Entreposto | 106 | Março 2009

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SãoPaulo,marçode2009 www.jornalentreposto.com.br

DiretoraGeral:SelmaRodrigues Tucunduva***UMJORNAL ASER VIÇODO AGRONEGÓCIO*** Ano10-Nº106-Cir

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PAULOFERNANDOCOST A

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Programaq uereduziuconsumode águanoET SPcom pletadezanos Pág.C1

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CEAGESP 21ºA groEX Semináriodo Agronegócio paraExpor tação Dia3 1demarço

Pág.C2

Pág.A6

Amedidadavit alidadedauv a.

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Março 2009

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VEÍCULOS ○

ECONOMIA

Inspeção Veicular

Crise afeta setor de transporte de cargas

Saiba como fazer

Falta de demanda também se reflete no preço do frete.

Todas as motos e carros registrados na cidade de SP desde 2003 estão obrigados a fazer a inspeção este ano

Entretanto, entidade dos transportadores crê em melhora da situação nos próximos meses

ATACADO Produto

Dias da semana

Legumes Frutas

Seg. a Sáb. Seg. a Sáb.

Local

Dias da semana

Verduras

Pescados

Terça a Sáb.

1

Dias da semana

Diversos*

Locais onde fazer

Dias da semana Seg. e Quinta

Local

PBCF – Pavilhão (batata, cebola e flores)

Feira de Flores

Terça e Sexta

2

Acesse, pela Internet, a página da Controlar (www.controlar.com.br)- empresa que presta o serviço e imprima o boleto bancário.

Avenida Engenheiro Bilings,2100

3

Pague a taxa de R$ 52,73 no banco

Zona Leste

9h às 20h

AM – Armazém dos Produtores BP – Boxes dos Produtores

Flores

Zona Oeste Centro de Inspeção Jaguaré

Horário

Seg. a Sáb.

Produto

Confira a data para fazer a inspeção, de acordo com a placa do seu veículo.

Horário

Praça (Peixe, sardinha e congelados)

Produto

Local

Como fazer- passo a passo

Horário

MLP- Mercado Livre do Produtor

Dias da semana

Local

tes: 10% das mortes de idosos e 7% das mortes de crianças tem ligação com a poluição. O programa de Inspeção Veicular, que começou em 2008, está sendo ampliado este ano, para motos e carros movidos a gás natural, gasolina e diesel. Quem não fizer, além de ser multado, ficará impedido de licenciar o veículo.

Seg. a Sáb.

Produto

Local

14h às 21h 8h às 18h

Os gastos com saúde, tanto públicos como os de cada família, são crescentes para remediar as doenças pulmonares, respiratórias, oftalmológicas, alérgicas e psicólogicas provocadas diretamente pela poluição, para não falar em câncer e outras doenças muitas vezes com final fatal. Segundo o mesmo laboratório, os números são alarman-

AP – Armazém dos Produtores HF – Hortifrutícolas MFE – Mercado de Frutas Estacionais

Produto

Local

Horário

A inspeção veicular já é realizada em mais de 50 países, entre eles Espanha, Rússia, Alemanha, Itália, Estados Unidos, entre outros. Segundo o Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da faculdade de medicina da USP são 12 pessoas por dia as que morrem vítimas da poluição na cidade de São Paulo.

Centro de Inspeção Parque São Jorge

Horário 10h às 18h

4

Depois de 03 (três) dias, marque a data da inspeção pela Internet ou pelo telefone 3545-6868.

06h às 11h

5

MLP – Mercado Livre do Produtor – Portão 3

Na data marcada, leve o veículo a um dos postos de inspeção.

Avenida Condessa Elizabeth de Robiano,1.822

Centro de \inspeção São Miguel Rua Cembira,422

*Os produtos Diversos incluem batata, cebola, alho, ovos, coco seco e banana.

VAREJO Tipo

Dias da Semana Sáb. e Dom

Varejão

Varejão Noturno

Quar ta-feira

7h às 13h

17h às 22h

PBCF Pavilhão (batata, cebola e flores) – Portão 7

Feira de Flores Local

Terça e Sexta

06h às 11h

MLP – Mercado Livre do Produtor – Portão 3

EXPEDIENTE

www.jornalentreposto.com.br

Diretora Geral - Selma Rodrigues Tucunduva Departamento Comercial - José Felipe Gorinelli Jornalista Resp. - Maria Ângela Ramos - MTb 19.848 Edição - Paulo Fernando Costa / Valéria Camargo / Letícia D.Benetti Editoração Eletrônica / Artes - Letícia D.Benetti Projeto Gráfico - Paulo Cesar Rodrigues Web Master - Daniel Ramos Silveira Colaboradores: Neno Silveira, Flávio Godas, Otávio Gutierrez, Anita Gutierrez e Manelão Periodicidade: Mensal – Distribuição Gratuita Redação: Avenida Dr. Gastão Vidigal, 1946 Edifício Sede II – Loja 14A - CEP 05314-000 Tel / fax: 3831-4875 / 3832-5681 / 3832-9121 / 3832-4158 E-mails:

Site:

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MLP – Mercado Livre do Produtor – Portão 3

Local

Local

Horário

diretoria@jornalentreposto.com.br jornalismo@jornalentreposto.com.br comercial@jornalentreposto.com.br

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Zona Sul

Se o veículo for reprovado, tem 30 dias para fazer reparos e reagendar a análise; se aprovado recebe um selo e terá o valor pago devolvido se não tiver dívidas com a Prefeitura e o Detran e estiver com o licenciamento feito.

Centro de Inspeção Anchieta

Para pedir a devolução, é preciso entrar no site da Prefeitura www.devolucaoinspeçao.prefeitura.sp.gov.br

Rua Francisco Bautista,163(altura do Km 12 da Via Anchieta)

Final de placa 1 2 3 4 5/6 7 8 9 0

Início do agendamento 5 1 1 1 1 1 1 1 1

de de de de de de de de de

janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro

Início da inspeção 1 3 2 3 3 3 3 2 1

Término da inspeção

de fevereiro de março de abril de maio dejunho dejulho de agosto de setembro de outubro

30 31 30 31 31 30 31 30 31

de de de de de de de de de

abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro

Carros mais antigos Veículos fabricados antes de 2003 serão inspecionados por meio de sensoriamento remoto (aparelho que mede as emissões de carros em movimento), em operação desde o ano pas-

sado. O equipamento, que pode realizar até 80 mil análises por mês,capta as emissões de poluentes e faz análise. Os proprietários de veículos que poluem acima do limite serão convoca-

dos a fazer a inspeção em 30 dias. Caso não façam, terão o licenciamento do veículo bloqueado e estarão sujeitos a multa. Fonte – Perfeitura Municipal de São Paulo.

Caminhões Final de placa

Início do agendamento

Início da inspeção

Término da inspeção

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1 e 2 3, 4 e 5 6, 7 e 8 9 e 0

3 de junho 4 de julho 3 de agosto 3 de setembro

3 de julho 3 de agosto 2 de setembro 3 de outubro

30 de setembro 31 de outubro 30 de novembro 31 de dezembro

Da Agência Brasil

A turbulência financeira internacional está prejudicando o trabalho dos caminhoneiros. A avaliação é do presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes. De acordo com ele, há cerca de 800 caminhões parados no Terminal Fernão Dias, em São Paulo. A média normal é de 500 caminhões sem frete. “A oferta é praticamente zero”, disse Lopes. Segundo ele, no ano passado a oferta de cargas era superior ao número de caminhoneiros. Desde o final de dezembro, o quadro se inverteu: o período de espera entre uma carga e outra em 2008 era de um dia e atualmente é de uma semana. De acordo com o dirigente da Abcam, muitos caminhoneiros reclamam da falta de serviço e garantem que estão com as prestações dos veículos atrasadas. A falta de demanda também se reflete no preço – hoje, uma viagem do Sudeste para o Nordeste (cerca de três mil quilômetros) custa R$ 4,2 mil contra os R$ 6 mil do ano anterior. O caminhoneiro João Batista dos Santos, que transporta frutas, legumes e verduras, considera esta uma das piores crises que já enfrentou. Trabalhando há 28 anos pelas estradas do país, ele informou que os ser viços caíram 40% desde dezembro último. O mercado, assinalou, “está bem fraco”. “O material entra na Ceagesp [Companhia de Entrepostos de Armazéns Gerais do Estado de São Paulo], mas não vai embora. O serviço pára por aqui mesmo.” Hoje, seis caminhoneiros procuravam serviços na Ceagesp. “Antigamente não ficava ninguém”. Santos acredita que a situação deve melhorar em breve. “Temos de ter esperança, senão não há mais o que fazer.” Segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) em fevereiro, a queda na venda de caminhões foi de 20,71% se comparadas com o mesmo mês do ano passado.


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BALANÇA COMERCIAL

Exportações do agronegócio totalizam R$ 8,44 bi em fevereiro Embarques somaram US$ 3,652 bilhões, uma redução de 18,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Mesmo assim, balança comercial agrícola registra superávit A valorização do dólar em relação ao real colaborou novamente para que o resultado da balança comercial do agronegócio, em fevereiro de 2009, fosse maior que o do mesmo período de 2008. As exportações totalizaram R$ 8,44 bilhões no segundo mês do ano. O valor é 8,9% maior ante o mesmo período de 2008, quando as vendas externas somaram R$ 7,75 bilhões. O saldo da balança comercial registrou superávit de R$ 6,84 bilhões. A cotação usada para cálculo da moeda norte-america, no último mês, foi de R$ 2,31. Os valores das expor tações em dólar mostram que a redução dos preços internacionais das principais commodities exportadas pelo Brasil influenciou a queda das vendas para outros países. No último mês, os embarques de produtos do agronegócio totalizaram US$ 3,652 bilhões, redução de 18,6% em relação a igual período do ano anterior. As importações diminuíram 39,8%, alcançando US$ 692 milhões. Ainda assim, a balança comercial do agronegócio registrou superávit de US$ 2,959 bilhões.

Impulso na venda de cereais Seguindo a tendência, já apontada em janeiro de 2009, as exportações de cereais, farinhas e preparações apresentaram crescimento no último mês, impulsionadas pelas exportações de milho. A quantidade embarcada da commodity aumentou 130,6% em relação a fevereiro de 2008, passando de 325 mil toneladas para 749 mil de toneladas. Os preços foram 20,4% inferiores, resultando numa receita 83,6% superior, de US$ 67 milhões para US$ 122 milhões. O valor das exportações também registrou aumento para o complexo sucroalcooleiro (1,8%), passando de US$ 485 milhões para US$ 493 milhões. O incremento é resultado da alta nos preços do açúcar (15,5%) e do álcool (5,1%), e do incremento do volume exportado de açúcar (16,5%). Esse foi 34,5% superior ao de 2008, com total de US$ 439 milhões. A quantidade embarcada de álcool, no entanto, apresentou redução de 67,4% em relação a fevereiro de 2008. O valor das exportações de álcool diminuiu 65,8%, totalizando US$ 54 milhões.

Queda em dólar, aumento em real As exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo) apresentaram redução de 11,8%, totalizando US$ 496 milhões. Considerando o valor de embarque na moeda brasileira, houve aumento de 18,1%, em fevereiro, que chegou a R$ 1,14 bilhão. O valor de exportação da soja em grão cresceu de US$ 186 milhões para US$ 264 milhões na comparação entre os meses de fevereiro de 2009 e 2008. A quantidade enviada a outros países aumentou 62,2% e os preços foram 12,4% inferiores. A influência negativa no complexo soja veio do farelo e do óleo. O primeiro apresentou queda de 18,4 % na receita, gerando total de US$ 188 milhões e os preços foram 4,7% inferiores aos registrados em fevereiro de 2008, enquanto o volume exportado diminuiu 14,4%. O óleo de soja, por sua vez, teve maior queda (-69,7%), o que resultou de redução de 59,2% no volume exportado e 25,9% nos preços.

As vendas externas de carnes registraram retração de 22,4%, diminuindo de US$ 1,007 bilhão, em fevereiro de 2008, para US$ 781 milhões no mês passado. Em real, a variação é positiva em 3,9%, passando de R$ 1,73 bilhão para R$ 1,8 bilhão. A carne bovina in natura registrou diminuição de 26,9% na receita, o que correspondeu ao valor de US$ 186 milhões. Esse valor é fruto da queda de 15,3% do preço médio e da redução de 13,7 % do volume embarcado. As receitas de exportação de carne de frango in natura registraram redução de 30%, pela queda de 21,5% nos preços de 11% na quantidade. As exportações de carne suína in natura permaneceram praticamente constantes em relação a fevereiro de 2008, com ligeira queda de 0,4%. A quantidade exportada do produto, porém, aumentou 14,5%, enquanto os preços diminuíram 13%.

Destinos Os países que apresentaram crescimento no embarque de produtos do agronegócio foram China (8%), Reino Unido (5%), Venezuela (9,9%), Malásia (69,9%), Índia (106,5%) e Angola (26,9%). Em relação às exportações

para blocos econômicos e continentes, a África foi destaque, com incremento de 29,3%. A redução das exportações para a União Europeia (25,7%) deveu-se principalmente à diminuição das exportações de produtos florestais, carnes, couros e produtos de couro, suco de laranja, álcool e milho.

Acumulado No período compreendido entre março de 2008 a fevereiro de 2009, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 70,48 bilhões, valor 17% superior às vendas externas entre março de 2007 e fevereiro de 2008, que foi de US$ 60,23 bilhões. O superávit comercial acumulado nos últimos 12

meses foi de US$ 59,37 bilhões. Alguns dos setores que mais contribuíram para o incremento das expor tações do agronegócio no período em questão foram: produtos apícolas (+91,3%), lácteos (+55,3%), complexo soja (50%), complexo sucroalcooleiro (+28,5%), café (+18,5%) e carnes (+18,2%).


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ECONOMIA

Renda agrícola fecha em R$ 152,9 bi

no 2º mês do ano Entre os estados que tiveram as informações divulgadas pela FGV, Sergipe, Paraná e Mato Grosso do Sul perderam renda 2009; causas principais são a redução dos financiamentos e as secas A renda agrícola de fevereiro está estimada em R$ 152,9 bilhões, 6,2% menor que a de 2008. Dos 18 produtos pesquisados, sete apresentam elevação de renda, sendo que os maiores destaques são para o amendoim (34,1%), arroz (21,8%), cacau (10,7%) e mandioca (6%). Em percentuais menores, encontram-se a pimenta-do-reino, laranja, e cana-de-açúcar. Onze produtos registraram redução de renda no mês passado. As maiores foram para o trigo (-32,2%), milho (24,9%), cebola (-18,7%), algodão (-17,7%), café (-15,6%) e tomate (-10,6%). Outros itens apresentaram retração: fumo (-4,7%), banana (-2,7%), soja (-1,6%), feijão (-1,2%) e batata-inglesa (-1,1%). Esses produtos representam 68,3% da renda de 2009. O acompanhamento da renda agrícola é realizado mensalmente pela Assessoria de Gestão Estratégica (AGE), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A renda estimada apresenta duas particularidades em relação à obtida no mês passado, segundo o coordenadorgeral de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques. “Os preços utilizados em fevereiro em geral são mais elevados que os praticados em janeiro. Também a safra mostrou uma melhora para algumas lavouras como as do feijão, arroz, soja e milho”, afirma Gasques. Renda regional Devido à falta de informações de preços de alguns estados, a renda regional ficou prejudicada. Entretanto, para os cálculos da renda agrícola brasileira não foram afetados. Entre os estados que tiveram as informações de preços disponibilizadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Sergipe, Paraná e Mato Grosso do Sul apresentam as maiores reduções de renda em 2009. Também os estados das regiões Sul e Centro-Oeste apontam decréscimo. “Esses resultados refletem um conjunto de fatores que afetaram a safra 2008/2009, como preços, elevados custos de produção, diminuição do financiamento privado e estiagens, especialmente no Sul do País”, explica.

Afeganistão quer conhecer tecnologias agrícolas brasileiras O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Silas Brasileiro, recebeu, dia 3 de março, a delegação comandada pelo ministro do Desenvolvimento e da Reabilitação Rural do Afeganistão, Mohammad Ehsan Zia. A missão veio ao Brasil tratar de assuntos

de cooperação entre os países. O ministro afegão mostrou interesse em retornar ao Brasil para visita técnica nas áreas de fruticultura, pecuária e produção de cereais, principalmente da soja. Mohammad Ehsan Zia destacou também que pretende conhecer deta-

lhes das pesquisas brasileiras sobre recuperação do solo. Durante o encontro, Silas Brasileiro afirmou que o primeiro passo para a cooperação é receber o memorando de informação daquele país, antes de convidar a missão técnica do Afeganistão. O ob-

jetivo será conhecer os trabalhos de pesquisa realizados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O secretário-executivo destacou o sucesso da tecnologia aplicada à fruticultura no semiárido do Brasil e informou que podem ser adaptadas à realidade do Afeganistão.


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INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Brasil e Alemanha assinam acordos na ĂĄrea de sustentabilidade AHK

Encontro promovido em SĂŁo Paulo deve gerar R$ 200 milhĂľes em negĂłcios beneficiando os setores de tecnologias ambientais, industriais, infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento O ministro brasileiro de CiĂŞncia e Tecnologia, Sergio Rezende, e a ministra alemĂŁ de Educação e Pesquisa, Annette Schavan, firmaram, na aber tura da Ecogerma 2009, dois acordos de cooperação inĂŠditos. O primeiro trata da construção de cinco torres para o monitoramento das mudanças climĂĄticas na regiĂŁo da floresta amazĂ´nica. “Enquanto o Brasil entra com seu conhecimento e pesquisas na regiĂŁo, a Alemanha serĂĄ responsĂĄvel pela construção das torres, tecnologia e know how nas ĂĄreas de meio ambiente e climatologiaâ€?, explicou Rezende. JĂĄ a segunda parceria ĂŠ o “DiĂĄlogo Permanente para o Apoio Ă Pesquisa e Inovação na Ă rea de Desenvolvimento SustentĂĄvelâ€?, que serĂĄ criado por ambos os paĂ­ses. Na coletiva de imprensa que precedeu a abertura da Feira e Congresso de Tecnologias SustentĂĄveis, dia 12, na capital paulista, o presidente da Câmara de ComĂŠrcio e IndĂşstria Brasil-Alemanha, Rolf-Dieter Acker, informou que o evento, encerrado no dia 15, deve gerar R$ 200 milhĂľes em negĂłcios. “As necessidades apresentadas por mercados em desenvolvimento oferecem excelentes oportunidades de negĂłcios para a Alemanha. Ao mesmo tempo, companhias pĂşblicas e privadas e institutos de pesquisa brasileiros tĂŞm oportunidade de se posicionar em novos e promissores campos de negĂłcios criados pela importância do Brasil na ĂĄrea da sustentabilidade e pela grande preocupação socioambiental das empresasâ€?, destacou Acker. Feira e congresso Durante a Ecogerma 2009, os 150 expositores apresentaram soluçþes sustentĂĄveis inovadoras em seis ĂĄreas prioritĂĄrias: energia, tecnologias ambientais, infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento, indĂşstria e bens de consumo e agricultura. Um plĂĄstico biodegradĂĄvel, um desfile de moda com materiais reciclados, ferramentas como furadeira com bateria, um carro que estaciona sozinho foram alguns dos

destaques da feira. Nos cinco simpĂłsios realizados no congresso, os cerca de 50 palestrantes presentes mostraram as tendĂŞncias futuras em termos de energias renovĂĄveis, eficiĂŞncia energĂŠtica em prĂŠdios, proteção de florestas, entre outros. No evento, tambĂŠm foi mostrado o estudo inĂŠdito “Tecnologias SustentĂĄveis no Brasilâ€?, desenvolvido pela consultoria Roland Berger Strategy Consultants, com apoio da Câmara Brasil-Alemanha, para dimensionar o tamanho e as caracterĂ­sticas do mercado sustentĂĄvel brasileiro. De acordo com a pesquisa, o mercado sustentĂĄvel brasileiro representa 0,8% do mercado mundial e deve crescer cerca de 5% a 7% ao ano atĂŠ 2020. O Ă­ndice ĂŠ prĂłximo ao crescimento esperado do mercado mundial, estimado em torno de 6,5% ao ano. Ainda segundo o com o levantamento, em 2007, os investimentos brasileiros em meio ambiente – gestĂŁo de resĂ­duos sĂłlidos, ĂĄgua e saneamento e poluição atmosfĂŠrica – somaram US$ 5,2 bilhĂľes, enquanto os investimentos em energias renovĂĄveis foram de US$ 6,7 bilhĂľes. O estudo tambĂŠm identificou que a crise internacional afetarĂĄ negativamente, num primeiro momento, os investimentos em tecnologias sustentĂĄveis. Para 2009, um terço dos participantes da pesquisa afirmou esperar uma redução de investimentos no ano, enquanto 39% disseram que os investimentos serĂŁo somente postergados, mantendo o mesmo nĂ­vel planejado. Segundo o diretor de meio ambiente e sustentabilidade da Câmara Brasil-Alemanha, Ricardo Rose, o Brasil ĂŠ visto como um parceiro em potencial para o paĂ­s europeu expandir e diversificar investimentos. “Por ser o maior parceiro da Alemanha na AmĂŠrica Latina, uma das principais economias do continente, contar com reservas naturais significativas, diversidade ambiental e ser um dos maiores paĂ­ses agrĂ­colas e com ĂĄreas agricultĂĄveis do mundo, detectamos oportunidades muito interessantes para a consolidação de parceriasâ€?, informou Rose.

PAULO F. COSTA

Ricardo Rose, da AHK: Brasil e Alemanha cada vez mais prĂłximos no mundo dos negĂłcios sustentĂĄveis

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AHK


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Procura por bacalhau e outros pescados tradicionais da época empolga atacadistas e varejistas

Páscoa anima comerciantes da Ceasa de Campinas, Ceagesp e Mercado Municipal PAULO FERNANDO COSTA

O período que compreende a Quaresma e a Páscoa é marcado pela elevação do consumo de peixes e frutos do mar em todo o país. Segundo comerciantes da Ceasa de Campinas, a época é a melhor do ano para o segmento e a expectativa dos comerciantes do entreposto é de um crescimento em torno de 10% nas vendas em relação ao ano passado. O empresário Cláudio Tulli, da Direto do Mar, conta que os 40 dias da Quaresma ampliam em até cinco vezes o volume comercializado. “Aqui, nossa média mensal de vendas é de seis toneladas. Durante essas pouco mais de cinco semanas, chegamos a negociar 30 toneladas”, contabiliza. Com crescimento médio de 25% ao ano, a Camarão & Cia também aposta no período para impulsionar as vendas. Segundo o empresário Carlos Henrique Escabelo, a comercialização média, que é de 15 a 20 toneladas por mês, deve atingir entre 25 e 30 toneladas até o final da Quaresma. Além do fator religioso, Escabelo explica que o calor ajuda o mercado de peixes, pois os consumidores priorizam cardápios leves. “A busca cada vez maior por produtos mais saudáveis está aumentando o consumo de peixes. Temos notado aqui na loja essa preocupação. Os clientes sabem que o peixe é menos calórico, tem nutrientes importantes e é de fácil digestão”, conta. Para garantir um preço competitivo, o comerciante informa que investiu em estoque principalmente de camarão e aponta como preferidos para as compras a sardinha, o cação e as pescadas. Outros produtos de destaque são os congelados prontos como casquinha de siri, bolinho de camarão com catupiry e carne de siri, além do kit de frutos do mar para a paella, tradicional prato espanhol, que vem em saco plástico transparente, tempero e com todos os ingredientes separados, e do kit de preparo para caldeirada. No mercado da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), as expectativas também são positivas. Segundo o economista-chefe da estatal, Flávio Luís Godas, os dias que antecedem a Páscoa ainda terão o movimento reforçado pela Santa Feira do Peixe. Neste ano, o entreposto atacadista da zona oeste da capital abre as portas para o consumidor final aproveitar as ofertas do atacado nos dias 7, 8 e 9 de abril, a partir das 16h. “A Semana Santa é a principal data do setor”, ressalta Godas. O volume comercializado de peixes na maior central de abastecimento da América Latina, que registra, em média, mil toneladas por semana, chega a quase 2,5 mil toneladas na semana que antecede a páscoa. “Ou seja, a comercialização registra, normalmente, crescimento de mais de 100%”, lembra. Referência do comércio nacional bacalhau, o Mercado Municipal Paulistano atrai milhares de consumidores nessa época do ano, ávidos pelo pescado da Noruega e seus típicos acompanhamentos –

Dicas para aproveitar todo o sabor do bacalhau ○

Movimento no galpão de pescados do Entreposto de São Paulo da Ceagesp dobrará nos próximos dias

azeites, vinhos, azeitonas e especiarias. “Nosso movimento chega a subir 60% e só não maior que o verificado no período das festas de fim de ano”, afirma Fernando Borges, da Casa Irmãos Borges. Para não errar na hora da compra do principal ingrediente da bacalhoada, o comerciante ensina que o consumidor deve escolher a espécie “cod”, mais conhecida no Brasil como “bacalhau do Porto”. “O saithe, o ling e o zarbo são indicados para outros pratos, como bolinhos e ensopados”, explica. Segundo o imigrante português Júlio Barone, os preços

do bacalhau do Mercadão de São Paulo não acompanharam o ritmo do aumento da moeda norte-americana. Há 57 anos no Mercadão de São Paulo, o comerciante do Empório Barone informa que o preço do quilo do famoso da variedade do Porto deve variar entre R$ 55 e R$ 65 este ano. “A alta exorbitante do dólar repassada ao pescado não chegou a 15%”, observa. “A crise atingiu todo mundo, mas, em nosso caso, as proporções são menores”, completa Barone As ervas e especiarias também são outros ingredientes não podem faltar à bacalhoa-

da. Rubens Frederico, da Mr. Josef, salienta que a escolha do melhor tempero depende do gosto do consumidor. Um que agrada a todos, segundo o comerciante, é o paellero, que possui açafrão e salsinha em sua composição. “Há, ainda, temperos específicos, como ervas finas com limão”, diz. “Se colocadas com cuidado, os mais fortes, como a as pimentas biquinho, rosa, malagueta e dedo de moça, dão um ótimo sabor”, recomenda. Na Ceasa de Campinas, na Ceagesp ou no Mercado Central de São Paulo, os consumidores encontram linha de

peixes de água doce e salgada, tanto frescos quanto congelados. Os principais de rios são tilápia, pintado, pacu, lambari, corimba, piapara, dourado, jaú, filhote, gurijuba, dourada, aruanã e truta. De água do mar, há sardinha, atum, abadejo, linguado, cação, meca, dourado do mar, pargo, merluza, porquinho, vieira, tainha, cavalinha, espada, cor vina, pescada branca, pescada amarela, salmão, robalo, namorado e vermelho. Entre os frutos do mar, destacam-se os crustáceos como mexilhão, vôngole, polvo, lula, camarão, caranguejo, lagosta e siri.

O bacalhau não é um peixe, mas sim o resultado de um processo de salga e secagem de espécies da família Gadidae. Os peixes mais exportadas para o Brasil são as espécies cod (Gadus morhua), saithe (Gadus virens ou Pollachius virens), ling (Molva molva) e zarbo (Brosmius brosme). O mais nobre de todos os tipos é Gadus morhua. Depois de salgado e seco, tem cor palha e uniforme. O cod também possui o lombo espesso e a cauda cinza na forma de triângulo. Segundo o CNP (Conselho Norueguês da Pesca), ao escolher uma peça inteira de bacalhau, o consumidor tem mais chance de perceber as características do tipo selecionado, além de verificar sua qualidade observando aspectos como espessura, coloração, peso e cheiro. Umidade deteriora o peixe tipo bacalhau. Embora o sal seja importante na sua conser vação, o excesso pode alterar o sabor e até mesmo o valor nutritivo do produto. Portanto, o CNP aconselha o brasileiro a rejeitar o bacalhau que apresente muita umidade e excesso de sal e a verificar se o bacalhau está bem seco, pegando-o pelo corpo e deixando cair a cauda. Se ele ficar direito, reto, ou quase, o pescado está bem curado. Outras recomendações - O melhor momento de tirar a pele do bacalhau é quando ele ainda está salgado e seco. Levante a pele em uma das extremidades e puxe com firmeza. ○

- O bacalhau não deve ser fervido. A fervura resseca o pescado e prejudica o paladar. Ele deve ser preparado em água a ferver, ou seja, em fogo brando, sem borbulhar. ○

Fernando e Valter Borges, do Mercado Central de SP: vendas de bacalhau, azeites e vinhos aumentam mais de 50% na Páscoa

- O caldo do bacalhau pode ser reservado para cozinhar legumes ou arroz. Em receitas de bacalhau ao forno, ou na brasa, faça um pré-cozimento, em fogo brando, sem ferver, por dez minutos. Para apurar o sabor do bacalhau, de acordo com sua receita, deixe-o temperado no azeite e ervas ou submerso no leite, por cerca de duas horas. ○

- Sempre há novidades na hora de preparar um saboroso Bacalhau da Noruega: grelhado, ensopado ou desfiado no bolinho tradicional. Com imaginação, o consumidor pode abrasileirar o melhor produto dos mares nórdicos. Bom apetite! Procura por especiarias também aumenta, lembra Rubens Frederico, indicando o paellero, para os paladares mais refinados


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Qualidade

B1 JORNAL ENTREPOSTO

Caderno Técnico

CQH- CENTRO DE QUALIDADE EM HORTICULTURA DA CEAGESP

Variedades de abobrinhas comercializadas na Ceagesp Alimento de fácil digestão é muito popular e rico em nutrientes e vitaminas A abobrinha, ou courgette (Cucurbita pepo L.) é um fruto pertencente à família cucurbitáceas, assim como a melancia, o melão, o pepino e a moranga. Pertence ainda ao gênero das abóboras e costuma-se colher aindaimaturo. Originou-se no continente americano, do Peru até sul dos Estados Unidos. É de fácil digestão, rico em niacina, além de ser fonte de vitaminas do complexo B e possui poucas calorias. Os dois tipos de abobrinha mais comuns no mercado brasileiro são:

a abobrinha tipo menina, que tem o fruto com pescoço e a tipo italiana, com o fruto alongado sem pescoço. As cores vão do verde bem claro, quase branco, até verde médio com faixas de cor verde mais escuro. (Wikipédia) Em 2008, a abobrinha ocupou a 24ª posição no rancking dos produtos mais comercializados na Ceagesp com 35.000 toneladas e a 31ª posição ( correspondendo a 1,1%). E a 31ª em volume financeiro com R$ 29.000.000,00 ( 8%).

Desenho: Bertoldo Borges Filho (BBORGES)-CQH-Centro de Qualidade Hor tigranjeira da Ceagesp - E-mail: bbfilho@ceagesp.gov.br

AÇÃO

Marca Pizzadoro é divulgada de forma diferenciada na Ceagesp Recentemente, comerciantes da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) e responsáveis por restaurantes, hotéis e supermercados que faziam compras no local, puderam conhecer ainda mais a variedade de tomate Pizzadoro, cujas sementes são produzidas e comercializadas pela Nunhems, empresa de sementes de hortaliças da Bayer CropScience. Músicos, atores e promoto-

ras realizaram, de modo irreverente, uma espécie de Tarantela com informações interessantes sobre o Pizzadoro e, assim, interagiram com as pessoas, apresentando e posicionando os benefícios do tomate. “A Nunhems espera não só reforçar os diferencias do Pizzadoro aos comerciantes de tomate, mas também estabelecer novas parcerias. O produto se destaca porque atende às necessidades do produtor, do

comerciante, do varejista e do consumidor final”, afirma Ricardo Coelho, responsável pelo Marketing e Comunicação da Nunhems no Brasil. Os primeiros trabalhos com o produto no Brasil tiveram início em 2005, com a apresentação dos principais benefícios de Pizzadoro aos clientes da Nunhems no País. Entre eles destacam-se maior produtividade, melhor classificação e póscolheita.

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B2

CQH - CENTRO DE QUALIDADE EM HORTICULTURA DA CEAGESP

A medida da vitalidade da uva Estudos estĂŁos sendo realizados para medir o potencial de armazenamento, assim melhorando a qualidade de sua viabilidade

Rafael Rossi - Estagiårio do CQH Anita de Souza Dias Gutierrez – TÊcnica CQH

Vivendo e aprendendo. Um famoso consultor agronĂ´mico e produtor que assessora os principais produtores e exportadores de uva nordestinos esteve, alguns meses atrĂĄs, visitando a Ceagesp e falou de um atributo avaliado pelos importadores de uva, desconhecido para nĂłs, e que serve para medir o potencial de armazenamento do lote. Em fevereiro, por informação de um representante de grandes produtores na exportação, soubemos que o mesmo atributo ĂŠ o mais valorizado pelos importadores americanos. O atributo avaliado ĂŠ a % de ocupação da baga com ĂĄreas mais translĂşcidas. A ĂĄrea translĂşcida começa perto da semente e vai se expandindo. Na exportação o mĂĄximo aceitĂĄvel ĂŠ de 1/3 da ĂĄrea. Acima de 1/3 o seu armazenamento fica muito comprometido. Um atributo de tal importância merece ser estudado. O Centro de Qualidade em Hor ticultura estĂĄ realizando uma pesquisa bibliogrĂĄfica sobre o assunto. O primeiro passo ĂŠ estudar o fenĂ´meno. Os resultados jĂĄ levantados sĂŁo bem interessantes. “O cacho de uva ĂŠ uma

infrutescĂŞncia. Cada baga ĂŠ um fruto. Cada fruto ĂŠ formado por inĂşmeras cĂŠlulas. Cada cĂŠlula possui uma membrana responsĂĄvel por manter a sua integridade. “A teoria predominante ĂŠ que o desenvolvimento do sintoma de translucidez se deva Ă perda da integridade de membrana celular, Ă perda da compartimentação das cĂŠlulas durante o amadurecimento, resultando na perda de sua viabilidade. “O sintoma começa na regiĂŁo locular em volta das sementes, sugerindo que a sua ocorrĂŞncia faz parte do desenvolvimento normal do fruto. “O estĂĄgio mais citado de desenvolvimento do fruto de ocorrĂŞncia do sintoma ĂŠ o veraison. Veraison ĂŠ a transição entre o crescimento e o amadurecimento da baga. “Antes do veraison existe uma grande variação do diâmetro das bagas no mesmo dia: diminui durante o dia e aumenta a noite. No veraison a variação de diâmetro entre o dia e a noite cai muito. Umas das hipĂłteses levantadas ĂŠ que acontece uma transição do xilema para o floema como fonte de abastecimento de ĂĄgua e nutrientes da baga. “Alguns pesquisadores falam da ocorrĂŞncia do sintoma somente 40 dias apĂłs o veraison e que a maioria das bagas (80%) permanece sem sintomas mesmo depois da colheita.

“Outros sugerem que solutos no apoplasto (entre as cĂŠlulas) nĂŁo indicam perda de compartimentação mas de funcionamento de um mecanismo de regulação da turgidez, resultado do acĂşmulo de solutos. “A perda da integridade da membrana celular e a perda da compartimentação celular estĂŁo entre as causas da perda de firmeza e do murchamento das bagas. “Existe grande variação de comportamento por variedade, por condição climĂĄtica na produção e por manejo da cultura na produção, na colheita e na pĂłs-colheita. A ocorrĂŞncia de situaçþes de qualquer tipo de stress leva Ă perda de vitalidade das cĂŠlulas e ao aumento da ĂĄrea translĂşcida da baga. O levantamento de ocorrĂŞncia do fenĂ´meno na Ceagesp estĂĄ sendo feito pelo estagiĂĄrio Rafael Rossi, estudante de agronomia da Universidade Federal de Viçosa, que coleta uva de diferentes variedades e origens e avalia o atributo, que denominaremos ‘vitalidade’, o conteĂşdo de sĂłlidos solĂşveis e a densidade da baga. Os resultados do levantamento serĂŁo divulgados na prĂłxima edição do Jornal Entreposto. A proposta ĂŠ criar uma ferramenta de avaliação do atributo. O primeiro passo foi a criação de um gabarito visual de avaliação.

Aqui estão algumas fotos que farão parte da avaliação, em ordem de vitalidade: Alta, mÊdia e baixa.


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B3

MÊdico cria associação para divulgar frutas raras

Aficionado por frutas, o mĂŠdico e produtor Sergio Sartori aguçou seu interesse pelo assunto Ă medida que descobria novas variedades. Do interesse dele e de outros 50 colecionadores, surgiu a ideia de criar a Associação Brasileira de Frutas Raras, fundada em dezembro do ano passado e presidida por Sartori. A sede da entidade, que nĂŁo tem fins lucrativos, funciona na propriedade do mĂŠdico, em Rio Claro (SP). É lĂĄ, na Estância Iracema, que ele cultiva 1.300 espĂŠcies de frutas, algumas comuns, outras nem tanto. Em seu pomar ĂŠ possĂ­vel encontrar variedades pouco conhecidas pela maioria dos brasileiros, como araçå-

açu, uvaia e laranja melancia, entre muitas outras. De acordo com o produtor, o objetivo principal da associação ĂŠ divulgar melhor as frutas raras e exĂłticas e fazer com que elas cheguem Ă mesa de um maior nĂşmero de consumidores. “Gostaria que futuramente a fruta deixasse de ser rara e passasse a ser comum, encontrando-as com facilidade nos entrepostosâ€?, diz. Segundo Sartori, que ĂŠ tambĂŠm um dos autores do livro “Frutas Brasileiras e ExĂłticas e Cultivadasâ€?, existem hoje 312 variedades de frutas raras cultivadas no Brasil. Ele acredita que a nova associação poderĂĄ proporcionar aumento nas variedades cultivadas e

Laranja Melancia

oferecer mais opçþes de consumo, aumentando os benefĂ­cios Ă saĂşde da população. “Como mĂŠdico, recomendo que devemos ingerir no mĂ­nimo 500 gramas entre frutas e vegetais crus diariamente em cinco cores e cinco variedades, assim, estaremos dando mais vida aos nossos anos em 5% Ă 10%â€?, conclui. (V.C.)


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B4 CONSUMO

ONG quer estimular consumidor europeu a consumir sem prejudicar a Amazônia A Holanda é um dos maiores importadores da soja brasileira. Para abastecer esse mercado, o Brasil precisa utilizar 25,3 milhões de hectares – uma área cuja dimensão supera a metade de todo o território holandês. Boa parte dessa soja, entretanto, tem a função de alimentar o gado do país.

Agência Brasil

Ao tomar consciência dessa realidade, a filial holandesa da organização não-governamental WWF encomendou, ao Instituto Copérnico da Universidade de Utrecht, o estudo denominado “Mantendo a Floresta Amazônica em Pé: Uma Questão de Valores”. A ideia é mostrar que a destruição da Região Amazônica pode ser contida se for dado um estímulo financeiro à manutenção dos serviços ecológicos prestados pela floresta. Para tanto, o estudo defende a conscientização do consumidor europeu. “Nós queremos mudar o paradigma de que quem desmatou a Amazônia foram apenas os brasileiros. Diversos outros países também deram sua contribuição para o desmatamento chegar no ponto em que se encontra. O intuito desse estudo em especial é estimular o holandês a um consumo mais responsável, e mostrar que ele também tem uma parcela de culpa no processo de devastação da Amazônia”, explica o coordenador do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da WWF Brasil, Mauro Armelin. “Queremos que ele busque saber mais sobre a origem do produto que ele consome e procure consumir produtos que obedeçam a lei trabalhista brasileira e as legislações ambientais. Principalmente o Código Floresta. É uma oportunidade para que aqueles que fazem parte do problema também façam parte da solução”, completa Armelin. Para isso a WWF defende a criação de uma certificação dos produtos derivados da agricultura e da pecuária, a exemplo do que já ocorre com a madeira brasileira. “Ainda estamos discutindo os critérios para essa certificação, e acredito que ela não sairá tão cedo. Isso significa que, por enquanto, este consumidor encontra dificuldades para saber a origem dos produtos brasileiros que consome.” Armelin explica que 80% de toda madeira produzida na Amazônia tem algum problema de ilegalidade em sua cadeia de produção. A legalização juntamente com a certificação aumenta, segundo ele, o custo da madeira em até 20%. Mas o estudo também objetiva a conscientização da população da Amazônia sobre o potencial econômico oferecido por meio da comercialização dos serviços prestados pelos ecossistemas da Amazônia. Segundo o coordenador da WWF, “a população não vê cifrão na floresta. Vê no gado, nas madeiras e na agricultura. Ao tentarmos quantificar produtos não-palpáveis da região, como carbono, água, chuva e a erosão evitada, mostramos que a floresta tem um valor maior do que esses três elementos”. Ele explica que só a retenção de gás carbônico feita por árvores pode render anualmente entre US$ 70 e US$ 100 por hectare. E não é só.

Cada hectare de produtos florestais não-madeireiros podem render, por ano, entre US$ 50 e US$ 100. A prevenção das erosões poderia gerar uma renda anual de US$ 238 por hectare, e a prevenção de incêndios, US$ 6 por hectare/ano. A dispersão do pólen nas plantações de café no Equador, que é feita pelos insetos originários das florestas tropicais, renderiam a cada ano US$ 49 por hectare. Produtos como mel, frutos florestais e cogumelos representariam um valor aproxi-

mado de US$ 50 a R$ 100 por hectare a cada ano. Já as atividades recreativas e de ecoturismo, entre US$ 3 e US$ 7 por hectare/ano. O estudo vai além e compara esses números a outras práticas econômicas que colaboram com a destruição das florestas tropicais, como a produção predatória ou nãosustentável de carne e soja, principais produtos importados pela Europa. A pecuária extensiva gera anualmente de US$ 31 a US$ 89 por hectare, e a soja, de US$ 179 a US$ 366.

CÁ ENTRE NÓS

Por Manelão

No dia 31 de março, a Associação de Apoio à Infância e Adolescência Nossa Turma, completará 4.017 dias de existência, sempre voltados para o bem-estar e desenvolvimen-

Nossa Turma: to da criança e do adolescente que habitam o bolsão de pobreza próximo ao maior mercado de alimentos in natura da América Latina, que completará 40 anos em maio. São quatro décadas colocando na mesa do consumidor produtos fresquinhos com qualidade e preços competitivos. Voltando à Nossa Turma, lá atrás, na abertura da associação, o ex-presidente da Ceagesp, Fuad Nassif Ballura, em parceria com os produto-

res e comerciantes – entre os quais os saudosos Nelson Fortes e Herman Lecher –, sensibilizaram os empresários do setor atacadista a apoiar o projeto. Mais de uma década se passou e os resultados podem ser observados por todos: a comunidade sabe que a escolinha, como é carinhosamente chamada nossa instalação pedagógica, já encaminhou muitos jovens ao mercado de trabalho. Alguns como


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B5

PESQUISA

Instituto desenvolve bebidas saudáveis à base de frutas Seguindo uma busca cada vez maior do consumidor por alimentos e bebidas que promovam benefícios à saúde e sejam seguros, o Instituto de Tecnologia de Alimentos vem ampliando pesquisas que refletem esta tendência.

11 anos de lutas e conquistas auxiliares , vendedores e conferentes, atuando em supermercados ou em firmas de transporte e logística . A Metalúrgica Atlas, por exemplo, promoveu, recentemente, um curso de soldador com aulas teóricas na nossa unidade, e as aulas prática na própria empresa. Dos jovens que concluíram os estudos, três foram contratados e vão fazer carreira e especialização no ramo de solda. A Ceagesp, que abriga a

nossa sede, é o contribuinte maior para levar avante o sonho e a missão da Nossa Turma, abrindo as portas para os jovens através do programa Aprendiz Legal, colocando-os em convívio com profissionais gabaritados e concursados que fazem parte dos brasileiros que querem um Brasil melhor e mais humano. *** No futebol, os nossos jovens atletas comandados pelo

professor José Carlos vão colhendo os seus frutos. Na sexta-feira de carnaval, enquanto a escola de samba Império Lapeano afinava os seus instrumentos para desfilar em Intelagos, os meninos com o “sol” da Nossa Turma estampado na camiseta venceram, no bairro do Rio Pequeno, o time local, do treinador Magno. *** As mães da Nossa Turma,

orientadas pela voluntária Yole Vannossi, a papisa do pach work, expuseram venderam, no ano passado, seus trabalhos na Bienal do Ibirapuera, na feira de produtos orgânicos, no stand da cidadania realizado pela Francal. *** Não é só de alegria que vive a Nossa Turma. No mês de fevereiro, dr. Fernando Vergueiro, que acompanhava, há vários anos, o trabalho do

voluntariado na entidade com seriedade e solidariedade, partiu e deixou nossa entidade enlutada. À família, nossas sinceras condolências. *** No dia 31 de março, as 14h, todos estão convidados a soprar as velas dos 11 anos de existência da Nossa Turma e manter aceso o sonho de contribuir para uma vida melhor e mais digna. Venha você também se doar.

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Frutas e Hortaliças tem trabalhado no desenvolvimento de um “mix” orgânico de acerola e maracujá e de uma bebida orgânica e funcional de açaí e maracujá, ambos enriquecidos com polpa de banana verde. Com o crescimento dos mercados para esses alimentos, não só o interesse dos consumidores por este segmento aumenta, como também o dos pesquisadores em desenvolver produtos diferenciados e das empresas em produzi-los. “Algumas empresas nos procuram para isso. As demandas que recebemos ainda são prioritariamente individuais e de empresas menores”, relata a pesquisadora Gisele Anne Camargo, coordenadora do projeto. O setor de bebidas orgânicas e funcionais no Brasil é relativamente novo, mas a perspectiva é de um crescimento rápido. “A polpa de banana verde possui uma grande quantidade de um amido resistente, que é considerado uma fibra solúvel, segundo a Anvisa”, explica Gisele sobre o ingrediente aplicado nas duas bebidas. Seus efeitos potenciais estão, assim, ligados à capacidade de melhoria do funcionamento do intestino, à diluição de compostos potencialmente tóxicos e cancerígenos e à diminuição dos níveis de glicose, insulina e triglicérides. Além disso, é fonte de nutrientes, como as vitaminas A1, B1, B2, potássio, fósforo e iodo. Os outros ingredientes das bebidas também consideraram aspectos nutricionais, além de sabor, custo e facilidade de acesso. O maracujá, por exemplo, ao mesmo tempo em que contribui para um sabor mais agradável, é rico em ácido cítrico (antioxidante), sais minerais e carotenóides (precursores da síntese da vitamina A). A acerola, por sua vez, é riquíssima em vitamina C e, por fim, o açaí é rico em vitamina E e minerais, fibras, lipídeos e proteínas, além de ingredientes que favorecem o controle do colesterol. “Juntamos vários componentes com o objetivo de formar bebidas funcionais”, relata Gisele. Embora perdas de parte destes compostos durante o processamento sejam naturais, a pesquisadora ressalta que foi buscado um procedimento que garantisse a qualidade sem gerar grandes perdas. No decorrer dos trabalhos, os pesquisadores caracterizaram as polpas, testaram formulações com diferentes concentrações e fizeram testes com provadores não-treinados para avaliar a aceitação dos produtos. Em etapas posteriores, os pesquisadores vão verificar seu comportamento durante o tempo de estocagem. “São três tipos de produto: o smooth, cuja consistência é mais cremosa, o suco e o néctar [suco não fermentado produzido a partir da diluição da polpa em uma solução de água e sacarose] de acerola e maracujá”, conta Gisele. No entanto, a pesquisadora ressalta que o consumo esporádico das bebidas não significa a obtenção do efeito funcional; para isso, é necessário consumir continuamente alimentos com


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B6

ECONOMIA

Situação atual do setor hortifrutícola e tendências para março

Flávio Luís Godas Chefe da Seção de Economia e Desenvolvimento da Ceagesp

Quantidades comercializadas O entreposto terminal de São Paulo – ETSP encerrou o primeiro bimestre de 2009 registrando retração de 3,33%

no volume ofertado em relação ao mesmo período de 2008. Em 2009 foram comercializados 506.684 toneladas de

hortifrutícolas, flores e pescados ante 524.132 negociadas em 2008, conforme gráfico abaixo:

Por setor de comercialização, os setores de flores (-21,85%) e pescados (-31,40%) apresentaram as maiores reduções. Também registraram retração os setores de frutas (-2,00%), legumes (-2,59%) e diversos (-8,96%). O setor de verduras foi o único que registrou elevação no bimestre (3,90%). Em janeiro a comercialização permaneceu praticamente estável. A queda ocorreu principalmente em fevereiro 13.436 toneladas; No setor de pescados a quaresma teve início nos primeiros dias de fevereiro, antecipando a elevação de volume comercializado do setor. Em 2009, março deverá apresentar esta acentuada elevação; Além destes

fatores, as condições climáticas adversas (chuvas excessivas e alta temperatura) também contribuíram para a redução, principalmente das hortaliças e algumas frutas importantes como mamão, melão, melancia, entre outras.

Somente a partir de abril a situação deverá iniciar processo de normalização em razão da melhora das condições climáticas. Durante o mês de março as hortaliças mais sensíveis deverão continuar apresentando queda da quantidade ofertada, qualidade prejudicada e elevação dos preços praticados. No setor de frutas as principais opções para o consumidor são: banana nanica, carambola, figo, limão, maçã gala e caqui. Nos setores de legumes e verduras, os produtos mais resistentes como mandioca, abóboras, pimentão verde, pepino, milho verde, repolho, entre outros, deverão ser as principais opções. O quadro ilustra as principais opções de compras em março:

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Tendência

Alguns fatores contribuíram para esta redução, quais sejam: 2008 foi um ano bissexto e o dia 29 de fevereiro ocorreu numa sexta-feira, dia de maior movimentação no entreposto. Somente neste dia em 2008 foram comercializadas

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B7

MERCADO

Orfacão

Produção de flores e plantas ornamentais terá norma específica

O abrigo “ORFACÃO”

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A elaboração de uma norma específica para regulamentar a produção de flores e plantas ornamentais foi a principal conclusão da 22ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais, realizada dia 11 de março.

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A intenção é reunir técnicos do Ministério da Agricultura e da iniciativa privada para formular uma nova proposta de instrução normativa que trate de produção e comercialização de mudas e sementes, incluindo flores e plantas ornamentais. “A norma será impor tante que o

mercado tenha informações padronizadas e saiba realmente o que está comprando”, disse o presidente da câmara, Renato Optiz. A próxima reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais está prevista para 18 de junho.

Todos os sábados das 10hs as 17hs Local: Alphaville Alameda Madeira 363 no estacionamento do Supermercado CompreBem

Produção O Brasil produz hoje aproximadamente 900 milhões de unidades de flores e plantas ornamentais e o setor emprega cerca de oito mil produtores. Os principais

se dedica a salvar vidas e encontrar lares para animais abandonados.

estados produtores são Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Somente São Paulo responde por 70% da produção nacional e mais de 50% do consumo.

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B8

Pesquisa revela benefícios de cobertura vegetal para plantio Método apresenta vantagens, entre as quais a redução da erosão do solo Da Unicamp Se os agricultores utilizassem o sistema de plantio direito, protegendo a superfície do solo contra o impacto direto da chuva com uma cobertura morta, teríamos uma redução de cerca de 80% na erosão, que é um dos principais processos de degradação ambiental. A estimativa é de que o Brasil perde anualmente cerca de 500 milhões de toneladas de terra pela erosão hídrica. Estes dados são apresentados pelo professor Zigomar Menezes de Souza, da Feagri (Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp, que acaba de orientar pesquisa de mestrado envolvendo a aplicação de cobertura de resíduos de milho em cultura de feijão irrigado. “Por meio do arraste das partículas do solo, há o transporte de nutrientes, matéria orgânica, água, sementes, fertilizantes e outros compostos, causando queda na produtividade das culturas e reduzindo a capacidade de armazenamento dos reservatórios de água, em conseqüência da sedimentação e assoreando de córregos. Além de proteger o solo, a cobertura vegetal induz a um maior armazenamento de água e melhoria dos atributos físicos, químicos e biológicos do solo”, explica o docente. Segundo Zigomar de Souza, o sistema de plantio direto segue três princípios básicos: manter o solo sempre coberto por resíduos vegetais, não mais revolver o solo (apenas nos sulcos de semeadura) e empregar herbicidas para o controle de plantas daninhas. “Nossa pesquisa focou somente uma das etapas do sistema de plantio direto, avaliando aplicação de resíduos de milho como cobertura do solo. Um dos motivos porque o sistema não é mais praticado no estado de São Paulo é que ainda não temos uma planta de cobertura adaptada para a região”. O professor esclarece que as condições climáticas do Sudeste são bem diferentes, por exemplo, do que as do Sul, onde a técnica de plantio direto está disseminada por quase toda a região e já existem várias plantas de cober tura adaptadas. “Aqui temos mais chuva e mais calor, que aceleram a degradação da cobertura residual para proteção da superfície do solo. Optamos por testar o milho por que seu cultivo é bem difundido no Estado de São Paulo e os resíduos estão disponíveis ao agricultor”. Para sua disser tação, a mestranda Carolina Maria Sánchez Sáenz cultivou feijão irrigado no campo experimental da Feagri, organizando tratamentos com diferentes quantidades de cobertura (equivalentes a zero, 4, 6 e 10 toneladas por hectare). Um dos objetivos foi monitorar a decomposição dos resíduos de milho, os teores de matéria orgânica e de água, e a temperatura do solo ao longo do ciclo da cultura. A pesquisadora também avaliou atributos físico-hídricos do solo, como densidade, porosidade e retenção de água, além do nível de produção de feijão. Carolina Sáenz constatou

que nos tratamentos com cobertura vegetal, independentemente das quantidades, houve maior manutenção do teor de água no solo, em comparação com o tratamento onde a superfície foi deixada descoberta (tratamento testemunha). Entretanto, com a dose maior de cobertura (10 toneladas), registrou-se menor resistência do solo à penetração das raízes, teor de água mais elevado e melhor equilíbrio da temperatura ao longo do ciclo da cultura. A taxa de decomposição dos resíduos foi semelhante em todos os tratamentos estudados, mantendo-se baixa e garantindo boa cobertura até a época da colheita, sem sofrer influência da aplicação de nitrogênio – um adubo essencial em qualquer cultura, mas que poderia acelerar a degradação da palha. A utilização de maiores quantidades de adu-

bo nitrogenado e de resíduos de milho proporcionou um aumento na produção de feijão. Outra constatação foi a elevação do teor de matéria orgânica nos primeiros 2/3 do ciclo da cultura. Na opinião de Zigomar de Souza, a pesquisa de Carolina Sáenz, além de comprovar as vantagens desta técnica de plantio, mostrou que as dosagens de resíduos de milhos não implicam em diferenças impor tantes em relação aos atributos físicohídricos do solo. “Podemos dizer que, a partir de quatro toneladas por hectare, a cober tura vegetal já estará proporcionando benefícios ao agricultor. Estes resultados podem ser transportados para todas as regiões do Estado de São Paulo, já que o clima é praticamente homogêneo e a cultura do milho é praticada em todo o território”.

Prós e contras O professor da Feagri deixa claro que o maior benefício do sistema de plantio direto está no meio ambiente, com a redução significativa de 80% da perda de solo e de água em comparação com o sistema convencional . Contudo, a literatura também registra vantagens em relação às culturas, como maior produtividade em anos de estiagem e necessidade de menor volume de chuvas para o início do plantio, com a semeadura na época adequada, devido ao solo estar sempre úmido. O agricultor se beneficiaria ainda com o aumento da atividade biológica do solo, graças à matéria orgânica produzida pela cober tura vegetal, que também assegura condições térmicas mais adequadas. Havendo menor evaporação e maior armazenamento de água

no solo, a germinação e a emergência das plantas ocorrem de modo mais uniforme. “No aspecto econômico, temos uma diminuição de 70% no consumo de diesel, já que o trator não é tão utilizado”. Zigomar de Souza ressalva, porém, que o sistema de plantio direto apresenta exigências, como maior custo de implantação e necessidade de melhor gerenciamento e de mão-deobra especializada. Outra dificuldade está no uso de herbicidas para o controle de plantas daninhas, que é mais complexo do que no sistema convencional. “Na agricultura tradicional, joga-se o corretivo na superfície e simplesmente revolve-se o solo. No plantio direto, uma aplicação como a de calcário (para corrigir a acidez do solo) é feita em cima dos resíduos, o que requer conhecimento técnico”.

Rotação Outra grande vantagem do sistema apontada pelo docente da Feagri é a exigência de rotação de culturas, como por exemplo, alternando gramíneas e leguminosas a cada ano, eliminando o monocultivo. Entretanto, Zigomar de Souza adverte que o agricultor não deve esperar que todos os benefícios ocorram já nos primeiros anos. “A cobertura vegetal constante e os restos de culturas anteriores elevam o teor de matéria orgânica, aumentando a atividade biológica do solo. São ganhos significativos, mas que levam tempo. Já a redução da erosão diminui sensivelmente já nas culturas iniciais, o que justifica a implantação do sistema”.


Março 2009

Ceasas Brasil

C1 JORNAL ENTREPOSTO

Caderno de Notícias

C

Programa que reduziu consumo de água no ETSP completa dez anos Resultados positivos de um trabalho conciente, a Ceagesp, que completa 40 anos em maio, também comemora o êxito do Programa de Uso Racional da Água, implandado há uma década

Economizar quase R$ 4 milhões por ano e ainda promover a conscientização das centenas de funcionários e permissionários da maior Central de Abastecimento da América Latina. Estes são os principais ganhos do PURA (Programa de Uso Racional da Água ) implantado há pouco mais de dez anos no Entreposto Terminal de São Paulo da Ceagesp Para que o programa obtivesse êxito, equipes do departamento de manutenção da companhia foram treinadas pela Sabesp e uma série de providências foram tomadas. As ações resultaram numa redução de mais de 50% no consumo de água, além da redução das tarifas. Antes, o consumo mensal de água atingia mais de 68 mil metros cúbicos e agora fica em torno de 32 mil m3. Desde a implantação do programa, em 1998, os 22 sanitários públicos do mercado foram reformados e adaptados com equipamentos que proporcionam economia de água e 108 hidrômetros eletrônicos (com leitura à distância) foram instalados nos pavilhões e edifícios. Também foram instalados seis reservatórios de 15 mil litros cada, abastecidos com água não potável que é utilizada na limpeza. Outras obras hidráulicas

permitiram captar água das chuvas, que é armazenada e utilizada para lavar pátios e ruas do entreposto. “Tivemos também o ganho socioambiental porque além de economizar o precioso líquido, também promovemos a divulgação externa do programa em outros locais da cidade”, diz o engenheiro da Ceagesp, Luiz Antonio Rossini. Uma negociação com a Sabesp levou à redução de mais de 12% na tarifa cobrada pelo abastecimento de água. O engenheiro explica também que a companhia conseguiu provar que boa parte da água utilizada para lavagem dos pátios do entreposto não é encaminhadas à rede de esgoto. O argumento gerou um desconto de 22% na tarifa de esgoto cobrada por mês. A companhia planeja, futuramente, dividir a rede de distribuição de água do entreposto, que tem 12 quilômetros, em setores distintos. Isso facilitaria o controle de uso da água e evitaria o corte total de fornecimento em caso de reparos na rede. “O que mais queremos é que as pessoas tenham em mente que a água é um recurso finito. É preciso que incorporem isso no cotidiano e se habituem a racionalizar”, finaliza Rossini. (V.C.)

“Tivemos também o ganho socioambiental porque além de economizar o precioso líquido, também promovemos a divulgação externa do programa em outros locais da cidade”,

LILIAN UYEMA

diz o engenheiro da Ceagesp, Luiz Antonio Rossini.

Funcionários da Ceagesp ganham centro de convivência A Sala Ceagesp de Cultura foi inaugurada com entusiasmo na manhã de 18 de fevereiro, no subsolo do Edsed III, no Entreposto da Capital. Durante o evento, o presidente Rubens Boffino parabenizou os funcionários pela iniciativa e se declarou orgulhoso. “O relacionamento entre as pessoas é um dos pilares de uma empresa. Por isso, este

espaço foi uma ótima idéia”, afirmou. A concretização da Sala Ceagesp contou com a participação das funcionárias Eduarda Pithan dos Santos, da Presidência, e Vera Regina M. Abdalla, da Diretoria Operacional, além da colaboração de diversos setores da empresa, como as Coordenadorias de Sustentabilidade e de Comunicação, Fiscali-

zação, entre outros. O espaço de lazer e cultura, que conta com biblioteca e salas de vídeo e de dança, também está disponível para festas e reuniões dos departamentos da Companhia, conforme agendamento prévio. A inauguração da Sala faz parte das comemorações do aniversário da empresa, que completa 40 anos no próximo dia 31 de maio.

Novo espaço voltado a todos os funcionários tem até área reservada para aulas de dança


Março l 2009

C2

21º AgroEX Seminário do Agronegócio para Exportação

Evento será realizado na Ceagesp, dia 31

O encontro, voltado para produtores rurais, representantes de cooperativas, associações e sindicatos, agroindústrias, distribuidores, exportadores, instituições de apoio ao agronegócio, além de potenciais exportadores do estado de

São Paulo, visa disseminar informações sobre comércio exterior a todos os elos da cadeia produtiva do agronegócio brasileiro. O evento, gratuito, faz parte das comemorações dos 40 anos da Ceagesp e é mais uma

Programação 08h00 às 08h30 Credenciamento e Inscrições 08h30 às 09h15 Abertura (Pronunciamento das Autoridades)

Painel I: Estratégias do Agronegócio para Exportação Horário 09h15 às 09h45 Temas Oportunidades e Desafios àsExportações do Agronegócio Brasileiro Palestrante Eduardo Sampaio Marques Diretor - Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio (DPI),Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)

Horário 09h45 às 10h15 Temas Estrutura da produção de hortícolas no Estado de São Paulo Palestrante

Anita de Souza Dias Gutierrez Seção do Centro de Qualidade Hortigranjeira (SECQH), Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CEAGESP)

Horário 10h15 às 10h45 Temas Principais exigências Sanitárias e Fitossanitárias do MercadoInternacional Guilherme Antonio da Costa Jr. Palestrante Diretor do Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias (DNSF), Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)

Horário 10h45 às 11h25 Temas Alternativas de Integração paraExportação: Cooperativas, CondomínioRural e Consórcio de Exportação Palestrante Paula Santos de Abreu Assessora do Núcleo de Integração para Exportação (NIEX/ DPI), Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (MAPA)

Horário

11h25 às 12h00

Debates

Horário

12h00 às 14h00

Almoço

Painel II: Ferramentas para Exportar produtos do Agronegócio Horário 14h00 às 14h30 Temas A certificação como forma de agregar valor ao produto Palestrante Sávio José Barros de Mendonça Diretor do Departamento De Sistemas De Produção e Sustentabilidade (DEPROS), Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)

Horário 14h30 às 15h00 Temas Linhas e Programas de Financiamento do BNDES Palestrante

Isamara Seabra Gerente do Departamento de Relações com o Governo, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

Horário 15h00 às 15h30 Temas O apoio internacional do Ministério das Relações Exteriores às exportações Palestrante

Henrique da Silveira Sardinha Pinto Diretor do Depar tamento de Promoção Comercial, Ministério das Relações Exteriores (MRE)

Horário 15h30 às 16h00 Temas Aspectos Relevantes do Processo Exportador Palestrante

Fábio Martins Faria Diretor do Depar tamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior (DEPLA), Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)

Horário 16h00 às 16h30 Temas Caminhos para Exportar: o Passo a Passo para Exportação do Agronegócio Palestrante Adilson Farias Analista de Comércio Exterior do Núcleo de Integração para Expor tação (NIEX/DPI), Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)

Horário 16h30 às 17h00 Temas Caso de Sucesso Palestrante

Reginaldo José Haiek Diretor da empresa Comercial Frutas Joraik Ltda

Horário 17h00 às 17h30

Debates

17h30 às 17h35

Encerramento

17h35

Confraternização

prestação de serviços que a companhia oferece aos aos atacadistas e varejistas autorizados a operar nos em seus entrepostos. As inscrições podem ser feitas diretamente no site: www.agricultura.gov.br


Março l 2009

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Preço das hortaliças sobe na Ceasa de Minas As hortaliças comercializadas no entreposto de Contagem apresentaram aumento de 1,1% no preço médio de fevereiro As altas de produtos a exemplo da batata, chuchu, couve-flor e tomate foram compensadas pelas quedas de outros alimentos, dentre eles, as abobrinhas italiana e menina, berinjela, pepino, moranga híbrida e cebola. Já o grupo das frutas ficou em média 3,2% mais barato, influenciado principalmente pelos perío-

dos típicos de safras que elevaram as ofer tas do limão tahiti, abacate, maçã nacional e mamão formosa, dentre outros. As quedas das ofertas causadas pelo período chuvoso em algumas regiões produtoras levaram aos aumentos dos preços médios da couve-flor (65%), chuchu (34,5%), vagem

(33,8%), tomate (14,1%) e batata (7,5%). Outros produtos foram menos afetados pelo clima e apresentaram recuperação na oferta, a exemplo do pepino, cujo preço médio caiu 25,3%, abobrinhas italiana (-9,2%) e menina (13,1%), quiabo (-12,2%), moranga híbrida (-12,2%), berinjela (-11,9%), e cebola (-

10,6%). “Alguns produtos apresentaram recuperação da oferta mais cedo este ano. Se não houver grandes problemas climáticos, a tendência é que essa situação permaneça, trazendo preços mais baixos para o consumidor”, explica o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins. Frutas O grupo das frutas foi influenciado pelas quedas nos preços médios do abacate (42,9%), maçã nacional (22,3%), mamão formosa (11,5%), banana nanica ou caturra (-9,6%) e limão tahiti (9,1%), todos eles em período de safra. A banana prata, apesar de estar em entressafra, ficou com preço 6,9% mais baixo. Isso porque, em janeiro o produto havia apresentado um valor acima da média no atacado (R$1,60/kg). “Como em janeiro o preço foi bem mais alto, o consumidor acabou reduzindo um pouco a compra da banana prata, o que acabou freando o preço em fevereiro”, explica Ricardo Martins. Entre as altas das frutas, os destaques foram o melão, cujo preço médio foi 23,4 maior, melancia (7,6%), abacaxi (4,7%) e laranja pêra (3,2%). Além de a oferta ter sido menor para essas frutas, o aumento da demanda por causa das altas temperaturas contribuiu para pressionar os preços. O abacaxi e a melancia foram influenciados ainda pela participação maior de outros estados na oferta, o que também contribuiu para as altas de preços. A participação dos municípios mineiros na oferta de abacaxi, por exemplo, passou de 42% do volume total ofertado no entreposto, em dezembro de 2008, para 15% em fevereiro neste ano. Ao mesmo tempo, o abastecimento de abacaxi passou a

depender mais dos estados do Pará, Tocantins e Paraíba. Já a maior parte da melancia ofertada atualmente é proveniente do Rio Grande do Sul, estado que foi responsável por 67% do volume total em fevereiro. Já os municípios mineiros ofertaram na CeasaMinas apenas 13% da quantidade total de melancia no mês passado. Em dezembro do ano passado, Minas Gerais era responsável por 25% do total. Ovos Os ovos ficaram 9% mais caros em fevereiro, como reflexo principalmente da demanda maior com o início da Quaresma. Já a oferta de ovos no entreposto de Contagem ficou praticamente estável, com pequena queda de 0,5%. Cereais No grupo dos cereais, o destaque foi a queda de preço do feijão(-7%), fechando o mês a R$ 2,78/kg no atacado. A expectativa é de que o preço do produto mantenha esse patamar até abril. Já o arroz apresentou situação praticamente estável, com aumento de 0,6% no preço médio, sendo cotado a R$ 1,76/ kg na CeasaMinas. O entreposto de Contagem da CeasaMinas ofertou cerca de 183,82 mil toneladas de hortigranjeiros, cereais e industrializados em fevereiro, o equivalente a uma alta de 2,3% em relação a janeiro. O valor de comercialização foi de R$ 282,35 milhões, movimento 6% maior que no mês anterior.

CLIMA

Calor prejudica oferta de alimentos no PR A média simples das cotações dos 29 hortigranjeiros de maior peso na comercialização da Ceasa de Curitiba subiu 8,45% na segunda semana de março, em relação aos primeiros sete dias do mês. A vagem macarrão extra AA despontou com alta de 66,67 por cento, devido a pouca ofer ta no mercado. Segundo informações levantadas pela equipe da Divisão Técnica da Ceasa junto aos produtores, a colheita da vagem é totalmente manual, e as altas temperaturas dos últimos dias prejudicaram o ritmo normal de colheita. A elevação de 26,67 por cento na cotação do tomate extra AA deve-se ao final da safra do nor te pioneiro paranaense. Nesta época do ano, a quase totalidade do tomate consumido na Capital e região é transferida de Santa Catarina. O preço da caixa de alface crespa grande está 25 por cento mais alto. A explicação de produtores é que compradores do norte e oeste do Es-

tado tem vindo buscar o produto com regularidade na Ceasa de Curitiba devido à menor oferta em suas regiões, afetadas pelo calor das últimas semanas.A maior procura do produto elevaram as cotações na semana. O preço do pimentão verde extra AA também refletiu as altas temperaturas, com alta de 25 por cento. Entre as frutas, a laranja pera grande teve uma pequena alta (+ 4,55), e o limão leve redução (- 4,35) de cotações. A maior alta do grupo foi registrada na caixa de uva niagara rosada, em função da redução de oferta durante a semana passada. Preços estáveis, ou em queda, foram registrados para abóbora seca, batata doce comum branca, beterraba extra AA, cebola pera nacional,chuchu extra AA, couve flor grande, pepino salada aodai extra AA, repolho híbrido grande,abacate geada, banana caturra primeira, abacaxi havaí grande, melancia redonda e tangerina murkote grande.


C4

Marรงo 2009


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