Artigo revista pontos de vista

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RELAÇÕES BILATERAIS PORTUGAL-ANGOLA

PARCEIRO de «Elite» Marca de excelência, a Elite International Careers é especialista no apoio a multinacionais e grandes empresas nacionais para localizar capital humano em mercados de trabalho emergentes e em desenvolvimento. Miguel Vieira, Diretor-Geral, Fóruns de Recrutamento da Elite International Careers, deu a conhecer um pouco mais de uma marca de «elite» em entrevista à Revista Pontos de Vista. De que forma a Elite International Careers consegue localizar o melhor capital humano nos mercados de trabalho emergentes e em desenvolvimento? Quais os mercados com os quais estão a trabalhar?

A nossa equipa está constantemente em contacto com pólos de candidatos distribuídos pelo mundo e contactamos candidatos de acordo com as necessidades dos nossos clientes, que neste momento são mais viradas para Angola, Moçambique e Norte de África.

Quais os principais desafios que se colocam à entrada nesses mercados de trabalho? Qual o papel da Elite na resolução dos mesmos?

Um dos principais desafios que os candidatos têm é poder contactar com os executivos que têm poder de decisão de recrutamento nos mercados onde operamos, e, através dos nossos serviços (eventos e Executive Search), nós aproximamos estas duas partes interessadas, candidatos e empregadores, para que o trabalho de ambos seja muito mais reduzido, tanto no que diz respeito à procura de talento, por parte das empresas, como procura de oportunidades, por parte dos candidatos. A Elite dispõe de alguns serviços mais convencionais, outros menos. De um modo geral, o que é que a empresa tem para oferecer aos seus clientes? O que é que distingue a Elite das demais empresas a operar nesta área?

O nosso objetivo é ser um parceiro completo dos nossos clientes, e para tal o nosso leque de serviços é variado de forma a providenciar serviços ao maior número de empresas possíveis com necessidades reais e concretas nos mercados onde operamos. Acreditamos ser uma empresa única devido à nossa oferta de serviços, mas principalmente pelo facto de ser a primeira opção dos nossos candidatos na diáspora na hora de voltar para casa pelas variadas oportunidades de recrutamento que oferecemos durante o ano, tanto a nível local como internacional. Os nossos candidatos e clientes são o grande motivo do nosso sucesso! Relativamente a Angola, a área da gestão de recursos humanos tem crescido imenso nos últimos anos. Como perspetiva o crescimento desta área nos próximos tempos?

Isto deve-se ao facto que o talento nacional é cada vez mais procurado pelo empregador, e a grande pressão que o governo põe aos empregadores para reforçar o conteúdo local das empresas em Angola. O talento nacional é cada vez mais procurado e precisa de ser gestionado tanto de forma interna, por parte dos empregadores, como de forma externa, por parte de terceiros como, neste caso, a Elite International Careers. Eu acredito que isto mostra o forte crescimento da economia Angolana ao longo da última década, e só vem dinamizar a contratação local, que é o que mais beneficia o candidatos Angolano.

Miguel Vieira

E em relação ao crescimento da Elite? Quais as suas expectativas?

Este ano temos programados dez eventos a nível internacional e temos um plano de crescimento agressivo para dar resposta às necessidades dos nossos clientes. Em Portugal a questão é inversa. Recursos humanos qualificados existem, o que não existe para muitos deles é um emprego onde possam por em prática esses conhecimentos. Estas áreas, nas quais Angola carece de profissionais qualificados, continuam a constituir oportunidades para os trabalhadores portugueses ou o mercado de trabalho em Angola está a fechar-se cada vez mais aos trabalhadores de nacionalidade portuguesa?

Por lei todos os candidatos devem ter autorização para trabalhar em Angola, seja qual for a nacionalidade do mesmo. Contudo, no passado algumas empresas foram mais flexíveis que outras por motivos de quotas de estrangeiros disponíveis (70%-30%) e a preferência era sempre para candidatos de expressão portuguesa, nomeadamente 39

Portugueses e Brasileiros. Neste momento as portas estão cada vez mais fechadas pois, como mencionei antes, o Governo está a por bastante pressão às empresas para contratarem candidatos nacionais, e até porque não se justifica financeiramente contratar um expatriado (a preço de ouro) quando existe um quadro nacional capacitado para exercer a mesma função. Em casos de funções mais críticas onde a mão de obra seja bastante mais escassa e especializada, cabe então ao respetivo ministério decidir se as empresas podem ou não contratar estrangeiros, sejam eles portugueses ou alemães. Que mensagem gostaria de deixar aos leitores que estejam a ponderar uma nova etapa na sua vida profissional que passe por uma das economias emergentes com as quais a Elite trabalha?

Deixamos aqui o convite a visitarem a nossa página web e a fazerem a inscrição na nossa base de dados pois, como empresa de recrutamento internacional, estamos sempre abertos a candidatos de todas as nacionalidades.


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