Arenna 26 de julho de 2010

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Revista Arenna - Ano01 - Ed 03

Brusque Blumenau Gaspar Jaraguá do Sul Joinville Litoral Catarinenense

Os

7 pecados de Eloeth Doll Rock Que País é esse!

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Marcelo Rodrigo Campos é Psicanalista e prof. de psicologia da moda

Patrícia de Oliveira Rosa é arquiteta e professora de moda casa. Capa Modelo - Alexandra Caroline Pacher Produção de Moda - Juliana Cruz Krepsky Make/hair - Carolina Minni by Fernando Minni Hair Design Foto - Studio Actonove (Amanda Tambosi) Agradecimentos - Alamanda Sapataria, Giraffe, Luciano Vieira

Giancarlo Zanotto é Consultor de moda e Empresário

Revista Arenna 3ª Edição

Arian Grasmuk é especialista em metodologia para o ensino da Arte, moda e comunicação

Nessa nova e mais conceituada edição da Revista Arenna, levamos ao nosso leitor informações mais concisas e que vão diretamente ao ponto... que ponto... as reais influências das tendências de moda no nosso cotidiano. Há tempos a ideologia punk-rock vem crescendo no universo da moda e neste momento ela veia para ficar, para ficar nos cabelos, nas roupas, na música, na arte e na vida das mulheres e homens contemporâneos. Doll Rock é um retrato desta influência, uma homenagem ao movimento que mais marcou a geração 60. Em completa antagonia, trazemos Alice, moderno, absolutamente 3d e surreal, uma história ou um grande sonho realizado por Tim Burton que com certeza foi e está sendo uma das maiores influências do cinema no mundo da moda. A sensualidade, deixamos por conta daquilo que ela quase não consegue se desvencilhar, as lingeries, afinal, um pouco de pecado não faz mal a ninguém! A 3ª edição da revista Arenna traz a excentricidade e a contemporaneidade da parceria de Pieke Bergmans e o Studio Job na criação de uma outra luz, no elegantismo do futebol transformado em moda,na ascensão mais que respeitável da mulher no mercado de trabalho e a influência inegável de Alice e do mundo punk-rock em todos os segmentos da moda. Divirta-se!

Iára Oáscara de Jesus é Mestre em Ciências da Linguagem e especialista em Produção e Criação de Moda

Amanda CristineTambosi Juliana Cruz Krepsky Conselho Editorial

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Índice Ícone Passarela SCMC Indústria WEB Case Spa Arenna Os 7 Pecados de Eloeth Bagagem Clássico Doll Rock Fashionista Tendências Que país é esse! Arte In Casa Adão Jeito Chic e Cult Traço Onde

Direção Geral Sidney Bezerra Conceição arenna-comercial@lacartesc.com.br Diretor Comercial Sidney Bezerra Conceição arenna-comercial@lacartesc.com.br Publicitária e Direção de Arte Amanda Cristine Tambosi amanda@actonove.com.br Fotografia Studio Acto Nove contato@actonove.com.br Diagramação Maicon Fernando Boos maiconboos@yahoo.com.br Jornalista e texto Cintia Cardozo cintiascar@gmail.com Colaboradores Arian Grasmuk arianmoda@gmail.com Giancarlo Zanotto gian.zanotto@gmail.com Marcelo Rodrigo Campos marcelo@unibes.edu.br

Rua Amazonas n. 1128 - Sl 133 Garcia - Blumenau 47- 3041.0094 CNPJ: 10.619.730/0001-29 Tiragem Comprovada: 3.000 mídias impressas 2.000 mídias digitais

Patrícia de Oliveira Rosa arq.patricia@yahoo.com.br Conselho Editorial Amanda Cristine Tambosi amanda@actonove.com.br Juliana Cruz Krepsky julianajk@terra.com.br Amanda Gerber amanda.gerber1@gmail.com

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Rua Uruguai, 391, Pnt Aguda, Bumenau. ilavestuai@a.om.


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ÍCONE

Com 39 anos Pedro Hering atua na área de jornalismo, é diretor-executivo da ICMC (Image Care Media Connections) e atualmente comanda o Channel SC no portal Mundo Fashion, Começou no Jornal de Santa Catarina e passou a ser comentarista da RBS TV no Jornal do Almoço de Blumenau. Especialista em eventos de moda, Pedro correu muito pelos corredores do Bienal e prestigiou os principais desfiles do São Paulo Fashion Week e Fashion Rio trazendo o que há de mais atual para Santa Catarina. Sendo tataraneto de Hermann Hering (fundador da Hering), Pedro ainda mora na rua da fábrica e leva a moda no seu DNA. Sua base profissional é Blumenau, mas está sempre “em trânsito“. “Transitar é preciso” é o seu lema. Pratica musculação leve, corrida, caminhada, yoga e pilates regularmente. Verdadeiro guerreiro urbano está sempre conectado com seus I-Phone e Blackberry Nextel. É fã dos produtos da Apple há muito tempo e considera o laptop uma das maiores invenções da humanidade.

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ÍCONE

Como você descreveria a retrospectiva de sua vida profissional. E quais seus projetos para 2010/2011? Este ano comemoro 16 anos de jornalismo atuando em diversas mídias e colaborando com vários veículos de comunicação relevantes. Entre eles a Cool Magazine, onde assino a coluna Cool SC há mais de cinco anos, divulgando o que nosso Estado tem de melhor. Além disso, a empresa de assessoria de imprensa e mailing VIP chamada Image Care Media Connections, focada em clientes Premium, está a onze anos no mercado e vai muito bem. Sobre os projetos adianto apenas que tenho alguns bem animadores. Resumindo: uma trajetória de vida profissional vitoriosa, rica e feliz. Em que momento você se viu ligado à moda visto que o âmbito dela é muito maior que só vestuário? Provavelmente a partir do momento que eu me dei conta da família em que nasci. Ela tem toda uma trajetória ligada ao business e criou uma das marcas mais fortes do Brasil e reconhecida internacionalmente. Dei-me conta de que o âmbito da moda era bem mais amplo que vestuário quando percebi moda como negócio, ou seja, logo cedo já que cresci no âmago da aristocracia industrial têxtil brasileira. Graças à proximidade com os meios de produção eu sempre tive muita informação e acesso ao tema. Sendo filho de Elke Hering e Lindolf Bell, que característica você carrega em especifico deles? Da minha mãe acredito ter herdado o notório talento familiar para negócios, o amor pela natureza e o olhar apurado para a estética, já que ela foi uma grande artista plástica. Também dela devo ter herdado o desejo de me aprimorar espiritualmente. Já do meu Pai, poeta, escritor, galerista e marchand, o gosto pela literatura e pelas artes em geral, bem como um bem vindo ímpeto de sangue russo ucraniano que eu adoro. Como ele eu também escrevo bastante tanto jornalisticamente quanto na qualidade de empresário de comunicações, criando e zelando pela imagem dos clientes da Image Care Media Connections perante a opinião pública através dos meios de comunicação.

“Não vivo pensando em me igualar aos meus antepassados. Cada ser é único. Acredito no presente, buscando estar cada vez mais consciente do aqui e agora.”

Que legado para a moda você pretende deixar para nós catarinenses? Sinceramente não tenho a pretensão de deixar legado algum. Se algo sobreviver será por merecimento, não por objetivo meu. Não vivo pensando em me igualar aos meus antepassados. Cada ser é único. Acredito no presente, buscando estar cada vez mais consciente do aqui e agora. Fale um pouco sobre o portal www. mundofashion.tv . Trata-se de um veículo que me possibilita contar um pouco das minhas impressões sobre o meu Estado natal, que sempre foi um produtor cultural de qualidade. A audiência é gigantesca, a maioria de SP e RJ e muito grande também no exterior. Uma nota que escrevi lá chegou a ter mais de 34 mil acessos em apenas um dia, o que não é pouca coisa para quem está apenas começando. Informação relevante e de qualidade é meu lema e sempre foi. Minha missão. Definitivamente. 13


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15 www.wezen.ind.br


PASSARELA

Como tudo na moda, os desfiles sempre antecipam as novas tendências para a próxima estação. A 16ª edição do Rio-àPorter – salão de negócios de moda e design do Fashion Rio, apresentaram nos dias 27 de maio a 1 de junho as coleções verão 2011 dos maiores estilistas do país. Aqui vão alguns deles selecionados por nós.

SALINAS Salinas divertiu a platéia e reforçou a ideia de sua moda praia que, astutamente, quebra a sensualidade com o bom humor. Inspiração: A influência africana em Cuba e na Bahia. Coleção: Com mistura de estampas inspirada no tema, os biquínis e maiôs em versões maiores e grossas laterais, com laçinhos, pompons, babados, em cores fortes como o azul turquesa, amarelos, vermelhos, verdes de vários tons e uma pitada de verde limão. Estampa divertida como os abacaxis foram misturados as listras coloridas, flores de vários tamanhos e desenhos de paisagens ao estilo Toile de Jouy tropical, com cenas praianas cheias de coqueiros.

CANTÃO Cantão uma marca gaúcha de moda unicamente feminina e jovem, abriu o terceiro dia de desfiles, apimentaram com estilo esportivo o que sempre foi muito colorido e descontraído. Inspiração: “Rumo a um realismo maravilhoso” um voou rumo ao céu infinito. Coleção: Muita transparência estampas em tye die, nuvens estilizadas, florais e pássaros, recortes laterais, brilho, babados, pregas, tricôs, colares, capas inspiradas no esporte de queda livre chamado skydinving, tênis de cano longo feitos de organza ou lona e mochilas tipo sacolas deram um toque sportwear a marca. Com uma cartela de cores luminosa o azul bic, cereja, melancia, amarelo e laranja ficaram em evidencia na coleção.

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ISABELA CAPETO Como peculiaridade de Isabela Capeto o espírito artesanal com um clima hippie chique, característica da marca, continuaram em evidencia nesta coleção. Inspiração: O azul do céu e de um mar mansinho com um clima de praia bucólica do Rio de Janeiro. Coleção: Os bordados com florzinhas liberty, cintura marcada mais não apertada, muitos babados em grandes camadas, modelagens assimétricas e alguns detalhes com franjas, acompanhado de uma cartela de cores no acuqa, amarelo, e tangerina e cereja


PASSARELA

MARIA BONITA EXTRA Para o próximo verão, a marca manteve fiel ao seu estilo delicado e romântico. Inspiração: O amanhecer na natureza. Coleção: Da doçura típica dos vestidos românticos, laços, babados e mangas bufantes apareceram de maneira sutil, acompanhado de uma cartela de cores esmaecida, inspirada em tons de sorvete, com dourado clarinho, amarelo idem, e momentos pontuais mais fortes de rosa chiclete e azul não muito forte. Com macacões curtos, vestidos longos, trenchcoat sem mangas e conjunto de shorts – os hot-pants, surgiram com estampas de laços (clássico da marca) e florzinhas liberty.

WALTER RODRIGUES Walter Rodrigues fez o que nunca se viu inverteu a regra e realizou um desfile só com modelos negras. Habituado a fazer parcerias com comunidades de artesãs em várias regiões do país, foi da última experiência, desta vez com a associação de 23 costureiras do Quipapá, no sertão de Pernambuco, que o interesse pela cultura africana cresceu, até virar coleção. Inspiração: África Coleção: Investiu em tons mais sóbrios como o marinho, o cinza e os marrons ao colorido forte tradicionalmente relacionado à cultura africana. Pinturas corporais do Vale do Rio Omo, na Etiópia, viraram estampas da coleção de formas mais simples. Maxicolares de contas e lenços amarrados como turbantes, shorts, vestidos e calças cropped, quase sempre em um delicado xadrez ou florais estilizados.

logo após o Fashion Rio, a maior semana de moda do país, o SPFW, esquentou a capital paulista abrindo a temporada de desfiles para o verão 2011. Os desfiles ocorreram dia 08 ao dia 14 de junho no pavilhão da Bienal do Parque do Ibirapuera.

TUFI DUEK

TOTEM Para quem gosta de moda em tons alegres e fortes, a Totem é um prato cheio deste tipo de opção. Inspiração: Alegria tropical brasileira. Coleção: Looks fashion foram incorporados ao estilo praiano da grife, apostando em bordados, macramês, texturas nos volumes criados pelo próprio tecido, drapeados, grandes margaridas em estampa e aplicação, as misturas de estampas (algumas com cristais de Murano cortados no formato do print), macaquinhos, wrap shorts com mini paletós e longos vestidos estilo túnica. A marca acrescentou à sua cartela de cores tradicionalmente fortes e vibrantes, o turquesa com amarelo, turquesa com vermelho, branco e preto e vermelho e branco e preto.

Como disse Eduardo Pombal, “os anos 90 são os novos 80” ao apresentar a coleção Tufi Duek para o verão 2011. Hoje a Tufi Duek sem o “Fórum” na frente. Coleção: Eduardo usou tons de pele, off white e marinho com laranja, roxo, pistache, rosa claro e turquesa em vestidos simples, com cortes precisos revelando pequenas brechas de tecido sintético, saias geométricas curtinhas, meio desconstruídas e boas bermudas e calças com cintura levemente mais baixa que se destacam como pontos altos da coleção. E o acrílico também se destacou na coleção, “Queria explorar a noção de transparência, desde os tecidos translúcidos, até as sobreposições com recortes”, explica Pombal.

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PASSARELA

OSKLEN Inspiração: O fundo do mar Coleção: Com looks branco e azul Oskar Metsavaht traz a passarela da Osklen o drapeado em malha de algodão, algodão orgânico, tricôs construídos em malha cortada a fio, tule de seda e organza de seda. Os acabamentos em corte a laser devore corrosão e sobretingimento. Técnicas variadas industriais e artesanais de tingimento. Destaque para texturas criadas a partir de trançados e do paetê feito com base de algodão resinado.

LINO VILLAVENTURA Inspiração: Sensualidade Burlesca Coleção: O desfile de Lino Villaventura abre a temporada de verão com clima de pop art, onde as roupas se confundem com a passarela e viceversa. Logo mais apareceram peças em tecidos nervurados, texturizados, amplos, fluidos, multicoloridos, pretos, brilhantes, translúcidos, luxuosos, glamorosos, teatrais. As cores vermelhas, azul, preto e branco trouxeram um clima de África à passarela e um pouco do Chapeleiro Maluco do filme Alice no País das Maravilhas (Tim Burton) interpretado por Johnny Deep com suas lentes verde piscina. Tops com estrutura de corselet, macacões de um ombro só, vestidos curtos e justos com efeito amassado e volumes de plissados ganharam destaque no desfile.

ALEXANDRE HERCHOVITCH (FEM) Inspiração: Expressionismo abstrato norte-americano com ênfase em Mark Rothko e Barnett Newman. New age, futurismo, action painting Coleção: O verão de Herchovitch é turquesa, vermelho, verde menta, preto, laranja e tons nude em versões caídas de mangas bufantes, mangas recortadas. Vestidos curtos. E calças justas e curtas. As estampas quadriculadas feito a partir de costuras no tecido. A maquiagem, mechas no cabelo e óculos de sol trouxeram um ar de Lady Gaga a passarela.

ANIMALE Inspiração: A busca da simplicidade. Coleção: Para o verão 2011 a Animale investe no minimalismo com foco nos tecidos tecnologicamente criados com silhueta ajustada e próxima ao corpo, decote nadador e cavas tipo raglãn trazem um mix de esportivo com a sensualidade. As cores vêm em brancos, cáquis, roxo, cinza chumbo. O objetivo da animale para o verão 2011 é levar para as mulheres do mundo real o conforto, design e principalmente a beleza.

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SCMC

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vento que leva para as passarelas projetos dos estudantes de Moda em parceria com as grandes indústrias têxteis de Santa Catarina aconteceu no dia 20 de março na Green Valley em Camboriú, recebendo mais de 2 mil pessoas para prestigiar os 14 desfiles dirigidos pelo renomado estilista Mário Queiroz. Os alunos das instituições Assevim, Furb, Udesc, Uniasselvi, Unifebe, Univali, Univille e as escolas do Senai Santa Catarina, inspiraram-se em múltiplos temas como o teatro Japonês, os quatro elementos da natureza, Jeff Koons e a evolução do homem, club kids de New York, o filme Party Monster, o filme Alice in Wonderland entre outros. As instituições selecionadas pelo crítico de moda e jornalista Ricardo Oliveiros foram a UDESC pela Lancaster, e a UNIVALI pela Dudalina. Para o crítico de moda e jornalista Ricardo Oliveros, na 5ª edição do SCMC muitos sonhos, muita realeza foram evidenciadas, no entanto para Oliveros o que ganhou muitos pontos foi a delicadeza estranha do Butoh na coleção criada para a Lancaster e a crueza do mundo dos trabalhadores criada para a Dudalina.

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Senai Blumenau para Zanotti Elásticos

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SCMC

Em seu blog, Fora de Moda, Ricardo Oliveros destacou Alice Yumi Sinzato, Camila Valério Fraga, Helena Luiza Kussik, alunas da UDESC que foram trabalhar com a Lancaster, uma empresa que atua na área de beneficiamento, tinturaria e estamparia de tecidos, localizada em Blumenau. Para Oliveros as alunas partiram de um tema complicado e ao mesmo tempo fascinante, o Butoh, como a Lancaster tem excelência técnica no processo de estamparia, é justo que as alunas trabalhassem a estamparia juntamente com o tema escolhido. Utilizando recortes, plissados, sobreposições e um interessante trabalho com pequenas bolinhas, as alunas se saíram muito bem no desenvolvimento da coleção com destaque especial do crítico para as meias, para ele, a estampa ficou muito bem feita e pronta-pra-usar. Para André Lobe, diretor da Lancaster que participa á 5 anos do SCMC, o projeto trouxe uma nova percepção do universo da moda e o nosso posicionamento no mercado mudou. Não vendemos somente estampas, hoje somos reconhecidos como referência de informação e tendências de moda para os nossos clientes. Na última edição, as alunas da Udesc desenvolveram uma coleção em parceria conosco nos trazendo um retorno muito positivo, as criações foram elogiadas pela mídia especializada nacional e por Jason Campbell, jornalista do JC Report. Na outra ponta, Ricardo Oliveros destacou os alunos Fernando Gardelin, Luisa Probst Werner,Talice Broch Radeke, Vanessa HarumiIto da Univali que foram trabalhar uma coleção para a Base, uma das marcas do grupo Dudalina.

Na abordagem “O Homem de MÉTALON” como tema e inspiração da coleção criada por estes alunos, Ricardo Oliveros elogiou o tema como ponto de partida para criação das peças, para o crítico, não só no aspecto formal, com imagem de trabalhadores metalúrgicos, mas como também em aspectos de tratamentos oxidados dos jeans, e elementos como bordados de pregos nas camisas e calças. Destacou que foram muitas as peças interessantes vistas no desfile como exemplo os 2 tricôs apresentados, o macacão, alguns jeans com ar oxidado, e a estampa borrada de pregos. No geral, a imagem de moda e as proporções foram claras e concisas. O diretor da Dudalina, Rui Hess de Souza, acredita que o SCMC representa uma transformação da empresa para um mercado mais exigente e antenado. “Não basta apenas as pessoas e o desenvolvimento do produto estarem atualizadas com as tendências, mas toda a empresa tem que estar preparada para a transformação”. Quanto à coleção criada pela Univali, o diretor afirma que a criação instigou a equipe de produto da marca Base a buscar novos efeitos e detalhes que não eram percebidos, além de efeitos, bordados e lavações que provavelmente serão incorporados nas futuras coleções. Por fim, para Cristiano Buerger, diretor da Tecnoblu e presidente do SCMC, que vislumbrou tudo isso de perto comemorando, “um dos objetivos do SCMC é projetar o design catarinense para o Brasil e para o mundo. O evento mostra a força do projeto e o resultado da construção de um novo olhar para Santa Catarina ao longo de 5 anos. Nosso maior sucesso é ter 21 a união fortalecida no setor”.


SCMC

Univali para Kyly Esconde-Esconde no Castelo de Windsor Alunos: Larissa Lilie e Vilma Luisa Mund

Unifebe para Tecnoblu Alunos: Fernanda V. de Souza da Cunha 22 Karoline da Silva

Senai Blumenau para Zanotti Elásticos 6/10 de Xícara Alunos: Ana Cristina Santos Camila Cerqueira Martins Dezireê Balparda Sabrine Fernandes Correia

Univille para Soutex Olhe para mim: Eu sou fabulosa! Alunos: Andressa Bardini Augusto G. Glüher Camila Gadotti

Senai Rio do Sul para Iriá A conquista do sabor Alunos: Cassiana Cecilia Kolm Charline Carla Rossetti Tamires Fernanda Kummrow

Senai Joinville para Marisol Princesa Anastásia Romanov e sua família. Alunos: Bruna Navarro Camila Rosano Saleme Diana Carvalho Júlia Bertoncello Ferreira Lima


SCMC

Assevim Saint Exupupery em Santa Catarina Alunos:Alini Cavichioli Ane Caroline Dias Emilene Espindola

Senai Criciúma para Hering Nimue Alunos: Adriana Colonetti da R Danielli Lidiane Lucas Vanio dos Reis Tomé

Senai Jaraguá do Sul para Lunender Celebrando o inusitado Alunos: Jonathan Gutowski Maria Nadja Gomes da Silva Nicolly Warmeling Todt Yulia Castro Witarsa

Uniasselvi para Dalila Juarez Machado - Um brasileiro em Paris Alunos: Patrícia Maas Raphael C. Scholl

Senai Brusque para Marilua Águas do Rio. De Janeiro. De Março. De Tom. De Vinícius. Movimento das Águas Alunos: Carolina Santos Flávia Bitencourt

Furb para Buettner Champagne – O vinho dos reis Alunos: Cristiane Munarini 23 Fabiana Pompermaier Picoli Grasiele Cristine Tomelin Marcia Costa


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INDÚSTRIA

Agora são elas! Nomercadodetrabalho Esuasbolsaspenduradasdelado! Mulheres! 28

À medida que o mercado de trabalho, como um todo, percebeu a importância do trabalho da mulher moderna, e o acréscimo do seu toque feminino em tudo o que faz as oportunidades de ascensão para elas no mercado vem crescendo gradativamente. De acordo com o artigo publicado em 2008, por Tatiane Raquel, estudante de administração e comércio exterior da faculdade Machado de Assis, a conquista da mulher por um espaço no mercado de trabalho, começou no início do século XIX, quando a sociedade acreditava que o homem era o único provedor das necessidades da família, tendo a mulher à função de mantenedora do lar e educadora dos filhos.


INDÚSTRIA Naquela época as mulheres quando perdiam seus maridos e quando principalmente pertenciam a uma classe social mais humilde, desempenhavam trabalhos manuais ou trabalhos domésticos para sustentar seus filhos. Na maioria das vezes as opções não eram muitas, desta forma elas recorriam aos ensinamentos que tiveram de suas mães quando pequenas meninas fabricando doces e massas por encomenda, montagem de arranjos de flores, bordavam e costuravam para famílias mais ricas, davam aulas de piano ou o mais comum de todos os trabalhos, a limpeza doméstica. Porém, a conquista das mulheres por um espaço no mercado de trabalho começou por meados da 1ª Guerra Mundial fortalecendo-se no final da 2ª Guerra graças á grande perda de seus maridos nas frentes de batalha ou muitas vezes por invalidez destes homens, devido à mutilação de seus corpos na guerra. Hoje a Constituição Federal Brasileira proíbe diferenças de salários no exercício de funções e critérios de admissão por motivo de sexo, cor ou estado civil, mesmo assim ainda temos preconceito no pagamento de salários para as mulheres do Brasil. Mas a luta pela igualdade salarial das mulheres brasileiras e por seu espaço e respeito no mercado de trabalho não foi em vão. De acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio – (PNAD) de 2005, no ano de 1973, apenas 30,9% da População Economicamente Ativa (PEA) do Brasil era do sexo feminino, em 1999, elas já representavam 41,4% do total da força de trabalho, aproximadamente 33 milhões de mulheres. Quatro anos depois, mais 62 mil mulheres ingressaram pela primeira vez no mercado, aumentando a participação em 1,1%. Na pesquisa, “Perfil das Mulheres Responsáveis pelos Domicílios no Brasil”, desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (1995), ao longo de 20 anos, houve um acréscimo na participação das mulheres no mercado de trabalho. A mulher deixou de ser apenas uma educadora da família para se tornar a comandante do lar. No fantástico, cíclico e exigente mundo da moda, não poderia e nem deveria ser diferente. A feminilidade na essência de uma criação, em qualquer segmento da moda, é fundamental para um dos mercados que mais movimenta a economia mundial. Em Santa Catarina, na Itália brasileira dos sapatos, mais precisamente na cidade de São João Batista, começa a história de mais uma empreendedora de sucesso: Elisandra Schloesser dos Santos. Essa profissional formada em fisioterapia abandonou a área e abraçou a idéia do seu marido, Alyson Atanásio dos Santos, de fazer um produto que vinculasse à sua paixão que são os calçados. O desafio de trabalhar com uma peça chave, um coringa. Culpadas de fazerem as mulheres carregar dentro delas, quase tudo que tem em casa. E tão misteriosa que nenhum homem se atreve a meter a mão: a bolsa feminina. 29


INDÚSTRIA

Daí surgiu a empresa que já é sucesso entre o público feminino: A ZATZ Bolsas. Hoje na presidência da empresa, Elisandra abriu as portas da ZATZ Bolsas, para nos mostrar todo o processo de fabricação, desde a ideia inicial, a modelagem até o acabamento final desse acessório indispensável no look feminino.

de metais, alças e puxadores que geralmente são pressionadas e acopladas às bolsas. Na etapa de acabamento, os fios sobressalentes são retirados, os excessos de cola são limpos, as bolsas são preenchidas com buchas de papel, proporcionando o formato adequado para o modelo criado.

Depois de dois anos na administração, Elisandra comemora o crescimento tanto da empresa como das novas coleções, que hoje conta com estilista própria: Giselle Tarnowski Spergort. Responsável pelas coleções da ZATZ, e que tem a preocupação para que aconteça o casamento da bolsa com o calçado.

Além disso, elas são colocadas dentro de uma sacola personalizada com a marca ZATZ, protegendo assim o produto da umidade e da poeira até chegar ao destino final, como um presente para a consumidora.

O processo de desenvolvimento da coleção nasce a partir das pesquisas constantes que são feitas pela estilista. Logo em seguida, vem a escolha dos materiais que serão utilizados que é de suma importância nesse momento, porque dali irão se originar os croquis (desenhos) da nova coleção. De acordo com Elisandra, várias vezes o processo de preparação e costuras são repetidos para que a bolsa fique perfeita e possa passar para a próxima etapa. Logo em seguida, a bolsa sai da costura, é encaminhada para o setor de colocação

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Apresentada através de uma massiva campanha, criada pelo publicitário Sandro Spergort e fotografada em Porto Belo pelo Studio Actonove, esse presente é a nova coleção Verão 2010/2011. Giselle fala sobre a inspiração dessa coleção e o que a consumidora pode esperar: “A inspiração veio das conexões que existem na vida da mulher, onde cada bolsa criada tem como objetivo a maior usabilidade na vida cotidiana da mulher. E com a união de elementos da moda brasileira e um design arrojado e contemporâneo, a mulher tem liberdade de usá-la tanto no dia a dia quanto para sair à noite”.


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por Amanda Tambosi

Ao me deparar com as dificuldades de encontrar um “lugar” na internet que me servisse de inspiração e referência para o trabalho publicitário, encontrei a Zupi! Na época da faculdade um amigo web designer me falou de uma revista totalmente fora dos padrões daquelas que conhecemos especializadas em design, arte, cultura e moda. Foi através do portal da Zupi que perdi horas e horas na frente da tela descobrindo um novo mundo de magia, bom gosto e talentos que transbordam os limites da criatividade moderna. Enjoy!

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Sobre a Zupi! De acordo com a assessoria de imprensa do portal, a Zupi é uma marca criada pelo artista gráfico Allan Szacher, visando mostrar o que há de melhor em termos de arte, design, idéias e tendências no Brasil e no mundo. O portal Zupi está no ar desde o ano de 2002, em conjunto com outras conquistas como a loja virtual Zupi Shop, a coletânea Zupi is Art, a conferência de arte e design Pixel Show e a revista impressa Zupi que eu particularmente recomendo! Com o intuito de reunir todo e qualquer manifesto da arte contemporânea, a Zupi é voltada para artistas, designers, diretores de arte, estilistas, web designers, artistas de rua, grafiteiros, motion designers e por que não para fotógrafos publicitários, fotógrafos sociais e os fotógrafos de plantão! No portal os trabalhos de todos estes artistas são freqüentemente divulgados e respeitados por toda equipe da Zupi por ser um espaço democrático e incentivador de estudantes e jovens que estão ingressando agora no mercado de trabalho. Antes da criação do portal, Allan Szacher fundou em março de 2001 o studio de design Zupi sendo o primeiro projeto de muitos que surgiram com o passar do anos. Vários empreendimentos de sucesso foram criados mais tarde como o evento Pixel Show sendo a primeira conferência do país focada em criatividade e tecnologia. Referência em arte e design que consiste em um ciclo de palestras que abordam temas referentes às várias vertentes dessas áreas. A Zupi.is.Art que foi a primeira publicação impressa lançada pela marca. Composta por 40 trabalhos reunidos em 21 lâminas soltas no formato 12X14cm, a coleção comporta criações não comerciais desenvolvidas por designers de todo o mundo especialmente para a edição. A Zupi Shop que atua como portal de compras e galeria de exposição de produtos artísticos, tais como camisetas, livros, revistas, toys e produtos de decoração onde todos os produtos da Zupi, como os de outras editoras e artistas, são comercializados através do site. A Zupi Host, um projeto desenvolvido para hospedagem e serviços de internet. O Concurso ArtiVisive da Zupi que surgiu com o objetivo de encontrar novos talentos da ilustração brasileira, bem como incentivar o estudo do desenho de forma teórica e técnica. Com apoio de uma das maiores escolas de design de São Paulo - o Instituto Europeo di Design recebendo obras de mais de 500 artistas de todo país em seu hot site . Como também vários outros trabalhos na participação e coordenação de exposições de arte e design pelo Brasil e prestação de serviços de edição de imagem, criação e diagramação para outras revistas e projetos.

Manifesto Zupi

De acordo com Marcelo Rodrigo Campos, psicanalista e professor de psicologia da moda, na última matéria feita para Arenna , no Brasil temos ainda o exterior como referência do novo, porém, isso representa ainda um conceito apenas para nós brasileiros graças á colonização de dependência exterior que ainda temos incrustada em nossas mentes. Mas nada está perdido, encontramos uma marca que se apresenta quase como um manifesto e apóia a valorização da arte brasileira como um todo. O portal Zupi se coloca como um disseminador do que existe de melhor na arte, design, propaganda e ilustração contemporânea, para o Brasil e para o mundo. É um espaço para mostrar os projetos e experiências de todas as vertentes de artistas. “Queremos mostrar o design brasileiro para o Brasil e para o mundo. Mostrar o nível, reflexos, sofisticação, individualidade e a paixão de ser artista/profissional em um país culturalmente rico e interessante como é o Brasil.” Portanto, curta o portal, divirta-se e aproveite para divulgar seu trabalho! 41

Errata : na 2 ª edição, editoria web, onde se leu “O diretor de arte ... Diogo Scandolara, também é publicitário, psicólogo (formado) pela universidade Regional de Blumenau...” deveria ter sido transcrito da seguinte forma: “O diretor de arte ... Diogo Scandolara, também é publicitário, psicólogo (formando) pela universidade Regional de Blumenau...»


CASE

Bastidores da criação e fotografia de moda por estudantes catarinenses.

Tema: The Seven Deadly Sins ( Os Sete Pecados Capitais) Gula e Vaidade Inspiração: David Lachapelle Instituição: SENAI Professor - Rosenei Zanchett Modelos: Anne Gamba, Fábio Gerber e Pedro Schmidt. Produção: Amanda Gerber, Dezireê Balparda, Mayara Martendal e Natália Foppa. Make/Hair - A equiipe Fotografia - Amanda Tambosi ( Studio Actonove) 42


CASE

Tema: After Party Inspiração - Amigas no final de uma noite Instituição: MODA - FURB Professor: Rafael José Bona Modelos: Bruna Regina Schmidt /Gabriela Zuchi /Helena Couto Laurentino Produção: A equipe Make/Hair: Bruna Regina Schmidt Fotografia: Cinthia Schwanke / Gabriele Melo / Laura Maroco / Priscila Dannebrock 43


SPA ARENNA

Lipstick Jungle

por Giancarlo Zanotto

O título inspirado no seriado (homônimo do livro Selva de Batons de Candace Bushnell, criadora do fenômeno Sex and the City), mostra a vida de 3 mulheres, consideradas pelo The New York Post, como as 50 mulheres mais poderosas de Nova York. Lindas e ricas se unem e se ajudam nos triunfos e nas lástimas da vida e sempre se valendo de um dos expedientes mais usados na história como um instrumento de poder, sedução e manipulação: o batom. E como poderia o universo feminino viver sem ele? Por onde começaria despertando essa volúpia nos homens? Nos lábios, sua pintura e realce, é claro. E como poderíamos falar dele sem contar um pouco de sua história? Segundo consta, o costume de colorir os lábios tem raízes no Egito. Pigmentos vermelhos de óxido de ferro foram encontrados em túmulos antigos egípcios há cerca de 5.000 anos aC. Como os lábios femininos tornam-se mais vermelhos quando as mulheres estão excitadas, as esposas dos Faraós adornavam-se com um intuito de ficarem mais belas, recorrendo sempre ao tom vermelho, sexualmente apelativo. O busto da rainha egípcia Nefertiti, exposta no Museu de Berlim, prova que lábios femininos eram pintados pelas mulheres da época. Hoje esse objeto de sedução movimenta milhares de dólares anualmente. Segundo a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), dentro da cosmetologia, o batom é o item de maior representatividade, com 34%. Em seguida vem os esmaltes com 31%; olhos, 20% e rosto com 15%. E, segundo a Euromonitor de 2009 (Inteligência de Mercado Internacional sobre as Indústrias, Países e os Consumidores – tradução livre), o Brasil ocupa a terceira posição no mercado mundial de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. E as marcas internacionais mais desejadas são Bobbi Brown, Chantecaille, Clinique, Estée Lauder, La Prairie, Nars, Shiseido, Shu Uemura, Trish McEvoy, e outras. Mas, gostaria de destacar duas em especial: Lancôme e M.A.C. A Lancôme é sinônimo de tradição, glamour, sofisticação e poder. Podendo-se dizer que se trata de uma conservadíssima empresa de 75 anos, essa grife francesa lidera o mercado de cosméticos de luxo com seus perfumes, maquiagens e cremes anti-idade. Cativou uma legião de clientes por combinar tecnologia de ponta com campanhas publicitárias arrasadoras, estreladas por mulheres idem. Está presente em 135 países, em cinco deles com lojas próprias. 44

“Quando uma mulher perde o amante, quando uma garota perde o emprego, quando o médico dá a notícia fatal, quando a sorte se manda, o jantar fracassa, as dores do parto começam, o escândalo vem a furo, a tempestade se desencadeia, a outra mulher passa, triunfante (…) um traço repentino de batom nos lábios quer dizer coragem”. Harper´s Bazaar 1946


SPA ARENNA

Já a M.A.C (a canadense Make-up Art Cosmetics) nasceu em 1984 para suprir uma lacuna que seus fundadores detectaram no mercado de maquiagem: produtos de cores fortes para uso dos profissionais dos pincéis. A variedade e a criatividade eram tamanhas que seus batons, sombras e afins caíram no gosto das leigas. Atualmente, a marca faz parte do grupo americano Estée Lauder. Desembarcou por aqui em 2002 e hoje tem treze lojas no país. No momento é uma das queridinhas no quesito maquiagem, com sua linguagem moderna, despojada e chique. Um das linhas de batons mais famosas da M.A.C é a edição limitada VIVA GLAM. Já chamou Ru Paul e K.D Lang para posar para os anúncios do batom, cujos rendimentos foram para o M.A.C Aids Fund (para apoiar a luta contra o HIV). Aliás, cada centavo gerado através da compra dos produtos VIVA GLAM tem esse destino. Apresenta também duas edições: VIVA GLAM Cindy Lauper com um acabamento de alto brilho nos tons de vermelho-coral e VIVA GLAM Lady Gaga com um acabamento moderno de alto brilho e “azul rosáceo”. Apesar de hoje, o “nude” (tons de pele, suaves) dominar as bocas das mulheres e que deverá prosseguir essa tendência no verão 2011, a M.A.C tem difundido o estilo acima para o lado mais fatal das mulheres com o estilo Punk Rock. Segundo maquiadores, a dica é “quanto mais opções, melhor!”. E alguns especialistas indicam algumas cores, conforme o tipo de pele (claro, que não podemos esquecer que aqui o que vale é o gosto pessoal e o estilo de vida da mulher): • Pele Branca: fica ótima com tons de rosa-claro ou rosa com um leve pigmento lilás. • Pele Negra: tons escuros, como vermelho fechado, berinjela, uva, vinho... • Pele Morena: a cor da maioria das brasileiras geralmente fica bem com vinho, uva... • Pele Amarela: típica de orientais, fica bem com tons de rosa-queimado e cores fortes. • Pele Oliva: os melhores tons são o rosa-queimado e o rosa-antigo. E, por mais estranho que às vezes possa nos parecer, homens também estão se valendo desse expediente para corrigir defeitos ou minimizar cansaço e idade. Com a demanda, já há no mercado produtos desenvolvidos especialmente para eles, como a linha Monsieur, da francesa Jean Paul Gaultier. Há também a marca 4Voo, contendo corretivo, pó, batom (nude), hidratante para lábios, rímel (transparente) e delineador. Em geral, a pele do homem é mais oleosa ou ressecada. Uma pesquisa recente ouviu dois mil britânicos e constatou que um em cada dez homens já assaltou a bolsa de maquiagem de suas mulheres. Entre os itens estão rímel (15% deles admitiram o empréstimo) e base (10%). Mas só o tempo dirá se a tendência irá se espalhar. É bom lembrar que os metrossexuais dos cremes para pele e tintas para cabelo também sofreram preconceito até começarem a ser aceitos. Mais do que movimentar uma indústria bilionária, o batom e suas usuárias continuarão a despertar desejos e beijos desse produto que veio para ficar. E os homens continuarão querendo embrenhar-se nessa selva de sedução.

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SPA ARENNA

Ração humana é a nova fórmula para emagrecer Contribuir para acelerar o metabolismo, estimular a digestão, desintoxicar o corpo, saciar a fome, nutrir, inibir a absorção de gorduras, enfim, são muitos os benefícios enumerados para a ração humana. A substância é composta por cereais integrais e tem o princípio de limpar o aparelho digestivo através da grande quantidade de fibras. Tem sido muito utilizado para emagrecer e pode ser comprada sem prescrição médica ou até mesmo ser feita em casa. Os ingredientes são simples e podem ser encontrados facilmente: aveia em flocos, linhaça marrom, gérmem de trigo, açúcar mascavo, gergelim com casca, fibra de trigo, gelatina, cacau, levedo de cerveja, guaraná em pó e leite de soja em pó. O suplemento foi desenvolvido pela terapeuta natural Liça Takagui Dias e com ele você consegue emagrecer, manter peso, aumentar a resistência orgânica, regular e desintoxicar o organismo. A substância pode ser substituída por uma ou duas refeições por dia, quando a pessoa tem o intuito de emagrecer. Para quem quer engordar, basta acrescentar a ração à refeição. Ela pode ser ingerida de diversas formas. A forma mais consumida é misturar duas ou três colheres de sopa com leite de soja ou integral, uma ou duas vezes ao dia. Mas ele também pode ser acrescentado a outros alimentos. Apesar de trazer inúmeros benefícios não é qualquer um que pode ingerir o suplemento. Por causa do açúcar mascavo, do cacau e do guaraná em pó a receita não é indicada para os diabéticos, hipertensos e para quem tem arritmia. Nesse caso existe a versão light, sem esses ingredientes. Quem estiver tomando algum tipo de medicação é aconselhável que consulte o médico, pois, alguns alimentos podem interagir com os medicamentos.

O Power Plate é um aparelho de ginástica, fisioterapia e relaxamento unidos numa plataforma vibratória. Os exercícios são realizados sob uma plataforma de vibrações mecânicas gerando em média 30 a 60 vibrações por segundo. Estas vibrações provocam uma espécie de desequilíbrio muscular mais acentuado obrigando o indivíduo á utilizar mais músculos para se manter equilibrado ao mesmo tempo em que realiza o exercício convencional de fisioterapia. A técnica de relaxamento e exercícios de fisioterapia utiliza os princípios de Acceleration Training para estimular a resposta natural do corpo à vibração. Estas vibrações transmitem ondas de energia por todo o corpo, ativando contrações musculares e otimizando o resultado geral em sessões de 15 minutos por dia, 3 vezes por semana. A tecnologia Acceleration Training™ no equipamento Power Plate® oferece uma série de benefícios, que vão desde uma melhoria imediata da circulação sanguínea até os mais variados resultados mensuráveis: tais como o aumento da força, resistência e flexibilidade muscular, melhor amplitude articular, redução da celulite, aumento da densidade óssea, alívio da dor e sensibilidade e recuperação mais rápida. Criado na Holanda e no mercado há quase cinco anos, o Power Plate agora está fazendo sucesso nas academias brasileiras. Sua finalidade é transformar o corpo ligeiramente. O indivíduo se exercita durante 20 minutos e garante os mesmos resultados de uma hora de malhação pesada nos aparelhos convencionais.

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Os

7 pecados de

Na busca constante de atender às exigências e formas da mulher, cada vez mais atualizada e exigente, a ELOETH chega à próxima estação com uma coleção inspirado nos sete pecados capitais. Como “Pecado é não Ousar”, esta coleção traz a proposta de decifrar comportamentos e aguçar todos os sentidos da mulher moderna. 48


Embarque no romantismo através dos tecidos bordados e poás, desperte a sensualidade nas estampas “selvagens”, aguça a imaginação nas diferentes texturas. O requinte fica por conta dos acessórios, incluindo pedrarias, strass e apliques removíveis. Escolha o seu Pecado e se deleite sem culpa! 49


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Modelo -Juliana A. Brighenti e Jueves Tiedt Produção -Rosangela Luiza P. Burille Make/Hair -Jueves Tiedt Foto - Filipe Pitz


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BAGAGEM

A Cidade Cosmopolita

... e um tanto controversa Londres é a cidade sem dono abrigando ao mesmo tempo a classe de um lord britânico com a vanguarda de um jovem punk e a elegância carregada de escândalos da família real tornando os ares londrinos ainda mais inesquecíveis. por Amanda Gerber

Turistas, imigrantes e cidadãos diariamente lotam as ruas dessa cidade que já soma cerca de 8 milhões de habitantes, parte deles provenientes dos mais diferentes cantos do mundo. Os londrinos são pessoas hospitaleiras, já acostumados com as centenas de turistas que invadem a cidade, principalmente na época de verão. Para quem quer conhecer a típica cultura britânica, Londres não é o lugar mais indicado. Saindo da cidade, pode-se conhecer o povo inglês típico, mas não em Londres, onde a quantidade de estrangeiros e de ingleses provavelmente seja muito semelhante. Um bairro onde se verá um caldeirão de culturas é a Camden Town, considerada a zona mais “louca” de Londres onde se encontra desde rastafarians até os punks passando pelos góticos, hippies, indies, ou todo e qualquer outro estilo que seja considerado original ou “diferente”. Esta é uma zona ideal para se fazer compras de tênis ou roupas e tem imensos bares, restaurantes e cafés, ideal para juntar grupos de amigos. É claro quem vai a Londres não pode deixar de visitar também Westminster Abbey (Big Ben), Tower Bridge, Hyde Park, Covent Garden, Bond Street, entre outros. 56

Quando se fala em Inglaterra logo se pensa em Beatles, e toda a vanguarda que marcou gerações. Além dos revolucionários Rolling Stones, Pink Floyd, Led Zepellin, David Bowie e Sex Pistols. Todos ingleses. Esse é apenas o início da movimentada agenda cultural que fervilha em Londres, já há muitos anos. On the Streets O movimento punk marcou Londres na década de 1970. Como são comuns aos movimentos urbanos, os punks usavam as ruas, o espaço público como palco para se afirmarem enquanto grupo. Por meio das roupas espalhafatosas e do comportamento desagradável, garantiam a visibilidade, promovendo a divulgação de sua ideologia niilista, e, ao mesmo tempo, serviam de espelho para uma sociedade em crise, que não dava voz à sua juventude. Como conta o antropólogo anglo-americano Ted Polhemus em seu livro Street Style (Thames & Hudson, 1994), em que descreve a trajetória das tribos urbanas, foi em 1976 no Louise Nightclub, um bar na Poland Street, no Soho londrino, que começaram a se reunir os primeiros elementos punks.


BAGAGEM

Londres é majestosa, e ao mesmo tempo ‘underground’, nobreza e vanguarda andam juntas pelas ruas

A Soho Street que durante a última parte do século XX adquiriu certa reputação devido a quantidade de sex shops, baladas e a indústria cinematográfica, atualmente é um distrito moderno com restaurante finos e casas super badaladas como a Punk Club, freqüentados por celebridades como Lady Gaga, Paris Hilton e Kate Moss. E escritórios de empresas de mídia com alguns poucos estabelecimentos ainda ligados à chamada “indústria do sexo” no lado oeste da área. O desemprego corria solto pelo Reino Unido e os punks vinham dos subúrbios. Eram todos de classe operária, sem dinheiro para comprar roupas de grandes grifes. Eles então invadiram a King Road, rua do bairro chique Chelsea, onde se instalavam as melhores roupas baratas e que se enquadrassem no visual punk. Malcolm Maclaren e Vivienne Westwood abriram a primeira butique punk por lá, ostentava em sua fachada um grande letreiro em plástico pink: SEX. A loja, segundo Polhemus, era nova, autêntica e alternativa e vendia, além das peças criativas de Vivienne, artigos de sex shop, nada comum para a época. Malcolm McLaren, para divulgar a loja, inventa uma banda de rock: os Sex Pistols. Que em 1976 já faziam shows no 100 Club Festival que tomou punk na mídia ainda que por razões erradas com violência hoje continua com suas portas abertas na 100 Oxford Street apresentando Jazz e Blues diariamente. Hoje a Oxford Street é um ponto efervescente, com mais de 300 lojas que, na sua maior parte, pertencem a grandes cadeias internacionais, abriga muitas lojas de departamentos, sendo que nenhuma delas é mais famosa do que a Selfridges e também há uma grande seleção de bares, restaurantes e cafés. De movimento a cartão-postal da Inglaterra Os punks transformaram a estética construindo uma visualidade que marcou para sempre a moda e o vestuário. A figura do punk, que um dia foi o símbolo de agressão e desconforto, tornou-se o cartão-postal de Londres, ajudando a divulgar a “marca” Inglaterra.

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CLÁSSICO

Símbolo de elegância masculina, o colete invade o invernoe conquista o gosto feminino.

É fato que este indumento ainda veste muitos homens, mais fomos nós mulheres que o consumimos e o transformamos em uma peça versátil e democrática. O Colete é muito mais antigo e histórico do que sabemos. Dita que as primeiras peças eram feitas de ferro e usadas como proteção para o corpo em batalhas, a conhecida armadura. Em 1660 o uso dele tornou-se obrigatório na indumentária dos nobres da corte do rei Charles II, na Inglaterra. Assim como descreve a história da moda, o colete também sofreu transformações de modelagem se adequando a cada década que se passava. No século XIX, os coletes foram se tornando mais sóbrios e passaram a ser feitos em tecidos lisos e com detalhes discretos. Além de distinto eles eram funcionais, pois o usavam para guardar os relógios de bolso. Na década de 70, a peça voltou em versões mais descontraídas, com estampas e em tecido acetinado, com bastante brilho e foi nos anos 90 que o colete voltou e foi incorporado de vez no guarda roupa feminino.

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CLÁSSICO

Coringa, carta multifuncional, usado para o bem e para o mal contando verdades e mentiras, espalhando dúvidas e certezas num jogo real da vida. Será que quando menos percebemos estamos do lado de um coringa? Ou será que este coringa que está ao nosso lado nos faz tornar um coringa também? Isso, só um Rei, uma Rainha e um Valete podem dizer nesse jogo de matamata da vida. Andréa Lima Sem restrições, o colete veste mulheres de todas as idades e de todos os estilos. As mais clássicas podem optar pelo colete de alfaiataria combinado com uma saia secretária e ou mesmo com uma calça de tecido plano, podendo ter uma cintura mais marcada. As descoladas, um colete de malha de pontas ou de jeans desgastados, ordena perfeitamente com uma calça denim ou legging sobreposto a camisetas de malha ou regatas. As mais ousadas, podem abusar de coletes texturizados, como, de lantejoula, taxas e bordados. Os mais amplos e soltos afinam a cintura e os mais curtos diminuem a silhueta. O colete não limita quando aos acessórios podendo usá-lo desde brincos enormes e elaborados até maxi colares. Da mesma forma para os calçados podendo vestir com ankle boots a leg boots.

Aposte nesta tendência, e mergulhe nesta viagem com seu colete salva vidas!

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FASHIONISTA

Jordana Scussel Aos 29 anos, Jordana Scussel, se diz realizada profissionalmente e feliz com o rumo que tomou sua vida. Desde outubro do ano passado assumiu a filial da Alamanda Sapataria em Jaraguá do Sul, onde fixa residência até o final deste ano. Dedicada ao comércio de sapatos e bolsas, fundou em 1997 a primeira loja em Blumenau ao lado de sua mãe Mylene Liberato. De acordo com Jordana, a idéia de montar a loja partiu da necessidade de inserir no mercado produtos diferenciados, com qualidade e bom preço. Formada em Estilismo, comenta que o Curso de Psicodinâmica em Negócios que freqüentou no ano de 2009, foi uma das melhores coisas que já fez e que a impulsionou em investir numa nova loja. Hoje a loja trabalha no desenvolvimento de produtos com a marca Alamanda, com Jorge Bischoff e UZA. Com uma personalidade forte e marcante, não abre mão do seu sonho, que é transformar a marca numa rede de lojas apostando em novas frentes de mercado.

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FASHIONISTA

Apaixonada pelos seus gatos, seus óculos, sapatos e vinhos, vive a vida com alegria e otimismo, sendo fiel aos seus sentimentos e encara todas as dificuldades sem medo. Com seu estilo básico, amante do branco, das pérolas, suas pashminas e sapatilhas se sente bem vestida, investe nos acessórios, semi- jóias, um colete jogado por cima ou uma jaqueta diferente para descontrair o visual. Como vive no corre- corre entre Blumenau e Jaraguá do Sul se diz rápida e prática ao se produzir. Vaidosa, relembra que desde pequena invadia o guarda roupa de sua mãe e se inspirava nas roupas dela para se vestir, Jordana é atraída por peças mais charmosas. Não dispensa um jeans, ou melhor, uma Diesel, uma boa maquiagem da MAC e seu perfume Kenzo que usa neste momento.

Na parede ao fundo, entrada de sua casa, a oração de São Francisco de Assis em francês, protetor dos animais.

O que a faz comprar um sapato? O design e a cor, pois é nos pés que ela gosta de ousar. Tem como amuletos um terço que comprou no Vaticano - Itália - e uma estatueta da São Francisco – o Santo protetor dos animais – que adquiriu em Assis, um lugar inesquecível e emocionante. A música é sua fonte de inspiração e bossa nova é o que rege seu ritmo.

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Vestido Xadrez JET R$ 278,00 - Cachecol algodão orgânico com capuz Joyful R$ 122,00 - Luva rendada Dress To R$ 96,90

Doll Rock

A Allez, loja especializada em Moda Feminina, invade o mundo do Rock e apresenta uma mulher chique e moderna que aposta na tendência deste inverno, o movimento Punk Rock. Misture pêlos com meias arrastão, xadrez com alfaiataria, paetês com couro e mantenha uma cartela do cores cimentadas e muito black. Mergulhe no submundo do metal e curta a estação! 62


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Vestido paetĂŞ TVZ R$ 399,00 - Perfecto de couro Orichua R$ 649,00


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Body veludo Orichua R$ 129,90 - Meia-calรงa Trifil: 25,00 - Pulseira tranรงada Gabriela Faraco R$ 79,90 - Pulseira correntes Janice Barros e brinco R$ 79,90 (conjunto)


65 Calça legging com brilho Patachou R$ 296,00 - Camiseta Debbie Harry TVZ R$ 129,90 - Jaqueta Jacquard snake TVZ - R$ 429,90 Colar cruz e brinco Janice Barros R$ 107 (conjunto) - Colar pérolas com tecido preto Tribo de Judá R$ 119,90


66 Saia babado Dress To - R$ 248,90 - Casaco dupla face pĂŞlo JET - 388,00


Calça legging de lurex - R$ 149,90 - Regata preta com correntes TPMLIve - R$ 159,00 - Blazer boyfriend TVZ: R$ 299,00 - Cinto rock Patachou: R$ 178,00 Modelo - Ane Caroline Sabel Gamba Produção - Juliana Cruz Krepsky Make/Hair - Carlos Alexandre de Freitas by Mendez Cabelo e Cia Foto - Studio Actonove 67 Agradecimentos - Ferro Velho 2000 e Mercatto Calçados


TENDÊNCIAS

Necklace Taxas Krabu – R$ 36,00 Necklace M.Alícia – R$ 36,80

MUITO MAIS QUE UM ACESSÓRIO Os Necklaces, colares elaborados, bordados e amarrados com fitas, será a mais nova tendência indicada para quem faz o estilo hi-lo.

Necklace Pedras M.Alícia – R$ 36,80

Necklace Plumas Krabu – R$ 27,80

Nacklace Penas M.Alícia – R$ 42,80

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Necklace Flores M.Alícia – R$ 36,80


TENDÊNCIAS Xale Poá Krabu – R$ 45,00

Xale Onça M.Alícia – R$ 62,80

Cachecol Gola Intencional – R$ 95,90

Cachecol Caveiras Lolita – R$ 89,90 Cachecol Crochê de Flores Intencional – R$ 119,90

ENROLE-SE NESSA Quentinhos e clássicos os xales e cachecóis sempre enriquecem o nosso inverno.

Xale Floral Lolita – R$ 99,90 Xale Onça Bella Bijoux – R$ 72,90

Xale Onça Bella Bijoux – R$ 72,90

Cachecol Tear Giraffe – R$ 69,90

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TENDÊNCIAS

Óculos Alexander Mcqueen Ótica Baier – R$ 1566,00

PROTEÇÃO DE LUXO

Óculos Acetato Onça Look Concept – R$ 99,90

Os óculos de sol são muito mais que uma proteção, tornaram-se objetos de desejo e acessórios indissociável ao nosso guarda roupa.

Óculos Retrô Look Concept - R$ 149,90

Óculos John Galliano Ótica Baier 70 – R$ 1852,00

Óculos Acetato Marinho Look Concept – R$ 99,90

Óculos Balenciaga Ótica Baier – R$ 1589,00

Óculos Dolce & Gabbana Ótica Baier – R$ 969,00

Óculos Tods Ótica Baier – R$ 1738,00


TENDÊNCIAS

Cinto Elástico Alamanda Sapataria R$ 56,00

Cinto Taxas Mercatto – R$ 299,90

Cinto Taxas Envelhecidas Giraffe – R$59,90

APERTEM OS CINTOS Cinto Corrente Strass Intencional – R$ 49,90

Depois de longas datas os cintos voltaram com tudo e adornados de taxas, laços, correntes e brilhos. Cinto Couro Marinho Giraffe – R$ 48,90

Cinto Laço e Taxas Lolita – R$ 69,90

Cinto Trança e Laço Krabu – R$ 37,80

Cinto Taxas Crispim Calçados – R$ 24,90 71


TENDÊNCIAS

Open Boot Croco Capodarte Mercatto – R$ 349,90

naoresisto.files.wordpress.

Open Boot Camurça Alamanda Sapataria - R$206,00

Open Boot Schutz Mercatto – R$ 349,80

Open Boot Vazada Raphaella Booz - R$219,90

CANOS CURTOS Mas do que nunca as Ankle Boots e agora Open Boots estouraram no inverno e, mais do que arrojadas são democráticas a qualquer estilo.

Open Boot Verniz Raphaella Booz – R$ 199,90

Ankle Boot Bottero Crispim Calçados – R$ 139,50

Ankle Boot Belgatto Mercatto – R$ 299,80

Open Boot Rendada Alamanda Sapataria – R$ 197,00

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TENDÊNCIAS

Amarrador de Tecido Bella Bijoux – R$ 10,00

Pulseira de Couro Krabu – R$ 83,50

Mini Presilha de Acrílico Bella Bijoux – R$ 12,00

Tic-tac de Acrílico Bella Bijoux – R$ 19,90

LAÇOS DE ALICE O filme de Tim Burton, Alice no País das Maravilhas virou febre no mundo inteiro e com ele vieram os laços de Alice. Correntinha Dourada Krabu – R$ 53,00

Arco de Acrílico Krabu – R$ 9,90

Carteira de Cetim Lolita – R$ 49,90

Nécessaire de Poá Krabu – R$ 26,50

Cinto de Couro Intencional – R$ 39,90 Cinto de Elástico Lolita – R$ 59,90

Sapatilha de Lantejoula Mercatto – R$ 359,90

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O maravilhoso País de Alice está encantando a todos e o Brechó Multi Marcas, Saia de Filó não ficou de fora. Inspirado na doce Alice apostou em looks românticos misturando laços, rendas, flores, paetês e pêlos acompanhando uma cartela de cores empoeiradas e para a nossa pequena Rainha Vermelha vestidos com poás, brocados e babados combinados a Trench Coat no melhor estilo soberano de um reino. Adote o seu estilo e seduza-se por esta fantasia!

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Alice - vestido Lafort Tricot - casaco Triton - cinto Petit Rosé

Que País é Esse?


75 Rainha - vestido 1+1 - jaqueta Animê - sapatilha Arezzo - Alice - vestido Fruto da Imaginação - casaco Catarina - sandália Arezzo


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Rainha - vestido American Girl - sapatilha Arezzo - Alice - saia Patachou - blusa Morina Fashion - gola Petit RosĂŠ - meia TriFil - sandĂĄlia WJ


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Rainha - camisa Tyrol - legging Fuzarka - colete Animê - galocha Cosse Couture - Alice - camiseta Petit Rosé - saia L'etage - casaco Angel - meia Trifil - sandália Arezzo


Rainha - vestido Fruto da Imaginação - casaco OiChemi - meia TriFil - sapatilha Schutz - Alice - saia Osklen - top Forum - casaco Angel - sandália Arezzo-

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Alice - casaco Carmin - cinto WJ - sandรกlia WJ

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80 Rainha - casaco PUC - legging Fuzarka - sapatilha Schutz - Alice - vestido Monica Linz - chale Petit RosĂŠ - SandĂĄlia Schutz


Modelos - (Rainha Vermelha) Isabela Vitória Ruttmann (Alice) Stefannie Emanuelle Ruttmann Produção - Juliana Cruz Krepsky e Amanda Gerber Make/Hair - Carolina Minni by Fernando Minni Hair Design Foto - Studio Actonove Agradecimentos - Sítio Lourival Busarello

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Rainha - vestido Pucca - casaco Zara - meia TriFil - bota Magia Teen


ARTE

A Rainha é Punk

Por Arian Grasmuk e Iáscara Oara de Jesus

Tecidas na dor Na cor Do Tom Da alma Invisíveis teias Notas que nascem Morrem Matam Entristecem Sufocam Negam Experimentam Inocentes Rebeldes Cantam a alma e tecem Histórias que gritam Gritam e tecem armadilhas sonoras Entre notas sinceras Na lua Na rua Oara de Jesus

Com seu jeito Punk e nômade o menino se monta, pinta e canta no ritmo da cor. Uma nova lógica que faz tudo se misturar. Entre notas, liberdades sinceras, movimentos, atitudes, signos, símbolos, ganha o mundo e a si mesmo. A rainha é POP... usa piercing e é PUNK. O Rock ficou POP. Andy Warhol é POP arteiro e artista. Irreverência, underground, anarquia, experimentação. Diferente da harmonia que os hippies promoviam e almejavam, o comportamento punk era agressivo, arredio e diferente no trato social. Século XX, década de 70, ascensão dos conservadores ao poder e recessão econômica. Crise de empregos e uma leva de jovens multicoloridos se misturam, trituram e adormecem envoltos em cenas, gestos e jeitos. Os discursos são limitados e abertos, repetitivos e inovadores. Armadilhas sonoras desenham comportamentos e atitudes. Alguns querem seguir, outros determinar. Sensibilidades modernas interpretam e querem (re) contextualizar notas musicais, delineando comportamentos e atitudes. Cantos simulam uma nova estética redefinindo códigos urbanos. Leituras de mundos em movimentos musicais incomodam e são provocativos. Jovens em bandos circulam pelas ruas, acentuando estranhezas e negando padrões. Gozos florescem rasgados e remendados, alfinetes a mostra, cintos com arrebites, individualidade tatuada tornando o corpo suporte do pensamento que se organiza ligado a tudo, numa alquimia que ignora a sensação de limite. Transgressão é o verbo dessa cultura própria que resgata e reelabora discursos que a própria história humana experienciou, redesenhando grupos, caminhos, ninhos.

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ARTE

Do lixo surge a palavra, o sujeito, a identidade PUNK. Vagabundo e apartidário, desordeiro, desregrado e liberto. Um crítico social expressando pelo corpo (des)feito, versos experimentais que negam padrões e libertam-nos do papel tradicional. Mundo em transição. Elvis Presley e James Dean se conectam como ícones da juventude, na velocidade da conquista, no discurso midiático, um seduz no movimento que provoca/requebra, outro no olhar, que supõe e propõe. Olhares múltiplos observam, cantam e encantam. Na batida do quadril, a batida da baqueta retoma e democratiza as bandas jovens de discursos irreverentes e com batidas de corpo diferentes. Iê-iê-iê, The Beatles, jaquetas de couro pretas, camisetas, jeans, Marlon Brando, motocicletas, tudo transita, contrasta, movimenta, esquenta na vibração. No pós-guerra uma geração satisfeita é seduzida pelo consumo. Em menos de vinte anos, o cenário é musical, mas de transgressão. O discurso do corpo permanece, mas com linguagem renovada pela quebra dos padrões. Um jovem que enxerga os dissabores do cotidiano, mergulhado em aflições de cenários pouco promissores, arroga-se o direito de cuspir na cara das gentes. O rock entra no fogo cruzado da hibridação cultural, no eterno devir, espetaculariza e se mantém contemporâneo. As aparências enganam, pois, dos Sex Pistols à passarela de Vivienne Westwood, uma linha tênue os aproxima. A cultura é pósmoderna e de aparências. A subjetividade desafia a lógica e o racional. Comungam agrupamentos e totemizam na admiração comum artistas e objetos de desejo, criando moda e promovendo tribalismos. Rock congrega e dissemina hippies, punk´s, heavy metaleiros, góticos, britpop´s entre outros, numa sucessão de nomes, bandas, garagens barulhentas, pubs lotados e palcos iluminados. A arte está em toda e qualquer nova manifestação. Abre-se a porta para a experimentação. O discurso ora é laico, ora marxista, ora existencialista, ora nitcheniano. Mas, no final a arte se transforma em produto de massa. A mercantilização é inevitável. Tempo de dualidade. A mídia propaga a ambigüidade e os paradoxos. TV, cinema, divulgam e promovem ao sucesso os jovens de discurso pósmoderno, que o são sem saberem.

A cultura de massa celebra o objeto. Vinil, hoje plástico, ainda redondo, como CD ou DVD, perde espaço para a parafernália tecnológica que se apropria ou recupera da WEB os cantos, encantos, batidas e coloridos, que fazem vibrar corpos e sentidos. Sucesso se escreve associado à materialidade. No massmedia as relações sociais se distanciam substituídas pelo prazer do objeto na teatralidade urbana. Objeto esse que tem novos formatos, novos discursos, e que promovem novas leituras. Madonna é POP. O Jesus de Madonna é mass. Lady Gaga é ROCK ou é punk ou é pop? o, a rainha é punk.

Não, a rainha é punk.

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IN CASA

LINGUAGEM DENSA DO PUNK ROCK VESTE OS ESPAÇOS

Por Patrícia de Oliveira Rosa

Diesel e Moroso Esta é uma proposta para quem gosta de moda, decoração, e principalmente personalizar seu espaço dentro de uma estética mais descolada. Portanto se você é adepto da linguagem densa do punk rock, da mobília customizada, curte grafites em geral, adesivos, wallpaper, acessórios irreverentes, e se liga nas influências do mundo da música e da arte, então... Ambiente-se com os designers Jimmie & Martin. Jimmie Martin Ltda é uma marca de luxo, sediada em Londres desde 2004. Trabalham com peças únicas de mobiliário e possuem um show room muito eclético com móveis que refletem o decadente e peculiar com o nostálgico e urbano. Os designers suecos Jimmie Karlsson e Martin Nihlmar começaram uma jornada de forma sutil, garimpando e colecionando peças, simplesmente por que gostavam de personalizar tudo a seus moldes, até que um dia se tornaram um desses sortudos que ganham a vida fazendo o que gostam: “Consumíamos peças de antiquários, feiras de antiguidades e leilões. Comprávamos os objetos e, durante o processo de restauração, percebíamos que lhes faltava ousadia e contemporaneidade. Então começamos a interferir com grafites, estampas, desenhos. Foi a maneira que encontramos de tornar imperfeito aquilo que era perfeito. A perfeição é um tédio. 84

Um dia, quando estávamos de mudança, uma pessoa viu os móveis e adorou, pediu para colocarmos à venda em sua loja. E foi assim que tudo começou“, contam os designers. Resumindo o mobiliário da dupla reflete a dualidade do clássico dos móveis do período barroco e rococó com a nova roupagem irreverente do punk rock. E dentro desta linguagem atraem um leque de clientes, que vão dos mais clássicos e conservadores aos mais ousados e irreverentes. A loja da marca é totalmente conceitual, e também demonstra as várias combinações que podem ser feitas entre extremos, como o velho e o novo, a sofisticação e a simplicidade, o chique e o popular, o caro e o barato, o romântico e o irreverente, o sensual e o moderno. Lá, vende-se mobília, papel de parede, jóias e acessórios exclusivos, todos dentro da expressividade dual do clássico e do punk. A feira do Móvel de Milão é o principal ícone dos lançamentos no mundo do design. Este ano a Moroso mostrou sua “Diesel Collection 2010”, uma parceria entre a Diesel e Moroso. “Nós trabalhamos com a equipe criativa Diesel para desenvolver uma idéia interessante, uma coleção alternativa que era para representar dois aspectos de certas tendências contemporâneas: um que é mais escuro no tom, inspirada no mundo subterrâneo e com uma estética mais agressiva e enigmático, e os outros


IN CASA

Bisazza

mais leves, inspirados pela natureza e um esplendor visual, com formas suaves e acolhedoras”, explica Patrizia Moroso, que sempre acompanha todas as fases de cada projeto de design pessoalmente.Isso mostra um novo mercado para as marcas conceituadas, que ampliam suas coleções entrando no mundo dos produtos moda casa. Na Coleção Rock as cores da noite predominam em tons de azul e preto, móveis com aplicações de tachas, mesas com inspiração de um vinil ou mixer de um DJ. Nesta divertida vibe rocker, mostramos mais um exemplo do mundo da moda x design x musica. A Diesel também desenvolveu uma parceria com a Foscarini (light design), lançando uma coleção de luminárias que demonstram um vintage rock, misturando elementos como cúpulas e fotografias, metal e tecidos nas peças. A conceituada marca Bisazza Mosaico lança uma proposta inovadora, uma nova coleção de mosaicos de vidro e mosaicos de ouro adornados com cristais Swarovski. A marca lançou cinco padrões na “The Crystal Collection”: corais e cavalos-marinhos, caveiras e coroas, flashes, as estrelas, a chuva. Dentro da linguagem densa do punk design fica mais uma dica com a lindíssima idéia das caveiras e coroas: Caveiras e piratas, coroas reais, para utilizar em espaços comerciais ou até residenciais. 85 Diesel e Foscarini


ADÃO

BRASÃO RETRÔ A onda vintage - termo comum que se usa quando se fala de peças antigas que atravessam o tempo e chegam ao dia de hoje com o mesmo charme - domina o mercado mundial, tanto nas artes, nas músicas, nos cinemas e na moda não poderia ser diferente. As camisas de futebol retrô estão em alta e já é visto que estão presentes nos homens mais antenados e apaixonados por este esporte. “Virou um ícone de moda. Você não vê tanto essas camisas em dias de jogo, mas, sim, à noite”, afirma o diretor de marketing do Inter, Jorge Avancini. Como estamos no ano da copa é evidente que nos chama mais atenção tudo que for vinculado ao futebol, mas há alguns anos o setor futebolístico se movimenta em fomentar a memória deste esporte. Em 2008 uma exposição, Vestindo uma Paixão, A Evolução do Futebol Através das Camisas, resgatou os últimos 50 anos de história do futebol brasileiro usando camisas do Brasil, adversários da Seleção, clubes brasileiros e rivais sul-americanos. No grande acervo de Paulo Gini, o terceiro maior colecionador de camisas da América Latina, responsável por parte desta exposição, apresentava preciosidades como a camisa que Pelé usou na copa de 1966 e a de Garrincha usada na sua estréia pelo Flamengo em 1968.

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ADÃO

Em 1917, surgiu o primeiro distintivo na camisa vermelha de nossa seleção. Sim, acreditem, a nossa cor era vermelha, pois naquela época todos os uniformes eram brancos e para distinguir uns dos outros, era realizado um sorteio das cores. Foi apenas em 1954 que um jovem gaúcho, de nome Aldyr Garcia Schlee venceu o concurso para a escolha do novo uniforme com as cores da bandeira nacional. Uma das vantagens das camisas retro é que a publicidade nelas é algo muito recente em geral não carregam marca alguma, apenas o brasão do time. Acompanhando esta tendência, grandes estilistas e suas marcas apostaram em linhas esportivas com um forte apelo fashion. Como a grife Cavalera, que desenhou uniformes como o da Portuguesa (SP) e assinou esse ano a nova camisa do Vasco da Gama (RJ), em conjunto com a marca Penalty. A Nike lançou a coleção True Colors, que teve como colaboradores artistas de países onde o futebol possui grande relevância – Holanda, França, Brasil, entre outros. Vale lembrar que a marca é, também, a responsável por toda linha da CBF. A marca Ralph Lauren lançou a campanha World Cup Soccer 2010, com as suas tradicionais camisas pólo, com alguns países que estarão mundial. O badalado Real Madrid, tem parceria com a Hugo Boss e a Dolce & Gabbana, por exemplo, não só usa jogador de futebol em seus editoriais de moda como também cria uniforme fashion para times importantes. Na internet você encontra alguns sites que disponibilizam a venda destas camisetas, aí vão algumas dicas, www.lojafutebolretro.com.br, www.sofutebolbrasil. com, www.saudosistas.com.br, www.ligaretro.com. br e site www.toffs.com oferece ainda a opção de você personalizar a sua camiseta. Agora é só você adquirir a sua e correr pro abraço!

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Rua XV de novembro, 759 - Centro - Blumenau - SC 89 fone - (47) 3035-3905


JEITO

por Marcelo Rodrigo Campos O NOVO SUJEITO DA TATUAGEM

Ao tratarmos do surgimento da tatuagem podemos utilizar o conceito de origem independente, a partir do qual podemos dizer que ela surgiu várias vezes, em diferentes momentos e partes da Terra. Em 1871, em seu livro A Descendência do Homem, Charles Darwin afirmou desde o Pólo Norte à Nova Zelândia não havia aborígine que não se tatuasse. Contudo, no Ocidente, a tatuagem veio a ser conhecida por intermédio de James Cook, que em 1769 escreveu em seu diário a palavra tattow, também conhecida como tatau, o som originado pelas batidas de um martelinho sobre finos ossos que foram os antepassados das modernas agulhas na execução das tatuagens tribais. No século XIX as tatuagens foram apropriadas por setores marginais da sociedade, tais como prostitutas, soldados e presidiários, ganhando tamanha identificação com esses últimos que ficou conhecida como a “flor do presídio”. Desta maneira a tatuagem foi se tornando um estigma social. Em meados do século XX vários grupos passaram a adotar as tatuagens como forma de identidade, particularmente as tribos urbanas, tais como roqueiros, motoqueiros, hippies. Com a utilização das tatuagens, esses grupos utilizavam o valor marginal que elas traziam como forma de protesto contra os valores sociais vigentes.

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JEITO

Foi a partir de 1980 que o sentido estigmatizador das tatuagens começou a mudar. Essa mudança ocorreu pela modificação do status dos três componentes da imagem social da tatuagem. O primeiro componente são os usuários. Se antes apenas os marginalizados ou aqueles que se rebelavam contra a sociedade se tatuavam, agora a tatuagem atinge todas as classes sociais. O segundo componente é o tatuador. Antes, tratava-se de um amador, que executava seu trabalho de uma forma precária com resultados estéticos questionáveis, e com alto risco à saúde dos seus clientes. Hoje, o tatuador é um profissional, sendo o seu estúdio dividido em dois ambientes: um estilizado, com belas imagens, outro asséptico, que lembra os consultórios médicos. O terceiro componente é o caráter que a tatuagem tem frente à sociedade. Ela passou da condição de estigma e ganhou uma conotação de obra de arte. As pessoas que utilizam a tatuagem podem ser classificadas em três tipos: os de detalhe, os radicais e os tatuados. Os de detalhe são aqueles que utilizam a tatuagem como um acessório, de forma extremamente discreta. Os radicais são aqueles que fazem questão de demonstrar suas tatuagens, sendo estas de modo geral aplicadas em partes do corpo que estão sempre expostas. E os tatuados são aqueles que, embora tatuem uma parte significativa de seu corpo, o fazem de forma que possam mantê-las escondidas quando assim lhe convier. Podemos perceber que, exceto pelos radicais, o objetivo de quem se tatua é ser diferente, sem romper com a sociedade. O fato é que, apesar dos avanços, a tatuagem não foi totalmente absorvida pela sociedade. Ainda nos deparamos com situações em que a condição de tatuado põe em cheque a condição de cidadão do sujeito. Isso é muito freqüente em situações profissionais, tais como na busca por emprego, onde muitos empregadores, a partir da imagem de marginalidade e rebeldia que a tatuagem carrega, tomam a tatuagem como um dos critérios de exclusão do candidato a vaga. Não podemos ser ingênuos nesse ponto. Embora se trate de um outro perfil de sujeito, estamos falando de dois séculos de uma imagem marginal contra três décadas de mudança. Nas palavras de Andréa Lissett Pérez, há ainda muito o que avançar no terreno simbólico em busca de um novo espaço social. Eis o desafio dos novos sujeitos da tatuagem.

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CHIC E CULT

Comer, Rezar, Amar

Como a geração sexo-drogas-e-rock’n’roll salvou Hollywood

O filme - inspirado no Best-seller de Elizabeth Gilbert - relata a história de uma mulher de 30 anos que tem uma vida profissional e pessoal desejável por qualquer mulher ambiciosa. Porém, ela se divorcia, entra em depressão, perde outro grande amor e decide tomar uma atitude radical com esses acontecimentos.

O jornalista Peter Biskind escreve no livro “Como a geração sexo-drogas-e-rock’n’roll salvou Hollywood”, o relato de um dos períodos mais excitantes da historia do cinema: a década dos diretores. O filme “Sem Destino” inaugurava a década de fúria e a industria cinematográfica se revigora.

Liz Gilbert (Julia Roberts) larga tudo o que tem para dar a volta ao mundo sozinha na tentativa de se recuperar de todos os problemas e angustias enfrentados nos últimos meses. Ela viaja para Roma, onde aprende a culinária e a língua local. Na Índia conheceu o espiritualismo, e na Indonésia, mais especificamente em Bali, aprendeu com o misturar o prazer com a transcendência divina.

A forma como o filme foi feito, com brigas violentas entre os protagonistas tomando conta do set, e também com drogas e bebidas trouxe o sucesso inesperado de Sem Destino. O filme que salvou Hollywood teve baixo orçamento e conta a historia de um motoqueiro envolvido com drogas, sexo e rock`n roll.

Comer, Rezar, Amar tem como protagonista a atriz Julia Roberts, foi dirigido por Ryan Murphy (Correndo com Tesouras), também responsável pelo roteiro. A produção é da Plan B, companhia de Brad Pitt (Bastardos Inglórios) e Dede Gardener. No elenco também estão James Franco (Milk - A Voz da Igualdade) e Viola Davis (Intrigas de Estado). O filme tem data prevista para estrear no Brasil no dia 24 de setembro.

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Na mesma época – 1970- outros grandes clássicos do cinema foram produzidos como Bonnie e Clyde, O Poderoso Chefão, Chinatown, Shampoo, Nashville, Taxi Driver e Tubarão. Peter Biskind também relembra como o diretor Hal Ashby foi preso por porte de drogas; porque Martin Scorsese compareceu à cermonia do Oscar escoltado por agentes do FBI quando Taxi foi indicado como melhor filme; e como George Lucas cortou seu cabelo compulsivamente enquanto escrevia Star Wars. Diretores como Francis Ford Coppola, Peter Bogdanovich, George Lucas, Martin Scorsese tornaram-se figuras poderosas e recém-formados em cinema passaram a estar no comando de Hollywood. Peter Biskind, o autor, foi editor-executivo da revista Premiere e editor-chefe da American Film. Também já escreveu artigos para publicações como The New York Times, Los Angeles Times, The Washington Post, Vanity Fair e Rolling Stone.


CHIC E CULT Álbum Horses, de Patti Smith, marca o pioneirismo da cultura Punk Rock O álbum Horses de Patti Smith é o cartão de visita da cantora que influenciou a cultura Punk Rock em meados de 1970. O primeiro disco surpreendeu ao misturar poesia com rock de uma maneira totalmente inédita. As músicas foram inspiradas no poeta Frances Arthur Rimbaud e trouxeram um lado poético e intelectual ao meio musical. “Gloria”, -versão de grande sucesso de Van Morrison é a faixa de abertura do disco que inicia com um poema na qual ela diz “Jesus morreu pelo pecado dos outros, não os meus”. O album também conta com participações de Tom Verlaine e Alle Lanier na faixa “Land”. As musicas “Free Moey”, “Redondo Beach” e “Kimberly” lembram momentos familiares na vida de Patti. Horses é até hoje considerado o melhor álbum de estréia já lançado por um artista de acordo com a revista Rolling Stones. O disco também faz parte da coleção “1001 discos para ouvir antes de morrer”. Patti Smith teve uma educação religiosa rígida que apesar dela não gostar, foi muito útil à ela. Ela odiava a escola e os colegas de classe e como distração procurava a música e a literatura. Tinha como heróis Jimi Hendrix, John Coltrane, Bob Dylan e Keit Richards.

Companhia de teatro conta história da evolução humana de forma criativa e bem humorada Os brasilienses da companhia de teatro Udi Grudi estrearam no dia 5 de junho, em São Paulo, a peça teatral “A Devolução Industrial”. O espetáculo é um rastreamento histórico da evolução do mundo, da raça humana e suas invenções apresentadas de forma bem humorada. A companhia que tem 28 anos de existência utiliza na peça, instrumentos musicais curiosos, inusitados e cativantes, fabricados por eles mesmos. Os personagens brincam, contracenam e tocam música com as engenhocas. Outro atrativo é a atuação irreverente e criativa dos atores palhaços. Isso mesmo! A companhia de teatro leva aos palcos a magia do circo. O inusitado também é um dos ingredientes aplicados na hora de produzir as peças teatrais. A produção tem direção da inglesa radicada no Brasil Leo Sykes e traz no elenco os atores Marcelo Beré, Joana Abreu e Luciano Porto. O espetáculo está em cartaz no Teatro Crisantempo, na Vila Madalena, em São Paulo até o dia 27 de junho. A entrada custa R$20 e é indicado para acima de cinco anos de idade.

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TRAÇO Arte é influenciada pela cultura punk Caracterizado pelo uso de poucos acordes, solos breves e simples, musica de curta duração e letras sarcásticas o movimento punk rock surgiu há cerca de 35 anos. Também era marcado por letras da realidade pobre de jovens desempregados e sem futuros. Eles criticavam o governo, a educação, os políticos, os impostos, a pobreza entre muitos outros problemas. O punk rock é anarquista por essência e também influenciou muitos estilistas. O estilo de se vestir dos punks tem uma identidade bem definida. Os adeptos dessa cultura geralmente usam calças jeans justas, rasgadas, jaquetas de couro, coturnos, tênis converse, correntes, corte de cabelo moicano ou cabelo um pouco comprido. Mas não é só a moda que se inspira no punk para criar estilos. A arte também tem tido influência dessa cultura que prefere utilizar mídias tradicionalmente artísticas para se manifestar. Exemplo disso foi o que fizeram as agências Studio Job e Pieke Bergmans. A primeira é conhecia por criar objetos rotineiros em bronze e a segunda por aplicar a arte com formas fluídas nos vidros. A junção das duas idéias resultou numa fantástica produção artística. Objetos simples, feios e sem uso foram transformados em fantásticas luminárias, que chama a atenção pela originalidade e exclusividade. Sucatas como latas velhas, cachimbo e até panelas são aproveitados da melhor e menos imaginável maneira possível. A coleção de luminárias recebeu o nome de Wonderlamp, as luminárias mágicas. O conjunto é um prato cheio para quem respira novidade.

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TRAÇO

Ivonete Baraúna, 46 anos, autodidata e blumenauense começou a pintar em 1985 quando se arriscou a reproduzir uma foto da chácara de uma amiga. Segundo a artista, uma de suas metas na vida era aprender a pintar e descobrir a arte em quadros. Sua inspiração geralmente vem da natureza, a artista fotografa os lugares que visita e logo inicia o trabalho de passar para a tela. Nas obras escolhidas e pintadas recentemente por Ivonete a inspiração surgiu do contemporâneo em geral e de acordo com a artista “Do meu mundo particular criado pela imaginação” Ivonete pretende levar adiante sua arte principalmente por amar o que faz e diz que está buscando aprimorar cada vez mais suas técnicas. 101


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