Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento
São Paulo, outubro de 2009 www.jornalentreposto.com.br Diretora Geral: Selma Rodrigues Tucunduva *** UM JORNAL A SERVIÇO DO AGRONEGÓCIO *** EDIÇÃO ESPECIAL - Circulação autorizada no ETSP da Ceagesp e Região Oeste
Plano Mais Pesca investirá R$ 2 bilhões
Comercialização da rede Ceagesp registra aumento
10% este ano Pág. C2
Ceasa RN oferece conexão gratuita à Internet
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Lançamentos sinalizam retomada do mercado brasileiro de caminhões Segundo estimavas da Fenabrave, vendas de veículos do gênero em 2009 somarão 126.119 unidades, um aumento de 2,3% em relação ao ano anterior
Maior feira de transporte de carga e logística da América Latina reúne as principais empresas da pujante indústria automotiva brasileira e deve receber, assim como a edição anterior, mais de 48 mil visitantes na edição que acontece de 26 a 30 de outubro, em São Paulo
Novas linhas de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o corte do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) estão favorecendo a retomada do crescimento do setor automotivo, um importante termômetro da economia nacional. E é com esse clima de otimismo que as principais montadoras de caminhões do país e outros expositores vão mostrar seus principais lançamentos na 17º edição do Salão Internacional do Transporte, evento a ser realizado de 26 a 30 de outubro na capital paulista.
Entre os fabricantes que mostrarão lançamentos e novas tecnologias para as áreas de transportes e logística na Fenatran deste ano, estão Agrale, Fiat, Ford Caminhões, Iveco Latin America, Mercedes-Benz, Renault, Scania, Volkwagen Caminhões e Volvo. O tradicional evento do setor de transportes do continente latino-americano irá ocupar este ano 78 mil metros quadrados de área de exposição no Pavilhão Anhembi e deverá receber cerca de 50 mil visitantes de 45 países.
Varejões da Ceagesp: 30 anos alimentando SP Semelhantes às feiraslivres, os varejões da Ceagesp foram criados em 1979 e movimentam, atualmente,
250 toneladas de hortifrutis, flores e pescados todos os meses. Pág. C1
Produção nacional de grãos cresce 9,1% Em 2008, o Brasil colheu 145,4 milhões de toneladas de grãos, um recorde em relação ao ano anterior. Já o valor da produção
alcançou R$ 148 bilhões, registrando um acréscimo de 27,3% em comparação com 2007. Pág. B5
Alcachofra é destaque na Expo São Roque O município do interior de São Paulo está sendo palco de mais uma exposição sobre a nutritiva planta. E o ponto alto da exposi-
ção é a tradicional pisa da uva, na qual o público dança e pisa nas frutas ao som da tarantela. Pág. B2
Censo do IBGE traça perfil da produção agropecuária brasileira Raio X da atividade desenvolvida em 5,2 milhões de unidades rurais apresenta, entre outros dados, informações sobre produtores, estrutura fundiária, técnicas utilizadas na pecuária e agricultura do Brasil Pág. A6
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JORNAL ENTREPOSTO
NEGÓCIOS
Fenatran é vitrine para lançamento de caminhões Montadoras são grandes estrelas do principal centro gerador de negócios do setor na América Latina, evento que reunirá 350 expositores de 15 países na capital palista O Brasil conta hoje com uma frota de cerca de 1,6 milhão de caminhões em circulação, segundo estimativas da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). É nesse cenário que começa no próximo dia 26 e vai até 30 de outubro a 17ª edição da Fenatran (Salão Internacional do Transporte), no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na capital paulista. Considerada a maior feira do setor de transporte de carga e logística da América Latina e realizada a cada dois anos, a Fenatran funciona como vitrine para lançamentos de produtos de grandes empresas do ramo. As principais montadoras de veículos instaladas no país, empresas de logística e toda a cadeia de fornecimento de peças e afins já confirmaram presença nessa edição que, segundo os organizadores, deve reunir 355 expositores nacionais e do exterior de 15 países, e receber aproximadamente 48 mil visitantes. “Nossa expectativa é que o evento deste ano seja
“Nossa expectativa é que o evento deste ano seja um motivador de novos negócios para o setor devido a sua importância e o volume de compradores que recebemos tradicionalmente”, afirma o diretor de feiras da Reed Exhibitions Alcantara Machado, promotora do evento.
um motivador de novos negócios para o setor devido a sua importância e o volume de compradores que recebemos tradicionalmente”, afirma Evaristo Nascimento, diretor de feiras da Reed Exhibitions Alcantara Machado, promotora do evento. Recuperação A crise econômica que afetou a economia do mundo todo reduziu as vendas de caminhões no ano passado. Medidas como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em vigor desde dezembro e, no caso dos caminhões, prorrogada até o final do ano, ajudou a dar novo fôlego às vendas das montadoras. Exemplo dessa retomada é a Iveco que em setembro iniciou as atividades de sua nova fábrica de caminhões pesados em Sete Lagoas (MG) e triplicou sua capacidade instalada, passando de seis mil para 20 mil unidades anuais de caminhões semipesados e pesados. Com o otimismo da recuperação do mercado, as
::SERVIÇO:: FENATRAN 2009 montadoras de caminhões levam para a Fenatran os mais novos lançamentos de seus produtos. Antes da crise mundial respingar no mercado brasileiro, a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) previa
um crescimento de 19% para o segmento. O crescimento acima de 14% no acumulado do ano já demonstra uma paralisação da queda provocada pela crise internacional, o que aponta uma possibilidade de retomada de crescimento para os próximos meses. Em
consequência desse desempenho, a entidade revisou suas previsões para este ano. De acordo com as projeções do órgão, as vendas de caminhões em 2009 somarão 126.119 unidades, um aumento de 2,30% em relação ao ano passado.
Data: de 26 a 30 de outubro Horário: das 13h às 21h Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Av. Olavo Fontoura, 1.209 São Paulo/SP Entrada restrita para profissionais do setor
Setor automotivo espera bom fechamento em 2009
Produção de veículos cai em setembro e vendas aumentam
Agência Brasil
A produção de veículos caiu 6,7% em setembro, na comparação com agosto. De acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), no mês foram produzidos 275.305 veículos contra 295.009 em agosto. Quando comparada a setembro do ano passado, a queda foi de 8,4%, com 300.688 veículos produzidos. No acumulado de janeiro a setembro, a queda foi de 11,5%, com produção de 2.323.648 veículos
O fim da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) não deve atrapalhar o bom fechamento de 2009 para a venda de carros. Esta é a expectativa do presidente da Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores), Sérgio Reze. “A gente estima que o ano vai fechar muito bem, com os números melhores que 2008 e 2007”, afirmou. De acordo com os dados divulgados no início do mês pela Fenabrave, em setembro as vendas de veículos em geral cresceram 13,59% em relação a agosto. Os automóveis venderam 21,85% a mais que no mês passado e 19,8% acima de setembro de 2008. O aumento nas vendas foi impulsionado pelo fim da redução do IPI. O processo gradual de volta do imposto começou hoje e vai até janeiro, quando a taxa
voltará ao patamar de 7%. Para Reze, o crescimento nas vendas no último mês de alíquota zero já era esperado. “Está dentro das previsões que nós tínhamos. O mercado está aquecido, a concretização da retirada do benefício do IPI está contribuindo pra isso”, avaliou. O presidente da Fenabrave também disse que os fabricantes de veículos não pretendem recorrer ao governo para tentar negociar um valor menor para o imposto. “O governo já deu a posição dele, é definida. E nós vamos aguardar o fechamento do ano com boas expectativas, mesmo com a volta do IPI”, completou. O setor de caminhões ainda não conseguiu se recuperar da crise iniciada no fim de 2008. Apesar do crescimento de 18,46% em relação a agosto, a venda de caminhões ainda está 16,26% abaixo do mesmo período do ano passado.
contra 2.624.357 no mesmo período do ano passado. Com relação às vendas, houve aumento de 19,6 %. Em setembro, ante agosto (com vendas de 258.129 unidades), foram vendidos 308.718 veículos. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 14,9%, com 268.686 unidades vendidas. No acumulado do ano, houve aumento de 4,2%, com 2.302.050 veículos vendidos ante 2.208.805 no mesmo período de 2008.
Governo quer limitar jornada de caminhoneiros A fixação de um limite de horas de trabalho para os caminhoneiros é um dos temas que podem fazer parte do novo Código de Trânsito Brasileiro, disse o ministro das Cidades, Márcio Fortes, durante mesa-redonda realizada no Rio de Janeiro no final de setembro. “O caminhoneiro autônomo, sobretudo, acha que é super-homem, quer fazer viagem o dia inteiro para lá e para cá, andar na estrada com aqueles caminhões articulados de um estado para o outro. E esquece que o corpo humano tem limites. Em determinado momento, ele pode estar
fatigado, perde a sua capacidade de reação e isso leva a acidentes”, afirmou Fortes. A ideia, adiantou, é a de que haja controle da jornada de trabalho dos caminhoneiros, fazendo com que cada etapa da viagem tenha no máximo quatro horas. Com isso, o motorista será obrigado a descansar meia hora antes de seguir o trajeto. “Então, a cada dia, ele terá, necessariamente, um período de descanso de dez horas e meia, pelo menos. Isso fará com que haja menos risco de o motorista vir a matar ou morrer”.
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TRANSPORTE
Montadora exibe 12 modelos de caminhões na Fenatran Modelos Sprinter também serão destaques na feira Modelos do utilitário lançado recentemente também estarão em exposição no estande da montadora
A Mercedes-Benz levará à Fenatran toda a sua gama de caminhões, formada pelas famílias Actros, Axor, Atego, Accelo e linha tradicional, mas a novidade fica por conta do lançamento do caminhão pesado Actros 2646 LS 6x4. “O transporte de cargas no País está em desenvolvimento, com as empresas se profissionalizando e se especializando cada vez mais. Notase um nível maior de exigência por produtos especificados e por soluções avançadas, demandas que são atendidas plenamente pelo Actros. Este caminhão com alta tecnologia está adequado à potenciali-
l JORNAL ENTREPOSTO
dade do transporte de cargas e à variedade das operações logísticas no País”, diz Tânia Silvestri, diretora de Marketing e Desenvolvimento da Rede de Concessionários da Mercedes-Benz do Brasil. Produzido na Alemanha, o Actros 2646 LS chega ao Brasil com uma série de tecnologias, como o câmbio totalmente automatizado sem pedal de embreagem, sistema de orientação de faixa de rolagem, sistema de controle de proximidade, bloqueio de deslocamento para partida em rampa e assistente ativo de frenagem, bem como ABS, ASR e retarder. O veículo rece-
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beu o título de “caminhão do ano 2009”, conquistado no último Salão IAA em Hanover, na Alemanha. Este prêmio é resultado da votação de jornalistas especializados em transporte de 21 países europeus, que reconheceram os avanços em economia, compatibilidade ambiental, segurança e conforto proporcionados por sua tecnologia inovadora. Com entreeixos de 3.300 mm, o novo Actros permite a utilização de diversos semirreboques, como carga seca aberta, furgão, sider, grãos, tanques de líquidos e gases e porta-contêiner, entre outros. Este caminhão é indica-
do especialmente para longas distâncias rodoviárias e para multicomposições. Ele já atende à resolução Contran 326/09, que, a partir de 1º de janeiro de 2011, tornará obrigatório o uso da tração dupla 6x4 em composições com PBTC de 57 toneladas. Com o novo modelo, a montadora amplia a sua linha de caminhões e passa a oferecer, no segmento de pesados, 12 modelos básicos para aplicações rodoviárias e 15 para operações fora-de-estrada. “Com esse amplo e variado leque de produtos, garantimos soluções para todos os
segmentos e nichos de mercado, atendendo a todo perfil de cliente”, afirma Tânia. De acordo com a fabricante, a decisão de trazer o modelo para o Brasil levou em conta diversos fatores, entre eles a melhoria da infraestrutura rodoviária do país e a crescente participação de modelos pesados no mercado, com mais de 30% do volume total de caminhões atualmente vendidos no País. A Mercedes é líder em vendas de caminhões pesados no mercado interno, e já vendeu 5.600 unidades entre janeiro e setembro deste ano, o que significa 26% de participação.
Pneus de alta tecnologia são destaques em feira
volvo vm eCo expeRienCe.
Com tanta eConomia,
Fabricantes de pneus aproveitam a 17ª edi8ção da Fenatran, que acontece de 26 a 30 de outubro em São Paulo, para o lançamento de produtos no mercado brasileiro. A Continental traz bandas de rodagem ContiTread, com as mesmas características dos pneus de carga da marca e possibilitam sucessivas recapagens, proporcionando, segundo a empresa, economia de combustível e o alto desempenho. Os modelos estão disponíveis para os modelos HSR1, HDR1 e HSC1 da marca, todos já em produção na fábrica de Camaçari, na Bahia e contam com a garantia que fornece cobertura contra a fadiga do pneu de acordo com a profundidade remanescente do sulco. Ela é válida até o final da segunda vida da carcaça. A linha de pneus de carga da Continental em comercialização no Brasil é hoje integrada por 12 diferentes modelos em diversas opções de medidas para os segmentos de longa distância, tráfego regional, tráfego urbano e construção. Outra fabricante que promete apresentar pneus que reduzem o consumo de combustível e aumentam o rendimento quilométrico é a Vipal. Além da linha completa de produtos para reforma de pneus, a empresa expõe também em seu estande soluções em pneus novos e lonas de freios. Já a Goodyear do Brasil, que comemora 90 anos de atuação no país, aproveita a participação na feira para apresentar os lançamentos nas séries Banda G600EL, G32 Cargo, ampliação da Série 600 com o G686 MSS e G677 MSD para serviço misto e o G677 OTR (100% fora de estrada). A fabricante pretende também enfatizar os serviços oferecidos com o sistema de controle de frotas, que utiliza chip nos pneus.
voCê e o meio ambiente
só têm a ganhaR.
Além de 12 linhas de caminhões, outros destaques da Mercedes-Benz na Fenatran serão os utilitários da linha Sprinter. Numa versão de entreeixos mais longo para o chassi com cabina, a Sprinter Street, lançada recentemente, amplia a oferta de veículos comerciais leves para pessoas que atuam no transporte de cargas fracionadas nas cidades e em curtas distâncias rodoviárias, como eletrodomésticos, móveis, flores, congelados, alimentos e outros produtos. O modelo para transporte de carga que pode circular em zonas de restrição de regiões metropolitanas, como São Paulo. Segundo a montadora, a nova versão de entreeixos extralongo permite a utilização de implementos de maiores dimensões. O baú, por exemplo, pode ter um tamanho similiar ao utilizado num caminhão leve. A legislação também permite que o modelo seja dirigido por motoristas com carteira de habilitação a partir da categoria B, que podem ainda circular pelas faixas da esquerda nas vias. Além portas traseiras, os furgões podem vir equipados com porta lateral corrediça nos dois lados da carroçaria, uma exclusividade da marca no mercado brasileiro. Isso permite que as operações de carga e descarga sejam feitas pelos dois lados do veículo.
Recuperação econômica da o tom à Fenatran 2009
O setor de caminhões ainda não conseguiu se recuperar da crise iniciada no fim de 2008, mas o mercado já começa a reagir com otimismo diante da retomada da economia. A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), que antes da crise econômica chegar ao país previa um crescimento de 19% para o segmento, já revisou suas previsões para 2009. De acordo com a avaliação da entidade, o crescimento acima de 14% no acumulado do ano já demonstra uma paralisação da queda provocada pela crise
internacional, o que aponta uma possibilidade de retomada de crescimento para os próximos meses. Segundo as novas projeções do órgão, as vendas de caminhões em 2009 somarão 126.119 unidades, um aumento de 2,30% em relação ao ano passado. De olho nessa recuperação, as montadoras de caminhões levam seus maiores lançamentos à Fenatran, maior feira de transporte de cargas e logística da América Latina. A Iveco exibe seus dois primeiros semipesados, o Tector e o EuroCargo 6x4, recentemente lançados. A
montadora não participava deste segmento, mas pretende abocanhar 4% das vendas em 2009 e 8% em 2010. O mercado brasileiro dos caminhões semipesados 6x4 com capacidade para até 26 toneladas de PBT está em expansão. No ano passado foram vendidos no país 6.700 unidades destes modelos, um aumento de 97% sobre 2007, segundo a montadora. E embora em 2009 tenha havido uma flexão nas vendas, como em todos os segmentos, as expectativas são animadoras. “Já há um aumento de investimentos em infraestrutura e logo vamos entrar na fase de
preparação para a Copa do Mundo, e esses são fatores que vão impulsionar a demanda por este tipo de caminhão”, explica o diretor comercial da Iveco Latin América, Alcides Cavalcanti. De acordo com ele, o mercado de semipesados 6x4 no Brasil pode repetir já no próximo ano o resultado de 2008 e praticamente dobrar de tamanho até 2012. Os dois modelos são fabricados na nova unidade de caminhões pesados, inaugurada no mês passado em Sete Lagoas (MG). Já a Volvo, chega ao evento com uma área de exposição de 1.890 m2, onde dará
destaque ao seu caminhão FH16 700cv, considerado pela fabricante um dos mais potentes de sua categoria e ao VM Eco, série produzida com foco na , economia de combustível e baixa emissão de gases poluentes A exemplo das edições anteriores, as montadoras são os principais expositores da Fenatran e, para este ano, já confirmaram presença as grandes fabricantes que atuam no país, como Agrale, Fiat, Ford caminhões, Iveco, Mercedes-Benz, Renault, Scania, Volkswagen Caminhões e Volvo.
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Montadora exibe 12 modelos de caminhões na Fenatran Modelos Sprinter também serão destaques na feira Modelos do utilitário lançado recentemente também estarão em exposição no estande da montadora
A Mercedes-Benz levará à Fenatran toda a sua gama de caminhões, formada pelas famílias Actros, Axor, Atego, Accelo e linha tradicional, mas a novidade fica por conta do lançamento do caminhão pesado Actros 2646 LS 6x4. “O transporte de cargas no País está em desenvolvimento, com as empresas se profissionalizando e se especializando cada vez mais. Notase um nível maior de exigência por produtos especificados e por soluções avançadas, demandas que são atendidas plenamente pelo Actros. Este caminhão com alta tecnologia está adequado à potenciali-
l JORNAL ENTREPOSTO
dade do transporte de cargas e à variedade das operações logísticas no País”, diz Tânia Silvestri, diretora de Marketing e Desenvolvimento da Rede de Concessionários da Mercedes-Benz do Brasil. Produzido na Alemanha, o Actros 2646 LS chega ao Brasil com uma série de tecnologias, como o câmbio totalmente automatizado sem pedal de embreagem, sistema de orientação de faixa de rolagem, sistema de controle de proximidade, bloqueio de deslocamento para partida em rampa e assistente ativo de frenagem, bem como ABS, ASR e retarder. O veículo rece-
JORNAL ENTREPOSTO l
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beu o título de “caminhão do ano 2009”, conquistado no último Salão IAA em Hanover, na Alemanha. Este prêmio é resultado da votação de jornalistas especializados em transporte de 21 países europeus, que reconheceram os avanços em economia, compatibilidade ambiental, segurança e conforto proporcionados por sua tecnologia inovadora. Com entreeixos de 3.300 mm, o novo Actros permite a utilização de diversos semirreboques, como carga seca aberta, furgão, sider, grãos, tanques de líquidos e gases e porta-contêiner, entre outros. Este caminhão é indica-
do especialmente para longas distâncias rodoviárias e para multicomposições. Ele já atende à resolução Contran 326/09, que, a partir de 1º de janeiro de 2011, tornará obrigatório o uso da tração dupla 6x4 em composições com PBTC de 57 toneladas. Com o novo modelo, a montadora amplia a sua linha de caminhões e passa a oferecer, no segmento de pesados, 12 modelos básicos para aplicações rodoviárias e 15 para operações fora-de-estrada. “Com esse amplo e variado leque de produtos, garantimos soluções para todos os
segmentos e nichos de mercado, atendendo a todo perfil de cliente”, afirma Tânia. De acordo com a fabricante, a decisão de trazer o modelo para o Brasil levou em conta diversos fatores, entre eles a melhoria da infraestrutura rodoviária do país e a crescente participação de modelos pesados no mercado, com mais de 30% do volume total de caminhões atualmente vendidos no País. A Mercedes é líder em vendas de caminhões pesados no mercado interno, e já vendeu 5.600 unidades entre janeiro e setembro deste ano, o que significa 26% de participação.
Pneus de alta tecnologia são destaques em feira
volvo vm eCo expeRienCe.
Com tanta eConomia,
Fabricantes de pneus aproveitam a 17ª edi8ção da Fenatran, que acontece de 26 a 30 de outubro em São Paulo, para o lançamento de produtos no mercado brasileiro. A Continental traz bandas de rodagem ContiTread, com as mesmas características dos pneus de carga da marca e possibilitam sucessivas recapagens, proporcionando, segundo a empresa, economia de combustível e o alto desempenho. Os modelos estão disponíveis para os modelos HSR1, HDR1 e HSC1 da marca, todos já em produção na fábrica de Camaçari, na Bahia e contam com a garantia que fornece cobertura contra a fadiga do pneu de acordo com a profundidade remanescente do sulco. Ela é válida até o final da segunda vida da carcaça. A linha de pneus de carga da Continental em comercialização no Brasil é hoje integrada por 12 diferentes modelos em diversas opções de medidas para os segmentos de longa distância, tráfego regional, tráfego urbano e construção. Outra fabricante que promete apresentar pneus que reduzem o consumo de combustível e aumentam o rendimento quilométrico é a Vipal. Além da linha completa de produtos para reforma de pneus, a empresa expõe também em seu estande soluções em pneus novos e lonas de freios. Já a Goodyear do Brasil, que comemora 90 anos de atuação no país, aproveita a participação na feira para apresentar os lançamentos nas séries Banda G600EL, G32 Cargo, ampliação da Série 600 com o G686 MSS e G677 MSD para serviço misto e o G677 OTR (100% fora de estrada). A fabricante pretende também enfatizar os serviços oferecidos com o sistema de controle de frotas, que utiliza chip nos pneus.
voCê e o meio ambiente
só têm a ganhaR.
Além de 12 linhas de caminhões, outros destaques da Mercedes-Benz na Fenatran serão os utilitários da linha Sprinter. Numa versão de entreeixos mais longo para o chassi com cabina, a Sprinter Street, lançada recentemente, amplia a oferta de veículos comerciais leves para pessoas que atuam no transporte de cargas fracionadas nas cidades e em curtas distâncias rodoviárias, como eletrodomésticos, móveis, flores, congelados, alimentos e outros produtos. O modelo para transporte de carga que pode circular em zonas de restrição de regiões metropolitanas, como São Paulo. Segundo a montadora, a nova versão de entreeixos extralongo permite a utilização de implementos de maiores dimensões. O baú, por exemplo, pode ter um tamanho similiar ao utilizado num caminhão leve. A legislação também permite que o modelo seja dirigido por motoristas com carteira de habilitação a partir da categoria B, que podem ainda circular pelas faixas da esquerda nas vias. Além portas traseiras, os furgões podem vir equipados com porta lateral corrediça nos dois lados da carroçaria, uma exclusividade da marca no mercado brasileiro. Isso permite que as operações de carga e descarga sejam feitas pelos dois lados do veículo.
Recuperação econômica da o tom à Fenatran 2009
O setor de caminhões ainda não conseguiu se recuperar da crise iniciada no fim de 2008, mas o mercado já começa a reagir com otimismo diante da retomada da economia. A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), que antes da crise econômica chegar ao país previa um crescimento de 19% para o segmento, já revisou suas previsões para 2009. De acordo com a avaliação da entidade, o crescimento acima de 14% no acumulado do ano já demonstra uma paralisação da queda provocada pela crise
internacional, o que aponta uma possibilidade de retomada de crescimento para os próximos meses. Segundo as novas projeções do órgão, as vendas de caminhões em 2009 somarão 126.119 unidades, um aumento de 2,30% em relação ao ano passado. De olho nessa recuperação, as montadoras de caminhões levam seus maiores lançamentos à Fenatran, maior feira de transporte de cargas e logística da América Latina. A Iveco exibe seus dois primeiros semipesados, o Tector e o EuroCargo 6x4, recentemente lançados. A
montadora não participava deste segmento, mas pretende abocanhar 4% das vendas em 2009 e 8% em 2010. O mercado brasileiro dos caminhões semipesados 6x4 com capacidade para até 26 toneladas de PBT está em expansão. No ano passado foram vendidos no país 6.700 unidades destes modelos, um aumento de 97% sobre 2007, segundo a montadora. E embora em 2009 tenha havido uma flexão nas vendas, como em todos os segmentos, as expectativas são animadoras. “Já há um aumento de investimentos em infraestrutura e logo vamos entrar na fase de
preparação para a Copa do Mundo, e esses são fatores que vão impulsionar a demanda por este tipo de caminhão”, explica o diretor comercial da Iveco Latin América, Alcides Cavalcanti. De acordo com ele, o mercado de semipesados 6x4 no Brasil pode repetir já no próximo ano o resultado de 2008 e praticamente dobrar de tamanho até 2012. Os dois modelos são fabricados na nova unidade de caminhões pesados, inaugurada no mês passado em Sete Lagoas (MG). Já a Volvo, chega ao evento com uma área de exposição de 1.890 m2, onde dará
destaque ao seu caminhão FH16 700cv, considerado pela fabricante um dos mais potentes de sua categoria e ao VM Eco, série produzida com foco na , economia de combustível e baixa emissão de gases poluentes A exemplo das edições anteriores, as montadoras são os principais expositores da Fenatran e, para este ano, já confirmaram presença as grandes fabricantes que atuam no país, como Agrale, Fiat, Ford caminhões, Iveco, Mercedes-Benz, Renault, Scania, Volkswagen Caminhões e Volvo.
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CENSO AGROPECUÁRIO
Orientação técnica ainda está longe do campo Estudo também destaca que do total de produtores agropecuários, apenas dois em cada dez tem pelo menos o ensino fundamental completo
Agência Brasil
Apenas duas em cada dez propriedades rurais no país desenvolvem atividades com base em orientações técnicas. Essas unidades ocupam 46% das terras e têm área média de 228 hectares. As estruturas governamentais respondem por esse tipo de apoio em 43% dos casos, sendo voltado principalmente a unidades menores, com área média de 64 hectares. Já as grandes propriedades, com área média de 506 hectares, são atendidas, principalmente, por empresas privadas de planejamento. Os dados fazem parte do Censo Agropecuário 2006, divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento traça um perfil da atividade no país, desenvolvida em 5,2 milhões de unidades rurais, incluindo entre outros dados aqueles sobre produtores, estrutura fundiária, técnicas usadas e pessoal ocupado. Ainda de acordo com o levantamento, em toda a Região Norte e Nordeste, além de Minas Gerais, de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e do Distrito Federal, houve um grande avanço referente a orientação técnica de origem governamental. Por outro lado, os técnicos do IBGE destacaram que nos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina, e de Goiás foi observada significativa redução de tal prática. O estudo destaca, ainda, que do total de produtores agropecuários, apenas dois em cada dez tem pelo menos o ensino fundamental completo, e ressalta que o grau de instrução da pessoa responsável pela propriedade tem forte relação com o acesso à orientação técnica. Entre aqueles com instrução igual ou inferior ao ensino médio incompleto, apenas 16,8% receberam tais conhecimentos. Por outro lado, entre os produtores com nível superior (excetuando-se os com formação em ciências agrárias e veterinária) a assistência técnica alcança 44,7% das unidades. Outro aspecto que influenciou a obtenção do auxílio foi o sexo do produtor. As unidades rurais dirigidas por mulheres que não receberam instruções técnicas somaram 87,3%, mais do que as dirigidas por homens na mesa situação: 76,5%. O estudo revela que elas têm níveis de escolaridade mais baixos do que os produtores.
Estudo revela que produção orgânica é pouco adotada no país Entre os principais produtos do gênero que seguem para o mercado externo, estão os in natura e processados da soja, açúcar e arroz
A agricultura orgânica ainda é pouco adotada nas propriedades rurais do país. Apenas 1,8% do total de produtores brasileiros usam tal técnica. Os ramos mais frequentes nesse setor foram a pecuária e criação de outros animais (41,7%) e a produção das lavouras temporárias (33,5%). A maior parte dos produtos, no entanto, é voltada à exportação (60%), especialmente para o Japão, os Estados Unidos e a União Europeia, além de mais 30 países. Segundo o estudo que traça o perfil da atividade no país, entre os principais produtos orgânicos que seguem para o mercado externo, estão os in natura e processados da soja, açúcar e arroz (com origem na lavoura temporária), além do
café e do cacau (com origem na lavoura permanente), e os provenientes da pecuária e da criação de pequenos animais (carnes, leite e derivados do mel) e do extrativismo (principalmente palmito). No mercado nacional, o estudo mostra que a agricultura orgânica está presente de forma mais intensa no ramo da horticultura/floricultura (4,5%), que inclui a produção de frutas, verduras e legumes. Esses itens, conforme destaca o documento, têm peso significativo no mercado interno e são comercializados em diferentes pontos de venda nas grandes metrópoles, como redes de economia solidária entre produtores e consumidores e feiras livres locais. O levantamento traz ainda
informações sobre o perfil do agricultor que se dedica a essa prática. Na maior parte dos casos, trata-se do proprietário das terras exploradas (77,3%) – quatro em cada dez têm o ensino fundamental incompleto (41,6%) e dois em cada dez não sabem ler nem escrever. Além disso, mais da metade deles não participa de qualquer organização social (54,0%), mas entre os que têm vínculo organizacional, 36,6% são ligados a associações, sindicatos e outras entidades. De acordo com os técnicos do IBGE, esse cenário indica um resultado relevante ante os organizados em cooperativas, que representam apenas 5,9% dos agricultores dedicados à agricultura orgânica.
Mais de 1 milhão de crianças trabalham na agropecuária
Levantamento mostra também que pessoal ocupado nas propriedades rurais está diminuindo Em 2006, havia mais de um milhão de crianças com menos de 14 anos trabalhando na agropecuária. Além disso, oito em cada dez produtores rurais são analfabetos ou não concluíram o ensino fundamental. O problema da baixa escolaridade entre as mulheres é ainda mais grave. Enquanto entre os produtores o analfabetismo chega a 38,1%, entre as produtoras, o índice é de 45,7%. Os maiores percentuais de produtores analfabetos ou sem nenhum estudo estão concentrados nas Regiões
Norte (38%) e Nordeste (58%). Já na Centro-Oeste (13%) e na Sudeste (11%) aparecem os níveis mais elevados de produtores com grau técnico agrícola ou ensino médio completo. O levantamento mostra também que com a urbanização do país o pessoal ocupado nas propriedades rurais está diminuindo. Entre o censo de 1995-1996 e o de 2006, a queda foi de 7,2% – menos intensa, no entanto, do que a observada na década anterior (-23,3%). Ainda assim, em 2006, quase dois
em cada dez trabalhadores do país estavam empregados em propriedades agropecuárias. Desse total, 30,5% eram mulheres. As pequenas unidades eram as principais empregadoras, respondendo por 84,36% dos trabalhadores rurais. O documento destaca que, embora cada uma delas gere poucos postos, essas propriedades empregam 12,6 vezes mais trabalhadores por hectare do que as médias (área entre 200 e 2 mil hectares) e 45,6 vezes mais do que as grandes propriedades.
Em 10 anos, área das propriedades diminuiu 6,69% Levantamento destaca que a redução de áreas de matas e florestas em unidades agropecuários alcançou 11%, ou 12,1 milhões de hectares, entre 1996 e 2006 A área total das propriedades agropecuárias no país que, em 2006, somou 329,9 milhões de hectares, sofreu, num período de dez anos, uma redução de 6,69%, o que representa aproximadamente 23,6 milhões de hectares a menos. Um dos motivos apontados pelo Censo Agropecuário 2006 foi a criação de novas terras indígenas, que tiveram expansão de 12,8% no mesmo período, e de unidades de conservação. O levantamento destaca que a redução de áreas de matas e florestas em unidades agropecuários alcançou 11%, ou 12,1 milhões de hectares, entre 1996 e 2006. A queda foi observada, principalmente, na Região Norte (6,8 milhões de hectares), concentrada nos estados de Rondônia e do Pará. Já as áreas de pastagens naturais, que incluem as terras florestais usadas para lavou-
ra e pastejo de animais, sofreram redução de 26,6%. A categoria pastagem plantada teve pequeno aumento no conjunto do país (de 1,7 milhão de hectares), mas forte expansão principalmente nas regiões Norte ( 5,8 milhões de hectares, ou seja, 39,7% a mais do que no censo anterior), e Nordeste (2,4 milhões de hectares, mais 20,1%). Segundo o documento, houve aumento de 19,4% (9,7 milhões de hectares) nas áreas de lavouras em todo o país. A expansão da fronteira agrícola se deu principalmente nas regiões Centro-Oeste (4,7 milhões de hectares ou mais 63,9%), tendo sido observados aumento em todos os estados; e Norte, onde houve elevação de 1,1 milhão de hectares nestas áreas (aumento de 37,3%), com destaque para o Amazonas (aumento de 560 mil hectares, com expansão de 184,2%).
Quase 80% dos produtores usam agroquímicos Na maioria das áreas onde houve aplicação de defensivos, o responsável pela direção dos trabalhos tem ensino fundamental incompleto ou nível de instrução menor O uso de agrotóxicos nas propriedades rurais brasileiras é mais comum em unidades dirigidas pelos proprietários. De acordo com o IBGE, esse número chega a 78,4%, e o equipamento mais usado é o pulverizador costal (69,1%), que tem maior potencial de exposição. Além disso, em mais da metade das unidades onde a prática foi verificada, os responsáveis não receberam orientação técnica (56,3%) do governo, cooperativas ou da iniciativa privada. Segundo o pesquisador Eupídio Fontes, receber orientação técnica é fundamental “não apenas para reduzir o uso desses produtos, mas principalmente para diminuir os impactos na saúde e no meio ambiente”. De acordo com ele, esse tipo de orientação pode incentivar os produtores a adotarem técnicas como as da agricultura orgânica. “Ele pode aos poucos adotar algumas condutas, que também tem um retorno econômico crescente, como a rotação de culturas e o controle biológico, que são capazes de
reduzir o nível de ataques de insetos e pragas, sendo menos ofensivos à saúde do produtor e do consumidor.” Fonte lembrou que dados divulgados recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que o Brasil lidera o ranking mundial de uso de agrotóxicos. “É um mercado que movimenta cerca de US$ 7 bilhões por ano com a comercialização do produto.” O pesquisador destacou ainda que, na maioria das propriedades onde houve aplicação de agrotóxicos, o responsável pela direção dos trabalhos declarou ter ensino fundamental incompleto ou nível de instrução menor (77,6%), o que de acordo com o pesquisador do IBGE potencializa os riscos de intoxicação. “Para usar os agrotóxicos o produtor tem que ler a bula com as orientações de uso. Se ele tem baixo nível de escolaridade, às vezes nenhuma escolaridade, isso vai dificultar bastante a utilização conforme o fabricante determina, o que aumenta muito o potencial de intoxicação”, disse Fontes.
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FALANDO NISSO
Corruptos por convicção
Neno Silveira Colunista
Se existe uma coisa reveladora da situação de indigência moral que assola o Brasil e que nos faz desistir da esperança de que o desenvolvimento da nação virá naturalmente pelo uso racional dos recursos naturais que o país tem em abundância, ela é dada pelo fato de que, aqui, os canalhas e corruptos se acham simplesmente “o máximo”. Para eles, eles são “os caras”. Se estes canalhas são eleitos, então, a situação piora muito porque aí eles se sentem ungidos por Deus e sabem que são amparados por uma rede corporativista inexpugnável, que sacramenta a inimputabilidade e a impunidade. A desenvoltura com que circulam e fazem negócios, quase que invariavelmente com dinheiro público, e os privilégios de que gozam, são de fazer morrer de inveja quaisquer ditadores africanos, os quais, para conseguirem mamatas semelhantes, precisam normalmente recorrer a milícias armadas que não hesitam em derramar, sem qualquer cerimônia, o sangue de seus próprios povos miseráveis.
Aqui, país de dissimulados convictos, até a carnificina está terceirizada, pois os mais de 40 mil mortos pela violência a cada ano, não têm um assassino identificado, são mortos simplesmente “pela situação”. Sem contar os que são expelidos de um sistema de saúde em frangalhos diretamente para covas rasas nas periferias, pois o governo - que pena! - não dispõe de recursos suficientes para gerir o sistema. Diante deste quadro de horror, não se antevê solução vis-à-vis uma máquina pública agigantada e que incha a cada dia, esterilizando os recursos disponíveis num consumismo desenfreado e improdutivo. Uma máquina inexoravelmente programada para gerar corruptos em profusão e que se auto-alimenta. Neste Brasil da corrupção exaltada, um canalha graúdo mesmo, pós-graduado, não espera menos do que presidir o Senado e, chegando lá, vai poder tudo, tudo mesmo: desde pagar uma amante com dinheiro de empreiteiras que serão recompensadas depois com obras do governo, até desviar dinheiro recolhido de uma empresa pública na cara de todo mundo e dizer depois que não teve nada com isso. Além de não sofrer qualquer sanção, este corrupto de peso vai ter um assecla no judiciário pronto para impedir que a imprensa o incomode demais e terá, ainda, uma tropa de choque (uma SS do sertão) colocada à sua
disposição e capitaneada por ninguém mais ninguém menos do que... Quem mesmo? Bem, isso todo mundo sabe. Em resumo, não tem solução. Como se vê, não é simplesmente a confraria dos que não querem nem saber o que é certo, mas a dos que sabem muito bem das coisas certas e ameaçam contá-las se forem contrariados. Isso dá uma coesão inimaginável ao time dos que se servem das instituições. Ao time dos que tomam conta da bilheteria. Enquanto isso, a plateia na arquibancada segue distraída com as Olimpíadas de 2016, para a qual a modalidade “tiro ao helicóptero” acaba de ser incluída por alguns chatos que teimam em estragar a festa. Estes chatos, pelo jeito, não entenderam ainda e nem vão entender o espírito dessa confraria/conluio de corruptos com os que não têm currículo ou com os que se sentem na obrigação de falsificá-los. Nem com os que enriquecem os próprios filhos em maracutaias públicas com empresas privadas ou com os que zombam do tempo em que o mérito e a honestidade eram condições necessárias para quem pretendesse ocupar um cargo público com um mínimo de dignidade. Estes chatos, pelo jeito, já viram que não podem esperar nada dessa turma que comanda o jogo. E o resto, vai esperar o que, até quando? *Neno Silveira é economista e técnico em abastecimento
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Qualidade CQH-CENTRO DE QUALIDADE EM HORTICULTURA DA CEAGESP
Sua empresa atende às exigências da vigilância sanitária? Cynthia Ugliara CQH-Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp
O primeiro passo para abrir uma empresa que trabalha com alimentos localizada na cidade de São Paulo é conseguir uma licença de funcionamento. Trata-se de um documento expedido pela prefeitura para todos que pretendem utilizar um imóvel de forma não residencial. A licença de funcionamento deve ser solicitada à subprefeitura de sua região e exige a apresentação de documentos como CNPJ, RG e CPF do responsável pela empresa, notificação de IPTU e Auto de Conclusão (Habite-se) do condomínio, em caso de conjunto comercial. No caso da Ceagesp, a Subprefeitura responsável é a da Lapa, localizada na Rua Guaicurus, 1000 - Telefone: 3396-7500. Após conseguir a licença
de funcionamento, o próximo passo é o requerimento do Cadastro Municipal de Vigilância em Saúde (CMVS). Todas as informações necessárias e formulários a serem preenchidos estão no site: http:// www2.prefeitura.sp.gov.br/ secretarias/saude/vigilancia_saude/0023 É importante lembrar que muitas empresas já estão exigindo o CMVS de seus distribuidores, fator indispensável na escolha da empresa fornecedora. O processo de obtenção do CMVS exige uma vistoria sanitária em que será solicitado o certificado do Curso de Boas Praticas Operacionais e será realizada a inspeção do local. A cartilha sobre boas práticas para serviços de alimentação da Anvisa e a Resolução – RDC 216, de 15 de setembro de 2004, estão disponíveis em http://www.anvisa. gov.br/alimentos/bps.htm.
• Facilidade na participação de licitações para compras de alimentos; • Cumprimento da legislação; •Melhoria da qualidade do serviço; •Produção de alimentos confiáveis e seguros; -Satisfação e conquista de novos clientes; •Redução do número de surtos causados por doenças transmitidas por alimentos.
Conhecendo a RDC 216/04 Exigências Boas Práticas são os procedimentos que devem ser adotados pelos estabelecimentos com serviços de alimentação, a fim de manter a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos conforme legislação vigente. A RDC tem como objetivos principais proteger a saúde da população, aperfeiçoar as ações de controle sanitário e proporcionar a melhoria do controle higiênico-sanitário dos alimentos preparados Vantagens da adoção •Menor desperdício: ao adquirir matéria-prima de fornecedores comprometidos com as Boas Práticas e pela conservação correta da matéria-prima e dos produtos preparados; •Proteção à saúde da população; •Contribui para a obtenção da licença de funcionamento;
Edificação, Instalações, Equipamentos, Móveis e Utensílios; •Fluxo ordenado e sem cruzamentos; •Acesso independente à área de manipulação; •Dimensão compatível com todas as operações; •Instalações físicas com revestimento liso, impermeável e lavável; •Equipamentos, móveis e utensílios limpos, bem conservados e produzidos em material atóxico; •Sanitários e vestiários sem comunicação com as áreas de manipulação; •Lavatórios exclusivos para higiene das mãos na área de manipulação. •Higienização de Instalações, Equipamentos, Móveis e Utensílios; •Manutenção da limpeza por
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funcionário capacitado para este fim; •Programa de higienização frequente e descrição dos procedimentos de limpeza por escrito. Controle de Pragas
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e as empresas de pequeno porte (EPPs) estão dispensadas da obrigatoriedade de um responsável técnico. A responsabilidade pela supervisão e pela capacitação dos manipuladores de alimentos é do dono da empresa e da pessoa por ele designada.
Barreiras físicas contra o acesso de pragas nas áreas de manipulação e preparação; •Controle químico, se necessário, obrigatoriamente realizado por empresa especializada, e descrição, por escrito, dos procedimentos de controle de pragas; •Controle de resíduos (lixo) para impedir a atração, abrigo, acesso ou proliferação de pragas. Abastecimento de água •Controle da qualidade da água e uso de água potável; •Limpeza de cisternas, caixas d´água e descrição, por escrito, dos procedimentos de higienização do reservatório de água. A adoção das Boas Práticas exige a supervisão e a capacitação periódica dos manipuladores de alimentos. O serviço de supervisão e capacitação é atribuição do responsável técnico, que pode ser um médico veterinário ou um nutricionista. As microempresas (Mês)
Curso O curso de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos é dirigido ao proprietário ou pessoa por ele designada, de micro empresas, empresas de pequeno porte - EPP e comércio ambulante de alimentos e é inteiramente gratuito. A duração é de 8 horas, ministradas em dois dias e a inscrição pode ser feita diretamente nas unidades das SUVIS (Supervisões de Vigilância em Saúde), por telefone ou pessoalmente na região mais próxima do estabelecimento requerente. No caso da Ceagesp, a Suvis mais próxima é a unidade Lapa / Pinheiros. Rua: Renato Paes de Barros, 77 Tel.: 3078-84077
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EVENTO
Alcachofra é destaque na Expo São Roque
Alho chinês X alho brasileiro Anita de S. D. Gutierrez Cláudio Inforzato Fanale CQH-Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp
Atacado
Produto Legumes Frutas
Local Verduras
Dias da semana
Horário
Seg. a Sáb. Seg. a Sáb.
14h às 21h 8h às 18h
AP – Armazém dos Produtores HF – Hortifrutícolas MFE – Mercado de Frutas Estacionais Seg. a Sáb.
Local Pescados
MLP- Mercado Livre do Produtor Terça. a Sáb.
Local Diversos *
Praça (Peixe, sardinha e congelados) 9h às 20h
Seg. a Sáb.
Local Flores
Local Flores
Local
AM – Armazém dos Produtores BP – Boxes dos Produtores Seg. e Quinta
10h às 18h
Terça e Sexta
6h às 11h
PBCF – Pavilhão (batata, cebola e flores) MLP – Mercado Livre do Produtor Portão 3
*Os produtos Diversos incluem batata, cebola, alho, ovos, coco seco e banana
Varejo
Produto Varejão
Local Varejão Noturno
Local Flores
Local
Dias da semana
Horário
Sáb. e Dom.
7h às 13h
Quarta
17h às 22h
Seg. e Quinta
10h às 18h
MLP – Mercado Livre do Produtor Portão 3
PBCF – Pavilhão (batata, cebola e flores) Portão 7 MLP – Mercado Livre do Produtor Portão 3
Diretora Geral Selma Rodrigues Tucunduva Departamento Comercial José Felipe Gorinelli Jornalista Resonsável Maria Ângela Ramos MTb 19.848 Edição Paulo Fernando Costa / Valéria Camargo Estagiária Mariana G. Marques
Colaboradores Neno Silveira, Flávio Godas, Otávio Gutierrez, Anita Gutierrez e Manelão Periodicidade: Mensal Distribuição: Gratuita
Redação Avenida Dr. Gastão Vidigal, 1946 Edifício Sede II – Loja 14A - CEP 05314-000 Tel / fax: 3831-4875 / 3832-5681 / 3832-9121 / 3832-4158 E-mails:
Editoração Eletrônica / Artes Letícia D. Benetti Projeto Gráfico Paulo Cesar Rodrigues Web Master Michelly Vasconcellos
diretoria@jornalentreposto.com.br jornalismo@jornalentreposto.com.br comercial@jornalentreposto.com.br Os artigos e matérias assinadas não refletem, necessariamente, o pensamento da direção deste jornal, sendo de inteira responsabilidade de quem os subscrevem.
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Em plena safra da alcachofra, o interior paulista é sede da 17ª edição da Expo São Roque, tradicional evento promovido pelo Sindicato da Indústria do Vinho de São Roque que deve receber, segundo os organizadores, 70 mil visitantes que poderão desfrutar de pratos elaborados com a iguaria e degustar os vinhos produzidos em onze vinícolas da região. Rica em propriedades nutritivas e medicinais, a espécie que será encontrada é a Roxa de São Roque, um tipo especial desenvolvido pela Embrapa, que se adaptou bem ao clima da região. O lançamento dessa edição é o licor feito com a flor. Considerada um vegetal exótico, a alcachofra auxilia no funcionamento do fígado e facilita a produção de substâncias responsáveis pela digestão das gorduras. Conciliando todas essas características com as propriedades do licor, a bebida pode ser um auxiliador da digestão. No Mercado de Alcachofra, o turista pode adquirir o produto das mais variadas formas: in natura, em conserva, patê ou pratos congelados. O ponto alto da exposição é a tradicional pisa da uva, onde o público dança e pisa nas frutas ao som da tarantella. O vinho produzido na edição anterior da festa estará à venda.
::SERVIÇO:: 17ª Expo São Roque De 9/10 a 2/11 De sexta a domingo, das 10h às 22h Informações: (11) 4712.3231
Cultura da videira Curso de tecnologia de aplicação de agrotóxicos ::SERVIÇO:: Local: Jundiaí Dia 6/11 Horário: 9h às 17h Informações: www.iac.sp.gov. br/eventos (11) 4582.8155 Gratuito
JORNAL ENTREPOSTO
O consumo e a produção de alho estão crescendo cada vez mais no mundo todo. O consumo mundial de alho passou de pouco mais de seis mil toneladas em 1990 para quase 15 mil toneladas em 2005, registrando um salto de 119%. O consumo per capita passou de 3,3 gramas em 1990 para 5,78 gramas em 2005, aumento de 74%. A produção mundial e o comércio internacional do alho são dominados pelos chineses. A China ocupou em 2005 o primeiro lugar na produção com 11.094 mil toneladas, seguido por Índia com 647 mil toneladas e Coréia com 375 mil toneladas. A concorrência entre o alho chinês e o nacional assusta os produtores brasileiros, assim como assusta os produtores americanos, argentinos, chilenos e espanhóis. De acordo com dados de 2005, a China exportou 1.116 mil toneladas de alho, seguida por Argentina com 94 mil toneladas, Espanha com 65 mil toneladas, Índia com 29 mil toneladas, Países Bai-
xos, França, México, Itália, Filipinas e outros países. No mesmo ano, o Brasil foi o segundo maior importador de alho do mundo, com 132 mil toneladas, atrás somente da Indonésia, com 281 mil toneladas. A importação brasileira está crescendo, passando de 57 mil toneladas em 2000 para 145 mil toneladas no ano passado. Os principais fornecedores em 2008 foram Argentina, com 58 mil toneladas e a China com 87 mil toneladas. Os critérios de qualidade de alho são aparência, pungência, tamanho e sanidade. Existem centenas de variedades no mundo, como espécies de cores variadas, como branca, prateada, vermelha, rosada, marrom e preta. A obediência à Norma de Identidade, Qualidade, Acondicionamento, Embalagem e Apresentação do Alho, de 1992 (Portaria 292) é fiscalizada pelo Ministério da agricultura assim que o produto importado entra no Brasil. As diferenças de denominações de tamanho e de grupo varietal entre o alho nacional e o importado estão dificultando a comercialização do alho. O Mercado Comum Europeu estabelece 10 tamanhos
de alho, de 30 mm a mais que 75 mm, com uma variação de 05 mm em cada tamanho. Os bulbos de Categoria Extra devem ter no mínimo 45 mm de diâmetro e os de Categoria I e II no mínimo 30 mm. As normas americanas de classificação de alho, publicadas em 1944, só estabelecem exigências para as categorias de qualidade. A categoria US No.1 não pode conter bulbos com diâmetro inferior a 1,5 polegada (38,10 mm). Já as normas do Mercosul estabelecem seis tamanhos de 3 a 8, que variam de 26 a 85 mm, com uma variação de 09 mm em cada tamanho. A norma brasileira estabelece cinco classes de tamanho, de 03 a 07, que variam de 32 a mais que 56, com uma variação de 05 mm nas três primeiras classes e de 09 mm na classe 06, que vai de 47 a 56 mm. O tamanho do alho chinês informado no rótulo é o do bulbo do menor diâmetro do lote e a variação permitida, dentro do lote, de 04 e 05 mm. O quadro abaixo tenta resumir a atual situação, apresentando os diâmetros em mm na caracterização de tamanho do alho das diferentes normas de classificação.
Tamanho do alho, segundo o diâmetro do bulbo em mm, de acordo com diferentes normas de classi�icação
A confusão é ainda maior quando a denominação utilizada é a classe. O diâmetro do alho brasileiro classe 05 varia de 42 a 47 e o do alho chinês na mesma classe vai de 50 a 60, com variação máxima permitida no lote de 5 mm. Os tamanhos do alho brasileiro podem ser agrupados em miúdo, pequeno, médio e grande. O miúdo compreende os bulbos da classe 3 (mais de 32 até 37 mm), o pequeno as classes 4 (mais de 37 até 42 mm) e 5 (mais de 42 até 47 mm), o médio a classe 6 (mais de 47 até 56 mm) e o grande (mais que 56 mm). Não seria melhor mudar a classificação por tamanho do alho brasileiro e adotar a classificação de tamanho da Europa e da China? A caracterização do grupo varietal é um grande problema. Existe diferença de valor por tamanho e por grupo varietal na comercialização. O alho roxo vale mais que o alho branco. Uma das razões é a sua eficiência na condimentação – resultado da sua pungência -, atributo de difícil
mensuração. O Instituto CEPA, de Santa Catarina, divide as variedades de alho de acordo com o tempo de cultivo (precoce, médio e tardio), o formato do bulbo (redondo e ovalado) e a coloração da película do bulbilho (branca, branca opaca, arroxeada). A norma brasileira classifica o alho em dois grupos - branco e roxo - de acordo com a coloração da película do bulbilho. Os chineses classificam os grupos varietais do alho exportado para o Brasil em ‘super white’ e ‘white’. No segundo grupo está a maioria dos alhos importados pelo Brasil e que apresentam as películas dos bulbilhos com laivos arroxeados. O alho chinês não apresenta homogeneidade de coloração. O alho argentino é classificado na origem como ‘semente chinesa’, ‘branco’ e ‘ roxo’. O Mercosul classifica os grupos como ‘blanco’ e ‘colorado o morado’, que inclui diversas tonalidades. Na chegada ao Brasil o alho ‘white’ vindo da China é
classificado como ‘roxo’ pela fiscalização, que aplica essa definição ao alho que apresenta qualquer tonalidade de coloração roxa, inclusive listras arroxeadas. O alho chinês ‘white’ já está chegando ao Brasil rotulado como ‘roxo’ por exigência da fiscalização brasileira. O alho ‘roxo’ brasileiro e argentino apresentam a película do bulbilho predominantemente roxa. A intensidade do roxo pode variar com o clima e provavelmente com o sistema de produção. A utilização da mesma denominação para o alho ‘roxo’ brasileiro e para o alho ‘ ´white´ chinês está prejudicando o alho brasileiro. A caracterização do grupo varietal deve retratar a diferenciação de valor na comercialização dos grupos varietais. O desafio é provar que a afirmação ‘um alho roxo substitui três brancos’, ou seja, que a eficiência do alho roxo como condimento é três vezes maior que o do alho branco, precisa ser comprovada pela ciência.
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Você sabia quê?
Produção agrícola registra recorde em 2008 com alta de 9,1%
* A produção brasileira de grãos passou de 41,554 milhões de toneladas para 136,589 milhões de toneladas entre a safra 1978/79 e a safra 2008/09, um crescimento de 229%? * O Brasil reduziu as aplicações de defensivos agrícolas por hectare de lavoura. As doses de fungicidas diminuíram 87%, as de herbicidas 88,4% e as de inseticidas recuaram 93,6%. A toxicidade dos inseticidas caiu 160 vezes entre a safra 1978/79 e a safra 2008/09? * A agricultura brasileira ocupa 438 milhões de hectares, sendo 58 milhões de hectares com lavouras temporárias e 19 milhões de hectares com lavouras permanentes, uma área total ocupada com lavouras de 77 milhões de hectares? * A maioria das frutas é considerada lavoura permanente e das hortaliças, temporária. As hortaliças ocupam 2,3 milhões de hectares, que produzem 35,5 milhões de toneladas, no valor de R$ 10,4 bilhões. As frutas ocupam três milhões de hectares, que produzem 42,2 milhões de toneladas, no valor de R$ 16,6 bilhões? * Juntas, as frutas e hortaliças ocupam 7% da área das lavouras brasileiras e respondem por 26% do seu valor de produção de R$ 98 bilhões? * Elas representam 29% do valor da produção agrícola da região sudeste e 16% do valor da produção agrícola do Estado de São Paulo? * O governo federal, através da extinta Cobal (Companhia Brasileira de Alimentos), foi responsável pelo gerenciamento do Sinac (Sistema Nacional de Centrais de Abastecimento) de 1972 a 1988, quando foi extinto. O Sinac era composto por 21 empresas de sociedade anônima, denominadas Ceasas (Centrais de Abastecimento), todas estaduais, com exceção da Ceasa do Distrito Federal e de Campinas (SP) A Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo), uma empresa do governo de São Paulo, não pertencia ao Sinac?. * No período de 16 anos. o Sinac implantou 34 mercados atacadistas nos principais aglomerados urbanos do país, que seguiam diretrizes comuns. A partir da extinção do órgão, em 1988, as diretrizes passaram inteiramente para os governos estaduais e municipais, proprietários das Ceasas? * O Ministério da Agricultura, por meio da Portaria nº 171 de 24 de março de 2005, instituiu o Prohort (Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro)? * O Prohort conseguiu reunir e disponibilizar as informações de mercado das principais Ceasas brasileiras: cotação de preços, volume por produto, por origem, por mês, um trabalho de grande importância para a horticultura nacional? *As Ceasas comercializam em torno de 50% da produção brasileira de frutas e hortaliças frescas? * Nas 20 maiores Ceasas do Brasil, instaladas nos estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo, são comercializadas 4.361 mil toneladas de frutas frescas e 4.242 mil toneladas de hortaliças frescas? * 91% das frutas são comercializadas em seis Ceasas localizadas em grandes regiões metropolitanas, sendo 38% no entreposto paulistano da Ceagesp, seguida pelo Rio de Janeiro (10%), Contagem (14%), Campinas (8%), Curitiba (8%) e Vitória (4%)? * A distribuição das hortaliças é um pouco diferente, mas também muito concentrada (88%) em seis locais: Ceasa de São Paulo (30%), Rio de Janeiro (21%), Contagem (16%), Curitiba (8%), Campinas (7%) e Vitória (6%)?
A produção agrícola brasileira de grãos encerrou o ano de 2008 com 145,4 milhões de toneladas colhidas, o maior resultado já registrado. Em relação ao ano anterior, houve incremento de 9,1%. O volume recorde foi influenciado pelas condições climáticas verificadas no ano passado, pela oscilação nos preços das commodities agrícolas e pela elevação na demanda por produtos agrícolas, impulsionada pela expansão do mercado de agroenergia. Os dados fazem parte da Pesquisa Agrícola Municipal – Cereais, Leguminosas e Oleaginosas, divulgada no último dia 16 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com o levantamento, tiveram bom desempenho o milho – com um aumento de 13,1% sobre a safra anterior, totalizando 58,9 milhões de toneladas – e a soja, cuja produção somou 59,2 milhões de toneladas, um acréscimo de 2,4% sobre o ano passado. O valor da produção alcançou R$ 148,4 bilhões, registrando um acréscimo de 27,3% em relação a 2007. Esse resultado representa uma elevação de R$ 31,9 bilhões de reais, explicada principalmente pelo aumento dos preços da soja, do milho, do feijão e do arroz, além da maior produção de cana-deaçúcar, que teve aumento de 17,4% (apesar de ter contribuído com apenas 8,2% no valor da produção), de café e de trigo. O levantamento também mostra um crescimento de 4,8% na área plantada, com a incorporação de quase três milhões de hectares, somando 65.338.804 milhões de hectares. O levantamento ressalta, no entanto, que apesar do crescimento verificado, a área total plantada ainda é inferior às referentes aos anos de 2004 e 2005, o que, segundo o IBGE, ratifica os ganhos de produtividade influenciados pelo clima e pela maior utilização de insumos e tecnologia. Com informações da Agência Brasil
São Paulo e Paraná concentram os valores mais altos da produção agrícola O estado de São Paulo liderou a distribuição dos valores da produção agrícola em 2008, com 15,6% de participação, de acordo com a Pesquisa Agrícola Municipal, divulgada no dia 16 pelo IBGE. Apesar desse destaque, o documento ressalta que no ano passado houve maior equilíbrio na distribuição nacional, porque outros estados foram impulsionados pelos bons preços da soja, do milho, feijão e arroz, em detrimento dos preços da cana-de-açúcar e da laranja, principais produtos da safra paulista. São Paulo também liderou a produção de amendoim (76,2%), caqui (50,9%), limão (77,8%) e tangerina (39,0%). Em seguida, está o Paraná, que responde por 14,8% do valor da produção agrícola brasileira em 2008. As principais culturas verificadas no estado foram as de milho, feijão e trigo. O estado aparece ainda como o segundo maior produtor de soja (19,9%), atrás apenas de Mato Grosso, responsável por 29,1% da produção nacional do grão e por 13,2% da produção de milho. Com informações da Agência Brasil
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Você sabia quê?
Produção agrícola registra recorde em 2008 com alta de 9,1%
* A produção brasileira de grãos passou de 41,554 milhões de toneladas para 136,589 milhões de toneladas entre a safra 1978/79 e a safra 2008/09, um crescimento de 229%? * O Brasil reduziu as aplicações de defensivos agrícolas por hectare de lavoura. As doses de fungicidas diminuíram 87%, as de herbicidas 88,4% e as de inseticidas recuaram 93,6%. A toxicidade dos inseticidas caiu 160 vezes entre a safra 1978/79 e a safra 2008/09? * A agricultura brasileira ocupa 438 milhões de hectares, sendo 58 milhões de hectares com lavouras temporárias e 19 milhões de hectares com lavouras permanentes, uma área total ocupada com lavouras de 77 milhões de hectares? * A maioria das frutas é considerada lavoura permanente e das hortaliças, temporária. As hortaliças ocupam 2,3 milhões de hectares, que produzem 35,5 milhões de toneladas, no valor de R$ 10,4 bilhões. As frutas ocupam três milhões de hectares, que produzem 42,2 milhões de toneladas, no valor de R$ 16,6 bilhões? * Juntas, as frutas e hortaliças ocupam 7% da área das lavouras brasileiras e respondem por 26% do seu valor de produção de R$ 98 bilhões? * Elas representam 29% do valor da produção agrícola da região sudeste e 16% do valor da produção agrícola do Estado de São Paulo? * O governo federal, através da extinta Cobal (Companhia Brasileira de Alimentos), foi responsável pelo gerenciamento do Sinac (Sistema Nacional de Centrais de Abastecimento) de 1972 a 1988, quando foi extinto. O Sinac era composto por 21 empresas de sociedade anônima, denominadas Ceasas (Centrais de Abastecimento), todas estaduais, com exceção da Ceasa do Distrito Federal e de Campinas (SP) A Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo), uma empresa do governo de São Paulo, não pertencia ao Sinac?. * No período de 16 anos. o Sinac implantou 34 mercados atacadistas nos principais aglomerados urbanos do país, que seguiam diretrizes comuns. A partir da extinção do órgão, em 1988, as diretrizes passaram inteiramente para os governos estaduais e municipais, proprietários das Ceasas? * O Ministério da Agricultura, por meio da Portaria nº 171 de 24 de março de 2005, instituiu o Prohort (Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro)? * O Prohort conseguiu reunir e disponibilizar as informações de mercado das principais Ceasas brasileiras: cotação de preços, volume por produto, por origem, por mês, um trabalho de grande importância para a horticultura nacional? *As Ceasas comercializam em torno de 50% da produção brasileira de frutas e hortaliças frescas? * Nas 20 maiores Ceasas do Brasil, instaladas nos estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo, são comercializadas 4.361 mil toneladas de frutas frescas e 4.242 mil toneladas de hortaliças frescas? * 91% das frutas são comercializadas em seis Ceasas localizadas em grandes regiões metropolitanas, sendo 38% no entreposto paulistano da Ceagesp, seguida pelo Rio de Janeiro (10%), Contagem (14%), Campinas (8%), Curitiba (8%) e Vitória (4%)? * A distribuição das hortaliças é um pouco diferente, mas também muito concentrada (88%) em seis locais: Ceasa de São Paulo (30%), Rio de Janeiro (21%), Contagem (16%), Curitiba (8%), Campinas (7%) e Vitória (6%)?
A produção agrícola brasileira de grãos encerrou o ano de 2008 com 145,4 milhões de toneladas colhidas, o maior resultado já registrado. Em relação ao ano anterior, houve incremento de 9,1%. O volume recorde foi influenciado pelas condições climáticas verificadas no ano passado, pela oscilação nos preços das commodities agrícolas e pela elevação na demanda por produtos agrícolas, impulsionada pela expansão do mercado de agroenergia. Os dados fazem parte da Pesquisa Agrícola Municipal – Cereais, Leguminosas e Oleaginosas, divulgada no último dia 16 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com o levantamento, tiveram bom desempenho o milho – com um aumento de 13,1% sobre a safra anterior, totalizando 58,9 milhões de toneladas – e a soja, cuja produção somou 59,2 milhões de toneladas, um acréscimo de 2,4% sobre o ano passado. O valor da produção alcançou R$ 148,4 bilhões, registrando um acréscimo de 27,3% em relação a 2007. Esse resultado representa uma elevação de R$ 31,9 bilhões de reais, explicada principalmente pelo aumento dos preços da soja, do milho, do feijão e do arroz, além da maior produção de cana-deaçúcar, que teve aumento de 17,4% (apesar de ter contribuído com apenas 8,2% no valor da produção), de café e de trigo. O levantamento também mostra um crescimento de 4,8% na área plantada, com a incorporação de quase três milhões de hectares, somando 65.338.804 milhões de hectares. O levantamento ressalta, no entanto, que apesar do crescimento verificado, a área total plantada ainda é inferior às referentes aos anos de 2004 e 2005, o que, segundo o IBGE, ratifica os ganhos de produtividade influenciados pelo clima e pela maior utilização de insumos e tecnologia. Com informações da Agência Brasil
São Paulo e Paraná concentram os valores mais altos da produção agrícola O estado de São Paulo liderou a distribuição dos valores da produção agrícola em 2008, com 15,6% de participação, de acordo com a Pesquisa Agrícola Municipal, divulgada no dia 16 pelo IBGE. Apesar desse destaque, o documento ressalta que no ano passado houve maior equilíbrio na distribuição nacional, porque outros estados foram impulsionados pelos bons preços da soja, do milho, feijão e arroz, em detrimento dos preços da cana-de-açúcar e da laranja, principais produtos da safra paulista. São Paulo também liderou a produção de amendoim (76,2%), caqui (50,9%), limão (77,8%) e tangerina (39,0%). Em seguida, está o Paraná, que responde por 14,8% do valor da produção agrícola brasileira em 2008. As principais culturas verificadas no estado foram as de milho, feijão e trigo. O estado aparece ainda como o segundo maior produtor de soja (19,9%), atrás apenas de Mato Grosso, responsável por 29,1% da produção nacional do grão e por 13,2% da produção de milho. Com informações da Agência Brasil
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JORNAL ENTREPOSTO
ECONOMIA
Situação atual do setor hortifrutícola e tendências para outubro Flávio Luís Godas Chefe da Seção de Economia e Desenvolvimento da Ceagesp
QUANTIDADES COMERCIALIZADAS: O Entreposto Terminal de São Paulo movimentou durante o período de janeiro a setembro deste ano aproximadamente 2.329.624
toneladas de hortifrutícolas, flores e pescados. Este resultado representa um crescimento de 0,70% ante o mesmo período de 2008
quando foram comercializadas 2.313.403 toneladas. O gráfico abaixo ilustra a movimentação por setor de comercialização.
Apresentaram elevação da quantidade ofertada os setores de frutas (+1,95%), legumes (+3,10%) e verduras (+1,32%). Os setores de flores (-9,25%), pescados (-11,06%) e produtos
Tendência
diversos (-7,23%) apresentaram retração.
As chuvas atípicas ocorridas durante julho e agosto provocaram retração da quantidade ofertada prevista para setembro e inibiram a redução dos preços praticados de legumes e verduras. O processo de retorno dos preços aos patamares habituais deverá ser mais diluído e se estender agora em outubro. No setor de frutas espera-se elevação da quantidade ofertada em razão da entrada dos produtos de final de ano como ameixas, pêssegos, nectarinas, uvas, manga, figo, melão, entre outros. Assim, estas boas ofertas atuarão em conjunto aos produtos convencionais como banana nanica, laranja pêra, mamão papaya e formosa e oferecerão boas opções para os consumidores.
Preservadas as condições climáticas satisfatórias, os setores de legumes e verduras também deverão oferecer diversas opções para o consumidor. Acelga, alface, repolho, escarola, beterraba, chuchu, cenoura, mandioca, milho verde, batata, entre outros, deverão figurar entre as opções do setor. Esta é a tendência durante praticamente todos o último trimestre do ano. No setor de flores, deve crescer o número de variedades ofertadas em razão da primavera. Os preços devem seguir estáveis em outubro. O setor de pescados deve apresentar volumes e preços estáveis. Alguns produtos importantes como cação, corvina, sardinha, tilápia, entre outros, devem figurar entre as opções de compra do setor.
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CÁ ENTRE NÓS
Chuteira de Ouro as mães e cozinheiras das crianças da Nossa Turma vão adequar o cardápio do almoço dos alunos e oferecer uma refeição balanceada e de alta qualidade.
Manelão* Colunista
A chegada da primavera revela os dotes culinários colocados em prática nas aulas ministradas na cozinha do restaurante-escola do Sesi, onde profissionais competentes aliam a praticidade de elaborar deliciosas receitas por baixo custo. A matéria-prima é abundante no nosso mercado, onde o tomate está com o preço justo, a berinjela, o quiabo, o pimentão, a abobrinha e o chuchu estão com os preços pra lá de bom. Ardido mesmo está o preço da pimenta dedo de moça. Aproveitando a oportunidade e usando a criatividade,
No dia 17 de outubro, os jovens da Nossa Turma, capitaneada pelo professor José Carlos e pelo diretor Edson Baracho, com a devida autorização dos pais, embarcaram no ônibus patrocinado por um permissionário da Ceagesp e foram disputar três categorias de futebol no Jardim Esmeralda, no campo do Colorado. A equipe mirim - de 10 a 12 anos - venceu o time local por 5 a 1 e trouxe o troféu que vai aumentar a galeria de conquistas. Infelizmente, São Pedro mandou uma chuva intermitente e as outras duas categorias não puderam jogar. A escolinha de futebol está em festa, pois o atleta Breno Américo da Silva, que saiu da nossa equipe para a categoria de base do São Paulo Fu-
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F: 5093-7493 an_29x265_@.pdf 19/10/2009 18:45:18
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tebol Clube embarcou para a Inglaterra em agosto. Lá, no estádio Old Traford, em Manchester, o camisa 3 e seus companheiros de clube, representando o Brasil, venceram o Manchester que emprestava o nome para a competição. Os brasileiros venceram os japoneses do Gamba Osaka, tropeçaram em italianos, espanhóis e africanos e chegaram à final com os alemães do Verden Bremmenn, empatando em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação sagraram-se campeão vencendo por 3 a 1. Em 2016 teremos Olimpíadas no Rio de Janeiro e sonhamos que o Breno esteja na seleção e consiga colocar uma medalha de ouro no peito e folha de louro na cabeça. É o desejo de toda a Nossa Turma. Parabéns, Breno!
*Manoel da Silva, o Manelão, trabalha na Ceagesp há quase 40 anos e hoje é presidente da Associação de Apoio à Infância e Adolescência Nossa Turma
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Ceasas Brasil
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PAULO FERNANDO COSTA
Índice Ceagesp tem retração no mês de setembro No mês passado, o Índice Ceagesp, indicador que registra preços de 105 produtos, apontou queda de 1,20% nos preços no atacado dos principais produtos comercializados na companhia. De acordo com a Ceagesp, com esse resultado, o indicador acumula elevação de 5,14 % no ano e 6,99% nos últimos 12 meses. As chuvas atípicas registradas durante quase todo o mês de agosto e no início de setembro prejudicaram a produção de hortaliças nas regiões Sul e Sudeste. Com isso, a queda registrada no último mês ficou abaixo do esperado, principalmente nos setores de legumes e verduras. As vendas em outubro também devem sofrer os efeitos destas condições climáticas adversas, pois as chuvas prejudicaram os produtos em formação. A maior baixa, em setembro, foi registrada no setor de Verduras, com 14,51%, influenciado principalmente pelas quedas do coentro (-46,44%), alface crespa (30,5%) e rúcula (-20,39%). Em seguida, o setor de Legumes também apresentou retração, de 12,71%, puxada pelas quedas do pepino japonês (-30,9%), chuchu (28,8%) e abobrinha italiana (-28,3%). As altas do mês ficaram por conta dos setores de Frutas, com 1,27%, Pescado, com 5,53%, e Diversos, com 8,40%. Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o ÍNDICE CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de uma cesta de 105 itens de frutas, legumes, verduras, pescado e diversos, lançado no início do ano pela Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, referência nacional em abastecimento.
Banco de Alimentos atinge recorde de doações em setembro O Banco de Alimentos da Ceagesp registrou a sua melhor marca em 2009, com as 196,8 toneladas de alimentos doadas no último mês. É o segundo melhor resultado desde que foi criado em 2003, ficando atrás apenas das 202,9 toneladas doadas em outubro do ano passado. Em setembro, os produtos mais doados foram tomate, com 56,2 toneladas; abobrinha, com 55 toneladas; mandioquinha, com 19,6 toneladas, e laranja, com 10,5 toneladas. Outro resultado para comemoração é a marca atingida nos primeiros nove meses do ano. No acumulado deste ano, o projeto registrou aumento de 36,6% nas doações, em comparação a igual período do último ano. Entre janeiro e setembro de 2009, o banco já doou 1.181 toneladas de alimentos às mais de 160 entidades assistenciais cadastradas. No mesmo período de 2008, o valor foi de 864,6 toneladas.
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Varejões da Ceagesp completam 30 anos A Ceagesp está comemorando os 30 anos dos varejões que funcionam as quartas, sábados e domingos. Semelhantes às feiras livres, surgiram como forma de
aproximar o consumidor final da Ceagesp que, até então, só vendia por atacado. Todos os meses, os varejões movimentam mais de 250 toneladas de hortifrutis,
pescados e flores, além de oferecer, uma praça gastronômica com comidas típicas. As feiras reúnem cerca de 250 permissionários nos finais de semana e 75, às
quartas-feiras.Os varejões de sábado e domingo funcionam em mais de 20 mil metros quadrados e recebem oito mil pessoas por fim de semana. Às quartas-feiras, das 16
Mensalmente, os varejões do ETSP movimentam mais de 250 toneladas de alimentos e flores às 22 horas, a área onde acontece o varejão reúne pessoas que buscam relaxar depois de um dia de trabalho nas barracas de lanches, pastéis, churrasco e yakissoba.
SETOR PRODUTIVO
Governo quer transformar o Brasil no país do pescado O governo federal quer desenvolver o cultivo de peixes e de outros frutos do mar com o objetivo de dar à atividade pesqueira um desenvolvimento sustentável, que transforme o Brasil no país do pescado. Ao comentar o assunto, o ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, acentua que o Brasil captura um milhão de toneladas de peixes, mas pode chegar a até 20 milhões, por causa da extensão de sua costa e de ter em seu território a maior reserva de água doce do planeta. O ministério trabalha também para desenvolver a pesca em águas profundas, principalmente de espécies nobres, como o atum e o camarão, planejando aumentar a pesca em áreas de regiões onde há grande potencialidade como na Amazônia, no Sul e Sudeste. O país tem condições de aumentar muito o cultivo também em bacias, açudes e em represas. O Plano Mais Pesca e Aquicultura vai investir até 2011 cerca de R$ 2 bilhões, segundo o ministro. A nova lei da pesca e a participação da Embrapa nos trabalhos do ministério, no desenvolvimento e na fiscalização da atividade pesqueira foram destacadas pelo entrevistado
como de grande importância para os planos do setor. Hoje, o Brasil já disputa a pesca no Atlântico Sul com a Espanha e o Japão e, de acordo com Gregolin, trata-se de uma marca importante, inédita, de acordo com Gregolin. O desenvolvimento do setor , segundo ele, permitirá que o brasileiro aumente o consumo de peixes. Atualmente, a média no Brasil é de sete quilos ao ano por habitante, enquanto a média mundial é de 17 quilos por pessoa e o mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde é de 12 quilos. Mas, o consumo de peixes no Brasil está aumentando, segundo Gregolin, pois está faltando pescado no mercado. No ano passado, mais de 200 mil toneladas de peixes foram importadas. Hoje, 16% do que é consumido está sendo importado. Para o ministro, o Brasil ainda não é campeão mundial de pescado, porque o Estado não estava investindo nessa direção. O censo que está sendo realizando no setor produtivo, e que será conhecido em dezembro, será muito importante para traçar novas políticas. O estado de Santa Catarina é atualmente o maior produtor de pescados no país, seguido do estado do Pará. Com informações da Agência Brasil
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INICIATIVA
INCENTIVO
EMBALAGENS
Projeto de lei é entregue ao ministro Stephanes
De olho na Copa 2014, Ceasas pedem melhorias
Entreposto de Uberlândia consolida uso do plástico para bananas
Entre as metas está o fomento às boas práticas de comercialização
Durante encontro da Abracen, em setembro, dirigentes alertaram que os entrepostos localizados nas cidades que receberão os jogos da Copa precisam ser revitalizados para garantir o abastecimento eficiente para as delegações e visitantes que estarão no País
Medida ajuda a reduzir custos de produtores e permissionários
Já está nas mãos do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, o projeto de lei do Plano Nacional de Abastecimento de Hortigranjeiros (Planort). O documento foi entregue no último dia 1 de outubro pela comissão coordenada pelo Ministério. O plano será instituído para promover o desenvolvimento integrado da produção, comercialização e consumo de hortaliças, frutas, flores, plantas ornamentais e medicinais, produtos alimentícios naturais e perecíveis, pescados e víveres. De acordo com a Abracen, os principais objetivos do Planort são assegurar o suprimento adequado e a qualidade dos produtos, promover o desenvolvimento e a difusão de técnicas e boas práticas de produção, transporte, embalagem, armazenagem e comercialização dos produtos naturais. Além disso, espera-se também fomentar a construção de novos entrepostos públicos e adequar, revitalizar, ampliar os existentes, além de assegurar áreas livres destinadas preferencialmente ao produtor rural e suas organizações. Outros objetivos ainda são estimular investimentos públicos e privados nos entrepostos públicos e, também, o de garantir a observância de normas sanitárias e de rastreabilidade. As diretrizes básicas do Planort estabelecerão, entre outras coisas, as regras específicas para seleção dos operadores de mercado e demais usuários, as modalidades de uso permitidas e toleradas, e respectivo regime jurídico, além das cláusulas obrigatórias dos contratos. Segundo as diretrizes do Planort, as direções de cada entreposto que se vincularem ao plano poderão modificar apenas os tópicos não inclusos nas diretrizes básicas do projeto. E cada um dos entrepostos vai se subordinar às leis de regulação de mercado. Agora, o próximo passo será encaminhar para análise da Secretaria de Política Agrícola, Conab, e Consultoria Jurídica, para posterior encaminhamento à Casa Civil da Presidência da República, quando então poderá ser enviado ao Congresso Nacional. Para Stephanes o processo deve levar de dois a três meses para tramitar no âmbito do ministério e da Conab.
A realização da Copa do Mundo em 2014 vai exigir um amplo programa de revitalizações principalmente nas Ceasas localizadas nos estados-sede dos jogos, sob o risco de um colapso no abastecimento. O alerta foi feito pelo consultor da Ceasa Ceará, Ivens Roberto Mourão, a dirigentes de Ceasas durante encontro da Abracen (Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento), realizado em setembro em Fortaleza (CE). Mourão calcula que o investimento necessário para revitalização apenas das Ceasas das 12 cidades-sede não passaria de R$ 1,5 bilhão, o
FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABr
equivalente a 1% dos recursos investidos em todo o país para a Copa do Mundo. “Na programação da Copa do Mundo, não há previsão de nenhum centavo de investimento para abastecimento ou segurança alimentar. É um setor que deve ser eficiente pelo menos três vezes ao dia. A Fifa deve ter chegado à conclusão de que o setor não necessita de investimento ou nem deve ter analisado”, ressalta. Devem receber os jogos as cidades de Manaus, Fortaleza, Natal, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Cuiabá e Brasília. Dessas, apenas
Cuiabá e Manaus não possuem Ceasas. Além de ampliações, reformas e manutenções em infraestrutura, vários entrepostos, segundo Mourão, necessitam ainda de condições para receber outros segmentos a exemplo dos cereais, flores, carnes e peixes. Ele também aponta que a falta de áreas de expansão constitui um problema que tende a agravar-se. “De 1988 para cá, em seguidas decisões equivocadas, espaços essenciais das centrais foram cedidos para terceiros. Para algumas centrais, não há mais como expandir, e outras terão esgo-
tadas as suas áreas em uma década”, afirma. Segundo ele, a falta de condições de ampliação poderá fazer com que os produtores rurais percam mercado, motivando a diminuição da oferta e problemas no abastecimento. Outro fator que justifica a reestruturação dos entrepostos é a crescente demanda por produtos naturais. “O Brasil está se tornando um importante fornecedor desses alimentos para o Hemisfério Norte. Um evento como uma Copa do Mundo, será uma importante oportunidade para divulgarmos, ainda mais, os nossos produtos”. PAULO FERNANDO COSTA
ALTA
Vendas na Rede Ceagesp sobem 1,3% até setembro Resultado financeiro acumulado no ano apresenta crescimento de 10% No acumulado de janeiro a setembro, a rede de entrepostos da Ceagesp registrou aumento de 1,3% na comercialização de produtos hortifrutigranjeiros em comparação ao mesmo período em 2008. Foram 2,89 milhões de toneladas de frutas, legumes, verduras, flores, diversos e pescados que passaram pelas 13 centrais de abastecimento da empresa no estado de São Paulo. O resultado financeiro acumulado no ano atingiu R$ 3,83 bilhões, com crescimento de 10% em relação a igual período do ano passado. Outro motivo para comemoração é a alta de vendas registrada em setembro quando foram comercializadas 331 milhões de toneladas de produtos, avanço de 1,9% em relação ao mesmo período de 2008. No ranking das cinco maiores unidades em volume em toneladas acumuladas até setembro, o entreposto paulistano mantém a liderança, com 80,4% do total; seguido por Ribeirão Preto, com 6,9%; Sorocaba, com 2,8%; São José do Rio Preto, com 2,0%, e São José dos Campos, com 1,8%.
A inserção das caixas plásticas para o acondicionamento de bananas em substituição às embalagens de madeira foi consolidada no entreposto de Uberlândia da CeasaMinas. A mudança implantada em maio foi possível graças a um entendimento entre a Administração entidade, produtores rurais e concessionários da fruta, seguindo o modelo adotado para os demais produtos do entreposto. Segundo a Ceasa, com a mudança, o peso líquido da caixa saiu de 22 kg para 16 Kg. A medida atende à Instrução Normativa 009/2002, que visa garantir melhores condições de acondicionamento de frutas e hortaliças, reduzindo o risco de perdas e de propagação de doenças vegetais. A unidade de Uberlândia recebe aproximadamente 25 mil caixas de bananas por dia de mercado. O gerente da unidade, Expedito Antônio da Silva, lembra que as caixas plásticas podem ser higienizadas, ao contrário da caixa de madeira, que de acordo com a Instrução Normativa, deve ser descartada após o primeiro uso. “Com a utilização das caixas plásticas o produtor e o concessionário poderão reduzir custos”, diz Silva. O uso adequado das embalagens também evita multas pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). O entreposto de Uberlândia foi pioneiro no Estado na adoção de um banco de caixas plásticas. Pelo sistema, os usuários utilizam um sistema de vale-caixa, que permite o rodízio de embalagens entre produtores rurais, atacadistas e compradores. Dentro do banco, funciona também uma central de higienização, que garante mais sanidade aos produtos transportados.
SRB completa 9 décadas de existência A Sociedade Rural Brasileira está comemorando 90 anos de notável trajetória. No dia 9 de novembro, realiza um jantar na Sala São Paulo, capital paulista, para cerca de 500 convidados, entre empresários, produtores rurais e representantes de entidades de classe, do Brasil e exterior, ligados à agricultura, pecuária, comércio, indústria e serviços. Dezenas de autoridades dos poderes executivo, legislativo e judiciário do País já estão confirmando presença, entre elas, o governador José Serra e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes.
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Relatório sobre Fundo de Catástrofe é entregue ao ministro da Agricultura
MEDIDAS FITOSSANITÁRIAS
Normas internacionais serão traduzidas para o português As normas internacionais de medidas fitossanitárias devem ser traduzidas para o português, até o primeiro semestre de 2010. “Hoje, já existe em inglês, espanhol, francês, chinês e árabe. Ao todo, são 32 normas e oito já estão em português”, ressalta o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal, da Secretaria de Defesa Agropecuária, (SDA/ Mapa), Odilson Ribeiro e Silva. Entre as normas estão temas como análise de risco de pragas, inspeção fitossanitária, diretrizes para certificação, controle de embalagens de madeira no comércio internacional, inspeção fitossanitária e requisitos para estabelecimentos de áreas livres de pragas.
Em 1997, essas regulamentações foram instituídas por meio do novo texto da Convenção Internacional para Proteção dos Vegetais.
A tradução faz parte de acordo assinado entre a Organização Nacional de Proteção Fitossanitária do Brasil e a Organização das Nações Unidas
para Agricultura e Alimentação (FAO) e estará disponível aos países de língua portuguesa nos sites: www.agricultura.gov. br e no www.fao.org.br .
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Para constituir o fundo, o governo federal vai destinar R$ 4 bilhões, dos quais R$ 2 bilhões de uma vez e R$ 1 bilhão por ano, durante dois anos Da Agência Brasil O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes recebeu este mês do deputado federal Moacir Micheletto (PMDB-PR) o relatório sobre o Fundo de Catástrofe. Esse fundo pretende, por meio de seguro, garantir a renda de pequenos, médios ou grandes produtores no caso de prejuízos causados por eventos meteorológicos, praga ou doença. “Este é o grande sonho da agricultura brasileira. Com esse fundo o Brasil passa a figurar no mesmo patamar dos grandes países produtores do mundo”, disse Micheletto após entregar o relatório a Stephanes. “Na hora que um evento meteorológico, ou praga ou doença prejudicar atividades no campo, na
agricultura, na pecuária ou na floresta, [o fundo] dará condições para cobrir a produção. Seja ela de dez, 20 alqueires ou assim por diante”. Segundo o deputado, caberá a um um grupo técnico decidir, em função da dimensão de cada caso, se a situação se enquadra ou não como catástrofe. “Não é o sentido catástrofe como o sentido abrangente da ação civil. Pode simplesmente ser para alguém que tenha dez hectares de trigo plantado e, por causa de geada, perca em uma noite todos os dez hectares plantados. Se ele perdeu 100%, o fundo vai cobrir 100%”, explica o deputado. A expectativa de Micheletto é que o projeto seja aprovado ainda neste ano. “Na quarta-feira será votado na comissão de agricultura e, em seguida, já vai para o plenário da Câmara e para o Senado.
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MODERNIZAÇÃO
Abracen �irma parceria com Mercado de Rungis A Abracen (Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento assinou Termo de Cooperação Técnica com o Mercado Internacional de Rungis, da França, para modernizar os entrepostos atacadistas e estimular programas de governo nas áreas de interesse comum. O acordo prevê o intercâmbio de conhecimento acadêmico e científico, e ações conjuntas para melhorar a organização e gestão dos entrepostos, com transferência tecnológica, difusão da qualidade de frutas e hortaliças e interação entre mercado atacadista e instituições públicas e privadas. Segundo a Abracen, um comitê com a participação de membros das duas instituições, sob a coordenação de dois representantes titulares e dois suplentes deverá ser criado. A cada ano, o grupo vai apresentar uma síntese das realizações. O termo de cooperação tem validade de três anos prorrogáveis.
AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE
Zoneamento para produção de abacaxi, caju e banana é aprovado Objetivo da divisão de áreas é identificar os municípios aptos e os períodos de plantio com menor risco climático para o cultivo Da Agência Brasil O Ministério da Agricultura aprovou o zoneamento agrícola para a cultura do abacaxi no ano-safra 2009/2010 nos estados do Tocantins, de Rondônia, Goiás, Mato Grosso, São Paulo e no Distrito Federal. As portarias estão no Diário Oficial da União do dia 21 de setembro. O zoneamento também foi aprovado para outras culturas, como a do caju em vários municípios da Bahia e do Maranhão. Para o Tocantins foi aprovado também o zoneamento de banana. A aprovação de todas as áreas citadas nas portarias publicadas só vale para o ano-safra 2009/2010. O abacaxi é economicamente explorado na maioria dos estados brasileiros e tem importante contribuição na geração de emprego e renda. O ciclo de cultivo varia conforme a região. No Sul do país, é de 24 meses (do plantio à colheita), enquanto nas regiões próximas ao Equador é de 12 meses. O caju vem assumindo um papel relevante na economia nordestina, especialmente devido ao aumento da demanda pela castanha. Tanto a Bahia quanto o Maranhão apresentam muitas áreas com condições climáticas, ambientais e solos favoráveis ao cultivo do cajueiro, assim como ocorre com a banana no Tocantins. O Brasil é um dos três maiores produtores de banana do mundo, com uma produção estimada em mais de 7 milhões de toneladas e área plantada superior a 500 mil hectares, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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TRANSPORTE
Caravana Caminho da Economia percorre Ceasas do interior paulista No último mês, a caravana Caminho da Economia, da montadora Volvo, percorreu as Centrais de Abastecimento de São José dos Campos e de Campinas, dois dos entrepostos mais importantes do interior paulista. Na avaliação do gerente de vendas de caminhões semipesados da concessionária Vocal, Wanderlei Anibali, a importância que a caravana proporciona em relação à visibilidade do produto é fundamental. “A marca precisa ser vista por outra dinâmica, de forma prática, assim como o evento tem proporcionado”, opina. “A caravana é uma ótima oportunidade de aproximar a marca dos clientes, pois muitos não tem tempo e o evento acaba por aprofundar o relacionamento. Alguns vendedores já atuam na região e isso facilita na divulgação do evento”, afirma a responsável pelo Departamento de Marketing da Vocal, Giovana Mesquita. Desde que foi criada, a Caravana da Economia já passou por 14 entrepostos de abastecimento. Em novembro, último mês do evento, a exposição percorrerá mercados da Região Sul, passando pelas Ceasas de Caxias do Sul e Porto Algre, no Rio Grande do sul e ainda por Florianópolis e Joinville, em Santa Catarina.
Ceasa RN disponibiliza acesso gratuito à internet sem �io Permissionários e usuários da Central de Abastecimento do Rio Grande do Norte contarão com a conexão de internet de acesso livre Com a conexão wireless, os permissionários e usuários poderão acessar a internet em computadores de qualquer ponto da Central sem a necessidade de um cabo de rede. E o quem quiser navegar na web através da tecnologia não vai pagar nada por isso. “Para se conectar, o usuário que utiliza o computador de mesa precisará apenas adquirir uma placa de rede wireless para captar o sinal da rede sem fio. Já os laptops já dispõem do dispositivo. No geral, é tudo muito simples de instalar, além de ser de baixo custo”,explica o gerente da tecnologia da informação da Ceasa-RN, João Maria. Destacando
ainda, que a nova tecnologia atenderá 100% da área da Central, além das regiões arredores. O sistema wireless já foi implantado no entreposto em anos anteriores de forma experimental, mas em decorrência do rádio utilizado na época, o sinal não tinha alcance suficiente para conexão. Desta vez, o gerente afirma que o equipamento adquirido para conexão da rede na Ceasa permitirá o funcionamento e acessibilidade da internet livre para todos na Central. “A conexão da internet funcionará como nas praças de alimentação dos shoppings, e com uma velocidade de 1 MB/s”, garante.
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MODERNIZAÇÃO
Ceasa Goiás lança sacola ecológica Aproveitando a Semana Mundial de Alimentação, comemorada neste mês, a Ceasa Goiás lançou a sacola ecológica do Banco de Alimentos da central. O projeto trabalha com a doação semanal de garrafas pet pelas famílias, que recebem em troca cesta de verduras, legumes e frutas. O restante do material, como alças e presilhas, é adquirido pela Ceasa, que também paga o trabalho do artesão, conforme explica a responsável pelo banco, Selma Reis. Segundo ela, as famílias aceitaram bem o pedido da doação, “uma forma dos beneficiários valorizarem os alimentos e ainda contribuírem com a reciclagem das garrafas”. A ideia é que as famílias utilizem as sacolas para acondicionar os alimentos, o que evita a falta de vasilha-
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me adequado. Além disso, a sacola preserva melhor as verduras, legumes e frutas, afirma. Curso A previsão é que a partir de dezembro os beneficiários já comecem a utilizar as sacolas para o transporte da cesta. Segundo o presidente da Ceasa, Edivaldo Cardoso, o próximo passo será a realização de curso voltado às próprias famílias para a confecção da sacola ecológica. “Eles poderão utilizar esse aprendizado para comercializar o próprio artesanato”, acrescenta. O Banco de Alimentos da Ceasa Goiás foi relançado em outubro de 2008 e hoje atende 1.500 famílias e 150 entidades com a doação de 60 toneladas de alimentos, feita pelos empresários instalados na Ceasa.
Prorrogado prazo para renegociação de dívidas do crédito rural Da Agência Brasil O prazo para a renegociação de dívidas rurais inscritas na Dívida Ativa da União foi prorrogado. Portaria da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) publicada dia 21 de outubro no Diário Oficial da União altera as datas fixadas em abril deste ano, para estimular a liquidação ou renegociação dessas dívidas. Os débitos originários de operações de crédito rural inscritos até 30 de novembro de 2009 em Dívida Ativa da União poderão ser pagos ou renegociados com redução dos seus valores. A adesão aos benefícios deverá ser feita até 31 de março de 2010, no caso de renegociação, e até 30 de dezembro de 2009, no caso de liquidação.
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Fórum de governadores da Amazônia fecha acordo para COP-15 Grupo defende a necessidade de promover mais ações de preservação da floresta O Brasil pretende chegar em 2020 com as mesmas taxas de emissão de gases de efeito estufa registradas em 2005 (2,1 bilhões de CO2), considerando-se uma taxa de crescimento de 4% ao ano, em média. A meta que está sendo negociada no âmbito do Governo Federal foi anunciada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, durante o 6º Fórum de Governadores da Amazônia, realizado em 16 de outubro, em Macapá (AP). Minc e os governadores chegaram a um consenso sobre a necessidade de promover cada vez mais ações de preservação da Floresta Amazônica. Ele pediu o esforço dos governadores e dos parlamentares presentes ao evento para a aprovação, ainda este ano, de três projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional e que, se votados agora, já constarão da proposta brasileira a ser apresentada na Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-15), em dezembro, em Copenhague, na Dinamarca. São eles: Pagamento por Serviços Ambientais; criação de um Fundo de Mudanças Climáticas, com recursos oriundos da exploração do petróleo (cerca de R$ 1 bilhão/ano) e o FPE Verde (aporte de recursos repassados aos estados pelo Governo Federal, que vai garantir um volume maior de verbas às Unidades da Federação que mais protegem o meio ambiente). O ministro Carlos Minc disse que o Fórum de Governadores é fundamental para o estreitamento das relações do Governo Federal com os estados da Amazônia e que isso vai permitir ao Brasil chegar mais unido e fortalecido em Copenhague. “Hoje foi selado um acordo histórico entre os governadores da Amazônia e o Governo Federal, pois há uma concordância nas propostas relativas à conservação da floresta. Com isso, podemos ter uma meta ousada para exercermos um protagonismo e fazer uma ponte ente os países em desenvolvimento e os desenvolvidos”, explicou o ministro. Até 2020, o governo brasileiro quer reduzir em 80% o índice de desmatamento da Amazônia e diminuir de 20% a 40% as emissões de gás carbônico pelo país. Um novo inventário de emissões de gases estufa está sendo elaborado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia e poderá servir de parâmetro para essas metas. “Queríamos levar o novo inventário, mas como ele não ficará pronto em tempo hábil, vamos contar com o documento de atualização, com estimativas de reduções feitas pelo Ministério do Meio Ambiente, para a reunião da COP-15”, acrescentou Minc. Minc ressaltou que as áreas degradadas e desertificadas também devem ser beneficiadas e citadas durante o evento na Dinamarca. Ele defendeu que além da redução das emissões, os países ricos devem se comprometer com a descarbonização dos países em desenvolvimento. Os governadores da Amazônia Legal decidiram desenvolver ações para incluir nos debates da Conferência do Clima a redução de emissões provenientes de desflorestamento e degradação, como um mecanismo que compense o país financeiramente por isso. Essa é a principal das dez propostas da Carta de Macapá, aprovada durante o encerramento do Fórum. O ministro do Meio Ambiente concordou com o documento apresentado e sugeriu o acréscimo de mais duas propostas: que os países tenham metas mínimas de redução de emissões de 25%; e que contribuam com o Fundo Global, cujos recursos serão utilizados em medidas de adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Participaram do Fórum os estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso.
D-2 | Ambiente Agrícola
Jornal Entreposto
Brasil quer contabilizar valor da biodiversidade De acordo com o Estudo de Economia de Ecossistemas e Biodiversidade (TEEB, em inglês) , realizado pela Comissão Européia e Alemanha, o custo do desmatamento no mundo inteiro foi estimado entre U$ 2 e 5 trilhões de dólares ao ano. Já o valor investido na proteção da biodiversidade no mesmo período chega a U$10 bilhões, mas seria necessário investir, no mínimo, quatro vezes esta quantia para que houvesse uma conservação adequada dos recursos naturais em todo o planeta. O TEEB é uma iniciativa internacional formulada para desenvolver um estudo global sobre a economia da perda da biodiversidade. O objetivo é promover o avanço de ações práticas e destacar o custo da degradação de ecossistemas e os benefícios da biodiversidade, bem como divulgar informações e chamar a atenção de diferentes países sobre o tema. Liderado pelo economista do Banco Alemão Pavan Sukhdev, o estudo conta com a participação de um comitê consultivo integrado por especialistas das áreas de ciências, política e economia. Em recente visita ao Brasil, Sukhdev ressaltou que o TEEB já está em sua segunda fase, e vem sendo promovido pelo Pnuma com apoio financeiro da Comissão Européia e dos ministérios do Meio Ambiente da Alemanha e Reino Unido. O economista sugeriu a possibilidade de o Brasil elaborar um estudo específico sobre as características e condições do País, de forma a contemplar o valor da biodiversidade brasileira, seguindo a mesma metodologia da avaliação mundial. A secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Maria
Cecília Wey de Brito, disse que existe a intenção por parte do governo federal de realizar um relatório TEEB Brasil, que seria desenvolvido pelo MMA em parceria com o Ipea. “A iniciativa é importante porque somos um país megadiverso, e não temos dado o devido valor a esse patrimônio natural. A manutenção da biodiversidade, mais do que um custo, é um benefício”, afirma Cecília. Ela explica que, em grande parte, as atividades econômicas que estão promovendo o crescimento do Brasil são baseadas nos atributos que a biodiversidade possui. “A manutenção adequada da biodiversidade possibilita o volume e qualidade das águas, os ciclos vitais necessários para a agricultura, bem como a polinização, entre outros exemplos”. O relatório interino do TEEB, lançado em maio de 2008, forneceu fortes evidências das significativas perdas econômicas globais e locais, e dos impactos no bem-estar humano que podem ser atribuídos à progressivas diminuição da biodiversidade e à degradação de ecossistemas. O relatório centraliza-se amplamente em florestas.
Os custos da falta de ação Gerenciar o desejo da humanidade por comida, energia, água, medicamentos e matérias-primas, enquanto se busca minimizar impactos adversos na biodiversidade e nos serviços do ecossistema, é o maior desafio encontrado pela sociedade nos dias de hoje. A economia global é um subconjunto de uma economia maior de recursos naturais e serviços ecossistêmicos que nos sustentam. O relatório interino do TEEB traz uma
perspectiva das proporções das perdas do Capital Natural que resultam do desmatamento e da degradação. Este Capital foi estimado em cerca de US$ 2 – 4,5 trilhões por ano, todos os anos – um custo alarmante oriundo da falta de consideração ao meio ambiente. Estima-se que, para um investimento anual de US$45 bilhões somente em áreas protegidas, pode-se assegurar a prestação de serviços ecossistêmicos corresponde a cerca de US$5 trilhões por ano.
Outubro de 2009
Lula quer que países amazônicos tenham meta comum de redução de emissões
Quando comparado com as atuais perdas financeiras do mercado, este não é um valor alto a ser pago. O manejo efetivo dos ecossistemas e da biodiversidade e a inclusão do Capital Natural na contabilidade governamental e empresarial pode começar a corrigir esta inação e a reduzir os custos de perdas futuras. Medidas tomadas agora não só estabelecem uma base para um maior estímulo da economia verde, mas também podem ajudar a responder às necessidades dos pobres das áreas rurais, que são particularmente dependentes do bom funcionamento dos ecossistemas locais e regionais. Conscientização e compreensão do valor econômico dos ecossistemas e da biodiversidade é o primeiro passo para melhorar o desempenho dos negócios, criando políticas efetivas e implementando ações a nível local, regional e nacional. Para maiores informações sobre TEEB, acesse: www.teebweb.info e www.ipea. gov.br
O Brasil quer que todas as nações amazônicas adotem uma meta conjunta para a reunião climática da Organização das Nações Unidas em dezembro, segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O país vem buscando uma posição mais ativa nas discussões climáticas, visando à redução das emissões globais dos gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento do planeta. Lula cogita convidar os presidentes dos países que detêm parte da Amazônia para discutirem a questão em 26 de novembro, disse ele a jornalistas após uma reunião em São Paulo com seu colega colombiano, Álvaro Uribe. O Brasil é um dos maiores emissores mundiais de gases do efeito estufa e deve anunciar até o final do mês as metas de redução que está disposto a assumir na reunião climática da ONU em Copenhague, que deve adotar um tratado que prorrogue ou substitua o Protocolo de Kyoto. Uma das possibilidades cogitadas é que o Brasil congele suas emissões nos níveis de 2005. Lula disse na semana passada que o Brasil, que ocupa a maior parte da Amazônia, reduzirá o desmatamento em 80% até 2020, em relação à média de 1995 a 2005.
Serra discorda de Dilma sobre meta ambiental
FOTO: Gilberto Marques
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O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disse na quarta-feira (14/10) que a meta ambiental não é incompatível com o crescimento mais rápido da economia. Para Serra, os “juros siderais” e o “câmbio hipervalorizado” são muito piores para o crescimento do que qualquer medida de defesa do meio ambiente, discordando da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que reclamou da meta de redução do desmatamento proposta pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. O projeto de Carlos Minc
A Amazônia também abrange os territórios de Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.
prevê a redução de 80% do desmatamento da Amazônia até 2020 e a redução de 20% das emissões de gás carbônico no mesmo período. Numa reunião na terça-feira, Dilma Rousseff pediu novos cálculos levando em conta metas de crescimento da economia no Brasil maiores que a prevista pelo Meio Ambiente. Serra e a petista Dilma são pré-candidatos à Presidência da República em 2010. Os juros siderais e o câmbio mega, hipervalorizado são muito piores para o crescimento do que qualquer medida de defesa do meio ambiente
- Eu não acho que são incompatíveis. Os juros siderais e o câmbio mega, hiper valorizado são muito piores para o crescimento do que qualquer medida de defesa do meio ambiente - disse o governador, acrescentando que a discussão de incompatibilidade do meio ambiente e do crescimento econômico é ultrapassada. Nesta terça-feira, a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou a Polícia Estadual de Mudanças Climáticas. A lei prevê redução de 20% da emissão de gás carbônico até 2020, na
comparação com 2005. Pela lei, a cada 5 anos o governo poderá fixar metas intermediárias para atingir o seu objetivo. O projeto ainda seguirá para a sanção do governador, mas Serra já adiantou que a lei é pioneira e muito importante não só para o Estado de São Paulo. - É a primeira lei desse tipo no Brasil. É uma lei pioneira e útil de ser levada em conta. Em São Paulo nós estamos fazendo isso e acho que o Brasil devia fazer também. É perfeitamente possível - disse o governador.
D-4 | Ambiente Agrícola
Jornal Entreposto
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Outubro de 2009
Plantio de eucalipto sustentável beneficia produtores na Bahia Programa Produtor Florestal da Bahia Pulp/Copener conta com aproximadamente 80 famílias de produtores florestais em pequenas e medias propriedades no litoral norte baiano Em prática desde 2007, a parceria entre a companhia e os fazendeiros locais consiste no plantio de eucalipto em áreas degradas, com treinamento, tecnologia e insumos florestais subsidiados pela Bahia Pulp, seguida da venda do volume produzido no final do ciclo para a fabricação de celulose solúvel, também sediada na Bahia. O foco do projeto, que abrange 25 municípios, é inserir a comunidade em uma atividade importante economicamente para a região, gerando emprego, renda e melhor qualidade de vida. O plantio de eucalipto é uma alternativa para os agricultores,
Mel de açaí orgânico garante renda o ano todo para o produtor
Igarapé-Miri, nordeste do Pará, já carrega o título de capital mundial do açaí. Agora está prestes a ser o primeiro a produzir em escala comercial mel de néctar de açaí orgânico, uma especialidade da Associação dos Apicultores de Igarapé-Miri. A Apimi começou a produção há cerca de seis anos quando os produtores resolveram fazer uma experiência para produzir mel a partir das flores do açaizeiro. A experiência deu certo e agora a entidade busca a comprovação científica de que 90% do néctar é colhido pelas abelhas do açaizeiro. Este estudo garante a certificação da produção agregando valor ao produto. O mel produzido do pólen tem a vantagem de ter todos os 22 aminoácidos existentes na natureza e essenciais para a saúde humana. A atividade a partir do açaí é rentável, principalmente porque o açaizeiro garante renda o ano inteiro para as famílias. “De março a agosto estamos colhendo o mel, e de julho pra frente começa a safra do açaí”, informou Sebastião do Carmo, presidente da Apimi.
Crescimento O Pará é o maior produtor de mel dos estados amazônicos. Em 2008, a produção chegou a 1 milhão e 100 mil toneladas. “Crescemos cerca de 30% nos últimos dois anos”, garantiu Gerson de Morais, presidente da Federação Apícola do Pará (Fapic). Para incentivar a produção no estado, a Secretaria de Agricultura do Pará investiu R$ 1 milhão por meio de iniciativas de fomento à produção e capacitação técnica. E entre 3 a 6 de dezembro realiza no município de Soure, no Arquipélago do Marajó, o 8º Congresso Estadual de Apicultura e Meliponicultura do Pará (Apipará), maior fórum de debates sobre cadeia produtiva de mel na Amazônia que terá como tema central “Capacitação e Desenvolvimento na Amazônia”. O Congresso irá discutir a produção a partir do pólen. Capanema, também no nordeste paraense, é o primeiro município paraense a desenvolver esta atividade devido à presença de grande quantidade de coqueirais que favorecem a produção.
sobretudo em áreas degradadas, que apresentam solos expostos susceptíveis à erosão, sem aptidão para plantio de culturas de ciclo curto como feijão e arroz e outras. “Para estas terras, oferecemos o Programa Produtor Florestal, uma parceria sustentável de incentivo à geração de empregos e de fortalecimento da economia, baseada no que a região tem de melhor”, diz Inácio Amorim, coordenador da área na Copener. Esses três anos de incentivo já contribuíram para criar uma fonte alternativa de renda aos produtores, aumentando, assim, a geração de riqueza na região e disponibilidade de madeira para o fazendeiro, o mercado e também para a Bahia Pulp. Além disso, o plantio tem como objetivo a preservação das matas nativas, por meio da minimização da pressão pela madeira nativa,
bem como auxiliar no desenvolvimento sustentável da região. Um plantio de eucalipto bem estabelecido nas áreas degradadas pode produzir, anualmente, de três a quatro vezes mais que a vegetação nativa local. Num ciclo de crescimento de seis anos de plantio isso significa que o pequeno produtor poderia ter de 200 a 300 m3/ha de madeira legalmente produzida para consumo energético ou para venda no mercado local como matéria prima para carvão, mourões de cercas, serraria, construções, celulose, etc. Todas as atividades florestais da empresa são certificadas com a norma ISO 14001 com total respeito aos remanescentes de mata nativa, garantindo abrigo e a sobrevivência de várias espécies da fauna e flora silvestres em suas propriedades.
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Ambiente Agrícola |
Outubro de 2009
Cientista da Embrapa afirma que a salvação da lavoura depende da preservação do Cerrado
O Cerrado brasileiro
Valor da biodiversidade é mil vezes superior ao da agricultura – O Cerrado ainda tem 800 mil quilômetros quadrados de terras agricultáveis – uma área igual à da França e Reino Unidos juntos, suficiente para duplicar tudo o que já é ocupado pela agropecuária no bioma. Se o País for inteligente, não precisará desmatar nem um hectare dessa terra. “A riqueza que temos guardada na biodiversidade do Cerrado é mil vezes superior à da agricultura”, diz o engenheiro agrônomo Eduardo Assad, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Reportagem de Herton Escobar, enviado especial, no O Estado de S.Paulo. A afirmação surpreende. Não só pelo conteúdo, mas por sair da boca de um cientista que há mais de 20 anos dedica sua vida ao agronegócio e que se lembra, sorrindo, dos tempos em que passava o correntão no Cerrado em cima de um trator, na fazenda da família em Quirinópolis, no sul de Goiás. Só que os tempos mudaram. Agora, diz Assad, é hora de preservar e pesquisar as riquezas que o bioma tem a oferecer no seu estado natural. Até mesmo para o bem da própria agricultura. “A preservação do Cerrado é a salvação da lavoura”, costuma dizer o pesquisador. Segundo ele, é no DNA das plantas nativas do bioma que estão escondidos os genes capazes de proteger suas inquilinas estrangeiras (a soja, o milho, o algodão, o arroz) do aquecimento global. Dentre as 12 mil espécies nativas conhecidas, só 38 ocorrem no bioma inteiro, o que significa que estão adaptadas a uma grande variabilidade de condições climáticas e de solo. “A elasticidade genética das plantas do Cerrado é impressionante”, afirma
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Assad. Ele e sua mulher, Leonor, também pesquisadora, destacam que o Cerrado é uma formação mais antiga do que a Amazônia e a Mata Atlântica, tanto do ponto de vista geológico quanto biológico. O que significa que suas espécies já foram expostas – e sobreviveram – a todo tipo de situação: muito frio, calor, seca, etc. Os genes que conferem essa capacidade adaptativa poderiam ser transferidos para culturas agrícolas via transgenia, tornando soja e companhia igualmente resistentes às intempéries climáticas que estão por vir. Só falta descobrilos. “O Cerrado é o maior laboratório de prospecção de genes do mundo, mas ninguém olha para isso”, diz. “Nem estudamos o genoma dessas espécies e já estamos acabando com elas.” Sem falar no potencial farmacológico das plantas medicinais e nos serviços ambientais prestados pelo bioma como um todo: estocagem de carbono, controle climático, controle de erosão, produção de água e outros fatores cruciais para a agricultura. “A conservação tem de ser vista como uma atividade produtiva também”, diz a bióloga Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília.
As savanas brasileiras, o Cerrado e a Caatinga são uma vegetação que tem diversas variações fisionômicas ao longo das grandes áreas que ocupam do território do país. É uma área zonal, como as savanas da África, e corresponde grosso modo ao Planalto Central. É o segundo maior bioma brasileiro, estendendo-se por uma área de 2.045.064 km² , abrangendo oito estados do Brasil Central: Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e o Distrito Federal. É cortado por três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul, com índices pluviométricos regulares que lhe propiciam sua grande biodiversidade.
DESCONHECIMENTO Não é o que acontece. A riqueza econômica e tecnológica do agronegócio contrasta com a pobreza de recursos e de conhecimento sobre o bioma. “Trabalhar com políticas públicas no Cerrado é muito frustrante”, admite o diretor de Políticas de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, Mauro Pires. “Quando se fala em trabalhar com a Amazônia as portas se abrem. Quando se fala em trabalhar com o Cerrado, elas não se mexem.” Mercedes sente a mesma dificuldade. Ela é coordenadora científica da Rede de Pesquisa ComCerrado, recém-criada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), com representantes dos 11 Estados do bioma. A ideia é fazer pelo Cerrado o que o Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera (LBA) faz pela Amazônia, produzindo o conhecimento científico necessário para entender, valorizar e explorar adequadamente – quando possível – os serviços ambientais prestados por seus ecossistemas. “Não há como fazer boa gestão sem informação”, ressalta Mercedes. “Vemos muitas políticas públicas que carecem de embasamento técnico adequado.” Por enquanto, o programa tem R$ 220 mil em caixa para pesquisa. A expectativa é que receba R$ 6 milhões do MCT nos próximos dois anos, mais o valor de uma emenda parlamentar apresentada pela bancada do Distrito Federal – inicialmente orçada em R$ 7 milhões, mas reduzida para R$ 1,7 milhão. Parte da dificuldade, diz Mercedes, é o Cerrado estar espalhado por várias regiões e não concentrado em um bloco geopolítico coeso, como a Amazônia. “Até a Caatinga tem mais força política do que o Cerrado”, diz o gerente do Programa Cerrado-Pantanal da ONG Conservação Internacional, Mario Barroso – sem desmerecer a importância da Caatinga.
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Outubro de 2009
Pará exporta laranja orgânica para Oriente Médio Seis produtores de laranja orgânica de Capitão-Poço, no nordeste paraense, estão vendendo a safra para uma empresa catarinense, que exporta suco para o Oriente Médio. São 55 hectares de laranja orgânica que rendem uma safra anual de 500 toneladas, sendo que 70% da produção é escoada para a indústria exportadora e o restante vai para supermercados e feiras da capital Belém. Para obter a certificação sem a qual não é possível exportar, os produtores assinaram contratos da modalidade “guarda-chuva” com a exportadora para que a indústria patrocinasse a certificação em troca da prioridade
na compra das laranjas. “Essa, de algum modo, ainda é a única opção para o pequeno produtor poder exportar, já que a certificação custa em torno de R$ 15 mil, um preço muito alto para o agricultor familiar, e o selo precisa ser renovado anualmente”, justifica o engenheiro agrônomo Jerry Siqueira, chefe do escritório local da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará) que, junto com a prefeitura do município de Capitão-Poço, intermediou todo o processo de certificação junto a institui&cce dil;ões credenciadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
De acordo ainda com Siqueira, embora a crise mundial tenha impactado na cotação do suco de laranja, a citricultura continua sendo um bom negócio, ainda mais quando se trata de produção orgânica, cujo preço pago ao produtor é cerca de 30% maior. Nesse sistema, o cultivo se dá por compostagem orgânica com material coletado na própria comunidade, sem produtos químicos. É feito trabalho fitossanitário, a partir de produtos alternativos, como alhol (composto de alho, álcool e água) e tucupi. O controle de ervas daninhas é realizado apenas com roçagens entre as linhas de plantio.
Morango, fruto delicioso da globalização O morangueiro, do modo como atualmente o conhecemos, é uma interessante consequência da descoberta da América. Os europeus encontraram no Novo Mundo duas espécies de morangueiros selvagens, Fragaria chiloensis e Fragaria virginiana, a primeira no Chile e a outra na América do Norte. Ambos foram levados à Europa e plantados lado a lado em jardins do Velho Mundo, assim acontecendo um cruzamento natural. O híbrido resultante nada mais é que o nosso conhecido morangueiro (Fragaria x ananassa Duch). O morango é um pseudofruto, resultado do desenvolvimento conjunto do receptáculo floral de diversas flores. Os frutos verdadeiros são os pequenos pontos sobre a superfície do morango e que são chamados de aquênios pelos botânicos. Sem dúvida alguma, o morango é a mais importante das chamadas pequenas frutas. Devido ao seu sabor, aroma e aparência é amplamente apreciado e consumido in natura, utilizado na confeitaria e na indústria de iogurtes, geléias, balas e sorvetes. Não é preciso ser muito observador para perceber que o morango é o sabor mais comum dos iogurtes no Brasil. Também é das frutas a mais associadas à idéia de sensualidade. Os publicitários ou artistas da imagem freqüentemente recorrem à frutinha para este fim. Amplamente cultivado e consumido em larga escala em todo o mundo, no Brasil os principais produtores de morango são os estados do Sudeste e Sul. O desenvolvimento de novas técnicas de produção permite que o produto esteja disponível por todo o ano e que agora também possa ser cultivado em outras regiões do Brasil.
Infelizmente a cultura também tem seus problemas. Os consumidores, que tanto apreciam a fruta, também são bastante desconfiados quanto à segurança do produto. Por ter uma póscolheita complicada, já que é extremamente perecível, chegam ao mercado morangos decepcionantes na questão do sabor, além de mal classificados. Para resolver estes problemas o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) implantou os projetos de Produção Integrada de Morango (PIMo) nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e, mais recentemente, Paraná. Os morangos oriundos da PIMo deverão ser saborosos e seguros ao consumidor final, reunindo todos os requisitos para ser um grande sucesso. Dentro do que é preconizado pela PIMo, a transparência na comercialização é fundamental. Sem uma linguagem única e mensurável de qualidade não conseguiremos evoluir. Já é tradicional e folclórica a prática de colocar morangos pequenos e defeituosos na camada de baixo das cumbucas e os grandes e bonitos na camada de cima. As Normas de Classificação de Morango do Programa Brasileiro para a Modernização da Horticultura e da PIMo são um primeiro e importantíssimo passo na implantação de transparências e de regras claras na comercialização de morangos.
Fagoni Fayer Calegario Pesquisadora Embrapa Meio Ambiente
Morfologia O nome certo para cada parte do morango O morango que consumimos é o resultado do crescimento dos receptáculos de um conjunto compacto de flores fertilizadas. O fruto verdadeiro do morango é o aquênio, também conhecido como semente do morango.
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Outubro de 2009
Os encantos das serras paulistas
Mariana Gonçalves Marques
Serra do Mar
Serra da Cantareira
O passeio pelo Caminho do Mar ou Estrada Velha de Santos combina atividade física, ecologia, lazer, turismo e cultura com a História do Brasil. São oito quilômetros de um cenário lindíssimo junto a fauna e a flora preservadas da Mata Atlântica. O local recebe cerca de 2,5 mil visitantes por mês e a descida é feita a pé e a volta em microônibus, num passeio com duração de aproximadamente quatro horas e meia. Os monumentos visitados durante o percurso nos remetem ao passado do início da História paulista. Existem oito monumentos históricos no Parque Estadual da Serra do Mar, datados de 1922 que podem ser visitados: - Calçada do Lorena - Foi a via de ligação mais importante entre o Planalto de Piratininga e o Porto de Santos no final do século 18. O pavimento feito de pedras foi construído pelos índios em 1792, durante o governo de Bernardo José Maria de Lorena. - Pouso de Paranapiacaba - Construído em 1922 e também conhecido como Casa de Pedra, foi muito confundida com uma suposta casa da Marquesa de Santos, que morreu em 1867 sem nunca visitar o local. É neste ponto da serra que o visitante tem a primeira visão do mar. - Rancho da Maioridade - Também construído em 1922, está localizado em uma curva acentuada da serra. Era o ponto de descanso e reabastecimento durante as viagens entre São Paulo e Santos. Do local é possível ver a Baixada Santista e Cubatão. - Padrão do Lorena - Construído no segundo cruzamento da Calçada do Lorena com o Caminho do Mar. O revestimento externo do local é feito de azulejos desenhados por José Wasth Rodrigues. - Pontilhão da Serra – Já em Cubatão, há uma placa referenciando a primeira estrada brasileira pavimentada em concreto. - Cruzeiro - A cruz apresenta no seu corpo central as datas de 1500 e 1922 e os nomes dos colonizadores e jesuítas: Tibiriçá, Anchieta, Mem de Sá, Nóbrega, Leonardo Nunes, Martim Afonso e João Ramalho. - Monumento do Pico - Situado no ponto mais alto da Calçada do Lorena. - Pouso Circular ou Belvedere Circular - Sua localização possui uma visão privilegiada de todo o Caminho do Mar.
Há apenas 20 quilômetros do agitado centro de São Paulo, é possível encontrar um local com um dos ecossistemas mais deslumbrantes do planeta, a Mata Atlântica. O Parque Estadual da Serra da Cantareira possui 7.916.52 hectares, o equivalente a quase oito mil campos de futebol do tamanho do Morumbi. Ela abrange parte dos municípios de Caieiras, Mairiporã, Guarulhos e a zona norte da capital paulista. Nos séculos 16 e 17, a região era cortada pelos tropeiros que faziam comércio entre São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Naquela época era costume guardar a água em jarros chamados cântaros e colocadas em prateleiras chamadas “cantareiras”, daí o nome Serra da Cantareira. Com o crescimento populacional da cidade de São Paulo, o abastecimento de água tornou-se um problema. Por isso, em 1890, o governo da então Província de São Paulo desapropriou a região da Serra da Cantareira, recuperando a mata e preservando os mananciais de água garantindo, assim, o abastecimento da cidade. A serra da Cantareira é a maior floresta nativa em área urbana do mundo e em 1992 foi declarada pela Unesco Reserva da Biosfera e Unidade de Conservação do Patrimônio da Humanidade. Ao percorrer as muitas trilhas na mata, é possível observar uma grande diversidade de animais, como macacos prego, sauás, bugios, quatis, veados-mateiros, bichos preguiça, gatos do mato, lagartos, jaguatiricas, onças pardas (suçuarana), entre outros. A serra abriga cerca de 200 espécies de aves, entre elas o tucano de bico verde. Mesmo nesta região tão urbanizada, diversas espécies de árvores podem ser encontradas, como jacarandá paulista, cedro rosa, ipê, figueiras, canela e até araucárias, além de variedades de bromélias e samambaias. O ecoturismo na Serra da Cantareira pode ser explorado através de seus núcleos e atrativos turísticos. Confira algumas das opções: - Núcleo do Engordador – recebeu esse nome devido a uma fazenda existente no local no final do século 17, onde era realizada a “engorda” do gado. Aqui, o visitante pode conhecer um pouco mais da História de São Paulo. O local oferece boa infraestrutura com estacionamento, sanitários, área de piquenique, centro de visitantes, áudio visual e diversas trilhas. É lá que está a represa do Engordador, com sua águas tranquilas e limpas, cercadas pelo verde da Mata Atlântica. Nesse núcleo estão também a casa da bomba, construída no inicio do século 20 com perfeita conservação dos maquinários e arquitetura e o viveiro de produção de mudas utilizadas em reflorestamentos com espécies típicas da Mata Atlântica. - Pedreira do Dib – É uma área com 44.000 m², situada a 1140 metros de altitude. Foi desativada em 1973 e hoje é uma referência para escaladores e praticantes de esportes radicais. A Pedreira do Dib tornou-se uns dos pontos de escalada mais frequentados do estado de São Paulo. - Núcleo Pedra Grande – é o mais antigo do parque e conta com boa infraestrutura. O caminho tem cerca de 12 quilômetros e diversas trilhas, tendo seu ponto mais alto no Mirante da Pedra Grande com 1010 metros de altitude, onde se tem uma vista privilegiada da capital paulista. - Núcleo Águas Claras – Inaugurado em 2000, é o núcleo mais recente do parque. Localizado em Mairiporã, possui 80% de sua extensão decretada como Área de Proteção aos Mananciais. Para conhecer o núcleo inteiro, é preciso caminhar por seis quilômetros em diversas trilhas cortadas pelo ribeirão das Águas Claras, que corre em meio à mata.
O passeio tem início no Km 42 da estrada velha de Santos que possui estacionamento no local e termina em Cubatão. As pessoas devem chegar ao portal do Pólo entre 8:30 e 10:00 horas para a formação dos grupos, que terão de 20 a 25 pessoas e serão acompanhadas durante todo o percurso por monitores (não é permitida a descidas de pessoas desacompanhadas). O Pólo fica aberto de terça a domingo, inclusive aos feriados, a partir das 8h30. Para fazer um passeio tranquilo, recomenda-se o uso de tênis com solado antiderrapante, boné, protetor solar e repelente. É permitido levar lanches e bebidas não-alcoólicas. É necessário fazer agendamento prévio. Durante a semana a entrada custa R$ 15,00, nos fins de semana R$ 10,00 e às quintas-feiras R$ 1,00. Agendamentos: De terça a domingo das 8h30 às 16h30 Tel.: (13) 3372-3307 ou (13) 3372-4114 Fax: (13) 3372-8452
A Serra da Cantareira pode ser desfrutada também pelos notívagos de plantão. Com muitas opções de bares e restaurantes para saborear um chocolate quente nos dias frios ou as delícias de uma comida típica caipira, feita em fogão à lenha. Não esqueça também o seu binóculo, já que você não vai querer perder nenhum detalhe desse paraíso dentro da cidade. Mais informações: Agência Ecoturimo Brasil Tel.: (11) 3903-0277 www.ecoturismobrasil.com.br