Casal que tem o Cosme Velho como uma de suas bases organiza mostras de cinema e música Pablo Rebello
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A fé faz tudo possível, e o amor faz tudo mais fácil. A frase é o lema do indiano Ananda Jyothi, que vive em trânsito entre o seu país e o Rio, sempre acompanhado da mulher, a roteirista brasileira Carina Bini, com quem tem dois filhos. Aqui, o casal faz do Cosme Velho sua base. Seu trabalho é intensificar o intercâmbio cultural entre os dois países, e parte desse esforço pode ser conferida na mostra “Bhava: universo do cinema indiano”, que segue até o dia 30, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Centro. Jyothi pesquisou os principais estúdios de cinema da Índia durante um ano e levou seis meses para fazer a seleção dos filmes que apresenta no Rio. Ele buscou trazer o melhor de cada região de seu país para quebrar a impressão de que a produção cinematográfica da nação asiática se resume a Bollywood. l
Paulo Nicolella
O caminho da Índia no Rio
— Temos tido um retorno positivo do público. Muitas pessoas demonstram surpresa com o estilo dos filmes, bem diferente do que imaginavam — conta Jyothi. Mais do que apresentar valores, estéticas e características de uma cultura milenar, o casal tenta estreitar a relação entre os dois países. Hoje, Carina e Jyothi promovem um debate no CCBB, a partir das 16h, sobre os caminhos de coproduções entre Brasil e Índia. Ela também trabalha no roteiro de um filme que tem como cenários cidades brasileiras e indianas. O casal não se limita à divulgação de filmes estrangeiros. De 11 a 14 de janeiro, Carina e Jyothi realizarão a mostra “Mudra: música e dança da Índia”, também no CCBB. No evento, o público poderá conferir os sons produzidos pela veena, um instrumento de cordas criado há mais de cinco mil anos, mencionado em diversos textos sagrados indianos e presente em muitas esculturas espalhadas pelo país. — Vivemos um momento muito propício para esse intercâmbio. Contamos com um maior interesse tanto do público quanto dos governos — conta Carina. Jyothi considera que os
n ANANDA
povos brasileiro e indiano têm muitos pontos em comum e vê uma simpatia mútua. O produtor cultural, que também é músico, filósofo e astrólogo, já fez documentários e planeja produzir um longa-metragem na Índia em breve.
Um outro projeto de Jyothi representa um caminho inverso ao que ele faz hoje. No ano que vem, ele e Carina deverão realizar uma mostra de cinema brasileiro em terras indianas. — O Brasil ainda não percebeu o tamanho do mer-
cado cultural que existe na Índia. No meu país, há muita vontade de conhecer melhor a produção cultural dos brasileiros. Queremos matar um pouco dessa velha curiosidade — conclui Jyothi , que fala português fluentemente.
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JYOTHI e Carina Bini: em busca de um maior intercâmbio cultural entre Brasil e Índia
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