Manual técnico da exposição
Sumário 1 Apresentação 1.1 Pilares da exposição 2 Identidade Visual 2.1 Versão Preferencial 2.2 Versão Secundária 2.2.1 Verão Monocromática 2.3 Elemento e Proporção 2.4 Redução Máxima: 2.5 Área de proteção 2.5 Área de proteção 2.6 Cor 2.6.1 Aplicação Sobre fundo 2.7 Tipografia 2.7.1 Família Principal 2.8 Elementos de Apoio 2.8.1 Elementos de Apoio 3 Conceito da exposição 3.1 Local da Exposição 3.2 Navegação 3.3 Sinalização 3.4 Instalação multimídia 4 Materiais gráficos
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4.1 Cartaz 4.1 Convite 4.2 Catรกlogo 4.3 Painel informativo 4.3 Modelo de legenda
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1 Apresentação
A exposição “Vilanova Artigas – Arquitetura Política” mostra as obras deste excelente arquiteto que buscou ex-pressar seus ideais políticos na arquitetura, deixando como legado excelentes projetos arquitetônicos. Para que os visitantes desta exposição possam entender o conceito aqui explicado é imprescindível que este manual de aplicação seja seguido corretamente durante a montagem da exposição.
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1.1 Pilares da exposição
A exposição “Vilanova Artigas – Arquitetura Política” tem como objetivo mostrar as obras dele e seus ideais políticos na arquitetura, visando três palavras chaves: • • •
Funcionalismo Modernidade Igualdade
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2 Identidade Visual
Para o desenvolvimento de uma marca única e que remetesse a obra dele, foi desenvolvido a marca da expo-sição pensando nas do edifício Louveira. Este edifício é uma das obras de Artigas ligadas com maior representati-vidade dentro da fase influenciada por Le Corbusier. Trata-se de um edifício dividido em dois blocos interligados por rampas e integrados por um jardim central que se estende até uma praça pública. Neste edifício, Artigas propõe uma integração visual com o entorno urbano estabelecendo uma relação de con-tinuidade entre o público e o privado. Através da observação do trabalho do arquiteto Vila-nova Artigas, verificou-se o uso considerável de triângulos, principalmente no que diz respeito à sua última fase.
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2.1 Vers達o Preferencial
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2.2 Versão Secundária
Algumas técnicas de reprodução ou aplicação podem requer outras versões da marca, como por exemplo, monocromática. Não existem outras variações quando à diagramação entre seus elementos, ele deve compor seu elemento. A tipografia escolhida para o logo foi a Futura. Essa família foi criada em 1926 pelo arquiteto Paul Renner. É uma tipografia que representa o funcionalismo defendido pela Bauhaus, escola de Design, artes plásticas e arquitetura fundada em 1919 na Alemanha. Suas formas geomé-tricas dão a ela uma aparência que parece ter sido construída a partir de uma régua e um compasso. É considerada um dos símbolos do modernismo, movimento artístico e literário surgido na primeira metade do século XX que buscava o rompimento com o tradicionalismo. A Futura foi amplamente utilizada juntamente com as tipografias Helvética e Univers pelo movimento modernista chamado de Estilo Internacional, surgido na Suíça. Esse movimento propunha a padronização da informação visual através de informações simples, concretas e racionais, eliminando qualquer tipo de interferência visual e objetivando a compreensão universal. Ou seja, o estilo internacional teve como influência os princípios funcionalistas pregados pela Bauhaus de que a forma segue a sua função e de que a ornamentação era um recurso desnecessário. O estilo teve maior produção entre 1950 e 1970 e suas características promoveram mudanças na arquitetura e design da época. Na arquitetura o seu principal representante foi o arquiteto suíço Le Corbusier.
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2.2.1 Verão Monocromática
A versão monocromática que estão demonstradas ao lado. Elas são indicadas somente para relevo seco, hot stamping e impressões em uma cor.
Versão monocromático positivo
Versão monocromático negativo
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O logo segue a proporção de 16 módulos na vertical e 9 na horizontal.
9 módulos
2.3 Elemento e Proporção
16 módulos
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2.4 Redução Máxima:
7,40mm
Digital
10,5mm
Para garantir a reprodução legível da marca foi esta-belecida a redução máxima, não podendo haver nenhum tipo de alteração nas respectivas formas e espaçamentos para não comprometer a legibilidade.
4,2mm
Impresso
17,5mm
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2.5 Área de proteção
A área de proteção será a distância da letra “O”, sendo assim irá utiliza um módulo do grid na vertical e na horizontal.
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2.5 Área de proteção
A área de proteção é um espaço que serve para evi-tar interferência de outros elementos na legibilidade da logomarca, nada deverá invadir o espaço estipulado.
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2.6 Cor
As cores são muito importantes na identidade visual de uma marca e sua utilização de forma estratégica otimiza o reconhecimento por parte do público. A relação ao lado apresenta as especificações técnicas nas principais escalas para impressão e reprodução digital: Pantone, CMYK e Hexacromia.
C:18 M:80 Y:85 K:7
C:7 M:55 Y:100 K:0
R:193 G:82 B:57
R:229 G:133 B:3
#C15239
#E58503
C:0 M:75 Y: 100 K:0
C:0 M:50 Y: 100 K:0
R:234 G:90 B:11
R:243 G: 46 B:0
#EA5A0B
#F39200
C:0 M:0 Y: 0 K:50
C:10 M:0 Y: 0 K:80
R:147 G: 149 B:1 51
R:77 G: 85 B:90
# FAAB32
# 4D555A
C:0 M:0 Y: 0 K:100
C:0 M:0 Y: 0 K:0
R:35 G: 31 B:32
R:225 G: 225 B:225
# 1C1C1B
# FFFFFF
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2.6.1 Aplicação Sobre fundo
A grelha à cima apresenta os tons dos fundos onde é permitido aplicar a versão principal da marca. O principio básico será manter a legibilidade do logo, por tanto onde o fundo for inelegível para o logo é obrigatório que o logo esteja em um findo branco, e onde a cor é muito escura pode usar a versão negativa do logo principal.
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2.7 Tipografia
Usaremos dois tipos de tipografia, “Helvé-tica”. A tipografia escolhida para a parte gráfica (Banner, Folder, Catálogo, Vídeo, Legenda entre outros) foi a Helvé-tica. Essa família foi criada em 1957 pelo Max Miedinger e Eduard Hoffman. O nome Helvética significa “Da Suíça” em latim, o objetivo da criação dessa fonte foi criar uma tipografia neutra, clara e sem significados intrínsecos na sua forma, além de poder ser usada em uma gama de sinais, a Helvética foi a fonte de maior sucesso comercial nos anos 60 e 70, pertencendo ao estilo internacional, que teve influência dos princípios funcionalistas da Bauhaus, nesse estilo as tipografias tinha como funcionalidade a legibilidade praticada na escola alemã, estimulando a concepção de uma identidade visual para grandes empresas, que buscavam através da proposta do estilo se consolidarem como empresas funcionais, racionais e adaptadas à era moderna e industrialista.
Obs.: A tipografia a “Helvetica” deve ser adquirida por meio do site: http://www.fontshop.com. É importante lembrar que fornecê-la sem a compra constitui crime de pirataria.
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2.7.1 Família Principal
Helvetica Light ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwz 1234567890
Helvetica Oblique ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwz 1234567890
Helvetica Bold ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwz 1234567890
Helvetica Bold - Italic ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwz 1234567890
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2.7.1 Família Principal
Espessuras A família tipográfica Helvetica foi criada com quatro (4) espessuras – Light, Italic, Bold e Bold Italic – permitindo uma elevada flexibilidade na sua utilização, ela transmite elegância, novidades e descobertas. Legenda: A família tipográfica é extremamente legível e pode suportar um corpo de letra reduzido. Por essa razão pode utilizar facilmente um legendas, tanto em maiúsculas com minúsculas. Portanto não deve ser utilizada abaixo dos 6 pontos no corpo de letra. Recomendamos a utilização da espessura “Light ou Bold” para o corpo de letra abaixo dos 6 pontos.
Texto Para texto ou legenda deverá ser utilizada a Helvetica Light. A recomendação tipográfica para texto, é 9,5 pontos no corpo da letra, com 13 pontos de entrelinha Títulos e Subtítulos É recomendável que para título seja utilizada a Helvetica Bold e para Subtítulo a Helvetica Bold Italic, é recomendável que utiliza o corpo 18 da letra pontos e a entrelinha 19, ou o mesmo número de pontos do texto.
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2.8 Elementos de Apoio
Imagens de obras do arquiteto Vilanova Artigas po-dem aparecer como elementos de apoio da logomarca na forma de triângulos. Estes elementos de apoio fazem referência a formas muito recorrentes na obra do arquiteto ser-vindo portanto como apoio para a formação da identidade visual da exposição. Estampas de triângulos da mesma cor do símbolo gráfico da logomarca também devem aparecer nas divisórias da exposição como elementos de apoio.
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2.8.1 Elementos de Apoio
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2.8.1 Elementos de Apoio
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3 Conceito da exposição
A exposição “Vilanova Artigas Arquitetura Política”, ocorrerá no SESC Pompéia, no período 5 de janeiro a 5 de fevereiro de 2014, de terça a sexta, das 10h às 21h e de sábado, domingo e feriados, das 10h às 19h, na exposição terá um ambiente introdutório, onde será projetado em vá-rios pontos da parede as frases de Vilanova Artigas. Os três próximos ambientes serão divididos pelas fases dele que são: Frank Lloyd Wright: O contexto histórico foi um dos fatores determinantes para a formação dos ideais políticos do arquiteto. Quando formou-se na Escola Politécnica de Engenharia e arquitetura, em 1937, a ditadura de Getúlio Vargas começava a tomar proporções, o que o impulsionou a assumir posições políticas. Nesse primeiro momento de sua carreira, Artigas realizou vários projetos de casas para a classe média, procurando atender ás demandas de seus clientes, dentre elas o conforto. Nessa primeira fase é possível verificar influências do arquiteto americano Frank Loyid Wright em algumas de suas obras. Essa aproximação com a arquitetura wrightiana deveu-se ao ideal nacionalista que tinham em comum nos projetos; a continuidade dada por Wright entre a natureza e a obra construída e ao seu respeito pela natureza dos materiais Le Corbusier: Após fundar em 1944 o seu próprio es-critório juntamente com Carlos Cascaldi e Filiarse ao Par-tido Comunista (PCB), em 1945, a participação política de Vilanova Artigas começou a se tornar cada vez mais notável. Nesse período pós-Segunda Guerra Mundial, os Es-tados Unidos adotaram uma posição imperialista e a arqui-tetura de Frank Wright um representante norte-americano, seria incoerente com a postura anti-imperialista e progressista de Artigas. Isso o levou a buscar outras referências, desta vez do arquiteto Franco-suíço Le Corbusier e da Escola Carioca de arquitetura. Nessa fase, Artigas incorporou em seus projetos o uso de paredes e estruturas independentes, ensaio de rampas interrelacionando os volumes e o uso de pilotis. Elementos que além de conferirem novas possibilidades, aqui mais estéticas e funcionais do que sociais, abriram caminhos em sua terceira fase para a viabilização do ideal de espaço coletivo para uma sociedade mais justa. Fase Brutalismo: Em sua terceira fase, que compre-ende os anos de 1952-1985, Artigas continua com a característica de buscar sempre a fluidez do espaço e a verdade dos materiais presentes desde o início de sua carreira. Neste momento, de forma mais contundente, de maneira que o projeto fosse interlocutor do seu ideário. Tal fluidez é percebida através da leitura dos seus projetos em corte, que demonstra a “preocupação em desvelar o caminho percorrido no processo projetual e a procura da unidade através de um espaço contínuo e sem interrupções, reforçado através do uso de elementos como rampas e cobertura única. É nos projetos desta época que ficam mais evidentes os traços que o tornaram reconhecido no panorama da arquitetura paulista e brasileira.
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3.1 Local da Exposição
A escolha do Sesc Pompéia para abrigar a exposição foi em função da sua estética Brutalista. Além de materiais aparentes na construção, o lugar que será ocupado pela exposição possui um amplo espaço fluido, sem comparti-mentos, o que é importante para reforçar o ideal político de Artigas em propor espaços coletivos para uma sociedade mais justa.
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3.2 Navegação
Toda a exposição será feita entre o laguinho e a pare-de final do edifício para grandes exposições do Sesc Pom-péia. No início serão projetadas nas paredes frases de Vi-lanova Artigas, depois o visitante chegará a parte destinada a exibição das obras da primeira fase, seguindo, o visitante passará pela segunda fase, e logo depois pela terceira fase sendo que dentro desta parte é possível acessar a sala de vídeo onde será projetado em um telão trechos de documentários sobre Vilanova Artigas.
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1m² 10m
20m
20m 50m
5m
primeira fase
Terceira fase
10,5m ínicio ( jogo de luz 3,5m com datashow)
19,5m Segunda fase Vídeo da história de artigas
painéis introdutório
28,5m
2,5m
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3.3 Sinalização
Os ambientes serão divididos por divisórias de vidro postas em sequência quando necessário. Na primeira parte teremos projetadas nas parede, fra-ses famosas de Vilanova Artigas, estas projeções contriburão para a fluidez da exposição, impedindo a formação de filas logo na entrada. Na parte destinada a primeira fase de Vilanova Artigas, será exposta sob uma mesa de 1m de altura uma ma quete da Casa Paranhos, também serão expostas nas paredes imagens das obras de Vilanova Artigas sendo separadas por um espaço de 1m, e altura do centro da tela em relação ao chão de 1,7m e legendes logo abaixo da tela. Na segunda fase as obras serão fixadas nas pilastras da estrutura do Sesc, fazendo um bom aproveitamento da estrutura já presente no espaço. Na terceira fase, a grande atração será uma grande maquete do Estádio do Morumbi tendo 1m de altura e dimensões de 2,7x2,5m sendo cercada por grama de verdade, possibilitando que o visitante explore a sensação do tato e do olfato pois a área também será perfumada com cheiros artificiais de jardins. Na saída da exposição, na parte de fora, existirá um pictograma em letra caixa fixado em uma divisória simples indicando que a entrada de visitantes naquela parte é proibida.
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Entrada da exposição
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Ă rea de inicial - Palavras sendo projetadas
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Ă rea de obras -Vilanovas Artigas expostas com legenda
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Ă rea da segunda fase
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Ă rea da segunda fase
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Ă rea da terceira fase - maquete do estĂĄdio do Morumbi
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Área de saída da exposição
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3.4 Instalação multimídia
Os fones de ouvido permitem que o visitante acompa-nhe o que é exibido em televisores espalhados pela expo-sição, ao total serão oito televisores medindo 1,8m de comprimento e 1m de altura sendo que o centro da tela deverá estar a uma altura de 1,7m em relação ao chão. Cada televisor contará com dois fones de ouvido. A exposição também contará com uma sala de vídeo equipada com um telão de 2m de altura e 8m de comprimento e um banco de madeira com comprimento de 3m, e altura de 1m para que os visitantes possam assistir o vídeo que será projetado no telão. Esta sala será separada do resto da exposição por uma cortina preta e uma parede de sarrafo e mdf para que o vídeo exibido não tome a atenção dos visitantes em outras partes da exposição. No início da exposição, três projetores posicionados a uma altura de 4m em relação ao chão projetarão frases nas paredes.
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Ă rea de inicial - Palavras sendo projetadas
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Maquete do Estádio do Morumbi - Grama de do estádio ( grama sintética), dentro da maquete projeção de um jogo de futebol
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Terceira fase - entrada para a sala de vĂdeo
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Sala de vĂdeo
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4 Materiais gráficos 4.1 Cartaz
Tamanho: A3 Fonte: Helvética tamanho 36pt Impresso:em papel Couché Brilhante 120g
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4.1 Convite
Tamanho: 15x10cm Fonte:Helvética light e bold Impresso:Papel Couché Brilhante 120g
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4.2 Catálogo
Tamanho: A5 Fonte:Helvética light e bold, 9,5/13 Impresso:Papel Couché Brilhante 120g
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4.3 Painel informativo
Painel informativo: Serão três versões, feitas de vidro e fixadas em blocos de concreto. A versão simples terá 2m de altura e 1m de comprimento sendo fixada em somente um bloco de concreto; A versão dupla terá 2m de altura e 2m de comprimento, sendo fixada em dois blocos de concreto; Por fim, a versão tripla terá 2m de altura e 3m de comprimento, sendo fixada em três blocos de concreto. Os blocos de concreto medirão 60x30x35cm. As informações dos painéis serão impressas em vinil adesivo com fundo branco para que os visitantes não sejam capazes de enxergar através do vidro.
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4.3 Modelo de legenda
Fonte:HelvĂŠtica light e bold, 9,5/13
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Emily Bianca Unahiser , Jéssica Lima , Maria Angélica Hernandez ,Pietro Claudio Gentile Junior Orientadores do projeto Fernando Carvall e Jair Alves da Silva Junior Realizado pelo Centro Universitário SENAC