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- Manual
utilização
EducaTV de de BIOLOGIA
TV
EducaTV - Manual de utilização de vídeos: Biologia
Ficha Título:Técnica:
1ª Edição: Agosto 2020
Autoria: António Batel Anjo Isaura Cuco José António Barros Luisa Beatriz Mabjaia Soraia Amaro
Apoio:
Financiamento: Embaixada da Irlanda Concepção Gráfica: Sérgio Varela
Edição: KuculaOsuwelaWork Center - Avenida Julius Nyerere, 931, 1º Esquerdo, Maputo, Moçambique Licença n.º 233/2020
Tiragem: 500 exemplares ISBN: 978-989-330746-5
INDE - Instituto Nacional do Desenvolvimento da Educação
I I N N D D E E I N S T I T U T O N A C I O N A L D E D E S E N V O L V I M E N T O D A E D U C A Ç Ã O
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contributo para uma Educação relevante geradora de alunos com competências e atitudes para enfrentar novos problemas e novos desafios.
Ismael Nhêze Director do Instituto Nacional do Desenvolvimento da Educação
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Nos dias de hoje a relevância do Ensino Experimental das Ciências é incontornável na Educação. Desde cedo, os alunos devem ser motivados e envolvidos, de forma prática, nas temáticas de STEM (sigla em Inglês, que designa Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), para que compreendam e se interessem pela Ciência, saibam reconhecer a sua importância no dia-a-dia e encarem as profissões de base científica como uma opção de futuro.
A revisão curricular do ensino primário e secundário à abordagem integrada das Ciências está em curso e espelha a importância atribuída ao STEM na Educação. Ao promover o ensino das Ciências de forma integrada, acreditamos estar a contribuir para melhorar a experiência de ensino aprendizagem, numa abordagem mais ampla e dinâmica.
Os conteúdos EducaTV encaixam-se aqui, como uma solução inovadora a um conjunto de necessidades identificadas: a necessidade de mais formação de professores para o ensino experimental; a necessidade de colmatar as dificuldades em realizar experiências em contexto de sala de aula e a necessidade de conceber aulas mais dinâmicas e motivadoras. O INDE espera que os professores de Ciências vejam neste manual uma ferramenta para melhorarem a sua capacidade de abordar o ensino das ciências de forma prática e Trata-secompreensiva.deum
Mas, a par com isto, a dimensão e as características do nosso Sistema Nacional de Educação pedem-nos, a todo o momento, soluções inovadoras que ajudem a dar resposta às novas competências – autonomia, espírito critico e resolução de problemas integrando diversos conhecimentos – exigidas pelo mercado de trabalho.
A Embaixada da Irlanda em Moçambique tem orgulho em apoiar esta iniciativa.
Embaixadora da República da Irlanda em Moçambique
Este manual pretende ser mais uma ferramenta para, em conjunto com os conteúdos audiovisuais que o projecto EDUCATV vem produzindo, apoiar os docentes na exploração dos conteúdos de ciências experimentais nas suas salas de aulas e assim, melhorar a qualidade do ensino das ciências. Esperamos que este manual e suas ferramentas audiovisuais sejam pontes entre professores e alunos.
Fruto da nossa própria experiência do efeito transformador que a educação teve em nosso país e a história do nosso desenvolvimento, a Irlanda acredita que a educação é um direito fundamental e que a educação de meninas, em particular, tem efeitos de longo alcance, capacitando meninas e mulheres e transformando sociedades.
As mulheres estão sub-representadas nas ciências em todos os países, e a Irlanda espera que este programa ajude as meninas de Moçambique a ganhar confiança e interesse nas ciências, para que possam liderar, através da ciência, com vista a uma economia sustentável e à criação de mais emprego qualificado em Moçambique.
Como reflexo de seus valores e de sua própria jornada histórica, a Irlanda continua comprometida com a solidariedade com as pessoas mais vulneráveis do mundo, que é expressa através do nosso programa de cooperação para o desenvolvimento e da nossa resposta a crises humanitárias.
O apoio da Irlanda à UPI, através do projecto EDUCATV que engloba a elaboração deste Manual, é guiado por uma abordagem que advoga a priorização de serviços de educação sustentáveis, eficazes, equitativos e de qualidade.
Nuala O’ Brien
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Este manual foi concebido para apoiar os professores de Biologia do 1o e 2o Ciclos do Ensino Secundário Geral, sendo as primeiras sete aulas destinadas ao 1o Ciclo e as três restantes ao 2o Ciclo do Ensino Secundário Geral.
Caro sabemosprofessor,quea
Tome esta nossa proposta somente como um ponto de partida e jogue com o seu conhecimento e experiência para adaptá-la ao contexto real da sua escola e turmas. Esperamos que, com o apoio deste manual, possa despertar nos seus alunos o gosto pelas Ciências Naturais.
Compete à escola encontrar estratégias motivadoras, nomeadamente através do ensino experimental. Este manual serve como ponto de partida para enriquecer e melhorar as suas aulas através de uma melhor planificação e da exploração de conteúdos audiovisuais dedicados às ciências experimentais em sala de aula.
Uma melhor planificação irá ajudá-lo a ter melhores aulas, mais atractivas, capazes de ligar os conteúdos teóricos aos práticos e de fomentar no aluno um maior interesse e uma melhor aprendizagem.
escola é, por excelência, o espaço de socialização onde crianças, jovens e adultos provenientes de diferentes meios socioculturais têm, de forma sistemática e metódica, a oportunidade de desenvolver competências básicas relevantes e indispensáveis para a sua vida.
UTILIZAÇÃO DE VÍDEOS EXPERIMENTAIS DE BIOLOGIA EM SALA DE AULA
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A organização do material é temática, incorporando competências que se pretendem desenvolver. Os temas encontram-se subdivididos em subtemas contendo os planos de aulas nos quais constam os objectivos, os pré-requisitos, os conteúdos abordados, as Metodologias de ensino-aprendizagem, os recursos didácticos que podem ser usados, actividades como exercícios e problemas, e, como destaque, os vídeos de experiências de biologia, as formas de avaliação e a bibliografia usada.
Neste manual são abordados alguns temas constantes nos programas de Biologia do 1o e 2o Ciclos do Ensino Secundário Geral.
ESTRUTURA DO MANUAL
Note-se que os temas são abordados de forma resumida e encontram-se em consonância com o livro do aluno e o programa de ensino.
O conjunto de actividades a serem desenvolvidas foi elaborado de forma contextualizada e é apresentado de forma diversa, de modo a cobrir as diferentes formas de tratamento de informação científica (diagramas, quadros, tabelas, textos, fluxogramas, vídeos, imagens ou figuras, principais fórmulas… sempre que possível). Dá-se especial destaque aos aspectos metodológicos e didácticos a serem observados na condução das aulas, incluindo aqueles relacionados com a actividade experimental, seja ela com recurso ao vídeo ou mesmo realizando as experiências em sala de aula. No final do manual são apresentadas as grelhas de registos e de observações, que o ajudarão a avaliar melhor os seus estudantes e, desse modo, a melhorar as suas estratégias de ensino-aprendizagem.
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TEMA 5: CONSTITUIÇÃO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO
TEMA 1: SISTEMA ÓSSEO-MUSCULAR
ÍNDICE
TEMA 6: RESPIRAÇÃO ANAERÓBICA - FERMENTAÇÃO
TEMA 7: A ACÇÃO DAS HORMONAS
TEMA 8: FOTOSSÍNTESE
TEMA 3: PROCESSOS DIGESTIVOS MECÂNICOS E QUÍMICOS
TEMA 2: COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS GLÍCIDOS
TEMA 9: COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS LÍPIDOS OU GORDURAS
TEMA 4: SISTEMA RESPIRATÓRIO
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TEMA SISTEMA1 MUSCULARÓSSEO-
• Apresentar resultados de experiências com base na visualização de vídeos sobre experiências relativas ao tema.
• Sistematização da aprendizagem.
• Leitura de informação relevante sobre o assunto;
• Visualização atenta dos vídeos com base em “questões prévias” como orientadoras das actividades de aprendizagem;
• Redigir e apresentar informação científica com rigor e clareza;
Este tema da 8a classe pertence à 2ª Unidade temática: sistema ósseo- muscular e é leccionado no primeiro trimestre.
• Responder às questões prévias com base nas observações e anotações;
Introdução:
TEMA 1: SISTEMA ÓSSEO-MUSCULAR
Nele são tratados vários subtemas, dos quais se destaca a Composição química dos ossos, cujos conteúdos são tratados numa aula com carácter experimental, realçando-se a experiência para provar a presença de osteína e sais de cálcio, além da água, como componentes essenciais dos ossos. É nesse contexto que se insere o vídeo por nós produzido para lhe servir de apoio nas suas aulas. Pretende-se com este tema que os alunos sejam capazes de:
• Definição clara dos conceitos pelos alunos;
• Reconhecer as substâncias constituintes dos ossos (osteína, água e sais de cálcio);
• Discutir com os colegas sobre os conteúdos apresentados no vídeo;
Assim, sugere-se que no plano de aulas se tome em linha de conta os seguintes aspectos:
• Aplicar os métodos de verificação e análise das diferentes substâncias que constituem os ossos, nomeadamente a osteína (parte orgânica) e a água e sais de cálcio (parte inorgânica);
• Exercitação para consolidação da aprendizagem;
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• Respeitar as diferentes opiniões dos colegas;
• Visualizar atentamente os vídeos e tomar as respectivas notas de acordo com as questões prévias;
• Questionamentos sobre a necessidade e o papel dos ossos no nosso organismo
Metodologia:
Pré-requisitos:
Após esta fase, o professor orienta os grupos para a visualização atenta do vídeo sobre o tema, para no final poderem responder às questões prévias. Por fim, o professor pede aos grupos que sistematizem os principais conceitos aprendidos na aula.
• Síntese das ideias dos alunos
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Objectivos:
Composição química do osso: substâncias orgânicas (osteína) e inorgânicas (água e sais minerais)
DeActividades:introdução (motivação)
Explicar a composição química dos ossos Identificar as substâncias orgânicas (osteína) e inorgânicas (água e sais minerais) Diferenciar compostos orgânicos (osteína) dos inorgânicos (água e sais minerais) Indicar a função de cada substância constituinte do osso
Sugere-se que o professor organize a turma em dois grupos - os rapazes a representarem a parte orgânica (osteína) e as raparigas a parte inorgânica (água e sais minerais). De seguida, para motivá-los, o professor introduz o tema colocando questões aos alunos relativas às suas vivências e contacto com ossos de diferentes animais comuns no consumo diário e, cuidadosamente, vai considerando e registando todas as experiências válidas, a partir das quais deverá ser feita uma síntese que culmine com a apresentação clara e distinta da composição química do osso. Sugere-se ainda que o professor oriente os alunos a buscar mais informação sobre os conteúdos através do livro do aluno.
Conteúdos:
No final da aula, o professor distribui exercícios para que os alunos os resolvam como forma de consolidar os conhecimentos adquiridos.
Conceitos básicos: Sistema ósseo-muscular, matéria orgânica do osso (osteína), matéria inorgânica do osso (água e sais minerais)
Subtema 1: Composição química dos ossos Plano de aula 1: Substâncias orgânicas e inorgânicas no osso
Os alunos já sabem classificar os ossos quanto à forma, principalmente os ossos longos como o fémur, a tíbia, o rádio e o úmero e conhecem a morfologia de um osso longo.
• Sistematização dos conceitos relevantes da aula
Recursos didácticos:
Avaliação:
Quadro, giz ou marcador, livro do aluno, computador, projector, tela de projecção. Questões prévias, vídeo experimental.
Preenchimento das grelhas de registos e de observações
Resumo:
De desenvolvimento
Os ossos são constituídos por uma parte orgânica (a osteína) que confere flexibilidade e outra inorgânica (água e sais minerais) que conferem rigidez e forma ao osso.
• Avaliação do desempenho dos estudantes
Quando o osso é mergulhado em ácido clorídrico, conserva a forma mas torna-se flexível e leve. Isto deve-se ao processo de dissolução dos sais de cálcio, devido à reacção destes com o ácido.
•
Por seu turno, quando se queima o osso, após o arrefecimento este fica mais esbranquiçado e frágil, mantendo a sua forma. Isso deve-se à destruição da osteína, a substância orgânica do osso.
Visualização do vídeo na sala de aulas e resposta às questões prévias De consolidação
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• Manual de apoio ao professor
Questionário
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R4: As substâncias que formam o osso são: substâncias inorgânicas (água e sais minerais nomeadamente carbonato e fosfato de cálcio) e substância orgânica (a osteína).
• https://youtu.be/To87iAcFfk4
Material de apoio:
R2: Depois de reagir com o ácido clorídrico, o osso fica mais leve e flexível porque a sua parte mineral reage permanecendo somente a parte orgânica que é a osteína. Comparando com o giz que e composto somente pela parte mineral ele desfaz-se todo.
P2: O que aconteceu com o osso que foi mergulhado no ácido clorídrico durante 48h?
P1: Quais foram as operações realizadas com o osso neste vídeo?
P4: Quais são as substâncias que formam o osso?
R1: Introduziram-se cerca de 10 mL de HCl a 1M em 2 frascos. No primeiro introduziu-se um osso de galinha e no segundo um pau de giz. Os frascos foram fechados e deixou-se estar por um dia. No dia seguinte retirou-se o osso do frasco e raspou-se. Fez-se o mesmo com o giz, tendo-se verificado que a parte do osso mergulhada no ácido ficou maleável e mais leve, enquanto a não submersa não se alterou. Já o giz desfez-se todo.
P3: Porque é que depois da reacção com o ácido clorídrico, o osso fica mais leve e flexível?
R3: Ao reagir com o ácido clorídrico o osso torna-se flexível e leve porque os sais minerais como o carbonato de cálcio e Fosfato de cálcio são dissolvidos pelo ácido, restando a osteína que é a parte orgânica constituinte do osso.
• Livro do aluno
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TEMA GLÍCIDOSQUÍMICACOMPOSIÇÃO2DOS 16
TEMA 2: COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS GLÍCIDOS
• Responder às questões prévias com base nas observações e anotações;
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• Identificar os glícidos nos diferentes alimentos;
• Exemplificar os nutrientes ricos em glícidos;
• Visualizar com atenção os vídeos e tomar as respectivas notas de acordo com as questões prévias;
Este tema da 8a Classe insere-se na 3a unidade temática – Metabolismo no Organismo Humano que abarca vários conteúdos, destacando-se a alimentação e alimentos, o metabolismo, a digestão, os processos de respiração e a saúde.
É neste contexto que se inserem as quatro aulas seleccionadas deste tema, que o professor poderá usar como exemplo para poder melhorar a aprendizagem dos seus Comoalunos.sabemos, o nosso organismo necessita de diferentes tipos de alimentos para que possa funcionar bem. Alimentos como o leite, ovos, massa, chocolate, batata, carne, pão, peixe, feijão, açúcar, verduras, frutas, óleo, manteiga… devem estar presentes de modo equilibrado na nossa alimentação. Tais alimentos são constituídos por nutrientes, que desempenham funções específicas no nosso organismo. Por exemplo, existem alimentos com função energética, outros com função reguladora e outros ainda com função protectora. De entre os alimentos aqui indicados, iremos debruçar-nos sobre os glícidos como parte integrante da nossa alimentação responsável por nos fornecer a energia necessária para as nossas actividades. Na aula que se segue iremos tratar da presença de glícidos nos diferentes alimentos.
• Explicar a importância de se consumir alimentos ricos em glícidos para o bom funcionamento do organismo humano;
Pretende-se com este tema que os alunos sejam capazes de:
• Discutir com os colegas sobre os conteúdos apresentados no vídeo;
• Redigir e apresentar o relatório de toda a actividade prática e experimental apresentada no vídeo sobre a composição química dos glícidos com rigor e clareza;
• Realizar experiências com materiais e substâncias localmente disponíveis (batata, pão, arroz e maçã);
• Respeitar as diferentes opiniões dos colegas;
Pré-requisitos:
• Identificar a presença dos glícidos nos diferentes alimentos
• Explicar a importância dos glícidos
Plano de aula 2
No final da aula, o professor distribui exercícios para que os alunos os resolvam na forma de TPC para consolidação dos conhecimentos adquiridos.
• Os alunos já sabem diferenciar alimentação de nutrição, alimento de nutriente e conhecem os vários nutrientes e as suas respectivas funções
• Sistematização da aprendizagem.
Após esta fase o professor orienta os grupos a visualizarem atentamente o vídeo sobre a composição química dos glícidos. No final do vídeo, os alunos melhoram as suas respostas às questões prévias e o professor sintetiza a aula no quadro. Adicionalmente, podem realizar a própria experiência com material localmente disponível.
Conceitos básicos: Glícidos ou hidratos de carbono; alimento e nutriente. Subtema 2.1: Presença de glícidos nos diferentes alimentos
Objectivos:
Metodologia:
• Conhecer os glícidos
• Exercitação para consolidação da aprendizagem;
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• Responder as questões prévias com base nas observações e anotações
Sugere-se que o professor organize a turma em dois grupos. De seguida, para motivá-los, coloca questões acerca da composição química dos glícidos, como por exemplo as funções dos glícidos e exemplos de alimentos ricos em glícidos. As ideias são todas registadas no quadro.
Conteúdo:
• Discutir, redigir e apresentar o relatório das actividades experimentais sobre a composição química dos glícidos apresentadas no vídeo;
Assim, sugere-se que no plano de aulas se tome em linha de conta os seguintes aspectos:
• Visualização atenta dos vídeos com base em “questões prévias” como orientadoras das actividades de aprendizagem;
• Definição clara dos conceitos pelos alunos;
• Composição química dos glícidos e presença de glícidos nos diferentes alimentos
Os glícidos ou hidratos de carbono são nutrientes energéticos que podem ser encontrados em diversos alimentos como arroz, batata, mandioca, milho, massas, doces e frutos, entre outros alimentos indispensáveis para as nossas actividades do Alimentodia-a-dia.éum produto usado na nossa alimentação. Por exemplo: arroz, feijão, ovos, Nutrientemandioca.éuma substância química necessária para o metabolismo de um organismo vivo e que faz parte da composição dos alimentos. Temos como exemplos proteínas, lípidos, vitaminas, água, sais. Nutrientes são essenciais para a vida e são formados pelos elementos químicos. Eles estão divididos em macronutrientes (carbohidratos, proteínas, gorduras e água) e micronutrientes (vitaminas, minerais e fibras da dieta).
• Projecção do vídeo chamando a atenção dos alunos para que se concentrem de modo a poderem responder às questões prévias
• Realizar a experiência, quando possível
• Após a reacção dos alunos, o professor pede que apresentem de forma sintética as respostas às questões prévias no quadro
Avaliação: Preenchimento das grelhas de registos e de observações
• O professor pede aos alunos para escreverem 5 linhas sobre o que comeram nas três principais refeições do dia anterior e para explicarem a função no organismo de cada alimento ingerido
DeActividades:introdução (motivação)
De desenvolvimento
De consolidação
Recursos didácticos: Quadro, giz ou marcador, livro do aluno, computador, projector, tela de projecção. Questões prévias, vídeo experimental.
Resumo:
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• No final da aula o professor orienta os alunos para a leitura sobre a composição química dos glícidos usando o livro do aluno e distribui questões relacionadas com o vídeo para que os alunos respondam como TPC
P7 - Sugira outros três (3) nutrientes (glícidos) que poderíamos ter usado no vídeo.
R5: A presença do amido nos alimentos é identificada através da solução do Lugol.
Material de apoio:
P3 - Segundo o vídeo, qual dos nutrientes não é glícido?
R6: O precipitado formado após o aquecimento da mistura do leite com a solução de Fehling é cor de tijolo devido a presença de glucose no leite.
P1 - O que são glícidos?
R2: Glícidos têm a função de fornecer ao organismo a energia necessária para as suas funções, por isso são considerados alimentos energéticos.
• Manual de apoio ao professor
• https://youtu.be/nqsiV5v38_Y
P6 - Qual a cor do precipitado formado após o aquecimento da mistura do leite com a solução de fehling?
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Questões prévias
P5 - Como se identifica a presença de amido nos alimentos?
R4: As substâncias usadas no vídeo para a identificação dos glícidos são: licor de Fehling e a solução do Lugol.
P2 - Qual é a função dos glícidos na nossa alimentação?
R1: Glícidos são nutrientes energéticos que podem ser encontrados em diferentes alimentos como: pão, massas, batata, arroz, mandioca, milho, chocolate entre outros.
R7: Massas, trigo e feijão.
R3: O nutriente no vídeo que não é glícido é a maçã.
P4 - Quais são as substâncias usadas no vídeo para a identificação dos glícidos?
• Livro do aluno
Questionário
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TEMA MECÂNICOSDIGESTIVOSPROCESSOS3 E QUÍMICOS 22
Este tema da 8ª classe enquadra-se na 3ª unidade temática: Metabolismo no organismo humano, com o tema: Digestão - Processos digestivos mecânicos e químicos. Neste manual serão tratados dois subtemas, nomeadamente a importância da divisão das partículas durante a digestão, e a acção da bílis. Estes subtemas são tratados no primeiro trimestre. Sabe-se que comer bem não é comer muito ou pouco, mas sim ter uma alimentação equilibrada. Além disso, para tornar os alimentos facilmente digeríveis, é indispensável uma boa mastigação dos alimentos. Na realidade durante a digestão dos alimentos, dá-se uma transformação mecânica e química dos mesmos. Substâncias maiores são transformadas em substâncias mais pequenas e simples capazes de serem assimiladas pelo organismo. É assim que ocorre a digestão.Adigestão é o conjunto das transformações físicas e químicas que os compostos orgânicos sofrem ao longo do sistema digestivo, para se converterem em compostos menores solúveis em água e que podem ser facilmente absorvidos. Ela permite ao organismo manter o suprimento de água e nutrientes de modo contínuo. A digestão pode ser dividida em dois processos que permitem quebrar os alimentos: a digestão mecânica e a digestão química. A digestão mecânica referese ao processo físico, em quebrar os alimentos em pedaços menores, para facilitar a ação das enzimas na digestão química, que divide o alimento, em moléculas, para que as células do nosso corpo as possam utilizar.
• Perceber a importância da boa trituração dos alimentos para melhor digestão;
• Relacionar o processo da digestão com a boa mastigação para melhor assimilação dos nutrientes pelo organismo;
TEMA 3: DIGESTÃO - PROCESSOS DIGESTIVOS MECÂNICOS E QUÍMICOS
A bílis, também conhecida por fel ou suco biliar, é um fluido produzido pelo fígado, armazenado na vesicula biliar e libertado no intestino delgado. Ela tem uma função emulsificadora das gorduras, actuando como os detergentes em óleo. Assim, ela funciona como um trabalhador de limpezas, emulsificando as gorduras e lubrificando os intestinos, ou seja, divide as gorduras em pequenas gotas para que sejam absorvidas pelo organismo. Ela também garante que tudo aquilo que o nosso organismo não necessita seja eliminado.
Pretende-se com este tema que os alunos sejam capazes de:
• Perceber a importância da bílis na digestão das gorduras no nosso organismo;
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Introdução
• Visualizar atentamente os vídeos e tomar as respectivas notas de acordo com as questões prévias;
Importância da divisão das partículas durante a digestão
• Responder às questões prévias com base nas observações e anotações;
Assim, sugere-se que no plano de aulas se tome em linha de conta os seguintes aspectos:
Os alunos já conhecem a fisiologia do sistema digestivo, o conceito de digestão, as transformações mecânicas e químicas durante a digestão de alimentos e já sabem sobre a função de vários órgãos do sistema digestivo.
• Explicar a importância da divisão das partículas durante a digestão
Conteúdo:
Pré-requisitos:
• Relacionar o processo da digestão com a boa mastigação para melhor assimilação dos nutrientes pelo organismo
• Perceber a importância da boa trituração dos alimentos para uma boa digestão
• Visualização atenta dos vídeos com base em questões prévias orientadoras das actividades de aprendizagem;
• Sistematização da aprendizagem.
• Redigir e apresentar com rigor e clareza o relatório de toda a actividade prática e experimental sobre a importância da divisão das partículas apresentada nos vídeos;
Objectivos:
• Redigir e apresentar o relatório de toda a actividade prática e experimental sobre a importância da divisão das partículas apresentada no vídeo
• Relacionar o tamanho das partículas com a digestão dos alimentos
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• Exercitação para consolidação da aprendizagem;
• Definição clara dos conceitos pelos alunos;
Conceitos básicos: digestão, importância da divisão das partículas, importância da acção da bílis.
Subtema 1: Importância da divisão das partículas durante a digestão Plano de aula 3
• Discutir com os colegas os conteúdos apresentados nos vídeos sobre a importância da divisão das partículas na digestão e sobre a acção da bílis;
Após o registo de todas as ideias dos alunos, o professor explica que ao vomitar o feijão mal triturado (mastigado), este sai inteiro, o que significa que não seria absorvido pelas células.
Sugere-se que o professor organize a turma em dois grupos. Para motivá-los num trabalho conjunto, o professor faz perguntas direcionadas para cada grupo acerca da importância da divisão das partículas durante a digestão.
De consolidação
• No final, o professor distribui algumas questões relacionadas com o vídeo como TPC
• Explicação: quanto menor for o tamanho das partículas maior será a velocidade de dissolução e, por analogia para o caso da digestão, quanto menor for o tamanho das partículas maior será a absorção, isto é, quanto mais bem mastigados estiverem os alimentos mais fácil será a digestão e a sua absorção pelo organismo.
DeActividades:introdução (motivação)
Adicionalmente, podem realizar a própria experiência com material localmente disponível (açúcar ou sal e água).
• Caso seja possível ou necessário o professor orienta os alunos a fazerem a mesma experiência usada no vídeo para compararem os resultados
• Distribuição das questões prévias e projecção do vídeo com chamada de atenção para que os alunos retirem dele a informação necessária para lhes dar resposta
Para poderem ser absorvidos pelo organismo, os alimentos precisam de ser desdobrados em moléculas muito pequenas e esse processo de transformação de moléculas grandes (macromoléculas) em pequenas, (micromoléculas) chama-se Sugere-sedigestão. que o professor oriente os alunos para a leitura sobre a importância da divisão das partículas durante a digestão.
• Sistematização do conhecimento adquirido pelos alunos
• O professor pode aproveitar-se da experiência para incentivar mais os alunos a estudar dizendo: quanto menor for a ausência nas aulas maior será a assimilação dos conteúdos
No final da aula, o professor distribui exercícios para que os alunos os resolvam como TPC para consolidar os conhecimentos adquiridos.
• Análise dos resultados obtidos na experiência do vídeo e resposta às questões prévias
Metodologia:
De desenvolvimento
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• Discussão e síntese das respostas dos alunos
Após esta fase, o professor orienta os grupos para a visualização atenta do vídeo sobre a importância da divisão das partículas durante a digestão, para poderem responder às questões prévias. No final do vídeo, os alunos respondem às questões prévias e finalmente o professor pede aos grupos que sistematizem a importância da divisão das partículas durante a digestão.
• Questionamento sobre porque é que os bebês recém-nascidos têm como alimentação básica o leite materno e não arroz, carne, feijão ou couve
2. Na experiência que assistimos, em qual dos copos o açúcar se dissolve mais depressa? Justifica a resposta!
A digestão é um conjunto de processos mecânicos e químicos que decorrem nos organismos vivos, que faz com que alimentos complexos ingeridos se convertam em substâncias menores, mais simples e solúveis, para que possam ser facilmente absorvidos pelo organismo. Assim, a divisão dos alimentos em partículas pequenas é muito importante para que as células do nosso corpo as possam absorver e utilizar. Por isso podemos dizer que quanto menor for o tamanho das partículas maior será a absorção, isto é, quanto mais bem mastigados estiverem os alimentos mais fácil será a digestão e a sua absorção pelo organismo.
Resumo:
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Recursos didácticos:
4. Que relação tem a experiência com a digestão?
Preenchimento das grelhas de registos e de observações
Questionário
Avaliação:
R2: É no copo A pois o tamanho das partículas é menor.
Questões prévias
1. Porque é que os bebés recém-nascidos têm como alimentação básica o leite materno e não arroz, carne, feijão ou couve?
3. Qual é a função da colher ou vareta na experiência?
Quadro, giz ou marcador, livro do aluno, computador, projector, tela de projecção. Questões prévias, vídeo experimental.
R1: O leite materno contém tudo o que o bebê necessita até o 6 º mês de vida, inclusivamente água. A partir dos 8 meses, alguns alimentos cozinhados já podem ser introduzidos na alimentação do bebé, pois os seus órgãos já podem ir recebendo gradualmente alimentos mais sólidos. Mais tarde, com o surgimento da dentição, a criança já pode ingerir alimentos sólidos porque já pode mastigá-los.
R3: A colher ajuda na dissolução rápida.
R4: A experiência mostra que as partículas devem ser pequenas para que possam ser facilmente dissolvidas. De modo análogo, a digestão fica facilitada se as partículas forem pequenas.
• Explicar a ação da bílis no processo da digestão;
Após esta fase, o professor orienta os grupos a visualizarem atentamente o vídeo sobre a acção da bílis na digestão dos alimentos para poderem responder às questões prévias. No final do vídeo, os grupos sentados em semicírculo partilham o que perceberam do vídeo e respondem às questões prévias e, por fim, o professor pede que os grupos sistematizem no quadro a informação sobre a acção da bílis na digestão dos alimentos.
• Livro do aluno
• Redigir e apresentar o relatório de toda a actividade experimental sobre a acção da bílis na digestão dos alimentos visualizada no vídeo;
• Responder às questões prévias com base nas observações e anotações.
De seguida, para motivá-los num trabalho conjunto, o professor coloca questões acerca da acção da bílis durante a digestão dos alimentos e vai registando todas as ideias válidas para depois fazer a síntese explicando a importância da bílis na transformação dos alimentos pela sua capacidade de emulsionar as gorduras para sua melhor absorção pelo intestino, e a capacidade de neutralizar a acidez do quimo bem como na eliminação de substâncias não uteis ao nosso organismo. Sugere-se ainda que o professor oriente os alunos para a leitura sobre a acção da bílis durante a digestão dos alimentos usando o livro do aluno.
• Conhecer a importância da bílis no processo digestivo;
• Realizar a experiência com materiais/substâncias localmente disponíveis (fígado de diferentes animais, água, azeite e sabão);
• Manual de apoio ao professor
Sugere-se que o professor organize a turma em três grupos A, B e C. O Grupo A representando a mistura de água, azeite e bílis; o Grupo B representando a mistura de água e azeite e o Grupo C representando a mistura de água, azeite e sabão.
Subtema 2: Acção da bílis durante a digestão dos alimentos Plano de aula 4
Material de apoio:
• Relacionar o uso do microscópio com a experiência;
• Os alunos conhecem os processos mecânicos da transformação dos alimentos durante a digestão
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• https://youtu.be/j5jRwKtgOSA
• Manusear cuidadosamente o microscópio;
Conteúdo: Acção da bílis durante a digestão dos alimentos
• Os alunos já sabem manusear o microscópio e montar o material biológico (preparação) no microscópio
Pré-requisitos:
Objectivos:
Metodologia:
De consolidação
• Após a reacção dos alunos, o professor pede que os grupos apresentem no quadro as suas respostas às questões prévias
Avaliação do desempenho dos estudantes
A digestão é um conjunto de processos mecânicos e químicos que contribuem para a degradação dos alimentos complexos ingeridos em substâncias mais simples e mais pequenas.
Quadro, giz ou marcador, livro do aluno, computador, projector, tela de projecção. Questões prévias, vídeo experimental.
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• De seguida, caso seja possível, os alunos observam ao microscópio as soluções experimentais previamente preparadas
DeActividades:introdução (motivação)
Adicionalmente, podem realizar a própria experiência com material localmente disponível.
• O professor faz uma pequena introdução explicando que o alimento (quimo) no intestino delgado (duodeno) sofre acção de vários sucos digestivos, de entre os quais temos a acção da bílis que lubrifica os intestinos e emulsifica as gorduras - ou seja, divide as gorduras em pequenas gotas, acção que pode ser experimentalmente observada ao microscópio
Recursos didácticos:
Resumo:
A bílis, também conhecida por fel ou suco biliar, é um fluido produzido pelo fígado, armazenado na vesicula biliar e libertado no intestino delgado. Ela tem uma função emulsificadora das gorduras, actuando como os detergentes em óleo. Assim, ela funciona como um trabalhador de limpezas, emulsificando as gorduras e lubrificando os intestinos, ou seja, divide as gorduras em pequenas gotas para que sejam absorvidas pelo organismo. Ela também garante que tudo aquilo que o nosso organismo não necessita seja eliminado.
• Projeção do vídeo, chamando atenção aos alunos para que prestem atenção para poderem responder às questões prévias
No final da aula, o professor distribui exercícios como TPC para que os alunos os resolvam como forma de consolidar os conhecimentos adquiridos.
• Nos últimos minutos, o professor distribui algumas questões relacionadas com o vídeo sob a forma de TPC
De desenvolvimento
3. O que acontece com as misturas dos copos A e C após a sua observação no microscópio?
• Livro do aluno
Questões prévias
R3: Após observação no microscópio nos copos A e C formam-se pequenas gotículas que não se misturam.
• https://youtu.be/L_CYdTSoL5Y
Material de apoio:
1. Quais são os materiais e reagentes usados nesta experiência?
Preenchimento das grelhas de registos e de observações
2. O que acontece com as misturas dos copos A, B e C antes de se levar ao microscópio?
Avaliação:
R2: As misturas nos copos A e C ficam com um aspecto leitoso muito semelhante, isto é, forma-se uma emulsão permanente e no copo B contendo a mistura de água e azeite forma-se uma emulsão temporária.
4. Qual é a função da bílis no processo digestivo segundo o vídeo assistido?
• Manual de apoio ao professor
R4: A bílis tem a função de emulsificar as gorduras, isto é, dividir as gorduras em pequenas gotículas capazes de serem absorvidas pelas células do organismo.
Questionário
29
R1: Os materiais e reagentes usados na experiência são: microscópio, tubos de ensaio, vidro de relógio, conta-gotas, suporte para tubos de ensaio; água, azeite e bílis.
RESPIRATÓRIOSISTEMA4
TEMA
30
TEMA 4: SISTEMA RESPIRATÓRIO
Os movimentos respiratórios - inspiração e expiração - são muito importantes para a difusão do oxigénio para o sangue. Cada movimento respiratório é composto por uma inspiração e uma expiração. Em condições normais, o ser humano possui um ritmo respiratório em torno de 14 movimentos por minuto.
As trocas de oxigénio e de dióxido de carbono com o meio externo efectuam-se em órgãos especializados, os pulmões. A respiração pulmonar é um processo que consiste na obtenção de oxigénio e libertação de dióxido de carbono. Apesar de parecer simples, diversos músculos e estruturas participam activamente para que o oxigénio consiga chegar até aos nossos pulmões e para que o gás carbónico saia do nosso corpo.
Este tema da 8a classe pertence à terceira unidade temática: Metabolismo no organismo humano subtema “Movimentos respiratórios (inspiração e expiração)” e é lecionada no primeiro trimestre.
Dois movimentos estão envolvidos na renovação do ar nos pulmões: o movimento de inspiração e o de expiração. Para que esses movimentos ocorram, é fundamental a participação dos músculos intercostais (que interligam as costelas) e do Quandodiafragma.ocorre a contracção do diafragma, este diminui de volume e ocorre o alongamento do tórax. A contracção simultânea dos músculos intercostais faz com que as costelas se elevem e, consequentemente, ocorra uma expansão do tórax. Com o aumento do volume do tórax, ocorre uma diminuição da pressão dos pulmões, fazendo com que o ar entre. A entrada de ar nos pulmões tem o nome de Apósinspiração.esse movimento, observa-se um relaxamento dos músculos intercostais e do diafragma. Ocorre então a retracção do pulmão e a caixa toráxica volta ao seu tamanho normal de repouso. A pressão dentro dos pulmões aumenta e o ar é expelido, num processo conhecido como expiração.
Pretende-se com este tema que os alunos sejam capazes de:
•Identificar movimentosos
respiratórios;
31
• Visualizar atentamente o vídeo sobre a experiência e descrever o respectivo procedimento;
Movimentos respiratórios (inspiração e expiração)
Subtema 1: Movimentos respiratórios Plano de aula 5
Conceitos básicos: Movimentos Respiratórios: Inspiração e Expiração
• Explicar os movimentos respiratórios;
• Relacionar os movimentos respiratórios com as doenças do mesmo sistema;
• Definição clara dos conceitos pelos alunos;
• Explicar os movimentos respiratórios;
• Relacionar os movimentos respiratórios com as doenças do sistema respiratório.
• Redigir e apresentar o relatório de toda a actividade prática e experimental sobre os movimentos respiratórios;
Pré-requisitos:
• Apresentar o relatório de toda a actividade experimental do vídeo sobre os movimentos respiratórios;
Objectivos:
• Responder às questões prévias com base nas observações e anotações;
• Sistematização da aprendizagem.
• Identificar os movimentos respiratórios;
• Exercitação para consolidação da aprendizagem;
32
Os alunos sabem a importância dos pulmões, a constituição do sistema respiratório e a constituição das vias respiratórias e dos pulmões;
• Discutir com os colegas sobre os movimentos respiratórios;
• Visualização atenta dos vídeos com base em “questões prévias” como orientadoras das actividades de aprendizagem;
• Responder às questões prévias com base nas observações e anotações;
• Visualizar o vídeo da experiência sobre movimentos respiratórios;
Conteúdo:
Assim, sugere-se que no plano de aulas se tome em linha de conta os seguintes aspectos:
• O professor distribui as questões prévias e projecta o vídeo, chamando a atenção aos alunos para prestem atenção de modo a poderem responder às questões prévias
Sugere-se que o professor organize a turma em dois grupos: grupo A, representa a inspiração, e grupo B representa a expiração. De seguida, para motivá-los, o professor pergunta o que acontece com uma pessoa que tenha uma doença respiratória, como asma. Numa chuva de ideias, os dois grupos vão interagindo dando exemplos de doenças respiratórias e como se manifesta cada doença, e o professor vai registando todas as ideias válidas. Com base nas ideias de cada grupo, o professor explica que as doenças respiratórias levam a um mau funcionamento do sistema respiratório, concretamente uma deficiente troca de gases respiratórios (oxigénio e dióxido de carbono).
Metodologia:
No final do vídeo, os grupos de alunos sentados em semicírculo partilham o que perceberam do vídeo e respondem às questões prévias. No fim desta actividade, o professor pede aos grupos que sistematizem o que aprenderam sobre os movimentos Adicionalmente,respiratórios.podemrealizar a própria experiência com material localmente disponível (garrafas plásticas, balões, tubos de caneta).
No final da aula o professor distribui exercícios para que os alunos os resolvam como TPC para consolidar os conhecimentos adquiridos.
• O professor faz uma pequena introdução explicando que a entrada e a saída do ar nos pulmões é feita através de movimentos do diafragma e dos músculos intercostais, e que os pulmões apresentam uma capacidade de cerca de 5l. De seguida, pede aos alunos para que discutam nos grupos acerca de uma doença respiratória do seu conhecimento
DeActividades:introdução (motivação)
De desenvolvimento
• De seguida o professor pede ao grupo A para realizar a inspiração e ao grupo B para realizar a expiração
33
Após esta fase, o professor orienta os grupos a visualizar atentamente o vídeo sobre os movimentos respiratórios para poderem responder as questões prévias.
• Num trabalho conjunto, os 2 grupos comparam os movimentos respiratórios que realizaram com os do vídeo que assistiram
De seguida, o professor explica que os movimentos respiratórios são a inspiração e a Sugere-seexpiração.que o professor oriente os alunos para uma leitura sobre os movimentos respiratórios usando o livro do aluno.
2. Como se explica a forma apresentada pelos balões na situação B?
R2: Os balões na situação B (vazamento) perderam ar, simbolizando a expiração por analogia.
1. O que acontece na garrafa A quando se puxa o diafragma (base) para baixo?
Recursos didácticos: Quadro, giz ou marcador, livro do aluno, computador, projector, tela de projecção. Questões prévias, vídeo experimental.
• Nos últimos minutos, o professor distribui algumas questões relacionadas com o vídeo como TPC
R1: Quando se puxa o diafragma para baixo os balões incham simbolizando a inspiração por analogia.
• Após a reacção dos alunos, o professor sistematiza explicando que no primeiro caso representado pelo Grupo A, os pulmões (balões) incham e o diafragma desce, ocorrendo a inspiração e no segundo caso representado pelo Grupo B, os pulmões (balões) vazam porque perdem o ar e o diafragma sobe ocorrendo a expiração
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Resumo:
Avaliação: Preenchimento das grelhas de registos e de observações
Questões prévias
R3. a) Representa o diafragma; b) Pulmões; c) Caixa torácica.
Expiração é a saída do ar dos pulmões, que é favorecida pelo aumento da pressão do ar nos pulmões.
Inspiração é a entrada do ar nos pulmões, que é favorecida pela diminuição da pressão do ar nos pulmões.
Questionário
De consolidação
3. A que estrutura do organismo corresponde: a) O balão da parte inferior (base)? b) Os dois balões? c) A garrafa plástica?
Movimentos Respiratórios são movimentos responsáveis pela renovação do ar contido nos pulmões e compreendem Inspiração e Expiração.
35
4. Quais são os movimentos respiratórios e como ocorrem?
R4: Os movimentos respiratórios são inspiração e expiração. Inspiração é a entrada do ar nos pulmões que é favorecida pela diminuição da pressão do ar nosExpiraçãopulmões.é a saída do ar dos pulmões que é favoricida pelo aumento da pressão do ar nos pulmões.
• Livro do aluno
• https://youtu.be/njCrySS9PLw
• Manual de apoio ao professor
Material de apoio:
TEMA ÓPTICOMICROSCÓPIODOCONSTITUIÇÃO5 36
• Visualizar atentamente os vídeos e tomar as respectivas notas de acordo com as questões prévias;
Pretende-se com este tema que os alunos sejam capazes de:
• Responder às questões prévias;
• Discutir com os colegas sobre os conteúdos da aula de modo construtivo;
TEMA 5: CONSTITUIÇÃO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO
• Exercitação para consolidação da aprendizagem;
Até ao século XVII, o homem não conhecia a constituição dos seres vivos porque as células são tão pequenas que não podem ser observadas a olho nu. Estima-se que o olho humano saudável não consegue distinguir dois pontos distantes a menos de 0,1mm (100μm). Entretanto, muitas células têm uma dimensão inferior a 100μm. Este problema ficou resolvido com a invenção do microscópio. Assim, tornou-se possível o descobrimento das células e a elaboração da teoria de que todos os seres vivos são formados por células. Os microscópios que existem hoje permitem ampliar a imagem de objectos muitas vezes mais. Desse modo, o microscópio passou a ser um instrumento importante para pesquisar objectos e seres de dimensões tão pequenas como bactérias e vírus, que são invisíveis a vista Nadesarmada.aulaque iremos tratar neste tema teremos a possibilidade de observar as células da epiderme da cebola, um alimento que usamos no nosso dia-a-dia. Este tema da 9ª classe enquadra-se na 2ª unidade temática sob o tema Estudo da Célula, Microscopia e Descoberta da Célula e sub-tema Constituição do Microscópio Óptico, Observação de Células Vegetais (epiderme da cebola) e é tratado no primeiro trimestre.
• Visualização atenta do vídeo com base em “questões prévias” como orientadoras das actividades de aprendizagem;
• Definição clara dos conceitos pelos alunos;
• Sistematização da aprendizagem.
37
Assim, sugere-se que no plano de aulas se tome em linha de conta os seguintes aspectos:
Introdução
• Redigir e apresentar o relatório de toda a actividade prática e experimental sobre a epiderme da cebola visualizada do vídeo;
Conceitos básicos: microscópio óptico e epiderme da cebola
O professor vai incentivando e orientando os alunos a responderem, registando todas as ideias válidas. Depois explica que o microscópio é muito importante na visualização do que não é possível ser visto a olho nu, por ter a capacidade de ampliar em muitas vezes a imagem de microrganismos, permitindo a melhor observação e análise dos mesmos.
Plano de aula 6
• Visualizar as células da epiderme da cebola;
Conteúdo:
• Definir e apresentar os conceitos nele tratados.
• Explicar a preparação do objecto (epiderme da cebola);
Pré-requisitos:
Após esta fase o professor orienta os grupos a visualizar atentamente o vídeo sobre a observação de células vegetais (epiderme da cebola) para poderem responder às questões prévias.
• Descrever os passos da observação da epiderme da cebola ao microscópio;
Objectivos:
Sugere-se que o professor organize a turma em dois grupos A e B. De seguida, para motivá-los, o professor coloca questões direccionadas para cada grupo, como por exemplo “o que seria de nós se não tivéssemos o microscópio para analisar a presença do plasmódio no sangue das pessoas com malária?”.
Subtema 1: Constituição do microscópio óptico - Observação de células (vegetais) da epiderme da cebola
• Discutir com os colegas sobre a preparação da epiderme da cebola;
38
No final do vídeo, os alunos respondem às questões prévias e, por fim, o professor pede aos grupos que sistematizem a informação obtida através do vídeo. Adicionalmente, podem realizar a própria experiência com material localmente disponível (células vegetais: batata, banana, tomate, folhas de elodea…).
• Visualizar atentamente o vídeo e tomar as respectivas notas de acordo com as questões prévias,
No final da aula, o professor distribui exercícios para que os alunos os resolvam como TPC para consolidar os conhecimentos adquiridos.
• Responder às questões prévias com base nas observações e anotações;
Observação de células vegetais (epiderme da cebola)
Os alunos já sabem manipular o microscópio e já realizaram experiências simples sobre o manuseamento do microscópio
Metodologia:
1. Que diferença observa antes e depois de adicionar a solução de Lugol?
• Discussão e análise do vídeo com base nas questões prévias
• Apresentação dos resultados da aprendizagem
Recursos didácticos: Quadro, giz ou marcador, livro do aluno, computador, projector, tela de projecção. Questões prévias, vídeo experimental.
Avaliação:
Questionário
• Resposta às questões prévias com base na análise do vídeo
2. Qual é a função da solução de Lugol ou água iodada?
Resumo:
Questões prévias
• Exercícios e problemas sob a forma de TPC para consolidação
R1: Antes da adição do Lugol, observa-se uma camada de células que representam a epiderme da cebola e depois da adição do Lugol observa-se as mesmas células com mais nitidez.
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• Avaliação do desempenho dos estudantes
Microscópio: é um instrumento usado para ampliar a imagem de um objecto impossível de observar a olho nu, tornando possível a sua visualização. Epiderme da cebola: é uma camada de células vivas que revestem o bolbo da cebola
• Questionamento sobre as vivências dos alunos sobre o seu conhecimento sobre a utilidade do microscópio
R2: A solução do Lugol permite maior visualização das células da epiderme da cebola.
DeActividades:introdução (motivação)
• Visualização do vídeo na sala de aula
Preenchimento das grelhas de registos e de observações
De consolidação
De desenvolvimento
• Síntese das respostas dos alunos
• Sistematização e apresentação dos conceitos relevantes da aula
40
R4: Funciona como meio de montagem.
• Manual de apoio ao professor
3. Qual é o instrumento usado para a observação das células da epiderme da cebola?
R3: Microscópio.
• Livro do aluno
• https://youtu.be/sIntE4pFp4A
Material de apoio:
4. Qual é a função da água destilada na experiência?
41
ANAERÓBICARESPIRAÇÃO6
TEMA
FERMENTAÇÃO-
42
• Apresentar o relatório de toda a actividade prática e experimental sobre a fermentação com base na visualização do vídeo.
Alguns destes micro-organismos podem fermentar açúcares e produzir etanol e dióxido de carbono num processo designado por fermentação alcoólica. É com recurso a este processo que são produzidas as bebidas alcoólicas como o vinho e a cerveja. É também através deste processo que se fabrica o pão: o álcool vaporizase e o dióxido de carbono forma bolhas, tornando a massa do pão mais fofa.
Outros micro-organismos como os lactobacilos e as acetobactérias estão envolvidos na fermentação láctica e acética, respectivamente. Na fermentação láctica, os lactobacilos - que são bactérias presentes no leite - transformam a lactose - que é um açúcar presente no leite - em ácido láctico. É desta forma que são produzidos o queijo e o iogurte. Já na fermentação acética as acetobactérias actuam produzindo o ácido acético. É assim que se produz o vinagre a partir do sumo de frutas e do vinho. O sabor a ranço da manteiga deve-se à acção de algumas bactérias que utilizam as gorduras para fazerem a fermentação butírica, cujo produto final é o ácido butírico. Muitas substâncias químicas industriais e medicamentos, como os antibióticos, são obtidos através da fermentação sob condições controladas. A terramicina, que é adicionada a rações animais para acelerar o seu crescimento dos animais e protegê-los de doenças, é também um produto da fermentação.
Pretende-se com este tema que os alunos sejam capazes de:
Apesar da sua simplicidade, a fermentação é um processo muito usado pelo homem em diversas actividades. Os avanços da ciência permitiram saber que os processos fermentativos resultam da actividade de microrganismos, como as leveduras ou fermentos (fungos) e certas bactérias.
• Explicar o conceito de fermentação;
• Visualizar com atenção o vídeo e tomar as respectivas notas de acordo com as questões prévias;
TEMA 6: RESPIRAÇÃO ANAERÓBICA – FERMENTAÇÃO
43
Este tema da 9ª classe enquadra-se na 4ª unidade temática, que se debruça sobre o metabolismo nas plantas, e é tratado no primeiro trimestre. Como sabemos, após a absorção os nutrientes resultantes são transportados pelo sangue a todas as células do organismo onde serão utilizados em diferentes reações biológicas cujo conjunto e designado de metabolismo e constitui-se de anabolismo e catabolismo que permitem o crescimento e reprodução das células. Estas reações são importantes para várias actividades como fotossíntese, respiração, fermentação, entre outras. A experiência que serve de suporte a esta aula trata da fermentação (respiração anaeróbica), um tipo de reacção de Acatabolismo.fermentação é um processo simples e primitivo de obtenção de energia que ocorre no hialoplasma das células sem utilização de oxigénio. Existem vários tipos de fermentação que são designadas de acordo com o produto final obtido, nomeadamente: a fermentação alcoólica, láctica, acética e butírica.
• Redigir e apresentar o relatório de toda a actividade prática e experimental sobre a fermentação com base no vídeo.
Sugere-se que o professor organize a turma em dois grupos. Para motivá-los, coloca questões aos alunos acerca da respiração anaeróbica – fermentação e sua importância, vai incentivando e orientando os alunos a responderem, registando todas as ideias válidas. Depois, usando as ideias de cada grupo, explica o conceito de fermentação como o processo que permite a obtenção de energia a partir de compostos orgânicos (exemplo da glicose) na ausência do oxigénio. Após esta fase o professor orienta os grupos a visualizarem atentamente o vídeo sobre a fermentação para poderem responder às questões prévias.
Adicionalmente, podem realizar a própria experiência com material localmente disponível (sumo de caju, sumo de canho, sumo de laranja, sumo de jambolão…).
• Responder às questões prévias com base nas observações e anotações;
• Conhecer a fermentação;
• Sistematização da aprendizagem.
• Exercitação para consolidação da aprendizagem;
Subtema: Respiração anaeróbica - Fermentação
Metodologia:
Conteúdo: Fermentação – Respiração anaeróbica
• Definição clara dos conceitos pelos alunos;
Assim, sugere-se que no plano de aulas se tome em linha de conta os seguintes aspectos:
Conceitos básicos: Metabolismo celular; Catabolismo; Fermentação
Pré-requisitos:
Plano de aula 7
No final do vídeo, os alunos respondem às questões prévias, sistematizam e apresentam o seu trabalho no quadro.
No final da aula, o professor distribui exercícios para que os alunos os resolvam como TPC para consolidar os conhecimentos adquiridos.
• Visualizar atentamente o vídeo e tomar as respectivas notas de acordo com as questões prévias;
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Os alunos já sabem manipular o microscópio e já realizam experiências simples com manuseamento do microscópio; conhecem o conceito de metabolismo celular
• Visualização atenta dos vídeos com base em questões prévias orientadoras das actividades de aprendizagem;
Objectivos:
Questões prévias
• Exercícios e problemas sob a forma de TPC
b) As bolhas?
1. Que diferença observou nas duas garrafas depois de 30 minutos?
De desenvolvimento
R2a: Representa o álcool etílico
2. O que representa:
• Avaliação do desempenho dos estudantes
• Sistematização e apresentação dos conceitos relevantes da aula
R2b: Representam o gás dióxido de carbono
• Visualização do vídeo na sala de aulas e resposta às questões prévias
• Questionamento sobre as vivências dos alunos sobre o comportamento dos alimentos como o feijao e a fruta quando ficam guardados por muito tempo sob condições ambientais
Metabolismo celular: é o conjunto de reações de anabolismo e de catabolismo que permitem o crescimento e a reprodução das células.
R1: Depois de 30 minutos, na garrafa A formam-se bolhas e sente-se um cheiro forte e na garrafa B continua o cheiro normal do sumo
Catabolismo: é o conjunto de reações de degradação de moléculas complexas em moléculas mais simples com libertação de energia.
DeActividades:introdução (motivação)
Questionário
• Síntese das vivências dos alunos em preparar misturas e classificação das mesmas
Fermentação: é um conjunto de reações de catabolismo que permitem a obtenção de energia a partir de compostos orgânicos sem intervenção de oxigénio. A fermentação permite ao homem obter uma variedade de produtos úteis como antibioticos, bebidas alcoólicas, ácido acético do vinagre, queijo, iogurte e pão.
a) O cheiro forte?
De consolidação
Resumo:
45
• https://youtu.be/iHRURx7rsRs
• Manual de apoio ao professor
46
Preenchimento das grelhas de registos e de observações
3. Qual é a função do fermento (leveduras)?
Avaliação:
• Livro do aluno
R3: Na ausência de oxigénio, as leveduras transformam a glicose em dióxido de carbono e álcool etílico, acompanhado de libertação de energia
Material de apoio:
47
TEMA 7
A ACÇÃO HORMONASDAS
48
O tema “Acção das hormonas” incorpora-se na 9ª classe, 6ª unidade didácticaRegulação da vida das plantas e subtema: Efeito do etileno no amadurecimento de frutos, e é tratado no terceiro trimestre.
• Apresentar o resumo de toda a actividade experimental sobre o efeito do etileno no amadurecimento de frutos com base no vídeo;
TEMA 7: ACÇÃO DAS HORMONAS
• Exercitação para consolidação da aprendizagem;
Subtema 8: Efeito do etileno no amadurecimento de frutos Plano de aula 8
Assim, sugere-se que no plano de aulas se tome em linha de conta os seguintes aspectos:
• Sistematização da aprendizagem.
• Indicar métodos de amadurecimento de frutos usados pela comunidade no dia-a-dia;
O gás etileno é uma hormona vegetal produzida nas células dos frutos, que se liberta no processo do seu amadurecimento. Da tradição africana sabemos ainda que podemos usar a cinza para acelerar o amadurecimento de frutas como a banana. Nesta aula usaremos o etileno.
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Pretende-se com este tema que os alunos sejam capazes de:
• Identificar métodos de amadurecimento de frutos usados pela sociedade no dia-a-dia;
• Visualizar atentamente os vídeos e tomar as respectivas notas de acordo com as questões prévias;
• Aplicar os conhecimentos sobre a acção das hormonas no processo de amadurecimento de frutos;
Conceitos básicos: Hormonas e Etileno
• Conhecer a importância do etileno no amadurecimento de frutos;
As hormonas vegetais são substâncias orgânicas produzidas em células, tecidos ou órgãos vegetais como agentes reguladores, induzindo modificações anatómicas ou fisiológicas nos locais da planta onde actuam; algumas hormonas estimulam e outras inibem o crescimento, a floração, germinação e a queda de frutos e folhas bem como o aumento do tamanho ou do número de frutos e ainda estimulam o amadurecimento de frutos.
Introdução
• Definição clara dos conceitos pelos alunos;
• Visualização atenta dos vídeos com base em “questões prévias” como orientadoras das actividades de aprendizagem;
• Aplicar os conhecimentos sobre acção das hormonas no processo de amadurecimento de frutos.
Objectivos:
• Realizar a experiência química usando o material localmente disponíveis na comunidade (banana e maçã);
Após esta fase, o professor orienta os grupos a visualizar atentamente o vídeo sobre o efeito do etileno no amadurecimento de frutos para poderem responder às questões prévias.
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Pré-requisitos:
Sugere-se que o professor organize a turma de modo a que os alunos interajam aos pares.
No final do vídeo, os pares de alunos interagem, respondendo às questões prévias, e o professor pede aos pares que sistematizem e apresentem o resultado da sua Noaprendizagem.finaldaaula o professor distribui exercícios para que os alunos os resolvam como TPC para consolidação dos conhecimentos adquiridos.
• Visualização do vídeo na sala de aulas e resposta as questões prévias
Os alunos já sabem classificar as hormonas vegetais, conhecem as técnicas tradicionais de amadurecimento de frutos e o conceito de hormonas
Metodologia:
Conteúdo:
• Visualizar os vídeos e tomar as respectivas notas de acordo com as questões prévias;
• Questionamentos sobre o que fazer para acelerar o amadurecimento de frutos
De desenvolvimento
• Síntese das ideias dos alunos
De introdução (motivação)
Efeito do etileno no amadurecimento de frutos
Para motivá-los, o professor questiona os alunos acerca da importância das cinzas resultantes da combustão após a cozedura dos alimentos. O professor vai incentivando e orientando os alunos para responderem e vai registando todas as ideias válidas. Depois, usando as ideias de cada par, explica que de facto as cinzas são importantes para a limpeza das mãos, das casas de banho e de vários utensílios domésticos, mas também são muito importantes no processo de amadurecimento de frutos. Desse modo, introduz o tema da aula dizendo que a experiência do vídeo é sobre o etileno, muito importante no processo de amadurecimento de frutos.
• Apresentar um resumo de toda a actividade experimental sobre o efeito de etileno no amadurecimento de frutos apresentada no vídeo.
Actividades e cronograma:
1. Porque é que o amadurecimento foi rápido nas bananas às quais se adicionaram pedaços de maçã?
• https://youtu.be/NtcuGdEeL8w
Hormonas vegetais são substâncias produzidas pelas plantas, que actuam na regulação do seu crescimento e desenvolvimento.
51
R1: O amadurecimento foi rápido porque a fruta madura (maçã) libertou mais etileno promovendo o amadurecimento rápido das bananas
Etileno é uma hormona vegetal gasosa que estimula o início da floração das plantas e faz com que os frutos colhidos ainda verdes amadureçam mais rápido.
• Manual de apoio ao professor
Avaliação: Preenchimento das grelhas de registos e de observações
Recursos didácticos: Quadro, giz ou marcador, livro do aluno, computador, projector, tela de projecção. Questões prévias, vídeo experimental.
• Avaliação do desempenho dos estudantes
3. Porque é que as bananas nas quais não se adicionou maçã madura tiveram amadurecimento lento e só amadureceram depois de alguns dias?
2.Qual é a função da maçã na experiência?
De consolidação
Questionário
Resumo:
R2: A maçã madura ajuda a acelerar o amadurecimento das bananas porque quanto mais madura for a fruta maior será a quantidade do etileno que se liberta.
Questões prévias
Material de apoio:
• Sistematização dos conceitos relevantes da aula
• Exercícios na forma de TPC
R3: Porque nas frutas verdes a quantidade de etileno e reduzida. Porem, á medida que a fruta a madurece a quantidade de etileno também aumenta.
• Livro do aluno
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TEMA
FOTOSSÍNTESE8
Os vegetais clorofilados fabricam os seus constituintes orgânicos usando sais minerais, dióxido de carbono, água e energia luminosa do sol. Vários são os factores que contribuem para a realização da fotossíntese. A luz é um desses factores. Quando uma planta é colocada em completa obscuridade, ela não realiza fotossíntese. Porém, aumentando-se a intensidade da luz, a taxa da fotossíntese aumenta progressivamente. Todavia, a partir de um certo ponto, novos aumentos na intensidade da luz não são acompanhados por elevação na taxa fotossintética. Na realidade, a intensidade da luz deixa de ser um factor limitante da fotossíntese quando todos os sistemas de pigmentos já estiverem sendo excitados pois, nessa situação, a planta não tem como captar essa quantidade adicional de luz. Atinge-se o ponto de saturação luminosa.
• Apresentar o relatório de toda a actividade prática e experimental sobre a influência da luz na fotossíntese visualizado no vídeo;
• Visualizar atentamente o vídeo e tomar as respectivas notas de acordo com as questões prévias;
53
Introdução
TEMA 8: FOTOSSÍNTESE
Aumentando-se ainda mais a intensidade de exposição à luz, chega-se a um ponto a partir do qual a actividade fotossintética passa a ser inibida. Trata-se do ponto de inibição da fotossíntese pelo excesso de luz.
O tema fotossíntese é tratado no segundo trimestre da 9ª classe. Pertence à 4ª unidade didáctica - Metabolismo das plantas e sub tema: factores que influenciam o processo da fotossíntese – Influência da Luz. Todos os seres vivos, desde os mais simples aos mais complexos, necessitam permanentemente de energia para assegurarem a realização das suas funções, seu desenvolvimento e sua manutenção. No entanto, estas necessidades são satisfeitas de modo diferente pelos diversos organismos.
Pretende-se com este tema que os alunos sejam capazes de:
Assim, sugere-se que no plano de aulas se tome em linha de conta os seguintes aspectos:
fodeaxaTtossíntese
• Relacionar a intensidade luminosa com a fotossíntese.
Intensidade de luz
Factores que influenciam o processo da fotossíntese - Influência da luz Objectivos:
• Reconhecer a importância da luz na fotossíntese;
Sugere-se que o professor organize a turma em semicírculo. De seguida, para motivá-los, o professor questiona os alunos acerca dos factores que influenciam a Ofotossíntese.professor vai incentivando e orientando os alunos para responderem, enquanto vai registando as suas ideias. Depois, usando as ideias dos alunos explica que a taxa da fotossíntese aumenta progressivamente com o aumento da luz.
No final da aula, o professor distribui exercícios para que os alunos os resolvam como TPC para consolidar os conhecimentos adquiridos.
• Visualizar atentamente o vídeo e tomar as respectivas notas de acordo com as questões prévias;
No final do vídeo, os alunos em semicírculo respondem às questões prévias e, finalmente, o professor pede aos alunos que sistematizem a sua aprendizagem no quadro.
• Definição clara dos conceitos pelos alunos;
• Apresentar o relatório de toda a actividade experimental sobre a influência da luz na fotossíntese apresentada no vídeo.
Os alunos já conhecem o conceito de fotossíntese e muitos dos factores que afectam a fotossíntese
• Sistematização da aprendizagem.
• Mencionar os produtos formados durante a fotossíntese;
54
• Visualização atenta dos vídeos com base nas questões prévias como orientadoras das actividades de aprendizagem;
• Exercitação para consolidação da aprendizagem;
• Explicar o processo da fotólise da água durante a fotossíntese;
Conteúdo:
Após esta fase o professor orienta os alunos a visualizar atentamente o vídeo sobre a influência da luz na fotossíntese para poderem responder às questões prévias.
Plano de aula 9:
Metodologia:
Factores que influenciam o processo da fotossíntese - Influência da luz Pré-requisitos:
• Exercícios na forma de TPC
Actividades e cronograma:
• Visualização do vídeo na sala de aulas e resposta às questões prévias
R1: Introduz-se uma folha de espinafre no copo de Becker e adiciona-se água até 800 mL. De seguida, coloca-se o funil com a boca virada para baixo de modo a colocar a folha dentro do funil. Depois, enche-se um tubo de ensaio com água e coloca-se sobre a extremidade fina do funil de modo a fechar o funil com o tubo de ensaio e não permitir a entrada de ar. A seguir, cobre-se o copo com o papel de alumínio e acende-se o candeeiro, fazendo incidir a luz sobre a experiência.
• Questionamento acerca dos factores que afectam a actividade fotossintética, com maior ênfase na intensidade luminosa
R2: Através do vazamento da água e formação de bolhas no tubo de ensaio.
De introdução (motivação)
• Síntese das ideias dos alunos
• Sistematização dos conceitos relevantes da aula
Questões prévias
3. Qual é a função do papel de alumínio na experiência?
R4: É a fotólise da água.
4. Para alem da fotossíntese, que outro fenómeno ocorreu na planta?
2. Como descobrir a presença do oxigénio na experiência?
Questionário
Quando uma planta é colocada no escuro, ela não realiza fotossíntese. Porém, aumentando-se a intensidade da luz, a taxa da fotossíntese aumenta progressivamente até um ponto limite.
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De consolidação
1. Descreva os procedimentos da experiência.
De desenvolvimento
• Avaliação do desempenho dos estudantes
Resumo:
R3: A função do alumínio na experiência é não permitir a passagem de radiação luminosa.
• Livro do aluno
Quadro, giz ou marcador, livro do aluno, computador, projector, tela de projecção. Questões prévias, vídeo experimental.
Avaliação:
• https://youtu.be/Bdna8451aWI
• Manual de apoio ao professor
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Recursos didácticos:
Material de apoio:
Preenchimento das grelhas de registos e de observações
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TEMA GORDURASLÍPIDOSQUÍMICACOMPOSIÇÃO9DOSOU 58
O nosso organismo precisa de nutrientes energéticos, tais como óleo, amêndoa, leite de vaca, queijo, noz, manteiga, maionese, entre outros, para a realização das várias actividades metabólicas.
• Visualização atenta dos vídeos com base em questões prévias como orientadoras das actividades de aprendizagem;
• Sistematização da aprendizagem.
• Exemplificar os nutrientes ricos em lípidos;
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• Identificar os lípidos nos diferentes alimentos;
• Exercitação para consolidação da aprendizagem;
TEMA 9: COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS LÍPIDOS OU GORDURAS
Após um jejum prolongado, verifica-se uma diminuição das reservas lipídicas do nosso organismo, havendo por isso necessidade de reposição dos mesmos através do consumo de alimentos energéticos.
Este tema da 8a Classe enquadra-se na 3a unidade temática – Metabolismo no organismo humano, e subtema: presença de lípidos nos diferentes alimentos, e é lecionada no primeiro trimestre.
Pretende-se com este tema que os alunos sejam capazes de:
• Discutir com os colegas sobre os conteúdos apresentados no vídeo;
Assim, sugere-se que no plano de aulas se tome em linha de conta os seguintes aspectos:
• Redigir e apresentar o relatório de toda a actividade prática e experimental apresentada no vídeo sobre a composição química dos lípidos com rigor e clareza;
• Explicar a importância de se consumir alimentos ricos em lípidos para o bom funcionamento do organismo humano;
• Visualizar atentamente os videos e tomar as respectivas notas de acordo com as questões prévias;
• Realizar experiência com materiais e substâncias localmente disponíveis (manteiga, óleo, amendoim).
• Definição clara dos conceitos pelos alunos;
Os lípidos são um grupo de substâncias muito diversificada que, para além da função energética, tem função plástica (muitos lípidos fazem parte de estruturas do organismo, podendo construir reservas e desempenhar uma acção simultânea de protecção) e função reguladora (caso dos lípidos que fazem parte de certas hormonas).
• Responder às questões prévias com base nas observações e anotações;
Os alunos já sabem diferenciar alimentação de nutrição, alimento de nutriente e conhecem os vários nutrientes e as suas respectivas funções.
• Responder às questões prévias com base nas observacões e anotacões;
• Explicar a importância dos lípidos;
Após esta fase, o professor orienta os grupos a visualizarem atentamente o vídeo sobre a composição química dos lípidos. Depois disso, os grupos organizados em semicírculo partilham o que perceberam do vídeo e respondem às questões prévias e, por fim, o professor pede que os grupos sistematizem a informação sobre a identificação dos lípidos nos diferentes alimentos. Adicionalmente, podem realizar a própria experiência com material localmente disponível (manteiga, amendoim e óleo).
• Identificar a presença dos lípidos nos diferentes alimentos;
Plano de aula 10
Pré-requisitos:
De seguida, para motivá-los, coloca questões acerca da composição química dos lípidos - como as funções dos lípidos e exemplos de alimentos ricos em lípidos. As ideias são registadas no quadro.
No final da aula, o professor distribui exercícios para que os alunos os resolvam na forma de TPC para consolidação dos conhecimentos adquiridos.
• Pede aos alunos para dar exemplos dos alimentos que tenham consumido nos últimos dias com estas características;
• Composição química dos lípidos e presença de lípidos nos diferentes alimentos
Conceitos básicos: Lípidos ou Gorduras; Emulsão
Subtema: Presença de lípidos nos diferentes alimentos
• Conhecer os lipídios;
Actividades e cronograma:
Metodologia:
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De introdução (motivação)
Conteúdo:
Sugere-se que o professor organize a turma em quatro grupos - A, B, C e D. O Grupo A representando a mistura de água e óleo; o Grupo B representando a mancha de amendoim no papel; o Grupo C representando a mancha de manteiga no papel e o Grupo D representando a mancha de óleo no papel.
• Discutir, redigir e apresentar o relatório das actividades experimentais sobre a composição química dos lípidos apresentadas no vídeo;
• O professor faz uma pequena introdução explicando que os lípidos são insolúveis em água formando emulsões e no papel ou num outro material deixam manchas translúcidas;
Objectivos:
De consolidação
R2: A principal função dos lípidos é de fornecer energia necessária para as diversas actividades do nosso organismo.
Resumo:
• Após a reação dos alunos, o professor pede que estes apresentem de forma sintética as respostas às questões prévias no quadro;
• Visualização do vídeo chamando atenção aos alunos que se concentrem de modo a poderem responder as questões prévias;
Avaliação:
Questionário
• No final da aula o professor orienta os alunos para a leitura sobre a composição química dos lípidos usando o livro do aluno e distribui questões relacionadas com o vídeo e pede que os alunos as respondam como TPC.
1. O que são lípidos?
Questões prévias
Lípidos ou Gorduras são nutrientes energéticos, insolúveis em água formando emulsões que podem ser encontrados em diversos alimentos como óleo, amêndoa, leite de vaca, queijo, azeitona, noz, manteiga, maionese, entre outros Osalimentos.Lípidos são menos densos que a água e formam uma mancha translúcida no papel e nos tecidos. São insolúveis em água mas solúveis em solventes orgânicos como o álcool e o clorofórmio.
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Preenchimento das grelhas de registos e de observações
2. Qual é a principal função dos lípidos na nossa alimentação?
R1: Lípidos são nutrientes energéticos que podem ser encontrados em diferentes alimentos como óleo, amêndoa, leite de vaca, queijo, azeitona, noz, manteiga, maionese, entre outros.
Recursos didácticos:
• Caso haja condições de realizar a experiência, os alunos são orientados a fazê-lo;
Emulsão é uma mistura de dois líquidos, na qual um deles se encontra no seio do outro, sob forma de pequenas gotas.
Quadro, giz ou marcador, livro do aluno, computador, projector, tela de projecção. Questões prévias, vídeo experimental.
R3: Os alimentos usados no vídeo para a identificação dos lípidos são: óleo, manteiga e amendoim.
• https://youtu.be/wwV2Ikq0CbU
4. Como se identifica a presença dos lípidos no papel?
• Livro do aluno
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R4: A presença de lípidos no papel é identificada através da formação de uma mancha translúcida.
• Manual de apoio ao professor
3. Quais são os alimentos usados no vídeo para a identificação dos lípidos?
R:5 No tubo de ensaio contendo água e óleo, a água ficou em baixo e o óleo em cima porque os lípidos (óleo) são menos densos que a água e são insolúveis nela, formando emulsões. As gorduras só são solúveis em solventes orgânicos como alcool e clorofórmio.
Material de apoio:
5. Porque é que no tubo de ensaio contendo água e óleo a água ficou em baixo e o óleo em cima?
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