Jornal Entreposto | Maio de 2010

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Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento

São Paulo, maio de 2010 www.jornalentreposto.com.br Diretora Geral: Selma Rodrigues Tucunduva *** UM JORNAL A SERVIÇO DO AGRONEGÓCIO *** ANO 11 - No 120 - Circulação autorizada no ETSP da Ceagesp e Região Oeste

Apas 2010 mostra

Copa

Hoggar,

visual persuasivo do FLV

do Mundo

a nova picape da Peugeot, faz sucesso na Femetran

Setor exibe a rica coletânea de cores para atrair mais compradores.

Confira detalhes sobre a África do Sul e os adversários do Brasil

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FLV ganha cada vez mais espaço em eventos e supermercados Alimentos essenciais para uma dieta saborosa e saudável, as frutas, hortaliças e tubérculos negociados diariamente na Ceagesp fazem sucesso nas gôndolas e expositores instalados em supermercados. A Apas 2010, maior evento

mundial do setor, contou novamente com a participação de atacadistas do entreposto de São Paulo e produtores de várias regiões do estado. “Mais uma vez, nossas expectativas foram superadas na feira”, informa o permissionário Eduardo Benassi.

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Manuseio mínimo de hortaliças folhosas garante qualidade O manuseio aumenta muito o estresse, especialmente se causa algum ferimento, que mesmo microscópico acelera muito o metabolismo, e é uma porta de entrada para microorganismos oportunistas que podem causar o apodrecimento do produto in natura.

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Promoções com visitantes embalam a Femetran

Capítulo 2 Preenchimento

da Nota Fiscal de Produtor Pág. B2

Todo conteúdo desta edição e muito mais notícias e serviços você encontra no Jornal Entreposto online. Um portal dirigido às Centrais de Abastecimento.

Feira em ritmo de Copa do Mundo

Acesse agora!

www.jornalentreposto.com.br

Os quatro dias de exposição foram animados por um festival de brindes canarinhos. Os visitantes puderam participar e ganhar cornetas, camisas e bolas personalizadas da Torcida Femetran, e kits oficiais da seleção brasileira. O sucesso foi tanto que as filas perduraram do início ao fim da feira. Confira as fotos nesta edição.

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* Preço de referência do mês de abril l 2010 - Expectativa para maio l 2010

CX K

ESTÁVEL

SC

R$ 8,72

ALTA

KG

R$ 5,79

ESTÁVEL

DZ

R$ 5,32

R$ 20,18

Girassol

ESTÁVEL

Sardinha Fresca KG

R$ 1,36

 BAIXA

Alho Estrang. Chinês

R$ 15,59

Milho Verde

CX K

Abacate Fortuna

Pepino Comum

BAIXA


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Depois de assistir as grandes jogadas do mundial de futebol, os brasileiros terão a oportunidade de acompanhar o campeonato político da sucessão presidencial. Tudo o que os candidatos declararam ou fizeram até agora somente serviu de preparação para a campanha eleitoral, que deve se deflagar na televisão após o final da Copa do Mundo. O eleitor amortecido pelo espetáculo do futebol terá pela frente um debate político dos postulantes ao Planalto cheio de desfesas espetaculares, chutes de longa distância, lançamentos na área e, quem sabe, até gol de letra. O bom momento econômico

do Brasil favorece um cenário de disputa elevada com abordagem dos principais êxitos do governo anterior, como a continuidade do Bolsa Família, defendido pelos três candidatos. O que todos esperam, como numa partida de futebol, é que seus atletas sejam vigorosos, determinados e habilidosos o suficiente para manter um bom nível de apresentação. Assistir as propagandas e os debates com o mesmo interesse desprendido ao de um jogo importante da Copa do Mundo pode estar mais próximo da realidade do que se pensa. Resta saber se o time de políticos está tão bem preparado para isto, como pensam seus expectadores.

Principais discursos dos candidatos até o momento

Dilma >>

Serra >>

Marina >>

Continuar o equilíbrio fiscal, a política de combate da inflação e das oscilações do câmbio, com transparência ao gasto público.

Criar os ministérios da Segurança e da Pessoa Deficiente. O tráfico de drogas e de armas vem de fora e deve ser combatido pela União com políticas uniformizadas. O momento agora é de uma “terceira geração” dos programas sociais no país, os aperfeiçoando com treinamento profissional.

Tomando conhecimento dos problemas

Paulo Cesar Rodrigues paulo@jornlaentreposto.com.br

TEMPO DE JOGO Além de outros interesses a escolha do vice tem como objetivo principal aumentar o tempo do candidato na TV. Segundo alguns cientistas político, o nome do vice não tem peso nenhum do ponto de vista eleitoral, porque se tivesse peso significativo seria candidato direto a presidente e não a vice. Mas o nome do vice representa parte de um processo que, entre outros, visa uma maior permanência nos programas gratuitos. Dependendo da escolha, a partida pode ser definida ainda na fase preliminar. Não é a toa que estas manobras são chamadas de jogo político.

Exportadores comemoram dólar alto

Carta ao Leitor >>

Não é nada agrádável receber de volta uma fruta ou hortaliça do cliente por causa da aparente qualidade do produto. Muitos motivos podem ser encontrados para definir o que aconteceu mas o que precisa ficar bem claro é o que pode ser feito antes de uma devolução. Quando isto acontece existe um recolhimento destes produtos por parte dos atacadistas. Será que a exemplo das indústrias, estes comerciantes adotaram um novo padrão de atendimento ao cliente e hoje estão mais atentos à qualidade dos seus produtos para evitar o crescimento do recall. Nesta edição, mostramos o relacionamento dos supermercadistas com esta questão e a contínua evolução dos setores de FLV em seus estabelecimentos. Também acompanhamos os principais eventos do início de maio, a Apas e a Femetran 2010, resumimos o que aconteceu de melhor nestas feiras. A Femetran, em sua 9° edição, foi considerada um sucesso de público e negócios pelos seus organizadores. A temática da Copa do Mundo criou um clima de alegria nos visitantes, colaborando muito para o desfecho da feira. A pouco tempo do mundial de seleções, o Brasil vive seu bom momento em todos os campos de atuação, sendo o agronegócio, um de seus principais motores. Na coluna de esportes citamos curiosidades sobre adversários, jogadores e a África do Sul. Nunca foi tão bom ouvir “calma, tá tudo bem agora”. Não é, Dunga?

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O salto do dólar de R$ 1,73 para R$ 1,83 na primeira semana de maio vem favorecendo o desempenho das exportações brasileiras, visto que a desvalorização do real é principal bandeira deste setor. A instabilidade externa provocou tombos nas principais bolsas de valores do mundo e assegurou a alta do dólar, que deve se manter estável ao redor de R$ 1,80 até o fim do ano, segundo previsões otimistas de mercado divulgas no Boletim Focus do Banco Central (BC).

Saiu a Revista Femetran A Revista Femetran, o mais novo meio de comunicação dirigida ao setor de transportes, movimentação e logística de produtos hortifrutícolas, foi lançada durante a Feira e já atraiu uma gama de anunciantes interessadas neste mercado. Com visual atrativo e conteúdo interessante, a revista pretende manter um diálogo construtivo e dinâmico com seus leitores, compostos por atacadistas, supermercadistas, frotistas e condutores autonômos. Nesta edição, além de produtos das montadoras de caminhões, o leitor pode entender melhor como funcionam os entrepostos e centrais de abastecimento como a Ceagesp, os desafios para padronização de embalgens de frutas e hortaliças frescas e um raio-x do país da Copa do Mundo, a África do Sul.

As exportações de frutas já haviam mostrados bom sinais no primeiro trimestre de 2010. Até março foram embarcadas 113 mil toneladas, uma alta de 0,60%. Algumas frutas até obtiveram um aumento nas exportações, como foi o caso da manga, em 13%, do limão, 11% e do melão, 10%. Embora a Europa, que é o maior mercado importador, ainda apresente uma redução de 2,24% em relação ao ano anterior, os Estados Unidos ampliaram em 130% a importação de frutas brasileiras, sendo destaques a manga e a maçã. Os países árabes são o destaque nesses primeiros três meses: houve um aumento de 30% na importação de frutas frescas do Brasil, sendo os principais países compradores Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Líbia e Omã. Esta se desenhando um bom cenário para a fruticultura brasileira durante os próximos meses, já que uma pequena desvalorização do real corrige a defasagem de câmbio que temos por causa dos juros alto.



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Luzes do supermercado podem aumentar valor nutricional do espinafre Estudos indicaram que depois de apenas 72 horas, o espinafre exposto à luz fluorescente, apresentava um aumento significante das vitaminas A, K e E e folato, entre outras substâncias saudáveis.

A expansão do FLV nos supermercados

A devolução de hortifrutis dani�icados na Ceagesp

Redes varejistas aumentam o espaço dedicado ao hortifruti nas gôndolas e desenvolvem políticas de controle de qualidade para o setor

Sistema de fidelidade garante rapidez na substituição de FLV rejeitado pelos supermercadistas

Carolina de Scicco

A busca crescente por alimentos mais saudáveis está expandindo o espaço dedicado a produtos FLV dentro dos supermercados. No Brasil, essa tendência é cada vez mais visível. Atualmente, o setor de frutas, legumes e verduras representa cerca de 13% do faturamento de uma loja. Os supermercadistas entendem a importância desse dado e estão atentos às exigências dos consumidores. Nesse cenário, pequenas e grandes redes já desenvolveram políticas de controle de qualidade desse tipo de mercadoria e tentam seguir à risca as determinações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a legislação do Ministério da Agricultura e Abastecimento. O aumento no consumo de FLV não está intimamente ligado ao nível social dos consumidores. Minimercados localizados na região metropolitana de São Paulo também estão sentindo a necessidade de aumentar a variedade e a qualidade dos produtos oferecidos. Em Osasco, o gerente do Mercado Futuro, Renato Nayron, explica que o projeto de expansão do estabelecimento priorizava, desde o início, a seção de hortifruti. “Os

clientes estavam sempre atrás de frutas e legumes que não tínhamos na loja. Quando pensamos na reforma, sabíamos que essa parte teria destaque”. Ações adotas por muitos varejistas envolvem também o aperfeiçoamento da qualidade do produto fornecido. Para alcançar melhores resultados, a rede St Marche rastreia o FLV desde a hora da compra no fornecedor, passando pelo transporte até a entrega da mercadoria na loja. “A equipe de prevenção averigua o caminhão antes de descarregar. As frutas e os legumes são examinados um a um (cor, temperatura, maturidade). Só depois disso a entrada é liberada”, explica Renato Mendonça, coordenador de produtos não perecíveis. “De um ano para cá, a demanda por hortifruti aumentou bastante. Tivémos de rever os pedidos e reorganizar a instalação desses alimentos”, acrescenta. A contratação de profissionais capacitados e investimento em cursos de manejo de FLV para funcionários antigos fazem o setor de FLV “encher os olhos dos clientes”. A combinação de cores, a montagem, o volume da pilha e opções de degustação satisfazem os com-

pradores antes da compra. Por isso, os espaços de hortifruti dentro dos supermercados estão tomando a freguesia das feiras livres. Atualmente, o consumidor prefere comprar tudo em um mesmo lugar. As vendas de produtos perecíveis já ultrapassam, em alguns mercados, o número de vendas dos não perecíveis. Apesar de ser considerado ultrapassado, o sistema de abastecimento de FLV no Brasil está lentamente evoluindo e buscando o padrão de qualidade comumente encontrado em produtos com maior prazo de validade. A atenção com que a rede varejista trata o assunto aponta para uma solução comum.

De um ano para cá, a demanda por hortifruti aumentou bastante. Tivémos de rever os pedidos e reorganizar a instalação desses alimentos” Renato Mendonça, da rede St Marche

As redes de supermercado são grandes compradoras dos atacadistas da Ceagesp. Receber do entreposto de São Paulo frutas, legumes e verduras danificados é pouco comum. Mesmo que aconteça, a troca ou devolução do produto avariado é feita de forma rápida e sem empecilhos. Isso acontece porque existe um grau de fidelidade entre fornecedor e varejista que impede que produtos fora do padrão da loja cheguem até ela. O permissionário entra com o hortifruti ”perfeito” para aquele determinado estabelecimento e recebe em troca a exclusividade do supermercadista. As contaminações microbiológicas elevadas são os principais problemas dos alimentos perecíveis. Fatores como refrigeração, armazenamento e manipulação são essenciais para conservá-los aptos para a comercialização. Cada vez mais, a rede varejista exige que seu fornecedor/produtor atenda a determinadas normas e políticas de controle de qualidade, que estão mais rígidas. Se uma caixa de FLV chegar fora dos padrões de determinado supermercado, ela pode ser facilmente substituída ou renegociada diretamente no box de onde partiu. “Quando o FLV não chega em bom estado, devolvemos a caixa e trocamos por uma mercadoria melhor.

Como somos clientes desse box há bastante tempo, não tem nenhum tipo de burocracia”, explica Renato Nayron, gerente do Mercado Futuro. “Mas isso é raro de acontecer. O fornecedor sabe o que eu quero e é fiel. Dessa maneira, não preciso procurar no concorrente”, completa. A rede varejista investe cada vez mais na qualificação de fornecedores e funcionários da área de FLV. A atenção na hora da compra é o primeiro passo para evitar prejuízos. Depois, os cuidados dentro da loja são fundamentais.

Veja algumas dicas: • Separar por tamanho, cores e estado de maturação; • Transportar em veículos e embalagens apropriados; • Fazer o controle de qualidade na hora do recebimento; • Dispor de embalagens adequadas na frente de caixa para não haver manipulação.


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Luzes do supermercado podem aumentar valor nutricional do espinafre Estudos indicaram que depois de apenas 72 horas, o espinafre exposto à luz fluorescente, apresentava um aumento significante das vitaminas A, K e E e folato, entre outras substâncias saudáveis.

A expansão do FLV nos supermercados

A devolução de hortifrutis dani�icados na Ceagesp

Redes varejistas aumentam o espaço dedicado ao hortifruti nas gôndolas e desenvolvem políticas de controle de qualidade para o setor

Sistema de fidelidade garante rapidez na substituição de FLV rejeitado pelos supermercadistas

Carolina de Scicco

A busca crescente por alimentos mais saudáveis está expandindo o espaço dedicado a produtos FLV dentro dos supermercados. No Brasil, essa tendência é cada vez mais visível. Atualmente, o setor de frutas, legumes e verduras representa cerca de 13% do faturamento de uma loja. Os supermercadistas entendem a importância desse dado e estão atentos às exigências dos consumidores. Nesse cenário, pequenas e grandes redes já desenvolveram políticas de controle de qualidade desse tipo de mercadoria e tentam seguir à risca as determinações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a legislação do Ministério da Agricultura e Abastecimento. O aumento no consumo de FLV não está intimamente ligado ao nível social dos consumidores. Minimercados localizados na região metropolitana de São Paulo também estão sentindo a necessidade de aumentar a variedade e a qualidade dos produtos oferecidos. Em Osasco, o gerente do Mercado Futuro, Renato Nayron, explica que o projeto de expansão do estabelecimento priorizava, desde o início, a seção de hortifruti. “Os

clientes estavam sempre atrás de frutas e legumes que não tínhamos na loja. Quando pensamos na reforma, sabíamos que essa parte teria destaque”. Ações adotas por muitos varejistas envolvem também o aperfeiçoamento da qualidade do produto fornecido. Para alcançar melhores resultados, a rede St Marche rastreia o FLV desde a hora da compra no fornecedor, passando pelo transporte até a entrega da mercadoria na loja. “A equipe de prevenção averigua o caminhão antes de descarregar. As frutas e os legumes são examinados um a um (cor, temperatura, maturidade). Só depois disso a entrada é liberada”, explica Renato Mendonça, coordenador de produtos não perecíveis. “De um ano para cá, a demanda por hortifruti aumentou bastante. Tivémos de rever os pedidos e reorganizar a instalação desses alimentos”, acrescenta. A contratação de profissionais capacitados e investimento em cursos de manejo de FLV para funcionários antigos fazem o setor de FLV “encher os olhos dos clientes”. A combinação de cores, a montagem, o volume da pilha e opções de degustação satisfazem os com-

pradores antes da compra. Por isso, os espaços de hortifruti dentro dos supermercados estão tomando a freguesia das feiras livres. Atualmente, o consumidor prefere comprar tudo em um mesmo lugar. As vendas de produtos perecíveis já ultrapassam, em alguns mercados, o número de vendas dos não perecíveis. Apesar de ser considerado ultrapassado, o sistema de abastecimento de FLV no Brasil está lentamente evoluindo e buscando o padrão de qualidade comumente encontrado em produtos com maior prazo de validade. A atenção com que a rede varejista trata o assunto aponta para uma solução comum.

De um ano para cá, a demanda por hortifruti aumentou bastante. Tivémos de rever os pedidos e reorganizar a instalação desses alimentos” Renato Mendonça, da rede St Marche

As redes de supermercado são grandes compradoras dos atacadistas da Ceagesp. Receber do entreposto de São Paulo frutas, legumes e verduras danificados é pouco comum. Mesmo que aconteça, a troca ou devolução do produto avariado é feita de forma rápida e sem empecilhos. Isso acontece porque existe um grau de fidelidade entre fornecedor e varejista que impede que produtos fora do padrão da loja cheguem até ela. O permissionário entra com o hortifruti ”perfeito” para aquele determinado estabelecimento e recebe em troca a exclusividade do supermercadista. As contaminações microbiológicas elevadas são os principais problemas dos alimentos perecíveis. Fatores como refrigeração, armazenamento e manipulação são essenciais para conservá-los aptos para a comercialização. Cada vez mais, a rede varejista exige que seu fornecedor/produtor atenda a determinadas normas e políticas de controle de qualidade, que estão mais rígidas. Se uma caixa de FLV chegar fora dos padrões de determinado supermercado, ela pode ser facilmente substituída ou renegociada diretamente no box de onde partiu. “Quando o FLV não chega em bom estado, devolvemos a caixa e trocamos por uma mercadoria melhor.

Como somos clientes desse box há bastante tempo, não tem nenhum tipo de burocracia”, explica Renato Nayron, gerente do Mercado Futuro. “Mas isso é raro de acontecer. O fornecedor sabe o que eu quero e é fiel. Dessa maneira, não preciso procurar no concorrente”, completa. A rede varejista investe cada vez mais na qualificação de fornecedores e funcionários da área de FLV. A atenção na hora da compra é o primeiro passo para evitar prejuízos. Depois, os cuidados dentro da loja são fundamentais.

Veja algumas dicas: • Separar por tamanho, cores e estado de maturação; • Transportar em veículos e embalagens apropriados; • Fazer o controle de qualidade na hora do recebimento; • Dispor de embalagens adequadas na frente de caixa para não haver manipulação.


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l JORNAL ENTREPOSTO PAULO FERNANDO COSTA

Orgânicos mais caros Os números são do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), que pesquisou preços de sete alimentos orgânicos em quatro capitais, em supermercados e feiras. Em todas as cidades, os melhores preços estavam nas feiras. A maior diferença foi encontrada em Curitiba, onde o pé de alface americana, vendido por R$ 0,70 na feira orgânica, custava R$ 3,94 no supermercado.

Redistribuição de alimentos evita desperdício Programas de reaproveitamento de hortifrutis que seriam descartados combate à fome e conscientiza empresas de São Paulo Quando o FLV é rejeitado nas gôndolas do supermercado, ele pode ser reaproveitado para a alimentação de animais, e a mercadoria que estiver apta para o consumo humano, pode ser doada para programas de combate ao desperdício e à fome, como o Banco de Alimentos da Ceagesp, que reaproveita as frutas, legumes e verduras descartados diariamente no entreposto, destinando-os a diversas entidades assistenciais. Outra iniciativa do gênero é o Mesa Brasil Sesc São Paulo, que recolhe doações feitas por inúmeros atacadistas e imediatamente redistribui o alimento que seria desperdiçado. Pessoas físicas também podem participar doando diretamente às instituições cadastradas. Para ser um doador desse projeto, é preciso seguir as seguinte regras: separar os alimentos por gênero; doar somente alimentos próprios para consumo; solicitar recolhimento com, no mínimo, 48h de antecedência do prazo de validade do alimento; manter os alimentos armazenados adequadamente até a chegada da coleta; e exigir recibo de doação do Mesa Brasil Sesc São Paulo.

vem ser cadastradas e só serão incluídas no programa após entrevista, visita técnica às instalações e disponibilidade de doação. No momento da distribuição dos alimentos, o primeiro fator a ser considerado é a localização das instituições receptoras em relação aos roteiros logísticos de distribuição, realizados diariamente pelo programa. Paralelamente, leva-se em conta o grau de necessidade de cada instituição para cada tipo de alimento. Depois disso, é calculado a quantidade a ser enviada, considerando o número de pessoas atendidas, o tipo de refeição servida no dia, o sexo e a faixa etária de quem vai consumir os alimentos, além de seu valor nutricional. É muito fácil reduzir o desperdício e ainda ajudar a combater a fome. Grandes redes atacadistas já possuem sistemas de coleta e separação de alimentos descartados e diversas campanhas visam conscientizar a ação de cada cidadão, como a lançada pelo Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, chamada “1/3 de tudo o que você compra vai direto para o lixo”.

Instituições beneficentes interessadas em receber doações de-

Mais informações : www.sescsp. org.br/sesc/mesabrasilsp

ARTIGO

Adequar o setor de FLV não é tarefa fácil, mas pode justi�icar o investimento O envolvimento entre produtores e varejistas, embalagem e exposição correta podem ser o segredo para o setor de frutas, legumes e verduras Cláudio Czapski*

É

crescente a busca de diferenciação, de identidade própria, pelos varejistas em todo o mundo. O supermercado, entretanto, é um negócio que trabalha com a revenda de produtos em sua maioria idênticos, ao menos em itens industrializados como: sabonete, detergente, macarrão, óleo, refrigerante, entre outros. Como então promover a diferenciação, fazer da loja um local especial, ao qual o cliente queira voltar sempre? Claro que a resposta é complexa, e envolve questões que vão desde a localização, facilidade de acesso, estacionamento, horário de funcionamento, serviço oferecido, simpatia dos funcionários etc. Mas há algo mais: a experiência sensorial que traz sensações únicas e marcantes por meio da visão, do olfato, da audição e da degustação. Para isto, prestam-se de maneira extraordinária os produtos não industrializados, especialmente FLV: permitem arranjos visuais únicos, trabalhando o frescor, as cores, aromas e sabores, criando ambientes marcantes e oferecendo produtos de características individuais únicas. Exemplos disto podem ser observados em todo o mundo, até mesmo em lojas especializadas, desde sofisticados hortifruti no Brasil até lojas como a Whole Foods e outras no hemisfério norte, onde se dá crescente atenção a frutas, legumes e verduras, ou mesmo carnes, peixes e flores, que representam parcelas crescentes do faturamento e do lucro do varejo. Logística Do ponto de vista logístico, entretanto, a operação com esta linha de produtos ainda é extremamente rudimentar, faltando, em nosso meio, os elementos mais simples de especificação técnica de classes de produtos até embalagens padronizadas e adequadas a todas as operações de manipulação e transporte desde o produtor até a gôndola. Estas limitações se traduzem em enormes desperdícios, manuseio desnecessário de produtos e embalagens e consequentes danos na aparência e vida útil. Não bastassem as dificuldades citadas, o problema é ainda agravado pelas práticas de exposição pelo varejista e de compra pelo consumidor. Mesmo que os responsáveis pela logística ao longo de toda a cadeia tomem grande cuidado na manipulação

de embalagens contendo FLV, quando os produtos chegam à loja na maioria das vezes são empilhados, simplesmente despejando o conteúdo da caixa sobre um monte já existente, para em seguida os produtos serem apalpados pelo comprador, que pela pressão de seus dedos e pelo pegar e largar uma fruta várias vezes acaba deteriorando sua qualidade (quanto mais madura, pior será o impacto). Vivemos, portanto, em uma situação paradoxal: tratamos da pior forma os produtos que mais nos ajudam a marcar nossa imagem e trazem importante contribuição para os resultados. Do ponto de vista da cadeia, faltam ainda padrões de classificação de muitos produtos (tipo / variedade, tamanho, grau de maturidade, aspecto), exigindo muita manipulação nas áreas de retaguarda para prepará-los para sua exposição no ponto de venda, desde a limpeza até o eventual re-empacotamento. Processos que envolvem tempo, custo e degradação física dos itens manipulados. A solução para tais questões envolve um projeto amplo, começando pelo ponto de venda e se estruturando até o produtor, analisando cada atividade que ocorre ao longo de toda a cadeia, considerando ainda o fato de os produtos serem delicados e terem vida útil extremamente restrita, e que suas compras são feitas preferencialmente no período da manhã. É imperativo definir as características de produtos e embalagens adequadas à venda, oferecendo ao consumidor os itens mais perfeitos e idênticos entre si (tomates, laranjas, mamões, mangas, cenouras, pepinos, alcachofras... da mesma variedade, tamanho e grau de maturidade), embaladas em caixas que os protejam e sirvam como unidade de reposição da gôndola – ou mesmo de compra pelo consumidor – evitando qualquer manipulação do produto entre o produtor e o ponto de venda, agilizando a cadeia (assegurando o frescor e qualidade do que se oferece na loja), e na medida do possível encurtando a cadeia (e seus custos). Alguns casos de grandes progressos na área de FLV, conforme relatos dos varejistas envolvidos consideram ainda como um dos fatores críticos de sucesso a questão da parceria entre o supermercadista e seu fornecedor, de sorte a assegurar que os produtos colhidos de madrugada (especialmente verduras) estejam na loja quando de sua abertura. Na maioria das vezes, é complexo o abastecimento direto da loja em um sem-número de pequenos produtores rurais, em especial pelas diferenças entre seus modelos de ges-

tão e em vista do volume demandado pelo varejo muitas vezes superar em muito a capacidade de fornecimento de agricultores individuais, faltandolhes a massa crítica para viabilizar os níveis de serviço demandados por uma cadeia ágil de reposição de itens de alto giro. Assim, muitas das soluções de maior sucesso envolvem um terceiro, especializado em FLV, que assume todo o processo de compra e abastecimento do varejo da linha completa de FLV, servindo como integrador dos produtores e centralizador da logística e dos processos administrativos, envolvido também no processo de desenho das embalagens de cada item e do controle de qualidade dos itens fornecidos, assim dispensando o varejista de toda estrutura operativa do setor. Quando da análise das embalagens para cada produto, é preciso considerar as funções de contenedor (quantidade de itens) e de proteção ao conteúdo, bem como o giro de cada item no ponto de venda, as condições de transporte, a perecibilidade do produto e ainda os custos, processo de produção e de descarte do material de embalagem, buscando sempre minimizar o impacto ambiental. Não basta, porém, a embalagem: o sucesso nesta iniciativa está fortemente respaldado na mudança dos processos vigentes, quando o produto deve ser embalado pelo produtor já na situação de venda, limpo, posicionado na caixa em sua posição de exposição e obedecendo a todos os padrões visuais e de higiene estabelecidos, o que remete ao primeiro elo da cadeia uma responsabilidade adicional. O bom cumprimento permite significativos ganhos de tempos e reduções de custo nesta cadeia, permitindo remunerar corretamente as novas funções exigidas do produtor, uma vez que ninguém mais colocará a mão nos produtos até a outra ponta da cadeia. Mudanças desta natureza são complexas, exigem tempo e planejamento. Os resultados qualitativos e quantitativos, entretanto, são interessantes, beneficiando os envolvidos e justificando os investimentos. * Cláudio Czapski é superintendente da Associação ECR Brasil


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ENTREVISTA

Comunicação

Ceagesp tem de ser protegida da especulação imobiliária, a�irma procuradora

O bom apetite à mesa começa no campo.

Ex-subprefeita da Lapa também critica falta de plano para combate às enchentes na região do maior mercado atacadista de alimentos da América Latina ARQUIVO JE

Paulo Fernando Costa De São Paulo

A ocupação desordenada é a principal causa das inundações que ocorrem todos os anos na região do Entreposto Terminal de São Paulo. A avaliação é da procuradora do Ministério Público estadual Luiza Eluf, responsável pela retirada pacífica das caixarias do entorno do mercado entre os anos de 2007 e 2008.

No dia 24 de maio, os profissionais, empresas e entidades empenhadas nas melhores práticas agrícolas e ações socioambientais têm um importante compromisso: conhecer os trabalhos de destaque desenvolvidos ao longo de 2009. Em sua 13ª edição, a iniciativa educadora vem mobilizando agricultores e trabalhadores do campo e constitui-se, na prática, verdadeira lição de sustentabilidade.

Em visita à Ceagesp, a exsubprefeita da Lapa disse, durante entrevista concedida na redação do JE, que os prejuízos arcados pelos permissionários em face dos efeitos dos fenômenos naturais agravados pela irresponsabilidade dos gestores públicos são intoleráveis. Graduada em direito e história pela USP, a pré-candidata do Partido Verde à Câmara dos Deputados também lamentou o engavetamento de seu plano de combate às enchentes na região e afirmou que é preciso empreender mais ações contra a expansão imobiliária nociva. “Eu me preocupo muito com o urbanismo, com o desenvolvimento da cidade de São Paulo de forma planejada e sustentável”, ressaltou. A seguir, trechos da conversa: Jornal Entreposto – Quais medidas tomadas em sua gestão na subprefeitura impactaram diretamente o dia a dia da Ceagesp? Luiza Eluf – Realizamos diversas intervenções no entorno do mercado, entre elas a assinatura de um acordo com a presidência da estatal para o combate à prostituição infantil. Éramos um território neutro dentro da subprefeitura, onde a Ceagesp podia conversar com a polícia, a fim de elaborar formas de coibir esse crime. Eu entrei com a minha experiência, como procuradora do Ministério Público paulista. Nosso objetivo era melhorar a região e as atividades dos comerciantes, proporcionando ao bairro uma

Saiba mais: www.andef.com.br/premio

REALIZAÇÃO:

Desenvolvimento urbano sustentável está na lista de prioridades de Luiza Eluf

interação maior com esse espaço federal.

JE – O bairro não é seguro?

JE – E que demandas em relação ao mercado a senhora considera mais urgentes?

Eluf – Certa vez, fui visitada pelo delegado da seccional do bairro, e ele me disse que não podia garantir a segurança das minhas assistentes sociais que trabalhavam nessa área. Existe um comodismo generalizado. A população não cobra. E não cobra porque falta esperança. Por isso, espero poder contar com o apoio pessoal da Lapa e, principalmente, da Ceagesp. Só não fiz mais pela região porque a burocracia do poder público é muito grande e nos impede de realizar projetos com a devida urgência. Como parlamentar, quero continuar trabalhando por toda a região da subprefeitura da Lapa e seus distritos.

Eluf – Eu me preocupo muito com o urbanismo, com o desenvolvimento da cidade de São Paulo de forma planejada e sustentável. Aqui, na região da Ceagesp, eu me preocupo sobremaneira com o problema da água. Estamos próximos de um rio. Não podemos impermeabilizar um local destinado à absorção da água. É claro que vai inundar! Na subprefeitura, também constatei que a rede de captação de águas pluviais foi, em alguns locais, bloqueada pela linha do trem. O lençol freático da região é aflorado e, ao cavar para a construção de garagens de prédios, é preciso drenar a água. A outra grande questão é a criminalidade.

JE – Que avaliação a se-

nhora faz dessa corrida imobiliária que vemos hoje na região, já que a senhora nasceu e mora na Lapa? Eluf – Temos de defender toda a cidade da especulação. E hoje o mercado imobiliário está bastante voltado para a região da Ceagesp. Isso tem de ser regulamento pela prefeitura, de modo a preservar a qualidade de vida e a quali-

XIII Prêmio ANDEF

de Mérito Fitossanitário

APOIO:

dade do comércio que temos. Quando estive na subprefeitura, houve uma intermediação para que as populações que estavam aqui há muitos anos não saíssem prejudicadas pelo processo de revitalização da Vila Leopoldina. Fizemos um bom trabalho quanto às caixarias, pois essa desorganização na ocupação do local também gera outras consequências trágicas, a exemplo

das inundações causadas pelas chuvas e transbordamentos do rio Pinheiros. Eu fico pasma com o fato de o poder público permanecer inerte diante dos prejuízos sofridos aqui na Ceagesp. Isso é inaceitável. Fiz todos os esforços possíveis e já tinha um plano de combate às enchentes priorizando esse entorno. No entanto, como disse, fiquei pouco tempo na subprefeitura.

O permissionário Nelson Natalino e o presidente da Associação Nossa Turma, Manelão, recepcionaram a procuradora na Ceagesp


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Maio 2010 l JORNAL ENTREPOSTO


JORNAL ENTREPOSTO l Maio 2010

Qualidade

B1 JORNAL ENTREPOSTO Caderno de Técnico

B

CQH - CENTRO DE QUALIDADE EM HORTICULTURA DA CEAGESP

Hortaliças folhosas: bom cultivo e manuseio mínimo garantem qualidade Números da Produção 2009

São Paulo 71 mil toneladas de alface

40 mil toneladas de couve

133mil toneladas de repolho grande parte das hortaliças folhosas é entregue diretamente aos supermercados pelos produtores ou são retiradas na produção pelos compradores

Anita de Souza Dias Gutierrez CQH-Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp

A colheita é um momento de grande estresse para as hortaliças folhosas. Elas perdem a sua fonte de água e nutrientes, o solo úmido e fofo onde estavam enraizadas, e a refrigeração natural do ambiente. São submetidas ao manuseio da colheita, lavagem, classificação, embalamento, transporte e exposição no varejo até chegar às mãos do consumidor. Elas são submetidas ainda a um ambiente de grande demanda atmosférica. São produtos com conteúdo de água de 95%, mantidas em ambientes que chegam a 35% de umidade relativa -UR. A perda de água gera perda de turgor, crocância, brilho e faz a hortaliça murchar. As folhas continuam respirando e transpirando (agora sem a água do solo). Sem ventilação, esquentam, perdem calor e produzem etileno, um gás natural que acelera o amadurecimento e a senescência. O manuseio aumenta muito o estresse, especialmente se causa algum ferimento, que mesmo microscópico acelera muito o metabolismo, e é uma porta de entrada para microorganismos oportunistas que podem causar o apodrecimento do produto. As frutas e hortaliças frescas são alimentos especiais. Elas chegam ao consumidor sem passar por nenhum processo de transformação, por nenhuma industrialização. O caminho do produtor ao consumidor deve ser feito com cuidado para que elas não percam a qualidade encontrada no momento da colheita. As hortaliças podem ser agrupadas de acordo com o órgão da planta mais consumido, em folha, talo (caule),

flor, fruto, subterrâneo (raiz, bulbo, rizoma, tubérculo). O grupo das hortaliças folhosas pode ser considerado como o mais perecível. A sua perecibilidade explica a existência dos chamados cinturões verdes, áreas no entorno das cidades que produzem hortaliças folhosas para abastecer a população urbana. As áreas agrícolas entremeadas nas áreas urbanas dos municípios da Região Metropolitana de São Paulo são responsáveis por 76 % da produção das folhosas do estado de São Paulo e com os municípios vizinhos 17 % da produção. O abastecimento de hortaliças folhosas nas cidades grandes, médias e pequenas é feito pela agricultura, agora conhecida, como urbana, periurbana e metropolitana. São Paulo, o maior produtor de hortaliças do Brasil, produziu em 2009, 71 mil toneladas de alface, 40 mil toneladas de couve e 133 mil toneladas de repolho. Grande parte das hortaliças folhosas é entregue diretamente aos supermercados pelos produtores ou são retiradas na produção pelos compradores. O volume de hortaliças folhosas comercializadas no Entreposto Terminal de São Paulo, da Ceagesp foi de 118 mil toneladas no ano passado. O município de Ibiúna é o grande fornecedor de hortaliças folhosas para a Ceasa paulistana. Existe oferta bem distribuída no ano de todas as hortaliças folhosas. A melhor produção e colheita para todas as hortaliças folhosas acontecem no período de seca e de temperaturas amenas. A planta precisa de água no pé - a água livre nas folhas favorece o desenvolvimento de microorganismos. Chuvas em excesso e temperaturas altas são muito prejudiciais ao bom desenvolvimento: encarecem e diminuem a produção e prejudicam a qualidade. Abundância de produtos

de boa qualidade e preços baixos acontece nos meses frios e secos, contudo as hortaliças folhosas podem ser prejudicadas no período frio, quando atingidas por geadas com temperaturas em torno de 0oC. Os cuidados na compra e no manuseio são semelhantes, pois todas as hortaliças folhosas são muito perecíveis. O repolho é uma exceção e pode ser armazenado por mais tempo porque possui uma camada de cera natural que o protege contra a seca e o frio. O mundo das hortaliças folhosas apresenta grande diversidade de textura, coloração, tamanho, sabor, possibilidades de preparo e formas de apresentação. Duas famílias botânicas respondem pela maior parte das hortaliças folhosas – a Asteraceae , que engloba a alface, o almeirão, a chicória, a escarola, a endívia, e a Brassicaceae, que engloba o agrião, a couve manteiga, a couve chinesa, o repolho e a rúcula. A família Asteraceae apresenta gosto amargo em diferentes intensidades, da alface ao almeirão e o amargor cresce com a idade da planta. Já a família Brassicaceae apresenta gosto que varia do adocicado até o picante.

volume

118 mil toneladas de hortaliças folhosas foram comercializadas na Ceagesp em 2009

76% das áreas agrícolas entremeadas nas áreas urbanas, dos municípios da Região Metropolitana de São Paulo, são responsáveis pela produção das folhosas do estado


B2

Maio 2010 l

Atacado

Produto Legumes Frutas

Local Verduras

CAPÍTULO II Dias da semana

Horário

Seg. a Sáb. Seg. a Sáb.

14h às 21h 8h às 18h

AP – Armazém dos Produtores HF – Hortifrutícolas MFE – Mercado de Frutas Estacionais Seg. a Sáb.

Local Pescados

MLP- Mercado Livre do Produtor Terça. a Sáb.

Local Diversos *

Praça (Peixe, sardinha e congelados)

Flores

Local Flores

Local

Produto Varejão

Local Varejão Noturno

Local Flores

Local

Anita de Souza Dias Gutierrez Cláudio Inforzato Fanale Ossir Gorenstein Ubiratan Martins ferraz CQH-Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp

AM – Armazém dos Produtores BP – Boxes dos Produtores Seg. e Quinta

10h às 18h

Terça e Sexta

6h às 11h

PBCF – Pavilhão (batata, cebola e flores) MLP – Mercado Livre do Produtor Portão 3

*Os produtos Diversos incluem batata, cebola, alho, ovos, coco seco e banana

Varejo

Preenchimento da Nota Fiscal de Produtor

9h às 20h

Seg. a Sáb.

Local

JORNAL ENTREPOSTO

Dias da semana

Horário

Sáb. e Dom.

7h às 13h

Quarta

17h às 22h

Seg. e Quinta

10h às 18h

MLP – Mercado Livre do Produtor Portão 3

PBCF – Pavilhão (batata, cebola e flores) Portão 7 MLP – Mercado Livre do Produtor Portão 3

Diretora Geral Selma Rodrigues Tucunduva Departamento Comercial José Felipe Gorinelli Jornalista Resonsável Maria Ângela Ramos MTb 19.848 Edição Paulo Fernando Costa / Valéria Camargo Estagiária Mariana G. Marques

Colaboradores Neno Silveira, Flávio Godas, Otávio Gutierrez, Anita Gutierrez e Manelão Periodicidade: Mensal Distribuição: Gratuita

Redação Avenida Dr. Gastão Vidigal, 1946 Edifício Sede II – Loja 14A - CEP 05314-000 Tel / fax: 3831-4875 / 3832-5681 / 3832-9121 / 3832-4158 E-mails:

Editoração Eletrônica / Artes Letícia D. Benetti Projeto Gráfico Paulo Cesar Rodrigues Web Master Michelly Vasconcellos

diretoria@jornalentreposto.com.br jornalismo@jornalentreposto.com.br comercial@jornalentreposto.com.br Os artigos e matérias assinadas não refletem, necessariamente, o pensamento da direção deste jornal, sendo de inteira responsabilidade de quem os subscrevem.

www.jornalentreposto.com.br

O CQH (Centro de Qualidade em Horticultura) desenvolveu, com a colaboração técnica da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, da Faesp e do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), cartilhas destinadas ao produtor rural, com o objetivo de facilitar a sua vida no trato com as exigências legais

A cartilha foi dividida em partes. A primeira parte, que trata do ‘Produtor Rural e a Previdência Social’, foi publicada em edições anteriores do JE em três capítulos. A segunda, que trata do ‘Preenchimento da Nota Fiscal do Produtor’, vem sendo publicada desde a última edição, também em capítulos. A terceira e última parte está sendo elaborada pelo Senar e trata de ‘As Obrigações Trabalhistas do Produtor Rural’. Aqui damos sequência às perguntas e respostas sobre ‘Preenchimento da Nota Fiscal de Produtor’.

8. Como fica o recolhimento da contribuição previdenciária sobre o valor da produção rural nos meses em que não houver venda de mercadoria/produto? O fato gerador da contribuição é o valor da comercialização da produção rural. Assim, nos meses de entressafra, ou quando não há produção e nem comercialização, não haverá contribuição a recolher. Caso o produtor rural tenha empregados, haverá somente o desconto variável de 8% a 11% sobre os salários e os recolhimentos do desconto e do percentual de 2,7% para terceiros (salário - educação e Incra), incidentes sobre o total da sua folha de pagamento. 9. Quais são as consequências para o produtor rural se ele declarar na Nota Fiscal de Produtor um valor de venda inferior ao real? A auditoria fiscal da Receita Federal poderá enquadrá-lo em crime de sonegação fiscal, além de aplicar multas pesadas, conforme previsão legal. Além disso, ele não terá como comprovar sua renda bruta, requisito importante para obtenção de financiamentos e empréstimos bancários. E, no caso de eventual demanda administrativa ou judicial com o adquirente, o produtor rural não terá como comprovar o valor real da venda. 10. De que maneira o adquirente - pessoa jurídica poderá demonstrar que realmente realizou o recolhimento da contribuição sobre o valor da produção comercializada? O adquirente deverá emitir a Nota Fiscal de Entrada e registrar no campo “Dados Adicionais - Informações Complementares”, constante da Nota Fiscal de Entrada, o valor relativo ao desconto da contribuição previdenciária rural. O recolhimento feito sobre

o valor do produto, através da Guia de Previdência Social, é o comprovante, para efeitos fiscais, do pagamento da contribuição. 11. Em casos de vendas para outros Estados, como fica o recolhimento da contribuição sobre o valor da produção comercializada? O adquirente pessoa jurídica é responsável pelo recolhimento da contribuição previdenciária sobre o valor da produção comercializada. O recolhimento da contribuição sobre o valor da produção somente será feito diretamente pelo produtor na venda da produção a outro produtor pessoa física ou a consumidor final. 12. Qual é o órgão que autoriza a impressão da Nota Fiscal de Produtor? É a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, por meio do Serviço de Pronto Atendimento ou das Unidades de Atendimento ao Público. O pedido de Autorização de Impressão de Documentos Fiscais (AIDF) deverá ser encaminhado pelo estabelecimento gráfico ao Posto Fiscal de vinculação do produtor da Secretaria da Fazenda. Além disso, sempre que exigido pelo Fisco, por ocasião do encaminhamento da AIDF, o produtor rural deverá apresentar as Notas Fiscais de Produtor, em talões, jogos soltos ou formulários contínuos. 13. Caso haja alteração de dados cadastrais, como o produtor rural deve proceder para obter o seu talão de notas? O produtor rural deverá comunicar ao Fisco (Secretaria da Fazenda do Estado) a alteração de seus dados cadastrais mediante uso do “PGD (Programa Gerador de Documentos do CNPJ)” e “Receitanet”, disponíveis para “download” no “site” da Secretaria da Receita Federal www.receita. fazenda.gov.br, antes do encaminhamento da AIDF.

14. Qual a quantidade de talões que pode ser solicitada a cada pedido? Não existe limite de quantidade de talões. O produtor rural deve solicitar a quantidade necessária para as suas vendas, levando em conta suas estimativas de emissões e o prazo de validade da sua inscrição. 15. Qual o prazo de validade da Nota Fiscal de Produtor? Caso tenha sido estabelecido prazo de validade para a inscrição, a validade dos impressos de Nota Fiscal de Produtor acompanhará esse prazo, que deverá ser indicado nos referidos impressos do documento. Findo o prazo de validade da inscrição, o produtor ficará impedido de emitir Nota Fiscal de Produtor, devendo entregar os respectivos impressos à repartição fiscal, no prazo de 30 (trinta) dias, para inutilização. Se a inscrição tiver sido concedida por prazo indeterminado, nos impressos da Nota Fiscal de Produtor, no quadro “Emitente”, deverá constar a indicação “00-00-00”. Nos casos em que a atividade rural for exercida em propriedade alheia, o prazo de validade de inscrição será o mesmo da vigência do contrato. 16. A Nota Fiscal de Produtor vale em todo o Estado de São Paulo? A Nota Fiscal de Produtor não só vale em todo território paulista como em todo território nacional, pois foi instituída com fundamento em convênio firmado por todas as Unidades da Federação. Assim, a Nota Fiscal de Produtor tem validade em qualquer operação de compra e venda de produtos agropecuários.

O CQH gostaria de receber sugestões, críticas e dúvidas que permitam o aperfeiçoamento desse serviço. cqh@ceagesp.gov.br Tel.: (11) 3643-3825


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JORNAL ENTREPOSTO l Maio 2010

O Caminhão do Ano na Europa, nas ruas e estradas do Brasil. O mesmo Scania que recebeu o prêmio International Truck of the Year 2010 está sendo produzido no Brasil. Visite uma das Casas Scania para conhecê-lo de perto. Scania. Tudo por você.

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Maio 2010

l JORNAL ENTREPOSTO

JORNAL ENTREPOSTO l

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Maio 2010

FRUTAS NATIVAS E EXÓTICAS NO BRASIL

Frutas raras ainda são pouco exploradas

supermercados elevam os preços para revender ao consumidor final. “Esse fato dificulta a popularização das frutas exóticas no Brasil”, opina. Já o gerente da Hetros/Frugal, Gilson Martins, acredita que as frutas exóticas ainda formam um nicho muito pequeno de mercado. “É um mercado que não deslancha por causa do preço alto e da falta de divulgação” ressalta.

Falta de divulgação e altos preços ainda são obstáculos para popularização de espécies Fruta exótica é toda a fruta que não é nativa de um país, por exemplo, a banana é uma fruta exótica no Brasil, pois é originária do Sudeste Asiático. No entanto, ocorrem certos enganos em relação a esta nomenclatura, sendo designadas de frutas exóticas, algumas frutas nativas que não são muito cultivadas e não são encontradas com facilidade nos mercados das grandes cidades. Dessa forma, algumas das frutas de maior expressão econômica na agricultura nacional, são exóticas, como o caso da laranja, manga, maçã, uva e banana. Contudo, pelo ponto de vista de frutas “incomuns”, esse é um ramo da fruticultura que vem crescendo a cada ano. Frutas como a pitaya e o kino, por exemplo, atualmente são co-

As exportações aumentam devido à procura da população por frutas diferentes das encontradas no dia-a-dia de mercados, varejões, feiras, etc”.

Engº Agrônoma Patrícia Maria Pinto

mercializadas a altos preços. “As exportações aumentam devido à procura da população por frutas diferentes das encontradas no dia-adia de mercados, varejões, feiras, etc”,diz a engenheira agrônoma Patrícia Maria Pinto, da Faculdade Cantareira. Atualmente, é possível encontrar uma série de frutas nativas e exóticas que não são comumente consumidas e encontradas nos centros de varejo. Entre elas estão bacuri, cupuaçu, mangaba, abiu, camucamu, umbu, pitaya, canistel, rambutã, kino, physalis, sapoti e mirtilo (blueberry). Muitas frutas de caráter incomum são importadas e comercializadas no Brasil. Um estudo realizado na Ceagesp, entre 2005 e 2007, mostra que foram comercializados aproximadamente 70 mil quilos por ano de

mangostão, 81,5 kg/ano de pitaya e 40 mil Kg/ano de kino. Mas essas frutas, consideradas raras, ainda têm mercado para crescer no Brasil, onde o consumo de frutas chega a 60 quilos por pessoa ao ano, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Frutas. Obstáculos Ao longo dos anos, o consumo de algumas espécies se tornou popular, como é o caso da lichia, do kiwi e da atemoia. Na opinião de Patrícia, muitas frutas poderiam ocupar um lugar expressivo no mercado, no entanto, ainda enfrentam diversos obstáculos, como alto preço no momento da comercialização, falta de divulgação adequada das propriedades das frutas e problemas com importação ou produção com qualidade, em escala

comercial. “São inúmeras as espécies sobre as quais não se dispõe de conhecimentos agronômicos, não havendo produção em larga escala e estudos no sentido de torná-las aptas ao cultivo fora do local de origem, bem como em relação à conservação e comercialização das frutas”, observa Patrícia. Assim como as exóticas, que não possuem pomares comerciais no país e precisam ser importadas, dificultando a comercialização durante o ano todo. “A produção atual precisa ser ajustada para atender à crescente demanda por essas frutas”, diz. Para o gerente de vendas da Araçatuba, Maciel Domingues, a comercialização de frutas consideradas exóticas é responsável por 20% dos negócios da empresa. Para ele, o preço praticado no atacado da Ceagesp não é alto, porém, os

Divulgação

Araça-Açú

Com o objetivo de ampliar a divulgação das frutas raras e tornálas mais populares, o médico e produtor Sérgio Sartori se juntou a outros aficionados por frutas, e criou, há dois anos, a Associação Brasileira de Frutas Raras. A sede da entidade, que não tem fins lucrativos, funciona na propriedade do médico, em Rio Claro (SP). É lá que ele cultiva 1.300 variedades de frutas, algumas comuns, outras nem tanto. Em seu pomar é possível encontrar espécies pouco conhecidas pela maioria dos brasileiros, como araçá-açu, uvaia e cajá-anão, entre muitas outras. “Gostaria que futuramente essas

Médico e produtor Sérgio Sartori se juntou a outros aficionados por frutas, e criou, há dois anos, a Associação Brasileira de Frutas Raras

frutas deixassem de ser consideradas raras e passassem a ser comuns, encontrando-as facilmente nos entrepostos brasileiros”, diz. De acordo com Sartori, que é também um dos autores do livro “Frutas Brasileiras e Exóticas Cultivadas”, existem hoje 312 variedades de frutas raras cultivadas no Brasil. (V.C.)

Frutas Raras

Pitaya

Uvaia Doce Rugosa

Clima e solo

Laranja- Melancia

é o nome dado ao fruto de várias espécies de cactos epífitos, sobretudo do género Hylocereus mas também Selenicereus, nativas do México e América do Sul e também cultivadas no Vietname, Malásia, Israel e China. O termo pitaya significa fruta escamosa, também sendo chamada de fruta-dragão em algumas línguas, como o inglês. Como a planta só floresce pela noite (com grandes flores brancas) são também chamadas de Flor-da-Lua ou Dama da Noite.

Pode ser cultivada de 0 até 1.800 metros acima do nível do mar, desde que as temperaturas sejam em média de 18 a 26oC, com chuvas de 1.200 a 1.500 mm/ano, mas se adapta também a climas mais secos. Fruta

Frutas Exóticas

Existem três variedades, todas com a pele folhosa: • Hylocereus undatus, branca por dentro com pele rosa • Hylocereus polyrhizus, vermelha por dentro com pele rosa • Selenicereus megalanthus, branca por dentro com pele amarela A fruta pode pesar entre 150-600 gramas e seu interior, que é ingerido cru, é doce e tem baixo nível de calorias. Seu sabor é, por vezes, parecido com o do kiwi. Da fruta se faz suco ou vinho; as flores podem ser ingeridas ou usadas para fazer chá. As sementes se assemelham às do gergelim e se encontram dispersas no fruto cárneo. Crê-se que a variedade de interior vermelho é rica em antioxidantes.

Sapoti

Phisalis

Utilização Pode-se consumir a polpa do fruto ao natural ou processado como refresco, geléias ou doces. É também utilizada em medicina caseira, como tônico cardíaco, seu gosto lembra um pouco o melão. Apesar de sua aparencia chamativa, o paladar é suave. As sementes têm efeito laxante. Além do fruto, que tem efeito em gastrites, o talo e as flores são usados para problemas renais.

Blueberry (mirtilo)


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FRUTAS NATIVAS E EXÓTICAS NO BRASIL

Frutas raras ainda são pouco exploradas

supermercados elevam os preços para revender ao consumidor final. “Esse fato dificulta a popularização das frutas exóticas no Brasil”, opina. Já o gerente da Hetros/Frugal, Gilson Martins, acredita que as frutas exóticas ainda formam um nicho muito pequeno de mercado. “É um mercado que não deslancha por causa do preço alto e da falta de divulgação” ressalta.

Falta de divulgação e altos preços ainda são obstáculos para popularização de espécies Fruta exótica é toda a fruta que não é nativa de um país, por exemplo, a banana é uma fruta exótica no Brasil, pois é originária do Sudeste Asiático. No entanto, ocorrem certos enganos em relação a esta nomenclatura, sendo designadas de frutas exóticas, algumas frutas nativas que não são muito cultivadas e não são encontradas com facilidade nos mercados das grandes cidades. Dessa forma, algumas das frutas de maior expressão econômica na agricultura nacional, são exóticas, como o caso da laranja, manga, maçã, uva e banana. Contudo, pelo ponto de vista de frutas “incomuns”, esse é um ramo da fruticultura que vem crescendo a cada ano. Frutas como a pitaya e o kino, por exemplo, atualmente são co-

As exportações aumentam devido à procura da população por frutas diferentes das encontradas no dia-a-dia de mercados, varejões, feiras, etc”.

Engº Agrônoma Patrícia Maria Pinto

mercializadas a altos preços. “As exportações aumentam devido à procura da população por frutas diferentes das encontradas no dia-adia de mercados, varejões, feiras, etc”,diz a engenheira agrônoma Patrícia Maria Pinto, da Faculdade Cantareira. Atualmente, é possível encontrar uma série de frutas nativas e exóticas que não são comumente consumidas e encontradas nos centros de varejo. Entre elas estão bacuri, cupuaçu, mangaba, abiu, camucamu, umbu, pitaya, canistel, rambutã, kino, physalis, sapoti e mirtilo (blueberry). Muitas frutas de caráter incomum são importadas e comercializadas no Brasil. Um estudo realizado na Ceagesp, entre 2005 e 2007, mostra que foram comercializados aproximadamente 70 mil quilos por ano de

mangostão, 81,5 kg/ano de pitaya e 40 mil Kg/ano de kino. Mas essas frutas, consideradas raras, ainda têm mercado para crescer no Brasil, onde o consumo de frutas chega a 60 quilos por pessoa ao ano, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Frutas. Obstáculos Ao longo dos anos, o consumo de algumas espécies se tornou popular, como é o caso da lichia, do kiwi e da atemoia. Na opinião de Patrícia, muitas frutas poderiam ocupar um lugar expressivo no mercado, no entanto, ainda enfrentam diversos obstáculos, como alto preço no momento da comercialização, falta de divulgação adequada das propriedades das frutas e problemas com importação ou produção com qualidade, em escala

comercial. “São inúmeras as espécies sobre as quais não se dispõe de conhecimentos agronômicos, não havendo produção em larga escala e estudos no sentido de torná-las aptas ao cultivo fora do local de origem, bem como em relação à conservação e comercialização das frutas”, observa Patrícia. Assim como as exóticas, que não possuem pomares comerciais no país e precisam ser importadas, dificultando a comercialização durante o ano todo. “A produção atual precisa ser ajustada para atender à crescente demanda por essas frutas”, diz. Para o gerente de vendas da Araçatuba, Maciel Domingues, a comercialização de frutas consideradas exóticas é responsável por 20% dos negócios da empresa. Para ele, o preço praticado no atacado da Ceagesp não é alto, porém, os

Divulgação

Araça-Açú

Com o objetivo de ampliar a divulgação das frutas raras e tornálas mais populares, o médico e produtor Sérgio Sartori se juntou a outros aficionados por frutas, e criou, há dois anos, a Associação Brasileira de Frutas Raras. A sede da entidade, que não tem fins lucrativos, funciona na propriedade do médico, em Rio Claro (SP). É lá que ele cultiva 1.300 variedades de frutas, algumas comuns, outras nem tanto. Em seu pomar é possível encontrar espécies pouco conhecidas pela maioria dos brasileiros, como araçá-açu, uvaia e cajá-anão, entre muitas outras. “Gostaria que futuramente essas

Médico e produtor Sérgio Sartori se juntou a outros aficionados por frutas, e criou, há dois anos, a Associação Brasileira de Frutas Raras

frutas deixassem de ser consideradas raras e passassem a ser comuns, encontrando-as facilmente nos entrepostos brasileiros”, diz. De acordo com Sartori, que é também um dos autores do livro “Frutas Brasileiras e Exóticas Cultivadas”, existem hoje 312 variedades de frutas raras cultivadas no Brasil. (V.C.)

Frutas Raras

Pitaya

Uvaia Doce Rugosa

Clima e solo

Laranja- Melancia

é o nome dado ao fruto de várias espécies de cactos epífitos, sobretudo do género Hylocereus mas também Selenicereus, nativas do México e América do Sul e também cultivadas no Vietname, Malásia, Israel e China. O termo pitaya significa fruta escamosa, também sendo chamada de fruta-dragão em algumas línguas, como o inglês. Como a planta só floresce pela noite (com grandes flores brancas) são também chamadas de Flor-da-Lua ou Dama da Noite.

Pode ser cultivada de 0 até 1.800 metros acima do nível do mar, desde que as temperaturas sejam em média de 18 a 26oC, com chuvas de 1.200 a 1.500 mm/ano, mas se adapta também a climas mais secos. Fruta

Frutas Exóticas

Existem três variedades, todas com a pele folhosa: • Hylocereus undatus, branca por dentro com pele rosa • Hylocereus polyrhizus, vermelha por dentro com pele rosa • Selenicereus megalanthus, branca por dentro com pele amarela A fruta pode pesar entre 150-600 gramas e seu interior, que é ingerido cru, é doce e tem baixo nível de calorias. Seu sabor é, por vezes, parecido com o do kiwi. Da fruta se faz suco ou vinho; as flores podem ser ingeridas ou usadas para fazer chá. As sementes se assemelham às do gergelim e se encontram dispersas no fruto cárneo. Crê-se que a variedade de interior vermelho é rica em antioxidantes.

Sapoti

Phisalis

Utilização Pode-se consumir a polpa do fruto ao natural ou processado como refresco, geléias ou doces. É também utilizada em medicina caseira, como tônico cardíaco, seu gosto lembra um pouco o melão. Apesar de sua aparencia chamativa, o paladar é suave. As sementes têm efeito laxante. Além do fruto, que tem efeito em gastrites, o talo e as flores são usados para problemas renais.

Blueberry (mirtilo)


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Maio 2010 l

JORNAL ENTREPOSTO

ECONOMIA

Situação atual do setor hortifrutícola e tendências para maio OPÇÕES DE COMPRA Flávio Luis Godas Chefe da Seção de Economia e Desenvolvimento da Ceagesp

PRODUTO

EMBAL.

PESO(KG)

MARÇO PREÇO MÉDIO(R$)

ABRIL PREÇO MÉDIO(R$)

TENDÊNCIA P/ MÊS MAIO

FRUTAS ABACATE FORTUNA

QUANTIDADES COMERCIALIZADAS: O entreposto terminal de São Paulo – ETSP encerrou o quadrimestre apresentando ligeira elevação na quantidade ofertada. O volume nestes

primeiros quatro meses do ano foi 0,69% maior que o registrado no mesmo período de 2009. Foram comercializadas 1.054.426 toneladas

em 2010 ante 1.047.242 negociadas em 2009. O quadro abaixo demonstra os volumes comercializados no ETSP:

CX K

22,00

22,19

20,18

ESTÁVEL

BANANA NANICA

KG

1,00

0,85

0,93

ESTÁVEL

FIGO

CX T

1,50

4,42

5,83

BAIXA ESTÁVEL

LIMÃO TAITI

CX M

25,00

18,30

20,71

MAMÃO FORMOSA

KG

1,00

1,10

1,03

BAIXA

MANGA TOMMY

KG

1,00

1,43

1,28

BAIXA

MELANCIA

KG

1,00

0,77

0,59

ESTÁVEL

MELÃO AMARELO

CX

13,00

17,57

17,57

ESTAVEL

TANGERINA PONKAM

CX M

22,00

32,66

22,43

BAIXA

UVA NIAGARA

KG

1,00

2,72

2,69

BAIXA

0,68

0,78

ESTÁVEL

LEGUMES ABÓBORA MORANGA

KG

1,00

ABOBORA SECA

KG

1,00

1,07

1,09

ESTÁVEL

ABOBRINHA BRASILEIRA

CX K

20,00

20,07

18,65

BAIXA

BATATA DOCE ROSADA

CX K

22,00

13,37

13,97

BAIXA

BERINJELA

CX K

12,00

11,34

11,33

ESTAVEL

CARA

CX K

22,00

22,39

17,46

BAIXA

CHUCHU

CX K

22,00

23,77

12,02

BAIXA

MANDIOCA

CX K

23,00

10,35

10,47

ESTÁVEL

PEPINO COMUM

CX K

23,00

16,86

15,59

BAIXA

VERDURAS ACELGA

ENG

12,00

14,26

11,65

ESTÁVEL

ALFACE CRESPA

ENG

7,00

11,88

10,38

ESTÁVEL

ALFACE LISA

ENG

8,00

13,40

11,80

ESTÁVEL

CEBOLINHA

DZMÇ

6,00

13,01

11,51

ESTÁVEL

MILHO VERDE

SC

20,00

6,95

8,72

ALTA

NABO

3,00

6,10

5,01

BAIXA

REPOLHO LISO

ENG

25,00

19,39

14,80

ESTÁVEL

DIVERSOS

Tendência

Por setor de comercialização, houve crescimento nos setores de frutas (0,26%), legumes (1,55%), verduras (1,24%) e diversos (1,89%). Os setores flores e pescados apresentaram ligeira retração do volume comercializado.

As condições climáticas negativas ocorridas desde o final do ano passado, excesso de chuvas e altas temperaturas, deram uma trégua e a situação atual é de normalidade. Os índices que medem a inflação registraram esta redução dos preços dos produtos in natura. O índice CEAGESP, que mede os preços de 105 produtos comercializados no entreposto registrou queda de 4,9% em abril e a expectativa é de mais queda em maio. No setor de frutas são

várias as opções de compra em razão da sazonalidade e a expectativa é de ligeira queda de preços também em maio. Legumes e verduras, preservadas as condições climáticas atuais, também deverão continuar o processo de queda dos preços praticados já que o clima favorece a produção e a demanda apresenta retração nesta época do ano. Nos setores de flores e pescados a expectativa é de preços e volumes estáveis.

ALHO ESTRANG. CHINES

KG

1,00

-

5,79

ESTÁVEL

OVO BRANCO

CX

20,00

47,28

43,52

ESTÁVEL

FLORES ALSTROMÉRIA

0,40

9,12

9,78

ESTÁVEL

BOCA DE LEÃO

0,66

9,93

7,16

BAIXA

CRAVO COMUM

DZ

0,25

10,56

9,75

ESTÁVEL

CRISANTEMO COMUM

PCT

1,50

12,10

12,60

ESTÁVEL

CRISANTEMO POLARES

VS

2,50

2,69

2,58

ESTÁVEL

DALIA

0,44

5,76

5,08

ESTÁVEL

ESTRELICIA

DZ

0,90

4,93

4,72

BAIXA

GIRASSOL

PCT

2,60

6,23

5,32

ESTÁVEL

LISIANTHUS

DZ

0,25

19,91

14,53

BAIXA

PESCADOS ABROTEA

KG

1,00

3,35

3,48

BAIXA

ATUM

KG

1,00

10,91

6,81

BAIXA

BAGRE

KG

1,00

3,23

3,69

BAIXA

CAVALINHA

KG

1,00

1,86

2,20

BAIXA

CORVINA

KG

1,00

3,34

3,12

ESTÁVEL

ESPADA

KG

1,00

1,61

1,67

ESTÁVEL

MANJUBA

KG

1,00

3,62

5,00

ESTÁVEL

SARDINHA FRESCA

KG

1,00

1,38

1,36

BAIXA

PRODUTOS COM QUANTIDADES OFERTADAS REDUZIDAS FRUTAS

ABACAXI PEROLA, LIMA DA PÉRSIA E MEXERICA RIO.

LEGUMES

ERVILHA TORTA, PIMENTÃO VERMELHO E VAGEM MACARRÃO.

VERDURAS

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DIVERSOS

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B7

JORNAL ENTREPOSTO l Maio 2010

Figo Como a colheita feita em diferentes estágios de maturação interfere na qualidade do �igo O figo é um dos frutos mais antigos cultivados pela humanidade. Hoje existem 419 mil hectares de figo no mundo que produzem mais de um milhão de toneladas. Os Estados Unidos são o sexto maior produtor, com 4,6% da produção mundial. São 5,1 mil hectares de figo na Califórnia, principalmente no vale de São Joaquim. Os principais cultivares são Calimyrna, Adriatica, Mission, Brown Turkey e Kadota. O figo fresco representa 16% da produção de figo da Califórnia e a sua produção está crescendo. Um levantamento, feito com 1.200 homens e mulheres, na Califórnia, mostrou que 67% das pessoas entrevistadas conheciam a fruta e que só 55% conheciam figo fresco, 39% nunca comeram a fruta fresca e 77% já haviam comido figo em doces ou barras O efeito da colheita em dois estádios de maturação foi avaliado pela variação dos atributos de qualidade, da aceitação pelo consumi-

dor e da capacidade antioxidante de quatro cultivares de figo, por técnicos da Universidade de Davis, da Califórnia. Os resultados mostraram que os figos colhidos mais maduros apresentaram menor acidez e firmeza, maior peso, maior conteúdo de sólidos solúveis e maior ratio que os figos colhidos na maturação comercial. Não houve diferença na capacidade antioxidante e a fruta amadurecida no pé teve melhor aceitação do consumidor. Os valores de sólidos solúveis foram em média, 16º Brix para o figo colhido no ponto de maturação comercial e de 19º Brix para o figo colhido maduro no pé. Todas as variedades, com exceção da Kadota, apresentaram um aumento no conteúdo de sólidos solúveis entre o ponto de colheita comercial e o maduro no pé, de 4º Brix. O conteúdo de sólido solúveis da Kadota foi de 18,6º para 19,3º Brix. Os cultivares Mission e Kadota foram mais apreciados que os cultivares Brown Turkey e Calimyrna. O consumidor

prefere o fruto colhido maduro no pé, o de maior conteúdo de sólidos solúveis. O investimento em melhoramento de figo deve ser feito visando à obtenção de cultivares com alto conteúdo de sólidos solúveis e firmeza e que apresenta firmeza suficiente para suportar o manejo da colheita e da pós-colheita.

E o figo brasileiro? No estado de São Paulo existem, segundo o Instituto de Economia Agrícola, 54 mil pés de figo, que produzem 10 mil toneladas da fruta fresca e 100 toneladas destinadas à indústria.

Artigo

Aspectos da comercialização de plantas medicinais Marcos Roberto Furlan*

A Organização Mundial de Saúde observa que o uso de plantas medicinais é prática tradicional existente entre os povos de todo o mundo. Com relação aos gastos com o consumo de produtos naturais, foi observado aumento de 14,5 bilhões de dólares em 1997 para 49,7 bilhões de dólares em 2007, sendo estimado para o Brasil, neste ano, gasto de um bilhão de dólares e 60 bilhões de dólares no comércio mundial, com taxa anual de crescimento de 5% a 15%. E quem lê tanta notícia na mídia sobre as vantagens, inclusive com comprovação científica, das plantas na cura ou prevenção de doenças, imagina que é um mercado potencial para obter bons lucros no cultivo. No entanto, o Brasil importa grande quantidade das plantas medicinais que utiliza porque são raros os produtores e a maior parte das plantas obtidas no país ocorre por meio do extrativismo, que resulta em material de má qualidade além de aumentar o risco de extinção da espécie coletada. Mas porque não encontramos com facilidade produtores de plantas medicinais? Uma das justificativas é de que o agricultor encara o que cultiva como sua atividade profissio-

nal e assim como o profissional liberal, não muda com facilidade de área, principalmente porque tem muito tempo e conhecimento investido. Outros motivos são: o fato de que por não ser produto comestível, há maiores incertezas na demanda, também porque quem cultiva plantas medicinais tem que estar atento às informações sobre as pesquisas com relação à aplicação na saúde e por serem escassas as informações agronômicas sobre a grande maioria das espécies medicinais. Importante realçar que a condução do cultivo tem que ser diferenciada, pois o valor da planta se dá em função do princípio ativo produzido e este é produzido com o objetivo de proteção do vegetal, isto é, se não provocar determinados estresses na planta pode ser que a planta não produza ou tenha baixo teor da substância. Em relação ao cultivo de plantas medicinais, deve se destacar que é uma das etapas que mais pode interferir na produção de um fitoterápico, tanto do ponto de vista quantitativo como qualitativo. Portanto, se não forem utilizadas as boas práticas de cultivo, o produto gerado pode ser inócuo ou com alto índice de contaminantes. Sobre a cadeia do agronegócio “plantas medicinais”, o material colhido pode ser destinado aos atacadistas,

para as indústrias de fitoterápicos e para outras indústrias que irão utilizar a planta como um todo ou extrair o princípio ativo para utilizar nos medicamentos. É importante realçar que mesmo in natura tem sido detectado um aumento significativo na procura. Uma dica para quem queira começar na área é não iniciar o plantio e começar com o extrativismo de espécies espontâneas que não correm risco de extinção e que são comumente denominadas de daninhas. Entre elas, podem ser citadas a erva-de-são-joão (Ageratum conyzoides) e a tanchagem (Plantago major), quem possuem usos reconhecidos e alcançam valores interessantes. É importante que o produto colhido e seco seja de ótima qualidade, de forma que demonstre a eficiência do produtor.

*O professor Marcos Roberto Furlan é coordenador curso de Agronomia da Faculdade Integral Cantareira

Praticamente só é plantada uma variedade. O estabelecimento do conteúdo mínimo de sólidos solúveis de 12º Brix nas Normas de Classificação do Figo, do Programa Brasileiro para a Modernização da Horticultura, foi considerado muito alto por produtores e técnicos. Os cultivares deste estudo, comuns na Califórnia, têm um conteúdo de sólidos solúveis no ponto de colheita comercial de 16º Brix e que chega a 19º Brix, se colhido maduro no pé. O conteúdo de sólidos solúveis dos figos na Califórnia foi de 4º (33%) a 7º (58%) Brix superiores ao nosso padrão de doçura do figo.

Produção

419 mil hectares de figo no mundo. Produzindo mais de

um milhão de toneladas

São Paulo tem

54 mil pés de figo, que produzem 10 mil toneladas da fruta fresca e 100 toneladas destinadas à indústria


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Maio 2010 l

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JORNAL ENTREPOSTO


JORNAL ENTREPOSTO l

Maio 2010

Eventos

C1 JORNAL ENTREPOSTO Caderno de Eventos

C

Femetran movimenta negócios do setor de transporte na Ceagesp

D

esde 2002, a Femetran - Feira dos Meios de Transporte, Movimentação e Logística de Produtos Hortifrutícolas cumpre o seu papel dentro do maior entreposto da América Latina. Além de ser um importante canal de comunicação entre as marcas participantes e o público da Ceagesp, a feira possibilita a geração de negócios e apresenta as últimas novidades do setor. A nona edição do evento teve como pano de fundo o torneio de futebol realizado pela Fifa. Desde o primeiro dia, 11 de maio, o clima era de Copa do Mundo. Os participantes puderam ouvir pelas caixas de som da Femetran a lista de jogadores convocados que acabara de sair na imprensa. Uma competição de chutes a gol, premiou os melhores batedores com camisas e bolas oficiais da seleção. Permissionários e frotistas tiveram a chance de conhecer os novos modelos de veículos comerciais e obter informações técnicas dos produtos em exposição. Já as montadoras, estreitaram o vínculo com antigos clientes e puderam fazer novos negócios e contatos nesta enorme cadeia de transportes de produtos hortifrutícolas e que abriga caminhoneiros de todo o Brasil.

1- Rodrigo Kanno (MWM)

1

“Muitos caminhoneiros da Ceagesp rodam com o nosso motor e a feira permite essa interação com o cliente final, aquele que não temos muito contato”

5

2- Daniel Araújo e Manoel Messias Gomes Rocha vendedor (FORD) “Comerciantes de frutas e legumes preferem os caminhões Ford 2422 e 2428. Na Femetran eles se empolgaram com o furgão Transit” 3- Fran Rubião Filho (Effa)

2

3

“A Femetran é o primeiro passo para futuros negócios no setor de transportes dentro da Ceagesp”

6

4- Everton Dalsasso (John Deere) “Na Femetran conseguimos expandir a nossa marca diretamente para o nosso público alvo: o mercado agrícola” 5- Mauro Pires de Campos Neto (Chevrolet)

4

“O carro da Chevrolet mais vendido na Ceagesp é a Montana e a condição especial na Femetran fez sucesso”

6- Alessandro Ribeiro Souza Amaral (Mercedes) “Na semana da Femetran eu aproveito para rever antigos clientes da Ceagesp e apresentar as novidades” 7- Sérgio Russo (Iveco) “Os contatos e a divulgação que acontecem na Femetran possibilita estreitar relacionamentos e parcerias entre todos os segmentos de veículos comerciais”

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l JORNAL ENTREPOSTO

JORNAL ENTREPOSTO l

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Maio 2010

Hortifrutis ganham destaque em feira de supermercados Expansão do FLV

Setor de FLV representa cerca de 13% das vendas

As vendas do setor de FLV nos supermercados vêm registrando crescimento nos últimos anos. No passado, o setor representava 8% do faturamento de uma loja e hoje esse número chega a 13%. “A importância do setor é grande e vem crescendo graças a melhorias da diversidade e da qualidade dos produtos, que são cada vez maiores”, ressalta Sanzovo Neto.

O setor de supermercados registrou faturamento de R$ 177 bilhões no ano passado, um aumento de 6,5% em relação a 2008, o maior índice de faturamento desde 1990. A pesquisa “Retratos do Varejo”, realizada pela Apas (Associação Paulista de Supermercados) apontou que 2009 foi o ano do equilíbrio entre a renda e os gastos dos consumidores - a renda média era de R$ 1.686 e o gasto médio foi de R$ 1.663, mostrando que o consumidor amadureceu e está cada vez mais exigente. O estudo mostra que houve aumento no número de lojas, enquanto o número da população registrou queda. Isso significa mais concorrência e mais desafios para o setor. “Agora, para atrair mais consumidores, é preciso se diferenciar, oferecendo seções e serviços especiais”, disse o presidente da Apas, João Sanzovo Neto. A pesquisa aponta ainda que o consumidor já não é tão fiel ao canal supermercado. Hoje, ele usa diferentes canais para se abastecer, como atacadistas e vendas porta a porta, por exemplo, - 84% dos consumidores utilizam mais de três canais para se abastecer. “O consumidor com mais dinheiro no bolso, utiliza o consumo como forma de recompensa própria”, disse o vicepresidente de comunicação da entidade, Martinho Paiva. Levantamento feito com 73 varejistas em abril mostrou que a elevada carga tributária do país é o fator que mais preocupa os supermercadistas e oferecer frutas, verduras e legumes (FLVs) com qualidade e frescor apareceu em quarto lugar no ranking de preocupação dos varejistas em relação ao consumidor.

8% representava o faturamento hoje representa

13% Na feira de 2009, a Apas dedicou, pela primeira vez, um espaço exclusivo para empresas que comercializam FLVs. A iniciativa obteve resultados positivos, tanto que o projeto foi mantido no evento deste ano. Para a organização da Apas, a ideia de um espaço próprio permite o fortalecimento da percepção do setor porque, ao dividir uma área comum, o grupo se apresenta de maneira mais forte e todos ganham, já que a atuação isolada e espalhada pela feira poderia diluir o seu potencial. Alguns dos mais tradicionais atacadistas da Ceagesp, como Benassi, Hetos/Frugal e Batista, participaram do evento, realizado entre os dias 10 e 14 de maio. Em 2009, cerca de 70 mil pessoas, entre donos de supermercados, distribuidores, atacadistas e representantes de outros canais de varejo, visitaram a feira, cujo volume de negócios foi de R$ 4 bilhões. (V.C.)

Ao mesmo tempo em que o consumidor se mostra cada vez mais exigente, a pesquisa revela que reduziu a importância que ele atribui à qualidade e o frescor dos FLVs. Martinho Paiva não considera o fato um problema porque, na opinião dele, o consumidor se conscientizou que o mercado está mais homogêneo. Ou seja, reduziu a importância que ele dá a certos atributos porque para ele é óbvia a necessidade de o supermercado oferecer, por exemplo, produtos frescos e de qualidade. “Se o varejo não primar pelos requisitos de qualidade está fadado ao insucesso porque o consumidor é implacável”, avaliou Paiva.


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Hortifrutis ganham destaque em feira de supermercados Expansão do FLV

Setor de FLV representa cerca de 13% das vendas

As vendas do setor de FLV nos supermercados vêm registrando crescimento nos últimos anos. No passado, o setor representava 8% do faturamento de uma loja e hoje esse número chega a 13%. “A importância do setor é grande e vem crescendo graças a melhorias da diversidade e da qualidade dos produtos, que são cada vez maiores”, ressalta Sanzovo Neto.

O setor de supermercados registrou faturamento de R$ 177 bilhões no ano passado, um aumento de 6,5% em relação a 2008, o maior índice de faturamento desde 1990. A pesquisa “Retratos do Varejo”, realizada pela Apas (Associação Paulista de Supermercados) apontou que 2009 foi o ano do equilíbrio entre a renda e os gastos dos consumidores - a renda média era de R$ 1.686 e o gasto médio foi de R$ 1.663, mostrando que o consumidor amadureceu e está cada vez mais exigente. O estudo mostra que houve aumento no número de lojas, enquanto o número da população registrou queda. Isso significa mais concorrência e mais desafios para o setor. “Agora, para atrair mais consumidores, é preciso se diferenciar, oferecendo seções e serviços especiais”, disse o presidente da Apas, João Sanzovo Neto. A pesquisa aponta ainda que o consumidor já não é tão fiel ao canal supermercado. Hoje, ele usa diferentes canais para se abastecer, como atacadistas e vendas porta a porta, por exemplo, - 84% dos consumidores utilizam mais de três canais para se abastecer. “O consumidor com mais dinheiro no bolso, utiliza o consumo como forma de recompensa própria”, disse o vicepresidente de comunicação da entidade, Martinho Paiva. Levantamento feito com 73 varejistas em abril mostrou que a elevada carga tributária do país é o fator que mais preocupa os supermercadistas e oferecer frutas, verduras e legumes (FLVs) com qualidade e frescor apareceu em quarto lugar no ranking de preocupação dos varejistas em relação ao consumidor.

8% representava o faturamento hoje representa

13% Na feira de 2009, a Apas dedicou, pela primeira vez, um espaço exclusivo para empresas que comercializam FLVs. A iniciativa obteve resultados positivos, tanto que o projeto foi mantido no evento deste ano. Para a organização da Apas, a ideia de um espaço próprio permite o fortalecimento da percepção do setor porque, ao dividir uma área comum, o grupo se apresenta de maneira mais forte e todos ganham, já que a atuação isolada e espalhada pela feira poderia diluir o seu potencial. Alguns dos mais tradicionais atacadistas da Ceagesp, como Benassi, Hetos/Frugal e Batista, participaram do evento, realizado entre os dias 10 e 14 de maio. Em 2009, cerca de 70 mil pessoas, entre donos de supermercados, distribuidores, atacadistas e representantes de outros canais de varejo, visitaram a feira, cujo volume de negócios foi de R$ 4 bilhões. (V.C.)

Ao mesmo tempo em que o consumidor se mostra cada vez mais exigente, a pesquisa revela que reduziu a importância que ele atribui à qualidade e o frescor dos FLVs. Martinho Paiva não considera o fato um problema porque, na opinião dele, o consumidor se conscientizou que o mercado está mais homogêneo. Ou seja, reduziu a importância que ele dá a certos atributos porque para ele é óbvia a necessidade de o supermercado oferecer, por exemplo, produtos frescos e de qualidade. “Se o varejo não primar pelos requisitos de qualidade está fadado ao insucesso porque o consumidor é implacável”, avaliou Paiva.


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CÁ ENTRE NÓS

Manelão* Colunista

Maio chegou 1º de maio, Dia do Trabalho, festa por toda a cidade, onde a grande massa assalariada da capital paulista assistiu ao espetáculo dos cantores e cantoras no Vale do Anhangabau na região central da grande metrópole, que já foi palco da luta pelas eleições diretas. A outra grande parte foi para a Zona Norte no bairro de Santana, preencher o cupons e depositar na urna e torcer para ser o feliz contemplado com o documento de posse de um apartamento. Mas na Zona Oeste, no coração da Ceagesp, os trabalhadores comemoraram o dia trabalhando com firmeza para que no Domingo não faltem produtos hortifrutigranjeiros em nenhuma mesa.

foram às lágrimas ao abraçarem a apresentadora Zildetti Montiel, que todo ano entrega o prêmio às mulheres que se destacam no dia-dia da vida. Todas foram aspergidas pela água benta das mãos do diácono. No dia 23 de maio aconteceu a II Etapa do Circuito Queima do Alho 2010, que foi vencido pela Comitiva Montana, e a nossa querida Comitiva Capiau ficou com o 2º lugar. O presidente da Ceagesp e a secretária da ANAPA, que veio de Brasília, saborearam a comida, e aplaudiram as duplas sertanejas Márcio e Fabiano, Thaís e Eduardo, e a banda Red Fox. Dia 29 ocorrerá a Ação Saúde, encabeçada pelos voluntá-

rios da área ( enfermeiros, médicos, dentistas etc.) que apresentarão palestras sobre DST/AIDS, Medicina do Trabalho, brincadeiras, gincanas, recreações, e a participação do famoso Tio Borges (funcionário da Ceagesp) fazendo Maquiagem Facial infantil. Também terá o Projeto Tesourinha dando um toque de beleza nos cabelos da galera. E a Pastoral da criança pesando, medindo e orientando na parte nutricional das crianças. Os voluntariado da Ceagesp e do Banco HSBC prometem fazer a diferença. Venha participar e se doar, das 09:00h às 16:00h.

O pavilhão MLP - Mercado Livre do Produtor, enfeitou suas alamedas com a beleza das rosas, o colorido das margaridas, a brancura do lírio da paz e o contraste das violetas com as orquídeas encheram o ar com o perfume do jasmim para homenagear as mulheres que pelos filhos dão amor sem fim. Deus abençoe as mães. O Capelão Luiz de Laet da Comunidade Ambiental Santa Luzia, na festa em homenagem às mães na sede da Associação “Nossa Turma”, no calor da apresentação da música escolhida pelas professoras, saudá-las, que emocionadas,

Borges, fazendo maquiagem facial infantil, alegrando a criançada da Nossa Turma

l JORNAL ENTREPOSTO


Motor Show Hoggar, a primeira picape compacta da Peugeot

VERSÃO ONLINE

Acompanhe as notícias do mercado de veículos comerciais pelo portal : www.jornalentreposto.com.br/transporte

D1 JORNAL ENTREPOSTO Caderno de Veículos Comerciais

D

Como anda a concorrência Divulgação

A picape Hoggar recebeu em seu interior, o mesmo design contemporâneo das demais linhas da família 207.

A Chevrolet Montana possui motor de ótimo desempenho, capacidade de carga na caçamba de 730 Kg, 1.143 litro de volume e vem com tampa com chave para proteger a carga. As versões disponíveis no mercado são a Conquest, com motor 1.4 Econo.Flex de 105 Cv de potência, a Conquest Arena equipada com AC, direção hidráulica, faróis de neblina e rodas de alumínio aro 14”, a Sport cm opções de motorização 1.4 e 1.8 e a Combo com compartimento de carga com 3,3 m3 de capacidade.

Divulgação

Divulgação

Em adaptação à condição de uso para um veículo utilitário, a Peugeot desenvolveu um conjunto de suspensão mais robusto que, mesmo prevendo a utilização da picape com carga máxima, não deixou de lado a preocupação com o conforto em sua condução dinâmica. A Fiat Automóveis possui três versões para a sua picape Strada Working. São elas: Strada Working 1.4 Cabine Simples, Strada Working 1.4 Cabine Estendida e Strada Working 1.4 Cabine Dupla. As versões Working chegam com mais três excelentes opções de compra para o consumidor da picape Strada. Elas trazem um novo design, o reconhecido motor 1.4, uma completa lista de equipamentos, além das cabines Simples, Estendida e Dupla.

Divulgação

A picape Strada Working possui uma nova dianteira, que traz faróis monoparábolas e párachoque dianteiro pintado na cor do veículo. Já a traseira possui as mesmas linhas robustas do Fiat Strada Trekking, inclusive a caçamba com tampa removível para maior praticidade, que também vem com chave para maior segurança.

Destaque na Femetran 2010, a Hoggar é o primeiro utilitário compacto da marca desenvolvido no Brasil. A denominação Hoggar (nome de uma cadeia de montanhas no deserto do Saara, na África) foi herdada de um concept car da marca e evoca um universo que alia força, resistência e ação. O projeto da picape compacta, que completa a gama de produtos da família 207, formada pelas silhuetas Hatchback, SW, SW Escapade e o sedã Passion, demonstra claramente a importância do Brasil como mercado estratégico para o crescimento global de suas vendas, ao lado, principalmente, de Rússia e China, pilares do plano de internacionalização da Peugeot. Para atender às expectativas desse segmento do mercado brasileiro, os engenheiros da Peugeot tiveram que conceber uma plataforma específica, que surgiu da união da plataforma dianteira do 207 nacional e da traseira da Partner alongada em 300 mm. Dessa forma, a picape Hoggar tornou-se a maior entre todas as silhuetas da família 207.

Divulgação

o espaço interno da cabine, construíram a caçamba com a maior capacidade volumétrica de seu segmento, 1.151 litros. E, aliado aos pneus Pirelli Chrono 175 65 R14T, chegaram à picape compacta de maior carga útil entre os concorrentes, 742 kg na versão XLine (660 kg na XR e 650 na Escapade). A caçamba do utilitário apresenta outros benefícios, como o aproveitamento quase total de sua área útil. A caixa de rodas é pouco saliente, pois o assoalho do modelo é novo. A Peugeot trabalhou nessa área de forma a torná-la a mais funcional possível. Instalou ali dez pontos de amarração, como seis ganchos fixos (três de cada lado) na lateral, mais quatro na parte interna (dois próximos à cabine e outros dois perto da tampa). A tampa traseira, por exemplo, pode ser retirada, caso seja necessário o transporte de objetos que ultrapassem os limites da caçamba. A operação é bastante simples: basta destravar a tampa pela maçaneta com a chave do veículo, incliná-la em 45º e puxá-la para fora. Ela conta ainda com a capacidade de suportar até 300 kg.

A ligação entre as duas plataformas foi feita por elementos de estrutura desenhados especialmente para garantir uma elevada rigidez ao conjunto. Isso permitiu ao sistema de suspensão trabalhar da forma mais correta possível, melhorando ainda mais o conforto na condução dinâmica do modelo.

A funcionalidade da tampa se mostra também quanto à segurança do estepe, localizado sob a caçamba. Para acessá-lo, é preciso desrosquear um parafuso protegido por uma peça metálica que fica travada quando a tampa da caçamba está fechada. Por isso só quem tem a chave do veículo consegue liberar o estepe.

Outra grande vantagem desse desenvolvimento: com a plataforma híbrida, os engenheiros da Peugeot, sem comprometer

Conheça este incrível modelo da Peugeot na Ceagesp, na galeria de serviços até o dia 17 de junho. Vale a pena conferir.

Totalmente renovada, a Saveiro proporciona excelente conforto, espaço e facilidade de acesso através de portas amplas e com três graduações de abertura. Entre muitas outras características inéditas no segmento, a Saveiro conta com um inovador sistema de abertura da tampa da caçamba com amortecedor. As versões 1.6 contem banco de motorista com ajuste de altura, nova suspensão RCS - Robust Cargo Suspension e tampa traseira com chave. A Tropper vem com direção hidráulica e iluminação no compartimento de carga. Por último a Cross, com nova suspensão RCS, ganchos deslizante sobre trilhos na caçamba e tampa traseira com chave e amortecedor.


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l JORNAL ENTREPOSTO

Biodiesel polui menos e faz bem ao motor Mercedes apresenta testes com o biodiesel e garante que ele tem vários benefícios O biodiesel já é uma realidade e alguns postos já vendem o diesel comum com adição do combustível “verde”.

JORNAL ENTREPOSTO l

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Como comprar um GPS? Alguns sistemas são autônomos, estritamente para navegação. Outros integram uma configuração multimídia embutida no veículo que utiliza um monitor de vídeo para exibir mapas ou filmes de DVD. Outro formato usa uma pequena unidade central com único DIN que combina um receptor de rádio com o sistema de navegação.

Segundo ele, o biodiesel manteve o consumo reduzido e pode aumentar de forma significativa a vida útil do motor.

Mas muitos ainda não escolhem este combustível por achar que há perda de rendimento ou qualquer outro “problema”. A Mercedes Benz aproveitou a Show Bus 2010, realizado em Campinas, para explicar que o biocombustível só faz bem ao motor e ao meio ambiente.

Testes A Mercedes também abriu os resultados colhidos após 2,2 milhões de quilômetros de testes com biodiesel.

Pioneira no teste com o diesel de cana, a Mercedes utilizou em um tanque de combustível 90% de diesel comercial de algumas áreas metropolitanas (com teor de enxofre S50) e 10% de diesel de cana. Mesmo com um percentual aparentemente pequeno, o novo combustível proporcionou redução de 9% nas emissões de material particulado, sem aumentar as emissões de NOx.

Em testes com percentuais de 20% (B20) a 100% (B100), fazendo controle e acompanhamento de todas as fases, a empresa destacou testes dos caminhões abastecidos com B100, que foram realizados em parceria com clientes que atuam em condições severas de transporte em médias e longas distâncias rodoviárias e aplicações fora-de-estrada.

Isso sem falar na manutenção do desempenho do motor. “Nos ensaios comparativos, todos os parâmetros de controle do motor permaneceram exatamente iguais. Esse novo biocombustível se mostra como uma alternativa interessante”, diz Gilberto Leal, gerente de Desenvolvimento de Motores da Mercedes-Benz do Brasil.

Numa cidade como São Paulo, cuja frota circulante é de cerca de 15 mil ônibus, os benefícios do biodiesel são muito evidentes. O uso da mistura B20 em toda esta frota resultaria, por exemplo, numa redução das emissões de 72 mil toneladas de gás carbônico por ano e de 35% de material particulado.

O mais recente lançamento da Elgin é o novo navegador GPS T Levo N 23 com tela de 3.5 polegadas e memória interna de 2 GB

Os dispositivos GPS se apresentam em três categorias: GPS Lazer: Leve seu GPS Lazer para qualquer lugar. As unidades Portáteis de GPS cabem no seu bolso, mochila ou no suporte para o painel do carro. Alguns, como o Forerunner do fabricante Garmin, também se apresentam em formato de relógio de pulso, perfeito para pessoas que fazem caminhada ou andam de bicicleta e que buscam um dispositivo GPS leve, que possa ser consultado em uma única olhada. A exclusiva função Ajuda do TomTom dá aos usuários acesso direto a informações sobre serviços de segurança e emergência

FÓRUM

Encontramos na internet questões interessantes para uso no seu dia a dia e publicamos para que você possa recortar e guardar na agenda

Como controlar pneus de uma frota de caminhões? Pergunta realizada no fórum Yahoo por usuário

Trabalho em uma empresa que tem uma frota de caminhões e agora estou respondendo pelo setor de pneus. Gostaria de saber qual a melhor forma de controlá-los, o total de Km rodado, posição de rodagem, hora de retirá-los para recapar, rodízio, melhor forma de fazer um relatório etc. Nunca mexi com essa área de borracharia. Por Wesley C

Melhor resposta escolhida por votação 1° passo - Coleta de dados: você deve identificar as quantidades de veículos, de pneus, quantidade de Km rodados mensais de cada veículo, etc. Em paralelo a isso, se você também faz as compras de pneus, é importante fazer pesquisas de fornecedores para redução de custos, melhor qualidade, etc. É com eles também que você vai colher informações para o 2 passo. 2° passo - Coleta de informações tais como: duração dos pneus, ou seja quantos Km eles duram, isso você pode conseguir com os fornecedores. Obs: é recomendado se ter uma margem de segurança, por exemplo se o pneu dura 30 mil Km desconte de 10% a 25% deste total para absorver as variações de estradas e pesos. 3° passo - Acompanhe sempre a vida de todo pneu novo trocado de cada veículo para atualização de seus dados. É outro fator muito importante, pois vai melhorar a acuracidade de suas informações. 4° passo - Junte os dados recolhidos em uma planilha no excel junto com as informações.

O Cálculo é simples. Se um pneu dura 30 mil km e o caminhão faz 5 mil por mês, divida os 30 mil pelos 5 mil e terá como resultado 6 meses de duração até a próxima troca. Lembrando de ter uma margem de segurança na duração do pneu. O importante é manter todos os pneus identificados para rastreamento. Faça uma numeração uma marca qualquer coisa que você o identifique. Monte gráficos de rendimento de cada pneu para saber qual veículo esta gastando mais, etc. As vezes um caminhoneiro acaba sendo o motivo de alto consumo de pneu, você poderá enchergar isso. Seu contato com os motoristas é muito importante, o veículo precisa estar muito bem alinhado, balenceado etc, eles podem te informar sobre isso e qualquer fator crítico que aumente o consumo de pneu. Sempre faça uma análise de cada pneu para saber se estão comendo de um lado mais que outro.

Contran altera placas de sinalização das rodovias brasileiras Os motoristas já podem se deparar com novas placas de sinalização ao trafegar por rodovias de todo o país. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editou uma resolução que altera as informações complementares das placas indicativas de velocidade máxima permitida com o objetivo de facilitar a leitura. Agora, é preciso ficar atento para interpretar corretamente a definição em que o veículo se encaixa para não correr o risco de tomar uma multa ou até mesmo ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) retida. As novas placas já começaram a ser instaladas em diversas rodovias brasileiras, e uma delas é na rodovia Engenheiro João Baptista Cabral Rennó, sentido Bauru-Piratininga, alguns quilômetros antes de chegar à cidade vizinha. O major do Policiamento Militar Rodoviário, Augusto Francisco Cação, explica que a sinalização - que foi simplificada pelo Contran para facilitar a compreensão dos motoristas - é apenas necessária quando a via exige velocidades máximas diferentes para veículos com características específicas. De acordo com ele, os motoristas devem prestar atenção na definição do que seriam os veículos leves e pesados para não serem flagrados em velocidades acima das permitidas nas rodovias. “Veículos leves passam a ser motocicletas, automóveis, utilitários, caminhonetes, entre outros. Já a definição de pesados inclui ônibus, micro-ônibus, caminhões, tratores, reboques e mais.” Algo que pode gerar confusão na hora de interpretar os diferentes limites de velocidade é a utilização de reboques por veículos leves. “Caso o motorista de um veículo leve, como carro de passeio ou caminhonete, engate uma carreta para o transporte de motocicleta, bagagem, lancha ou qualquer outro tipo de carga, esse veículo passa a ser configurado como pesado e o limite de velocidade pode reduzir”, define o major Augusto. Ele lembra que nos locais onde a placa de sinalização não é utilizada significa que todos os veículos, sem diferenciação, devem respeitar o mesmo limite de velocidade, que é explicitado em placas convencionais que estampam a velocidade máxima permitida.

Determine o Dispositivo GPS que você precisa

GPS para Automóveis: Os dispositivos GPS para Automóveis

projetados especialmente para uso em veículos geralmente incluem mapas ou permitem que você faça o download de dados de mapeamento. Muitos também fornecem direções por comando de voz para que você possa manter sua atenção na estrada, telas de toque e opções de instalação. GPS Náutico: O dispositivo GPS Náutico, destinado ao uso a bordo de navios e outras embarcações, ostenta um design reforçado a prova d´água e também pode boiar. Geralmente incluem mapas perto e ao largo da costa, funções de traçado de mapas e uma tela que é claramente visível à luz do sol. Alguns tem até mesmo a habilidade de prever marés ou localizar cardumes de peixes.

Os dispositivos GPS apresentam uma variedade de características e opções. Precisão: A maioria dos dispositivos GPS pode determinar sua localização dentro de 15 metros (aproximadamente 49,21 pés). Se você precisa de

maior precisão, procure GPS diferencial (DGPS), que calcula sua localização de 1 a 3 metros. Opções de interface: Os dispositivos de GPS apresentam uma variedade de tamanhos de tela que podem ser monocromáticas ou coloridas. As telas maiores e coloridas custam um pouco mais do que os dispositivos de tela monocromática. As telas coloridas fornecem mais detalhes, porém gastam mais bateria. Ao pesquisar a descrição dos itens, avalie a imagem que o vendedor fornece e certifique-se de que a tela é adequada para suas necessidades. Ao comprar um dispositivo GPS para veículos, observe a navegação por toque na tela, comandos de voz audíveis para direção e computador de bordo. Essas características o ajudarão a manter os olhos na estrada e o computador de bordo avisará sobre a distância restante quando você dirige do ponto A para o ponto B. Lojas no mapas: A maioria dos dispositivos GPS inclui um software de mapas como, por exemplo, o mapa das ruas dos Estados Unidos. Você também pode adquirir softwares adicionais contendo, por exemplo, os mapas europeus.

Armazenamento de dados: Muitos dispositivos GPS vem com mapas embutidos, mas você pode armazenar mais informações caso seu aparelho seja compatível com cartões removíveis de memória Secure Digital ou CompactFlash. Os dados de mapeamento não tomam muito espaço e muitas unidades já vem com cartões de memória de 128 MB. Unidades GPS de combinação: Dispositivos GPS independentes funcionam perfeitamente para a maioria das pessoas, mas alguns assistentes digitais pessoais (PDAs) e rádios bidirecionais vem com a funcionalidade embutida. Se você precisa de um PDA ou de um rádio bidirecional, considere uma dessas combinações. Resistência às mudanças climáticas: Como todos os aparelhos eletrônicos, certamente você tentaria manter seu dispositivo GPS a salvo das mudanças climáticas e de quedas. Procure um dispositivo de GPS com design reforçado e características de resistência às mudanças climáticas se você planeja usá-lo ao ar livre.


D2

Maio 2010

l JORNAL ENTREPOSTO

Biodiesel polui menos e faz bem ao motor Mercedes apresenta testes com o biodiesel e garante que ele tem vários benefícios O biodiesel já é uma realidade e alguns postos já vendem o diesel comum com adição do combustível “verde”.

JORNAL ENTREPOSTO l

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Maio 2010

Como comprar um GPS? Alguns sistemas são autônomos, estritamente para navegação. Outros integram uma configuração multimídia embutida no veículo que utiliza um monitor de vídeo para exibir mapas ou filmes de DVD. Outro formato usa uma pequena unidade central com único DIN que combina um receptor de rádio com o sistema de navegação.

Segundo ele, o biodiesel manteve o consumo reduzido e pode aumentar de forma significativa a vida útil do motor.

Mas muitos ainda não escolhem este combustível por achar que há perda de rendimento ou qualquer outro “problema”. A Mercedes Benz aproveitou a Show Bus 2010, realizado em Campinas, para explicar que o biocombustível só faz bem ao motor e ao meio ambiente.

Testes A Mercedes também abriu os resultados colhidos após 2,2 milhões de quilômetros de testes com biodiesel.

Pioneira no teste com o diesel de cana, a Mercedes utilizou em um tanque de combustível 90% de diesel comercial de algumas áreas metropolitanas (com teor de enxofre S50) e 10% de diesel de cana. Mesmo com um percentual aparentemente pequeno, o novo combustível proporcionou redução de 9% nas emissões de material particulado, sem aumentar as emissões de NOx.

Em testes com percentuais de 20% (B20) a 100% (B100), fazendo controle e acompanhamento de todas as fases, a empresa destacou testes dos caminhões abastecidos com B100, que foram realizados em parceria com clientes que atuam em condições severas de transporte em médias e longas distâncias rodoviárias e aplicações fora-de-estrada.

Isso sem falar na manutenção do desempenho do motor. “Nos ensaios comparativos, todos os parâmetros de controle do motor permaneceram exatamente iguais. Esse novo biocombustível se mostra como uma alternativa interessante”, diz Gilberto Leal, gerente de Desenvolvimento de Motores da Mercedes-Benz do Brasil.

Numa cidade como São Paulo, cuja frota circulante é de cerca de 15 mil ônibus, os benefícios do biodiesel são muito evidentes. O uso da mistura B20 em toda esta frota resultaria, por exemplo, numa redução das emissões de 72 mil toneladas de gás carbônico por ano e de 35% de material particulado.

O mais recente lançamento da Elgin é o novo navegador GPS T Levo N 23 com tela de 3.5 polegadas e memória interna de 2 GB

Os dispositivos GPS se apresentam em três categorias: GPS Lazer: Leve seu GPS Lazer para qualquer lugar. As unidades Portáteis de GPS cabem no seu bolso, mochila ou no suporte para o painel do carro. Alguns, como o Forerunner do fabricante Garmin, também se apresentam em formato de relógio de pulso, perfeito para pessoas que fazem caminhada ou andam de bicicleta e que buscam um dispositivo GPS leve, que possa ser consultado em uma única olhada. A exclusiva função Ajuda do TomTom dá aos usuários acesso direto a informações sobre serviços de segurança e emergência

FÓRUM

Encontramos na internet questões interessantes para uso no seu dia a dia e publicamos para que você possa recortar e guardar na agenda

Como controlar pneus de uma frota de caminhões? Pergunta realizada no fórum Yahoo por usuário

Trabalho em uma empresa que tem uma frota de caminhões e agora estou respondendo pelo setor de pneus. Gostaria de saber qual a melhor forma de controlá-los, o total de Km rodado, posição de rodagem, hora de retirá-los para recapar, rodízio, melhor forma de fazer um relatório etc. Nunca mexi com essa área de borracharia. Por Wesley C

Melhor resposta escolhida por votação 1° passo - Coleta de dados: você deve identificar as quantidades de veículos, de pneus, quantidade de Km rodados mensais de cada veículo, etc. Em paralelo a isso, se você também faz as compras de pneus, é importante fazer pesquisas de fornecedores para redução de custos, melhor qualidade, etc. É com eles também que você vai colher informações para o 2 passo. 2° passo - Coleta de informações tais como: duração dos pneus, ou seja quantos Km eles duram, isso você pode conseguir com os fornecedores. Obs: é recomendado se ter uma margem de segurança, por exemplo se o pneu dura 30 mil Km desconte de 10% a 25% deste total para absorver as variações de estradas e pesos. 3° passo - Acompanhe sempre a vida de todo pneu novo trocado de cada veículo para atualização de seus dados. É outro fator muito importante, pois vai melhorar a acuracidade de suas informações. 4° passo - Junte os dados recolhidos em uma planilha no excel junto com as informações.

O Cálculo é simples. Se um pneu dura 30 mil km e o caminhão faz 5 mil por mês, divida os 30 mil pelos 5 mil e terá como resultado 6 meses de duração até a próxima troca. Lembrando de ter uma margem de segurança na duração do pneu. O importante é manter todos os pneus identificados para rastreamento. Faça uma numeração uma marca qualquer coisa que você o identifique. Monte gráficos de rendimento de cada pneu para saber qual veículo esta gastando mais, etc. As vezes um caminhoneiro acaba sendo o motivo de alto consumo de pneu, você poderá enchergar isso. Seu contato com os motoristas é muito importante, o veículo precisa estar muito bem alinhado, balenceado etc, eles podem te informar sobre isso e qualquer fator crítico que aumente o consumo de pneu. Sempre faça uma análise de cada pneu para saber se estão comendo de um lado mais que outro.

Contran altera placas de sinalização das rodovias brasileiras Os motoristas já podem se deparar com novas placas de sinalização ao trafegar por rodovias de todo o país. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editou uma resolução que altera as informações complementares das placas indicativas de velocidade máxima permitida com o objetivo de facilitar a leitura. Agora, é preciso ficar atento para interpretar corretamente a definição em que o veículo se encaixa para não correr o risco de tomar uma multa ou até mesmo ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) retida. As novas placas já começaram a ser instaladas em diversas rodovias brasileiras, e uma delas é na rodovia Engenheiro João Baptista Cabral Rennó, sentido Bauru-Piratininga, alguns quilômetros antes de chegar à cidade vizinha. O major do Policiamento Militar Rodoviário, Augusto Francisco Cação, explica que a sinalização - que foi simplificada pelo Contran para facilitar a compreensão dos motoristas - é apenas necessária quando a via exige velocidades máximas diferentes para veículos com características específicas. De acordo com ele, os motoristas devem prestar atenção na definição do que seriam os veículos leves e pesados para não serem flagrados em velocidades acima das permitidas nas rodovias. “Veículos leves passam a ser motocicletas, automóveis, utilitários, caminhonetes, entre outros. Já a definição de pesados inclui ônibus, micro-ônibus, caminhões, tratores, reboques e mais.” Algo que pode gerar confusão na hora de interpretar os diferentes limites de velocidade é a utilização de reboques por veículos leves. “Caso o motorista de um veículo leve, como carro de passeio ou caminhonete, engate uma carreta para o transporte de motocicleta, bagagem, lancha ou qualquer outro tipo de carga, esse veículo passa a ser configurado como pesado e o limite de velocidade pode reduzir”, define o major Augusto. Ele lembra que nos locais onde a placa de sinalização não é utilizada significa que todos os veículos, sem diferenciação, devem respeitar o mesmo limite de velocidade, que é explicitado em placas convencionais que estampam a velocidade máxima permitida.

Determine o Dispositivo GPS que você precisa

GPS para Automóveis: Os dispositivos GPS para Automóveis

projetados especialmente para uso em veículos geralmente incluem mapas ou permitem que você faça o download de dados de mapeamento. Muitos também fornecem direções por comando de voz para que você possa manter sua atenção na estrada, telas de toque e opções de instalação. GPS Náutico: O dispositivo GPS Náutico, destinado ao uso a bordo de navios e outras embarcações, ostenta um design reforçado a prova d´água e também pode boiar. Geralmente incluem mapas perto e ao largo da costa, funções de traçado de mapas e uma tela que é claramente visível à luz do sol. Alguns tem até mesmo a habilidade de prever marés ou localizar cardumes de peixes.

Os dispositivos GPS apresentam uma variedade de características e opções. Precisão: A maioria dos dispositivos GPS pode determinar sua localização dentro de 15 metros (aproximadamente 49,21 pés). Se você precisa de

maior precisão, procure GPS diferencial (DGPS), que calcula sua localização de 1 a 3 metros. Opções de interface: Os dispositivos de GPS apresentam uma variedade de tamanhos de tela que podem ser monocromáticas ou coloridas. As telas maiores e coloridas custam um pouco mais do que os dispositivos de tela monocromática. As telas coloridas fornecem mais detalhes, porém gastam mais bateria. Ao pesquisar a descrição dos itens, avalie a imagem que o vendedor fornece e certifique-se de que a tela é adequada para suas necessidades. Ao comprar um dispositivo GPS para veículos, observe a navegação por toque na tela, comandos de voz audíveis para direção e computador de bordo. Essas características o ajudarão a manter os olhos na estrada e o computador de bordo avisará sobre a distância restante quando você dirige do ponto A para o ponto B. Lojas no mapas: A maioria dos dispositivos GPS inclui um software de mapas como, por exemplo, o mapa das ruas dos Estados Unidos. Você também pode adquirir softwares adicionais contendo, por exemplo, os mapas europeus.

Armazenamento de dados: Muitos dispositivos GPS vem com mapas embutidos, mas você pode armazenar mais informações caso seu aparelho seja compatível com cartões removíveis de memória Secure Digital ou CompactFlash. Os dados de mapeamento não tomam muito espaço e muitas unidades já vem com cartões de memória de 128 MB. Unidades GPS de combinação: Dispositivos GPS independentes funcionam perfeitamente para a maioria das pessoas, mas alguns assistentes digitais pessoais (PDAs) e rádios bidirecionais vem com a funcionalidade embutida. Se você precisa de um PDA ou de um rádio bidirecional, considere uma dessas combinações. Resistência às mudanças climáticas: Como todos os aparelhos eletrônicos, certamente você tentaria manter seu dispositivo GPS a salvo das mudanças climáticas e de quedas. Procure um dispositivo de GPS com design reforçado e características de resistência às mudanças climáticas se você planeja usá-lo ao ar livre.


Copa 2010

D4 JORNAL ENTREPOSTO Caderno de Esportes

PAULO FERNANDO COSTA

As “vuvuzelas” As tradicionais cornetas sul-africanas se tornam cada vez mais controvertidas

Os organizadores da Femetran distribuiram mais de 600 cornetas na feira aos participantes da promoção, além de 50 camisas da torcida oficial, 4 bolas Adidas da Copa e 3 camisas oficias Nike da seleção brasileira.

mediaclubsouthafrica.com

A Fifa ficou de estudar a possibilidade de proibir as cornetas durante a Copa de 2010, mas até agora o banimento não se concretizou, o que já tem tirado o sono de cometaristas e locutores esportivos. As “vuvuzelas” são uma tradição do futebol sulafricano, especialmente da torcida negra. Desde a Copa das Confederações, o som altíssimo que elas produzem vem sendo alvo de críticas. Muitos na África do Sul defendem seu uso, alegando ser uma manifestação cultural. Para ele,s proibí-las descaracterizaria a forma de torcer no país. Anteriormente, o presidente da entidade, já havia de-

clarado que as vuvuzelas são um elemento da cultura local. “Sim, as vuvuzelas são algo diferente. E, sinceramente, eu nem as escuto mais. Trouxemos a Copa do Mundo para a África, e este é um continente em que a atmosfera e a cultura são diferentes”, afirmou Blatter. Para o suíço, as vuvuzelas são a forma que os sul-africanos encontram de mostrar sua alegria durante a partida. Os bafana bafana já viraram a casaca numa oportunidade e torceram pelo Brasil com suas vuvuzelas. O “buuu” exaurido por estas cornetas é o jeito zulu de saudar seus ídolos. Dentro deste contexto, já estamos bem cotados.

Coreia do Norte, o primeiro desafio

Regime mais light na África do Sul Apesar de toda felicidade que tomou conta dos convocados e do tal “espírito de equipe” que cerca a seleção brasileira - do qual a comissão técnica tanto se orgulha -, há um problema que o técnico Dunga terá de contornar nos dias que antecedem o início da preparação para a Copa do Mundo. Muitos jogadores, entre eles líderes do time, não gostaram de alguns tópicos da “cartilha” preparada para o período de competição na África do Sul.

Um pouco misteriosa, ultradefensiva e fortemente disciplinada REPRODUÇÃO

Laurent Gillieron

O regime de concentração idealizado pela comissão técnica promete ser um dos mais rígidos e fechados da história da seleção. Escaldados pelas polêmicas e problemas ocorridos durante o Mundial da Alemanha, em 2006, Dunga e seu auxiliar técnico, Jorginho, já mandaram recado aos atletas: sacrifícios serão feitos na África.

Cristiano Ronaldo não é tudo Bate-bola dos jogadores norte-coreanos, adversários do Brasil no Grupo G da Copa do Mundo

A equipe da Coreia do Norte treina na Suiça desde 11 de maio em Anzère, no Valais, um povoado a sudoeste situado a 967 metros de altituide, onde permanece até o dia 25, depois do amistoso realizado contra o Paraguai, em Nyon. Não é a primeira vez que os norte-coreanos estão na Suiça. Em maio do ano passado, eles treinaram durante duas semanas na Basilea, onde realizaram dois amistosos. Os jogadores Kuk-Jin Kim e CholRyong Pak, do Conc´rodia Basel, equipe da segunda divisão do futebol suiço, então ainda atuavam na seleção. Foi a primeria viagem ao Ocidente de uma seleção da Coreia do Norte desde 1966, quando, após derrotar a Itália por 1 a 0, ela surpreendentemente chegou às quartas de final da Copa do Mundo na Inglaterra, onde foi eliminada por Portugal (5 a 3).

Por incrível que pareça, empresários que fazem negócios com o futebo norte-coreano declararam que eles são considerados os brasileiros da Ásia, disse o jornal Tagesanzeiger.ch. Andy Egli, ex-zagueiro da seleção suíça, que realizou um curso financiado pela Fifa para 34 jogadores e 20 técnicos na Coreia do Norte, entre 3 de julho e 31de agosto de 2008, descreveu o primeiro adversário do Brasil no Mundial no semanário Weltwoche. “Os jogadores de futebol norte-coreanos são extremamente resistentes, rápidos e agressivos, mas apresentam grandes déficits na área mental. Autoconfiança e criatividade são um grande problema”, afirma. A palavra “estrela” é desconhecida no país, explicou.

O jogador da seleção portuguesa e do Chelsea, Ricardo Carvalho, afirmou recentemente que Portugal precisa de todos os jogadores a mil no Mundial. “Só com o Cristiano Ronaldo não vamos lá”, referiu o zagueiro, quando confrontado com declarações recentes de José Mourinho. O técnico de origem portuguesa, José Mourinho, andou falando que nem com Cristiano Ronaldo a mil por hora os lusos teriam possibilidades de serem campeões. Segundo Mourinho, é difícil eleger favoritos. A Espanha joga muito, também a Inglaterra, a Argentina ou o Brasil. Portugal tem uma boa equipe, com Cristiano Ronaldo, mas não é o suficiente para ganhar o Mundial. A notícia foi destaque no site maisfutebol.iol.pt.

imadivaprincess.wordpress.com

O seguro morreu de velho, olho nele.

Tabela da Copa na Internet Acompanhe os jogos da copa do mundo 2010, África do Sul, com a tabela feita no Excel. Digite apenas os resultados dos jogos e as informações de classificação, vitórias, derrotas, e saldo de gols, aparecerão. A tabela está disponível para download no site www.jornalentreposto.com.br

Brasil é seleção mais amada e Argentina, a “menos querida”, diz pesquisa A seleção argentina é a “menos querida” entre as consideradas principais da Copa, e a brasileira, a mais amada no exterior, segundo uma pesquisa realizada em nove países pelo Instituto Francês de Opinião Pública (IFOP) e publicada nesta quarta-feira pelo jornal L’Équipe. Segundo a enquete, 18% dos entrevistados que afirmaram ter interesse em futebol responderam “Argentina” ante a pergunta: “Que time você gosta menos?”, superando por pouco o da França, que recebeu 16% dos votos, e a Itália (13%). Já na pergunta sobre a seleção “mais querida”, o Brasil dominou com grande diferença, com 28% dos votos, mais que o dobro dos espanhóis (13%), que aparecem em segundo. A pesquisa foi feita com 5 mil pessoas de nove países (Reino Unido, Brasil, China, Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Itália, França e Holanda) sobre suas preferências no futebol e suas previsões antes da próxima Copa. Os dirigentes do IFOP concluíram que “os times latinos, com seu futebol ofensivo, são os favoritos” dos torcedores. No que diz respeito às escalações que trazem mais chances de conquista do título, a Espanha domina com 32% dos votos entre os entrevistados, superando o Brasil (25%) e a França (16%). Esses dados variam de acordo com o time local em cada país. Na Espanha, por exemplo, 72% dos torcedores acreditam na vitória da própria seleção, enquanto que, no Brasil, o grau de otimismo sobe para 80%.


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