Revista da Secretaria Municipal de Cultura
Setembro 2017 Edição 109
ARTE SEM LIMITES
Festival 70+ recebe apresentações de artistas veteranos da música, dança e teatro
EXPOsIÇÕEs Mago da Luz, diretor de fotografia italiano Vittorio Storaro ganha exposição na Oca
DANÇA
Pela primeira vez em São Paulo, mostra reúne destaques do Festival de Dança de Joinville (SC) emcartaz | setembro 2017
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LITERATU RA NO
GRÁTIS
O CENTRO CULTURAL SÃO PAULO E A BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE CONVIDAM PROFESSORES E ESPECIALISTAS EM LITERATURA BRASILEIRA PARA FALAREM SOBRE OS LIVROS EXIGIDOS NOS VESTIBULARES. OS ENCONTROS OCORREM NA SALA ADONIRAN BARBOSA, NO CCSP, AOS SÁBADOS, ÀS 10H, E NO AUDITÓRIO DA BMA, ÀS SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H.
VESTIBULAR IRACEMA, DIAO CORTIÇO, DIA José de Alencar 15 Aluísio Azevedo 1º | BMA.
| BMA.
MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS, Machado de Assis
A CIDADE E AS SERRAS, Eça de Queirós
DIA 8
| BMA.
DIA 22
| BMA.
CLARO ENIGMA, DIA Drummond 23Carlos de Andrade | CCSP. VIDAS SECAS, DIAS
Graciliano Ramos
29|| BMA. 30 CCSP.
editorial
M
ostrar que talento não tem limite de idade, é o objetivo do novo e inédito festival da Secretaria Municipal de Cultura: 70+. Nele, artistas veteranos da música, dança e teatro mostram todo seu talento em diversos espaços da cidade. A revista Em Cartaz estampa na capa a cantora Angela Maria, uma das convidadas da programação. Também faz parte desta edição a mostra Destaques Joinville. O Festival de Dança de Joinville (SC) é considerado pelo Guinness Book o maior evento do gênero em todo o mundo. Pela primeira vez desde sua criação, em 1984, bailarinos que foram destaque do Festival apresentam-se em uma mostra aqui em São Paulo, no Teatro João Caetano. Conhecida por seu trabalho nos palcos, no cinema e na televisão, a atriz e diretora Esther Góes estreia, no Teatro Cacilda Becker, A Estrada de Wolokolamsk, texto do dramaturgo alemão Heiner Müller que mostra o início e declínio da República Democrática Alemã (RDA), por meio de um grupo de soldados. Em junho, a montagem usou o próprio Cacilda Becker para realizar seu processo de criação, aberto ao público. Estes são alguns dos destaques da revista Em Cartaz de setembro. Boa leitura! André Sturm secretário municipal de Cultura
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EM FOCO SuA AGENDA
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Amal / Amir Sfair Filho
Murilo Alvesso
Juliana Ferreira
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Arnaldo J G Torres
índice
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CAPA: FESTIVAL 70+
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TEATRO: A ESTRADA DE WOLOKOLAMSK
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DANÇA: DESTAQUES JOINVILLE
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EXPOSIÇÃO: VITTORIO STORARO
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MÚSICA: DUO SIQUEIRA LIMA
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CIRCO NAS BIBLIOTECAS E CASAS DE CULTURA
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no mapa da cultura
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vem aí
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nossos endereços
Matheus do Val
Madonna em Dick Tracy
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em foco
FLI CT feira de livros
Participantes da Flict podem interagir entre si na Feira de Troca de livros, no Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes. Haverá troca, venda ou compra de livros, mangás e gibis.
Nas escolas
Escolas da zona leste têm uma programação literária exclusiva para a Festa, com mediações de leitura, saraus, rodas de conversa e outras formas de trabalhar a leitura e a criação literária. 4
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festa literária na zona leste Quem gosta de leitura tem um ótimo motivo para ir até a zona leste. lá acontece, entre os dias 15/9 e 1º/10, a terceira edição da Festa literária da Cidade Tiradentes. vários espaços do bairro recebem atividades das mais tradicionais, como encontros com escritores, até outras lúdicas com histórias, brincadeiras e encenações teatrais.
Teatro e intervenção
Na área das artes cênicas, a Cia. Aos Quatro ventos apresenta A Gata Ingênua, texto do dramaturgo cubano Fidel Galban, com direção de Marcos Khaju, do Grupo Pombas urbanas. A pesquisa para a montagem usou a experiência dos integrantes do Pombas como educadores de teatro para crianças, e a encenação procura incentivar nelas o hábito da leitura. Falando em público infantil, Piavenção: Criação Literária em Processo é uma intervenção em que alunos do PiÁ (Programa de Iniciação Artística) do Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes convidam outras crianças para uma viagem lúdica com histórias e brincadeiras. Essa atividade ocorre na Emei Gessy Gebara.
slams e fotografia
vários locais do bairro recebem as Slams CT, batalhas de poesia falada e performática que são analisadas por um júri popular; e as oficinas Retrato Falado, coordenadas pelo coletivo Instituto du Gueto (selecionado pelo Programa para a valorização de Iniciativas Culturais – vAI). A atividade faz um registro fotográfico e poético dos moradores de regiões distintas do bairro.
Cortejo de encerramento Para encerrar a programação da Flict, um cortejo literário do Núcleo Teatral Filhos da Dita sai pelas ruas do bairro.
Rincon Sapiência canta músicas de seu primeiro álbum, Galanga Livre, em seis espaços. Neste trabalho, o MC paulistano mistura sonoridade única e poesia politizada ao abordar a afrodescendência. O show chega às Casas de Cultura vila Guilherme – Casarão, no dia 16, às 20h, Raul Seixas, 17, às 16h, Hip-Hop Sul, 24, às 17h, Centros Culturais do Grajaú, 23, às 18h, de Formação Cultural Cidade Tiradentes, 8/10, às 19h, e da Juventude Ruth Cardoso, 22/10, às 17h. Grátis
João Caldas Fo
O Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem escolhe as melhores peças encenadas na cidade e seleciona, algumas delas, para integrar a mostra vai ao Teatro. Com entrada franca, a programação leva ao Teatro Alfredo Mesquita, entre os dias 12/9 e 4/10, os espetáculos: Salve, Malala!, apresentada no dia 12, Gagá (13), Nerina, a Ovelha Negra (19), Henriques (20), Fuente Ovejuna (21), Pescadora de Ilusão (26), Kazuki e a Misteriosa Naomi (27), O Alvo - Hateclub (28), Já pra Cama (3/10) e Fim? (4/10). As apresentações acontecem sempre às 16h, e a entrada é franca (retirar ingresso uma hora antes)
SAPIÊNCIA em espaços de cultura
Renato Stocker
VAI AO TEATRO no Alfredo Mesquita
CINDY na BMA
Acabar com os estereótipos de homem e mulher e apresentar um novo gênero, livre de tabus e sem tantas predefinições, é a proposta do espetáculo Cindy, que estreia dia 4 no auditório da Biblioteca Mário de Andrade. Com direção de Marcelo lazzaratto, a peça acompanha Cindy Spencer, “A Nova Mulher” (Gabriel Miziara). Sua missão é apresentar diferentes possibilidades de vivenciar um outro gênero humano. A inspiração vem de personagens de Caio Fernando Abreu, Pedro Almodóvar, entre outras fontes. +14 anos. Até dia 25. 2ª, às 19h. Grátis (retirar ingresso uma hora antes)
PÓS-HORROR no CCSP
Recentemente, pesquisadores e críticos de cinema criaram uma denominação para um subgênero do horror longe das convenções mais clássicas, o pós-horror. Em cartaz no Centro Cultural São Paulo, entre os dias 5 e 14, uma mostra exibe alguns desses filmes, desde clássicos, como O Iluminado e O Bebê de Rosemary, até longas que revigoraram o gênero nos cinemas na década de 2010, como A Bruxa (foto) e Boa Noite, Mamãe. R$ 2
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sua Agenda O que você não pode perder neste mês!
1 Sexta 14h A Casa de Cultura de São Mateus é o primeiro dos seis espaços que recebem Chiquita Bacana no Reino das Bananas. Melhor Espetáculo Interativo pela APCA, a peça do grupo Folias D´Arte conta a história da menina acusada de ter comido uma banana em um reino habitado por animais. Grátis Rodrigo Hipolitho
2 Sábado 16h
Karime Xavier
E no dia 30, às 16h, as Casas de Cultura de Guaianases e São Rafael, respectivamente, recebem o infantil Cocô de Passarinho, da Cia. Noz de Teatro. Ganhador do prêmio APCA, o espetáculo acompanha moradores de uma vila que são importunados por aves numa praça. Grátis
2 Sábado 18h
2 Sábado 20h O Teatro Flávio Império entra em ritmo do Baile do Simonal. Comandada pelos irmãos Max de Castro e Wilson Simoninha, filhos do cantor, a festa relembra canções brasileiras dançantes dos anos 60 e 70, como Sá Marina, País Tropical e Vesti Azul. Dia 9, às 18h, o show acontece na Sala Olido. Grátis
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Kelson Stockler
É a vez do Dedo de Moça apresentar-se no hall do Teatro Arthur Azevedo. Em formação camerística, o grupo feminino toca samba e choro, ao som de violino e violoncelo, instrumentos poucos presentes nesse gênero musical, além dos tradicionais cavaquinho, flauta e violão 7 cordas. Grátis
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Sexta 10h
Estreia, no Teatro Paulo Eiró, Splash, espetáculo do grupo Chefs do Riso, com direção do australiano Mark Bromilow, que já foi diretor artístico do Cirque du Soleil. Na apresentação, técnicas circenses, dança e música abordam a importância da água. Até dia 24. 6ª, 10h e 14h. Sáb. e dom., 16h. Grátis Sentinela do rio /Rodrigo Braga
16 Sábado 15h Abre na Sala Tarsila do Amaral, no Centro Cultural São Paulo, a mostra Bestiário. O projeto curatorial de Raphael Fonseca foi contemplado no Programa de Exposições CCSP 2017 e reúne 100 obras com temáticas diversas, como religião, colonização e imaginário popular. Em cartaz até dia 26/11. Grátis
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Sexta 21h
Estreia, no Teatro Décio de Almeida Prado, Na Casa do Rio Vermelho - O Amor de Zélia e Jorge. Com texto e direção de Renato Santos, o monólogo traz luciana Borghi falando sobre a vida e obra de Zélia Gattai, que vira personagem de sua própria história. Até dia 29/10. 6ª e sáb., 21h. Dom., 19h. R$ 20
30 Sábado 19h A Casa de Cultura do Campo Limpo recebe o sambista leandro lehart, fundador do Art Popular, grupo que deixou em 2006 depois de dez discos lançados. Em sua carreira solo, o cantor gravou quatro álbuns e três DvDs. Neste show, ao som de violão, lehart canta sucessos do grupo Fundo de Quintal. Grátis
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veja a programação completa no site www.emcartaz.prefeitura.sp.gov.br emcartaz | setembro 2017
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setembro 2017 | emcartaz Eduardo Moura
Murilo Alvesso
CaPa
Festival Festival
70+ Festival 70+ recebe artistas veteranos, provando que talento não tem idade luísa Bittencourt
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oje em dia, a idade já não diz muito sobre uma pessoa. Diversos artistas veteranos, como cantores, atores e bailarinos, continuam em plena atividade, reunindo não só seus fãs de longa data, como também um público mais jovem. Pensando nos artistas dessa faixa etária com uma trajetória consagrada, a Secretaria Municipal de Cultura lança o Festival 70+, que acontece entre 28 de setembro e 1º de outubro, e leva espetáculos de música, dança e teatro a diversos espaços. A partir de outubro, o projeto passa a integrar a programação do Circuito Municipal de Cultura. emcartaz | setembro 2017
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Eduardo Moura
Teuda Bara em A Doida
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ma das fundadoras do Galpão, um dos mais importantes grupos de teatro do Brasil, que este ano comemora 35 anos de atividade, Teuda Bara, no auge dos seus 76 anos, é a estrela de A Doida. O espetáculo, que traz ainda em cena Admar Fernandes, é dirigido por Inês Peixoto, também integrante do Galpão. A peça será apresentada nos dias 28 e 29 de setembro, às 20h, na Sala Olido, e abre a programação do projeto 70+. Inspirada no conto homônimo de Carlos Drummond de Andrade, a encenação traz dois meninos que, todas as manhãs, descem para tomar banho no riacho e pegar passarinhos. Como no caminho devem passar pela casa de Doida, eles a provocam. Dessa
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forma, sucessivas gerações de moleques passaram pelo local, miraram as vidraças e atiraram pedras, e ela respondia furiosa. Empreendendo uma pesquisa sobre o que caracteriza algumas pessoas como doidas e buscando observá-las por outro ponto de vista, o espetáculo mostra que, às vezes, realidades diferentes podem existir no universo de uma pessoa. Antecedendo o espetáculo, Teuda Bara e Inês Peixoto também poderão ser vistas em As Duas Irenes, primeiro longa-metragem de Fábio Meira, que acaba de ganhar, no 45o Festival de Cinema de Gramado, os prêmios: da Crítica, Roteiro (Fábio Meira) e Ator Coadjuvante (Marco Ricca). A exibição acontece dia 28, às 17h30, no Cine Olido.
CaPa
Angela Maria As Canções de em Murilo Alvesso
Roberto e Erasmo
D
esde que gravou seu primeiro disco em 1951, Angela Maria nunca abandonou a carreira de cantora, pela qual foi até coroada Rainha do Rádio em 1954. No dia 1° de outubro, a “sapoti”, apelido dado pelo presidente Getúlio vargas, apresenta-se no Boulevard São João. No repertório, ela canta músicas de seu novo disco Angela Maria e as Canções de Roberto e Erasmo, lançado em maio pelo selo Biscoito Fino. Angela, que já gravou e interpretou inúmeras canções do rei, selecionou para este álbum músicas de sua memória afetiva. “Aquelas que a gente canta em casa”, afirma. Ela conta que chegou a pedir autorização pessoalmente para Roberto Carlos: “A forma carinhosa com quem ele me recebe, me
emociona. Temos uma relação de amizade e de fã, um do outro.” A cantora também apresenta no show canções de seu próprio repertório, entre elas os sucessos Tango pra Tereza, Orgulho, Gente Humilde, Cinderela e Babalu. E brinca: “Se eu não cantar Babalu, o público não me deixa sair do palco.” Com cerca de 100 discos gravados e quase 90 anos, Angela Maria não pretende parar. “Música é a minha vida. Não sei fazer outra coisa. Eu levo uma vida regrada, sem excessos, e chegar aos 88 anos com saúde é uma dádiva. Eu nunca parei de cantar e só vou fazê-lo no dia em que Deus me levar. Enquanto Ele permitir e o público me quiser, estarei por aí, cantando”, diz. emcartaz | setembro 2017 11
Zezé Motta em Negra Melodia
O
utro destaque da programação é a atriz e cantora Zezé Motta, que apresenta no dia 30 de setembro, às 15h, na Praça das Artes, seu último trabalho, Negra Melodia. O álbum é uma homenagem a luiz Melodia e Jards Macalé, tem produção de Thiago Marques luiz e direção musical de André Bedurê e Rovilson Pasco. Morto em agosto deste ano, luiz Melodia foi um grande amigo de Zezé. Gravaram juntos inúmeras canções, entre elas Dores de Amores. Segundo a cantora, essa música é o carro-chefe de sua carreira. “O disco
Negra Melodia, que fizemos cinco anos atrás, só veio coroar essa amizade verdadeira, esse amor de irmão”. Em suas apresentações, Zezé sempre procura interpretar composições de luiz Melodia. “Agora, vou continuar cantando mais ainda”, promete. A artista também atua como atriz e não pretende parar. “Acho que trabalho, quando a gente faz o que gosta, é um presente da vida. Continuo fazendo cinema e tevê, e a música é um fio condutor que vai costurando tudo. Me realizo no palco e não tenho tempo de pensar que já passei dos 70. Me sinto uma menina”, conclui.
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veja a programação completa no site www.emcartaz.prefeitura.sp.gov.br
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CaPa
Angel Vianna em Ferida Sábia
A
Apresentações
ngel vianna, bailarina e fundadora da Escola Klaus vianna de dança, é referência quando se fala nessa arte. uma das pioneiras da dança contemporânea no Brasil, recebeu, entre outras homenagens, o Prêmio Mambembe de dança,
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A programação traz ainda show de Agnaldo Rayol, dia 1o/10, às 18h, no Boulevard São João; leitura dramática do texto Memória de Minhas Putas Tristes, com os atores Paulo César Pereio e Sergio Guizé, dia 30/9, às 19h, na Praça das Artes; e o Cabaré dos Artistas, que recebe moradores do Palacete dos Artistas para contarem suas histórias desde o tempo da ditadura militar, a censura, a tragédia
em 1996, pelo conjunto de sua obra. Angel é a convidada especial de Ferida Sábia, espetáculo dirigido e concebido pela coreógrafa Ana vitória. As apresentações acontecem nos dias 30 de setembro, às 20h, e 1º de outubro, às 19h, na Praça das Artes. da Aids, entre outros fatos que marcaram suas vidas dentro e fora dos palcos. O espetáculo tem direção de Rodolfo García vázquez, do grupo Os Satyros, e foi um dos destaques da Jornada do Patrimônio, evento da Secretaria Municipal de Cultura que ocorreu em agosto. As apresentações acontecem nos dias 30/9, às 20h, e 1o/10, às 19h, na Sala Olido (Centro Cultural Olido).
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RDA: INÍCIO E Q Esther Góes estreia espetáculo de Heiner Müller que acompanha o início e o fim da República Democrática Alemã (RDA) Gilberto De Nichile
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e você está acostumado a associar a imagem da atriz Esther Góes aos personagens femininos que interpretou no teatro, no cinema e na tevê, vai se surpreender ao vê-la em A Estrada de Wolokolamsk, que estreia dia 29 de setembro, no Teatro Cacilda Becker. Na peça, ela vive três homens. Escrito pelo dramaturgo Gilberto Nichille alemão Heiner Müller, o texto transcorre durante a República Democrática Alemã (RDA) e é dividido em cinco quadros (veja box). Sobre a peça, o autor diz que a escreveu de olho no fim melancólico do bloco socialista da Alemanha. “Na verdade, é um verdadeiro réquiem”, afirma.
“Todos os personagens da peça são homens”, esclarece Esther, “e eu, a única mulher do elenco, atuo nos três últimos quadros, interpretando três comandantes: um soviético, um alemão debochado e outro alemão totalmente confuso”. O espetáculo permite essa troca de identidades, já que tem um tom quase surrealista. Outros quatro 14
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Arnaldo J. C. Torres
Personagens e expectativas
atores também se revezam nos papéis masculinos: Ariel Borghi, Marcelo Reis, Jean Dandrah e Leandro Bitar. Quanto à recepção do público, Esther acredita que será excelente. “É um engano pensar que as pessoas, especialmente nos bairros e na periferia, só se interessam por espetáculos de entretenimento. A História Para isso temos a televisão”. De Quadros 1 e 2 No fato, quando sua fim da 2ª Guerra companhia produMundial, em uma unidade militar ziu, recentemente, russa solitária, solDeterminadas dados preparam-se Pessoas - Wiegel, para enfrentar tropeça que circupas nazistas, muito melhor equipadas lou por diversas do que as deles. regiões da cidade Quadro 3 Alemães por meio do Prêda RDA, já em mio Zé Renato, da regime socialista, Secretaria Municitentam se revoltar contra o totalitarispal da Cultura, a mo soviético, em 17 recepção foi das de junho de 1953. melhores. “Com Quadro 4 Acompaesse texto comnha a decadência plexo e intelecreal e simbólica do tualizado, tivemos regime, asfixiado pela burocracia. plateias cheias e Quadro 5 Trata da heterogêneas, que ruptura entre as geparticiparam com rações nas camadas muito interesse dirigentes da RDA, dos debates feitos fato que foi o estopim para a implosão após as sessões”, do sistema. conta a atriz e diretora.
TEATRO
QUEDA
Apresentação Teatro Cacilda Becker. +10 anos. De 29/9 a 29/10. 6ª e sáb., 21h. Dom., 19h. R$ 20 emcartaz | setembro 2017 15
DANÇA
JOINVILLE Teatro João Caetano recebe destaques do Festival de Dança de Joinville Aryanne Valgas
Amir Sfair Filho
“maior festival de dança do mundo, segundo o guinness book”
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amal, cia. jovem de paraopeba setembro 2017 | emcartaz
“em média, 4.500 bailarinos a cada edição”
DANÇA
CONECTA E SÃO PAULO C
onhecer a arte dos bailarinos que se apresentam no Festival de Dança de Joinville não é mais privilégio de quem vai a Santa Catarina. Pela primeira vez, São Paulo recebe uma mostra com alguns dos participantes que se destacaram nesse evento anual da cidade catarinense. O Teatro João Caetano é palco, entre os dias 30 de setembro e 1º de outubro, para os Destaques Joinville, com entrada franca. Desde sua criação, em 1982, o evento continua atraindo cerca de 4.500 bailarinos anualmente e é considerado pelo Guinness Book, desde 2005, o maior do mundo em relação ao número de participantes. Por essa razão, sua vinda a São Paulo é um passo importante para a aproximação do público daqui ao universo da dança de qualidade. emcartaz | setembro 2017 17
Destaques Joinville reúne bailarinos sênior (mais de 18 anos) e traz artistas de todo o Brasil, das modalidades dança urbana, contemporânea, neoclássico, sapateado e balé clássico. A ideia é permitir que o público possa apreciar diversas técnicas de dança, revezando-se em um mesmo palco. Da cidade de Sete Lagoas (MG), o programa traz a Cia. Jovem de Paraopeba. O grupo apresenta os espetáculos Amal e Tchibum. Apesar de distintas, ambas as coreografias têm o mesmo propósito. “As duas evidenciam problemas sociais do mundo, mas sem abandonar, principalmente, os nossos, brasileiros”, conta o coreógrafo e diretor Alan Keller. Vencedor na categoria dança contemporânea, Amal tem como título a palavra árabe que significa “esperança”, mas também pode remeter à “lama”, misturando sentimentos de amor e maldade na mesma arte,
cia. kahal congruencia
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que é o movimento do corpo. “A Síria pede socorro e a população vive na persistência e na constante fuga. Levamos o caos da violência incessante ao palco e, em contrapartida, fazemos um elo com o nosso país, que vive outros tipos de violência, matando centenas de pessoas, também, mas de outra maneira”, explica Keller. Já Tchibum usa da onomatopeia que significa “queda em água” para abordar adversidades contemporâneas, como a falta do líquido no Brasil. Completam a programação outras 16 coreografias, entre elas o jazz solo protagonizado por Guilherme Maciel, Às Vezes Sinto Que Não Me Reconheço, do Grupo Jovem Paulista; o neoclássico Entrelaços, de Caio Baratelli, bailarino que também divide o palco com Anne Jullieth no grand pas deux de Harlequinada, remontagem de Guivalde Almeida e Ana Maria Campos para a obra clássica de Marius Petipa.
tchibum, cia. jovem de paraopeba
Diego Rendel
Programa eclético
DANÇA
Apres entação Teatro João Caetano De 30/9 a 1º/10. Sáb., 21h. Dom., 19h. Grátis (retirar ingresso uma hora antes)
“EM 1984, SURGE O 1 O fESTIVAL DE DANÇA DE JOINVILLE”
A origem do Festival Criado em 1983, o Festival procura estimular a disseminação e o desenvolvimento culturais por meio da expressão artística. O conceito surgiu em 1982, quando Carlos Tafur, professor da Escola Municipal de Ballet, junto com Albertina Tuma, então diretora-geral da Casa da Cultura, teve a ideia de fazer um encontro de dança amadora com grupos de todo o país. Inicialmente, a expectativa era que 150 bailarinos se inscrevessem, mas o número de interessados chegou a 660, de 47 companhias diferentes. Todos com a intenção de viajar até Santa Catarina no mês de julho do ano seguinte para se apresentarem no 1° Festival de Dança de Joinville.
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Amir Sfair Filho
amal, cia. jovem de paraopeba
Veja a programação completa no site www.emcartaz.prefeitura.sp.gov.br emcartaz | setembro 2017 19
Nas lentes DE
Sto ra ro
Gabriel Fabri
U
m dos mais importantes membros de uma equipe de filmagem é o diretor de fotografia. É ele o responsável por construir as imagens que são exibidas na telona, selecionando o melhor enquadramento para cada frame de
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uma cena. Para isso, tem de observar aspectos como sua composição e iluminação. Nessa função, um dos fotógrafos de maior prestígio do cinema mundial é o italiano Vittorio Storaro, conhecido como o Mago da Luz. Vencedor de três
EXPOSIÇÃO
Exposição internacional de Vittorio Storaro, diretor de fotografia de Apocalypse Now e O Último Imperador, chega ao pavilhão da Oca, no Parque Ibirapuera
Oscars, por Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola, O Último Imperador, de Bernardo Bertolucci, e Reds, de Warren Beatty, o cinegrafista já trabalhou com outros diretores importantes, como o espanhol Carlos Saura e o também
italiano Dario Argento. Ainda em plena atividade aos 77 anos, Storaro realizou recentemente a direção de fotografia de dois filmes de Woody Allen, Café Society e o inédito Wonder Wheel, com Kate Winslet e Justin Timberlake. emcartaz | setembro 2017 21
70 imagens criadas epelo xExibindo italiano, ao longo de sua carmais de 40 filmes, a expoa preira o deStoraro: sição Escrever com a Luz - Dupla Impressão entre Fotografia sei Cinematografia traz ainda reçproduções ã o de pinturas de artistas que inspiraram o fotógrafo, como
Como será a exposição:
Caravaggio e Salvador Dalí; uma galeria de fotografias dos atores que estrelaram os filmes no qual trabalhou e ainda sobreposições criadas pelo próprio artista a partir de imagens de alguns de seus longas-metragens. Após percorrer países da Europa e da América Latina, a mostra, inédita no país, chega ao Pavilhão da Oca no dia 22 de setembro.
O estilo de Storaro baseia-se EnaSresposta dos espectadores às cores de um filme. Tanto é que O TIchegou a criar sua própria paleta, denominada Coleção de Storaro. LO Entretanto as cores não são o úni-
Cenas de Dick Tracy
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co foco do artista, por isso a exposição é dividida em três partes, uma para cada objeto de trabalho e pesquisa do fotógrafo: a luz e os elementos, além das cores, também servem de eixos para a exibição dos itens. Um dos filmes cujo uso das tonalidades é dos mais marcantes é Dick Tracy, dirigido por Warren Beatty. Inspirado em uma tira de jornal criada em 1931 por Chester Gould, o filme procurou explorar o contraste entre as cores. O trabalho rendeu a Storaro a sua quarta indicação ao Oscar.
tin Sheen, que protagonizaram juntos Apocalypse Now, filme de guerra considerado uma das obras-primas de Coppola. Brando, inclusive, atuou em outro filme com fotografia de Storaro, o polêmico O Último Tango em Paris. A exposição exibe retratos do astro em cenas desses dois longas-metragens. Outros atores também são retratados, como Jack Nicholson, John Malkovich e Keanu Reeves. Entre as atrizes estão duas veteranas: a britânica Charlotte Rampling, que estrelou um dos primeiros filmes de Storaro, Adeus, Irmão Cruel, dirigido por Giuseppe Patroni Griffi; e a norte-americana Michelle Pfeiffer, clicada por Storaro na fantasia O Feitiço de Áquila, dirigida por Richard Donner. Astros da música também passaram pelas lentes do italiano, mais especificamente aqueles considerados Rei e Rainha do Pop: Michael Jackson e Madonna. O primeiro estrelou o curta-metragem Captain EO, de Coppola, lançado em 1986. Já Madonna fez o papel de uma sedutora cantora de boate em Dick Tracy, dirigido e protagonizado por Warren Beatty. A estrela também produziu a trilha sonora do filme.
Martin Sheen em Apocalyse Now
eXPoSiÇÃo
já trabalhou com die versas S Storaro personalidades ao longo a S t de32rsua e carreira. A exposição traz imagens de artistas captados l através a S de suas lentes. Entre eles estão Marlon Brando e Mar-
Marlon Brando em O Último Tango em Paris
Michelle Pfeiffer em O Feitiço de Áquila
VIS ITA ÇÃ O Pavilhão da Oca. Parque Ibirapuera. De 22/9 a 4/11. 3a a dom., das 9h às 17h. Grátis
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Música Latina em seis cordas Reconhecido mundialmente, duo Siqueira Lima faz show com sonoridade latina Wesley Morais
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Matheus do Val
C
om arranjos inovadores para violão, o duo Siqueira lima, formado pela uruguaia Cecília Siqueira e o brasileiro Fernando de lima, mostra, nas casas de cultura e centros culturais, as diversas possibilidades que o instrumento possui, entre estilo e sonoridade, que vão além do habitual. A dupla se conheceu em 2001 quando participava de um concurso. Hoje é reconhecida internacionalmente e já recebeu prêmios, como o Profissionais da Música 2015, no Brasil, e o Brazilian International Press Award 2014, nos Estados unidos.
MÚSICA
Veja a programação completa no site www.emcartaz.prefeitura.sp.gov.br
Em sua apresentação, o Siqueira Lima mostra a diversidade musical latino-americana e hispânica por meio de obras como Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, passando pelo nacionalismo de Villa-Lobos, o romantismo do compositor espanhol Enrique Granados e o tango argentino de Astor Piazzolla. Após cada música, Cecília e Fernando mostram para o público como o violão consegue reproduzir outros instrumentos. “Durante uma interpretação, nós imitamos o som de um berimbau, por exemplo”, conta Cecília. Segundo ela, a plateia fica encantada e ao mesmo tempo intrigada ao assistir às transcrições. “As pessoas estranham o fato de estarem escutando o som de um instrumento, produzindo o som de outro. É como se fosse diferente à cognição habitual delas.” Para a violonista, é importante levar a música latina para os povos, tanto europeu como até mesmo para os brasileiros, pois muitas vezes estes não conhecem as composições. “E como temos a experiência da cultura latina na pele, somos capazes de transmiti-la pela nossa música”, completa. A dupla está contente com as apresentações nas casas de cultura e nos centros culturais. “É uma grande realização podermos tocar gratuitamente para a população“, fala Siqueira.
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Circo Vox
Grupos de circo levam palhaçaria e números de habilidade artística às bibliotecas e casas de cultura
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nteragir diretamente com seu público é o que faz do circo uma das mais populares formas de expressão artística do mundo. Os adultos e especialmente as crianças ficam encantadas diante dos truques do mágico, da coragem
do equilibrista, da destreza do malabarista, da graça do palhaço, entre outros profissionais que compõem essa arte milenar. Diversas apresentações circenses estão na programação das bibliotecas e casas de cultura.
Namakaca
Fazer a plateia se divertir com as trapalhadas de uma família de palhaços, é o que propõe o espetáculo Se Chove Não Molha, do Circo vox. Em cena, um pai e seus dois filhos tentam fazer seus números de forma acertada, mas sempre erram. Mágica, acrobacia e malabarismo são executados de forma nada habilidosa, mas engraçada.
os3porquinhos Chico Ludemir
É Nóis Na Xita, do Núcleo Namakaca, mostra o convívio entre três personagens: Do Circo, Montanha e Cafi, que disputam os aplausos da plateia por meio de números circenses e música tipicamente brasileira.
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cavaco e sua pulga amestrada
CIRCO
PÉ DE CHINELO Palombar
Da Cia. Pé de Chinelo, o palhaço Bisgoio revela ao público seu olhar simples sobre as coisas mais complexas que o cercam, relacionando-as com objetos velhos e desgastados. Monociclo, perna de pau, malabarismo, acrobacia e, obviamente, palhaços fazem parte do espetáculo A Fabulosa Charanga dos Excêntricos, do Circo Teatro Palombar.
MAFALDA�/� TRUPE� LONA� PRETA
Cabaré da Mafalda traz palhaçaria feminina e convida o público para um “chá dançante”. A Trupe lona Preta encena O Circo Fubanguinho, espetáculo inspirado nas charangas, farsas e bufonarias de dois palhaços expulsos de um circo, que querem se inserir no mercado a qualquer custo.
Canta Circo
Próxima
Companhia uma nova versão que a Próxima Companhia dá ao conto Os 3 Porquinhos leva os famosos personagens até a cidade. O espetáculo agrada também os adultos ao mostrar o local, onde seriam construídas as casas, ser disputado também pelo lobo.
Caravana Tapioca A Caravana Tapioca apresenta Cavaco e Sua Pulga Amestrada. No espetáculo, uma pulga chamada Maria chega de paraquedas, canta, tira som de panelas, cospe fogo, doma uma fera, entre outras habilidades, enquanto seu domador costura os números com música ao vivo, malabarismo, magia e humor.
A obra de William Shakespeare serve de inspiração para “ShakesPirando”, da Cia. Canta Circo e Teatro. Dois palhaços, Cuíca e Batatinha, encontram um livro abandonado que os leva a encenar diversas histórias e brincar com a plateia. Desta forma, Completam a programação circense eles mostram porque o escritor os shows da Palhaça Rubra. inglês é popular até os dias de hoje. Neles, as crianças são convidadas a participar das brincadeiras, embaladas por músicas tocadas por uma banda de palhaços. veja a programação completa no site
Palhaça Rubra
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www.emcartaz.prefeitura.sp.gov.br
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NO mAPA D NO mAPA DA CULTURA
descubra o centro cultural do grajaú Cidy Dionísio
Viviane Lopes
O
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Centro Cultural do Grajaú localiza-se na zona sul da cidade, a poucos metros do bairro de Parelheiros, e é coordenado pela professora e gestora cultural Elaine Gomes de Lima, que faz questão de afirmar que o espaço é a casa da comunidade. Criado oficialmente em 1992 e batizado como Casa de Cultura de Interlagos, o espaço se chama Centro Cultural Palhaço Carequinha, nome dado pelo cantor Agnaldo Timóteo em uma de suas visitas, mas é conhecido pelos próprios frequentadores como Centro Cultural do Grajaú.
setembro 2017 | emcartaz
DA CULTURA O centro cultural possui duas salas de oficinas, uma de teatro com capacidade para 100 pessoas e que recebe diversos tipos de apresentações, um cinema com 106 lugares usado para palestras e debates, além da exibição de filmes, e que será, futuramente, uma nova sala do circuito SPcine; um hall de entrada que recebe exposições temporárias, um anfiteatro ao ar livre e o Ponto de Leitura Graciliano Ramos, com um acervo aproximado de 6 mil livros. Compõe, ainda, o espaço o já famoso Calçadão Cultural, onde se apresentaram nomes como Criolo, Maria Gadú, Edi Rock, Graça Cunha, Moraes Moreira e a banda Mato Seco. Elaine diz que, quando acontece um show grande, o público estimado é de
mais de 12 mil pessoas, tanto que reservou todo último sábado do mês para receber as melhores atrações. “Em setembro, teremos o rapper Rincon Sapiência; em outubro, o sambista Leandro Lehart; em dezembro, o forró do Trio Virgulino... Assim eu me sinto muito importante. Me sinto uma diva!”, confessa Elaine, aos risos. O Centro Cultural do Grajaú oferece workshops e oficinas de teatro, música, desenho, capoeira, afromix, violão, artesanato, entre outras atividades. O fato de Elaine ser professora e moradora da região, faz com que tenha um olhar diferenciado e uma preocupação maior com as crianças a seu redor, criando oportunidades e abrindo as portas para a cultura.
Quem é Elaine Gomes de Lima Elaine nos recepcionou cantando trechos da música “O Mundo é um Moinho”, do Cartola. Muito divertida, durante a entrevista revelou seus segredos de infância: queria ser Paquita da Xuxa e adorava o grupo Menudo. “Sempre fui apaixonada pelos meninos do Menudo, eu e todas as minhas amigas. Também gostava de Gal Costa e Djavan, mas tinha vergonha de dizer. Hoje, eu gosto do Cartola, mas também de Christian e Ralph, dos Racionais... Sou eclética e minha vida é uma música! Tanto que, quando eu
telefono para o setor de programação para pedir atrações, já ligo cantando a música do artista que eu quero aqui no centro cultural”, confessa. Elaine tem 41 anos e é formada em letras e gestão cultural. É professora de inglês e português para o ensino médio e trabalhou com projetos culturais no Espaço Criança Esperança, na Sociedade Amiga e Esportiva Copacabana e na Associação Amanhã Para Todos. Atualmente, dedica-se à coordenação da Casa de Cultura do Grajaú.
video completo da entrevista www.youtube.com/user/smcsaopaulo emcartaz | setembro 2017 29
vem aí
vem Aí
Em OUTUbRO Festival A Arte de Contar Histórias No mês da criança, contadores, em grupo ou individualmente, narram contos clássicos, folclóricos, modernos ou autorais em diversos espaços.
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gostou da programação? Veja onde vai acontecer
Biblioteca Mário de Andrade/Sylvia Masini
BIBLIOTECA Biblioteca Mário de Andrade R. da Consolação, 94, Consolação. Centro | tel. 3775-0002
CASAS DE CULTURA MUNICIPAIS Casa de Cultura do Campo Limpo Nathalia Rosemburg R. Aroldo de Azevedo, 100, Campo Limpo. Zona Sul | tel: 5841-8164
Casa de Cultura de São Mateus R. José Francisco dos Santos, 502. São Mateus. Zona Leste | tel.: 3793-1071 Casa de Cultura de São Rafael Rua Quaresma Delgado, 376, Parque São Rafael. Zona Leste Casa de Cultura da Vila Guilherme – Casarão | Praça Oscar Silva, 111 Vila Guilherme, Zona Norte CENTROS CULTURAIS
Casa de Cultura de Guaianases R. Castelo de Leça, s/nº, Jd. Soares. Zona Leste | tel. 2016-1961
Centro Cultural do Grajaú R. Prof. Oscar Barreto Filho, 252 Capela do Socorro. Zona Sul | tel.: 5925-4943
Casa de Cultura do Hip-Hop - Sul R. Sant’Ana, 201, Vila São Pedro. Zona Sul | tel.: 5631 0740
Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso Av. Deputado Emílio Carlos, 3.641, Vila Nova Cachoeirinha. Zona Norte | tel. 3984-2466
Casa de Cultura Raul Seixas R. Murmúrios da Tarde, 211, Cohab 2 José Bonifácio. Itaquera. (Parque Raul Seixas). Zona Leste | tel. 2521-6411
Centro Cultural Olido Av. São João, 473, Centro | tel. 3331-8399 e 3397-0171 emcartaz | setembro 2017 31
Teatro Cacilda Becker | Sylvia Masini
Centro Cultural São Paulo R. Vergueiro, 1.000, Paraíso. Centro | tel. 3397-4001 e 3397-4002
Teatro Arthur Azevedo Av. Paes de Barros, 955, Mooca. Zona Leste | tel. 2604-5558
Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes R. Inácio Monteiro, altura do nº 6.900, Cidade Tiradentes. Zona Leste | tel.: 3343-8900
Teatro Cacilda Becker R. Tito, 295, Lapa. Zona Oeste | tel. 3864-4513
Praça das Artes Av. São João, 281. Centro | tel.: 4571-0401 ESPAÇO EXPOSITIVO Oca Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Parque Ibirapuera - portão 1 (a pé) e 3 (de carro). Zona Sul
Teatro Décio de Almeida Prado R. Cojuba, 45, Itaim Bibi. Zona Oeste | tel. 3079-3438 Teatro Flávio Império R. Prof. Alves Pedroso, 600, Cangaíba. Zona Leste | tel. 2621-2719
TEATROS MUNICIPAIS
Teatro João Caetano R. Borges Lagoa, 650, Vila Clementino. Zona Sul | tel. 5573-3774 e 5549-1744
Teatro Alfredo Mesquita Av. Santos Dumont, 1.770, Santana. Zona Norte | tel. 2221-3657
Teatro Paulo Eiró Av. Adolfo Pinheiro, 765, Santo Amaro. Zona Sul. | tel. 5546-0449 e 5686-8440
A relação completa dos espaços culturais está no site: www.emcartaz.prefeitura.sp.gov.br 32
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expediente Secretário de Cultura André Sturm
Capa: Angela Maria Foto: Murilo Alvesso
Secretária adjunta Marilia Barbour
Interferência gráfica: Viviane Lopes
Chefe de Gabinete Juliana Velho
Redação
Editor-chefe Luiz Quesada Editora-assistente Giovanna Longo Redação Aryanne Valgas Carolina Bressane Cidy Dionisio (+redes sociais) Gabriel Fabri Gilberto De Nichile Luísa Bittencourt Projeto gráfico Viviane Lopes Isoda Fotografia Sylvia Masini Secretária de redação Ivani Yara dos Santos
Estagiários Isabela Almeida (audiovisual) Kéren Pisaneschi (redação) Paulo Vinícius (design) Wesley Morais (redação) Impressão Gráfica Print Tiragem 50.000 exemplares Em Cartaz é uma publicação da Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo Endereço Av. São João, 473 10º andar São Paulo | SP CEP. 01035-000 Tel: 3397-0000 | Fax: 3224-0628 e-mail leitoremcartaz@prefeitura. sp.gov.br Sites da Secretaria Municipal de Cultura www.prefeitura.sp.gov.br/ cultura (geral) www.emcartaz.prefeitura. sp.gov.br (programação)
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