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ÚNICO URUGUAIO NAS OITAVAS AVANÇOU COM LUTA E CONJUNTO

Celeiro de ótimos jogadores para a Seleção Uruguaia e para grandes clubes europeus, o Nacional volta a disputar o mata-mata da Conmebol Libertadores após cair na fase de grupos nas duas edições anteriores. Segundo colocado no Grupo B, onde o primeiro posto ficou com o Inter, o time de Montevidéu conseguiu empatar com os gaúchos dentro (1x1) e fora de casa (2x2). E justamente os colorados abriram o cofre para levar embora o melhor jogador do Nacional. O goleiro Sergio Rochet, que defendeu o Uruguai na última Copa do Mundo, joga sua quinta Libertadores seguida. Com a bagagem de quem passou quatro temporadas na Europa, Rochet está entre os melhores goleiros da América do Sul e foi vendido por cerca de US$ 1,5 milhão. Seu substituto, o reserva Ichazo, jamais atuou numa partida de Libertadores. O futebol brasileiro fez outras baixas no elenco. O lateral Camilo Cándido se trans

A Sa Da De Rochet

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feriu para o Bahia, deixando o técnico Álvaro Gutiérrez com um titular a menos. Outra saída que já estava programada era a do meia Gastón Pereiro, que retornou ao Cagliari após o fim do empréstimo. A diretoria reagiu às perdas e foi ao mercado em busca de novas peças. Franco Romero, zagueiro de 28 anos, veio do

Bellinzona da Suíça para ser uma opção aos titulares Noguera e Polenta. O lateral esquerdo argentino Gabriel Báez, que jogou a primeira fase da Libertadores pelo Cerro Porteño, veio para o lugar de Cándido. No ataque, as novidades são Gonzalo Carneiro, centroavante que passou pelo São Paulo entre 2018 e 2020 e o veterano Chory Castro, de 38 anos. Chory, que estava no River Plate uruguaio, é de casa. Cria do Nacional, ele venceu 13 títulos nas duas passagens anteriores pelo clube de Montevidéu. Outra atração do Nacional é Rodrigo Chagas, volante de 19 anos. Chagas fez parte da Seleção Uruguaia campeã mundial sub20 e vive a expectativa de ter sua primeira oportunidade de jogar a Libertadores. O Mundial foi vencido na Argentina, justamente onde o Nacional vai enfrentar o Boca Juniors pelas oitavas. O histórico entre os rivais é de jogos super equilibrados e até disputas de pênaltis. Nas quartas de final da Libertadores em 2016, houve empates por 1x1 em Montevidéu e Buenos Aires e o Boca venceu nos pênaltis por 4x3. Na Sul-Americana de 2006, foi o Nacional que eliminou o Boca nas penalidades em plena Bombonera. O Nacional ainda está abalado pela morte de seu presidente José Fuentes, vítima de um problema cardíaco. Homenageá-lo com o título parece improvável, mas fazer uma campanha digna da camisa tricampeã da América já seria um grande tributo a Fuentes.

Treinador

Lvaro Guti Rrez

Álvaro Gutiérrez Felscher 21/7/1968, Montevidéu (URU)

Clubes: Atenas-URU (05), Rampla Juniors-URU (06), Rentistas-URU (06-07), Nacional-URU (15, 19, desde 23), Al Shabab-AR (15-16), LDU Quito-EQU (16), Olimpia-PAR (21), Universitario-PER (22)

O Nacional trouxe Ricardo Zielinski da Argentina em busca da mesma pegada que o Estudiantes mostrou na Libertadores passada. A ideia parecia boa, mas a parceria não deu liga. Após sete rodadas do Campeonato Uruguaio, El Ruso foi sacado. A solução não é novidade. Álvaro Gutiérrez foi jogador do Nacional e passou seis anos na base até ser efetivado como técnico em 2014. Ex-meia da Seleção campeã da Copa América em 1995, “El Guti” vai para a terceira passagem como treinador do clube Nas duas anteriores, deu ao Nacional dois títulos uruguaios (14-15 e 2019), êxito que também alcançou jogando, em 1992.

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