2012
Uma 贸tima oportunidade para mostrar seu produto ou servi莽o para produtores do Circuito das Frutas
O Evento As feiras e festas rurais municipais representam um importante canal de comercialização e demonstração de produtividade e qualidade da agricultura familiar. Algumas destas feiras e festas acontecem há décadas no estado de São Paulo, privilegiando cada uma sua cultura e produção, colaborando na manutenção de renda, informação e inserção de tecnologias no campo.
No que diz respeito à sua função social, as festas e feiras rurais ou agrícolas são importantes na geração de renda em nível local. Estes agricultores, considerados empresários do agronegócio, injetam capital no mercado local, por meio da compra não apenas dos insumos necessários à atividade agropecuária, como também junto ao comércio de demais mercadorias, tornando-se um importante consumidor regional. Outra forma de geração de renda pela agricultura em âmbito local refere-se diretamente com a comercialização de seus produtos agropecuários, que pode ser realizada de forma mais complexa, através de mercados, quitandas e outros intermediários, ou de maneira mais direta, realizada na própria propriedade ou mesmo em feiras, gerando e fazendo circular a renda em nível local, fato bastante importante a ser considerado em termos do desenvolvimento regional. A comercialização dos produtos agrícolas e agroindustrializados é um fator de grande importância para os produtores rurais e que é bastante explorado nestes eventos. As feiras e festas tornaram-se um canal de distribuição para a comercialização dos produtos que envolve diversos aspectos relacionados à produção e estratégias dos produtores. A AGROFEIRA CIRCUITO DAS FRUTAS, evento que acontecerá simultaneamente
com as festas regionais de cada cidade, surge para ser uma ferramenta de aproximação dos consumidores com produtores e dos produtores com fornecedores de insumo, máquinas e equipamentos, transporte, logística e tecnologia. Com os anos as festas e feiras perderam seu caráter estritamente local, tornando-se uma comemoração regional, mas ainda que atualmente as seções de indústria e comércio tenham adquirido enorme relevo, ainda se preservam os elementos históricos ligados às culturas de plantio local. A AGROFEIRA CIRCUITO DAS FRUTAS tem como objetivo dotar estas festas tradicionais com espaços atrativos ao produtor rural, apresentando projetos, produtos e serviços que auxiliem no aperfeiçoamento de sua atividade. Isto acontecerá através da realização de encontros de negócios que promoverão o potencial da agricultura e turismo rural de cada cidade, de acordo com o calendário comemorativo das festas. Expor conceitos agrícolas, divulgar a cultura, a história e promover a preservação do meio ambiente estarão entre as bases de comunicação deste evento.
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Estratégia de Negócios A AGROFEIRA CIRCUITO DAS FRUTAS cria uma oportunidade para que empresas fornecedoras e produtores rurais da região possam desenvolver uma relação de negócios voltados a competitividade da qualidade no campo, a informação recente sobre novas tecnologias e a experiência com produtos e serviços que podem fazer a diferença na produtividade.
O produtor cada vez mais antenado com as novas tendências de mercado estará a disposição dos expositores que através de suas estratégias mercadológicas poderão colocar em ação suas opções de produtos e serviços ao mercado rural. Estes encontros e uma série de atividades realizadas dentro do evento levarão os interessados a uma transação de negócios que visa satisfazer os desejos e necessidades de compradores e vendedores, o que consideramos uma transação lucrativa tanto para as empresas expositoras quanto para os produtores rurais. Para o ano de 2012 estão previstos 4 eventos: A Festa da Uva e Expo Caqui de Louveira, a Festa de Frutas e Hortaliças de Indaiatuba, Festa do Morango de Atibaia e Jarinu e Festa do Morango de Jundiaí.
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Economia Agrícola Grande produtor de frutas, o interior do Estado de São Paulo é boa parte da locomotiva que move o Brasil. Melhor ainda do que a imensa variedade de frutas, são as inúmeras festas que ocorrem todo o tempo em função desse cultivo. As cidades contempladas por este roteiro ainda têm uma particularidade: são todas fortemente influenciadas pela imigração européia, o que torna cada município uma atração à parte.
Atibaia ganhou fama como “cidade dos morangos”. Indaiatuba se destaca pela produção de uvas e acerola. Itatiba planta caqui, morango e uva. Itupeva tem clima favorável à produção de uva, morango e pêssego. Jarinu produz morango, pêssego e ameixa, entre outros frutos. A “Terra da Uva” - Jundiaí - ganhou o apelido graças à produção de uva niágara rosada, mas também colhe pêssego, morango e caqui. Em Louveira uva niágara também é cultivada, além de caqui, figo, pêssego, ameixa e morango. Morungaba tem maracujá, figo, laranja e pêssego. Célebre pela produção de figo, Valinhos realiza uma das festas mais badaladas do Circuito das Frutas: a Festa do Figo e Expo Goiaba. Vinhedo, como indica o próprio nome, orgulha-se de suas uvas e vinhos. Hoje,no Circuito das Frutas, o turismo rural se tornou oportunidade de se produzir e se vender a produção a preço de varejo. As propriedades ainda incrementam seus rendimentos com a venda de doces e concentrados de frutas e derivados. Segundo a associação de turismo rural, 40% da produção nacional de frutas de mesa provêm das localidades que integram o Circuito. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), esses municípios produzem 236 mil toneladas de frutas por ano e a média de ganho por produtor é de R$ 100 mil.
O Estado de São Paulo é o maior produtor nacional de frutas. No Brasil são produzidas 43 milhões de toneladas e o Estado representa 43% deste montante. A região se destaca como maior produtor de figo do Estado de São Paulo com uma produção superior a 5,8 mil toneladas, o que representa 88,7% da produção do Estado. A produção de goiaba também merece destaque, com 16% da produção do Estado, com volume de 16,7 mil toneladas. O Circuito caracteriza-se por ser um grande pólo de produção de frutas. A sua localização privilegiada e a proximidade dos grandes centros de consumo, além da logística facilitada aos portos e aeroportos do Estado o tornam, também como um excelente pólo de exportação e abastecimento do mercado interno.
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Circuito das Frutas A história da Região do Circuito das Frutas inicia no ano de 1999 com os produtores rurais dos municípios de Jundiai, Louveira e Vinhedo em busca de alternativas para agregar valor em suas propriedades rurais caracterizadas como agricultura familiar. Conforme suas tradições, esses agricultores produziam doces, vinhos, pães e licores para consumo próprio e com o tempo perceberam o interesse de outras pessoas como hospedes dos hotéis dos municípios e visitantes que passavam pelas cidades. Com o passar do tempo esse grupo de produtores aumentou, no ano de 2000 foi criada a Associação de Turismo Rural do Circuito das Frutas que atualmente possui mais de 40 associados incluindo propriedades, hotéis e agências receptivas.
Em 2001, os prefeitos em exercício reconheceram a grande importância em investir no desenvolvimento do turismo na região. Apostando na qualidade dos recursos naturais e culturais e considerando ser a região com as melhores frutas do país, foi motivo de acreditar nos estudos que apontaram o potencial da região. Em 2 outubro de 2002 a Secretaria da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado de São Paulo assinou um termo de Cooperação para implantação e criação do Pólo Turístico do Circuito das Frutas. Em Dezembro de 2003 foi criado o estatuto e a estrutura deste Consórcio com a formação do Conselho de Prefeitos que se reúnem semestralmente e a formação do Grupo de Trabalho que realiza reuniões mensais com representatividade de Diretores e Secretários de Turismo dos municípios. No ano de 2006 se fez necessária a readequação do estatuto e em 2007 foi criado o regimento interno para complemento das diretrizes organizacionais do Consórcio.
institucionais. Possui registro de pessoa jurídica e endereço próprio. Atualmente é constituído por uma Presidência, Secretaria Executiva e Financeira e composta também por uma Comissão de Eventos e outra de Licitação. Os trabalhos estão sendo desenvolvidos em conjunto para o desenvolvimento do Turismo nos dez municípios: Atibaia, Indaiatuba, Itupeva, Itatiba, Jarinu, Jundiaí, Louveira, Morungaba, Valinhos e Vinhedo. Em 2007 iniciou um trabalho efetivo de participação e divulgação nas principais Feiras de Turismo do Brasil, participando ativamente das ações do Ministério de Turismo e da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo.
O Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Pólo Turístico do Circuito das Frutas para sua sustentabilidade recebe dos municípios, uma contribuição anual a qual é aplicada no desenvolvimento do turismo, na divulgação e trabalhos
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CATI "Promover o desenvolvimento rural sustentável, por meio de programas e ações participativas com o envolvimento da comunidade, de entidades parceiras e de todos os segmentos dos negócios agrícolas.”
A CATI, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado de São Paulo, desde 1967, quando foi criada, vêm trabalhando para o produtor rural, prestando serviços e oferecendo seus produtos (DECRETO nº 41.608 de 24/2/1997 Reorganização da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - CATI, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e dá providências correlatas). Com sede em Campinas (SP), a rede da CATI é composta por 40 Escritórios de Desenvolvimento Rural (EDRs) distribuídos nas várias regiões do Estado de São Paulo. Os 40 EDRs englobam as Casas de Agricultura que estão presentes em praticamente todos os municípios do Estado de São Paulo. Além disto, a CATI possui 21 Núcleos de Produção de Sementes, Mudas e Matrizes, produzindo variedades de sementes e mudas. (www.cati.sp.gov.br)
agricultores e pecuaristas nas Casas da Agricultura, onde engenheiros agrônomos, engenheiros agrícolas, zootecnistas e médicos veterinários prestam informações e orientam o produtor rural na condução de seus negócios agrícolas. O EDR Campinas da CATI é parceiro na realização do evento AGROFEIRA CIRCUITO DAS FRUTAS e estará disponibilizando orientação, material técnico e informativo, além de acesso aos produtores rurais através das Casas de Agricultura.
Da integração entre governo e sociedade é que estão surgindo as novas soluções. Com incentivo à parceria e aos convênios, respeitando as características e as necessidades de cada região, a CATI vem deixando sua marca no desenvolvimento e modernização da agricultura paulista. Os serviços e produtos da CATI estão disponíveis aos
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Grupo de Mídia Entreposto O Grupo de Mídia Entreposto é pioneiro na comunicação integrada dirigida ao setor de abastecimento de hortifrutícolas. Sediado na Ceagesp há mais de 12 anos, a empresa edita o Jornal Entreposto, a Revista Femetran e o Guia Mercado Paulista, além de realizar grandes eventos logísticos como a Femetran F e i r a d o s M e i o s d e Tr a n s p o r t e , Movimentação e Logísticas de Produtos Hortifrutícolas, a Caravana e o Circuito Ceasa.
O Grupo de Mídia Entreposto promove através de seus trabalhos, o crescimento do mercado de produtos in natura, mantendo informado permissionários, técnicos, produtores e compradores sobre as principais notícias do mercado, além da divulgação de um rico material técnico que visa melhorar a qualidade destes produtos.
Anuário Entreposto Guia direcionado a produtores, permissionários, supermercadistas e compradores do setor de hortifrutícolas, com listagem de empresas atacadistas das Ceasas do Estado de São Paulo e distribuição integrada a Revista SuperVarejo da Apas - Associação Paulista de Supermercados.
Agora o grupo é um dos realizadores da AGROFEIRA CIRCUITO DAS FRUTAS e pretende alcançar o sucesso de seus outros empreendimentos no setor.
Guia Mercado Paulista Guia das empresas atacadistas dos mercados municipais de São Paulo, distribuido para bares, restaurantes, hoteis e similares, além de amantes da culinária. A cada ano um tema específico é colocado em pauta, em 2012 o assunto principal foi "O Churrasco".
Nossos Produtos Jornal Entreposto Principal veículo informativo do setor de abastecimento de hortifrutícolsa das Ceasas, com distribuição nacional e conteúdo técnico abrangente. Femetran Feira especializada sobre meios de transporte, movimentação e logística de produtos hortifrutícolas, realizada todos os anos na Ceagesp no mês de maio. Revista Femetran Publicação customizada da feira Femetran com destaque para as principais novidades do mercado de transporte e logística, além de matérias direcionadas ao perfil do leitor.
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AGROTEC Programa de desenvolvimento rural constituído de meios de comunicação que promovem o Empreendedorismo e as Boas Práticas Agrícolas estimulando a melhoria da qualidade dos produtos agrícolas e a prática de uma agricultura sustentável, integrando sob um só conceito as exigências agronômicas e as do mercado mantendo um equilíbrio nos aspectos técnicos, econômicos, sociais e ecológicos.
Tem como foco incentivar o produtor rural a manter sua propriedade como empresa indicando as ferramentas adequadas de gestão, transferir informações sobre projetos de valor agregado à sua produção, buscar novas tecnologias e oportunidades de negócios por meio de multiparcerias, motivar a diversificação de atividades e culturas, realizar pesquisas que identifiquem as necessidades dos setores produtivo e mercadológico e incrementar o associativismo e o cooperativismo.
O projeto tem a finalidade de organizar os agentes do segmento para a formação de um arranjo produtivo local, criar um núcleo de decisões mercadológicas, definir a estratégia de atuação do agronegócio de cada cidade do circuito agregando forças políticas, sociais e empresariais. O Agrotec realiza na região a Agrofeira Circuito das Frutas além de outros eventos importantes que estão sendo produzidos, ou seja, Seminário Internacional de Fruticultura e o Premio Destaque Rural que irá homenagear os produtores empreendedores.
Objetivos Integrar efetivamente o agricultor como elo principal da cadeia produtiva e apresentar sugestões para o desenvolvimento rural sustentável dos municípios, através de propostas em conjunto com as lideranças regionais de sindicatos rurais, associações, conselhos, cooperativas, prefeituras e demais instituições públicas e privadas, que venham atuar em benefício dos produtores.
O Agrotec no Circuito das Frutas O Agrotec proporciona apoio às atividades agrícolas do Circuito das Frutas visando o embasamento da sua fruticultura.
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Calendário de Eventos Em 2012 a AGROFEIRA CIRCUITO DAS FRUTAS será realizada em conjunto com quatro festas regionais. À partir de 2013 serão oito eventos.
Área de Lazer do Trabalhador Vereador José Finamore Rodovia Romildo Prado, s/n° - km 1 – Louveira - SP Dias: 28/04 - 29/04 - 30/04 - 01/05 - 04/05 - 05/05 - 06/05
Pavilhão da Viber Av. Tamandaré, 675 - Cidade Nova II – Indaiatuba SP Dias: 18/05 - 19/05 - 20/05
Parque do Morango Duílio Maziero Rod. Edgar Máximo Zambotto, Km. 77 - Campo dos AleixosDivisa Atibaia/Jarinu SP Dias: 23/06 - 24/06 - 30/06 - 01/07 - 07/07 - 08/07 - 09/07
Parque Comendador Antônio Carbonari - Parque da Uva Avenida Jundiaí, 1111 – Bairro Anhangabaú – Jundiaí SP Dias: 03/08 - 04/08 - 05/08 - 10/08 - 11/08 - 12/08
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Setores: Transporte Praticamente todo transporte de hortifrutícola no Brasil é feito pelo sistema rodoviário. Nos últimos anos as montadoras tem oferecidos diversos modelos adaptados para as diversas categorias de uso. O maior desafio da cadeia de transporte de frutas está na entrega: os grandes centros urbanos demandam hoje veículos ágeis, de baixo consumo e com baixos índices de emissões e ruídos.
Os veículos utilizados para transportar estes produtos devem reunir características técnicas que lhe conferem agilidade no trânsito e maior produtividade e rentabilidade ao transportador. Na Agrofeira Circuito das Frutas os produtores poderão conhecer novidades no setor de transporte para facilitar a entrega e melhorar sua produtividade. Em 1998, o custo de distribuição de produtos agrícolas e agroindustriais brasileiros representava, na época, 40 dólares por tonelada a mais que nos EUA. Além disto, as perdas brasileiras com produtos hortifruti são estimadas em torno de 30% da produção nacional, que é de 18 milhões de toneladas/mês, resultando em um desperdício de 5,4 milhões de toneladas de alimentos. Deste total de perdas, 24% ocorre na colheita dos produtos no campo e transporte até os supermercados ou feiras. Portanto, o aumento da competitividade do produtor nacional requer a redução dos custos de distribuição dos produtos agrícolas brasileiros. Assim, o custo logístico total associado às atividades de transporte e armazenagem deve ser otimizado.
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Setores: Tratores e Máquinas Com o avanço tecnológico, a enxada perdeu lugar para o trator, e o esterco foi trocado pelo fertilizante. Diminuiu o tempo de uso dos tratores nacionais. Em 2000, a idade média da frota era de 15 anos. Agora caiu para 10 anos. Funcionam na agricultura 788 mil tratores.
Entre as décadas de 1960 e 1970, os novos conhecimentos agronômicos, contando com o melhoramento genético, provocaram enormes transformações na agricultura mundial, melhorando a produtividade das lavouras. Apesar do Brasil exportar 26 mil tratores e colheitadeiras, gerando receita cambial de 2,1 bilhões de dólares, o mercado interno encontra-se em franco crescimento e espera-se uma modernização acelerada para os próximos anos. Nas máquinas e implementos (pulverizadores, plantadeiras etc.), as exportações somam 685 milhões de dólares.
Apenas nos anos 1990 surgiram algumas novas tendências em termos de design dos tratores. As tendências atuais de mercado são a maior de potencia e a automação das máquinas, permitindo melhor eficiência, maiores ganhos e redução de custos. As empresa buscam cada vez mais a diferenciação pela qualidade e por potência dos tratores e colheitadeiras. Desta trajetória podemos dizer que a localização e a estrutura atual da indústria de máquinas e implementos agrícolas foi condicionada por um longo processo de evolução técnica e pela ocupação dos mercados domésticos dos respectivos países e que atualmente está migrando para as novas fronteiras,
como o Brasil, Índia e China, com perspectivas para abastecerem também os países vizinhos e a África. O cooperativismo se fortalece, o campo se urbaniza. Acaba a solidão da agricultura de subsistência. Nasce o novo "caipira", o moderno agricultor. A modernização da agricultura brasileira foi impulsionada fortemente a partir de 1967, com a criação do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) e dos incentivos fiscais. Negócios que se originam da terra tornam-se mais modernos, eficientes e competitivos. O valor da produção relacionada ao agronegócio movimentou, em 2007, 296,4 bilhões de dólares, representando 23,5% do PIB brasileiro. Grandes cooperativas e vários associados, proutores rurais, estarão presentes nas Festas comemorativas e visitando a Agrofeira Circuito da Frutas. Uma ótima oportunidade para mostrar novidades e criar uma experiência com a marca para possíveis compradores.
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Setores: Logística e Embalagem A lógica da globalização de mercados leva a uma maior competitividade em todos os setores, e, conseqüentemente, à necessidade de melhoria em todos os elos da cadeia produtiva, especialmente no processo de comercialização, que representa uma das fases com maior possibilidade de agregar valor ao produto.
A fruticultura é fundamental no incremento do agronegócio brasileiro, além de gerar empregos e renda. O Brasil, em 2005, foi 3º produtor mundial de frutas, com 35 milhões de toneladas, perdendo apenas para a China e Índia. As fronteiras de comercialização há muito vêem sendo prejudicadas por uma série de fatores tais: pouca adequação dos produtos aos padrões exigidos pelos consumidores; o curto tempo perecível, gerando enormes perdas pós-colheita; baixo padrão de classificação e embalagem; e falta de acompanhamento técnico.
se manter articuladas a um modelo de unitização de carga. Estes fatores constituem um desafio ao processo de criação e condicionam o formato da embalagem, para contê-la em outros dispositivos de carga e transporte,tais como pallet, container e compartimentos de navios, aviões e caminhões.
Dados do Ministério da Agricultura mostram que as perdas póscolheita atingem, em média, 34,9% do produto colhido, sendo o transporte inadequado e as embalagens significativos responsáveis. Empresas especializadas podem apresentar soluções de embalagem para produtos da fruticultura com um design específico para o fruto que ela comporta e com comunicação visual condizente com o produto contido. Como se sabe, produtos da fruticultura não se sustentam por si só em função da necessidade de empilhamento, portanto, precisam ser integralmente protegidos pelas embalagens e isso é precisa ser levado em consideração nos projetos. As embalagens devem
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Setores: Irrigação No conceito antigo, a irrigação era vista como uma técnica que visava basicamente luta contra a seca. Em uma visão mais atual, dentro de um foco empresarial dos agronegócios, a irrigação é uma estratégia para aumento da rentabilidade da propriedade agrícola pelo aumento da produção e da produtividade, de forma sustentável (preservando o meio ambiente) e com maior geração de emprego e renda, dando enfoque para as cadeias produtivas.
Sem dúvida, esse conceito de irrigação necessita de um programa muito bem elaborado de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para o seu estabelecimento e durabilidade. Assim, o futuro da irrigação envolve produtividade e rentabilidade com: eficiência no uso da água; eficiência no uso da energia; eficiência no uso de insumos ; respeito ao meio ambiente. De forma geral, a busca desses conceitos tem sido importante, mas limitada, pois tem sido focada no ponto de vista da Engenharia, negligenciando o Manejo. Mesmo considerando a melhora dos sistemas modernos de irrigação, com a maior eficiência de distribuição da água nas mais diversas situações, a falta de um programa de manejo pode levar tudo a perder. Seja pela aplicação em excesso (mais comum) ou em falta, antes ou depois do momento adequado para cada fase da cultura e situações vigentes. De que adianta a engenharia desenvolver sistemas cada vez mais precisos e eficientes se os irrigantes não sabem a hora de irrigar e a quantidade de água a ser aplicada?
caráter indireto ou de longo prazo. No entanto, quando a água é limitada, como no caso de muitas regiões brasileiras, um manejo eficiente tem implicações muito importantes, tanto pela necessidade de atender às demandas agrícolas, como pela competitividade com outras demandas. As perdas de água durante a aplicação da irrigação e as perdas por percolação significam menor disponibilidade de água para a cultura e maior custo de produção. A desuniformidade da irrigação implica excesso de água em uma parte do campo e falta em outra, o que torna necessário aumentar a lâmina de irrigação para que se atinjam melhores produtividades. Os produtores da região do Circuito das Frutas poderão avaliar novos projetos sustentáveis para sua propiredades.
A uniformidade da irrigação tem como objetivo básico melhorar a produtividade e/ou a rentabilidade da propriedade. Nas situações em que a água é abundante e seu preço muito baixo, os problemas de um manejo inadequado não são destacados, talvez porque são de
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Setores: Defensivos Os insumos agrícolas, também chamados de agroquímicos, pesticidas, agrotóxicos ou produtos fitossanitários, quando aplicados de maneira correta, não fazem mal ao homem nem ao meio ambiente. Os agroquímicos são diretamente responsáveis pela produtividade da safra brasileira dobrar na ultima década mantendo a mesma área cultivada e, por causa deles, somos os maiores produtores de soja e algodão do mundo.
A disponibilidade mundial per capita de alimentos aumentou 40% entre 1950 e 1985, contrariando a teoria de Malthus. Esta dizia que a população se levaria em progressão geométrica, enquanto a produção de alimentos cresceria em progressão aritmética. Levando-se em consideração as perspectivas de que a expansão das áreas cultivadas fornecerá somente 20% da necessidade de comida no ano de 2020, o defensivo agrícola aparece como a mais imprescindível ferramenta de produção agrícola com condições reais para reverter esse possível quadro catastrófico. O uso de defensivos no Brasil é elevado devido a sua condição de país tropical, com pragas e doenças maiores que os países de agricultura temperada. Fazer duas safras por ano também eleva a quantidade de insumos por área.
prima atinge 88%; no nitrogênio, a importação representa 63%; no fósforo, cai para 41%. O Ministério da Agricultura desenvolve um rigoroso programa de certificação da fruticultura nacional, chamado PIF (Programa Integrado de Fruticultura), imprescindível na exportação de frutas in natura. Produtores necessitam de demonstração de novos produtos e tecnologias para melhorar a sua produtividade, além de se informar sobre o correto manuseio destes produtos.
Os herbicidas são os agrotóxicos mais consumidos no Brasil, com participação de 46%, seguidos dos inseticidas (28,7%), dos fungicidas (21,2%) e outros (4,8%). O consumo nacional de fertilizantes soma 22 milhões de toneladas. Nos estados, São Paulo lidera (17%), seguido de Mato Grosso (15%) e Minas Gerais (14%). O Brasil importa 65% do fertilizante que utiliza, ao custo anual de 4,7 bilhões de dólares (2007). A maior escassez está no cloreto de potássio, cuja importação da matéria-
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Setores: Meio Ambiente Agricultura, meio ambiente e bem-estar social são fundamentos associados de qualidade de vida no campo e nas cidades, e refletem políticas públicas convincentes, adoção de inovações tecnológicas nas culturas e nas criações, retornos saudáveis para quem planta e cria, melhor distribuição da renda nacional, que também estimula o consumo de alimentos “in natura” e agroindustrializados, num vasto elenco de outras condicionantes que afetam os processos produtivos, incluindo-se o mercado e os caprichos climáticos.
Aquela visão, superada, cujo foco histórico era o produto agrícola ou pecuário dentro da porteira da fazenda, vai dando lugar ao entendimento sobre as cadeias produtivas do agronegócio brasileiro, que reúne não apenas grandes exportadores, mas também a agricultura familiar na sua macro-dimensão econômica, social, ambiental e política. Essa chamada agricultura familiar responde por 70% da produção dos alimentos da cesta-básica e já adquire 65% dos tratores nacionais. Na sua diversidade de climas, solos e vantagens relativas regionais, agregando-se as potencialidades dos mercados externos, o Brasil ainda tem muito espaço para ocupar na agropecuária. Isso sem falar no aumento médio mais agressivo das produtividades por unidade animal e por unidade de área cultivada.
Projetos sustentáveis para agricultura são indispensáveis para o produtor moderno. Modelos novos podem ser sugeridos na Agrofeira Circuito da Frutas para estimular os desafios das próximas décadas.
Por consequência mínima, depreende-se também vigorosos investimentos na pesquisa agrícola, na difusão dos conhecimentos científicos e tecnológicos junto aos produtores rurais/empreendedores, na logística agropecuária, do campo à mesa do consumidor, nos estímulos às agroindústrias. É preciso considerar também os reconhecidos avanços da agroecologia em muitas regiões do Brasil. Além disso, sabe-se que as exportações do agronegócio nacional são superavitárias e superam os US$ 100 bilhões.
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Projeto padrão Montagem padrão com cobertura de duas quedas d’água, com colunas a cada 5 metros e divisões mínimas a cada 2,5 metros. Ponto de luz e tomadas em todos os módulos. Revestimento em piso-bus sobre módulos de madeira. Mobiliário mediante consulta.
modelo de cobertura 2 quedas
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