B R - 1 5 3 CO N C I L I A N D O A C I DA D E E A E ST R A DA
AUTOR: Emerson Silva ORIENTADORA: Angela Favaretto
INTRODUÇÃO
RESUMO
O estudo refere-se à relação da BR-153 com o espaço urbano de Erechim - RS a partir da abordagem da paisagística. Ela é considerada a principal infraestrutura de conexão regional do Alto Uruguai, região Norte do RS, e conecta as principais rodovias desta região. Realizou-se uma análise morfológica e constatou-se a BR-153 como uma barreira sócio-espacial que segrega a cidade. Em seguida, a partir do cruzamento de dados de densidade demográfica e renda e equipamentos urbanos, nota-se que o tecido urbano posterior a rodovia concentra uma das áreas mais densas, com a menor faixa de renda e menos acesso aos equipamentos urbanos. A área de análise que corresponde ao trecho do KM 42 ao KM 54, tal, foi definida a partir dos recortes de escala: Macro, Meso e Micro. A Escala Macro tem como buffer inicial de 1000 m a partir do eixo da rodovia, considerado como referência segundo estudo sobre a ecologia de estradas(FORMAN, 2003). O recorte foi ajustado de
acordo com o parcelamento e uso e ocupação do solo. Para este, foi aplicado o conceito de unidades de paisagem (UP) para compreender a relação entre a rodovia e a cidade, considerando o padrão de drenagem e de assentamento, declividade, fragmentos de vegetação nativa, morfologia urbana e a relação da unidade e a borda da rodovia. Na Escala Meso, analisa-se a relação entre a rodovia e sua borda adjacente, a partir de um buffer de 100 m de cada lado do eixo da rodovia, considerando a mudança no uso do solo, intrusão visual, poluição sonora, segregação urbana, condições de acessibilidade, ocupação irregular e acidentes. Por fim, na escala Micro, trata-se da relação entre o pedestre e a rodovia, sobretudo quando há necessidade de transposição, através do desenho urbano. Este estudo procura alternativas para minimizar os conflitos de segregação sócio-espacial gerados pela presença da BR-153 no perímetro urbano de Erechim, e busca-se integrá-la a paisagem urbana com o objetivo de criar novos valores
e, desta forma, promover a requalificação do espaço. Pretende-se, através de um novo desenho urbano: criar novas conexões entre os lados que hoje encontram-se segregados pela rodovia e promover maior conectividade e vitalidade urbana; requalificar a área com a implantação de novos equipamentos urbanos, parques e corredores a partir do conceito de Infraestrutura Verde; além da remoção e tratamento das áreas de ocupação irregular da faixa de domínio e das áreas de risco, com enfoque na recuperação e preservação do meio ambiente. Por fim, definem-se diretrizes para uso e ocupação do solo para promover a diversidade de usos e melhoria da acessibilidade na área, através da criação de circuitos peatonais junto as áreas verdes livres. Propõe-se ainda a reestruturação da malha urbana afim de garantir novos cruzamentos com tratamento adequado para a travessia e potencializar o uso da conectividade da rodovia, tornando-a um dos principais eixos de mobilidade urbano-regional a longo prazo.
O processo de criação e expansão das cidades brasileiras no Século XX foi muito importante principalmente pela expansão urbana do país rumo ao interior. Paralelamente a isto ocorreu também o processo de industrialização e alguns municípios implantaram suas zonas industriais próximas as infraestruturas de mobilidade como as ferrovias e rodovias, para de facilitar o escoamento da produção. Ainda durante este processo, incentivou-se a troca modais ocorrida com o impulso da indústria automobilística e a privatização das ferrovias, ocorridas a partir da década de 50, e também através da ampliação da malha rodoviária. Segundo Lisboa (2002) a seleção dos traçados no planejamento das primeiras rodovias, foram projetados e construídos através dos métodos de engenharia moderna e considerava apenas os aspectos geométricos e geotécnicos. Durante este processo, algumas destas tiveram parte da sua implantação inseridas em trechos urbanos com população urbana
adjascente e assim podem ser classificadas como Travessias Urbanas (FREIRE, 2003). Nestes casos, a rodovia se torna um problema, pois segrega partes da cidade. Além disto, gera a ruptura do tecido urbano, causando conflitos como mudança de uso de solo em suas margens lindeiras, a invasão das faixas de domínio, dificuldade de transposição transversal, dentre outros. O objeto de estudos a ser analisado é a BR-153 no trecho urbano de Erechim, também conhecida como Rodovia Transbrasiliana e uma das principais rodovias do país. Ela foi criada em 1959 e teve seu trecho asfaltado em Erechim na década de 70. De acordo com o Manual de Projeto Geométrico - Vias Rurais (1999), as vias são classificadas em três sistemas: arterial, coletor e local. Neste caso, esta rodovia é caracterizada como via arterial por proporcionar alto nível de mobilidade para grandes fluxos de tráfego e promover a ligação das diversas cidades. Segundo o DNIT
(2016) o seu fluxo diário gira em torno de 4000 veículos por dia em cada sentido e que a maioria do fluxo é de veículos de carga, seguidos de automóveis e camionetes. A cidade na qual ela esta inserida é Erechim, localizada no sul do Brasil, ao norte do Estado do Rio Grande do Sul, na microrregião do Alto Uruguai, pertencente ao Conselho Regional de Desenvolvimento Norte (COREDE Norte). Segundo o IBGE (2010), tem população de 96.087 hab. e área de 430,669 km2, densidade demográfica de 223,11 hab/ km2 e IDHM de 0,766. Pertence ao Bioma Mata de Araucárias. É considerada Sub-Centro Regional A e tem seu Produto Interno Bruto (PIB) com base nos serviços, indústria e pecuária, respectivamente (IBGE, 2010).
MAPA REGIÕES DE INFLUÊNCIA DAS CIDADES
-se segundo o Diagnóstico do Sistema Atual de Transporte Público de Erechim, produzido pela empresa Matricial Engenharia Consultiva (M.E.C, 2016) que o volume de embarques e desembarques por parada para varia nos picos da manhã, meio-dia e tarde. Segundo o Mapa Embarque/ Desembarque Manhã é possível verificar que a maioria dos embarques ocorre na periferia do município, nos diversos bairros e o principal local de desembarques é no centro histórico, no terminal central. No período do meio-dia a relação de embarque e desembarques é mais equilibrada, e os principais locais de embarque e desembarque ainda localizam-se na área central. O comportamento observado no período da tarde, demostra um grande número de embarques na área central e um elevado número de desembarque nos bairros e do município. Isto se deve ao retorno dos usuários com origem no centro do município e com destino as suas residências, distribuídas pela periferia.
MUNICÍPIOS COREDE NORTE
DESEMBARQUE EMBARQUE
MAPA EQUIPAMENTOS URBANOS FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE ERECHIM (2015) ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017) 1
ÁREAS VERDES
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
PRAÇAS
TERMINAIS URBANO E RODOVIÁRIOS
km
INSTITUIÇÕES CULTURAIS
PRINCIPAIS VIAS LINHAS DE ÔNIBUS
INSTITUIÇÕES DE DESPORTO INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO
LOTEAMENTOS POR DÉCADA
DECRETOS DE AUMENTO DO PERÍMETRO URBANO
2000
MAPA EVOLUÇÃO URBANA
FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE ERECHIM (2015) ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
DESEMBARQUE
EMBARQUE E DESEMBARQUE TRANSPORTE PÚBLICO - MEIO-DIA FONTE: MATRICIAL ENGENHARIA CONSULTIVA (2016) ELABORAÇÃO GRÁFICA: MATRICIAL ENGENHARIA CONSULTIVA (2016)
OBJETIVOS E MÉTODOS
Este trabalho tem como principal objetivo propor diretrizes para integração da rodovia com a paisagem urbana com o intuito de minimizar os conflitos gerados entre a BR-153 e seu entorno na cidade de Erechim, visando-se minimizar os efeitos negativos e também criar novos valores para promover a qualificação da margem urbana da rodovia.
- Integrar a malha urbana nas áreas que são segregadas pela rodovia; - Incentivar a consolidação dos centos de bairro adjacentes a esta para melhorar condições de infraestrutura Urbana e evitar os deslocamentos transversais a rodovia; - Propor alternativas de travessias para os diversos modais de transporte, com incentivo ao transporte não-motorizado (a pé e bicicleta); Além disto, o trabalho tem como ob- - Melhorar a drenagem urbana e da jetivos específicos: rodovia;
km
1997
1990
1977
1980
1950
1970
1938
1960
1919
1950
DESEMBARQUE
EMBARQUE E DESEMBARQUE TRANSPORTE PÚBLICO - NOITE FONTE: MATRICIAL ENGENHARIA CONSULTIVA (2016) ELABORAÇÃO GRÁFICA: MATRICIAL ENGENHARIA CONSULTIVA (2016)
EMBARQUE
EMBARQUE
Além disto, ela também pode ser considerada uma barreira sócio-espacial dentro do espaço urbano de Erechim. Este tipo de análise pode ser realizado através do método da sintaxe espacial e são feitos através dos mapas axiais, considerados uma síntese da malha urbana através de retas (correspondentes às linhas ideais de movimento) que pode serem desenhadas através dos espaços livres. Dentre as variáveis a serem medidas, neste estudo destaca-se a Integração global: propriedade que relaciona cada espaço do sistema urbano com os demais e indica os níveis de integração deste, através do mapa axial; e a Conectividade: que se trata da quantidade de linhas que estão diretamente conectadas a uma linha qualquer e mostra o grau de vínculo desta com as demais linhas que se conectam a ela dentro do sistema (ZAMPIERI, 2006 apud Hillier ET AL., 1993). A partir do Mapa de Integração Global nota-se que a área central é a mais integrada. Observa-se ainda que a ferrovia e a BR-153 são linhas que abraçam a cidade formando um circulo, onde dentro há maior integração e com isso mais acessibilidade, e o externo desta circunferência, mais segregado (Mapa Axial - integração Global). Em relação a Conectividade desta com o tecido urbano, percebe-se que ela não tem tal caráter de conexão urbana e sim regional, pois não per-
- Propor medidas para amenizar com a poluição sonora e ambiental; - Promover alternativas de ações para a recuperação da Mata Nativa Remanescente e dos Recursos hídricos.
urbano. A Escala Macro foi definida a partir de um buffer de 1000m de cada lado do eixo da rodovia caracterizando os seguintes aspectos: padrão de drenagem e de assentamento, relevo, fragmentos de vegetação nativa, principais vias e borda Para análise, divide-se área em 3 es- da rodovia, além dos Aspectos da calas: Macro, tratando-se da relação Paisagem (TARDIN, 2008). A Escala entre as unidades de paisagem e Meso foi definida a partir do Mapa rodovia, Meso, a relação entre a ro- de conflitos, elencando os impactos dovia e o entorno imediato e Micro, negativos das Travessias Urbanas escolhida como área de desenho segundo o Manual de Ordenamen-
mite conectar as diferentes áreas do tecido urbano adjacente, entretanto, conecta-se as diversas rodovias regionais e desempenha seu papel principal de conexão regional (Mapa Axial - Conectividade). Afim de compreender a relação sócio-espacial desta infraestrutura e seu entorno imediato, analisou-se algumas das características da população ali residente, tais como densidade demográfica e faixa de renda, tomando-se como base os dados do IBGE (2010). Nota-se que a partes do tecido urbano posterior a rodovia a densidade varia entre 410 e 1021 hab/hec em cada setor censitário e também concentra pontos com maior densidade da malha. Juntamente a isto, percebe-se também que estes mesmos pontos concentram áreas com os menores rendimentos, variando entre 1 e 2 salários mínimos, diferentemente da área central, que concentram os setores com os maiores índices de renda chegando a 4 salários mínimos ou mais. A partir destes dados, pode-se afirmar que apesar da BR153 ser uma rodovia federal neste trecho ela também é uma via de caráter urbano. Ressalta-se que este processo está ainda em expansão, com a aprovação de diversos projetos de loteamentos nas últimas décadas. Anda, pode-se também inferir que ela é uma barreira sócio-espacial que divide parte do trecho urbano de Erechim, por concentrar trechos de altas
densidades com os menores índices de renda, com menos acesso aos serviços urbanos que em sua maioria concentram-se na parte da malha urbana anterior à rodovia. Além disto, friza-se o fluxo transversal a BR-153 enquanto uma necessidade e por isto pode-se inferir que diariamente a população pós-rodovia precisa dirigir-se ao centro histórico afim de suprir suas necessidades urbanas, acessando os diversos serviços, comércio e equipamentos urbanos. Afim de minimizar os problemas de fluxo o DNIT fez a execução das vias paralelas, entre 2011 e 2014 para atender o fluxo urbano de veículos motorizados, contudo, acredita-se que o principal problema ainda é em relação aos pedestres e suas necessidades de transposição transversal. Neste trecho possui apenas uma travessia peatonal, favorecendo outros modais de transporte veiculares e dificultando a acessibilidade nestas áreas.
MAPA AXIAL - CONECTIVIDADE FONTE: SILVA, TROGELLO E ZAMPIERI (2013) ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
5000m
MAPA DENSIDADE DEMOGRAFICA E POPULAÇÃO FONTE: IBGE (2010) ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
BR-153
DE 73 A 110 HAB/M2
ATÉ 37 HAB/M2
DE 110 A 147 HAB/M2
DE 37 A 73 HAB/M2
DE 147 A 183 HAB/M2
6
BR-153
CORTE 5 FONTE: GOOGLE EARTH, 2017 ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
6
BR-153
5
CORTE 4 FONTE: GOOGLE EARTH, 2017 ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
1 1
MARCO HISTÓRICO ÁREA URBANA NÃO VOLTADA PARA A FAIXA DE DOMÍNIO, SEM DEMANDA POR TRANSPOSIÇÕES DEMANDA POR TRANSPOSIÇÕES TRANSVERSAL DA FAIXA DE DOMÍNIO NÃO ATENDIDA DEMANDA POR TRANSPOSIÇÕES TRANSVERSAL E LONGITUDINALDA FAIXA DE DOMÍNIO NÃO ATENDIDA
2
ÁREA DE EMERGÊNCIA VISUAL - RELEVO ELEMENTOS CÊNICOS VEGETAÇÃO VISUALMENTE SIGNIFICATIVA
1
FUNDO CÊNICO VISTAS PARCIAIS
km
5
MAPA UNIDADES DE PAISAGEM
FUNDO CÊNICO VISTAS PANORÂMICAS
FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE ERECHIM (2015) ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
FUNDO CÊNICO CORREDORES VISUAIS
3
BR-153
CORTE 3 FONTE: GOOGLE EARTH, 2017 ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
4
4
2
3
1
km
1 2
1
RESIDENCIAL BAIXA DENSIDADE
VEGETAÇÃO NATIVA
RESIDENCIAL MÉDIA DENSIDADE
CORPOS D’ÁGUA
RESIDENCIAL ALTA DENSIDADE
RESTRIÇÕES AMBIENTAIS
MARCAÇÃO CORTES
DRENAGEM DIVISOR DE ÁGUAS
INDUSTRIAL
BR-153
MAPA FAIXA DE RENDA FONTE: IBGE (2010) ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
to do Uso do Solo (DNIT, 2005), tais como: Modificações no uso e ocupação do solo, segregação urbana, intrusão visual, como paisagem esteticamente desagradável, poluição sonora e atmosférica, vibração. Além destes, crê-se que os pontos de acidentes devem também serem considerados nesta escala. Por fim, definem-se as diretrizes para desenho da Escala Micro.
BR-153
ATÉ 3 SALÁRIOS MÍNIMOS
ATÉ 1 SALÁRIO MÍNIMO
ATÉ 4 SALÁRIOS MÍNIMOS
ATÉ 2 SALÁRIOS MÍNIMOS
ACIMA DE 4 SALÁRIOS MININOS
DIAGRAMA DE ABRANGÊNCIA DOS RECORTES DE ESTUDO: MACRO, MESO E MICRO ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
6 1 1
OCUPAÇÃO IRREGULAR FAIXA DE DOMÍNIO FERROVIA
PRINCIPAIS VIAS VIAS FERROVIA
SERVIÇOS
CRUZAMENTOS
RURAL
UP 1 BR-480 - Três Cruzamentos: BR-480, RS-211 e Linha VIADUTO FONTE: AUTOR, 2017 Férrea; ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017) - 2 Pontos de Acidentes; - Uso do solo voltado para a rodovia; - Presença de via paralela em um dos lados da rodovia; UP2: - Intrusão Visual em grande parte do Trecho; - 3 Pontos de acidentes (1 ponto com morte); VIADUTO BAIRRO DIAGRAMA HIERARQUIA VIÁRIA BELA VISTA-ATLÂNTICO ELABORAÇÃO GRÁFICA: - Poluição Sonora (Uso Residencial); FONTE: AUTOR (2017) - Diversas travessias peatonais informais (Se- AUTOR, 2017 ELABORAÇÃO GRÁFICA: gregação Urbana); AUTOR (2017) - Cruzamento Bairro Aeroporto; - Presença de vias paralelas nos dois lados da rodovia, uma delas não pavimentada; UP3: Sem relação de entorno com o trecho rodoviário urbanizado; UP4: - Intrusão Visual em grande parte do Trecho; - 3 Pontos de acidentes; VIADUTO AV. 7 DE SETEMBRO - Poluição Sonora; FONTE: AUTOR, 2017 - Uso do Solo predominante de Serviços; ELABORAÇÃO GRÁFICA: - Diversas travessias peatonais informais (Se- AUTOR (2017) DIAGRAMA DRENAGEM URBANA gregação Urbana); ELABORAÇÃO GRÁFICA: 2 2 - Cruzamentos Av. 7 de Setembro e RS-470; AUTOR (2017) - Presença de vias paralelas nos dois lados da 1 1 rodovia; UP5: 4 - Intrusão Visual em grande parte do Trecho; 4 - 3 Pontos de acidentes; - Poluição Sonora; - Diversas travessias peatonais informais (Se6 6 TREVO RS-477 gregação Urbana); 4 FONTE: AUTOR, 2017 - Cruzamento rodoviário informal; ELABORAÇÃO GRÁFICA: - Vias paralelas não-pavimentadas e sem con- AUTOR (2017) 6 tinuidade; UP6: - 3 Pontos de acidentes; 1 - Pontos de travessias peatonais informais (Segregação Urbana);
5 5
uma conexão física entre os distintos territórios através de uma Travessia Parque. O Conceito deste Projeto é Integração, e se propõe uma conexão física para facilitar a travessia de pedestres e ciclistas, nesta área que concentra ponto de maior fluxo entre a estrada e a cidade. Afim de traduzi-lo em forma, optou-se pelas curvas que quando côncavas criam-se nichos de atividades, tais como pista de skate, e nos pontos convexos abrem-se mirantes.
As passarelas encontram-se no ponto central, aonde existe uma Araucária, uma das principais espécies do Bioma aonde insere-se a cidade. Neste ponto há um grande mirante com panorâmica. O Programa de necessidades é composto por áreas de lazer e recreação, entrada com espaço para Food Truck, Anfiteatro, Banheiros, Pista de Skate áreas de estar, playground, mirantes e pomar. Acredita-se que os diversos usos propostos nesta área propiciaram a apro-
priação de diversos públicos. Por localizar-se em uma área de grande conexão é também um local propício para eventos cívicos. A partir do Master Plan, este é também um ponto de conexão de Parques e portanto, propõe-se duas Obras de Arte, uma sob a BR-153 e outra sob a Av. 7 de Setembro. As pontes ligam obras de arte ligam o Bairro Progresso, Bairro Bela Vista e Bairro Fátima
DIAGRAMA DAS CONDICIONANTES DO TERRENO SEM ESCALA
DIAGRAMA CONCEITO SEM ESCALA
DIAGRAMA PAVIMENTOS SEM ESCALA
1
5
MAPA UNIDADES DE PAISAGEM
FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE ERECHIM (2015) ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
DETALHAMENTO CORTE 2 ESCALA 1/250
VEGETAÇÃO VENTOS PREDOMINANTES DRENAGEM
DETALHAMENTO CORTE 3 ESCALA 1/250
FLUXO PEATONAL FLUXO URBANO FLUXO RODOVIÁRIO
DIAGRAMA FLUXOS SEM ESCALA IMPLANTAÇÃO DETALHAMENTO ESCALA 1/1000
I M P L A N TA Ç Ã O G E R A L A Escala Micro, escolhida como a escala de Desenho Urbano, foi subdividida em três escalas determinadas através do Mesozoneamento e das diretrizes da Escala Micro: Implantação Geral, Recortes e Detalhamento. A Implantação Geral contempla toda a área da Rodovia dentro do
perímetro urbano de Erechim. O partido do desenho foi projetado com base nas estratégias da Infraestrutura Verde, tais como: a biovaleta, v, lagoa seca, pavimentos porosos e as ruas verdes. As áreas de Recorte foram organizadas de acordo com as altera-
ções da Lei de Uso e Ocupação do Solo e detalham a relação da entre o espaço marginal da Rodovia e o tecido urbano, que possui diversos tipos de uso de acordo com de cada uma das Unidades de Paisagens. Já o recorte foi definido como o Ponto de Integração Geral do
conceito, aonde cruzam-se suas três linhas de ação sendo tal o ponto-chave para explicação da proposta.
DIAGRAMA ESTRATÉGIAS INFRAESTRUTURA VERDE SEM ESCALA
DIAGRAMA VEGETAÇÃO SEM ESCALA ARAUCÁRIAS
ALAGADOS CONSTRUIDOS
IPÊ ROXO OU JACARANDÁS
JARDINS DE CHUVA
IPÊ AMARELO OU FALSO BARBATIMÃO IPÊ BRANCO
LAGOA SECA
TIPUANAS
LAGOA PLUVIAL
ÁRVORES SEMI-ESFÉRICAS SEMI-DECÍDUAS: MIMOSA OU BARBATIMÃO
GABIÕES VEGETADOS BIOVALETAS RIOS RUAS DRENANTES RUAS VERDES
As principais funções exercidas pelas tipologias de infraestrutura verde voltadas para o manejo das águas pluviais são: purificação (sedimentação, filtração e absorção biológica), detenção, retenção, condução e infiltração: (CINGAPURA, 2011) Estas estratégias buscam também Auxiliar na melhoria do microclima urbano e também na redução de CO2. Dentre elas: Alagado construído: áreas alagadas que recebem as águas pluviais, promovem a retenção e a remoção de contaminantes. Consistem em uma extensa superfície vegetada que é coberta por água, normalmente com pouca profundidade Gabiões vegetados: estruturas armadas preenchidas por pedras em forma de “caixa”, flexíveis e drenantes combinadas com vegetação (100x100x50cm); Biovaletas: valas vegetadas ou jardins lineares em cotas mais baixas ao longo da rodovia e recebem as águas do escoamento superficial, muitas vezes contaminadas por resíduos de óleos, borracha de pneus, par-
tículas de poluição e demais detritos, que são purificadas pela sedimentação, filtração e absorção biológica e então infiltradas, medindo certa de 1,5 m e inseridas paralelamente às pistas de rolagem; Jardins de chuva: jardins em cotas mais baixas que recebem as águas da chuva de superfícies impermeáveis adjacentes. Lagoa pluvial: funciona como uma bacia de retenção integrada ao sistema de drenagem destinada a acomodar o excesso de água das chuvas e evitar inundações. Lagoa seca ou bacia de retenção: Consiste em uma depressão vegetada que durante as chuvas recebe as águas, contribuindo para a diminuição do escoamento superficial (grande responsável pelas inundações), retardando a entrada das águas no sistema de drenagem e possibilitando a infiltração com a recarga de aquíferos. Pavimentos Porosos: são uma solução para reduzir a impermeabilidade das superfícies urbanas, uma vez que permitem a infiltração das águas pluviais.
ÁRVORES PERENES DE COPA DENSA
Seu principal benefício é a redução do escoamento superficial (runoff) e consequentemente das inundações. Ruas verdes: ruas cuja principal característica é a arborização intensa. Em geral a circulação viária é mais restrita, com preferência para pedestres e ciclistas. A arborização deve dar preferência à vegetação nativa, que promova biodiversidade urbana, e com indicação adequada a cada caso. Além da intensa arborização, as ruas verdes devem ser compostas por: canteiros de chuva, pavimentos porosos, biovaletas, travessias preferenciais para pedestres de forma segura e bem demarcadas, entre outros. (HERZOG, 2009). Além disso, as ruas verdes prestam outros benefícios, como: conexão para avi-fauna e microfauna entre fragmentos de vegetação, parques e praças; amenização do clima; estímulo à circulação de baixo impacto; valorização da área e educação ambiental.
6
2 2
VIADUTO LINHA FÉRREA
SUB-ESTAÇÃO DE ENERGIA RGE
RECORTE 3
TRANSPORTE PÚBLICO
CORREDOR VERDE
CICLOVIAS
TRAVESSIA BICICLETAS
TRAVESSIA PEATONAL
VIADUTO RS-477
TRAVESSIA LINHA FÉRREA
1
TRAVESSIA AUTOMÓVEIS ENTRADAS, SAÍDAS E RETORNOS
CENTRO POLIESPORTIVO
3 5
6 6
3 3
ESCOLA BELA VISTA
2
RECORTE 2
2
ESTAÇÃO RODOVIÁRIA
4
6
cárias, que são três, são as mais importantes pois ficam em pontos estratégicos para servirem de Marco Visual aos motoristas, ciclistas e pedestres que por ali passam. Foram escolhidas três árvores para representar as três linhas de ação que conceituam esta proposta, sendo elas Preservar, Conectar e Requalificar. Por fim, faz-se uso das Estratégias da Infraestrutura Verde através dos jardins filtrantes, dos gabiões vegetados e no espelho d’água na entrada central, que atua como um pequeno lagoa pluvial.
DIAGRAMAS SÍNTESE DA FORMA DAS ESTRUTURAS SEM ESCALA
TERMINAL URBANO
6
2
VIADUTOCORREDOR VERDE 2
4
3
6 6
2
Para traduzir o conceito em textura e cor fez-se uso do paver colorido, em tons terrosos, do paver cinza, das areia compacta junto as área de atividades recreativas e também de áreas impermeabilizadas em concreto,na pista de Skate. As espécies de vegetações foram distribuídas de acordo com a intenção de configurar diferentes áreas. Os Ipês Amarelos ficam próximos aos pontos de ônibus. Os Flamboyant ficam nas áreas atividades recreativas. As árvores decíduas de copa larga e os arbustos ficam nas bordas afim de barrar os ventos e proteger da insolação direta e do contato visual direto com as vias marginais. As Arau-
DIAGRAMA TRAVESSIAS SEM ESCALA
5
ESTAÇÃO RODOVIÁRIA
3
1
1 1
CROQUIS DE ESTUDO DA FORMA II SEM ESCALA
VIADUTO INDUSTRIAL
km km FÓRUM
1
km
ESCOLA ADVENTISTA
ESCOLA PROFª HELVETICA MAGNABOSCO
INTRUSÃO VISUAL INTRUSÃO VISUAL
FAIXA DE DOMÍNIO BR-153 N FAIXA DE DOMÍNIO BR-153 N FAIXA NON AEDIFICANDI BR-153 FAIXA NON AEDIFICANDI BR-153 PRINCIPAIS RODOVIASFAIXA DE DOMÍNIO BR-153 PRINCIPAIS RODOVIAS FAIXA NON AEDIFICANDI BR-153 PRINCIPAIS VIAS PRINCIPAIS VIAS PRINCIPAIS RODOVIAS VIAS PRINCIPAIS VIAS VIAS FERROVIA VIAS FERROVIA
2
FERROVIA
ESCOLA ESTEVÃO CARRARO
ESTÁDIO COLOSSO DA LAGOA
OCUPAÇÃO IRREGULAR OCUPAÇÃO IRREGULAR
2 2
TREVO RS-331 FONTE: GOOGLE EARTH, 2017 ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
DIAGRAMA ESTRATÉGIAS INFRAESTRUTURA VERDE SEM ESCALA
CORTE 3 ESCALA 1/750
CORTE 2 ESCALA 1/750
DIAGRAMA MOBILIDADE SEM ESCALA
3
1
CURVAS DE NÍVEL
ESPECIAL AEROPORTO
VIAS PARALELAS PRINCIPAIS RODOVIAS
A área de detalhamento foi escolhida principalmente pelas diferenças sócio-espaciais que são materializadas neste trecho. Um lado o Bairro Progresso, um dos bairros de maior densidade e menor índice de renda, do outro a Av. 7 de Setembro, uma das principais vias da cidade e que concentra pontos de alta densidade, contudo, os pontos de maior faixa de renda. Considerando as condicionantes do terreno e as diretrizes gerais do Plano, este é um ponto de integração a fazer-se
ESTRATÉGIAS INFRAESTRUTURA VERDE
Síntese geral:
2
Estre trecho refere-se a área da UP5. Neste pronto a borda é de Uso Misto 2, com edificações de até 4 pavimentos nas duas margens. Incentiva-se aqui também as Fachadas Ativas. Neste ponto a rodovia encontra-se em meio nível entre suas marginais com vegetação composta por camadas em camadas para criar-se uma barreira de ruído e de ainda faz-se uso das placas de barreira acústica. Aqui a borda é também de uso público, com passeios compartilhados (a pé e bicicleta) entre a rodovia e suas vias marginais.
TREVO RS-331
MESO
4
Localiza-se na UP4 e neste trecho o Uso do solo é de Comércio de Grande Porte à esquerda e Serviços de Suporte ao Viajante à direita com incentivo das Fachadas ativas. Neste trecho a rodovia encontra-se no nível das vias marginais e é também o trecho de maior largura, com vegetação de médio porte, usada para sombrear as ciclovias e grande porte em paralelo à rodovia, com passeio largo e de uso público. Próximo as saídas de veículos e pontos de ônibus utiliza-se a vegetação é colorida para auxiliar na orientação dos usuários. Neste recorte a rodovia possui barreiras de acesso, afim de limitar o acesso de pedestres.
DETALHAMENTO CORTE 1 ESCALA 1/250
1 1
3
Localiza-se na UP2, e aborda a relação entre a área de Uso Misto 1, a rodovia, o Parque Aeroporto e a Área de Serviços para a rodovia. Neste trecho a rodovia encontra-se elevada em relação as vias paralelas. Incentiva-se o uso de solo misto de até 3 pavimentos, com altura máxima de 15m, para preservar o mirante com vista do skyline da cidade. Fomenta-se as Fachadas Ativas, com térreos comerciais afim de garantir melhor seguridade nas margens da rodovia através dos diversos usos. Recomenda-se ainda fazer alterações de melhorias nas edificações adjacentes para melhorar o conforto acústico e térmico através do vidro duplo e do telhado jardim. As estratégias de Infraestrutura Verde aqui são a biovaleta, placas de barreiras acústica e também a vegetação, dividida em 3 camadas, com árvores de porte médio e arbustos. Este trecho é ainda uma área em consolidação aonde aplica-se os Mecanismos do Estatuto da Cidade nos lotes ociosos para que se cumpra a função social da propriedade em áreas com infraestrutura consolidada.
5000m
3 3
5
D E TA L H A ME N TO
MAPA AXIAL INTEGRAÇÃO GLOBAL FONTE: SILVA, TROGELLO E ZAMPIERI (2013) ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
CORTE 1 FONTE: GOOGLE EARTH, 2017 ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
UP 1: - Nó viário - BR-153, BR-480, RS-211 e Linha Férrea; - Baixa Densidade; - Uso Aeroporto; - Trecho Rural; FOTO UP1 FONTE: Relação de Borda: GOOGLE EARTH, 2017 ELABORAÇÃO GRÁFICA: 1. Demanda por transposição transversal a AUTOR (2017) rodovia e a faixa de domínio não atendida; 2. Centralidade isolada, nucleada junto a faixa de domínio da rodovia. UP 2: - Predominantemente Residencial; - Relevo predominantemente Plano com pontos de potencial para alagamentos; - Malha ortogonal (parte anterior a rodovia); - Malha irregular (parte posterior a rodovia); FOTO UP2 FONTE: Relação de Borda: AUTOR, 2017 GRÁFICA: Demanda por transposição transversal a rodo- ELABORAÇÃO AUTOR (2017) via e a faixa de domínio não atendida. UP 3: - Área consolidada de alta e média densidade; - Altimetria entre 700 e 765m (ponto alto); - Malha ortogonal; - Concentração de Equipamentos Urbanos (centralidade); FOTO UP3 FONTE: Relação da borda: AUTOR, 2017 GRÁFICA: - Área urbana não voltada para a faixa de do- ELABORAÇÃO AUTOR (2017) mínio e sem demanda por transposições. UP4: - Predominantemente Industrial e de Serviços; - Fragilidade Ambiental, áreas de Relevo Plano e concentra dois afluêntes do Arroio Rio Tigre; Relação da borda: 1. Demanda por transposição transversal a FOTO UP4 FONTE: rodovia e a faixa de domínio não atendida; AUTOR, 2017 GRÁFICA: 2. Centralidade isolada, nucleada junto a faixa ELABORAÇÃO AUTOR (2017) de domínio da rodovia. UP5: - Predominantemente Residencial de Baixa Densidade; - Invasão da Faixa de Domínio da Linha Férrea e da Rodovia; - Malha Urbana interrompida pela Linha Férrea FOTO UP5 FONTE: e a Rodovia; AUTOR, 2017 ELABORAÇÃO GRÁFICA: Relação da borda: AUTOR (2017) - Demanda por transposição transversal a rodovia e a faixa de domínio não atendidas; UP6: - Predominantemente Rural - Área de Preservação Ambiental (APA) do Rio Suzana; - Grandes Manchas de Fragmentos de VegetaFOTO UP6 ção Nativa; FONTE: Relação da borda: AUTOR, 2017 GRÁFICA: - Centralidade isolada, nucleada junto a faixa ELABORAÇÃO AUTOR (2017) de domínio da rodovia.
R ECO RT E 3
CORTE 1 ESCALA 1/750
A N Á L I S E E D I AG N Ó ST I CO MACRO Síntese geral:
R ECO RT E 2
MAPA DE LOCALIZAÇÃO: BRASIL, RS, CORTEDE NORTE, ERECHIM ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
1
EMBARQUE E DESEMBARQUE TRANSPORTE PÚBLICO - MANHÃ. FONTE: MATRICIAL ENGENHARIA CONSULTIVA (2016) ELABORAÇÃO GRÁFICA: MATRICIAL ENGENHARIA CONSULTIVA (2016)
MANCHA URBANA
FONTE: IBGE (2007) ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
PROBLEMATIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA Conforme Freire (2003), a compreensão da justaposição de áreas urbanizadas e a rodovia está relacionada com a própria necessidade de integração e desenvolvimento econômico das comunidades e regiões. Segundo dados extraídos a partir da Secretaria de Obras Públicas de Erechim, parte dos projetos de loteamentos aprovados em torno da rodovia foram anterior ao seu asfaltamento. A ocupação das margens foi crescendo com o passar das décadas, principalmente na região sudeste, com a criação do Bairro Industrial, também próximo à rodovia RS-477. Ainda como parte desta problemática percebe-se que os equipamentos urbanos educacionais, saúde, transporte, cultura, desporto, linhas de transporte público e praças e áreas verdes públicas concentram-se mais na parte da malha urbana anterior a rodovia, com exceção das linhas de transporte público que possuem maior equilíbrio em relação as anteriores a rodovia, considerado o buffer de acesso, e desconsiderando outros fatores como a frequência das linhas. Afim de compreender os fluxos transversais a rodovia, percebe-
BR-153 RODOVIAS CURVAS DE NÍVEL
R ECO RT E 1
INTRUSÃO VISUAL
ACIDENTES ACIDENTES OCUPAÇÃO IRREGULAR
RUÍDO RUÍDOACIDENTES N TRAVESSIAS DE PEDESTRES TRAVESSIAS DE PEDESTRES RUÍDO TRAVESSIAS INFORMAL TRAVESSIAS INFORMAL DE PEDESTRES TRAVESSIAS DE PEDESTRES DE PEDESTRES TRAVESSIAS INFORMAL DE PEDESTRES CRUZAMENTOS CRUZAMENTOS
MAPA DE DE CONFLITOS CONFLITOS MAPA FONTE:
FONTE: MAPA DE CONFLITOS DNIT (2015); AUTOR (2017)
DNIT (2015); AUTOR (2017) FONTE: ELABORAÇÃO GRÁFICA: DNIT (2015); AUTOR (2017) ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017) ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
CRUZAMENTOS
TRAVESSIA DE PEDESTRE
AUTOR (2017)
UNIMED
UBS PETTIT VILAGE
LAR DOS VELHINHOS
CORTE 2 FONTE: GOOGLE EARTH, 2017 ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
CORTE 1 ESCALA 1/1000
A passarelas foram propostas em estrutura metálica, para vencer-se os grandes vãos com mais leveza e também por usar um material que pode ser reutilizado no futuro. Elas representam as formas geométricas predominantes nesta paisagem, as araucárias e os cilos, que foram sintetizadas e unidas afim de criarem-se formas contemporâneas que valorizam os aspectos formais presentes no Skyline da cidade. Estas formam uma estrutura híbrida compostas por arcos metálicos, ligados a uma grelha metálica unida a tirantes, conforme a perspectiva abaixo.
CROQUIS DE ESTUDO DA FORMA I SEM ESCALA
DETALHAMENTO
M A ST E R P L A N A partir das análise e diagnóstico da área e obtiveram-se as diretrizes que estruturam o conceito desta proposta. Ele divide-se em três linhas de ação: Preservar, Conectar e Requalificar. Elas direcionam as intervenções com base nas análise e diagnóstico e dividem-se em três escalas de intervenção, conforme já apresentado na metodologia. O projeto tem como principal enfoque conectar a rodovia com paisagem urbana da cidade, conciliando as relações de conflito entre estas estruturas. Tem-se como princípio pensar na rodovia enquanto um grande parque linear. As bases da proposta sustentam-se no conceito de Infraestrutura Verde, com ênfase no desenvolvimento sustentável, valorização da cultura local, a partir da produção de alimentos, preservação da memória pela valorização dos Aspectos da Paisagem e das Edificações Históricas e de Interesse público e dos Monumentos. Por fim, faz-se uso dos mecanismos do Estatuto da Cidade como ferramenta para a Implantação do Projeto e alternativa para alcance do direito à cidade, garantidos pela Constituição Federal de 1988.
A primeira linha de ação tem a ênfase na Preservação do Meio Ambiente e para garantir o cumprimento da legislação em relação as Áreas de Preservação Permanente, tais como: as margens dos rios, áreas com potencial de alagamento, com fragmentos de vegetação nativa e de relevo 30% de declividade ou superior e topos de morro, de acordo com a Lei de Parcelamento e Uso do Solo. Para tal, pretende-se conservar estas áreas com a criação um sistema de Parques e Corredores Verdes que em determinados momentos são conectados pela rodovia. A segunda linha de ação tem o intuito de Conectar a rodovia e a cidade e para isto propõe-se a remodelação de cruzamentos já existentes e a criação de novos cruzamentos e travessias para os diversos modais. Crê-se ainda que a acessibilidade é importante e propõe-se dois tipos básicos de conexão, os Corredores Mistos e Verdes. Estas novas conexões são estruturadas a partir das cotas altimétricas para reduzir os conflitos entre os diversos modais e assim serem criados cruzamentos seguros fa-
zendo uso da topografia. Esta estrutura é organizada por um conjunto de transportes integrados, dimensionados a partir de buffer de abrangência de 300m. Elas favorecem o encurtamento de distâncias e assim facilitam a mobilidade a partir dos modais não-motorizados. Por último, a terceira linha de ação visa a Requalificação do espaço marginal à rodovia e para melhorar as relações de segregação sócio-espacial. Pretende-se Requalificar a sua adjacência através da alteração da Lei de Uso e Ocupação do Solo, com o incentivo ao uso misto com parte deste voltada para a criação de Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), para absorver as áreas de Ocupação Irregular, marginais a rodovia e a ferrovia.
Segundo as diretrizes do Novo Urbanismo (1993) a metrópole tem uma relação necessária, ainda que frágil, com a zona rural e as paisagens naturais. Acredita-se que a harmonização destas relações favorece o crescimento e o desenvolvimento sustentável de ambas. Para isto, incentiva-se as hortas comunitárias junto às Agroflorestas como forma de utilização das áreas livres não vegetadas, próximas as áreas de várzeas dos rios. Fomenta-se a criação de vales não densificados, afim de auxiliar também na drenagem urbana. Além disto, cria-se a Zona Periurbanas entre limites da área urbana e rural, afim de criar um limitante no crescimento da cidade e também uma faixa de transição estas áreas. ESTATUTO DA CIDADE
PAISAGEM URBANA
CONECTAR
RUAS PEATONAIS
ZEIS
REQUALIFICAR
PRESERVAR
SERVIÇOS AO VIAJANTE
TRANSPORTE PÚBLICO
CICLOVIAS
EQUIPAMENTOS URBANOS
SERVIÇOS RODOVIÁRIOS
CORREDORES MISTOS
ESPAÇO PÚBLICO
INTEGRAR
RECUPERAÇÃO RIOS
RECUPERAÇÃO MATA-NATIVA
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
PARQUES
AGROFLORESTAS
PERIURBANO
CORREDORES VERDES
3
CULTURA LOCAL
MEMÓRIA
MACRO
1
Corredores Verdes: encontram-se junto as linhas de drenagem, que concentram os pequenos córregos dentro da malha urbana da 6 cidade. Eles caracterizam-se também como áreas em potencialidade para receber espaços públicos e se ligam ao sistema de parques afim de criar-se um circuito ecológico para o desenvolvimento da fauna e da flora.
55
6
33
6
2
2
22
4
6 66
5
4
3
44
2
4
1
11
km
1
BRASIL, Lei Federal 6766/79: Lei do parcelamento do solo urbano, 1979. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6766compilado.html>. Acesso em abril 2016 DNIT. Manual para ordenamento do uso do solo nas faixas de domínio e lindeiras das rodovias federais. Rio de Janeiro, 2005. DNIT. Manual de projeto geométrico de rodovias rurais. Rio de Janeiro, 1999. ERECHIM PARA QUEM QUISER VER, DISCUTIR E INTERVIR: DEMOCRATIZANDO O ACESSO ÀS INFORMAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS DA CIDADE. Caderno de mapas de Erechim. (Projeto de Extensão). UFFS, Erechim, 2012
INTRUSÃO VISUAL OCUPAÇÃO IRREGULAR INCENTIVO DENSIFICAÇÃO INCENTIVO ÀÀDENSIFICAÇÃO
NOVOS CRUZAMENTOS NOVOS CRUZAMENTOS FAIXA NON AEDIFICANDI BR-153 PRINCIPAIS RODOVIAS
CRUZAMENTOSREMODELADOS REMODELADOS CRUZAMENTOS
PRINCIPAIS VIAS
BR-153VIAS BR-153 VIASPARALELAS PARALELAS VIAS FERROVIA PRINCIPAISVIAS VIAS PRINCIPAIS VIAS VIAS
IMÓVEIS SUBUTILIZADOS
IMÓVEIS NÃO UTILIZADOS
N
ACIDENTES
PERIURBANO PERIURBANO
RUÍDO
AGROFLORESTAS TRAVESSIAS DE PEDESTRES AGROFLORESTAS TRAVESSIAS INFORMAL DE PEDESTRES
PARQUES PARQUES
CRUZAMENTOS
CORREDORESMISTOS MISTOS CORREDORES
CORREDORESVERDES VERDES CORREDORES
PARCELAR OU EDIFICAR
UTILIZAR
Se após a notificação o proprietário não cumprir as recomendações para que se efetive a Função Social da propriedade, passará a pagar o IPTU Progressivo por até 5 anos.
DEVE-SE
ESCOLA DOM PEDRO II
1 ANO
2 ANOS
5 ANOS
APRESENTAR PROJETO
INICIAR AS OBRAS
CONCLUIR AS OBRAS
CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO
Neste instrumento urbanístico o proprietário deve propor à Prefeitura o estabelecimento desta ação conjunta, na qual a Prefeitura recebe o terreno do proprietário particular, edica ou urbaniza, e devolve após a conclusão das obras, a quantidade de unidades imobiliárias necessárias para ressarcí-lo, considerando o valor do terreno à época da noticação.
DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO DE TÍTULOS
EDIFICAÇÃO DO IMÓVEL
Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.
PARCELAMENTO DO IMÓVEL IMÓVEIS OCIOSO (PRIVADO)
IMÓVEIS À OCUPAR (PREFEITURA)
IMÓVEIS OCIOSO (PRIVADO)
TREVO BR-480 E RS-211
MAPA DE CONFLITOS
FONTE: DNIT (2015); AUTOR (2017) ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017) MAPAMACROZONEAMENTO MACROZONEAMENTO MAPA
3 PARQUE DA ACCIE
BINÁRIO BR480 E RS-211
6
TELHADO JARDIM PARA AUXILIAR NA AMENIZAÇÃO DO RUÍDO E MELHORAR O MICRO-CLIMA URANO
6
1
5 VIDROS DUPLOS PARA AUXILIAR NA AMENIZAÇÃO DO RUÍDO
5
DIAGRAMA ESTRATÉGIAS ARQUITETÔNICAS ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
VIADUTO BR480 E RS-211
6 6
FACHADAS ATIVAS COM TÉRREO COMERCIAL
2
5 3
3
5 5 6
3 3
6
2 1
4
2
2
4
4
3
4 4
2 2
EDIFICAÇÕES DE INTERESSE PÚBLICO PONTOS DE BICICLETÁRIOS PONTOS DE ÔNIBUS
6
1
1
VISTAS PARCIAIS
km
MIRANTES
1 1
EDIFICAÇÕES A SEREM RELOCADAS
PARQUES
RECORTES
VIAS PARALELAS
CRUZAMENTOS NOVOS
EDIFICAÇÕES EXISTENTES
CRUZAMENTOS REMODELADOS
BARREIRA ACÚSTICA BARREIRA DE ACESSO
CICLOVIAS CICLOVIAS LINHA FÉRREA
ENTRADAS, SAÍDAS E RETORNOS
BR-153 BR-153 ANTERIOR CURVAS DE NÍVEL RUAS DRENANTES
1
km
RIOS LAGOS
INTRUSÃO SERVIÇOS RODOVIA VISUAL
REDUTORES DE RUÍDO SERVIÇOS RODOVIA
OCUPAÇÃO IRREGULAR SERVIÇOS PARA O VIAJANTE FAIXA DE DOMÍNIO BR-153
CRUZAMENTOS REMODELADOS
SERVIÇOS PARA O VIAJANTE
COMÉRCIO DE GRANDE PORTE ACIDENTES N
FAIXA NON AEDIFICANDI BR-153 CRUZAMENTOS REMODELADOS PRINCIPAIS RODOVIAS
NOVOS CRUZAMENTOS
PRINCIPAIS VIAS
NOVOS CRUZAMENTOS
VIAS
BR-153
BR-153
VIAS
FERROVIA
quenas e médias cidades no RS. Porto Alegre, 2003. HERZOG, C. P. Infraestrutura Verde: sustentabilidade e resiliência para a paisagem urbana. São Paulo, 2010. HILLIER, B.; HANSON, J. (1984). The social logic of space. Cambridge, Cambridge University Press IBGE, Região de Influência das Cidades. Rio de Janeiro, 2007. JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000. MATRICIAL ENGENHARIA CONSULTIVA. Plano Diretor do Sistema de Transporte Coletivo de Erechim: Diagnóstico do Sistema Atual. Erechim, 2016.
EDIFICAÇÕES DE INTERESSE HISTÓRICO
DETALHAMENTO
REDUTORES DE RUÍDO
VIAS PARALELAS FERROVIA
ELABORAÇÃOGRÁFICA: GRÁFICA: ELABORAÇÃO AUTOR(2017) (2017) AUTOR
ERECHIM (1976): Prefeitura Municipal de Erechim: Plano Diretor. ARQUIPLAN Arquitetura e Planejamento. Erechim. Vol.1 e 2. ESTATUTO DA CIDADE. Lei N° 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os Arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Brasília, 2001. Disponível em <http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm>. Acesso em abril 2016 FAVERETTO, A. A Paisagem e a Estrada: Estudo do trecho norte da rodovia BR-101 em Santa Catarina. Florianópolis, 2012 FREIRE, H. C. V. Análise de tratamentos adotados em travessias urbanas – rodovias arteriais que atravessam pe-
VIADUTO LINHA FÉRREA
PAGAMENTO PELA DESAPROPRIAÇÃO
1
- Estabelecer mecanismos para de evitar o conflito espaço viário versus espaço urbano, através de trevos, viadutos e passarelas, definidos a partir do cruzamento entre os diversos corredores da proposta de Macrozoneamento; - Implantação de placas de amortecimento de ruído e massas de vegetação para amenização do ruído; - Recomposição paisagística visando a qualificação da borda adjacente; - Melhorar a drenagem e tratar os resíduos gerados no uso da rodovia através do conceito de Infraestrutura Verde, tais como: biovaleta, jardins de chuva, pavimentos parosos, etc; - Eliminação de estacionamentos e paradas, como também pontos de paradas de ônibus na borda da rodovia redirecionando para as 2 vias marginais; - Manutenção e qualificação urbana das vias marginais existentes;
VIADUTO CORREDOR VERDE 1
RECORTE 1
1
FAIXA DE DOMÍNIO BR-153
PARCELAR OU EDIFICAR
Além disto, definem-se como diretrizes de desenho urbano da Escala Micro:
3
1
Área periurbana: proposta de lotes parcelados em grandes glebas com aproximadamente 5 hec para criar-se uma área de transição entre a zona urbana consolidada e a zona rural.
1
2
3
1
Área de agroflorestas: visam incentivar a produção junto com a recuperação da Mata Nativa e suporte a subsistência da população 2 local, que concentra os menores índices de renda.
5
DIAGRAMA BORDA PERIURBANA E AGROFLORESTA e HORTA COMUNITÁRIA ELABORAÇÃO GRÁFICA: AUTOR (2017)
IMÓVEIS NÃO EDIFICADOS
O Estatuto da Cidade (2001) define as diretrizes para a Função Social da Propriedade. Ele elenca os instrumentos necessários para que se cumpra a função social da propriedade afim de “ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade “ em seu Art. 2º, tais como a PEUC, IPTU Progressivo, etc. Ele é utilizado como ferramenta para efetivar a regulamentação de áreas ociosas e providas de Infraestrutura. Através dele é possível fazer a implementação das diretrizes previstas a seguir, no Mesozoneamento, impulsionando-se através de incentivos fiscais o Uso Misto e as Fachadas Ativas, que são fachadas com térreo comercial e de relação direta com a rua, pois segundo Jane Jacobs (2000) os “olhos da rua” são os olhos de quem caminha, de quem ocupa os espaços públicos, de quem senta nos bancos da calçada, de quem está na praça e acompanha a movimentação na rua – a vigilância informal que exercem, voluntariamente ou não, quando ocupam o ambiente urbano, provendo assim mais segurança.
Uso Misto 1: área residencial de baixa densidade, com edificações de até 4 pavimentos, com uma porcentagem como Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), para a relocação da área de ocupação irregular das margens da rodovia e da ferrovia na UP5; Uso Misto 2: área residencial de baixa densidade, com edificações de até 4 pavimentos, com uma porcentagem como Zona Especial de Interesse Scial (ZEIS), para a relocação da área de ocupação irregular das margens da rodovia e da ferrovia na UP1 e 2; Serviços de Suporte ao viajante: Incentivo de serviços, tais como bares, restaurantes, hotéis e pousadas, afim de qualificar a área e incentivar a economia local; Serviços para a rodovia: área destinada as prestadoras de serviço rodoviários como mecânicas, borracharias, postos de abastecimento, etc. Comercio de grande porte: como a venda de automóveis ou mesmo insumos agrícola;
5
Parques: foram classificadas como de uso público definidas a partir das áreas livres, áreas verdes públicas, trechos com fragmentos de vegetação nativa, áreas de restrição ambiental e também dos Aspectos da Paisagem. Foram escolhidas afim de suprir o déficit desta infraestrutura na área analisada, que continha pequenas praças e áreas verdes públicas desconectadas. Elas foram definidas em tamanhos pequeno, médio e grande afim de serem associadas as pequenas praças já existentes para criar-se um circuito de parques de diversos tamanhos para todas as UP’s.
IPTU PROGRESSIVO
PEUC - PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO E UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS
Nesta escala a principal diretriz é amortizar as áreas marginais entre o tecido urbano consolidado e a rodovia. Para isto, propõe-se a alteração da lei de uso e ocupação do solo na borda. Dentre eles:
6
A principal diretriz da Escala Macro foi propor um sistema de diversos corredores, mistos, verdes e cinzas, considerando um buffer de 300 m de abrangência afim de tornar os diversos serviços mais acessíveis à população e incentivar os modais não poluentes. Foram definidos a partir da topografia com a intenção de conectar os equipamentos urbanos da área, considerados as edificações com maior atração de fluxo.
ESTATUTO DA CIDADE E FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE
MESO E MICRO
1
Corredores Mistos: concentram as ciclofaixas, as vias que recebem o transporte público e as edificações de uso misto de média densidade (até 4 pavimentos). Elas foram definidas a partir da estruturação das vias já existentes, consideradas as principais na malha urbana devido ao seu potencial de conectividade, tamanho e também por já concentrarem os comércios locais, contudo, de forma desordenada.
PERSPECTIVA EXPLODIDA ESTRUTURA PASSARELAS SEM ESCALA
VIADUTO AEROPORTO
VIAS PARALELAS VIAS FERROVIA
CORREDOR ECOLÓGICO 1
COMÉRCIO DE GRANDE PORTE
USO MISTO 2 RUÍDO
TRAVESSIAS DE PEDESTRES USO MISTO 1 TRAVESSIAS INFORMAL DE PEDESTRES
USO MISTO 2
MAPA DE CONFLITOS
FONTE: DNIT (2015); AUTOR (2017) ELABORAÇÃO GRÁFICA: CRUZAMENTOS AUTOR (2017) PARQUES PARQUES MAPA MESOZONEAMENTO MAPA MESOZONEAMENTO
CICLOVIAS
TRAVESSIA DE PEDESTRES
CORREDOR ECOLÓGICO 2
USO MISTO 1 CICLOVIAS
ELABORAÇÃO GRÁFICA: ELABORAÇÃO GRÁFICA: CORREDORES VERDES CORREDORES VERDES AUTOR (2017) AUTOR (2017)
SILVA, Emerson dos Santos; TROGELO, Andressa; ZAMPIERI, Fábio Lúcio Lopes. A Morfologia da Segregação em Erechim-RS. (Artigo). UFFS, Erechim, 2013. TÂNGARI, V., MANETTI, C. E SILVA, J. M. P. Compartimentos de Paisagem: Método de leitura de paisagem aplicado a linha férrea. São Paulo, 2013. TARDIN, R. Espaços Livres: Sistema e Projeto Territorial. Rio de Janeiro, 2008 ZANIN, Elisabete Maria. Caracterização e diagnóstico ambiental da paisagem urbana de Erechim. ed. Fapes, 2003. 20p
2.1
ARQUITETURA E URBANISMO
UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL - CAMPUS DE ERECHIM
2.2