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Santíssima Virgem Maria, caminho escolhido por Deus

Caríssimos equipistas, amados e amadas de Deus.

Em uma oração à Santíssima Virgem, São Bernardo assim iniciava: “Lembrai- -vos, ó puríssima Virgem Maria, de que nunca se ouviu dizer que algum dos que recorreram à vossa proteção, imploraram a vossa assistência e clamaram por vosso socorro tenha sido por Vós desamparado”. Verdadeiramente, as

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manifestações da presença de Maria em socorro da Igreja, dos seus fiéis e da humanidade inteira foram e são sempre atestadas por aqueles que as perceberam e delas alcançaram conforto, superação e vitória nas situações difíceis. Para nós é uma felicidade que o nosso Movimento, sendo cristocêntrico, reconheça a impossibilidade de aproximar-se da plenitude do mistério de Cristo sem o contato também com

a Santíssima Virgem Maria. Ela foi o caminho que Deus escolheu para tornar-se próximo de nossa humanidade, compartilhando-a conosco. O Pai a escolheu como caminho da entrada de seu Filho na humanidade. O Espírito Santo a escolheu como seu Templo puríssimo, preservado desde a concepção da mancha do pecado original. Do alto da cruz, Cristo a escolheu para conceder à Igreja nascente uma presença feminina e materna. O Movimento também a escolheu como padroeira de cada equipe a ser formada, reunida como pequena ecclesia, para viver e manifestar a santidade na vida conjugal e a missão que decorre desta vida santificada no matrimônio para o bem da família, da Igreja e do mundo. Nestes meses, aproximamo-nos do mistério de Cristo através de duas solenidades: Jesus Cristo Rei do Universo (novembro) e Nossa Senhora da Conceição Aparecida (outubro). A solenidade de Jesus Cristo Rei lembra-nos a vitória definitiva de Cristo e de seu reinado, além da vitória daqueles que o seguem e fazem parte de seu povo (leigos e leigas). Em vista disto, vemos Maria como o caminho a ser trilhado para que vivamos plenamente no reinado de Cristo. Ela é modelo e também auxílio, como nos atesta a história do encontro da imagem nas águas do rio Paraíba. No momento de aflição, de necessidade e de medo, a aparição da imagem surge como uma resposta a uma pergunta não formulada (o que faremos?) e como um convite para entender que não estamos sozinhos nas aflições e angústias do tempo presente. Deus lembra-se de nós e estende-nos seu auxílio, através das mediações que ele mesmo escolheu, dos seus anjos e dos seus santos. Contemplar a imagem de Aparecida faz a mente e o coração se recordarem do significado de ter uma mãe e de sua importância em nossa vida (até o Pai Eterno quis que seu Filho unigênito tivesse uma mãe na terra); faz a mente e o coração perceberem que existe amor e onde ele existe, Deus aí está; e que com a presença de Deus tudo muda, tudo se transforma, tudo se converte, tanto as mentes e os corações humanos como as realidades que os afetam. Assim, neste tempo, olhemos ainda mais para Maria, que tem tantos nomes e títulos, mas é uma só e única “Mãe e Medianeira nossa”. Celebremos a ação de Deus em Maria, aguardando aquilo que também Ele realizará em nós, tornando-nos participantes do seu reino.

D. Moacir Arantes SCE Super-Região

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