Laboratório Editorial IBILCE São José do Rio Preto
IDENTIDADE VISUAL
Elias de Carvalho Silveira designer
http://eliassilveira.blog.uol.com.br
Os conceitos para a manifestação de idéias tem um longo procedimento de estudos onde se analisam todas as possibilidades para se concretizar como uma proposta criativa. quando se elabora um sinal/ símbolo deve-se ter em mente que o mesmo deve ser simples, capaz de substituir o nome e, mais que o nome, substituir o conceito que representa a instituição. Ao estudo deste símbolo dedica-se a maior parte, a parte mais profunda do trabalho, o de poder encontrar um sinal que possa ser gravado rapidamente.
“A simplicidade é o último grau de sofisticação." (Leonardo da Vinci)
as etapas descritas nesta apresentação têm o propósito de indicar os procedimentos que definiram o tipo de linguagem visual adotado para atingir a solução visual aqui apresentada.
construção do conceito
através destes procedimentos chegamos a linhas de pensamento que nos encaminham à solução do problema
compilação das informações recebidas; pesquisa de elementos que de alguma forma se relacionam com a problemática; rearranjo das informações e confrontamento entre todos os elementos compilados; fechamento da idéia central e desenho do sinal encontrado.
conceito sinal cor VERBO LER Algumas das acepções (fonte: dicionário Houaiss http://houaiss.uol.com.br) 1 percorrer com a vista (texto, sintagma, palavra), interpretando-o por uma relação estabelecida entre as seqüências dos sinais gráficos escritos (alfabéticos, ideográficos) e os sinais lingüísticos próprios de uma língua natural (fonemas, palavras, indicações gramaticais) 3 Derivação: por analogia (da acp. 1). ter acesso a uma informação através de código não lingüístico (composto de sinais gráficos ou não); decifrar 4 conhecer, através de exame mais ou menos extenso (o conteúdo de um texto, obra etc.) 6 interpretar (idéia, conceito mais ou menos complexo) ou (pensamento de um autor, pensador etc.); compreender 7 Derivação: por extensão de sentido. atribuir (significado, sentido ou forma) a (algo que se vê); interpretar 8 Derivação: sentido figurado. perceber, adivinhar, interpretar (sentimentos, pensamentos não formulados ou ocultos), guiando-se por indícios mais ou menos subjetivos; decifrar o que não se revela facilmente, o que está além do literal 9 Derivação: sentido figurado. deduzir, guiando-se por indícios objetivos, (alguma coisa não explícita, não declarada mas indiretamente constatável); inferir
letras trabalhadas para compor o sinal
LaboratórioEditorial LaboratórioEditorial LÊ 3ª pessoa do presente do indicativo 2ª pessoa do imperativo afirmativo
“Tu queres saber bem o assunto, então “LÊ” este livro” (gramática tradicional), ou até mesmo “apelar” para o português moderno, o qual tem permitido que se escolha livremente entre tratá-lo por tu ou por você. “Você quer saber bem o assunto, então “LÊ” este livro” Veja a antiga propaganda da Caixa Econômica Federal "Vem pra Caixa você também!". Vem é o tu do imperativo. Para haver uniformidade, deveria ser "Venha pra Caixa você também!" usa-se o imperativo afirmativo para fazer um convite, uma exortação, ou dar uma ordem...
10 prever, presumir (algo), formular (hipóteses), a partir de dados objetivos; conjecturar
convite ao conhecimento das pesquisas científicas e trabalhos acadêmicos produzidos pelo Instituto
conceito sinal cor
conceito sinal cor Neste caso específico, torna-se efetivo um símbolo com certa “limpidez visual” para que seja evidenciado em capas de livros que se utilizam de fotos, gravuras, ilustrações, enfim, imagens com padronagens complexas, sem a necessidade do uso de recursos como molduras de cor. A elaboração das iniciais de empresas é uma zona intermediária entre o símbolo e o logotipo. É a letra no ponto mais próximo da abstração. Parti das iniciais L e E e delas encontrei substâncias próprias a uma organização do sinal visual. Da forma como foi estruturado, existe a possibilidade de uma gestalt imediata; pode ser visto como um sinal, e a leitura posterior das iniciais LE, remetendo ao verbo LER. Esta é uma vantagem que o sinal tem em relação a identidades que se utilizam apenas de texto o olho não precisa percorrer para que se tenha uma visão total.
A eficiência da expressão visual do sinal depende de sua capacidade comunicativa, para a qual influem atributos de universalidade e atemporalidade; daí a opção por sinais simples e perenes. O que se diversifica aqui é a sua organização particular, a introdução de um elemento novo através da fusão das letras que o compõem.
SÍMBOLO/ SINAL “Um sinal gráfico que, com o uso passa a identificar um nome, idéia, produto ou serviço” (STRUNCK, GILBERTO. Identidade Visual: a Direção do Olhar, p. 18). O símbolo é um signo que é convencionado para cumprir a função de representação. O Símbolo pode ser qualquer coisa, de uma imagem simplificada a um sistema extremamente complexo de significados atribuídos.
“INTERPRETANTE é a relação que o intérprete estabelece entre o objeto e o modo como o signo representa o objeto.” FERRARA, LUCRÉCIA D’ALÉSSIO. Leitura sem palavras. p. 67.
Uma das características determinantes da linguagem não verbal é não possuir um código determinante ou pré-estabelecido. Como linguagem metafórico-poética, o não verbal não explicita uma idéia ou objeto, mas o sugere, portanto não limita o significado. Essa neutralidade em relação ao significado permite a produção de vários interpretantes pois cada intérprete produz um significado. O receptor participa da concepção do significado projetando sobre ele suas experiências, sensações, associações, repertório e sua capacidade de operar conscientemente a linguagem. Sendo parte de uma Identidade Visual, a produção de vários interpretantes poderia prejudicar a comunicação, tornando-a subjetiva e indireta. Mas seu caráter polissêmico e aberto permite ao símbolo carregar em si um conjunto de significados superpostos, ou seja, de significados atribuídos para cumprir a função de representação, por semelhança e proximidade, de um determinado objeto (empresa).
sinal sigla
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LABORATÓRIO EDITORIAL IBILCE
LABORATÓRIO EDITORIAL IBILCE apresentação sinal/ razão social do Laboratório Editorial
aplicações capas dos livros
Identidade Visual do Laboratório
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modelos de grafismos das capas utilizando partes do logo para sua criação, reforçando a identidade visual do laboratório. trabalha-se os grafismos diferentes para identificar/ distinguir as coleções e cores diferentes para as publicações dentro de uma mesma coleção.
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as 4 coleções com seus grafismos definidos
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exemplos de aplicação de cores utilizando sempre duas cores para cada capa, trabalhando as porcentagens de tonalidade
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Identidade Visual do Laboratório Elias Silveira
aplicações Campus de Nome
Tangram é um puzzle chinês muito antigo, o nome significa "Tábua das 7 sabedorias". Ele é composto de sete peças que formam um quadrado (chamadas de tans) que podem ser posicionadas de maneira a formar milhares de figuras diferentes (em torno de 1700).
Somente a título de
curiosidades do processo criativo Parti da inspiração do Tangram com suas linhas retas, suas diagonais e sua capacidade de multiplicidade de soluções, para dar início à modulação de construção do LÊ.
Lendas sobre a Origem do Tangram Um jovem chinês despedia-se de seu mestre, pois iniciaria uma grande viagem pelo mundo. Nessa ocasião, o mestre entregou-lhe um espelho de forma quadrada e disse: - Com esse espelho você registrará tudo o que vir durante a viagem, para mostrar-me na volta. O discípulo surpreso, indagou: - Mas mestre, como, com um simples espelho, poderei eu lhe mostrar tudo o que encontrar durante a viagem? No momento em que fazia esta pergunta, o espelho caiu-lhe das mãos, quebrando-se em sete peças. Então o mestre disse: - Agora você poderá, com essas sete peças, construir figuras para ilustrar o que viu durante a viagem.
Um serviçal quebrou o mais belo vaso do palácio imperial em 7 pedaços e o Imperador, zeloso com sua coleção de cerâmicas, exigia a imediata reposição do vaso ou o serviçal perderia sua cabeça. Desesperado, o pobre serviçal tentou a todo custo colocar as peças mas não conseguiu. No entanto, notou que com as 7 peças poderia representar não apenas vasos, mas toda a sorte de figuras. Ao ser chamado para dar conta do vaso, o serviçal mostrou o que tinha descoberto. O Imperador adorou a brincadeira e poupou o pescoço do serviçal. Com isso, ganhamos um quebra-cabeça instingante, de onde com apenas 7 peças, podemos representar milhares de problemas e desenvolver a percepção espacial, a concentração e a criatividade.