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Casados de Vida Santa”, encarte do Tema de Estudo do Ano
Um santo não é, acima de tudo, como muita gente imagina, uma espécie de campeão que realiza proezas de virtudes ou façanhas espirituais. É, em primeiro lugar, um homem seduzido por Deus. E que entrega a Deus toda a sua vida (L’Anneau d’Or, n. 111-112). Queremos louvar e agradecer a Deus pela oportunidade que nos deu de conhecer a vida desses casais, relatados no encarte especial “Casados de Vida Santa”, que são santos pelo testemunho de seriedade de sua fé vivida no sacramento do Matrimônio e na família. Eles se apresentam como homens e mulheres que se amam e desejam formar uma família, e, portanto, se colocaram nas mãos de Deus para que fossem utilizados como instrumentos. Foi no cotidiano da vida, no dia a dia, que Deus os chamou para viver a vida de santidade. São eles exemplos de vida cristã, fonte de inspiração que nos ajudam a fazer o caminho e a viver o projeto de Deus para as nossas famílias. Ao olhar para esses casais percebemos que eles também se depararam com dificuldades econômicas, ritmo acelerado de trabalho, cuidado com a educação dos filhos, sofrimentos e angústias que batem à nossa porta sem avisar.
Eles passaram como casal, como nós passamos hoje, pelos mais diversos tsunamis proporcionados pela vida e, mesmo assim, o amor prevaleceu, porque as suas vidas eram alicerçadas em Jesus. Lembramos que um compromisso sério com Jesus Cristo é exigente e implica renúncia, desapego, perdão, cumplicidade e muito amor. Aprendemos que um cônjuge está sempre erguendo o outro no momento de uma possível queda, pois Deus nunca permite que ambos caiam ao mesmo tempo. Neste mundo moderno que vivemos, com tanta tecnologia ao alcance de todos, muitas vezes em situações mais difíceis ou mesmo uma pequena discordância de ideias, assumimos posturas precipitadas, ignorando as ferramentas que Deus põe em nossas mãos por ocasião do sacramento do Matrimônio. Nós temos a missão de fazer nosso matrimônio cada dia mais santo. E para que esse nosso objetivo seja atingido, são necessários uma construção diária, a prática dos PCEs, apaixonar-se todo dia, orações incessantes um pelo outro, etc... Os santos também tiveram dias difíceis, ruins e desafiadores, mas a diferença é que colocaram suas vidas nas mãos de Deus. Portanto, um matrimônio santo significa viver a vocação que Deus nos deu. Que ELE nos abençoe e cumule de graças a vida de todos nós! Inez e Natal Eq. N. S. Mãe do Amor Setor B - Região SP Norte II
Iniciando a caminhada 2020 como equipistas,temos nos perguntado: seremos um casal santo, um dia? “Casados de Vida Santa”, encarte que acompanha o Tema de Estudo 2020 no Brasil, nos oferece a história de 8 casais santos, que fizeram de suas vidas uma entrega a Deus. Como nos ensina Pe. Caffarel, mostraram-se dóceis ao “Eu-quero” de Deus, superando todos os “sim, mas...”, “se...”, “contanto que...” e todos os ardis de sua natureza pecadora, permitindo- -se romper resistências, para que Deus agisse e os transformasse em exemplares únicos, à Sua imagem e semelhança. Muitas lições nos ensinam esses casais, nenhuma impossível! Seu dia a dia mostra-nos como foram seduzidos por Deus, por sua vivência fervorosa de uma vida cristã. Emerge de cada história a ânsia de um homem e de uma mulher que, chamados ao Matrimônio, optaram por doar-se um ao outro, realizando o plano de Deus para eles. Todas as histórias são atravessadas por dois aspectos que muito chamaram nossa atenção. O primeiro, a força do PCE Oração Conjugal. Em trechos extraídos dos relatos, a oração nos é apresentada como o instrumento que conecta os casais a Deus. Acima de tudo, foram casais de oração: rezavam em casal, em família, em suas comunidades, entregando tudo ao “Eu-quero” de Deus. Um segundo ponto leva-nos a refletir sobre o pedido do Papa Francisco: saiamos de nós mesmos e nos coloquemos a serviço. Esses casais, santos em seu tempo e em sua realidade, iluminados pelo Espírito Santo, já levavam em conta essa missão, dedicando suas vidas aos menos favorecidos, aos doentes, às crianças sem lar. Para eles, foi possível “amar a Cristo mais do que ao cônjuge e aos filhos, e amar o cônjuge e os filhos em Cristo”, como vemos na história de Franziska e Franz Jägerstätter. Foi possível “inspirar-se e encorajar-se à procura de santidade, ao conviver com o cônjuge”, aspecto ressaltado na vida de Paquita e Tomás Alvira. Foi possível “não um voluntariado exercido apenas no tempo livre, mas um estilo de vida do casal”, como nos conta a filha de Anna Maria e Marcello Inguscio, sobre as atividades beneficentes exercidas por seus pais. Como dissemos inicialmente, conhecer as histórias de santidade do encarte Casais de Vida Santa certamente impactou nossas vidas. Provocou em nós uma reflexão sobre como temos permitido o “Eu-quero” de Deus para que nos tornemos mais santos a cada dia; para que, um dia, possamos responder positivamente à pergunta que nos fazemos hoje: estamos construindo nossa santidade como casal? Maria Otilia e Nelson Ninin
Eq. 08D N. S. Aparecida
São Paulo Capital II
Ah! Que saudades do
Lembramos com detalhes, quantas saudades... Dezesseis de julho de dois mil e dezoito foi o nosso acolhimento, Fátima de braços abertos, a todos acarinhou, Respondemos ao chamamento, com alegria igual, do filho que o Pai voltou.
Reconciliação, sinal de amor, foi o lema inteligente, para guiar nossos dias, Neste Encontro Internacional, foi apelo do Senhor e da Nossa Virgem Maria. Para virmos reforçar nossa fé e nossa crença, ao querido Salvador, A Parábola do Filho Pródigo foi o texto principal e o fio condutor. Que a todos levava a uma grande reflexão. Pois era Jesus falando sobre o valor da família, mas também sobre o perdão. O nosso coração ardia, como foi em Emaús, era tão igual, Com o coração aberto, era fácil o entendimento, era uma grande lição, No dia seguinte, continuava a mensagem, falou-se da liberdade, Onde além dos compromissos, para buscar felicidade.
Nos fala qual o caminho para nossa santidade, Precisamos mostrar ao mundo a força da caridade.
O Pai partiu os bens, para seu Filho agradar, Fez isso com muita dor, para o Filho se alegrar. O Filho mais novo partiu, a uma vida desregrada, e seu rumo tomou,
Que a tudo esbanjou e, quando mais nada tinha, do Pai lembrou. E quando lhe faltou o pão, comendo junto aos porcos, lhe tocou o coração. Volto pra minha casa, vou lhes pedir perdão,
Este é o caminho que devemos aprender. Errar faz parte da vida, mas nunca esquecer, Pois só no arrependimento é que teremos o perdão.
O Pai o avistou, e encheu-se de compaixão,