FIAT 500 O ÍCONE NO BRASIL e mais: chevrolet agile audi q5 3.2 bmw x6 XDRIVE 50i •
O retorno do McLAREN!
segredos do novo supercarro
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GOLF R 264 cv
além do gti
issn 1982-4246
edição nº15 R$ 9,90 o u t u b r o 2 0 0 9
exclusivo
vision o futuro da bmw começa com este coupé
Comparativo Audi r8 v10 vs. Corvette zr1 vs. Aston Vantage Juntos eles somam mais de 1.600 cv!
27  matÊria de capa i bmw vision
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Tem desempenho de M3, faz mais de 30 km/litro e chega em breve
Bem-vindo ao futuro Por: ben oliver FOTOGRAFIA: Alex Howe
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29 Matéria de capa i nova mclaren
McLaren: A Espera Acabou Dezessete anos depois do F1 revolucionar o mercado de super esportivos, a McLaren lança seu sucessor Por: chris chilton FOTOGRAFIA: Alex Howe
Viemos a Woking para ver o nascimento de um supercarro, mas acabamos vendo muito mais
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30 “Não estamos construindo um carro, mas “o carro”, afirma o chefe de engenharia da McLaren Automotive (divisão de carros esportivos para uso comercial), o americano Antony Sherriff. A tarefa é espinhosa, afinal, a expectativa gerada sobre uma fábrica que não lança um esportivo há uma década, não tem rede de distribuidores, histórico de produção em massa e nem mesmo uma fábrica, é enorme. Chegamos a Woking, sede da McLaren para conhecer de onde vem o novo supercarro e acabamos vendo muito mais, não apenas porque o MP412C que Sherriff nos apresenta é apenas um de uma série de novos esportivos projetados. E não falamos aqui de roadsters ou GT3 derivados deste, apesar de que deverão aparecer no futuro. Falamos de modelos distintos, todos com motor entre-eixos e engenharia avançadíssima. Outro
McLaren F1? Dá um arrepio só de pensar. No meio de uma crise mundial e numa temporada que começou difícil na Fórmula 1, o momento não parece ser o melhor para o lançamento de um superesportivo de rua que chega a 320km/h, mas a McLaren prefere apostar em mais um sucesso quando o bólido for lançado em 2011. Sherriff e Ron Dennis começaram a pensar sobre o carro em 2004, quando a fúria do mercado estava em alta, com o lançamento de bons carros como o Lamborghini Gallardo e o Aston DB9, que ajudaram a inflar esse nicho de mercado. Segundo na hierarquia e respondendo apenas para Ron Dennis - que deixou de atuar junto ao time de Fórmula 1 a favor do programa de carros esportivos - Sherriff se mostra de forma simples e solícita, diferente do que seu cargo sugere. Sua sala, no mezanino é toda de vidro, com um salão ruidoso
ao lado, onde vários técnicos trabalham em ritmo frenético, gerando um ruído interminável. Também me sinto um operário. Não há ninguém gritando ou rindo, apenas o som da produtividade. Se você chegasse aqui com os olhos vendados, jamais saberia do que se trata o lugar, tudo menos uma fábrica de carros. A impressão se acentua no piso de baixo, onde estão expostos os grandes carros que fizeram a história da equipe, desde o de Bruce McLaren até os míticos CanAm e os fantásticos carros de Ayrton Senna, que conquistou três campeonatos mundiais com a equipe. A sala de troféus tem tanto metal que daria para construir alguns carros com ele. O cartão de segurança passa duas vezes pelo 4
Nada de espetacular no desenho, mas com ingredientes que o colocarão como o esportivo da década
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o verd
golf
Confira a versão apimentada, baseada no GTI e com tração integral. Por Ben Barry fotografia: mark fagelson
Voltemos a março de 2009, quando a CAR foi a primeira revista a visitar o quartel general da Volkswagen em Wolfsburg, Alemanha, para testar o Golf GTI versão Mk6. Era uma evolução moderada do Mk5, que nos deixou dúvidas se seria mesmo o 911 dos “hatchs”, mas confirmava o posto de melhor hatch esportivo que o dinheiro poderia comprar naquele momento. Mas ficava uma dúvida ao compará-lo com o Focus RS. O GTI parecia mais calmo, plácido, mas não menos eficiente. Hora de provocar o pessoal da montadora: “O GTI sem dúvida é o carro que quero para o dia a dia, mas quando penso em encarar uma estrada tentadora, o carro que me vem à cabeça é o Focus RS”, digo a ele. “Ah, o RS, fantástico, mas espere para ver o que trouxemos aqui”, responderam. “Não me preocupo com o RS”, deixando escapar que o R terá um quatro cilindros turbo e cerca de 260 cv. “Sem mais detalhes! 2.0, nada mais, e com tração integral”, oops, escapou mais um. Pouca informação, mas suficiente para aguçar nossa curiosidade sobre o novo Golf R, cujas gerações anteriores – Mk4 e Mk5 - sempre esnobaram trações integrais e outros penduricalhos. O antecessor de todos eles, o VR6, foi um marco, um divisor de águas na classe dos hatchs. Este novo carro também é um divisor de águas. O que mais se assemelharia a ele é o Mk2, uma série limitada, feita apenas para homologação para competições de rally, que tinha tração integral e aparência baseada no Audi Quattro com motor de quatro cilindros. Seria este um puro-sangue como aquele, um clone de um Audi R32, de um S3 ou como fará para acabar com aquela impressão que tenho do Focus? Chegamos a um galpão fechado, onde apenas as pessoas com o nome na lista na entrada poderiam entrar, e entre os barrados, muita gente da própria VW, quanto mistério. Mas quando aparece, imediatamente passa a impressão de “desejável”. Pintado de azul, mostra a tendência da VW de fazer carros limpos, sutis, sem dar pistas de ser um GTI. Chama a atenção os para-choques com grandes entradas de ar, os espelhos pintados em preto brilhante, o spoiler traseiro e o agressivo escapamento duplo e central. LEDs dianteiros fazem conjunto com os traseiros, criando um visual agressivo. Com 20 mm
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Muito mais que um Cinquecento recriado. Por Heymar Lopes Nunes f o t o g r a f i a :
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Audi Q5 A arma da Audi no segmento dos SUV. Por Heymar Lopes Nunes f o t o g r a f i a :
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A Audi do Brasil tem demonstrado que quer mesmo recuperar seu mercado e status perdidos nos últimos anos por aqui. E uma das armas que ela escolheu para atacar no crescente segmento dos SUV foi o Q5, um utilitário esportivo elegante, potente e confortável, mas com preço salgado. Está certo que o Q5 tem um bom pacote de equipamentos, duas opções bastante interessantes de motorização. Mas ainda assim, terá que brigar com os também alemães Mercedes-Benz GLK (R$ 225 mil) e BMW X3 (241 mil), além do Volvo XC60 (R$ 165.900), Ford Edge (R$ 149.200) e VW Tiguan (R$ 124.190). O Chevrolet Captiva tornase “hour-concorse” neste segmento, já que é importado do México e por isso tem taxação bem menor. Seu preço é de R$ 105.758 na versão top de linha. O Q5, por sua vez, custa R$ 205. 840 na versão Atraction 2.0 turbo de 214 cv, e R$ 274.500 para a Ambition V6 de 3,2 l e 269 cv. Mas vamos à lista de itens que o Audi Q5 traz para tornar-se tão caro. Para começar, seu motor V6 3.2 é o mais potente da categoria, superando seus adversários em pelo menos 44 cv. O Volvo XC60 é o segundo mais potente com 225 cv, enquanto o Captiva tem o menor motor com 160 cv. Mas não para aí. Na versão top de linha, avaliada por CAR, o Q5 acelera de 0 a 100 km/h em apenas 6,9 segundos e atinge velocidade máxima de 234 km/h. Com o motor 2.0 Turbo o SUV chega aos 100 km/h em 7,2 segundos partindo da imobilidade, e tem velocidade máxima de 222 km/h. O Q5 tem 4,63 m de comprimento (o maior da categoria), 1,88 m de largura e 1,65 metros de altura, conferindo ao modelo Q5 proporções esportivas em relação aos seus concorrentes. A distância entre eixos, de 2,81 metros, é a maior neste segmento de mercado, proporcionando espaço e conforto de veículos de categoria superior. Este Audi Q5 é o primeiro SUV que chega ao mercado brasileiro equipado com faróis de ilumi-
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b a s s a n i nação com LEDs, que além de valorizarem o design do carro e aumentarem a segurança ativa, possibilitam perfeita distribuição e brilho da luz, tornando o carro mais visível para os motoristas. Nas laterais, rodas imponentes com aros que variam entre 18 e 20 polegadas e linhas marcantes chamam a atenção. O contorno do teto Open Sky acentua a elegância do modelo. A traseira envolvente é feita em alumínio de alta tecnologia. O Audi Q5 tem características para uso esportivo, de lazer e familiar, assim sendo o modelo tem como opcional o banco traseiro “Comfort Plus”, que pode ser ajustado horizontalmente para frente ou para trás em até 10 centímetros para aumentar o volume do compartimento de carga. O sistema permite acesso interno ao porta-malas por meio do descansa-braço do banco traseiro e também possibilita o reclínio individual dos encostos de trás para maior conforto dos passageiros. O SUV vem com uma série de compartimentos de armazenamento e soquete auxiliar de energia elétrica no console central. O cockpit é ergonômico e foi construído com toda facilidade operacional e intuitiva para o motorista. Os materiais escolhidos para revestir o interior, como alumínio e couro Premium no padrão Milano, proporcionam aparência refinada e confortável. Os cintos dianteiros vêm equipados com limitadores de força e os air bags têm atuação inteligente de última geração. A exemplo do que ocorre no Audi A4, a carroceria do Q5 utiliza, em cerca de 60% de sua estrutura, um novo tipo de aço, mais leve e de maior resistência do que o tradicionalmente usado pela indústria automobilística. Os motores do novo Audi Q5 dão um show à parte em desempenho, eficiência de consumo e refinamento. A versão 2.0 Turbo FSI combina três características hi-tech: injeção direta de combustível, turboalimentação e o inovador Audi Valvelift System (AVS), que controla a variação de abertura
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37 lançamento i chevrolet agile
Chevrolet agile Totalmente desenvolvido no Brasil, modelo quer se tornar referência em seu segmento. Saiba mais com Heymar Lopes Nunes f o t o g r a f i a :
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