Memorial Descritivo proposta Concurso Parque Urbano Igarapé São Joaquim

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MEMORIAL DESCRITIVO PARQUE URBANO IGARAPÉ SÃO JOAQUIM

Elisa Pedrosa Silva Bastos Jessica Ferreira de Moraes Jessica Silva Souza White


Sumário 1.

Objetivo ................................................................................................................................. 4

2.

Área de Intervenção .............................................................................................................. 4

3.

Proposta do projeto .............................................................................................................. 4

4.

5.

3.1

Valorização do existente ............................................................................................... 4

3.2

Priorização da população local e da participação popular............................................ 4

3.3

Utilização de materiais e técnicas sustentáveis ............................................................ 5

3.4

Reaproximação das pessoas com as águas ................................................................... 5

3.5

Espaços de passagem e permanência ........................................................................... 5

3.6

A importância do brincar............................................................................................... 6

Mobilidade ............................................................................................................................ 6 4.1

Conexões e Acessos....................................................................................................... 6

4.2

Trajeto Circular Igarapé São Joaquim............................................................................ 7

4.3

Novas travessias ............................................................................................................ 8

4.4

Requalificação das ruas internas ................................................................................... 9

Estrutura do Parque e Equipamentos ................................................................................. 10 5.1

5.1.1

Extremo norte do Parque .................................................................................... 11

5.1.2

Passarela sobre a Avenida Júlio Cesar................................................................. 12

5.1.3

Complexo de Quadras ......................................................................................... 13

5.1.4

Ecoponto e Eco Espaço Comunitário................................................................... 14

5.2

Trecho 2: Corredor Central ......................................................................................... 16

5.2.1

Espaço para feiras ............................................................................................... 16

5.2.2

Palco ao ar livre ................................................................................................... 17

5.2.3

Encontro com a Passagem Mirandinha ............................................................... 18

5.3

Trecho 3: Área Sul ....................................................................................................... 19

5.3.1

Quadra e Espaço Multiuso .................................................................................. 20

5.3.2

Mirante ................................................................................................................ 20

5.3.3

Conexão do Parque com a Avenida Arthur Bernardes (Comporta do Una) ....... 21

5.3.4

Playground .......................................................................................................... 22

5.3.5

Praça do Coreto e Acesso ao Igarapé .................................................................. 22

5.4 6.

Trecho 1: Parte sob o Linhão ....................................................................................... 10

Trecho 4: Igarapé do Jacaré ........................................................................................ 22

Pontos de Apoio em contêiner............................................................................................ 23 6.1

Banheiro ...................................................................................................................... 24 2


7.

8.

9.

6.2

Vestiário ...................................................................................................................... 24

6.3

Ponto de ônibus .......................................................................................................... 24

6.4

Espaço Administrativo e Posto Policial ....................................................................... 25

6.5

Posto de saúde ............................................................................................................ 25

6.6

Ponto de Vendas de Alimentos ................................................................................... 26

Mobiliários........................................................................................................................... 26 7.1

Luminárias ................................................................................................................... 26

7.2

Mesas, cadeiras e bancos ............................................................................................ 26

7.3

Flor do Igarapé ............................................................................................................ 27

7.4

Contentores de lixo ..................................................................................................... 27

7.4.1

Lixeiras ................................................................................................................. 27

7.4.2

Contentores de lixo para recolhimento por caminhão ....................................... 28

7.4.3

Contentores de lixo das ruas internas ................................................................. 28

Manejo das Águas e Biodiversidade ................................................................................... 28 8.1

Piso permeável ............................................................................................................ 28

8.2

Plantio de árvores ....................................................................................................... 28

8.3

Jardins de chuva .......................................................................................................... 28

8.4

Círculo de bananeiras .................................................................................................. 29

8.5

Bacia de retenção de água .......................................................................................... 29

8.6

Telhado verde.............................................................................................................. 29

8.7

Biovaletas .................................................................................................................... 30

8.8

Compostagem ............................................................................................................. 30

8.9

Horta............................................................................................................................ 31

8.10

Biodiversidade ............................................................................................................. 31

Paisagismo ........................................................................................................................... 31 9.1

Escolha de espécies ..................................................................................................... 31

9.2

Cores no Paisagismo.................................................................................................... 32

APÊNDICE I - Playgrounds e afins ............................................................................................... 34

3


1.

Objetivo

Este memorial foi elaborado sob a forma de projeto para a participação no Concurso Público de Requalificação Urbana, Ambiental e Paisagística da área do entorno do Igarapé São Joaquim na Bacia do Una, em Belém – Pará. Este projeto propõe a criação do Parque Urbano Igarapé São Joaquim através do emprego do Urbanismo Social como ferramenta de inclusão, capacitação e acolhimento, a fim de transformar territórios vulneráveis e a vida das pessoas que os utilizam.

2.

Área de Intervenção

A área de intervenção deste projeto possui uma área de 6,48 ha e 4,6 km de extensão ao longo das margens do Igarapé São Joaquim na Bacia do Una. A situação atual das margens do Igarapé São Joaquim é constituída pela existência de grande quantidade de lixo, falta de calçadas e ciclovias, falta de equipamentos de lazer para a população local e falta de conectividade entre as margens do Igarapé e do próprio Igarapé com o seu entorno.

3.

Proposta do projeto

Os componentes principais do projeto aqui proposto estão detalhados nos próximos capítulos. Sua criação está fundamentada nos seguintes conceitos:

3.1 Valorização do existente Todas as travessias de pedestre que cruzam o igarapé foram requalificadas e novas travessias foram propostas a fim de conectar todos os trechos e atender melhor os moradores do entorno. Os espaços de convivência criados de forma espontânea pelos moradores nas margens do Igarapé, como praças, parquinhos e quadras de esporte, foram requalificados e mantidos no mesmo lugar, pois entende-se que há uma necessidade destas atividades nestes espaços. Assim, as propostas contidas neste projeto levam em consideração o que já existe e a inclusão e redistribuição de novos equipamentos nas áreas vazias. As árvores e edificações existentes também foram mapeadas e consideradas para este projeto. Optou-se pelo emprego de deques nas áreas onde foi necessário o avanço sobre o igarapé, de modo a não se alterar o seu percurso natural.

3.2 Priorização da população local e da participação popular Ao longo das margens do Igarapé, foram previstos equipamentos de lazer, comércio e serviços que atendam às necessidades dos moradores do entorno, de forma a motivá-los a se apropriar e cuidar deste novo espaço de convivência. As intervenções previstas neste projeto possibilitarão melhores condições de mobilidade, salubridade e convivência, através da requalificação da malha viária local – que possibilitará a passagem de transporte público, coleta de lixo e condições mais seguras para pedestres e 4


ciclistas da região –, além da inclusão de equipamentos de serviços, que irão gerar novos empregos e capacitação profissional.

3.3 Utilização de materiais e técnicas sustentáveis Este projeto prevê a utilização de materiais reciclados como contêineres reaproveitados – que serão usados como módulos de banheiro, vestiário, administração, posto de saúde e policial. As passarelas de travessia serão em estrutura metálica por conta da agilidade de construção e baixa geração de resíduos, priorizando materiais e fornecedores locais. Os entulhos descartados ao longo do parque serão transformados em argamassa para serem reutilizados na requalificação do Parque. A iluminação pública deverá contar com placas fotovoltaicas e os pontos de apoio terão água através de captação de chuva. O modal de transporte estilo VLP adotado foi o ônibus elétrico, que fará um trajeto circular seguindo as margens do Igarapé, a fim de conectar o Parque com as avenidas do entorno e com a malha viária existente na cidade. É proposto o emprego de, pelo menos, dois VLP, para que um possa ser recarregado enquanto o outro circula. Foi também prevista a criação de um ponto de reabastecimento, para recarga das baterias. O modo de deslocamento ativo também foi valorizado, uma vez que o Parque apresenta condições favoráveis aos pedestres e ciclistas, através de calçadas com sombreamento, pontos de apoio, bancos, lixeiras e ciclovias.

3.4 Reaproximação das pessoas com as águas Pretende-se estender à população local a vocação da cidade de Belém quanto a sua proximidade com as águas. Desta forma, as praças, pistas de caminhada, ciclovias, travessias e equipamentos públicos foram distribuídos ao longo do Igarapé nas áreas mais largas de terra e, quando necessário, avançando sobre as águas em cima de deques, porém respeitando a vegetação nativa e paisagem existentes. Foram previstas novas travessias sobre o igarapé, assim como novas atividades relacionadas à água, como pedalinho e caiaque, através de escadarias que darão acesso ao nível da água. Previu-se também a conscientização sobre o manejo das águas, por meio do uso da Fitorremediação, como biovaletas e jardins de chuva distribuídos por toda a extensão do Parque.

3.5 Espaços de passagem e permanência Novas travessias, ciclovias e caminhos farão do Parque Urbano Igarapé São Joaquim um novo trajeto no dia-a-dia dos moradores locais e do entorno, pois conectarão o Parque à malha viária existente da cidade. As pistas de caminhada darão condições à população local e do entorno de praticar exercícios e os equipamentos públicos irão atender aos moradores e atrairão a população de outros pontos da cidade.

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3.6 A importância do brincar Esta proposta também tem o objetivo de criar espaços que inspirem o brincar, a diversão, a criação de memórias e a descoberta. O brincar é de extrema importância para o desenvolvimento físico, social e cognitivo de crianças. Equipamentos para o brincar são propostos em toda a extensão do Parque e foram desenvolvidos considerando-se as faixas etárias e as atividades desenvolvidas, conforme detalhado no Apêndice I. Os parques infantis, ou playgrounds, propostos neste projeto adotam os seguintes princípios: Integração de diferentes idades; Acessibilidade para que todas as crianças possam ter fácil acesso aos equipamentos; O desafio; A descoberta; e O contato com a Natureza.

4.

Mobilidade

4.1 Conexões e Acessos Conforme mostrado no Diagrama de Mobilidade, o Parque Urbano Igarapé São Joaquim pode ser acessado através das Avenidas Júlio César (ao norte), Pedro Alvares Cabral (a sudeste) e Arthur Bernardes (a oeste em dois pontos, na Desembocadura e na Comporta do Una). Em cada um destes acessos haverá um ponto de ônibus que fará a integração do Parque com as linhas viárias já existentes. Como a Avenida Júlio Cesar interrompe o Parque Urbano Igarapé São Joaquim na parte mais ao norte, foi prevista uma passarela acima desta avenida, para servir de marco de entrada do Parque e garantir o acesso dos pedestres a toda a sua extensão, incluindo a parte ao norte, próximo do encontro do Igarapé São Joaquim com o Igarapé Água Cristal e com o Parque Municipal Gunnar Vingren. Nesta região, no extremo norte do Parque, foi prevista a criação de uma Trilha Ecológica que servirá como integração entre o Parque Urbano Igarapé São Joaquim, o Parque Municipal Gunnar Vingren e a Avenida Centenário. Também foram previstos bolsões para estacionamento ao longo da Rua Rafael Barbosa e próximo à Comporta do Una.

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Diagrama de Mobilidade

4.2 Trajeto Circular Igarapé São Joaquim As ruas que acompanham as margens do Igarapé São Joaquim serão alargadas de modo a permitir o acesso de caminhões de lixo, ônibus, ambulâncias e viaturas em apenas um sentido, de forma circular, com limite de velocidade estabelecido. Esta nova composição terá calçadas e faixa de rolamento em nível a fim de zelar pela acessibilidade das vias. Desta forma, a coleta de lixo por caminhão poderá ser feita em toda extensão deste trajeto circular. Nas ruas internas, dada a impossibilidade do acesso de grandes veículos, a coleta deverá ser realizada por bicicletas adaptadas para este fim. Os pontos de coleta de lixo localizados nas vias principais do Parque, atendidas por caminhão de coleta de lixo, deverão ser equipados com contentores de lixo distribuídos a cada 250 (DUZENTOS E CINQUENTA) metros – ver item Contentores de lixo para recolhimento por caminhão. Os pontos de coleta de lixo localizados nas ruas internas, que serão atendidos por bicicleta, deverão ser dotados de contentores de lixo distribuídos a cada 50 (CINQUENTA) metros – ver item Contentores de lixo das ruas internas. Para este trajeto circular foi considerado o emprego de um VLP (Veículo Leve sobre Pneus), 100% elétrico, para fazer a integração do Parque com as avenidas principais do entorno. Serão distribuídos pontos de ônibus a cada 500 (QUINHENTOS) metros, sempre vinculados a um equipamento urbano e à intersecção do Parque com as vias de acesso, através das travessias de veículos já existentes como a Travessa Alferes Costa, Passagem Mirandinha e Passagem Stélio 7


Maroja. Sempre que houver a interseção do trajeto circular com uma destas travessias para veículos, haverá uma faixa de retorno exclusiva para o VLP juntamente com uma ciclovia, zelando pela conexão das margens opostas do igarapé.

Diagrama Corte Padrão da Rua – Parque Urbano Igarapé São Joaquim Conforme apresentado no Diagrama Corte Padrão da Rua – Parque Urbano Igarapé São Joaquim, o novo desenho de rua será composto pelos seguintes itens: a) Uma faixa de calçada ao lado das edificações existentes; b) Uma faixa de rolamento mais larga para a passagem de veículos maiores, como caminhão de lixo e VLP; c) Uma ciclovia bidirecional; d) Uma biovaleta, que receberá a água excedente das superfícies pavimentadas e servirá como barreira de proteção entre os pedestres e o igarapé, quando a topografia for íngreme; e e) Deques de permanência, nos locais onde for construído um avanço sobre as águas e/ou vegetação existente nas margens do Igarapé.

4.3 Novas travessias Foram previstas novas travessias para pedestres e para veículos em locais estratégicos, considerando-se as conexões existentes das ruas internas com as ruas que contornam o Igarapé. Para isso, foram criadas 5 (CINCO) novas travessias para pedestres distribuídas a cada 300 metros. Uma nova travessia para veículos foi criada na parte mais ao sul do Parque, considerando-se a conexão com as ruas internas existentes Vila União e Passagem Náutica.

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Perspectiva de uma travessia de pedestres sobre o igarapé

4.4 Requalificação das ruas internas O projeto priorizou a preexistência das edificações, a fim de evitar desapropriações e o despejo dos moradores e manteve a largura atual das ruas internas . A requalificação destas ruas será realizada por meio do conceito de “Ruas Completas” e “Urbanismo Tático”. Através da ideia de “Ruas Completas”, as ruas internas serão requalificadas visando a segurança e conforto do pedestre sem grandes intervenções de infraestrutura. Portanto, foi previsto o alargamento e acessibilidade das calçadas, criação de parklets (ver Ilustração Parklet), como novos pontos de convívio e pequenas biovaletas e jardins de chuva, como forma de auxiliar o manejo das águas. Conforme o conceito de “Urbanismo Tático”, juntamente com a conscientização e participação popular dos moradores locais, está previsto o incentivo à apropriação do espaço público, através de expressões artísticas – como grafítis –, e a instalação de pequenos equipamentos públicos – como pequenas praças construídas com o emprego de materiais reciclados (pallets e pneus).

Perspectiva de uma rua interna

Ilustração de um Parklet

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5.

Estrutura do Parque e Equipamentos

De acordo com suas características principais, o Parque Urbano Igarapé São Joaquim está dividido nos quatro trechos apresentados nos subitens a seguir.

5.1 Trecho 1: Parte sob o Linhão Caracterizado pela presença do Linhão (linha de alta tensão), o Trecho 1 foi idealizado de modo a se implementar somente intervenções que estejam de acordo com a norma NBR 5422 – PROJETO DE LINHAS AÉREAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGICA ELÉTRICA, no tocante ao uso da faixa de servidão, garantindo-se assim a segurança de todos seus frequentadores. O Trecho 1 é cortado pela Avenida Júlio César, um dos principais meios de acesso ao Parque. Essa área da intervenção se conecta a uma das mais importantes faixas de transporte da cidade e serve como um canal de boas vindas da área. Para este trecho foram previstas as intervenções apresentadas nos subitens a seguir.

Ampliação do Trecho 1

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5.1.1 Extremo norte do Parque O extremo norte do Parque é caracterizado por sua conexão com o Parque Municipal e com parte da faixa de servidão da linha de alta tensão. Como um dos objetivos do projeto é reforçar os espaços espontâneos e apropriados pela comunidade, foi mantido o estacionamento (em ângulo de 90°) já existente na faixa entre o linhão e a Rua Rafael Barbosa. Na faixa do linhão foi proposta a criação de uma horta urbana para reforçar a conexão entre a comunidade e o Parque e para também aproveitar essa área de servidão, dando-lhe uma utilidade. Muitas vezes áreas de servidão são descartadas como elemento relevante para o espaço e a biodiversidade. É também proposta a criação de uma valeta de drenagem (swale) ao longo de toda a faixa. Este projeto considera o incentivo às práticas sustentáveis para diminuir ao máximo a interferência no meio ambiente. Assim, considera que a energia consumida pelo Parque seja, em grande parte, gerada através de placas fotovoltaicas e se destine à recarga periódica dos ônibus circulares elétricos, iluminação e alimentação dos pontos de apoio distribuídos pelo Parque.

É proposto que, entre a Rua Rafael Barbosa e o Igarapé seja criado um espaço que atraia a população ao Parque, e que o mesmo seja, principalmente, um espaço destinado à população mais jovem. Para essa área é proposta a criação dos seguintes equipamentos: um playground para crianças de 0 a 12 anos, uma praça com mesas e cadeiras com 3 vagas de estacionamento para food trucks, um Ponto de Venda de Lanches, dois módulos de banheiro, uma academia urbana, um Skate Park e um deque, com trajeto em formato de anel. A travessia em anel foi escolhida para marcar visualmente o início do Parque. A escolha dessa forma cria uma perspectiva interessante do ponto de vista da avenida Júlio Cesar e a passarela proposta, reforçando o conceito de ciclo que é trabalhado em toda a extensão do Parque – o ciclo de uso e reuso da água e do quanto ela é importante para nossa sociedade. O círculo também é uma forma interessante de conectar alguns pontos de acesso importantes para o projeto: a Avenida Centenário, a Rua Rafael Barbosa, a Rua Paranhos, o Parque Municipal Gunnar Vingren e o acesso ao deck do Parque com o Skate Park. Embora esse projeto proponha a instalação de parques infantis para crianças de 0-12 anos em toda a extensão do Igarapé, optou-se por também propor a criação de um Skate Park especialmente para este trecho do Parque. O Skate Park reforça a ideia de espaços inspiradores para o brincar, é um local pensado para ser utilizado por diferentes idades. Será equipado com rampas pequenas, que poderão ser utilizadas por crianças menores, e possuirá uma rampa maior de 2,5m de altura, para adolescentes e adultos. O Skate Park foi localizado em um dos limites do Parque para não criar uma forma de barreira e também para manter a segurança entre pedestres e bicicletas/ skates/ patinetes. Sua localização próxima a uma praça aberta com pontos de venda de alimentos reforça a sua função

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como ponto de encontro de adolescentes. Sua proximidade com as quadras e a academia urbana reforça a proposta deste projeto de incentivar esportes e atividades físicas no Parque.

Perspectiva do Skatepark

Perspectiva da Horta e dos Pontos de Alimentação

5.1.2 Passarela sobre a Avenida Júlio Cesar A passarela sobre a Avenida Júlio Cesar tem a importante função de conexão e acessibilidade. Por isso, é proposta a criação na avenida de um recuo para servir de ponto de parada de ônibus (ver Item 6. Pontos de Apoio em contêiner), com o objetivo de integrar a malha viária já existente com o Parque.

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A passarela conta com a estrutura metálica na cor amarela, de modo a reforçar a identidade visual do Parque e seguir o mesmo padrão estético das novas travessias propostas e reformadas do Igarapé. A passarela também funcionará como marco e referência do projeto. É importante salientar que suas rampas terão inclinação de acordo com a norma NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

Perspectiva da Passarela sobre a Avenida Júlio Cesar

5.1.3 Complexo de Quadras No cruzamento da Avenida Júlio César com a Passagem Sol Nasce Para Todos é proposta a criação de um complexo de quadras esportivas com arquibancadas e equipamentos de suporte – banheiros, vestiários e de um espaço para a administração geral do Parque, todos instalados em contêineres. A vegetação já existente nesta região a torna atraente para a prática de esportes da comunidade, muito convidativa para a frequência de pessoas que não moram na região e, por isso, deverá servir de integração da área de intervenção com o restante da cidade. O fluxo intenso de pessoas resultante das diferentes atividades dará um destaque especial ao Parque, atraindo visitantes com a consequente apropriação do espaço e da sua preferência como local de lazer de grande parte da população. Este projeto propõe a criação de um Complexo de Quadras esportivas que unifique, em um único ambiente, a realização de esportes de areia e de salão, composto por duas quadras de areia de 15 x 9 metros, uma quadra poliesportiva medindo 20 x 10 metros e um campo de grama sintética de 45 x 25 metros, que viabilizarão aulas, campeonatos locais e partidas de lazer, constituindose em um espaço voltado para a prática de basquete, futebol society, futsal, vôlei e demais esportes coletivos. As arquibancadas foram projetadas de modo a funcionarem como floreiras elevadas com o emprego de pequenas árvores. O formato em "L" e o espelhamento dos degraus de assento possibilitarão que cada arquibancada atenda a uma quadra e também possibilite a apreciação da paisagem proporcionada pelo Igarapé São Joaquim, otimizando o emprego do espaço.

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Neste ponto do Parque também é proposta a criação de um Ponto de Venda de Alimentos e de um espaço de recreação, contando com mesas, cadeiras e área de estacionamento para food trucks.

Perspectiva do Complexo de quadras com destaque das travessias e pontos de apoio

Perspectiva do Complexo de Quadras e suas arquibancadas

5.1.4 Ecoponto e Eco Espaço Comunitário No terreno ao lado da Cooperativa dos Catadores atualmente existente, está prevista a instalação de um Ecoponto, feito em contêiner, para receber os reciclados dos moradores da região e proximidades. Neste mesmo terreno deverá ser criado um Eco Espaço Comunitário, onde serão realizadas oficinas de reciclagem, conscientização e capacitação da população. Desta forma, será promovida a geração de renda e de novos empregos, com o aproveitamento do material da

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coleta seletiva do Ecoponto e de uma possível futura parceria com a Cooperativa dos Catadores e com outras ONGs. Este projeto propõe que o Ecoponto seja localizado próximo ao muro de divisa com a Cooperativa dos Catadores, a fim de se facilitar o acesso ao material recolhido, tanto pelo Eco Espaço Comunitário quanto pela Cooperativa. O Eco Espaço Comunitário deverá ser constituído por um grande galpão aberto em estrutura metálica com mesas e bancos para realização de oficinas com foco na reutilização de descartados, como óleo de cozinha para criação de sabão ecológico, pneus e pallets para criação de mobiliários, latas de bebidas e refrigerantes para a criação de artefatos de alumínio, e garrafas pet e de vidro para criação de artesanato. Para este espaço serão previstos pontos de apoio em contêiner como administração, banheiros e um Ponto de Venda de Alimentos. A cobertura do Eco Espaço Comunitário deverá ser recoberta por placas fotovoltaicas para a geração de energia elétrica a ser consumida pelos equipamentos do Parque. No muro que contorna este terreno está prevista a exposição de arte feita de material reaproveitado, como mosaicos criados a partir do aproveitamento de entulho de obra, e artes com reciclados diversos. Esta intervenção propiciará o engajamento da população, motivando-a a participar deste equipamento e, ao sentir-se pertencente, também cuidar do local.

Perspectivas do Ecoponto e do Eco Espaço Comunitário

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5.2 Trecho 2: Corredor Central Caracterizado pelas margens largas dos dois lados do Igarapé São Joaquim, por ser o trecho de maior extensão, o Trecho 2 contém a maior quantidade de equipamentos do Parque. Neste trecho está concentrada a maior parte das travessias já existentes sobre o rio que serão requalificadas e as interseções com a Passagem Alferes Costa e com a Passagem Mirandinha, um dos principais acessos ao Parque. Os subitens apresentados a seguir detalham as intervenções previstas para o Trecho 2.

Ampliação do Trecho 2

5.2.1 Espaço para feiras Este projeto prevê a criação de um espaço coberto com área de 1.400 m² que seja versátil, a fim de possibilitar a realização de feiras com interesses diversos (feira livre, feira de artesanato, feira de ciências, exposições, etc.), conforme a necessidade local. Propõe-se que este equipamento seja construído em estrutura metálica, como um galpão aberto, cuja espaço será demarcado com a construção de estandes fixos, com cerca de 9 m² de área, contando com pontos de apoio em contêiner como banheiro, ponto de ônibus e uma área de carga e descarga. A localização deste equipamento neste trecho visa a propiciar a realização de atividades comerciais e culturais nesta região do Parque, que hoje é marcada pelo muro cego da Fábrica 16


de Papel Suzano, promovendo assim sua apropriação. Como consequência direta desta intervenção deverão surgir atividades comerciais frequentes, que resultarão na geração de emprego e renda para a população local. Na cobertura do galpão foi prevista a instalação de placas fotovoltaicas que contribuirão para a geração da energia elétrica consumida pelos equipamentos do Parque. Um pouco mais à frente da área da feira no sentido sul, está prevista a instalação de um Posto Policial em um contêiner, cujo entorno será dotado de vagas de estacionamento para as viaturas.

Perspectiva do espaço para feiras

5.2.2 Palco ao ar livre A instalação de um palco ao ar livre foi pensada para o dotar o Parque de um local de apresentações, encenações, palestras, aulas ao ar livre e atividades afins. Tirou-se partido da margem larga do terreno e da sua topografia para a criação da uma arquibancada e de um deque que avança sobre o Igarapé São Joaquim, a fim de emoldurar a paisagem ao fundo como cenário para os utilizadores do espaço. Ressalta-se que esta área foi escolhida principalmente pela ausência atual de árvores, evitando o desmatamento e permitindo o futuro plantio de novas espécies. Ao lado deste espaço estão previstos mais dois deques com Pontos de Venda de Alimentos, banheiros e pontos de ônibus.

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Perspectiva do Palco ao ar livre

5.2.3 Encontro com a Passagem Mirandinha A Passagem Mirandinha é uma das principais vias de acesso à área de intervenção. É proposta a criação de um ponto de ônibus nesta região, a fim de garantir a ligação entre o ônibus circular do Parque e as linhas de transporte urbano que já passam pelo local. A travessia sobre o igarapé será reformada, tal como as demais travessias, de modo a se manter identidade visual aqui proposta. Como esse local já possui um parque infantil aparentemente construído pela comunidade, esse parque será reformado e ampliado. O espaço também contará com uma pequena academia urbana e um Posto de Saúde, instalado em contêiner, a fim de atender eventuais acidentados no Parque e de auxiliar em campanhas de vacinação, podendo também ser utilizada para consultas médicas. A escolha do Posto de Saúde nesta localização se dá pois a maioria das outras unidades estão presentes nos bairros da margem oposta ao igarapé e ao norte (UMS Telégrafo, ESF São Joaquim e Sacramenta).

Perspectivas do Playground e da Academia Urbana próximos à Passagem Mirandinha 18


Perspectiva do Posto de Saúde

5.3 Trecho 3: Área Sul O Trecho 3 é constituído pela região mais larga do Parque e será dotado das intervenções apresentadas nos itens a seguir.

Ampliações dos Trechos 3 e 4

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5.3.1 Quadra e Espaço Multiuso Esta área do projeto já possui uma quadra que será mantida e reformada. O seu entorno será requalificado a fim de ser transformado em um Espaço Multiuso, que contará com a instalação dos seguintes equipamentos: vestiários e banheiros em contêineres, uma arquibancada dupla com vista para a quadra e para o igarapé, um canteiro com jardins de chuva, um deque de contemplação e um Ponto de Venda de Alimentos do Parque dotado de mobiliário composto por mesas e bancos. Ao lado oposto do Espaço Multiuso é proposta a criação de um playground para faixa etária de 0 a 12 anos, uma Academia Urbana e um "Parcão", uma área reservada para pets.

Perspectiva aérea da Quadra e Espaço Multiuso

Perspectiva da Quadra e Espaço Multiuso

5.3.2 Mirante Este projeto propõe a criação de um Mirante construída com o mesmo tipo de estrutura metálica usada nas travessias sobre o igarapé, também pintado na cor amarela, a fim de reforçar a identidade visual do Parque. O Mirante deverá ter 7 metros de altura, o suficiente para ficar em outro nível e possibilitar a apreciação da paisagem que, em face da sua localização estrategicamente escolhida, alinhada com o corredor central, possibilitará a visualização boa parte da extensão do Parque.

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Perspectiva do Mirante

5.3.3 Conexão do Parque com a Avenida Arthur Bernardes (Comporta do Una) Esta região representa o ponto de acesso sul do Parque. Para ela foram previstos diversos equipamentos, além de uma área de estacionamento, proposta para utilização da área de impermeabilidade visual causada pela extensão do muro da Companhia de Saneamento do Pará. Visando aumentar a aproximação do público com o Parque, de modo a compensar a impermeabilidade visual citada anteriormente, é proposta para essa extensão a realização de diversas atividades atrativas ao público. Nesse contexto, propõe-se a criação de um pomar para incentivar a participação da comunidade no Parque. Considera-se que o pomar é um atrativo interessante pois, além de proporcionar esse convite e o sentimento de apropriação, inspirando o cuidado com o meio ambiente, ele também cria uma dinâmica sazonal a partir do plantio de frutas que amadurecem em épocas diferentes do ano. Aproveitando-se que a desembocadura do Una é a extensão mais larga do espelho d’água do Igarapé São Joaquim e a união com o Igarapé do Una e deste com a Baía do Guajará, propõe-se a criação da área de Lazer Aquático visando a prática de esportes aquáticos e outras atividades que reforcem o contato da comunidade com as águas, tais como passeio de pedalinho, caiaque e a prática do Stand Up padle. Foi também prevista para essa área a instalação de um módulo de apoio de equipamentos náuticos em contêiner (ver item Espaço Administrativo e Posto Policial) para o aluguel dos equipamentos para a prática dos esportes citados. Também está prevista a instalação outros módulos de apoio comuns ao Parque – banheiros e vestiários em contêiner e um Ponto de Venda de Alimentos, dotado do mobiliário correspondente.

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Perspectiva do Módulo para aluguel de equipamentos do Lazer Aquático

5.3.4 Playground Para a região entre travessias na Rua Canal do Galo próxima ao Lazer Aquático, é proposta a criação de um pequeno playground para idades de 0 a 5 anos, de área para pets (“Parcão”) e uma praça dotada de mobiliário multifuncional. Observou-se que parte da população utiliza a extensão do Igarapé para estender roupas. Visando favorecer esse hábito, foram criados mobiliários multiuso (ver Item 7.3 Flor do Igarapé) que atenderão a essa função e serão combinados com outros mobiliários de assento. Para essa faixa também foi proposta a instalação de uma Academia Urbana, banheiros e um canteiro com jardins de chuva.

5.3.5 Praça do Coreto e Acesso ao Igarapé Na região de encontro da Rua do Fio com a Rua do Canal São Joaquim é proposta a Praça do Coreto. Pretende-se adotar esta região para apresentações, aulas ao ar livre de dança, ginastica, yoga e eventos culturais e/ou religiosos como o festejo no período do Círio de Nazaré. Por isso, neste equipamento tem-se mesas com bancos, Ponto de Venda de Alimentos e banheiros. Ao lado da Praça do Coreto tem-se uma escadaria de acesso as águas do Igarapé prevendo que, no futuro, após o tratamento de suas águas, seja permitida a entrada de pessoas na água para diversão. Este local foi escolhido por conta da larga distância entre as margens (característica de todo o Trecho 3) e distância do Lazer Aquático por questões de segurança.

5.4 Trecho 4: Igarapé do Jacaré Estre trecho é marcado pela presença do Igarapé do Jacaré, derivação do Igarapé São Joaquim, que deságua mais ao norte próximo à Avenida Arthur Bernardes. Sua característica mais marcante é ser a parte mais estreita do Parque e, por isso, não foram propostos equipamentos que avancem sobre as águas. Esta parte da área de intervenção é fortemente marcada pela presença de roupas estendidas nas margens do igarapé. Ao se considerar que se trata de uma grande necessidade da população 22


local, foi pensado na criação de um mobiliário multiuso especialmente idealizado para este objetivo (ver item 7.3 Flor do Igarapé). Juntamente com este mobiliário para estender roupas é proposto a instalação de mesas e bancos, locais de contemplação da natureza, pontos de ônibus para o VLP e pontos de coleta de lixo. Tal como proposto para os locais em que há grandes extensões de muros que marcam alguns trechos do Parque, foi pensado em se tirar partido deste elemento, usando-o como tela de exposição de grafítis, mosaicos, hortas verticais e murais artísticos, de modo a engajar a população a participar do Parque, estimular sua criatividade e dotes artísticos, contribuindo para que essa área se torne mais movimentada e mais segura.

6.

Pontos de Apoio em contêiner

Todos os Pontos de Apoio propostos neste projeto seguem a mesma linguagem estética do restante do Parque e adotam estrutura metálica formada por contêineres de 20 pés (6 m) pintados na cor amarelo ouro. O contêiner foi escolhido por ser um material reutilizado, a partir de contêineres de segunda mão, reforçando o compromisso deste projeto com o reuso e descarte do lixo. A escolha do contêiner também dialoga com a história da cidade de Belém e a sua relevância como cidade portuária. Os Pontos de Apoio funcionam como módulos e todos seguem o mesmo processo construtivo. O terreno precisa estar plano para receber os contêineres. A fundação a ser adotada deverá ser composta por sapatas isoladas, uma vez que os pontos de apoio do contêiner estão localizados em suas quinas. Caso o contêiner fique acima do nível do solo, deverá ser utilizada rampa para acesso à sua entrada, conforme a norma NBR 9050. A construção da fundação e demais obras de infraestrutura para instalação do contêiner deverão contar com a supervisão de um Engenheiro. A pintura externa do contêiner deverá ser feita com tinta na cor amarelo ouro com as seguintes características: anticorrosiva, impermeável, com boa aderência, lavável e resistente aos raios solares e às intempéries. A pintura externa deverá ser antecedida pelo preparo da superfície com decapagem e tratamento com aplicação de tinta de fundo (primer). O isolamento será feito com a lã de PET (PoliEtileno Tereftalato) que, por se tratar de material proveniente da reciclagem do plástico, também está alinhado com o princípio de sustentabilidade previsto neste projeto. O acabamento interno deverá ser constituído por anteparas em drywall ou gesso acartonado e piso em compensado naval, por conta da sua elevada resistência e já ser normalmente utilizado em contêineres. Nas áreas molhadas, o piso e as anteparas deverão ser revestidos com material cerâmico, de modo a conferir a impermeabilidade necessária. A cobertura do contêiner deverá ser formada por telhado verde (consultar item Manejo das Águas e Biodiversidade). A água coletada e filtrada por esse telhado deverá ser reutilizada na descarga dos vasos sanitários. A união das estruturas compostas por mais de um contêiner deverá ser feita através do sistema de engate.

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Este projeto prevê o emprego de 6 (SEIS) diferentes módulos de contêiner, detalhados nos subitens a seguir.

6.1 Banheiro O módulo de banheiro é formado por um contêiner de 20 pés, com área interna de 12,45 m². Cada módulo possui duas pias, 4 (QUATRO) compartimentos com vaso sanitário, sendo um deles dotado de todos os dispositivos de acessibilidade, de acordo com a norma NBR 9050. Cada módulo de banheiro será dotado de um bebedouro com água potável e filtrada.

Perspectiva e planta baixa do banheiro

6.2 Vestiário O módulo de vestiário é formado por um contêiner de 20 pés, com área interna de 12,45 m². Cada módulo possui três chuveiros, sendo um deles acessível, de acordo com a norma NBR 9050, duas pias e espaço para armários.

Perspectiva e planta baixa do vestiário

6.3 Ponto de ônibus O módulo de ponto de ônibus é formado por um contêiner de 20 pés aberto (possui somente a antepara do fundo), com área interna de 12,45 m². Cada módulo possui um banco linear com 3 (TRÊS) metros de comprimento, lixeiras para lixo orgânico e lixo reciclável, espaço para apoio de bicicletas e local para cadeirantes.

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Perspectiva do Ponto de ônibus

6.4 Espaço Administrativo e Posto Policial O módulo usado como Espaço Administrativo, Posto Policial e para apoio de equipamentos náuticos é formado por dois contêineres de 20 pés, com área interna total de 24,90 m². Os módulos utilizados como Espaço Administrativo ou como Posto Policial deverão possuir um banheiro acessível, uma copa, uma área escritório e uma área de espera dotada de assentos. O módulo utilizado para apoio de equipamentos náuticos deverá possuir um banheiro acessível, uma copa, uma pequena área de escritório e o restante do espaço será utilizado para a guarda dos equipamentos náuticos.

Perspectiva e planta baixa do Espaço Administrativo e Posto Policial

6.5 Posto de saúde O módulo usado como Posto de Saúde é formado por 4 (QUATRO) contêineres de 20 pés, com área interna total de 49,80 m². Esse módulo possui um banheiro acessível, uma copa, um escritório, uma pequena sala de espera dotada de assentos, um consultório simples e um consultório equipado com maca, pia e refrigerador para remédios e vacinas.

Perspectiva e planta baixa do Posto de Saúde

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6.6 Ponto de Vendas de Alimentos O módulo de Ponto de Vendas de Alimentos é formado por um contêiner de 20 pés, com área interna de 12,45 m². Cada módulo possui um banheiro acessível, um pequeno espaço para venda de produtos e outro para preparo de alimentos com um balcão de atendimento, fogão, chapa, freezer, geladeira, forno de micro-ondas e pia.

Perspectiva e planta baixa do Ponto de Venda de Alimentos

7.

Mobiliários

7.1 Luminárias O modelo escolhido para as luminárias é moderno e minimalista, para evitar conflito de informações com o estilo visual do Parque. Deverá ser utilizadas luminárias de LED com proteção superior que direcionará luz difusa para o nível inferior, a fim de evitar a poluição visual. A escolha por luminárias de LED deve-se ao reduzido consumo de energia, maior vida útil e baixíssima dissipação de calor. A adoção da iluminação indireta considera o ciclo circadiano e o controle de luz invasora para que esta não afete pessoas, animais e vegetação. Desta forma, se previne que a luz invasora desequilibre o padrão de animais, afetando sua orientação, reprodução e migração e evite interferir no processo de fotossíntese de certas espécies de plantas.

7.2 Mesas, cadeiras e bancos Ao longo de todo o Parque foram distribuídos bancos de 2 metros de comprimento com encosto, no estilo dos bancos de praça, construídos em madeira plástica – compósito de madeira e plástico reciclado – com estrutura metálica por questões de sustentabilidade e durabilidade. Nas proximidades dos equipamentos como playgrounds infantis, Academias Urbanas e Skate Park foram pensados em mesas com 4 bancos de concreto. Os tampos das mesas deverão possuir tabuleiro para jogos, de modo que servirá como apoio para encontros de amigos, para consumo de lanches e para jogos. Próximo aos Pontos de Vendas de Alimentos foi pensado em mesas e cadeiras dobráveis, que possam ser guardadas no interior dos pontos, quando estes fecharem. Desta forma, cada ponto 26


poderá utilizar o mobiliário que mais convier já que, em muitas vezes, este tipo de mobiliário é fornecido pelos distribuidores das dos produtos comercializados. Essas cadeiras com encosto tornam a realização das refeições mais confortável.

7.3 Flor do Igarapé A partir da análise ocupacional atual, foi percebido o uso casual da das margens do igarapé como complemento às residências lindeiras. Por vezes, moradores utilizam suas calçadas e a infraestrutura local para exposição de roupas e mercadorias à venda, além de também usufruírem da área para a secagem das roupas recém-lavadas. Pensando-se nisso, foi projetado um mobiliário fixo para contribuir com esse costume, de forma a valorizar a população e a identidade local e a sua relação cotidiana com o Parque. A Flor do Igarapé consiste em um módulo construído em estrutura tubular metálica leve, firmemente fixada ao piso através de fundação apropriada, recoberta por pintura automotiva na cor amarelo ouro, cor de destaque perante a predominância verde a seu redor. Esse módulo mimetiza uma espécie de árvore cujas estruturas permitem que cada usuário prenda ali o seu varal pessoal. Por vezes, esse elemento se repete enquanto pergolado, fornecendo sombreamento, a bancos e espaços de piquenique, parte do parquinho infantil, podendo servir também como um local para fixação de redes (“redódromo”).

Perspectiva do Mobiliário Multiuso Flor do Igarapé

7.4 Contentores de lixo Este projeto adota contentores de lixo confeccionados em polietileno de alta densidade. Foram selecionados diferentes tamanhos e modelos de contentor, conforme o seu emprego.

7.4.1 Lixeiras As lixeiras espalhadas pela área do Parque e dos Pontos de Ônibus deverão ter capacidade de 50 litros e possuir cores diferentes que permitam a diferenciação de acordo com o material a ser reciclado – azul para papel, vermelho para plástico, amarelo para metal, verde para vidro e cinza para lixo não reciclável). As lixeiras deverão possuir tampa e serem montadas em estrutura de metal que as permitam ficar elevadas para evitar que animais se alimentem do lixo. Nos lugares onde não seja possível a colocação de 5 lixeiras, deverão ser utilizadas duas lixeiras, uma para lixo reciclável e outra para o lixo não reciclável.

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7.4.2 Contentores de lixo para recolhimento por caminhão Os contentores de lixo que serão disponibilizados ao longo da extensão do trajeto circular, servido por caminhões de coleta de lixo, deverão ter cor amarela, possuir tampa bipartida, rodízios, dreno, munhão para basculamento lateral, reforço em chapa de aço e capacidade para 1.100 litros.

7.4.3 Contentores de lixo das ruas internas Os contentores de lixo que serão disponibilizados nas ruas internas deverão ter cor amarela, possuir tampa, um par de rodas e capacidade para 240 litros.

8.

Manejo das Águas e Biodiversidade

Por compreender o valor da água como bem essencial para a qualidade de vida e para o meio ambiente, este projeto prioriza o uso de medidas sustentáveis de manejo das águas. Considerando-se o risco de enchentes na área de intervenção, foram adotadas medidas que trabalham de diferentes formas o uso da água na região, tendo-se como objetivo sua filtragem, coleta, reuso e controle da velocidade com que a água da chuva chega ao igarapé, levando-se em consideração a permeabilidade do solo. Este projeto baseia-se nos 4 pilares do manejo sustentável das águas: a quantidade de água, a sua qualidade, o bem estar social e a biodiversidade. Os principais objetivos do manejo das águas são a conscientização da população sobre a importância do Igarapé São Joaquim e estímulo ao contato da comunidade com o mesmo. Além de conscientizar a população local sobre a importância social e cultural do igarapé, as medidas adotadas também contribuirão para a redução do consumo de água tratada, a partir do reuso da água da chuva em descargas de vasos sanitários e na rega de plantas.

8.1 Piso permeável Toda a extensão da área de intervenção do Parque deverá ser recoberta por piso permeável, piso drenante de concreto ou deque de madeira sustentável – com a opção de emprego alternativo de compósito de madeira e plástico reciclado.

8.2 Plantio de árvores O plantio de árvores em toda a área de intervenção visa a auxiliar a distribuição da água no solo, uma vez que as árvores interceptam a água da chuva em sua copa e, naturalmente, diminuem sua velocidade de queda. As árvores, bem como toda a vegetação proposta para este projeto, encontram-se especificadas no item Erro! Fonte de referência não encontrada..

8.3 Jardins de chuva Os jardins de chuva funcionam como pequenas bacias de retenção de água, captando e controlando a sua distribuição ao solo. Possuem vegetação que auxilia na filtragem, transpiração 28


e criam um ambiente harmônico para a população, ao mesmo tempo que trabalham como suporte para biodiversidade, estimulando a presença de insetos e outros pequenos animais. Para isso, os jardins de chuva devem possuir solo de alta porosidade, composto por matéria orgânica, pedras e areia. A vegetação presente nesse tipo de estrutura é composta por suculentas, herbáceas e gramíneas, acompanhada de pequenas árvores. Essa composição forma um canteiro dinâmico e interessante para o Parque, pois possui formas físicas diferentes e aromas característicos de cada espécie. Em função disso, os canteiros são propostos para se situarem próximos aos parques infantis, academias urbanas e outros espaços que se estendem ao longo do igarapé. Desta forma, coletarão a água que não for captada pelo piso drenante nos casos de chuvas muito intensas.

8.4 Círculo de bananeiras O círculo de bananeiras consiste em um pequeno canteiro usado para maximizar a transpiração da água e diminuir o ritmo de seu escoamento. O canteiro consiste em una pequena escavação, onde o solo retirado é posicionado em sua própria borda. A área escavada é coberta com galhos, palhas e podas de plantas e nas bordas são plantadas espécies com ótimos índices de evapotranspiração, tais como bananeira, taioba e mamoeiro.

8.5 Bacia de retenção de água As bacias de retenção de água são áreas alagáveis formadas por depressões no terreno que ajudam a controlar o volume de água da chuva, diminuindo a velocidade de sua dispersão e garantindo uma permeabilidade com ritmo controlado. As bacias de retenção estão localizadas na extensão da faixa de servidão do linhão. Elas são propostas em conjunto com o plantio do círculo de bananeiras que terá a função de filtragem e irá contribuir para a retenção.

8.6 Telhado verde Todos os Pontos de Apoio utilizados no Parque (banheiros, vestiários, pontos de administração e apoio policial) serão montadas em contêineres cuja parte superior será recoberta por um telhado verde. Essa escolha se baseia nos diversos benefícios para seu uso sobre os contêineres. Além da sua função estética e de promover a biodiversidade, o telhado verde é ideal como isolante térmico, auxiliando na redução da temperatura transmitida para o interior do contêiner, cuja estrutura metálica por ser impermeável e resistente, suportará o peso do telhado verde na sua parte superior. O telhado verde é composto por camada de drenagem, filtro, subsolo e vegetação. Suas principais funções são filtrar, controlar e reter o volume da água da chuva. Nos módulos em que houver vasos sanitários, a água da chuva será filtrada e direcionada a um tanque, de onde será bombeada para sua utilização na descarga dos banheiros. A água coletada pelo telhado verde também poderá ser aproveitada na rega de plantas. 29


8.7 Biovaletas As biovaletas são canteiros localizados em nível inferior ao nível do pavimento, para onde a água da chuva é direcionada. Elas têm a função de reter, filtrar e controlar a distribuição da mesma retendo os sedimentos que são trazidos pelo escoamento do piso. As biovaletas estão localizadas entre as calçadas e a faixa de extensão do parque próxima ao igarapé e servem também como proteção para o pedestre tornando desnecessário o emprego de guarda-corpo, evitando-se assim custos adicionais e a colocação uma barreira física e visual entre a via e o igarapé. Nas áreas onde o Parque se estende sobre o igarapé, as biovaletas são evitadas ou se localizam entre a calçada e a área de extensão tendo como função a delimitação visual entre espaço de recreação e calçada, visto que não haverá diferença de material e nível entre essas áreas.

8.8 Compostagem A proposta de compostagem reforça um dos principais pilares deste projeto, que é o de conscientizar a população sobre a importância de reciclar e reutilizar o lixo que é gerado. Esse processo auxilia na redução dos resíduos com a transformação dos mesmos em adubo, que poderá ser utilizado na horta urbana aqui proposta. Uma faixa com tanques de compostagem é proposta em cada área de horta. A compostagem consiste na transformação de lixo orgânico em adubo. O manejo dos resíduos sólidos é de extrema importância, visto que estes resíduos estão diretamente relacionados a um problema global que impacta diretamente o meio ambiente. Além da poluição do solo e das águas na área de intervenção, os resíduos sólidos podem bloquear a drenagem das águas e causar enchentes e alagamentos. Neste projeto são propostos a vermicompostagem e a compostagem seca. A vermicompostagem acontece quando se utiliza uma mistura balanceada de resíduos verdes e geralmente úmidos (poda de plantas, cascas de frutas e verduras), resíduos marrons e geralmente secos (papel, papelão, cascas de árvores e folhas secas) e terra. Esse equilíbrio garante a quantidade necessária de nitrogênio e carbono que, com o calor gerado no processo e a presença de micro-organismos e de minhocas, aceleram o processo de decomposição transformando o lixo em uma matéria orgânica rica em nutrientes. Além de ser simples, esse processo possibilita uma decomposição mais rápida sem a geração de odores agressivos. No espaço da feira é proposta a utilização de caixas de compostagem seca, que não utilizam minhocas e cuja matéria resultante é em forma líquida. Essa escolha se dá em razão da compostagem seca requerer um espaço muito menor e mais fácil de manutenção. A compostagem consiste na transformação de lixo orgânico em adubo. O manejo dos resíduos sólidos é de extrema importância, visto que estes resíduos estão diretamente relacionados a um problema global que impacta diretamente o meio ambiente. Além da poluição do solo e das águas na área de intervenção, os resíduos sólidos podem bloquear a drenagem das águas e causar enchentes e alagamentos.

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8.9 Horta A horta urbana proposta neste projeto deverá ser composta por canteiros com desenho ortogonal e de diferentes alturas. A escolha do desenho foi feita para auxiliar a orientação da população e facilitar a manutenção pela população. As diferentes alturas garantem o conforto ergonômico, de modo que o canteiro seja acessível a crianças, idosos, pessoas com necessidades especiais e que espécies de diferentes alturas e formas possam ser cultivadas. No centro de cada horta é proposta uma espiral de ervas. A espiral traz dinâmica e forma um importante marco de orientação de cada espaço. No entorno de cada horta é proposta a criação de uma valeta de drenagem e a instalação de tanques de compostagem.

8.10 Biodiversidade Entende-se como de extrema importância a presença da fauna no Parque. Insetos, por exemplo, são muito importantes para o equilíbrio ecológico pois servem de alimento para outros animais e também podem cumprir a função de polinizadores, transferindo o pólen e garantir a fecundação de plantas. As aves igualmente são importantes polinizadores e, além disso, contribuem com a dispersão de sementes, assim como morcegos, que também auxiliam o ecossistema como predadores de pequenas pragas e vetores de doença. As intervenções previstas neste projeto também deverão contribuir de maneira especial para a volta de espécies de aves que deixaram de ser comuns na região de Belém – apontadas em pesquisa realizada pelo Museu Paraense Emílio Goeldi –, além de fazer do Parque Urbano Igarapé São Joaquim um refúgio seguro para as aves migratórias que passam pela região. Este projeto prevê a instalação de caixas para atrair morcegos em pontos estratégicos, estimular a reprodução de pássaros e insetos polinizadores. Além disso, é previsto o plantio de árvores frutíferas que atraiam pássaros e morcegos, de arbustos que estimulem a presença de abelhas, etc.

9.

Paisagismo

Toda a vegetação atualmente existente na área de intervenção foi mantida neste projeto e será complementada com espécies nativas em sua maioria, a partir dos critérios detalhados nos subitens a seguir.

9.1 Escolha de espécies Os critérios utilizados para a escolha da vegetação foram os seguintes: Adequabilidade destas plantas ao clima de Belém (de acordo com Manual de Arborização de Belém); Floração e frutificação; Capacidade de fitorremediação; Opção por espécies ameaçadas de extinção e com valor cultural e histórico para a região. Ressalta-se que não foram adotadas espécies que possuam espinhos, que sejam tóxicas ou nocivas aos usuários do Parque. 31


Dentre as espécies escolhidas para este projeto destacam-se as seguintes: - Árvores que apresentem cores intensas no período de floração, uma vez que perdem suas folhas como Ipê Rosa Handroanthus pentaphylla, Ipê Amarelo Handroanthus serratifolius, Ipê Roxo Handroanthus impetiginosuse e Mulungu Erythrina L.; - Palmeiras da região de terrenos alagadiços e úmidos como Açaí Euterpe oleracea, Açaí Açu Euterpe precatoria e Buriti Mauritia Flexuosa L.; e - Árvores frutíferas como Mangueira Mangifera indica L. – patrimônio cultural do Município de Belém –, Cajueiro Anacardium occidentale e Goiabeira Psidium guajava L.. Desta forma, as árvores com cores intensas serão importantes para a dinâmica do parque, pois o tornarão mais interessante, além de facilitar a sinalização e a localização das pessoas quando estiverem dentro dele. As palmeiras servirão de marcadores de sinalização também uma vez que são elementos altos e compridos que, quando plantados em corredor, ajudam a dar mais destaque à paisagem. As árvores frutíferas poderão servir de alimento para as pessoas e animais que passam ou permanecem pelo Parque.

9.2 Cores no Paisagismo A diferença de cores no Paisagismo é muito importante para a manutenção da biodiversidade assim como para sinalização em diferentes escalas. As cores provenientes das flores, frutos e folhas são importantes atrativos para aves e insetos, que são um dos principais responsáveis pela polinização e dispersão de sementes O uso das cores é um importante instrumento de comunicação visual, tanto na escala micro dos pedestres e ciclistas – quanto na escala macro – dos veículos que passam pela região em velocidades maiores. Pelo fato deste projeto tratar de um parque com um percurso linear, na escala micro é interessante que os usuários tenham referências visuais para se localizar. Da mesma forma, na escala macro, num percurso de carro em velocidades mais altas do que o caminhar, a percepção da paisagem torna-se algo cansativo e desinteressante, uma vez que não se pode ver os detalhes, entretanto, com o uso de cores, esta paisagem passa a se destacar das outras e assim, convidar aqueles que estão nos transportes motorizados a se aproximarem. Conforme mostrado no Esquema de cores do paisagismo, a paleta de cores escolhida para este projeto tira partido de cores claras e adjacentes, como o rosa, laranja e amarelo, com destaque para o roxo, cor incomum nas árvores urbanas de Belém. Por isso, o roxo é utilizado nas extremidades do parque (nas interligações com as Avenidas Júlio César, Pedro Álvares Cabral e Arthur Bernardes), a fim de tornar a própria vegetação o atrativo desta área e marcador visual. O meio do trajeto linear perpassa pelo rosa, amarelo e laranja de maneira sutil, dando identidade e conectividade entre os equipamentos. Dá-se destaque à cor laranja para a área da Praça do Coreto, uma vez que as flores desta cor aparecerão em outubro na época em que se comemora o Círio de Nazaré, conforme pode ser visto no Quadro de Fenologia.

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Esquema de cores do paisagismo

Quadro de Fenologia

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APÊNDICE I – Playgrounds e afins

Os playgrounds e equipamentos para adolescentes, adultos e pessoas da terceira idade propostos nesse projeto foram idealizados conforme a faixa etária de seus usuários e adotam as características definidas nos itens a seguir.

Playground para crianças de 0 - 5 anos: O playground para crianças menores, com idades entre 0 e 5 anos, necessita ser multiuso, seguro e de fácil acesso. Crianças dessa faixa etária estão em fase de descoberta e gostam de ser estimuladas a criar suas próprias brincadeiras. Para isso, o playground conta com equipamentos naturais, tais como pedras e troncos de madeira para estimular equilíbrio e escalada, faixa de areia para brincadeiras de construção, túneis, montes de grama artificial e pequenos equipamentos de balanço para estimular a imaginação e brincadeiras de corrida e esconderijo. Para essas crianças são propostos equipamentos sonoros que relembram a brincadeira de "telefone sem fio" – para estimular o desenvolvimento sensorial e social de crianças pequenas –, equipamentos de manipulação de água e uma fonte de piso para incentivar o contato com a água e ensinar as crianças sobre a importância dos rios.

Playground para crianças de 5-12 anos Os equipamentos propostos para essa faixa de idade necessitam ser mais detalhados e elaborados. Para as crianças de 5 a 12 anos são propostos pequenos refúgios, túneis, escorregadores, trilhas de corda e barreira de escalada. São utilizados equipamentos de madeira e barcos amarrados por corda, que reforçam a integração do brincar com o conceito de utilização da água.

Playground para crianças de 0-12 anos Os playgrounds propostos para crianças entre 0 e 12 anos contêm elementos pertencentes aos playgrounds definidos nos itens anteriores.

Equipamentos para adolescentes de 12 -18 Essa faixa etária requer atividades voltadas para o desenvolvimento físico e social, necessitando de equipamentos que reforcem as brincadeiras para atividades em grupo, refúgios para interações sociais e práticas esportivas. Para adolescentes, e também para adultos, são propostas quadras esportivas para Tênis de praia, Vôlei de praia, Futebol de salão, Pista de skate e diversos pontos para integração e

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recreação dotados de Ponto de Venda de Alimentos com mobiliário composto por mesas e cadeiras, além de espaço para jogos aquáticos.

Equipamentos para adultos e pessoas da terceira idade Para essa faixa de idade são propostos equipamentos que desenvolvam a habilidade social e permitam jogos de cartas e tabuleiro, tais como baralho, dama, xadrez e dominó. Também são propostos dois coretos e quadras multiuso que poderão ser usados para aulas de dança, apresentação musical, atividades para diferentes habilidades físicas como Meditação, Yoga, Pilates, Tai chi chuan, Zumba, Alongamento, etc.

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