermentados são desenvolvidos a partir do crescimento microbiano desejado e da ação enzimática em componentes alimentares. Incluem-se nesta definição alimentos e bebidas que podem ou não conter microrganismos no momento do consumo, mas que passaram, necessariamente, por um processo fermentativo.
Desde o período Neolítico (cerca de 10.000 a.C.), muitos produtos de fermentação eram frequentemente consumidos, como o pão e o vinho.3 Essa variedade aumenta com o passar do tempo, a partir de preferências culturais e tradições distintas, bem como da área geográfica onde são produzidos os alimentos.1 No entanto, a diversidade desses produtos advém,
roBertA MAriA linS MendeS MAryAnA roGériA doS SAntoS
da saúde, o que pode ser explicado a partir de vias metabólicas (Figura 9.1). Muitas das bactérias lácticas envolvidas na produção de alimentos probióticos conseguem sobreviver ao trato gastrintestinal (TGI) e chegar ao cólon.24-26 A modulação da MI ocorre quando a junção probiótico-fermentado entra no cólon e há transformação da matéria alimentar em substâncias bioativas.2 Essas substâncias bioativas, como peptídios, enzimas e ácidos orgânicos, são geradas por meio da ação dos
microrganismos presentes, resultando não só na modulação da MI, mas também no aprimoramento do sistema imunológico.6,27
Boa parte do sistema imunológico está centrada no TGI, sendo os nutrientes consumidos a via que liga os antígenos externos ao organismo.28 Por conter uma extensa variedade de nutrientes, os produtos fermentados são uma opção saudável para se inserir na dieta. O processo fermentativo em alimentos, por exemplo, pode reduzir concentrações de açúcares
A fermentação resulta em melhor valor nutritivo de matérias-primas e na biossíntese ou conversão de substâncias bioativas
Transformação de constituintes alimentares em substâncias bioativas Fermentação associada aos fungos
Oligossacarídios
Fermentação associada às bactérias
Lúmen
Microbiota intestinal
Polifenóis Ácidos graxos Ácidos orgânicos, AGCC
Enzimas, bacteriocinas, peptídios bioativos e aminoácidos
Modificações na microbiota intestinal
Muco
Epitélio intestinal
Lâmina própria
Influência no sistema imune
95 Alimentos Fermentados
Células dendríticas
Macrófago
Células B
Células T
Consumo
FIGuRA 9.1 Processo metabólico que fornece benefícios à saúde após o consumo de alimentos fermentados Fonte: adaptada de Marco et al , 2021 2
20 Modulação Intestinal em Geriatria
INTRODuçãO
A população brasileira vem mantendo um crescimento da expectativa de vida e aumento no número de idosos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Espera-se que, em 2030, o número de idosos seja maior que de crianças e que, em 2050, 30% dos brasileiros sejam idosos.1
Essa expectativa de aumento da população idosa se dá principalmente pelas melhorias nas condições de saúde, elevando a expectativa de vida, bem como pela redução da taxa de fecundidade no país.
Com o aumento da população idosa, a preocupação com políticas públicas torna-se maior, sobretudo em razão dos cuidados que esse estágio de vida demanda. Mudanças fisiológicas e biológicas são observadas com o aumento da idade, alterando funções orgânicas e elevando o risco do desenvolvimento de doenças.2
Além disso, mudanças no padrão de dieta e atividade física podem influenciar a saúde dessa população.3
Sabe-se que a composição da microbiota intestinal (MI) muda de acordo com a idade e
que sua composição e diversidade podem impactar positiva ou negativamente a saúde.4,5
A modulação da MI por meio de mudanças na dieta, uso de probióticos e prebióticos pode ser uma estratégia promissora para promover a saúde do idoso e prevenir ou tratar doenças associadas ao envelhecimento, como doenças neurológicas e associadas ao eixo intestino-músculo. Neste capítulo, serão discutidos o papel da MI na saúde do idoso, as mudanças na MI que ocorrem durante o envelhecimento e as estratégias de modulação intestinal que podem ser adotadas para melhorar a saúde dessa população.
DISBIOSE NO PACIENTE IDOSO
A MI do idoso difere consideravelmente em relação à do adulto no que se refere à biodiversidade e à abundância. Fatores externos, como uso de medicação, dieta, exercício, mobilidade e padrões de coabitação, podem explicar essa variedade na microbiota.5 Nessa população, a grande questão a ser respondida é o quanto esses fatores influenciam a microbiota e o quanto essa alteração impacta a saúde.3
rodriGo AlBert BArACho rüeGG FáBio nASri JuliAnA BArroSo zoGheiB
Modulação Intestinal – Do Sequenciamento Genético à Prática Clínica
Sistema nervoso
Parkinson
Alzheimer Outras demências
En velhecimento
Musculoesquelético
Sarcopenia
Osteoporose
Osteoartrite
Artrite reumatoide
Cardiometabólico Doenças cardiovasculares
Acidente vascular encefálico Insuficiência cardíaca
Diabetes
Inflamação
Pulmonar Obstrução crônica Bronquite Enfisema
Câncer Todos os tecidos A
Sistema nervoso
Parkinson
Alzheimer Esclerose múltipla
Disbiose intestinal
Digestivo Doença inflamatória intestinal Colite
Musculoesquelético
Fragilidade
Osteoporose
Artrite reumatoide
Gota
Pulmonar Fibrose cística
Cardiometabólico
Diabetes Obesidade
Câncer Cólon B
Digestivo Doença inflamatória intestinal Doença de Crohn
FIGuRA 20.2 (A e B) Condições de saúde associadas ao envelhecimento e à inflamação crônica (A )
Condições de saúde associadas à disbiose intestinal (B)
Fonte: adaptada de Buford, 2017 3
238
31 Oncologia e Hematologia
INTRODuçãO
O microbioma intestinal desempenha funções essenciais na regulação da saúde e fisiologia do hospedeiro, com papel central em patogênese, progressão e tratamento do câncer. Enquanto a microbiota em eubiose (condição de equilíbrio) está associada à manutenção da integridade celular e intestinal, a disbiose (desequilíbrio na composição e função microbiana) pode induzir à carcinogênese e está relacionada com o desenvolvimento de diversas neoplasias.
Levando em consideração o papel da microbiota intestinal (MI) no câncer, será discutido neste capítulo a importância da modulação intestinal na prevenção e resposta ao tratamento oncológico.
MODuLAçãO INTESTINAL NA PREVENçãO DO CâNCER
A etiologia do câncer é complexa e envolve a interação entre fatores ambientais e genéticos. Entre os fatores ambientais, muitos estudos indicam o papel dos microrganismos na
biologia do câncer.1 Dados epidemiológicos apontam que anualmente cerca de dois milhões de novos casos de câncer são associados aos agentes infecciosos, incluindo os vírus da hepatite C (VHC) e B (VHB), Helicobacter pylori e papilomavírus humano (HPV).2
Intestino saudável abriga uma diversa comunidade de microrganismos que convivem em eubiose. Esse equilíbrio, no entanto, pode ser afetado por fatores ambientais e estímulos externos, como uso de antibióticos, estresse, envelhecimento e estilo de vida inadequado, resultando em disbiose e condições de doenças.3,4 Uma vez que a MI, associada aos seus metabólitos, é capaz de influenciar diretamente órgãos distantes, entende-se que a MI em desequilíbrio pode atuar na formação de um microambiente favorável para o desenvolvimento e a progressão do câncer.1,5
A MI afeta vários processos associados à oncogênese, atuando em inflamação crônica, desregulação do sistema imune, promoção tumoral, invasão, metástase, resistência à apoptose, angiogênese, transição epitélio-mesênquima, inibição de supressores tumorais e alteração do metabolismo celular (Figura 31.1).6
nAtáliA Cruz e Melo ABel dA CoStA neto evelin CAvAlCAnte
T ABE l A 31.2 Estratégias de modulação da microbiota intestinal por meio do uso de prebióticos e probióticos para prevenção do câncer
Resultados
Tempo de tratamento/ acompanhamento
↓ Incidência de câncer de mama
4× por semana; >10 anos
↓ Risco de câncer colorretal
↑ Bifidobacterium ; ↑ Lactobacillus ; fortalecimento da barreira intestinal; ↓ Clostridium perfringens
↓ Risco de câncer de bexiga
↑ Bifidobacterium ; ↑ AGCC; ↓ enterotoxina de bactérias patogênicas ( Bacteroides fragilis ); ↓ Adesão de patógenos
↑ Lactobacillus ; atividade das células natural killer ;
↓ Clostridium perfringens
↓ Betaglicosidase e atividade de urease; ↑ gêneros benéficos Lactobacillus e Propionibacterium
↓ risco de câncer de fígado
Tratamento
Tipo de câncer
Lactobacillus casei Shirota (LcS) e isoflavonas de produto de soja
12 anos
Streptococcus thermophilus e Lactobacillus delbrueckii subsp . bulgaricus
12 semanas
Inulina enriquecida com oligofrutose + Lactobacillus rhamnosus GG (LGG) e Bifidobacterium lactis Bb12
10 a 15 anos (mais de 1×/semana)
Lactobacillus casei Shirota
5 semanas
Bifidobacterium longum + fruto-oligossacarídeos
12 semanas
4 semanas
5 semanas
Lactobacillus gasseri OLL2716 (LG21)
Lactobacillus rhamnosus
LC705, Propionibacterium freudenreichii ssp. shermanii JS
Lactobacillus rhamnosus
LC705, Propionibacterium freudenreichii ssp . shermani
Mama
Colorretal
Colorretal
Bexiga
Colorretal
Colorretal
Colorretal
Fígado
População
Tipo de estudo/ referência
306 casos e 662 controles
45.241 participantes (14.178 homens; 31.063 mulheres)
37 casos e 43 controles
180 casos e 445 controles
27 indivíduos saudáveis
10 casos e 20 controles
38 participantes
39 casos e 44 controles
Caso controle 8
Prospectivo de coorte 25
ECR, duplo-cego, controlado por placebo 39
Caso controle 41
Prospectivo 45
Caso controle 46
ECR, duplo-cego, controlado por placebo 47
ECR, duplo-cego, controlado por placebo 48
ECR: ensaio clínico randomizado; ↓ : redução; ↑ : aumento. AGCC: ácidos graxos de cadeia curta.
395 Oncologia e Hematologia
Índice
A
Ácidos
- biliares, 72
- - secundários, 36
- - - e microbiota intestinal, 333
- orgânicos, 97
Acinetobacter baumannii, 3
Acne, 317
Açúcares, 97
Adiposidade corporal, 35
Aditivos alimentares, 72
Agonistas do receptor peptídio 1
semelhante ao glucagon, 329
Akkermansia muciniphila, 52, 75
Alcachofra, 167
Alcaçuz, 158
Aleitamento materno, 216
Alergias, 226
Algoritmos computacionais, 187
Alimentação
- complementar, 220
- e saúde intestinal, 57, 69, 79
Alimentos fermentados, 93
- à base de soja e plantas, 97
Alterações mais comuns na coloração das fezes, 45
Análise
- de associação, 50
- de distribuição, 50
- de pH, 47
- de taxonomização, 50
- física, 44
Anatomia
- da cavidade oral e do esôfago, 1
- da faringe, 3
- do esôfago, 4
- do estômago, 4
- do intestino
- - delgado, 7
- - grosso, 8
- do pâncreas e vesícula biliar, 6
Ansiedade, 283
Antibióticos, 25
Antranoides, 160, 161
Assinatura
- de doença de Crohn, 53
- de microbiota, 53
Atividade física, 25 Autofagia, 237
Avaliação
- da composição e das funções da microbiota intestinal, 31 - da saúde intestinal, 43
B
Banco de fezes, 186 Barreira epitelial intestinal, 35 Berberina, 171
Beta-hidroxibetametilbutirato, 239 Bolsite, 259 Boswellia serrata, 170, 171 Butirato, 34, 326
C Cajueiro, 165 Camomila, 165 Candida albicans, 204 Candidíase vaginal, 204 Capim-santo, 165 Capsicum annuum, 156 Caquexia e sarcopenia do câncer, 404 Carboidratos, 57 - refinados, 70 Carcinoma hepatocelular, 371 Cardiopatia congênita, 413 Cavidade oral, 1
Células
- D, 5
- da mucosa estomacal, 5
- G, 5
- mucosas, 5
- parietais, 5
- principais, 5
- semelhantes a enterocromafim, 5
Cessação do tabagismo, 196 Chucrute, 98
Cirrose, 369
Cirurgia, 396
- bariátrica, 331
- - e microbiota intestinal, 332 Citocinas, 237 Clostridium difficile, 264
Colangite esclerosante primária, 368
Coleta de amostra fecal, 44
Colonização da microbiota, 11
Condições
- de doença, 34
- de saúde, 33
Constipação
- funcional, 269
- tratamento da, 156
Controle do inflammaging, 237
Coprológico funcional, 43
Corpos gordurosos, 47
Creatina, 239
Cúrcuma, 158
- longa, 172
D
Danos ao DNA, 237
Dapaglifozina, 330 Depressão, 283
Dermatite(s), 226
- atópica, 313
- seborreica, 319
Desportistas e atletas, modulação intestinal para, 423
Desregulação na liberação de neurotransmissores, 244
Diabetes melito tipo 1, 304
Diarreia
- aguda, 163
- funcional, 271
- tratamento da, 163
Dieta(s), 21
- cetogênica, 73, 74
- com alto teor de vegetais e baixo teor de proteína, 38
- com restrição energética, 74
- e microbiota intestinal, 334
- mediterrânea, 23, 79
- - e modulação intestinal, 80
- ocidental, 21
- plant-based e modulação
intestinal, 87
- restritivas, 69
- vegetariana, 23
Digestão e absorção intestinal, 8
Disbiose intestinal, 383
- no paciente
- - com doenças cardiovasculares, 413
- - idoso, 235
- no transtorno do espectro autista, 285
- tratamento da, 168
Dismetabolismo, 325
Dispepsia funcional, 153
Diverticulite, 266
Diverticulose, 266
Doença(s)
- arterial periférica, 413
- autoimunes, 299
- cardíaca reumática, 413
- cardiovasculares, 413
- - disbiose no paciente com, 413
- - modulação da microbiota intestinal nas, 417
- celíaca, 299
- cerebrovascular, 413
- coronariana, 413
- de Alzheimer, 241
- de Crohn, 257
- de Parkinson, 244
- do eixo intestino-músculo, 236
- do refluxo gastresofágico, 154, 260
- do trato gastrintestinal, 253
- funcionais do intestino, 253, 269
- gástricas e intestinais, 253, 260
- hepática
- - alcoólica, 364
- - gordurosa não alcoólica, 365
- infecciosas, 381
- infectoparasitárias e microbiota intestinal, 381
- inflamatórias intestinais, 253, 259
- - novas estratégias de modulação intestinal para pacientes com, 259
- - tratamento das, 170
- neurodegenerativas, 240, 241
- ósseas, 240, 246
- parasitárias, 381
- renal crônica, 349
- - modulação intestinal
- - - em adultos com, 351
- - - em crianças com, 354
- - saúde intestinal na, 350
Dosagem de ácidos orgânicos, 48
Efeito anticarcinogênico, 106
Eixo
- intestino-cérebro, 281, 427
- intestino-pele, 311
Elementos de origem intestinal, 47
Embolia pulmonar, 413
Emulsificantes, 72
Enterobacteriaceae, 3
Enterococcus faecalis, 3
Enterocolite necrosante, 221
Envelhecimento
- de células-tronco, 237
- saudável e, 237
Enzimas
- e outros marcadores de saúde intestinal, 49
- e seus estímulos, 7 Erva-de-são-joão, 167 Esôfago, 1, 3
Espinheira-santa, 158
Estabilidade da microbiota, 13 Estilo de vida, 191 Estímulo(s)
- alimentar, 2
- antecipatórios, 2 Estômago, 4
Estratégias de modulação da microbiota intestinal, 443
- para envelhecimento saudável e controle do inflammaging, 237 Estresse, 28, 237
Exame
- coprológico funcional, 43
- de sequenciamento genético de microbiota intestinal, 49
- macroscópico, 45
- microscópico, 46
Exercício físico, 191
- e modulação da saúde intestinal, 193
F
Faecalibacterium prausnitzii, 52
Faringe, 3
Fármacos antidiabéticos e microbiota intestinal, 328
Fatores influenciadores da microbiota intestinal, 21 Fenetilamina, 33 Fermentados indicações e contraindicações, 98 Fibras, 61
- musculares, 46
Fisiologia
- da cavidade oral e do esôfago, 1
- da faringe, 3
- do esôfago, 4
- do estômago, 4
- do intestino delgado, 7
- do intestino grosso, 8
- do pâncreas e vesícula biliar, 6
- do trato gastrintestinal aplicada à nutrição, 1
Fitoterapia, 151
Fitoterápicos aspectos gerais e regulatórios sobre, 151 Formação da microbiota intestinal, 11
Fórmulas infantis, 218
Fortalecimento de barreira intestinal, 247 Fragilidade, 236
Funcho, 165
G Ganoderma, 171
Gardnerella vaginalis, 203
Gastrenterites, 221
Gastrite, 153, 262
Gengibre, 158, 171
Gestação, 208
Glândulas gástricas, 5
Glóbulos de gordura do leite, 218
Glúten, 299
Gorduras e proteínas animais, 71
Guaçatonga, 158, 165
H
Helicobacter pylori, tratamento de, 155
Hematologia, 391
Hepatites virais, 362
Hepatopatias, 361
Hidratação, 64
10-hidróxi-cis-12-octadecoato, 34
Higiene do sono, 195
Histamina, 33
Homeostase energética, 35
Hortelã-pimenta, 158, 167, 168
I
Impacto dos macro- e micronutrientes, 57
Impulsos intestinais, 7 Imunoterapia, 398
Indol, 34 Indol-3-aldeído, 34 Indol-3-propionato, 34 Infância, microbiota intestinal na, 215
Infecção
- por Clostridium difficile, 264
- por Helicobacter pylori e gastrite, 262
Inflamação do sistema nervoso entérico e acúmulo de alfa-sinucleína, 244
Inibidores
- de bomba de prótons, 24
- de dipeptidil peptidase-4, 330
- do cotransportador sódio-glicose 2, 330
Interpretação do exame de microbiota intestinal, 50
Intervenção(ões)
- dietética, 417
- nutricionais na síndrome do intestino irritável, 295
Intestino
- delgado, 7
- grosso, 8
Inulina, 38
Jejum intermitente, 75, 196
Modulação Intestinal – Do Sequenciamento Genético à Prática Clínica 450
E
J
K
Kefir, 96 Kombucha, 96
L Laxantes, 24 Lipídios, 60
Lipopolissacarídeos, 36, 241
Liraglutida, 329
Lúpus eritematoso sistêmico, 306
M
Manejo do estresse, 193
Marcadores de saúde intestinal, 49
Mecanismos
- de ação
- - dos alimentos fermentados, 94
- - dos pós-bióticos, 137
- patogênicos do microbioma e seus metabólitos intestinais nas doenças cardiovasculares, 415 Medicamentos, 24 Meditação, 193
Metformina, 328
Microbioma
- e modulação intestinal no paciente crítico, 341
- pulmonar, 344
- vaginal, 201
Microbiota(s)
- afetando a
- - barreira epitelial intestinal, 35
- - homeostase energética e a adiposidade corporal, 35
- - sensibilidade à insulina e a regulação endócrina, 36
- da boca, 2
- desregulando o sistema imune, 35
- do estômago, 5
- e modulação intestinal nas doenças hepáticas e suas modalidades de tratamento, 361
- equilibrada, 383
- intestinal, 8
- - ácidos biliares secundários e, 333
- - cirurgia bariátrica e, 332
- - conhecimentos consolidados em, 439
- - desafios e perspectivas no estudo da, 441
- - dieta e, 334
- - doenças infectoparasitárias e, 381
- - e a desnutrição, 221
- - e exercício físico, 191
- - em condições
- - - de doença, 31, 34
- - - de saúde, 31, 33
- - fármacos antidiabéticos e, 328
- - fatores influenciadores da, 21
- - formação da, 11
- - na infância, 215
- - na prática clínica, 49
- - na síndrome do intestino irritável, 294
- - na unidade de terapia intensiva, 341
- - novas perspectivas para os exames de, 54
- - perspectivas futuras em, 439
Mindfulness, 193 Minerais, 62 Missô, 97 Modulação
- da microbiota intestinal
- - estratégias de, 443
- - - para envelhecimento saudável e controle do inflammaging, 237
- - nas doenças cardiovasculares, 417
- da saúde intestinal, exercício físico e, 193
- de fatores de crescimento e neurotransmissores, 247
- do eixo intestino-cérebro, 432
- em condições clínicas da pediatria
- - dermatites e alergias, 226
- - enterocolite necrosante e gastrenterites, 221
- gênica, 247
- imune sistêmica, 247
- imunológica, 242
- intestinal, 191
- - dieta
- - - mediterrânea e, 80
- - - plant-based e, 87
- - em adultos com
- - - doença renal crônica, 351
- - - síndrome nefrótica, 357
- - em crianças com
- - - doença renal crônica, 354
- - - síndrome nefrótica, 355
- - em geriatria, 235
- - em obesidade e síndrome metabólica, 336
- - em padrões restritivos, 73
- - na bolsite, 259
- - na doença de Crohn, 257
- - na prevenção do câncer, 391
- - na retocolite ulcerativa, 255
- - nas alterações do estado nutricional, 404
- - nas doenças neurodegenerativas e ósseas, 240
- - no contexto esportivo, 426
- - no eixo intestino-pele, 311
- - no tratamento oncológico, 396
- - para desportistas e atletas, 423
- - perspectivas futuras em, 439
- - veganismo e, 83
- - vegetarianismo e, 83
N
Nefropatias, 349
Neuroinflamação, 244
Nigella sativa, 155 Nutracêuticos, 151
Obesidade, 325
- mórbida, 331
Oligossacarídeos, 105
Ômega-3, 38
Oncologia, 391
Órgãos anexos, 6
Orlistat, 331
Osteoimunidade, 247
Osteopenia, 246
Osteoporose, 246
Oxidação-inflamação, 237
Paciente
- crítico microbioma e modulação
intestinal no, 341
- idoso, disbiose no, 235
Padrão alimentar, 80
- ocidental, 69
Pâncreas, 6
Paraprobióticos, 141
- definição e aspectos regulatórios, 141
- eficácia clínica, 142
- estratégias tecnológicas para produção de, 142
Pílula de fezes, 187
Pimenta-vermelha, 171
Pioglitazona, 330
Pirâmide alimentar da dieta vegetariana, 85
Pitaya vermelha, 171
Plant-based, 79
Polissacarídeos, 105
- não amiláceos, 104
Pós-bióticos, 133, 443
- aspectos regulatórios, 136
- classes de pós-bióticos e mecanismos de ação, 134
- definição e aspectos históricos, 133
- formas de administração e prática clínica, 137
Prebióticos, 103, 326, 417, 432, 443
- aspectos regulatórios, 104
- definição, 103
- efeitos adversos e perspectivas, 109
- prática clínica, 106
- tipos, mecanismos de ação e disponibilidade, 105
Preparo do paciente, 43
Prevenção do câncer modulação
intestinal na, 391
Principais vias do eixo intestinocérebro, 282
451 Índice
O
P
Probióticos, 111, 326, 417, 432, 443
- definição e aspectos
- - históricos, 111
- - regulatórios, 115
- na síndrome do intestino irritável, 296
- na unidade de terapia intensiva, 345
- principais formas de administração, efeitos adversos e perspectivas, 119
- tipos, principais aplicações e mecanismo de ação, 113
Processo de ativação enzimática, 7
Produtores de massa, 159
Propionato, 34, 38
Proteínas, 59
Prova
- - de digestão alimentar, 43
- - funcional do aparelho digestivo, 43
Pseudomonas aeruginosa, 3
Psidium guajava, 164
Psoríase, 315
Psyllium, 165
Pulmão, microbioma e, 344
Quimioterapia, 399
R
Redução de estresse oxidativo, 247
Refluxo gastresofágico, 3
Regeneração tecidual, 319
Regulação
- endócrina, 36
- metabólica, 75
- neuronal, 242
Repetições palindrômicas curtas agrupadas e regularmente interespaçadas, 187
Resistência à translocação e colonização patogênica, 106
Restos de amido e celulose, 46
Retocolite ulcerativa, 255
Rhamnus purshiana, 162
Rosácea, 316
Sálvia, 158
Sangue oculto, 48
Sarcopenia, 236
- do câncer, 404
Saúde
- da mulher, 201
- intestinal
- - alimentação e, 57, 69, 79
- - em pediatria, 215
- - na doença renal crônica, 350 Schinus terebinthifolia, 155 Senna alexandrina, 161 Sensibilidade à insulina, 36 Serotonina, 33 Simbióticos, 123, 326, 417, 443
- aspectos regulatórios, 126
- benefícios, efeitos adversos e perspectivas, 127
- complementares, 124
- definição e aspectos históricos, 123
- formas de administração, 126
- indicações na prática clínica, 127
- sinérgicos, 124
- tipos de simbióticos e mecanismos de ação, 124 Síndrome
- do intestino irritável, 293
- - intervenções nutricionais na, 295
- - microbiota intestinal na, 294
- - probióticos na, 296
- - tratamento da, 164
- do ovário policístico, 206
- metabólica, 325
- nefrótica, 355
- - modulação intestinal
- - - em adultos com, 357
- - - em crianças com, 355 Sintomas dispépticos, tratamento de, 155 Sono, 195
Staphylococcus aureus, 3 Succinato, 36 Superobesidade, 331 Suplementação
- com fibras dietéticas, 38
- de ferro, 64 T
Tabagismo, 26
Técnicas para sequenciamento da microbiota intestinal, 49
Tireoidite de Hashimoto, 302
Transfaunação, 179
Translocação bacteriana, 373
Transplante
- de células-tronco hematopoiéticas, 401
- de microbiota fecal, 179, 374, 445
- - aplicação, 181, 419
- - banco de fezes, 186
- - definição e aspectos regulatórios, 180
- - indicações, 181
- - legislação, 184
- - limitações, 184
- - metodologia, 180
- - perspectivas, 186
- - preparo, 180
- - regulamentação no Ministério da Saúde, 186
- - riscos, 185
- - seleção de doadores, 183
- hepático, 372
Transtorno(s)
- do déficit de atenção com hiperatividade, 288
- do espectro autista, 284
- - disbiose no, 285
Tratamento
- da constipação, 156
- da diarreia, 163
- da disbiose, 168
- da síndrome do intestino irritável, 164
- das doenças inflamatórias
intestinais, 170
- de Helicobacter pylori, 155
- de sintomas dispépticos, 155
- oncológico modulação
intestinal no, 396
Trato gastrintestinal, 1
Trimetilamina, 36
Triptamina, 33
Triptofano, 33
Trombose venosa
profunda, 413
U
Úlcera péptica, 153
Unidade de terapia intensiva
- microbiota intestinal na, 341
- probióticos na, 345
V
Vaginose bacteriana, 202
Veganismo, 79
- e modulação intestinal, 83
Vegetarianismo, 79
- e modulação intestinal, 83
Vesícula biliar, 6
Via(s)
- endócrinas, 242, 282
- humoral/metabólica, 282
- imune, 283
- neurológica, 282
- trimetilamina/N-óxido de trimetilamina (TMAO), 416
Vitamina, 62
- A, 63
- D, 63
- do complexo B, 63
- E, 63
452
Modulação Intestinal – Do Sequenciamento Genético à Prática Clínica
Q
S
Modulação Intestinal – Do Sequenciamento Genético à Prática Clínica é uma obra abrangente e atualizada, que explora um tema de grande relevância para a saúde: a microbiota intestinal e as estratégias de modulação voltadas para diferentes ciclos de vida, condições de saúde e doença.
Ao longo de suas páginas, o livro aborda a formação da microbiota intestinal, fatores que podem influenciá-la e estratégias de avaliação da saúde intestinal. Em seguida, examina-se a relação entre alimentação, suplementação e saúde intestinal, destacando diferentes abordagens, como dieta mediterrânea, vegetarianismo, veganismo, alimentos fermentados, fitoterápicos, prebióticos, probióticos, simbióticos e pós-bióticos.
A obra possui uma leitura essencial, prática e embasada em evidências científicas robustas, para profissionais da saúde, estudantes e todas as pessoas interessadas em compreender e promover a saúde intestinal.
Áreas de interesse Nutrição Gastrenterologia 9 786588 34058 5