Caderno de Conclusão de Curso da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Brasília

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1. INTRODUÇÃO

O Ministério da Saúde considera que a atenção ao parto e nascimento é marcada pela intensa medicalização, intervenções desnecessárias, e potencialmente iatrogênicas, e prática abusiva da cesariana.11 Visando a extrema urgência de alternativas ao modelo de parto mais habitual no Brasil atualmente, orgãos nacionais – e mundiais – estipulam medidas de atenção humanizada ao nascimento. Uma dessas é a ampliação, reforma e construção dos Centros de Parto Normal. Devido às características de funcionamento desse lugar de nascer não, onde os profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento são da área de enfermagem, acaba que setores da área médica e hospitalar determinam o estabelecimento de um conflito conceitual. Em meio a essa discordância, há as diretrizes de projeto desta edificação e a necessidade da arquitetura manter-se evoluindo na adequação de espaços, cumprindo o seu papel social. Em termos da escala de equipamento, as duas

fotografias nas páginas seguintes ilustram a diferença entre a dimensão de uma maternidade e a dimensão de uma Casa de Parto Normal, ambas referências por prestar atendimento humanizado ao parto e ambas rede SUS do rio de janeiro. Contribuir com a discussão sobre o funcionamento das Casa de Parto Normal, inseridas em uma estrutura arquitetônica que contemple as necessidades da assistência obstétrica humanizada, é o objetivo do presente estudo, por meio de um projeto.

11 BRASIL, 2004 p.29

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