Revista Locação Ed. 44

ano VIII l nº 44 l 2012

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS

35

anos de história

Foco na tradição com olhar para o futuro | Pág. 12

Esta revista tem suas emissões compensadas por restauro florestal em mata ciliar

EXPEDIENTE

CONSELHO GESTOR Paulo Gaba Jr., Paulo Nemer, Emanuel Trigueiro, Simone Pino, Valmor Weiss, Aleksander Rangel, Alberto Vidigal, Alberto Faria da Silva, José Adriano Donzelli, Saulo Fróes, Nildo Pedrosa, Carlos Rigolino Jr. CONSELHO GESTOR (Suplentes): Mauro Ribeiro, Carlos Adão Teixeira, Marcelo Fernandes, Raimundo Nonato de Castro, Reynaldo Tedesco, Paulo Miguel Jr., João Carlos de Abreu Silveira, Luiz Carlos Lang, Eládio Paniagua, Nelma Cavalcanti, Cássio Gilberto Lemmertz

CONSELHO FISCAL: Antonio Pimentel, Paulo Bonilha Jr., Jacqueline Mello, Ricardo Gondim, Eduardo Correa, Rodrigo Roriz

CONSELHO FISCAL (Suplentes): Joades Alves de Souza, José Zuquim Militerno, Emerson Ciotto, Alberto Jorge Queiroz, Felix Peter, Marco Antonio de Almeida Lemos COMISSÃO EDITORIAL: Marco Antonio Gomes, Marcio Gonçalves, Nelma Cavalcanti e Saulo Fróes.

PRESIDENTE EXECUTIVO João Claudio Bourg

Revista Locação Projeto, criação e execução: Scritta (11) 5561-6650 - www.scritta.com.br Jornalista responsável: Paulo Piratininga (MTPS 17.095) - piratininga@scritta.com.br Coordenação geral: Aline Alvarenga Redação: Aline Alvarenga, Eduardo Graboski e Kátia Simões Revisão: Júlio Yamamoto e Leandro Luize Projeto gráfico e diagramação: Marcelo Begosso (11) 5449-5548 – marcelo.begosso@hotmail.com Impressão: Atividade Editora Gráfica LTDA Publicidade: Cibele Cambuí (11) 5087-4831 – cibele.pqa@abla.com.br

Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis Rua Estela, 515 – Bloco A – 5º andar CEP 04011-904 – São Paulo/SP Telefone: (11) 5087-4100 Fax: (11) 5082-1392 E-mail: abla@abla.com.br Site: www.abla.com.br

SAUS Quadra 1, Bloco J, Edifício CNT, na sala 510 - 5º andar - Torre A. CEP 70070-010 Telefone: (61) 3225-6728 Fax: (61) 3226-0048

A revista Locação não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados.

Permitida a reprodução das matérias desde que citada a fonte.

EDITORIAL 35 anos de profissionalismo e inovação!

Temos muito que comemorar! Não só pelos 35 anos que a ABLA completa em 2012, mas pela certeza de termos conquistado expressivos resultados durante todo esse tempo.

Muitos presidentes passaram por aqui, ganhamos muitos associados e perdemos companheiros, como Erozalto Nascimento, que deixou seu legado para a associação e dá nome ao complexo inaugurado em Brasília, em parceria com a FENALOC. Todas as ações reverteram em benefícios para o setor de locação. Combatemos o roubo e o furto de veículos levados para a Bolívia, promovemos a profissionalização do setor, criamos o PQA-ABLA e também a revista Locação, uma ferramenta importante para a comunicação com associados de todo o País.

Atuamos em frentes, como a defesa da diminuição da carga tributária, a promoção da educação no trânsito, o apoio e a presença em eventos de turismo da indústria automobilística.

Conquistamos posições importantes em prol da atividade de locação no Brasil, com reflexos positivos para a iniciativa privada e para o setor público. E o respeito pela ABLA como associação cresceu junto ao próprio setor, ao empresariado, as organizações do trade turístico e aos governos em geral.

Na matéria especial da página 12, você pode conferir um pouco da história da ABLA e suas principais realizações.

Destaque para o Anuário 2012 na página 34, uma rica fonte de informação do setor e para o setor de locação, com um mapeamento completo do mercado e da frota atual.

Boa leitura e boa viagem pelos nossos 35 anos!

João Claudio Bourg Presidente executivo

Março l Abril 2012

ABLA 3

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ÍNDICE

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ENTREVISTA

Oswaldo Ramos, gerente

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brasileiro e o bom relacionamento com o setor de locação

HISTÓRIA

A ABLA comemora 35 anos e consolida-se ao representar nacionalmente mais de 2 mil locadoras em operação no País

RASTREAMENTO

Em julho, o Detran começa a instalar chips na frota brasileira. É a tecnologia a serviço da redução de crimes e da melhor gestão do tráfego

Experimentamos o Nissan March, popular no preço e diferenciado no desempenho

24 Luxo

ABLA

reforça a aposta no mercado

TEST DRIVE

20 Marketing 6

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nacional de vendas da Ford,

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TURISMO

No coração do Brasil, a natureza exótica da Chapada dos Guimarães e a rica biodiversidade do Pantanal encantam os visitantes

34 Anuário ABLA 26 Estivemos presentes 35 Vida executiva 31 Mercado 36 Artigo

Divulgação/Volkswagen

PIT STOP

O carro mais econômico do mundo

Com a meta de percorrer 100 quilômetros consumindo apenas 1 litro de combustível, o Volkswagen XL1 será apresentado em 2013 e promete ser o carro mais econômico do mundo. O modelo tem dimensões semelhantes às do Polo e possui motor de dois cilindros de 800 cm³ turbodiesel de 47 cv.

O XL1 transmite o torque para as rodas traseiras pelo câmbio de sete marchas automatizado e com dupla embreagem. Poderá atingir a velocidade de 158 km/h. A Volkswagen ainda confirma que o veículo terá um propulsor elétrico que pode trabalhar independentemente do diesel. Com essa carga, passa a rodar 35 quilômetros somente com a eletricidade.

Carros na passarela

Divulgação/Mercedes-Benz

As montadoras estão na moda e investem em parcerias com estilistas. Depois de o italiano Giorgio Armani desenvolver o interior de um conversível Mercedes-Benz, o Mini também passou por customização. Seu design é assinado por Donatella Versace, Francisco Costam, Kenneth Cole e Diane Von Furstenberg. O modelo será leiloado em prol da fundação Life Ball, que organiza, desde 1992, em Viena (Áustria), o maior evento mundial de apoio a soropositivos.

O Fiat 500, à venda no Brasil, também ganhou duas versões personalizadas por estilistas das marcas Diesel e Gucci. Outras montadoras, em busca do lado fashion, fazem suspense sobre a cara de seus novos lançamentos.

Populares concentram 30% do mercado

Divulgação/Volkswagen

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ABLA

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Nos últimos anos, na esteira do aumento do poder aquisitivo dos brasileiros, as montadoras “despejaram” várias opções de modelos para atender aos anseios, principalmente financeiros, desses novos clientes.

Mas, com tanta variedade, a preferência ainda é por veículos populares, aqueles que há dez anos ocupam o topo na lista dos mais vendidos. Os modelos mais procurados e que representam 30% do mercado são: Gol, Uno, Celta, Corsa, Palio e Fox.

ENTREVISTA

Oswaldo Ramos Fotos: Divulgação/Ford

O Fusion Hybrid alia tecnologia e sustentabilidade

P

resente no mercado brasileiro desde 1919, a Ford mantém sua política de investimentos expressivos no País. O gerente nacional de vendas, Oswaldo Ramos, falou com a revista Locação sobre os planos da montadora, o relacionamento com o setor de locação e as novidades que ainda virão neste ano. Confira.

Qual é a representatividade do mercado brasileiro nos negócios da Ford Internacional?

Oswaldo: O Brasil é um mercado estratégico para a Ford e o terceiro maior do mundo em volume, atrás apenas dos Estados Unidos e do 8

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Reino Unido. No ano passado, anunciamos recursos da ordem de R$ 4,5 bilhões para o período de 2011 a 2015. Dentro desse investimento, já destinamos R$ 500 milhões para nossa fábrica de motores, com geração de cerca de 500 postos de trabalho, R$ 400 milhões

para a montagem da primeira fábrica de motores no Nordeste e R$ 800 milhões para a produção de um carro global, em São Bernardo do Campo. Falando agora de América do Sul, operação que em grande parte é representada pelo Brasil, já estamos no 32º trimestre consecutivo de lucratividade.

Qual é a importância do setor de locação nos negócios da empresa?

Oswaldo: A Ford é a única montadora a possuir um portfólio completo de produtos, que se estende do popular duas portas, o Ford Ka, ao crossover Ford Edge. Essa diversidade traz uma série de benefícios para o mercado de locação, principalmente para a terceirização de frota. O setor é importante em todos os segmentos de produtos em que atuamos. Nos futuros investimentos, já estamos considerando a parcela referente à locação na capacidade de produção.

Como funciona o relacionamento da Ford com as locadoras e quais os modelos mais procurados?

Oswaldo: Aprendemos a cada dia com esse setor e estamos desenvolvendo ferramentas constantemente para atender a esse público específico. Buscamos

estar alinhados com uma política de descontos adequada e um pátio para preparação de entrega e distribuição nacional. Além disso, temos o Ford Empresas, um setor especializado em atendimento para venda direta. Quanto aos modelos mais procurados, hoje a Ford é líder no segmento executivo para terceirização de frota com a linha Focus, Fusion e Edge. Também temos uma representatividade na linha Fiesta para a força de vendas e na linha de picapes para trabalho.

Qual é o percentual dos veículos destinados à locação?

Oswaldo: A venda direta da Ford representa, hoje, 26% do seu faturamento. Entendemos que essa representatividade é muito importante para a marca.

O mercado está voltado para o desenvolvimento de carros ecológicos. Como a Ford está investindo nesse setor?

Oswaldo: Um dos nossos pilares é a sustentabilidade. Alinhados com essa visão, trouxemos ao mercado brasileiro o Fusion Hybrid, com inédita tecnologia que combina eletrificação com motor a combustão. É um modelo pioneiro no País por adotar um princípio de funcionamento chamado de full-hybrid (híbrido total) – um motor a combustão e outro elétrico integrados na

A Ford é líder no segmento executivo para terceirização de frota

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ENTREVISTA

A montadora promete lançar novos produtos em diversos segmentos

transmissão e bateria de alta capacidade para tração. A bateria é recarregável pela própria ação energética do veículo, sem a necessidade de ligações externas, o que garante autonomia e flexibilidade tanto na cidade como na estrada, grande redução no consumo de combustível e preservação ambiental. O Ford Fusion Hybrid 2011 faz parte da geração “verde” de automóveis.

Globalmente, a montadora adotou a estratégia de oferecer uma gama completa de veículos eletrificados, o que inclui os híbridos equipados com motor elétrico e motor a gasolina, os elétricos e os híbridos plug-in, com um motor elétrico recarregável e motor a gasolina.

Comparando com os outros mercados no exterior, como o senhor avalia o atual mercado automobilístico brasileiro?

Oswaldo: Em 2011, o mercado brasileiro manteve um crescimento de 3,4% em relação ao ano anterior. Apesar de a atividade viver um constante crescimento, a competitividade está cada vez mais acirrada. Em razão desse cenário, devemos mais do que nunca continuar o caminho em busca de mais eficiência em todos os quesitos, principalmente na qualidade de atendimento e satisfação dos clientes.

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ABLA

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Quais são as expectativas para 2012?

Oswaldo: A Ford não faz projeções.

Mas podemos dizer que, em 2012, continuaremos a lançar produtos em diferentes segmentos e que causem entusiasmo no consumidor. Lançaremos nada menos do que três produtos globais e inéditos, que terão 15 configurações com base em tipos de carroceria, motorização, tração e tecnologia. Essa é mais uma etapa importante do nosso plano One Ford.

Até 2015, teremos 100% de veículos globais.

E as novidades para este ano?

Oswaldo: Começamos com a apresentação de um produto muito importante para a Ford: o Novo Ecosport Global, que chegará ao Brasil ainda neste ano, e será vendido em mais de 100 mercados ao redor do mundo. Desenvolvido em nosso centro de design na Bahia, o modelo integra o One Ford.

Também já anunciamos a chegada da Nova Ranger e estamos preparando mais novidades.

O senhor gosta de dirigir para esquecer as tensões do dia a dia? Qual é seu carro preferido?

Oswaldo: Possuo um Fusion Hybrid e estou muito satisfeito, pois, além de toda a tecnologia embarcada do veículo, ele contribui ativamente com o meio ambiente. O meu hobby no trânsito pesado é bater recorde de baixo consumo a cada dia!

A alta do IPI encarece importados

Divulgação/Bentley e www.sxc.hu

PIT STOP

A Bentley puxa o aumento do valor no mês, com 16,8%

Os preços dos veículos importados decolaram em razão da alta na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O segmento mais penalizado foi o de luxo. Um Bentley Continental GTC encareceu R$ 252 mil.

A Bentley puxa o aumento do valor no mês com 16,8%, seguida pela Land Rover (4,3%), Volvo (4,1%), Maserati (2,8%) e Jaguar (2,7%). Porém, o novo regime automotivo brasileiro apresenta uma tabela de pontuação

para cada montadora instalada no Brasil. Somando pontos, o governo concederá descontos progressivos na cobrança do IPI. Alguns critérios ajudam a acumular pontos: conteúdo nacional, veículos produzidos com o mínimo de peças nacionais e investimentos em pesquisa e desenvolvimento. As fabricantes de carros elétricos e dos “veículos verdes”, os menos poluentes, também estão inseridas no regime automotivo.

anos de história

INSTITUCIONAL

Uma trajetória marcada pela ética e profissionalização do setor

Josef Kurc 1977-1980

Reconhecida internacionalmente, a ABLA chega aos 35 anos com a solidez do passado e os olhos voltados para o crescimento do setor em um futuro próximo

Alberto Moraes 1981-1983 1986-1987

O

Brasil vivia a euforia da era JK quando alguns empresários de revendas de carros usados, na região central de São Paulo, começaram a alugar veículos para aumentar a renda. Uma atividade suplementar que acabou por levar, em 1956, à abertura da primeira locadora que se tem notícia no País: a Auto Drive S.A. O setor foi ganhando envergadura e a necessidade de representação aumentava a cada dia. E não dava para ser diferente. Entre as décadas de 60 e 70, o Brasil passou por mudanças econômicas e políticas significativas. Se por um lado havia o aumento da inflação, por outro começavam a surgir as primeiras operações de leasing financeiro, com propostas de financiamento e longo prazo.

Nesse cenário, em 1977 foi criada a ABLA, então Associação Brasileira das Empresas

O setor ao longo do tempo Início dos anos 50

Empresários de revendas de carros usados na região central de São Paulo começam a alugar seus veículos como complemento de renda

12 ABLA

1956

Adalto Camargo funda a Auto Drive S.A, a primeira empresa aberta no País com finalidade de locação de automóveis

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1960

Início dos primeiros contratos de locação de carros para frotas, com aluguel de longo prazo

1970

Empresas de leasing financeiro alavancam o crescimento das frotas com operações de financiamento de longo prazo

1977

É criada a Associação Brasileira das Empresas Locadoras de AutoVeículos, mais tarde denominada Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA)

Vi 19

itorio D'Amico 984-1985

Udo Stellfeld 1988-1991

Francisco da Silva 1992-1993

Nicolau Rezé 1994-1995

Antonio Claudio José Zuquim Rezende 1998-2001 1996-1997

É lançado o primeiro carro movido a álcool no país, o Fiat 147

1984

A Localiza abre sua primeira franquia, dando início ao sistema de franchising do setor

1990

O governo Collor libera a importação de automóveis. Chega ao mercado o Uno Mille, o primeiro carro nacional com motor 1.0

Adriano Donzelli 2006-2009

Paulo Gaba Jr. 2010-2013

salta o atual presidente do Conselho Nacional, Paulo Gaba Jr.

Locadoras de AutoVeículos, mais tarde denominada Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis. Considerada um porto seguro para o mercado de locação, a ABLA desempenhou importante papel na defesa dos interesses de seus associados junto ao governo e às montadoras. Participou ativamente da abertura do mercado para a importação de veículos, funcionando como porta de entrada para os fabricantes estrangeiros. Assim fez com a Lada, com a Honda e tantas outras. “Quando a associação iniciou suas atividades, lidava apenas com quatro montadoras. Hoje são mais de 40 no País”, afirma Paulo Nemer, vice-presidente do Conselho Nacional da ABLA e proprietário da Rede Brasil de Automóveis, com sede no Espírito Santo.

A ABLA também teve papel preponderante na profissionalização do setor.

Colaborou, e ainda colabora, com a difusão da cultura de locação de veículos no Brasil, um mercado que ainda tem muito a crescer, principalmente em razão da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. “Em 35 anos de história, conquistamos espaço junto aos setores turístico e automobilístico, nos firmamos como principal cliente das montadoras e preparamos nossos associados para um mercado cada vez mais competitivo”, res-

1979

Alberto Vidigal 2002-2005

Transparência e proatividade

Na visão de José Adriano Donzelli, presidente da FENALOC, cada gestor da entidade contribuiu para multiplicar a sabedoria do setor. “O passado tem de nortear nossas ações, mas não pode determiná-las”, reforça. “Assim, cada uma das diretorias trouxe uma novidade para a associação, mas sem deixar de dar continuidade aos trabalhos iniciados. E está justamente aí o segredo da boa performance da entidade no decorrer de mais de três décadas”. Donzelli observa ainda que a criação do Anuário da ABLA significou um marco para o setor, ao garantir mais transparência e identidade ao mercado de locadoras no País. Outro fato emblemático foi a criação do PQA - Programa Nacional de Capacitação e Qualificação ABLA, que já preparou mais de 3 mil profissionais.

A associação também tem se manifestado a órgãos e autoridades competentes em relação a assuntos de interesse geral para a livre iniciativa. “Temos defendido bandeiras relacionadas à diminuição da carga tributária, à capacitação profissional, aos aspectos de educação no trânsito, ao

1994

A venda de automóveis começa a crescer com o Plano Real

2003

É lançado o primeiro carro bicombustível do País, o Gol Total Flex

2007-2009

Criação do PQA. Foram qualificados mais de 3.000 profissionais

2011

A ABLA lança programa de recuperação de veículos furtados e roubados que são levados à Bolívia

Março l Abril 2012

2012

Junto com a FENALOC, A ABLA inaugura novo escritório em Brasília

ABLA

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INSTITUCIONAL

apoio e à presença em eventos do turismo e da indústria automobilística”, enumera João Claudio Bourg, presidente executivo da ABLA. “Nosso objetivo é fortalecer as locadoras de automóveis, manter um bom diálogo com o setor governamental e conquistar parcerias fortes e duradouras com os fornecedores e parceiros”, acrescenta.

Bourg avalia que a conduta de trabalho adotada pela ABLA é ótima para o empresariado de locação, que se fortalece e se consolida por meio de sua entidade de classe; para os fabricantes de veículos, que têm um bom canal para demonstração de seus produtos; para as concessionárias, que aumentam sua gama de clientes; para os prestadores de serviços automotivos, que atendem a uma frota permanentemente ampliada; para a segurança viária, pois a atividade de locação de veículos exige que a frota passe por manutenções rigorosas e atenda a todos os quesitos de segurança.

Hoje, a ABLA representa nacionalmente 2 mil locadoras, das quais 1,2 mil são associadas, cuja atividade única e principal é alugar veículos, donas de uma frota de mais de 440 mil veículos, que juntas respondem por nada menos do que R$ 1,86 bilhão de arrecadação de impostos federais. Mais de 277 mil empregos são gerados direta e indiretamente, e somos o maior cliente da indústria automobilística nacional, com uma frota renovada, em média, a cada 17 meses. Em 2011, o faturamento do setor somou mais de R$ 5,6 bilhões, índice 11% superior ao do ano anterior.

Atualmente, 45% das locações são provenientes do turismo, com a projeção de alcançar 50% nos próximos dois anos.

O futuro da ABLA está diretamente ligado ao futuro do mercado de locação. “É nossa função sensibilizar o governo para as necessidades do setor, sobretudo sobre o peso da carga tributária, que absorve 50% do faturamento quando analisado em cadeia, ou seja, do veículo aos insumos, mão de obra e combustível”, relata Paulo Nemer.

“Em contrapartida, o investimento em renovação de frota nos próximos quatro anos chegará a R$ 60 bilhões, valor altamente significativo e digno de melhores condições tributárias.”

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ABLA

Março l Abril 2012

“A carga tributária consome 50% do faturamento do setor quando analisada em cadeia” Paulo Nemer, vice-presidente do Conselho Nacional

“Cada uma das diretorias trouxe uma novidade para a ABLA, sem deixar de dar continuidade aos trabalhos iniciados. E está justamente aí o segredo da boa performance da entidade no decorrer de mais de três décadas” José Adriano Donzelli, presidente da FENALOC

“A ABLA foi imprescindível na divulgação, promoção e defesa do setor nos seus 35 anos de atividade” Paulo Gaba Jr., presidente do Conselho Nacional

Ronaldo Megda/Ass. de Imprensa

RASTREAMENTO

Motos, caminhões, ônibus e tratores também ganharão chips

Chips

Vigilância 24 horas

Veículos passam a ser monitorados em julho pelo sistema nacional de identificação de veículos 16 ABLA

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Divu lgaçã o

O

Departamento de Trânsito (Detran) começa a instalar chips de identificação na frota brasileira em julho. O objetivo é captar os dados de cada carro e verificar se sua condição é regular.

Com a novidade, o governo estima a redução de crimes e a melhora da gestão de tráfego.

O novo sistema permitirá saber onde os veículos estão circulando, se o IPVA ou multas estão pagos, além de informações como a situação do licenciamento do veículo e o possível furo de rodízio. Acompanhado de etiqueta, o chip será fixado no para-brisa dos carros e funcionará por radiofrequência. Até junho de 2014, todos os carros, motos, ônibus, caminhões, tratores e veículos especiais serão equipados. Para as locadoras de veículos, a implantação proporcionará mais segurança e inibirá roubos e furtos. No entanto, não dispensará os serviços de rastreamento, essenciais na localização de carros roubados e furtados.

Na opinião de Alcides Prates Júnior, gerente de negócios da Pósitron, especializada em soluções de segurança automotiva, a implementação da lei dos chips está sendo amplamente discutida pelos órgãos competentes, e a Pósitron está pronta para atendê-la. Hoje, o rastreamento via GPS oferece controle em tempo real da localização veicular, aumentando a segurança do patrimônio e das pessoas.

“A tecnologia também facilita a logística e eficiência operacional com as informações extraídas, como distâncias percorridas, excessos de velocidade, delimitação da área de percurso, entre outras diversas aplicações existentes”, explica.

A Pósitron apresenta índice de 95% na recuperação de veículos roubados e furtados, e atende a centenas de locadoras de veículos espalhadas por todo o Brasil. “As locadoras procuram bastante esse tipo de equipamento para minimizar os riscos de roubo e furto e também para controlar as manutenções periódicas e preventivas, já que o rastreador permite avisar ao usuário o momento de fazê-las com base na quilometragem percorrida”, observa Prates Júnior.

O vice-presidente do Grupo Tracker, Ronaldo Megda, explica que o sistema de radiofrequência emite sinais e assegura a localização imediata do veículo. “As equipes de pronta resposta seguem os sinais lançados pelo chip e chegam, com precisão cirúrgica, ao local onde o veículo está escondido, mesmo em certos níveis de subsolo”, revela. Isso acontece, segundo Megda, porque o rastreamento é diferente do monitoramento. Somado ao chip, esse serviço garantirá a proteção total da frota, evitando transtornos e prejuízos.

PREVINA-SE

A implantação dos chips promete ser decisiva para as locadoras na tarefa de minimizar a incidência de roubo e furto dos veículos. Mas, para evitar dor de cabeça com os estelionatários, a ABLA recomenda a verificação da autenticidade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do cliente. Com esse procedimento, é possível descobrir se o documento é falsificado.

Outra medida importante é fazer uma consulta on-line nos sites do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e da ABLA. Trata-se de uma eficiente ferramenta para conferir maior segurança à rotina das locadoras. Acesse o link https://denatran.serpro.gov.br Março l Abril 2012

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Divulgação/Toyota

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Campeões de venda

O Best Selling Cars Blog divulgou o ranking dos carros mais vendidos do mundo no último ano. Destaque para o Toyota Corolla, com mais de 1 milhão de unidades comercializadas, sendo 53.147 somente no Brasil.

Do top 10 mundial, apenas a minivan chinesa Wuling Sunshine não é vendida no Brasil. As montadoras mais bem colocadas no ranking são Volkswagen e Ford. Os modelos mais populares do Brasil, como o VW Gol, Fiat Palio, Fiat Uno, Renault Clio, VW Voyage, ficaram no top 55 mundial. /Lexus Divulgação

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Sorento e Cadenza ficam mais baratos

Em resposta à queda no volume de vendas, principalmente em razão da alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos importados, a Kia tornou os preços do utilitário Sorento e do sedã Cadenza mais atraentes. Os modelos são as apostas da montadora para 2012.

A partir da alteração no valor, o Cadenza ficou R$ 5 mil mais barato. Agora, o modelo é vendido por R$ 124,9 mil ante R$ 129,9 mil. Na versão completa, o veículo é equipado com faróis de xenônio, rodas de 17 polegadas, motor 3.5 V6 de 290 cavalos, teto panorâmico, ar-condicionado e air bag. Com preço mais acessível, o Sorento passou a ser vendido por R$ 99,9 mil ante R$ 102,4 mil. Sua versão de entrada possui motor 2.4 L com 174 cavalos e tração 4×2, além dos modernos itens de série. A versão completa, por sua vez, baixou de R$ 132,4 mil para R$ 126,4 mil.

Modelos de luxo à vista!

Os carros da marca Lexus, fabricados pela japonesa Toyota, chegarão ao Brasil em junho. A cidade de São Paulo já foi escolhida para receber a primeira concessionária, que comercializará os modelos sedans e SUV de luxo, antes negociados apenas por meio de encomendas.

Mesmo com acréscimo de 30% para até 55% no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos carros importados, acredita-se que os consumidores desses tipos de veículos não desistam da compra, que é movida por desejo.

Os carros mais baratos no Brasil

A Fast Driver divulgou no início do mês a lista dos carros mais baratos vendidos no Brasil. Na primeira posição aparece o Ford Ka, a partir de R$ 23.600 mil, seguido pelo Fiat Mille (R$ 23.650) e o Effa M100 (R$ 24.980).

Esse último é o modelo chinês mais em conta à venda no país.

O quarto mais barato é o Chery QQ, com versão a partir de R$ 24.990.

O modelo chama a atenção pela extensa lista de itens de série. As posições seguintes são ocupadas pelo Renault Clio (R$ 25.300), Chevrolet Celta (R$ 26.008), Fiat Uno (R$ 26.880) e Volkswagen Gol Ecomotion (R$ 26.960).

O único sedã da lista é o Chevrolet Classic e ocupa a nona posição, com versão a partir de R$ 27.573.

Encerrando a lista dos dez carros mais baratos está o Nissan March (R$ 27.790), um legítimo modelo japonês.

Montadoras devem investir R$ 22 bi

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, informou que as montadoras devem investir R$ 22 bilhões até 2015. A previsão esta baseada em conversas com dirigentes do setor e o ministro da Fazenda Guido Mantega sobre o novo regime automotivo.

No encontro, Belini garantiu que os aportes serão analisados ainda neste ano e que o setor de autopeças também puxará os investimentos no País. Hoje estão em análise projetos de novas fábricas da Nissan, Suzuki, Fiat, Toyota e Hyundai.

Mas o líder da Anfavea observa que o acesso restrito ao crédito pode atrapalhar os investimentos das montadoras.

Segundo ele, os bancos estão mais cautelosos ao conceder aportes, pois a inadimplência aumentou no início de 2012.

No entanto, Mantega prometeu facilitar o acesso das montadoras às instituições financeiras.

Futuro bem próximo

Com ajuda dos chineses, a Volkswagen apresentou novos conceitos futuristas, que devem compor seus próximos modelos. Os novos veículos foram batizados de Music Car e Hover Car. A montadora também exibiu a chave do futuro chamada Smart Key, com 9 mm de espessura e tela touch screen. O Hover Car é inofensivo ao meio ambiente, pois não emite nenhum tipo de resíduo. Além disso, não possui pneus e flutua graças a uma rede eletromagnética que fica sob o carro. Já o Music Car possui design externo que muda de acordo com a música que o motorista escuta. O efeito é resultado de diodos de luz. Para a montadora, o sistema é forte tendência, principalmente entre os jovens.

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VISIBILIDADE

Criatividade no

marketing?

Fale com seu cliente

Montagem: Marcelo Beg

Ampliar o diálogo com os consumidores nas redes sociais é uma das poderosas ferramentas de marketing gratuitas

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gosso/Divulgação

O

setor de locação de automóveis é considerado um dos mais atraentes da economia nacional. Ao mesmo tempo em que se observa o bom momento do segmento, é preciso atingir alto nível de competência na gestão do negócio para continuar no mercado.

Um dos caminhos para a excelência e estabilização passa pelo investimento em marketing e treinamento de vendas. Como os clientes estão cada vez mais exigentes, é premente a necessidade de criar uma comunicação sólida e constante com os consumidores, utilizando técnicas inovadoras.

Para quem ainda não possui um planejamento, é hora de reorientar suas estratégias, definir metas e arregaçar as mangas. Ao contrário do que muitos gestores imaginam, o marketing não requer necessariamente altos investimentos. O essencial é ser criativo e estar constantemente atualizado.

O diretor da Yes Rent a Car, de Boa Vista (RR), Célio Fonseca, diz que, primordialmente, a empresa necessita de uma boa marca, com apelo visual consistente e que transmita a mensagem visual do negócio. “A importância da adequação dos meios de comunicação em relação ao público-alvo também é enorme, pois o recurso para o marketing é finito e as suas possibilidades, infinitas. Por isso, é imprescindível a hierarquização das mídias conforme a equação recursos x objetivos a atingir”, analisa.

Na avaliação de Fonseca, o programa de fidelização pode ser uma ferramenta interessante. Assim como o consumidor mantém sua relação com a empresa, fixando a marca, a

estratégia avaliza a recomendação boca a boca. “O resultado é muito bom, pois já temos clientes ‘bem acostumados’, que trocam seus pontos acumulados. Além de estimular a volta do cliente, a rede Yes contempla a sua fidelidade com um bônus de real utilidade.”

Recomendações

Célio Fonseca dá três conselhos importantes para os gestores de locadoras.

O primeiro é investir permanentemente em marketing, algo essencial para a sobrevivência e prosperidade do negócio. O segundo é saber que o marketing vai além da propaganda: envolve pesquisa, produto, ponto, preço e requer atenção para o que acontece no mercado.

Por fim, “o bom marketing exige respeito ao público: difundir o que se consegue fazer, praticar o que se difunde”.

Para os mais antenados, a dica é focar na comunicação digital, principalmente nas redes sociais, para atingir um grande público com custo quase zero. Crie perfis no Facebook e no Twitter. Nessas mídias, é possível divulgar a marca e seus serviços, ampliar o contato com clientes e criar ofertas e recursos interativos, como enquetes.

Além dessas ações, um bom complemento pode ser a publicidade em canais de comunicação, como jornais, revistas, emissoras de TV, outdoors e portais na internet. Unir a marca da locadora a empresas e mídias especializadas em turismo também é uma ótima alternativa. Para evitar altos investimentos, a dica é firmar parcerias.

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TEST DRIVE

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O Nissan March tem preço popular e diferenciais que lhe dão força para disputar espaço no mercado brasileiro * Por João Claudio Bourg

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Nissan está chegando com tudo para ganhar espaço no mercado de populares brasileiros.

O March, projeto global da montadora, exibe todas as características desse tipo de carro, mas apresenta diferenciais que saltam aos olhos. No modelo 1.0 mais simples, o consumidor leva mais por menos com itens de série como air bag duplo, ar quente, computador de bordo e ajuste de altura dos bancos.

A frente do March tem visual inspirado em desenhos animados japoneses, com linhas simples e arredondadas. É pequeno por fora, mas o compacto impressiona pelo tamanho ao olharmos do lado de dentro. Quatro pessoas acomodam-se facilmente, com espaço de sobra para cabeça, pernas e ombros. Mas não é uma boa ideia andar com lotação máxima de cinco passageiros. Já o porta-malas comporta apenas 265 litros, o que não configura necessariamente um problema, pois quem procura um compacto sabe que o forte não é o espaço para a bagagem.

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* Por João Claudio Bourg Presidente Executivo ABLA

Ponto negativo para os assentos dianteiros. São curtos e o motorista pode ficar desconfortável no início ou até se cansar mais em viagens. Mas os bancos apoiam bem o corpo. Para controlar a inclinação do encosto, a alavanca exige um pouco de malabarismo do seu condutor.

Design e eficiência

O interior do March é tipicamente japonês: sóbrio, simples e bem acabado. Os instrumentos e equipamentos apresentam visual convencional e não reservam nenhuma surpresa. O computador de bordo fica em um canto à direita, abaixo dos sinais de alerta.

O motor 1.0 de 16 válvulas e 74 cv

responde bem quando provocado, principalmente por causa de seu baixo peso (925 kg). Em curvas, ele é estável e eficiente.

A engenharia da Nissan foi competente ao conseguir uma boa relação entre escalonamento do câmbio com a curva de torque, permitindo que em trechos planos o condutor use três marchas, ou seja, saindo em primeira, após engata a terceira e na sequência engata a quinta velocidade. Ao fazer uma “esquina” em segunda, pode-se passar diretamente para a quarta marcha, gerando economia de combustível. Outra grande qualidade é a economia. Segundo pesquisa do Instituto Mauá encomendada pela empresa, o March 1.0 mostrou-se 23% mais econômico do que o Gol G5, na cidade e com uso de gasolina.

Outra solução que a montadora encontrou para melhorar sua eficiência e deixar o carro mais “leve” é o design no teto. As depressões em formato de bumerangue reforçam a estrutura, melhoram a aerodinâmica e diminuem o ruído. No geral, o March não conquista pela “emoção”, mas, ao colocar os gastos na ponta do lápis, o custo-benefício faz a razão falar mais alto.

Para o nosso setor, esperamos que o custo das peças de reposição seja coerente e que a identidade japonesa influencie positivamente no valor de revenda do veículo usado.

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Fotos: Divulgação

LUXO

Estilo vintage Acessórios que não podem faltar nas produções masculinas, os óculos de sol seguem as tendências da moda com inspiração em linhas clássicas, como este modelo aviador da Ray-Ban. Preço: R$ 603. SAC: (11) 4003 8225

Na brasa Ideal para quem não dispensa um bom churrasco, a minichurrasqueira portátil à venda na Tok Stok é feita de chapa de aço, com acabamento esmaltado. Possui alça de madeira e pés de tubo de aço cromado.

Acompanham a peça uma grelha e um pegador aramado. Preço: R$ 299,90.

SAC: 0800 7010161

Objetos DE Desejo Peça de design Pequenos detalhes podem dar um up na decoração, como as mesas de formas orgânicas desenhadas com exclusividade por Cristiana Bertolucci. São vendidas avulsas. Preço: R$ 750 cada.

Tel.: (11) 3097-8566

Futsal com estilo Para não fazer feio na quadra, que tal escolher uma chuteira confortável e estilosa?

O modelo Rush, da Fila, tem cabedal de material sintético de alta qualidade e sistema especial de amortecimento, para evitar lesões no futsal indoor.

Preço sugerido: R$ 139,90. SAC: (11) 3798-9054 24

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Clássico da moda Eternizadas por Chanel, as bolsas com correntes são garantia de charme e elegância na hora de compor o visual. Como sugestão para a temporada outono/inverno, modelo em píton no estilo carteira, nas cores vinho e preto, com fecho dourado, da Victor Hugo. Preço: R$ 3.595.

Tel.: (11) 3082-1303

Verde e amarelo O Ypy é um tablet 100% voltado para o brasileiro, com o sistema operacional Android customizado, integralmente em português. Ele já sai de fábrica com mais de 50 aplicativos pré-instalados e maior resolução de tela entre os produtos de 7 polegadas disponíveis no mercado. Preço: R$ 999.

Site www.mundopositivo.com.br

Água Premium Número 1 dos chefs e

Zippo virou perfume A Zippo, marca famosa por seus isqueiros, lançou um perfume masculino com o inconfundível design do seu produto. O Zippo pour Homme EDT possui fragrância de bergamota siciliana, madeira de cedro e patchouli.

Preço: R$ 129. SAC: 0800 7733450

gourmets, a VOSS é reconhecida como uma das águas mais puras do

mundo, indicada para acompanhar a degustação de vinhos e destilados.

Destaque para o design das embalagens nas

versões pet e vidro, assinado por Neil Kraft, ex-diretor artístico de Calvin Klein. Preços: R$ 12 (375 ml) e

R$ 21 (800 ml).

SAC: (11) 3327-5199

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ESTIVEMOS PRESENTES

Os transportes terrestres e os

megaeventos

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Christina Bocayuva

Abeoc/CNC

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Para discutir a logística do transporte terrestre durante eventos esportivos realizados no Brasil, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) recebeu, no dia 28 de março, três especialistas para traçar um cenário do setor. Entre os participantes estava Paulo Gaba Jr., presidente do Conselho Nacional da ABLA. Pautadas no tema Turismo Receptivo sobre Rodas, as palestras visaram a estimular a busca de soluções em prol do setor e de seus empresários. O Brasil possui 440 mil veículos para locação. Por isso, Gaba destacou a importância do transporte terrestre para o sucesso de qualquer megaevento. “Mas os desafios vão além da disponibilização dos carros. Passam também por equipes profissionais preparadas que saibam falar inglês”, alerta.

Durante o evento, que aconteceu no Rio de Janeiro, Gaba anunciou a reedição do curso Preço Certo, que orienta os gestores de locadoras a fazer sua tabela de preços. Financiado pela ABLA, o programa é gratuito e deve acontecer até junho, com participação aberta a todos os associados.

ABLA, FENALOC e DENATRAN juntos em Fortaleza

Os Sindicatos das Empresas Locadoras de Veículos (Sindlocs) do Estado do Ceará e do Paraná promoveram um encontro de empresários e dirigentes nacionais e estaduais do setor de locação.

Com a direção do DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito), o evento aconteceu no dia 12 de abril, em Fortaleza (CE), reunindo representantes da ABLA e da FENALOC. O intercâmbio congregou os principais líderes, autoridades do setor de transportes e de locação de veículos, acompanhados de Paulo Gaba Jr. e João Claudio Bourg. Os dirigentes acompanharam a apresentação da coordenadora geral de Qualificação do Fator Humano no Trânsito do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), Maria Cristina Hoffmann, com o tema Década de Ações para Segurança no Trânsito.

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O Car Rental Show discute a indústria de

V aluguel

Blog das Locadoras

A ABLA marcou presença no Car Rental Show 2012, em Las Vegas, nos Estados Unidos. O evento internacional foca a indústria de aluguel de carros e aconteceu de 11 a 14 de março. O evento teve início com um coquetel, seguido de pré-conferências e seminários sobre o desempenho do setor em 25 países.

Na oportunidade, os participantes conferiram painéis com discussões, showroom e palestras com especialistas. A proposta é criar um ambiente de intercâmbio empresarial e discutir em profundidade a visão da indústria.

Eventos

Confira outros eventos com a participação do presidente do Conselho Nacional da ABLA, Paulo Gaba Jr., e do presidente executivo João Claudio Bourg.

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Caravana Siga Bem Caminhoneiro São Paulo (SP)

13/4

PSA Corporate Rio de Janeiro (RJ)

4/4

Reunião da Câmara Temática da Copa 2014 & Hospedagem e Gastronomia do Conselho Estadual de Turismo São Paulo (SP)

ABLA

no Plano Brasil Maior

Blog das Locadoras

Na manhã do dia 3 de abril, Paulo Gaba Jr. e João Claudio Bourg estiveram no Palácio do Planalto para a formação dos 19 conselhos de competitividade definidos no Plano Brasil Maior.

A solenidade contou com a presença da presidente Dilma Rousseff e do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Gaba será titular de uma das cadeiras do Conselho de Competitividade Setorial de Serviços, tendo Bourg como suplente.

Formados por 600 representantes do governo federal, empresários e trabalhadores, os conselhos discutirão temas setoriais e organizarão agendas estratégicas. “A presença da ABLA no lançamento de um programa desse porte reforça a representatividade que o nosso setor conquistou no decorrer dos anos”, comentou Gaba. A criação desses conselhos agregará valor e fomentará a profissionalização da cadeia produtiva do País. “Pelo que pudemos ver e por tudo o que a associação já realizou, tenho certeza de que a nossa presença não ocorreu por acaso”, finaliza.

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BC&VB/Aníbal Sciarretta

TURISMO

no coração do Brasil

Roteiro desbrava o melhor de Mato Grosso a bordo de um 4x4

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Divulgação/Visual Turismo

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em só de praias são feitas as belas paisagens do Brasil. No coração do País, a natureza exótica encanta seus visitantes com uma região repleta de cânions, como a Chapada dos Guimarães, e o Pantanal, onde predomina uma rica biodiversidade.

O roteiro começa em Cuiabá. Chegando ao aeroporto, a dica é alugar um 4x4 e seguir para Poconé, pela MT-060, a famosa Rodovia Transpantaneira. O caminho reserva um show para os visitantes. A regra número 1 ao transitar por essa estrada de terra é seguir em baixa velocidade. Mas passar pela Transpantaneira e não apreciar a paisagem é quase um pecado.

Os 114 quilômetros que separam Cuiabá de Poconé proporcionam um ótimo safári fotográfico. Para ver veados, capivaras, jacarés, tuiuiús, garças e tamanduás, é melhor viajar durante o dia. E o cuidado tem de ser redobrado ao passar pelas inúmeras pontes de madeira que cortam a rodovia. Chegando a Poconé, as diversas pousadas e hotéis-fazenda são as melhores opções de hospedagem.

Esse pequeno município, tipicamente pantaneiro, tem clima bucólico e aconchegante. Durante a estada na cidade, não podem faltar a tradicional cavalgada por entre matas e capões, caminhadas por trilhas para observação da flora local e passeios de barco. Para os mais animados, a focagem noturna revela os olhos brilhantes dos jacarés e os animais da noite.

Chapada dos Guimarães

Partindo de Poconé, a próxima parada é na Chapada dos Guimarães, em um percurso de 178 quilômetros. Voltando pela Transpantaneira para Cuiabá, o visitante segue caminho pela BR-251 até chegar ao destino final. A estrada é pavimentada, mas problemas de conservação em vários trechos exigem atenção redobrada.

Já na Chapada dos Guimarães, a diversão pede um pouco mais de fôlego para as caminhadas e trilhas pelos parques e reservas ambientais. A região ostenta diversos atrativos, como 46 sítios arqueológicos, 157 quilômetros de paredões e 487 cachoeiras. A mais famosa delas é o Véu da

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TURISMO Noiva, uma queda-d’água de 96 metros que fica no parque nacional.

Além das cachoeiras, é possível explorar as diversas cavernas e lagoas de águas cristalinas. Mas um dos lugares mais fantásticos é a Cidade de Pedra, com paredões de rochas avermelhadas, picos e escarpas que lembram castelos medievais. O local serve como mirante natural a 350 metros de altura, onde a vista revela vales verdes e araras vermelhas planando em meio aos cânions.

Ao voltar para a cidade, pousadas confortáveis e charmosos restaurantes aguardam os visitantes. Nos fins de semana, a pracinha funciona como feirinha de artesanato, além de ser ponto de encontro dos turistas ao cair da noite. Este é um roteiro inesquecível, mas, para guardar somente lembranças boas de Mato Grosso, confira algumas dicas que vão facilitar sua viagem.

Confira as locadoras disponíveis no site www.abla.com.br

Quando ir

A melhor época para conhecer o Pantanal e viajar pela Transpantaneira é no período de seca, entre junho e outubro, pois é menos arriscado e os animais se concentram nas laterais alagadas da pista. No período das chuvas, a estrada fica alagada por dias a fio.

O que levar

Camisetas, camisas de mangas compridas e calças leves.

Botas ou sapatos confortáveis para suportar lama, água barrenta e longas caminhadas. Para proteger a pele, leve filtro solar, chapéu e repelente de mosquitos. Também não podem faltar binóculos, lanterna e máquina fotográfica para registrar as belas paisagens. Como a noite na Chapada dos Guimarães costuma ser um pouco mais fria, casacos leves e outro que seja um pouco mais quente podem ser necessários.

Como viajar

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Após desembarcar no Aeroporto Internacional de Cuiabá/ Marechal Rondon, alugue um 4x4 para encarar sem medo as aventuras na Transpantaneira e nos parques da Chapada dos Guimarães. Ao sair em direção a Poconé, certifique-se que o tanque esteja cheio, pois não há postos de abastecimento em todo o caminho. Confira as locadoras disponíveis no site www.abla.com.br.

MERCADO

Brasil e México na rota da conciliação

Divulgação/Fiat

Novo acordo comercial restringe exportações mexicanas e incentivará investimentos de montadoras no Brasil

A

s montadoras de veículos no Brasil e no México reorganizam-se diante do novo acordo comercial que restringe o volume de exportações de carros ao Brasil. A revisão dos termos ocorreu após a ameaça brasileira de cancelar a relação ao sofrer déficit de US$ 1,17 bilhão em 2011 no México, que por sua vez ampliou em 70% seus negócios em solo estrangeiro.

Ambos os países também iniciaram o diálogo depois que o Brasil incrementou em 30%, no fim do ano passado, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os veículos não provenientes do México e do Mercosul. Hoje, a balança comercial entre Brasil e México registra

um movimento médio anual de US$ 8,5 bilhões.

Desse montante, 40% estão relacionados ao segmento automotivo. Na prática, as montadoras mexicanas concordaram em reduzir suas vendas ao Brasil, de US$ 2,4 bilhões em 2011 para US$ 1,5 bilhão nos próximos três anos.

O México também aceitou aumentar a proporção de peças produzidas na América Latina em seus veículos, de 30% para 40% no prazo de cinco anos. Essa medida pode refletir positivamente nas montadoras instaladas no Brasil, que passam a enviar mais peças até 2016.

A partir da assinatura do acordo, em março deste ano, as montadoras deverão adequar sua produção.

IMPORTAÇÃO

Dados da Consultoria MB Associados mostram que o Brasil importou 71 mil veículos do México em 2010, volume que saltou para 66% em 2011. Entre os modelos adquiridos estão alguns bem sofisticados para os padrões do mercado brasileiro, como Beetle e Jetta, da Volkswagen, e o Journey, da Chrysler.

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ESPECIAL

Ele conquistou o

espaço e o Brasil

N

ão foi fácil carregar a expectativa de ser o primeiro astronauta do Brasil. Para Marcos Pontes, engenheiro especializado em sistemas, gerenciamento de projetos e ex-piloto da Força Aérea, a primeira experiência em 2006 foi muito marcante. E, em breve, ele será escalado para a segunda missão. Do sucesso na Estação Espacial Internacional à ascensão no mundo dos negócios, Pontes falou com a Locação sobre sua experiência.

Como foi conviver com a expectativa de ser o primeiro astronauta brasileiro a ir ao espaço?

Marcos Pontes: A expectativa foi enorme. Foram muitos os problemas, sacrifícios, desafios e dificuldades que tive de enfrentar até decolar carregando a bandeira do Brasil em 2006 e cumprir a missão que recebi do País em 1998.

No espaço, é preciso vencer o medo, a ansiedade e ter controle em situações de risco. Como aplicar essas lições ao mundo dos negócios?

Marcos Pontes: Além de ser astronauta profissional à disposição do Brasil para o segundo voo espacial (que pode acontecer a qualquer momento), também trabalho como professor, coach de performance pessoal e profissional, pesquisador, consultor técnico e palestrante para empresas em todo o Brasil. Trago a minha experiência de décadas em projetos de extrema complexidade e também como piloto. E alguns aprendizados incluem o trabalho em equipe, definição de metas, planejamento, liderança, segurança operacional, determinação e persistência, entre outros.

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ivulgação Fotos: D

perdido, continua a perda de desempenho.

As consequências podem ser aliviadas pela montagem de uma equipe de crise, com pessoas focadas em solucionar os impactos do problema e reestruturar a empresa para a nova realidade.

3. Superação: o ânimo retorna, e algumas oportunidades novas são descobertas. É importante registrar tudo o que aconteceu e revisar as metas e o planejamento para a nova fase.

4. Aprendizado: identifique cada erro e correção descobertos. É desagradável, mas necessário.

Depois, tenha coragem para mudar o que não funciona na organização e em você mesmo.

Como uma empresa pode manter o desempenho em situações de crise?

Marcos Pontes: É preciso manter a visão no seu objetivo. Com o avião em pane, use o check-list para resolver o problema, mas não deixe de pilotálo para o objetivo. De modo geral, qualquer pessoa ou organização, quando atingida por uma crise, passa pelos seguintes estágios: 1. Absorção do problema: primeiro ocorre a “negação”. Depois vêm o medo, a raiva e a ansiedade, com perda de concentração e piora no desempenho. É como o piloto que olha incrédulo para o aviso de fogo no painel e se esquece de comandar a aeronave. Pode ser fatal. Essa fase pode ser atenuada com a existência de procedimentos pré-estabelecidos e bom treinamento. Isso reduz o tempo de “susto” e concentra a atenção nas atividades básicas de condução do negócio, enquanto providências específicas são tomadas.

2. Adaptação à situação resultante: o sentimento é de perda e, na tentativa de recuperar o que foi

Tanto nos negócios como em uma missão espacial, o estresse é uma constante. Como manter o equilíbrio para não diminuir a performance no trabalho?

Marcos Pontes: Vejo que, nessas duas situações, temos necessidade de alta performance e pouca margem para erros. Contudo, o estresse é um “presente” que podemos aceitar ou não. O segredo está no equilíbrio emocional. Não existe a tal de “vida pessoal” e “vida profissional”.

Qualidade de vida significa estar bem com a família, os amigos, o trabalho e, principalmente, com você mesmo. Não importa o que é colocado como desafio à sua frente. Para isso, não tenha vergonha de admitir quando está sobrecarregado.

Peça ajuda se precisar, delegue, compartilhe seus planos e rotinas com quem você ama. Lembre-se de que o estresse aparece quando percebemos a existência de algo importante em risco, que nos interessa muito, mas está fora de nossa zona de influência. Excesso de trabalho pode ser resolvido com a redução de atividades, seja com planejamento ou delegação.

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LANÇAMENTO DO ANUÁRIO

ABLA

apresenta o Anuário 2012

Dados do setor estarão disponíveis em maio

E

m maio, será divulgado um raio-X do mercado de locação, em constante crescimento no País.

Com o compromisso de manter informada toda a cadeia automobilística nacional, a ABLA apresenta o Anuário 2012, com indicadores referentes a 2011 e reflexões que formam um panorama completo do setor de locação e da frota atual.

O lançamento acontecerá no dia 23 de maio, durante um café da manhã no Renaissance São Paulo Hotel, na capital paulista. Paulo Gaba Jr., presidente do Conselho Nacional, e João Claudio Bourg, presidente executivo, conduzirão a apresentação do anuário para os convidados, entre representantes de montadoras, bancos e empresários do setor de locação.

A publicação traz um mapeamento do mercado, dados (inclusive de faturamento) e matérias referentes à gestão empresarial, tecnologia, segurança no trânsito, além de muitas outras informações estratégicas. Os números desta edição foram disponibilizados pelas locadoras e também pelos departamentos de vendas diretas das montadoras, que tiveram participação ativa nesta edição.

Além de ser uma fonte de informação indispensável aos profissionais da área, os dados norteiam a busca por investimentos e novos parceiros do setor. Destaque para as oportunidades, perspectivas e as principais forças do setor, que ainda ostenta a condição de um dos maiores clientes da indústria automobilística nacional.

O anuário será distribuído a associados, montadoras, agentes financeiros, trade turístico, sistemistas, bancos e demais entidades que se relacionam com as empresas de locação.

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VIDA EXECUTIVA

O site da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios dissemina ideias e dicas que ajudam empresários e executivos de qualquer porte. Como criar apresentações para o público, lidar com a concorrência, pesquisas de mercado atuais e melhorias de gestão são alguns dos assuntos que podem ser encontrados no www.papodeempreendedor.com.br.

De causar inveja

Já pensou como um produto, serviço ou até mesmo uma atitude vira moda do dia para a noite?

Malcolm Gladwell mostra em seu livro como se propagam os fenômenos conhecidos como “epidemias sociais”. Para o autor, ideias, produtos, mensagens e comportamentos espalham-se como vírus. O ponto da virada é justamente o momento em que pequenas mudanças entram em ebulição e se alastram. Gladwell aponta os caminhos para identificar e construir os estímulos certos, aqueles que vão causar as transformações.

Se tem alguém no cinema que entende de carros, ele é James Bond. O agente britânico 007 completou 50 anos nas telonas, sempre acompanhado de belas e potentes máquinas. E são elas que estão em exposição no The National Motor Museum, na Inglaterra. Destaque para o Aston Martin DBS (foto) usado no filme Cassino Royale. Ao todo, 50 automóveis que marcaram os filmes da franquia estarão expostos até dezembro deste ano.

Para quem vai à Inglaterra, vale a visita.

Atenção ao estresse

Segundo pesquisa feita pelo International Business Report, da consultoria Grant Thornton, o nível de estresse sentido por líderes de empresas diminuiu. Em 2010, 45% dos executivos entrevistados reclamaram do problema. Em 2011, a incidência caiu para 28%.

Uma das razões são as metas mais modestas em função da crise internacional. Mas atenção: sintomas como irritabilidade, esquecimentos, insônia e cansaço ao acordar podem indicar um quadro de estresse. Vale a pena procurar ajuda profissional e seguir a velha receita de levar a vida com uma atitude positiva.

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Fotos: Divulgação

Papo empreendedor

O Ponto da Virada

ARTIGO

Punição aos culpados Importante decisão judicial determina que as multas de trânsito sejam responsabilidade dos condutores e não das locadoras de veículos.

O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) decidiu, em fevereiro deste ano, que as locadoras de veículos não são responsáveis pelas multas decorrentes de infração de trânsito praticadas por seus clientes.

Trata-se de um importantíssimo precedente judicial, que abre oportunidade para discutir em nível nacional o problema das multas de trânsito vinculadas aos veículos e não aos verdadeiros culpados pelas infrações.

O setor de locação As locadoras de veículos padecem do problema da responsabilidade por multas de trânsito decorrentes de infrações cometidas por seus locatários. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) divide o gênero “infrações de trânsito” em três espécies distintas: infrações concomitantes aos proprietários e condutores (CTB, art. 257, §1.º), exclusivamente aos proprietários (CTB, art. 257, §2.º) e exclusivamente aos condutores (CTB, art. 257, §3.º). Entretanto, essa divisão legal não é cumprida pelos órgãos de trânsito, que aplicam a seguinte resolução do CONTRAN: 36

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CONTRAN, Resolução 108/99, art. 1.º Fica estabelecido que o proprietário do veículo será sempre responsável pelo pagamento da penalidade de multa, independente da infração cometida, até mesmo quando o condutor for indicado como condutor-infrator nos termos da lei, não devendo ser registrado ou licenciado o veículo sem que o seu proprietário efetue o pagamento do débito de multas, excetuando-se as infrações resultantes de excesso de peso que obedecem ao determinado no art. 257 e parágrafos do Código de Trânsito Brasileiro.

Eis o problema que afeta tanto a indústria de locação e foi julgado pelo Tribunal de Justiça do Ceará.

A decisão do TJCE O Tribunal de Justiça do Ceará interpretou como ilegal a Resolução 108/99 do CONTRAN: TJCE: O Código de Trânsito Brasileiro distingue as responsabilidades dos proprietários e dos condutores de veículos, de forma que ao proprietário do veículo é dada a oportunidade de, dentro do prazo legal, identificar o condutor para que este

Adriano Augusto Pereira de Castro

sim seja responsabilizado, desse modo o proprietário do veículo somente será responsabilizado pelo pagamento da multa decorrente da infração cometida pelo condutor, nos casos em que não indique nos termos do artigo 257 do Código de Trânsito Brasileiro a identificação do infrator.

Revela-se uma evidente contradição entre o artigo 257 do Código de Trânsito Brasileiro e a Resolução do CONTRAN Nº 108/1999. Logo, a mencionada resolução é inequivocamente ilegal, posto que a norma constitucional é suprema.

O Tribunal de Justiça do Ceará acertou em todos os aspectos: • Distinguiu nitidamente as responsabilidades do proprietário e do condutor; • Declarou que a responsabilidade do proprietário só se presume se este não indicar o real infrator (condutor); e • Declarou a ilegalidade da Resolução 108/99 A decisão foi corajosa e exigiu enfrentamento de todos os pontos da discussão. Conforme a gíria dos tribunais, tais pontos foram julgados “de frente”.

Os efeitos da decisão Locadoras de veículos de todo o País questionam se a decisão do TJCE é aplicada a elas e se as multas de seus locatários estariam, dessa maneira, canceladas. A resposta é: ainda não sabemos.

A regra é que as decisões judiciais só afetam as partes que discutem em juízo, não produzindo efeitos perante terceiros. Pela regra geral, a decisão valeria somente para locadoras de veículos do Ceará que apresentaram à Justiça a discussão quanto à ilegalidade da Resolução 108/99.

Por outro lado, a decisão ainda não transitou em julgado, isto é, a ela ainda cabe recurso.

E a próxima etapa dessa “batalha” serão as instâncias superiores em Brasília (STJ e STF), que possivelmente serão chamadas a se manifestar sobre o caso em escala nacional. Na data de elaboração deste artigo ainda não foram apresentados recursos especial ou extraordinário contra a decisão.

Caso o Supremo Tribunal Federal (STF) decida que o caso possui “repercussão geral” – cujos efeitos tenham relevância econômica ou jurídica que ultrapassem os interesses das partes processuais – o recurso julgado servirá de precedente e orientará a jurisprudência nacional.

A indústria de locação de veículos elogia a imparcial e corajosa atitude do Tribunal de Justiça do Ceará, aguardando que este precedente sirva de parâmetro para os demais tribunais do País.

Adriano Augusto Pereira de Castro é advogado especializado na indústria de locação de

veículos e mestre e professor de direito empresarial na Faculdade de Direito Newton Paiva.

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Toni Sando

Eventos e oportunidades São Paulo recebe milhares de eventos todos os anos, impulsionando o turismo e a economia da capital paulista. E esse número não para de crescer, o que confirma a metrópole como uma das maiores e mais influentes capitais de negócios do mundo.

O índice de eventos cadastrados no site www.visitesaopaulo.com, do São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB), é 23,4% superior ao do mesmo período do ano passado. Com este início de ano promissor, acreditamos em um crescimento de 8% a 10% para 2012.

Para facilitar, segmentamos a cidade em cinco regiões com a formatação e criação do projeto Destinos SP. O resultado foi a descoberta de várias metrópoles em uma só cidade, cujas atrações podem ser aproveitadas com mais facilidade. Essas macrorregiões tornaram mais evidentes os atributos e as possibilidades de serviços e lazer em cada uma delas, abrindo novas oportunidades, inclusive para o setor de locação.

Na prática, após cumprir a agenda do dia, muitos visitantes procuram ainda aproveitar as opções culturais e gastronômicas na região onde estão hospedados. Em todas elas é possível encontrar bares, casas noturnas, shoppings com grifes exclusivas, shows, teatro e várias outras alternativas de entretenimento. E um carro encurta as distâncias de um ponto a outro e permite conhecer São Paulo com muito mais detalhamento.

De acordo com dados da São Paulo Turismo (SPTuris), a receita estimada dos visitantes no ano passado foi de R$ 9,6 bilhões. Resultado: novos investimentos em infraestrutura e equipamentos culturais e de lazer, o que amplia também o tempo de permanência do visitante e sua disposição de retornar em outra ocasião à metrópole. Pelo menos 52 setores da economia sentem os benefícios diretos ou indiretos dessa movimentação.

Recebemos no ano passado mais de 12 milhões de pessoas, e, naturalmente, isso exige preparo permanente dos receptivos para atender a um perfil cada vez mais diversificado de eventos e visitantes. Por isso, o São Paulo Convention & Visitors Bureau e as entidades representativas da atividade turística, entre elas a ABLA, têm se mobilizado para desenvolver promoções e programas de capacitação. É a fórmula para receber cada vez melhor seus visitantes.

Toni Sando

é presidente executivo do São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB)

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Estratégia Em qualquer cidade do Brasil, associar-se a entidades que estimulam o volume de negócios por meio do turismo e dos eventos, ou fazer uma parceria estratégica com organizadores e promotores de eventos, pode trazer inúmeros benefícios. Ao colocar o banner da locadora no local do evento ou no site em que os participantes fazem a inscrição, a visibilidade do negócio aumenta.

Assim, quem estiver em viagem de negócios ou a lazer pela cidade já saberá onde encontrar uma locadora.