Mídia e Diversidade: caminhos para reflexão e resistência

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Organizadoras: Chalini Torquato Gonçalves de Barros Fernanda Ariane Silva Carrera

mídia e

DIVERSIDADE CAMINHOS PARA REFLEXÃO E RESISTÊNCIA


A Editora Xeroca! é fruto do Coletivo COMjunto de comunicadores sociais. Carrega consigo a principal bandeira levantada pelo coletivo: a Democratização da Comunicação. Possibilitando o compartilhamento de ideias, de pesquisas e de diversos pontos de vista através de publicações impressas e virtuais, com a linha editorial voltada para a desconstrução das relações opressoras da sociedade. Foge da lógica do lucro, tendo como prioridade a circulação e o acesso. A Xeroca! é imperativo de reprodução.

Publicar livros que possam promover o debate crítico sobre

a

sociedade,

cultura,

educação

e

comunicação,

estimulando à leitura e à produção.

Cecília Bandeira

Juliana Terra

Delosmar Magalhães

Mayra Medeiros

Isa Paula Morais


mídia e

Editora Xeroca! João Pessoa 2018


Capa Priscila Krüger ,PDJHP GD &DSD )RWyJUDIR -RUJH 6DDYHGUD _ )RQWH XQVSODVK FRP Diagramação Priscila Krüger Editoração Janaine Aires

O trabalho Midia e Diversidade organizado por Chalini Torquato e Fernanda Carrera está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Os dados e as informações contidas nos artigos reunidos nesta obra são de responsabilidade de seus respectivos autores.


À


Desenhamos o mundo Com as mãos em punho Cerramos o vento, as nuvens Desdobramos os cabelos enrolados pelo tempo E abrimos um caminho Resistência é a palavra, a vez, a voz Abertura das portas invioláveis Com as chaves de dentro Seja na floresta Amazônica, na África Ou em nossos sentimentos oceânicos Atravessados de esperança Tocamos a terra como quem ama com os pés dos índios, negros, todos juntos Uma ciranda Na dança forte de fazer chuva Na coragem de respirar, florescer Por uma América Latina com as veias abertas E o coração pulsante em todas as cores, sexos, raças, sonhos Ser Somos Um só A diversidade. Michelle Ferret | Rio Grande do Norte


Introdução

Políticas Culturais e diversidade

19

Nizia Villaça

Comunicação e Diversidade Étnico-racial: um olhar para leis de mídia na américa latina 44 Paulo Victor Mello

Quando a mídia pauta a transexualidade: abordagens controladas de contradiscursos 68 Denise Mantovani e Viviane Freitas

Conflitos do popular sobre ser negro: identidades, narrativas e processos 98 Ana Clara Gomes Costa

Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais: convenções corporais e o medo de envelhecer 113 Mônica Cristine Fort, Ivânia SNura e Cristina Brahm Cassel Brisolara

A representação de pessoas trans na publicidade: um estudo de recepção 142 Renata Barreto Malta, Gardênia Santana de Oliveira e Nilson Dias Bezerra Netto

Mulheres negras empoderadas: uma análise crítica sobre representatividade e consumo no recorte de gênero e raça 167 Jéssica de Souza Carneiro e Aluízio Ferreira de Lima

A representatividade LGBT na publicidade tradicional brasileira: um estudo quantitativo sobre como o público percebeu a campanha publicitária ‘casais’, de o boticário 191 Cristiano Henrique Ribeiro dos Santos e Leonardo Duarte da Silva


Os ganhos para a representatividade lgbt a partir das campanhas love wins e pride do facebook 222 João Paulo Saconi e Leonardo Botelho Dória

Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de sentidos no discurso dos leitores 240 Pâmela Caroline Stocker

Representações de mulheres muçulmanas no jornalismo brasileiro 264 Kerolaine Rinaldi Batista e Valquíria Michela John

Telenovela, representação com deficiência

e

pessoa 293

Bruna Rocha Silveira

Limanthamerepresenta: cultura de fãs e representatividade lésbica na telenovela malhação 317 Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti

Homens, brancos e jovens: um panorama das (in) visibilidades nas representações de LGBTS em telenovelas da rede globo, entre 1970 e 2013 343 Fernanda Nascimento da Silva

Engajamentos e hegemonias midiáticas: percepções acerca de Rupaul’s Drag Race 357 Lucas Bragança da Fonseca, Edgard Rebouças e Rafael Bellan Rodrigues de Souza

A falta de visibilidade da mulher gorda na tv brasileira: um estudo de caso sobre abigail, personagem da telenovela A Força Do Querer 384 Ethiene Ribeiro Fonseca e Mayara Martins da Quinta Alves da Silva


Representação negra nos desenhos animados infantis no brasil pós-colonial 411 Wagner dos Santos Dornelles e Ariane Diniz Holzbach

“O mais profundo é a pele”: perspectivas teóricas sobre um coletivo chamado Flsh Mag 431 Diego de Souza Cotta

O

olhar

4ueer

de

Zanele

Muholi:

repensando o imaginário da trabalhadora doméstica através da fotografia 451 Thiago Rufino da Costa

Mulheres nos muros de Belém do Pará: os grafites de Cely Feliz 472 Camille Nascimento da Silva e Ivânia dos Santos Neves

Media e produção de sentidos: as famílias homoafetivas no portal o globo 494 Elias Santos Serejo e Danila Gentil Rodriguez Cal Lage

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A agenda da representatividade no campo midiático vem aumentando nos últimos anos, sobretudo pelas possibilidades tecnológicas para ampliação das vozes insatisfeitas e questionadoras. Estas, historicamente emudecidas, invisibilizadas e marginalizadas, conseguem por meio de novos dispositivos técnicos expor a inadequação da representação de si mesmas em relação àquelas imagens

que

estampam

normativamente

os

diversos

meios e veículos de comunicação. Amparadas pelos artifícios da cibercultura e da potência fortalecida dos movimentos sociais, estas vozes reivindicam para si o direito à comunicação de suas narrativas, suas vivências e seus corpos, apropriando-se destes recursos para tensionar padrões de experiência e sistemas de poder anteriormente centralizados nos meios de massa. A aparência de um protagonismo na produção midiática, em contato com investigações e pesquisas qualitativas e quantitativas a respeito dos indivíduos consumidores de conteúdo, muitas vezes pode camuflar a simples adequação ao caráter de consumidor, numa inclusão artificial que se apropria de suas demandas por um viés de marketing de causa. Por mais que novas narrativas entrem em disputa,

mesmo

nas

produções

midiáticas

tradicionais,

as

implicações para as escolhas imagéticas de representação ainda parecem estar subjugadas a padrões de estereotipia e padronização


Introdução

características de setores tão concentrados na lógica de mercado que prejudicam a percepção sobre direitos de cidadania em detrimento de maiores índices de audiência. Nesse sentido, faz-se necessário um aprofundamento

crítico

das

representatividade e comunicação manifestações

profissionais,

discussões

em

como

suas na

mais

prática

sobre diversas

publicitária,

jornalística, ficção e entretenimento, buscando compreender os processos e os sentidos que permeiam suas escolhas discursivas. De tal modo, faz-se necessário ampliar o debate sobre os lugares

de

fala;

os

saberes

complexos;

as

diversas

experiências e vivências; as responsabilidades sociais da área da comunicação e da mídia, uma vez que em seu seio profissional reside uma constante negociação entre interesses mercadológicos; o interesse público e o reconhecimento do poder de mediação para imagens; influências de comportamentos; e hábitos de um corpo sociocultural. As diversas narrativas precisam disputar espaço também nas produções acadêmicas e mostrar qual a sua versão dos fenômenos sócio-midiáticos, sobretudo no que diz respeito às diversas alteridades, a exemplo de debates acerca de identidade de gênero, problematizando as noções de feminino e masculino, dos gêneros não-binários e da

transgeneridade;

das

questões

raciais e étnicas, e seus reflexos nos debates de classe; suas interseccionalidades; das problemáticas das pessoas com deficiência; dos padrões do corpo e também do envelhecimento e suas relações com as subjetividades e reconhecimentos de si e percepção do outro, compreendendo seus embates, suas lutas e suas demandas de representação midiática. Reconhecer a prioridade deste debate no âmbito acadêmico é, não apenas, refletir sua merecida centralidade na sociabilidade cotidiana, sejam nos espaços virtuais ou físicos, entre os mais diversos grupos de sujeitos, mas questionar também sua apropriação pelo mercado, a inadequação das leis de mídia para


Introdução

acomodar as demandas da diversidade e, sobretudo, entender quais contribuições a academia deve trazer para a compreensão desses fenômenos na contemporaneidade. Para abrir as discussões nesta obra, o capítulo “Políticas culturais e diversidade” de Nízia Villaça apresenta as variadas maneiras com que a periferia é retratada na negociação conflituosa com a mídia e a indústria cultural – ora de maneira criativa, ora criminalizando-a –, oferecendo, ainda, uma interessante reflexão sobre a complementaridade de aspectos econômicos e culturais do desenvolvimento sustentável, pensando a relação entre diversidade cultural e gestão da cultura, através da inclusão das diferenças. As políticas também são tema do capítulo “Comunicação e Diversidade Étnico-racial: um olhar para leis de mídia na América Latina” de Paulo Victor Mello. Nele, é feito o estudo das legislações de Venezuela, Argentina, Bolívia, Equador e Uruguai, para entender como está contemplada a diversidade étnico-racial, sob os eixos representação, produção, propriedade e controle social. A questão do poder e do controle, sobretudo no campo midiático, também é abordada no capítulo “Quando a mídia pauta a transexualidade: abordagens controladas de contra-discursos”, de Denise Mantovani e Viviane Freitas. Analisando o campo jornalístico e as abordagens controladas dos discursos que escapam do padrão dominante, as autoras observam como se manifestam as desigualdades nas representações das sexualidades

LGBT+

em

geral

e,

especificamente,

os

enquadramentos silenciadores em direção à transexualidade. Em

“Conflitos

do

popular

sobre

ser

negro:

identidades, narrativas e processos”, de Ana Clara Gomes Costa, também são discutidas as tensões entre discursos midiáticos e as narrativas subjetivas da vivência diária, que aqui se manifestam na identidade negra. Em um estudo sobre essa constante negociação e seus impactos para a subjetividade do sujeito negro, a autora


Introdução

identifica as nuances dos processos de construção de si, que se legitimam interna e externamente. Mônica Cristine Fort, Ivânia Scura e Cristina Brahm Cassel Brisolara trazem em seu capítulo “Imposições midiáticas, pressões sociais, angústias pessoais: convenções corporais e o medo de envelhecer” uma reflexão sobre a exaltação do corpo jovem e magro relacionado a valores sociais, como indicativos de beleza e de sucesso, e a uma imagem corporal feminina limitadora e quase compulsória, retroalimentada pela mídia. A questão de gênero passa, com o texto “A representação de pessoas trans na publicidade: um estudo de recepção” de Renata Barreto Malta, Gardênia Santana de Oliveira e Nilson Dias Bezerra Netto, a direcionar-se para uma pesquisa sobre vídeos publicitários protagonizados por pessoas trans. Neste capítulo as autoras e o autor se propõem a extrapolar o olhar analista acadêmico, permitindo que essas identidades, consideradas transgressoras, opinem sobre como se sentem ou não representadas ao fazerem parte das relações de consumo que estruturam a sociedade. O consumo também é pauta da abordagem analítica de Jéssica de Souza Carneiro e Aluízio Ferreira de Lima, no capítulo “Mulheres negras empoderadas: uma análise crítica sobre representatividade e consumo no recorte de gênero e raça”. Com uma discussão importante sobre o conceito de empoderamento, os autores traçam uma articulação entre as representações publicitárias das mulheres negras e os regimes de poder discutidos pelas perspectivas críticas feministas, observando como o consumo pode revelar traços discursivos dos processos identitários de uma época. Ainda sobre consumo, caminha-se para o texto “A representatividade

LGBT

na

publicidade

tradicional

brasileira: um estudo quantitativo sobre como o público percebeu a campanha publicitária ‘Casais’, de O Boticário” de Cristiano Henrique Ribeiro dos Santos e Leonardo Duarte da


Introdução

Silva, cuja pesquisa quantitativa não-probabilística é realizada com 500 entrevistados no sentido de investigar as percepções de homens e mulheres sobre a representatividade LGBT+ na mídia tradicional, considerando, inclusive, a variável religião, por se tratar de uma campanha que impulsionou um movimento de boicote à marca incentivada pelo pastor evangélico Silas Malafaia. A questão da representatividade midiática dos sujeitos LGBT+ também é a problemática apresentada no capítulo “Os ganhos para

a

representatividade

LGBT

a

partir

das

campanhas Love Wins e Pride do Facebook”, de João Paulo Saconi e Leonardo Botelho Dória. Analisando duas campanhas voltadas a esse público, os autores destacam as repercussões, os engajamentos, as ações e os desvios que se manifestam em meio a estas iniciativas, ressaltando os impactos destes discursos à construção das subjetividades LGBT+. No capítulo de Pâmela Caroline Stocker, “Jornalismo, gênero e religiosidades: produção e disputa de sentidos no discurso dos leitores”, os discursos e suas produções de sentido são igualmente objeto de análise, mas ressaltando os tensionamentos entre religião e gênero manifestados nos comentários de leitores em fanpages de veículos jornalísticos. Construindo núcleos de sentido a partir deste escrutínio, a autora evidencia as disputas de significação que envolvem a superfície discursiva sobre o tema. Em seguida, Kerolaine Rinaldi Batista e Valquíria Michela John trazem, em seu capítulo “Representações de mulheres muçulmanas no jornalismo brasileiro”, uma análise de textos produzidos pelos veículos online Folha de S. Paulo e G1 no que se refere a mulheres da fé islâmica, problematizando estereótipos de opressão e preconceito ao serem identificadas muçulmanas. Estudando conteúdo televisivo, por sua vez, Bruna Rocha Silveira traz sua pesquisa na seção “Telenovela, representação e pessoa com deficiência” em que realiza um levantamento de fôlego da representação deste grupo social nas telenovelas


Introdução

brasileiras, de 1965 a 2010, observando e questionando a forma como este grupo é tratado ainda com segregação, estereótipos, capacitismo e falta de inclusão. Também com objeto de estudo nas telenovelas, Cecília Almeida Rodrigues Lima e Gêsa Karla Maia Cavalcanti dedicam seu texto

“LimanthaMeRepresenta:

Cultura

de

fãs

e

representatividade lésbica na telenovela Malhação” a analisar

como

as

identidades

sexuais

e

a

questão

da

representatividade possuem um papel central na construção de fandoms. A questão é investigada a partir do fandom do casal Limantha (Lica e Samantha), apresentado na 25 a temporada da telenovela adolescente Malhação, analisando como fãs lésbicas se sentiram motivadas a defender o carismático casal fazendo uso de diferentes práticas ativistas. Fernanda Nascimento da Silva também se dedica a estudar telenovela, mas numa perspectiva histórica, em “Homens, brancos e jovens: um panorama das (in) visibilidades nas representações de LGBTs em telenovelas da Rede Globo, entre 1970 e 2013”. No capítulo, a autora realiza um cruzamento de dados advindos da memória televisiva e de seus personagens LGBT+, articulando seu olhar com uma perspectiva teórica que ressalta as problemáticas de classe, gênero e discriminação. O estudo crítico sobre produtos de entretenimento continua com o capítulo de Lucas Bragança da Fonseca, Edgard Rebouças e Rafael Bellan Rodrigues de Souza: “Engajamentos e hegemonias midiáticas: um olhar sob Rupaul’s Drag Race”. Nele, os autores tentam compreender as esferas produtivas das 12 temporadas do programa, cruzando estes resultados com os efeitos de sentido manifestados pela audiência em páginas e grupos do Facebook. Com essa análise minuciosa, tentam identificar traços hegemônicos ou contra-hegemônicos nas escolhas discursivas e midiáticas do programa.


Introdução

Questões de gênero e dos padrões de beleza vigentes voltam para a pauta de discussão, agora sobre a TV brasileira, com o capítulo “A falta de visibilidade da mulher gorda na TV brasileira: um

estudo

de caso

sobre Abigail,

personagem da

telenovela A Força do Querer” de Ethiene Ribeiro Fonseca e Mayara Martins da Quinta Alves da Silva. No texto, as autoras dedicam-se a um estudo de caso qualitativo analisando como se dá a visibilidade da mulher gorda no conteúdo televisivo, especialmente quando

a

narrativa

envolvendo

a

personagem

circula

prioritariamente em torno de sua gordura corporal, ou seja, tratando-a de forma fragmentada e tematizada. Os produtos infantis também não escapam da análise da representação midiática das minorias. O texto “Representação negra nos desenhos animados infantis no Brasil póscolonial”, de Wagner dos Santos Dornelles e Ariane Diniz Holzbach, propõe exatamente esse percurso, ao realizar um estudo sobre a raça nas animações brasileiras a partir de um panorama entre formas de representação da negritude em desenhos animados clássicos e recentes. No capítulo de Diego de Souza Cotta, os agenciamentos midiáticos são analisados agora sob o viés da autorrepresentação e das interações em espaços virtuais de sociabilidade. Em “O mais profundo é a pele”: perspectivas teóricas sobre um coletivo chamado Flsh Mag”, o autor observa a construção de corpos hegemônicos e contra-hegemônicos nestes lugares, discutindo sobre o papel das interseccionalidades na produção do desejo. Como um traço discursivo e midiatizado que impacta na construção das subjetividades, o desejo continua a ser analisado no capítulo “O olhar queer de Zanele Muholi: repensando o imaginário

da

trabalhadora

doméstica

através

da

fotografia”, de Thiago Rufino da Costa. O pesquisador realiza uma leitura de fotografias da artista sul africana Zanele Muholi, identificando, a partir de uma perspectiva queer, marcas de raça,


Introdução

gênero e sexualidade importantes para o contexto sociopolítico africano. Em seguida, o caminho de reflexão sobre diversidade nos leva ao Norte do Brasil com o texto “Mulheres nos muros de Belém do Pará: os grafites de Cely Feliz” de Camille Nascimento da Silva Pinto e Ivânia dos Santos Neves, que se propõem a estudar os discursos sobre mulheres indígenas e não indígenas, produzidos nas grafitagens da capital do Pará. Para isso, as autoras tomam o método arqueogenealógico de Michel Foucault, a partir de seu entendimento sobre a história descontínua, para compreender a movimentação histórica das memórias indígenas que emergem nos grafites da Cely Feliz, artista que dá especial atenção à importância dos povos indígenas na região amazônica, enfatizando a diversidade étnica local. Para finalizar, a contribuição a esta obra de Elias Santos Serejo e Danila Gentil Rodriguez Cal Lage, intitulada “Media e produção de sentidos: as famílias homoafetivas no portal O Globo”, traz um estudo dedicado a análise de discurso na perspectiva dos estudos sobre jornalismo, observando que apesar dos esforços em lidar com pautas sensíveis, ainda há equívocos consideráveis no trato com as famílias homoafetivas. Sendo assim, perpassando todas essas pautas de fundamental discussão,

o livro Mídia e Diversidade:

caminhos

para

reflexão e resistência se propôs a reunir contribuições de autores e autoras que buscassem representar uma ampla gama de visões e suas pesquisas na área. Houve um esforço no sentido de selecionar autores e objetos que representassem de fato o tema da diversidade nas questões de gênero, étnica, etária, localização geográfica, na medida do possível. Com isso, o objetivo deste projeto se manteve ao reunir perspectivas teórico-científicas e ensaísticas de estudos multidisciplinares a respeito das relações entre as mediações tecnológicas, seus processos e as demandas de representatividade


Introdução

contemporâneas, tendo como recorte as minorias e suas questþes de representação. Esta obra foi realizada pelas organizadoras e pela Editora Xeroca! para ser um e-book de download gratuito, por acreditarmos que este tema precisa ser acessível a todos e todas. Trata-se de uma contribuição para os estudos da diversidade e do campo midiåtico, em sua relação com a sociedade, no sentido de fortalecer os debates sociais e políticos, aprofundando e ampliando as percepçþes sobre pråticas mais inclusivas, direitos de cidadania e açþes afirmativas nos âmbitos acadêmico, midiåtico e profissional. Parabenizamos e agradecemos a todos os autores e autoras por acreditarem neste projeto.

Chalini Torquato Gonçalves de Barros | ECO/UFRJ Fernanda Ariane Silva Carrera | ECO/UFRJ e PPgEM/UFRN


Chalini Torquato Gonçalves de Barros

Fernanda Ariane Silva Carrera

Professora Adjunta da Escola de Comunicação/UFRJ. Doutora e mestre pelo PosCom/UFBA. Graduada em Rádio e TV pela UFS. Baiana de nascimento e sergipana de coração. Integrante do Grupo de Pesquisa em Políticas e Economia Política da Informação e da Comunicação e do Grupo de Pesquisas "Formas de Habitar o Presente" (ECO/EBA/UFRJ). Pesquisa Mídia, diversidade e cidadania. email:chalini.torquato@eco.ufrj.br

Professora da Escola de Comunicação/UFRJ. Professora permanente do Programa de Pósgraduação em Estudos da Mídia/UFRN. Doutora em Comunicação pelo PPgCom/UFF e mestre pelo PosCom/UFBA. Graduada em Publicidade e Propaganda pela UCSal. Pesquisa ciberpublicidade, diversidade e sociabilidades digitais. Email: fernanda.carrera@eco.ufrj.br

Aluízio Ferreira de Lima

Ana Clara Gomes Costa

Professor Associado I do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), credenciado como Professor Permanente (M/D) do Programa de Pós-Graduação em Psicologia e do Mestrado Profissional em Saúde da Família UFC/FIOCRUZ/RENASF). Doutor em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). E-mail: aluisiolima@hotmail.com.

Doutoranda em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Goiás (UFG), especialista em Patrimônio, Direitos Culturais e Cidadania e graduada em Jornalismo pela mesma universidade. E-mail: anaclagc@hotmail.com.

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Ariane Diniz Holzbach

área de ficção seriada, narrativas transmídias, mídias digitais, monitoramento e controvérsias.

Doutora em Comunicação (UFF) com pós-doutorado em História (UERJ). Professora de Estudos de Mídia e do Programa de Pósgraduação em Comunicação da UFF. E-mail: arianeh@id.uff.br

Cristiano Henrique Ribeiro dos Santos Graduado em História, mestre e doutor em Comunicação e Cultura pela ECO / UFRJ. Professor adjunto da Escola de Comunicação da UFRJ, chefiando o Departamento de Métodos e Áreas Conexas (DMAC). Pesquisador do Laboratório de Estudos da Comunicação Comunitária (LECC-CNPq / ECO UFRJ). Atua nas áreas de pesquisa qualitativa e quantitativa, estudos de consumo, opinião pública, avaliação de peças publicitárias, veículos de comunicação e campanhas políticas, desde 1992.

Bruna Rocha Silveira Pós doutoranda em Educação na linha de Estudos Culturais em Educação (UFRGS). Doutora em Educação (UFRGS). Mestre em Comunicação Social (PUCRS). Possui graduação em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda. Realiza pesquisas na área de Estudos Culturais, com ênfase nos Estudos sobre Deficiência e narrativas autobiográficas, com interesse nos discursos e representações midiáticas das diferenças. E-mail: bruna.rochasilveira@gmail.com.

Cristina Brahm Cassel Brisolara

Camille Nascimento da Silva

Mestranda em Comunicação e Linguagens no PPGCom/UTP. Membro do GP Interações Comunicacionais, Imagens e Culturas Digitais (Incom UTP). Possui graduação em Psicologia pela Universidade Católica de Pelotas (UCPEL-RS, 1995). Tem experiência em RH e Psicologia Clínica, com ênfase em Tratamento e Prevenção Psicológica.

Mestra em Ciências da Comunicação, pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia, da Universidade Federal do Pará (PPGCOM/UFPA). PARÁ, Brasil. millenascimento@yahoo.com.br Cecília Almeida Rodrigues Lima Doutora pelo Programa de PósGraduação em Comunicação Universidade Federal de Pernambuco (PPGCOM-UFPE), é docente do Centro Universitário UniFBV | Wyden Educacional, nos cursos de Jornalismo e Publicidade. Integra o grupo da UFPE da Rede brasileira de pesquisadores de ficção televisiva (Obitel), sob a coordenação da Prof. Dra. Yvana Fechine, onde estuda estratégias transmídias na ficção seriada da Rede Globo. Realiza pesquisas voltadas para a

Danila Gentil Rodriguez Cal Lage Doutora em Comunicação e Sociabilidades Contemporâneas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com pósdoutorado em Comunicação e Esfera Pública (CNPq-UFMG). É professora adjunta da Faculdade de Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 527


Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará (UFPA). É líder do Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia (Compoa UFPA/CNPq) e vice-presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política (Compolítica). Autora do livro “Comunicação e Trabalho Infantil Doméstico: política, poder, resistências”, editado pela Compós e Edufba (2016).

Escola de Comunicação ECO/UFRJ. Foi integrante do EMERGE - Centro de Pesquisa e Produção em Comunicação e Emergência (UFF). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Comunicação Comunitária e Direitos Humanos, atuando principalmente nos seguintes temas: mídia, política, diversidade, internet, direitos humanos e cidadania LGBT.

Denise Mantovani

Edgard Rebouças

Doutora em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB), com pós-doutorado em Estudos Interseccionais (gênero, raça e classe) pela mesma instituição. Graduada em Jornalismo (PUCRS). Pesquisa sobre democracia e desigualdades; mídia e política; gêneros e sexualidades; feminismos e teoria política. Participa do Grupo de Pesquisa sobre Democracia e Desigualdades (Demodê/IPOL/UnB) e da Rede de Pesquisas em Feminismos e Política. Autora do livro “Mídia e eleições no Brasil: disputas e convergências na construção do discurso político” (Paco, 2017). Leciona, na UnB, as disciplinas “Teoria Política e Sexualidades” e “Política Moderna”, já tendo ofertado “Direitos e LGBT” (Faculdade de Direito). Contato: denisemantovani@yahoo.com.br

Professor no Programa de PósGraduação em Comunicação e Territorialidades da Universidade Federal do Espírito Santo e integrante do Observatório da Mídia: direitos humanos, políticas, sistemas e transparência. Elias Santos Serejo Graduado em Comunicação Social pela Universidade da Amazônia (Unama). Especialista MBA em jornalismo empresarial e Assessoria de Imprensa (UGF). Mestre em Comunicação Linguagens e Cultura (Unama). Integrante do Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia (Compoa - UFPA/CNPq) e do Grupo de Pesquisa Comunicação, Estética e Política (Cepolis – Unama/CNPq), onde participa do projeto de pesquisa “Figurações da vulnerabilidade: linguagens do sofrimento, políticas do comum”.

Diego de Souza Cotta Mestre em Mídia e Cotidiano pela Universidade Federal Fluminense UFF e graduado em Comunicação Social - Habilitação Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2009), onde foi bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) da

Ethiene Ribeiro Fonseca Mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), jornalista pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e publicitário pela Universidade Tiradentes. 528


Fernanda Nascimento da Silva

Ivânia Skura Doutoranda em Comunicação e Linguagens PPGCom/UTP (Linha de pesquisa: Processos mediáticos e práticas comunicacionais), Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba/PR. Mestra pelo Programa de Pósgraduação Interdisciplinar Sociedade e Desenvolvimento PPGSeD/UNESPAR (Linha de pesquisa: Formação humana, processos socioculturais e instituições), Universidade Estadual do Paraná, Campo Mourão/PR. Bacharela em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário Cesumar, Maringá/PR. Integrante dos Grupos de Pesquisa Interações Comunicacionais, Imagens e Culturas Digitais - INCOM (UTP), Cultura e Relações de Poder (UNESPAR).

Doutoranda no Programa de PósGraduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na área de Estudos de Gênero. Mestra em Comunicação Social, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, na mesma instituição. Autora do livro “Bicha (nem tão) má – LGBTs em telenovelas”. Bolsista Capes. Gardênia Santana de Oliveira Graduada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal de Sergipe. E-mail: deniaaoliveira@gmail.com Gêsa Karla Maia Cavalcanti Doutoranda em Comunicação pelo programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Pernambuco (PPGCOM-UFPE). Integra o grupo da UFPE da Rede brasileira de pesquisadores de ficção televisiva (Obitel), sob a coordenação da Prof. Dra. Yvana Fechine.

Jéssica de Souza Carneiro Doutoranda do Programa de PósGraduação em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em Psicologia (UFC). Graduada em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda (UFC). Membro do Grupo Interdisciplinar de Estudos, Pesquisas e Intervenções em Psicologia Social Crítica (Paralaxe-UFC) e do Laboratório de Psicologia em Subjetividade e Sociedade (LAPSUS-UFC). Email: jessiscarneiro@gmail.com.

Ivânia dos Santos Neves Doutora em Linguística, pela UNICAMP. Professora do Instituto de Letras e Comunicação (ILC) e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras e do Programa de PósGraduação de Comunicação, Cultura e Amazônia, ambos da UFPA. ivanian@uol.com.br

João Paulo Saconi Graduado em Jornalismo pela Escola de Comunicação da UFRJ (ECO/UFRJ). E-mail: joaosaconi@outlook.com 529


Kerolaine Rinaldi Batista

Mônica Cristine Fort

Bacharel em Jornalismo pela Universidade do Vale do Itajaí. Email: kerolaine.r@hotmail.com.

Professora do Programa de PósGraduação em Comunicação e Linguagens da Universidade Tuiuti do Paraná. Graduação em Comunicação Social Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (1988), Mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1999) e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004), com pesquisa em Mídia e Conhecimento. Pósdoutorado em Comunicação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2015). Vice-líder do Grupo de Pesquisa Interações Comunicacionais, Imagens e Culturas Digitais - Incom. Professora de graduação em Comunicação Social no Centro Universitário Internacional Uninter.

Leonardo Botelho Dória Graduado em Publicidade e Propaganda pela Escola de Comunicação da UFRJ (ECO/UFRJ). E-mail: leobotelho95@gmail.com Leonardo Duarte da Silva Graduado em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela ECO-UFRJ. Atuou como Bolsista de Iniciação Científica pela FAPERJ no Núcleo de Estudos e Pesquisas Audiovisuais em Geografia (NEPAG) do Colégio Pedro II. Já atuou profissionalmente na área de assessoria de imprensa e hoje atua na área de mídias sociais e direção criativa.

Nilson Dias Bezerra Netto

Lucas Bragança da Fonseca

Graduado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal de Sergipe. E-mail: nylsondias@gmail.com.

Pesquisador no Programa de PósGraduação em Comunicação e Territorialidades da Universidade Federal do Espírito Santo, integrante do Grupo de estudos em Comunicação, Imagem e Afeto (CIA) e bolsista pela Capes

Nizia Villaça Professora Titular Emérita da ECO/UFRJ; pós-doutorado em Antropologia Cultural – Sorbonne, Paris V; pesquisadora I do CNPq; coordenadora do Grupo ETHOS: Comunicação, Comportamento e Estratégias Corporais; autora de livros e ensaios, entre os quais: A Edição do corpo: tecnociência, artes e moda, 2ª edição (Estação das Letras e Cores, 2011); Mixologias: comunicação e o consumo da cultura (Estação das Letras e Cores, 2010); Org. c/Kathia Castilho de: Plugados na moda e O novo luxo (ambos pela Anhembi

Mayara Martins da Quinta Alves da Silva Jornalista; Mestra em Comunicação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e professora do curso de Jornalismo da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) – Campus de Alto Araguaia.

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Morumbi, 2006); Impresso ou eletrônico? – um trajeto de leitura (Mauad, 2002); Nas fronteiras do contemporâneo: território, identidade, arte, moda, corpo e mídia (Mauad FUJB, 2001), c/Fred Góes; Em pauta: corpo, globalização e novas tecnologias (Mauad, 1999); Em nome do corpo (Rocco, 1998), c/Fred Góes; Paradoxos do pós-moderno (UFRJ, 1996).

integrante do Observatório da Mídia: direitos humanos, políticas, sistemas e transparência. Renata Barreto Malta Professora efetiva do Departamento de Comunicação Social - Universidade Federal de Sergipe. Professora permanente do PPGCOM/UFS. Doutora em Comunicação social pela Universidade Metodista de São Paulo. Coordenadora no Brasil do Grupo de Pesquisa CHISGAP (Critical, Historical and International Studies on Gender and Press). E-mail: renatamaltarm@gmail.com

Pâmela Caroline Stocker Jornalista, mestra e doutora em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGCOM/UFRGS). Integrante do Coletivo Gemis – gênero, mídia e sexualidade e do Aquenda Núcleo de Estudos em Comunicação, Gêneros e Sexualidades

Thiago Rufino da Costa Mestre em Artes da Cena (PPGACECO/UFRJ), bacharel em Comunicação Social - Radialismo (ECO/UFRJ) e em Psicologia (IP/UFRJ). Artista visual e pesquisador de assuntos referentes ao retrato fotográfico, imaginário, tecnologia e arte.

Paulo Victor Mello Doutorando em Comunicação e Cultura Contemporâneas na Universidade Federal da Bahia (UFBA), com pesquisa sobre Políticas de Comunicação na América Latina. Mestre em Comunicação e Sociedade pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Jornalista. Pesquisador do Centro de Comunicação, Democracia e Cidadania (CCDC, da UFBA) e do Grupo de Pesquisa Comunicação, Economia Política e Sociedade (CEPOS), vinculado ao Observatório de Economia e Comunicação da UFS. E-mail: paulovictorufs@gmail.com

Valquíria Michela John Doutora em Comunicação e Informação pelo PPGCOM/UFRGS. Professora permanente do PPGCOM/UFPR e dos cursos de graduação do Decom/UFPR. Pesquisadora do grupo Nefics (UFPR). E-mail: vmichela@gmail.com Viviane Freitas Residente pós-doutoral (PDJ/CNPq) em Ciência Política na Universidade Federal de Minas Gerais (DCP/UFMG). Doutora em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB). Graduada em Jornalismo (PUC Minas). Integrante do Grupo de Pesquisa

Rafael Bellan Rodrigues de Souza Professor no Programa de PósGraduação em Comunicação e Territorialidades da Universidade Federal do Espírito Santo e 531


sobre Democracia e Desigualdades (Demodê/IPOL/UnB), do Margem – Grupo de Pesquisa em Democracia e Justiça (DCP/UFMG) e da Rede de Pesquisas em Feminismos e Política. Seus trabalhos abordam movimentos feministas, imprensa feminista, mulheres negras, gênero, mídia e política. Atualmente, leciona as disciplinas “Direitos e cidadania: raça, gênero e sexualidade na política brasileira” (UFMG, em parceria

com Cristiano Rodrigues) e “Gênero, raça e classe: desconstruindo estereótipos” (PUC Minas). Contato: vivianegoncalvesfreitas@gmail.co m Wagner dos Santos Dornelles Mestrando do Programa de Pósgraduação em Comunicação na UFF. E-mail: wsdornelles@gmail.com

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