Jornal Entreposto | Dezembro de 2011

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Um jornal a serviço do agronegócio

Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento

Diretora Geral: Selma Rodrigues Tucunduva | ANO 12 - No 139 | dezembro de 2011 | Circulação nacional | Distribuição autorizada no ETSP da Ceagesp | www.jornalentreposto.com.br

Jantar da Apesp reúne mais de 400 convidados FOTO: PAULO FERNANDO

| FRUTICULTURA |

pág. 14

Novos pêssegos da Embrapa surpreendem atacadistas

Doações à Nossa Turma podem ser descontadas do Imposto de Renda pág. 20

|Ceasas Brasil|

Veja as fotos a partir da pág. 8 FOTO: DIVULGAÇÃO

págs. 4 e 5

O debate sobre o melhor horário de funcionamento da Ceasa de São Paulo é antigo e precisa ser retomado, com foco no cliente, na perecibilidade do produto e nas mudanças exigidas pelo aumento do trânsito, pelo grande crescimento imobiliário das regiões próximas à Ceagesp e pelas novas determinações do Consórcio Intermunicipal do ABC.

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Verduras

de verão com peras

Alta

2,74%

Frutas Alta

3,66%

Baixa -5,28%

Geral

pág. 20

Alta

6,22%

Diversos Baixa -4,39%

Receitas Índice Ceagesp - novembro 2011

Qual o melhor horário para os clientes da Ceagesp?

Pescado Alta

5,63%

pág. 26

Revitalização das Ceasas é discutida na Câmara dos Deputados


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Festeje o prazer de cada conquista! Festeje o ano que acabou não apenas como dias que se passaram, e sim como mais um trecho percorrido com vitória na estrada da sua vida! O Jornal Entreposto se orgulha de ter levado durante o ano, a informação necessária para o conhecimento e a realização de bons negócios. Desejamos a todos os leitores, amigos, permissionários, clientes e fornecedores, um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de realizações.

JORNAL www.jornalentreposto.com.br

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JORNAL ENTREPOSTO

março de 2011 dezembro de 2011

Um jornal a serviço do agronegócio

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Alimentação e Saúde

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Saudável e saborosa, pera realça cardápio do verão Além de hidratar o corpo, fruta é rica em fibras e em potássio, apresenta baixo teor calórico e zero sódio A garantia é milenar e vem dos chineses. Segundo a medicina oriental, a pera faz milagres em nosso organismo. Para a mulher, ela ameniza transtornos como o inchaço no período pré-menstrual, porque é rica em potássio. Uma fruta de tamanho médio oferece, porexemplo, 210 mg do mineral, que ajuda a eliminar o excesso de líquido no corpo. Esse nutriente também previne as cãibras, fazendo da fruta uma forte aliada dos esportistas. Embora o potássio sejafacilmente perdido por meio da transpiração, estilo de vida ativo e atividade �ísica, ele é

necessário para manter os batimentos cardíacos, a contração muscular, a transmissão nervosa e o metabolismo de carboidratos e proteínas. A nutricionista e culinarista Cinthya Maggi dá uma dica para quem pratica esporte. “Para quem faz atividade �ísica, a pera americana promove a rápida renovação de energia, especialmente após exercícios intensos. A perda de potássio pela desidratação ou sudorese durante as atividades �ísicas deve ser reposta pelo consumo de frutas, verduras e legumes frescos que contenham um alto teor de potássio”, explica.

De acordo com a especialista, os bene�ícios dessa fruta vão muito além do potássio. “A pera americana é rica em �ibras, auxiliares na prevenção de doenças como a constipação intestinal e o câncer de intestino. Dados do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos apontam que cerca de30% dos casos da doença no Brasil estão relacionados à má alimentação. As doenças cardiovasculares e os diabetes também fazem parte desse quadro. Dietas pobres em �ibras e com alto teor de gorduras, especialmente as saturadas e colesterol, estão associadas a essas enfermidades”,

Uma receita para quem quer inovar nas refeições com as nutritivas e saborosas peras americanas

acrescenta. A pera americana também é fonte de pectina, �ibra solúvel que ajuda na redução do colesterol total. E sabe quanto de gordura? Menos de um grama de gordura e apenas 98 calorias. As peras também possuem boa concentração devitamina C, importante antioxidante que impede os danos causados pelos radicaislivres, estimula a cicatrização de cortes e feridas e auxilia no combate a uma série de doenças infecciosas. Além de ser um saboroso alimento in natura, a fruta é um versátil ingrediente para receitas que vão desde pratos

Leve, refrescante, saudável e inusitada

Salada brasileira Rendimento: 6 porções Ingredientes

1 pé de alface americana, cortado em tirinhas 1 cenoura média ralada no ralo grosso 300 g de carne seca cozida e des�iada 200 g de queijo coalho ralado no ralo grosso 2 peras USA Pears em fatias �inas Tempero

4 colheres (sopa) de azeite Suco de um limão 1 colher (chá) de mostarda Coentro ou salsa picada a gosto Modo de Preparo

Misture os ingredientes da salada e coloque em uma saladeira. Misture os ingredientes do tempero e adicione à salada. Enfeite com a alface americana e sirva. Dica:

FOTOS: DIVULGAÇÃO

A carne-seca deve �icar de molho de véspera, em recipiente grande, em local refrigerado e a água deve ser trocada pelo menos cinco vezes. Depois, deve ser cozida em panela de pressão com duas xícaras (chá) de água, por cerca de 30 minutos. Depois de fria, des�iada.

requintados até sobremesas irresistíveis. Desde outubro, os brasileiros já têm à sua disposição a safra 2011/2012 das peras americanas. As frutas, exclusivas e trazidas tradicionalmente pela USA Pears, chegam em volume recorde este ano, nas variedades anjou, red anjou, bosc, yellowbartlett e red bartlett. Conhecidas como as verdadeiras peras pela qualidade e sabor, são encontradas em todoo Brasil, em diversos pontos de venda, como empórios, hortifrutis e supermercados, inclusive na Ceagesp.

Frango com peras ao molho de tangerina Rendimento: 6 porções Ingredientes

6 �ilés de frango, 1 dente de alho amassado 1 colher (chá) de sal, 1 xícara (chá) de suco de tangerina, 1 colher (chá) de alecrim, 3 peras USA Pears, 1 colher (sopa) de azeite 1 colher (sopa) de farinha de trigo, ½ xícara (chá) de vinho branco, ½ xícara (chá) de água, 1 colher (sopa) de gergelim torrado para polvilhar

Modo de Preparo Tempere os �ilés de frango com o alho e o sal. Coloque-os em uma frigideira funda e adicione o suco de tangerina e o alecrim. Leve ao fogo e deixe cozinhar até que comece a secar. Vire para dourar um pouco do outro lado. Enquanto isto, descasque as peras e corte cada uma em oito gomos. Besunte com o azeite egrelhe em uma frigideira. Dissolva a farinha de trigo no vinho e adicione àfrigideira que está grelhando o frango, adicionando a água e as peras grelhadas. Deixe engrossar. Coloque em uma travessa e sirva salpicado com o gergelim.


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Cheesecake de gorgonzola e agridoce de peras

Uma receita inédita para os amantes de cheesecake

Diferenciada na apresentação e no sabor, o cheesecake de gorgonzola e agridoce de peras é a melhor opção para os amantes de um delicioso cheesecake. A receita combina o sabor marcante do queijo gorgonzola com a delicadeza das peras americanas USAPears. Esse é um prato de acompanhamento perfeito para acompanhar os assados das festas de �im de ano.

A receita está disponível no site: www.jornalentreposto.com.br

Líder de produção de maçã Eva no estado de São Paulo, a Fruta Boa Estrela, sediada na Ceagesp, recebeu no início de dezembro a visita de Gracy Kelly,

conhecida como “Mulher Maçã”. A visita ocorreu pela manhã e gerou grande movimentação de pessoas que queriam ver a artista de perto. A Fruta Boa Estrela

está na Ceagesp desde 1985, e atualmente produz 40 variedades de frutas frescas que são disponibilizadas para vendas em até 24 horas depois de colhidas.

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Artigo

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Flores e plantas ornamentais Hábitos brasileiros de consumo no Natal e Réveillon - Parte 2

Antonio Hélio Junqueira * Marcia da Silva Peetz **

Os hábitos brasileiros de consumo de final de ano – comprar presentes e novos aparelhos eletroeletrônicos, reformar a residência ou a decoração e investir nas férias da família – deverão encontrar plena expressão comercial neste mês de dezembro, ainda que a conjuntura aponte para um cenário mais contido. Ao longo dos últimos anos a economia brasileira tem se mantido em ritmo aquecido, exibindo altas taxas de crescimento anual. Estas têm sido impulsionadas e sustentadas, fundamentalmente, pelo consumo das famílias – que chega a representar mais de 60% do Produto Interno Bruto (PIB) do País – e pelos serviços. Estes últimos, em boa parte, decorrentes do primeiro fator.

Apenas a partir do terceiro trimestre de 2011 é que sinais de desaceleração passaram a ser contabilizados, haja vista que o PIB do período estagnou frente aos resultados do trimestre anterior. Além disso, a economia nos meses de julho a setembro de 2011 mostrou o pior resultado desde o primeiro trimestre de 2009, quando o mercado se retraiu fortemente em decorrências das apreensões deflagradas pelo estouro da crise imobiliária norte-americana, em setembro de 2008. Esse novo cenário, marcado pelos riscos e incertezas crescentes quanto ao futuro da economia mundial, especialmente na zona do euro, vem levando à revisão das previsões de crescimento anual da economia brasileira neste ano e, também, em 2012, para algo não superior a 3%. Apesar deste contexto macroeconômico desfavorável, as expectativas de vendas para o Natal, principal data para o comércio, permanecem otimistas. Sensível às condições e à oferta do crédito, o consumidor deverá responder ao afrouxamento das restrições anteriormente impostas pelo governo

federal e aos novos estímulos para aquisição de crédito. Além disso, seu comportamento será também seguramente influenciado pelas injeções de novos recursos na economia: cerca de R$ 122 bilhões, do 13º salário e R$ 64 bilhões, no início do ano, em decorrência do aumento de 14,3% pactuado para o reajuste do salário mínimo. O setor de flores e plantas ornamentais, particularmente, segue contabilizando resultados altamente animadores. Para 2011, as principais cooperativas, empresas e lideranças setoriais já fecharam suas projeções apontando para um crescimento da ordem de 10% nos valores de comercialização frente ao ano passado, o que elevará o faturamento da floricultura para perto de R$ 4,2 bilhões. Isso significa que a cadeia produtiva de flores e plantas ornamentais sustentará um crescimento cerca de três vezes maior do que o projetado para a economia brasileira em geral. Parte desse desempenho será seguramente devido ao grande vigor econômico sustentado pelo Brasil, com ótimos

indicadores sociais recentes de emprego, ocupação e crescimento da renda de amplas parcelas da população. Além destes, há que se considerar, ainda, outros pontos relevantes da estruturação competitiva do setor, que agrega a modernização técnica e logística da cadeia de distribuição – especialmente a ampliação e modernização das plataformas de comercialização e da cadeia do frio – e o crescimento das vendas nos canais de autosserviço. O mercado de flores e plantas ornamentais nos finais de ano costuma ser aquecido, exibindo índices médios de crescimento de vendas de 5% em volume e de até 17% no valor, em relação à movimentação também média dos demais meses do ano. Especificamente, por ocasião das festas natalinas, diversas flores e plantas ornamentais adquirem notoriedade e passam a ser consumidas em quantidades sazonalmente marcantes. Entre essas, destacam-se: ciprestes, pinheiros, tuias, tuias holandesas e poinsétias (bico-de-papagaio). Para esses produtos, o pico de

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vendas ocorre do final do mês de novembro até o dia do Natal. Outras espécies que conquistam maior preferência nas compras da época são aquelas que produzem flores vermelhas, com destaque para: gérberas, amarílis, zantedeschias (copos-de-leite) coloridas, antúrios, lírios, crisântemos e gladíolos. Já para o Réveillon a preferência recai sobre as flores brancas com destaque para rosas, gladíolos (palmas-desanta-rita), crisântemos, margaridas, lírios, áster e gypsophilla, entre outras. Parte dessa tradição foi herdada dos rituais afro-brasileiros, especialmente da umbanda e do candomblé, com destaque para as cerimônias de lançamento ao mar das oferendas a Iemanjá, na passagem do ano. Na praia de Copacabana (RJ) desde 2003, com o crescimento do turismo, esta cerimônia – considerada a mais tradicional e notória de todas – foi transferida para o dia 29 de dezembro. Mas, no restante do Brasil, flores brancas – que simbolizam paz, pureza e harmonia e que, segundo a tradição, são as únicas aceitas pelo orixá – são lançadas para a divindade no último dia do ano. E, se na região não existe mar, os devotos logo se lembram de que os rios, lagos e cachoeiras também pertencem aos domínios de Iemanjá. O uso de outras cores para as flores jogadas ao mar, ou às águas em geral, representa miscigenações e superposições ao ritual religioso, mas está afeto à esfera da simbologia profana, nas quais se adotam diferentes cores para os pedidos relacionados ao amor (rosa), paixão (vermelho) e prosperidade (amarelo). Imbuídos das melhores esperanças, ao finalizarmos essa nossa última coluna do ano, queremos desejar a todos um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de paz, saúde e muitas realizações! E bons negócios!

*Engenheiro agrônomo, doutorando em Ciências da Comunicação (ECA/USP), mestre em Comunicação e Práticas de Consumo (ESPM), pós-graduado em Desenvolvimento Rural e Abastecimento Alimentar Urbano (FAO/PNUD/ CEPAL/IPARDES), sócio administrador da Hórtica Consultoria e Treinamento.

** Economista, pós-graduada em Comercialização Agrícola e Abastecimento Alimentar Urbano, sócia-administradora da Hórtica Consultoria e Treinamento.


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Espaço Apesp Espaço informativo da Associação dos Permissionários do Entreposto de São Paulo FOTOS: PAULO FERNANDO

Jantar reúne produtores e atacadistas da Ceagesp Tradicional evento da Associação dos Permissionários do Entreposto de São Paulo supera,mais uma vez, todas as expectativas e reúne comerciantes, amigos e familiares em noite de união e festa

A 12ª edição do encontroanual dos permissionários do Entreposto Terminal de São Paulo superou, mais uma vez, todas as expectativas. O concorrido jantar promovido pela Apesp, entidade que representa os empresários da maior central de abastecimento da América Latina, reuniu mais de 400 convidados no dia 2 de dezembro na churrascaria Fogo de Chão da Avenida dos Bandeirantes, em São Paulo. Ao lado de fornecedores, amigos e familiares, os atacadistas da Ceagesp celebraram os bons resultados de 2011. Durante o evento, houve sorteio de presentes para os convidados. Na ocasião, a diretoria daentidade aproveitou para agradecer aos permissionários pelo apoio e colaboração prestados durante o ano. “No encerramento de mais essa jornada, desejamos a todos um feliz Natal e um ano novo repleto de realizações”, ressaltou em seu discurso o presidente da Apesp,Eduardo Hayek.


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Jantar da Apesp

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Agrícola

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Aceitação de novos pêssegos da Embrapa surpreende atacadistas Novas cultivares surgiram do desafio de aliar sabor, tamanho e coloração desejados pelo consumidor brasileiro, conforme apontou pesquisa da Ceagesp Mais sabor no setor de frutaria dos supermercados brasileiros com a chegada das novas cultivares de pêssego desenvolvidas pela Embrapa e apreciados pelo consumidor. Além de frutos grandes e de coloração vermelho intenso, que marcam a aparência das cultivares, o sabor doce com leve acidez é apontado pelos atacadistas da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) como o responsável pela aceitação instantânea das variedades BRS Rubimel, de polpa amarela, e BRS Kampai, de polpa branca. “É provar e levar”, assegura Ricardo Delvecchio que distribui a fruta para uma rede de supermercados de São Paulo e Minas Gerais. “Um cliente levou 20 caixas de Rubimel e no dia seguinte ligou para reservar mais 20, dizendo que a saída foi grande no supermercado”. O atacadista segue enumerando as vantagens: “a resistência é impressionante, ele fica macio, mas não dá quebra, a gente não vê uma fruta estragada. Não tem devolução, não tem reclamação. É resultado certeiro”, argumenta. O tempo de prateleira da cultivar Rubimel também foi destacado pelo produtor e atacadista Wellington Galo. “Ela dura de dez a 12 dias, enquanto o tempo da principal concorrente é de no máximo cinco dias”, ressalta Galo, que envia cargas da fruta para Belém/PA – o que significa viagem de três dias de caminhão. Observação semelhante à de sua cliente Hortifruti, rede composta por 23 lojas distribuídas no Rio de Janeiro e Espírito Santo, e de quem recebeu retorno positivo. “Nosso principal termômetro é o consumidor final, e a receptividade tem sido excelente”, diz

“Este ano produzimos 4 mil mudas de Rubimel e para o próximo serão 12 mil”. Iassuo Kagi

Renan Goltara, representante da rede. Lançada junto ao produtor em 2007, o Rubimel demonstra diferencial já no campo. De acordo com Wellington Galo, no primeiro ano foi possível colher 12 quilos por planta, em média, contra cinco da concorrente. “Hoje estamos colhendo cerca de 40 quilos por planta e os frutos têm cerca de120 gramas, o dobro do peso da outra variedade”, diz. Na ponta do lápis os ganhos impressionam. Pelas contas de Galo, por quilo, o vendedor pode lucrar R$ 5,71 com a Rubimel contra R$1,16 da concorrente. De olho nessas contas, o produtor e viveirista licenciado da Embrapa em São Paulo, Iassuo Kagi já se prepara para atender ao aumento da demanda. “Este ano produzimos 4 mil mudas de Rubimel e para o próximo serão 12 mil”, informa Kagi. Para a Kampai, que chegou ao produtor em 2009, a produção será de 5 mil mudas, mas é a principal aposta de Kagi: “é o pêssego mais saboroso que já entrou na Ceagesp”, garante. Assim como Galo, Kagi é um dos produtores que integram a rede nacional de adaptação e validação para fruteiras existente na Embrapa, surgida com a colaboração da Embrapa Transferência de Tecnologia, por meio do Escritório de Negócios de Campinas. A possibilidade de expandir o mercado produtor do pêssego no Brasil fez fortalecer a rede, que atua especialmente na fase de pósmelhoramento avaliando novas seleções. Segundo explica o pesquisador Ciro Scaranari, da equipe daquele Escritório, e gestor de fruticultura da Unidade, “nesta etapa, as avaliações são realizadas em auxílio ao programa de melhoramento, mas distante da zona de ação do centro de pesquisa e em convergência com produtores”. “A parceria com produtores de São Paulo, Espírito Santo, e Minas Gerais, além dos Estados do Sul, tem colaborado muito na tomada de decisão sobre o que lançar ou não lançar”, ar-

gumenta a pesquisadora da Embrapa Clima Temperado, Maria do Carmo Bassols Raseira, da equipe de melhoramento genético que desenvolveu as cultivares de pêssego Rubimel e Kampai. As novas cultivares surgiram do desafio de aliar sabor, tamanho e coloração desejados pelo consumidor brasileiro – conforme apontou também pesquisa da Ceagesp – a características de cultivo necessárias à sua expansão nas potenciais regiões produtoras do País. O objetivo vem sendo alcançado graças ao cruzamento de variedade da Embrapa denominada Chimarrita, muito plantada no Sul do Brasil, com variedade Flordaprince, proveniente da Flórida/EUA e bem adaptada a condições de inverno ameno, embora produtora de frutos não suficientemente doces para os padrões nacionais. “Obtivemos várias boas seleções de polpa branca e amarela, que se sucedem na colheita, duas cultivares ( BRS Kampai e BRS Rubimel) já estão disponíveis no mercado”, explica Raseira. Segundo infor-

ma, em 2012 será lançada mais uma variedade, proveniente de um cruzamento diferente, mas igualmente adaptada às condições do Sudeste. Bolachinha

Além da cultivar de polpa branca a ser lançada no próximo ano, a pesquisa apresentará, em breve, a oportunidade de os produtores brasileiros atenderem melhor um novo nicho de mercado. O pêssego chato, chamado de donuts pelos americanos, chega ao mercado nacional proveniente da Espanha, Califórnia e Itália, mas as variedades não atendem à baixa necessidade de frio. Após cerca de 20 anos de estudos, a pesquisa agropecuária brasileira está perto de entregar aos consumidores um pêssego chato apropriado às condições de cultivo locais. O problema é que a fruta tende a ser pequena. Entretanto a ideia é atender a um mercado especial: o infantil. “Obtivemos resultado animador nas primeiras degustações feitas com crianças, sendo ainda necessá-

rio realizar outros testes junto aos produtores”, diz a pesquisadora. Rotulagem

Mas um problema que não afeta apenas o segmento de pêssegos pode distanciar o consumidor final dos resultados da pesquisa em frutas e hortaliças: a falta de rotulagem. “Existem, por exemplo, 200 cultivares de tomate no mercado. Como o consumidor vai saber o que está levando?”, questiona a chefe do Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp, Anita de Souza Dias Gutierrez. Segundo diz, a rotulagem para mercado externo atende todas as normas, mas só 2% do que se produz de frutas e hortaliças é exportado. Para Ciro Scaranari, no caso das variedades de pêssego, é fundamental que o consumidor final saiba o que está levando para casa. “O produto tem de estar corretamente identificado, e não estou falando da marca da distribuidora ou do supermercado, mas da variedade”, finaliza.


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A partir de agora, os produtores de qualquer cadeia que optarem pela certificação de produção integrada já terão uma norma regulamentada. A nova portaria do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) regulamenta o Programa de Avaliação da Conformidade da Produção Integrada para todas os produtos do setor agropecuário no Brasil. A portaria revoga a norma que certificava frutas e engloba todos os produtos. Os agricultores que já eram certificados com a regra antiga terão um ano para se adequar às novas exigências. Agora, qualquer produtor, seja pequeno ou grande, pode realizar a certificação em grupo. Além disso, não será mais necessário pagar pelo número de série emitido pelo Inmetro,. Todo produto certificado pela Produção Integrada deverá ter um selo de identificação da conformidade. A presença da estampa garante que o produto é sustentável, respeita o trabalhador rural e é um alimento seguro. Todo o produtor é obrigado a fazer a analise de resíduos antes de receber o selo e chegar ao supermercado. Por isso, ao adquirir um alimento identificado, é certeza de possuir um produto saudável e protegido. A Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil) é um sistema baseado na sustentabilidade ambiental, segurança alimentar, viabilidade econômica e rastreabilidade de todas as etapas produtivas. O programa, iniciado em 2001, prevê a inserção de tecnologias que propiciem a certificação e elevem a competitividade dos produtos. Além disso, diminui o emprego de inseticidas e fungicidas, reduz os custos de produção e o uso de fertilizantes. A adesão à iniciativa é voluntária, porém, o produtor que optar pelo sistema terá de cumprir rigorosamente as orientações estabelecidas. O Ministério da Agricultura é responsável pela publicação das normas, enquanto as certificadoras acreditadas pelo Inmetro fazem as auditorias e emitem o selo do programa.

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Publicada norma que regulamenta Produção Integrada Todo produto certificado deverá ter um selo de identificação que garante a produção em conformidade com as normas da PI


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Qualidade

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Fique longe das notícias ruins Adoção de boas práticas ajudam a garantir frutas e hortaliças de qualidade e bons negócios

Consulte o seu cliente Anita de Souza Dias Gutierrez CQH-Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp

‘O cliente tem sempre razão’ é uma frase antiga da sabedoria popular, aceita e repetida por todos, que sobrevivem da venda de produtos ou dos seus serviços. Ela exige a compreensão de quem são os nossos clientes, quais são os seus problemas e desafios e que soluções podemos oferecer a eles. Entrevistas, realizadas no início deste ano pelos técnicos do Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp, mostraram que os atacadistas do entreposto são especializados por equipamento de destino. Foi considerado especializado o atacadista com mais de 50% do seu volume de venda destinado a um determinado equipamento de destino. A maior parte dos atacadistas entrevistados é especializado no varejo tradicional – 45% (supermercados, quitandas, frutarias, varejões e outros equipamentos que possuem um endereço fixo e vendem o produto sem transformar ao consumidor), seguido pelos atacadistas especializados em outros atacados – 14%, pelo varejo de rua (feiras e ambulantes), pelos serviços de distribuição e alimentação -13%. A Região Metropolitana de São Paulo é o principal destino dos produtos vendidos por

56% dos atacadistas entrevistados, seguida por outros estados (22%), pelo interior paulista (21%). As caixas retornáveis são utilizadas por 70% dos atacadistas entrevistados, sendo que a maioria (42%) trabalha com os dois tipos de caixa – plástica e de madeira. O levantamento dos horários de concentração (80%) das operações de recebimento do produto, de negociação com o comprador e de entrega da mercadoria para o comprador mostrou o recebimento de 88% de toda a mercadoria, a realização de 59% das negociações e a retirada de 17% da mercadoria até as 13 horas. A conclusão de 90% de todas as atividades só acontece as 19 horas. O horário de funcionamento de uma empresa atacadista vai das 3 horas da manhã, quando começa a receber mercadoria, até as 20 horas, quando consegue fechar as portas, totalizando 17 longas horas. Um levantamento feito com os compradores mostrou uma grande concentração na entrada – 50% entre as 7 e 9 horas da manhã e um longo tempo de permanência no mercado – 6 a 8 horas por dia, em média. O debate sobre o melhor horário de funcionamento na Ceasa de São Paulo é antigo e precisa ser retomado, com foco no cliente e nas possíveis mudanças que surgirão com o crescimento do trânsito e da verticalização da Vila Leopoldina e agora com as novas deter-

minações do Consórcio Intermunicipal do ABC. Cada atacadista precisa perguntar aos seus clientes diretos, aos donos ou gerentes das empresas para quem fornecem: • Qual é a hora ideal para o recebimento das frutas e hortaliças em suas empresas? • Qual é o horário hoje praticado: de saída da origem, de chegada e saída da Ceagesp e de chegada ao destino?

• Quanto do seu fornecimento de frutas e hortaliças é originário da Ceagesp hoje e cinco anos atrás?

• Quais são os seus principais problemas na compra e na venda de frutas e hortaliças? • Quanto tempo ele gasta devolvendo caixas vazias?

• Qual é o custo de compra na Ceagesp, fora o custo do produto?

Estas pesquisas vão ajudar muito no seu posicionamento sobre o melhor horário e de outras estratégias de melhoria, que precisam ser implementados. O Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp está à disposição para maiores informações e para auxiliar na elaboração de questionários.

Estamos no século da comunicação, onde todos nós estamos permanentemente conectados a uma imensa rede de informação. As informações nos alcançam pelos meios tradicionais de mídia – radio, jornais e revistas, televisão - e pelos meios digitais – e-mail, SMS e redes sociais, tais como Facebook e Linkedin - e ainda por telefone, conversas, palestras, etc. As notícias ruins, diz o dito popular, sempre são as primeiras a chegar e a ocupar rapidamente as primeiras páginas e são difíceis de refutar. As frutas e hortaliças frescas são alimentos que não passam por nenhum processo industrial entre a produção e o consumo. A sua melhor qualidade acontece no momento da colheita. Todos os cuidados na colheita e na pós-colheita só conseguem conservar a qualidade e nunca melhorá-la. O intenso metabolismo pós-colheita, característico das frutas e hortaliças frescas, faz com que a sua comercialização seja uma corrida contra o tempo. A garantia da segurança do alimento é obrigação do seu fornecedor: produção, atacado, varejo e serviço de alimentação. Nos últimos tempos, as denúncias de insegurança alimentar das frutas e hortaliças frescas vêm crescendo no Brasil e no mundo. Diferente das denúncias feitas contra os alimentos industrializados, elas não apontam a empresa responsável e acabam punindo todos: do produtor ao consumidor, que fica com medo de consumir, independente da marca. O esforço feito por produtores e por atacadistas de melhoria do produto é perdido quando as denúncias atingem todos: culpados ou não. Notícias recentes abalaram o nosso setor. Uma das notícias amplamente divulgada, mais de uma vez, foi a ocorrência de resíduo de agrotóxico em pimentão. Ele mereceu até uma declaração de rejeição ao pi-

mentão do ministro da Saúde. Outra notícia internacional foi a ocorrência de listeria em melão cantaloupe comercializado nos Estados Unidos, que causou a morte de algumas pessoas. Houve um ‘recall’ do melão produzido pela Jensen Farms, origem do problema. A listeriose é uma doença rara, mas pode ser fatal em grupos de alto risco, como idosos, gestantes ou com o sistema imunológico deficiente. Frutas e hortaliças seguras não devem apresentar resíduos de agrotóxicos acima do tolerado ou contaminação microbiológica, perigosa à saúde humana, dentro dos limites determinados por lei. Dois procedimentos muito simples e muito conhecidos, mas pouco adotados, são o caminho para a prevenção dos problemas de segurança alimentar: a rotulagem e o manuseio mínimo. A rotulagem já é exigência legal para todos os alimentos embalados e identifica o responsável pelo produto (nome, identificação fiscal e endereço) e caracteriza o produto (nome, variedade, classificação, peso líquido, data de embalamento). Ela garante a rastreabilidade e impede que a falta de cuidado de um fornecedor prejudique os outros. A embalagem que vem do produtor deve ser a mesma colocada na gôndola do varejo, dentro das regras de manuseio mínimo. Todos sabemos que o manuseio prejudica as frutas e hortaliças frescas, tirando a sua cera protetora, abrindo ferimentos que permitem o crescimento de microorganismos oportunistas, criando oportunidades de contaminação. Fique longe das notícias ruins. Adote a rotulagem e o manuseio mínimo. Mais informações: Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp (11) 3634-3827 ou cqh@ceagesp.gov.br


JORNAL ENTREPOSTO Um jornal a servi莽o do agroneg贸cio

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Qualidade

Doações à Nossa Turma podem ser descontadas do Imposto de Renda Doações podem ser feitas até o fim de dezembro e ser deduzidas na entrega da declaração, em abril

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Aline Silvério Gisele Lima

O Fumcad (Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), da Prefeitura de São Paulo, cadastra as entidades e projetos bene�icentes con�iáveis e que prestam um bom serviço à comunidade e garante que a doação seja encaminhada à entidade e projeto escolhidos pelo doador. As entidades com cadastro precisam ter a documentação em ordem e prestar serviços voltados à educação e à saúde de crianças e adolescentes. O Fumcad tem um acordo com a Receita Federal, que permite que as doações sejam feitas através da renúncia �iscal do Imposto de Renda, e bene�iciem as entidades cadastradas. A Associação de Apoio à Infância e Adolescência Nossa Turma, que está cadastrada no Fumcad, trabalha com crianças e adolescentes em situação de risco social, e com os moradores das comunidades carentes no entorno da Ceagesp. A entidade oferece atividades sócio-educativas como educação infantil, reforço escolar e esportes, além de abrigar o projeto Escola do Sabor, que visa à aproximação da criança com a agricultura e a introdução de frutas e hortaliças na alimentação infantil. A Nossa Turma precisa de doações para poder manter suas atividades. O Fumcad possibilita que a doação feita à Nossa Turma, seja descontada do imposto de renda a pagar da pessoa �ísica ou jurídica. A contribuição pode ser feita ao longo do ano ou de uma única vez durante o ano �iscal de incidência do imposto. A contribuição feita neste ano será descontada do Im-

JORNAL ENTREPOSTO Um jornal a serviço do agronegócio

posto de Renda a ser pago em 2012, relativo ao ano �iscal de 2011. As doações devem ser feitas no site da Prefeitura de São Paulo, que oferece um simulador para facilitar a compreensão do processo e que calcula o valor máximo que pode ser doado e abatido do Imposto de Renda. Doações de Pessoa Física: as contribuições efetuadas até o último dia útil do ano-calendário podem ser deduzidas do Imposto de Renda a pagar das Pessoas Físicas, com limite de até 6% do valor devido. O doador poderá doar até o �im de dezembro de 2011 e descontará o valor doado em abril de 2012, na entrega do Imposto de Renda. Doações de Pessoa Jurídica: o valor da doação deverá ser pago até o último dia útil de cada período de apuração do imposto, trimestral ou anual. A legislação somente permite a dedução do imposto para as pessoas jurídicas que apuram o imposto de renda com base no lucro real. Peça para o seu contador programar a doação ainda este ano. Para doação: • http://fumcad.prefeitura.

sp.gov.br/forms/principal.aspx

Nome da Entidade: •Associação de Apoio à Infância e Adolescência Nossa Turma

Projeto: • Renovando a Nossa Turma Telefone: (11) 3832-3366

Sites: •http://www. institutodacrianca.org.br/pt/ projeto.php?c=16&id=1132 http://www.ceagesp.gov.br/ social/nossaturma/

Você pode conhecer a Nossa Turma antes de fazer a doação.

Fontes: Prefeitura da Cidade de São Paulo e Associação de Apoio à Infância e Adolescência Nossa Turma.

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Qualidade

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A escolha da classi�icação de melhor custo-bene�ício CQH-Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp

O Hortiescolha é um programa de apoio à decisão na escolha do produto, da variedade, da classi�icação de melhor custo-bene�ício e de garantia de um padrão mínimo de qualidade, desenvolvido pelo Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp, com foco nos serviços de alimentação. A escolha da classi�icação de melhor custo-bene�ício precisa considerar a diferença de

Classificação do Chuchu Extra Extra A Extra AA

Qual é o preço de cada classi�icação e qual é a classi�icação de melhor custo-bene�ício?

A Cotação de Preços da Ceagesp é feita diariamente e monitora o preço praticado, Classificação do Chuchu Extra Extra A Extra AA

aproveitamento e a grande diferença de valor entre as classi�icações praticadas na comercialização. Vamos tomar como exemplo a compra de chuchu pela prefeitura de uma grande cidade, que precisa garantir a porção de 50 gramas de chuchu no prato para cem mil crianças, ou seja, a escola vai precisar de cinco mil quilos de chuchu prontos para o consumo. Algumas questões precisam ser respondidas para o encaminhamento de uma boa decisão: Que quantidade de chuchu de cada classi�icação deve ser comprada? Índice de Aproveitamento 0,65 0,61 0,64

do atacado para o varejo, das diferentes classi�icações de cada produto. Através dos dados históricos do departamento, conseguimos estabelecer o Índice de Valoração, que é a relação entre o preço de cada

Índice de Aproveitamento 0,65 0,61 0,64

O chuchu é vendido em três diferentes classi�icações: Extra, Extra A, Extra AA. Elas diferem em tamanho. O Extra é o de maior tamanho (maior que 450 g), o Extra A tem tamanho médio (entre 250 g e 450 g) e o Extra AA é o de menor tamanho e o mais tenro (menor que 250 g). O primeiro passo é estabelecer para cada classi�icação o Índice de Aproveitamento - a proporção entre o volume do produto pronto para ser consumido e o do produto no momento da sua compra. A classi�icação que apresentar o maior índice é a de melhor aproveitamento.

Aline Silvério Gisele Lima

Um quilo de chuchu Extra, a de melhor aproveitamento, rende 650 gramas de chuchu pronto para o consumo.

classi�icação e a classi�icação menos valorizada. A divisão entre o Índice de Aproveitamento e o Índice de Valor, nos dá o Índice de Escolha, medida do custo-bene�ício de cada classi�icação.

Índice de Valoração 1,00 1,44 1,97

Índice de Escolha 0,65 0,42 0,32

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Existe grande diferença de custo-bene�ício (Índice de Escolha) entre as classi�icações – de 0,65 para 0,32 – uma diferença de 103%, nas classi�icações de maior e menor valor. Qual é o bene�ício na utilização de cada classi�icação, se utilizarmos o preço do dia? O cálculo para se saber dos

Classificação

Índice de Aproveitamento

Extra Extra A Extra AA

0,65 0,61 0,64

Levantados os preços praticados para cada classi�icação é possível calcular o valor total a ser gasto na compra de cada classi�icação. A classi�icação de melhor custo-bene�ício é a Extra. A sua utilização possibilita, com a metade dos recursos �inanceiros, o atendimento dos objetivos e a aplicação do valor restante – R$ 5.556,22, na oferta de maior volume ou de maior diversidade de frutas e hortali-

quilos de chuchu necessários para termos 50 g de chuchu no prato de cada criança, utilizou o Índice de Aproveitamento.

AGRONOMIA

O preço utilizado para o cálculo é da Cotação de Preços da Ceagesp (comum).

Peso no prato (kg)

Peso bruto na compra (kg)

Preço/ kg

Valor total a ser gasto

5.000 5.000 5.000

7.692 8.197 7.813

0,72 1,03

R$ 5.538,24 R$ 8.442,91 R$ 11.094,46

ças na refeição escolar. Como comprar a classi�icação de melhor custo-bene�ício e ainda garantir qualidade no recebimento? Um padrão mínimo de qualidade é estabelecido para cada produto, como exigência no objeto de compra e veri�icação no recebimento. Não são tolerados os defeitos graves que prejudiquem ou possam representar perigo para a saúde do alimento.

ADMINISTRAÇÃO

1,42

São defeitos inaceitáveis do chuchu: brotado, dano profundo, defeito grave de formato, murcho e podridão.

A Cotação de Preços pode ser consultada em www.ceagesp.gov.br/cotacoes/ As informações sobre outros produtos podem ser encontradas nas Fichas de Produto do Hortiescolha, em www. ceagesp.gov.br .

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Qualidade

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Qual o melhor horário para os clientes da Ceagesp? Thiago de Oliveira Sabrina Leite de Oliveira CQH-Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp

O debate sobre o melhor horário de funcionamento da Ceasa de São Paulo é antigo e precisa ser retomado, com foco no cliente, na perecibilidade do produto e nas mudanças exigidas pelo aumento do trânsito, pelo grande crescimento imobiliário das regiões próximas à Ceagesp e pelas novas determinações do Consórcio Intermunicipal do ABC. A restrição mais recente à circulação de caminhões entrou em vigor no último dia 1 de dezembro. A Secretaria Municipal de Transportes ampliou o horário de restrição para circulação de caminhões na Marginal Pinheiros e nas avenidas dos Bandeirantes, Afonso D’ Escragnole Taunay e Jornalista Roberto Marinho. Agora os veículos caracterizados como pesados não poderão transitar nestas vias no período das 4 às 22 horas nos dias úteis e das 10 às 14 horas, aos sábados - exceto nos feriados. O horário anterior de restrição durante a semana era das

5 às 21 horas. Mais informações podem ser obtidas em: www. prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/transportes). A legislação abre exceções para os caminhões de feiraslivres (das 4 às 16 horas) e de transporte de produtos alimentícios perecíveis (das 4 às 12 horas), mediante porte de autorização especial. Ela mantém a liberação por período integral dos Veículos Urbanos de Carga, os VUCs, em todas essas vias. Os caminhões com autorização especial devem respeitar o dia e o horário do rodízio, definido pelo número de sua placa. Na solicitação de autorização especial o requerente precisa estar com toda a documentação profissional e do veículo em ordem. Os compradores que utilizam o entreposto da Ceagesp estão sendo entrevistados pelos técnicos do Centro de Qualidade em Horticultura sobre: o horário atual de saída da origem e de chegada na Ceagesp e o desejado; horário de saída e de retorno ao local de origem, atual e desejado; movimentação dentro do mercado; dias da semana de compra; retorno de caixas vazias; espaço ocupado com caixas vazias; número de atacadistas para quem devolve as caixas va-

zias; número de veículos; local de destino da mercadoria, entre outras. O levantamento permitirá definir estratégias de mudança que beneficiem os clientes do entreposto. A consulta direta aos proprietários e gerentes do varejo tradicional (supermercados, frutarias, varejões) foi solicitada à Apas (Associação Paulista de Supermercados), através do envio de um questionário ele-

CÁ ENTRE NÓS

Natal abençoado Está chegando o Natal e a pluralidade de frutas, verduras e legumes à nossa mesa vai ter abundância: lichia, ameixa, uva, manga, pêssego, cereja, batata, cebola e vários outros legumes com preços competitivos. Com pouco dinheiro é possível fazer uma bela ceia.

**** O teto da quadra de esportes da Nossa Turma continua descoberto. Vários orçamentos foram apresentados ao Fundo de Melhorias da Ceagesp e agora, durante o recesso de final de ano, acreditamos que a cobertura será refeita. **** No dia 3 as nossas crianças foram brindadas com a presen-

ça do Papai Noel chegando em grande estilo, de carruagem puxada por um lindo cavalo de pelagem dourada. As fadinhas safadinhas, do Programa da Eliana, num passe de mágica, trouxeram para brincar com as crianças os palhaços mais queridos do Brasil: Patati e Patatá, que dançaram, brincaram e , deram presentes para a garotada. Os palhaços ainda doaram brinquedos para a brinquedoteca da escolinha. No dia 10 foi a vez do Instituto da Criança convidar as Meninas do Bem para a festa. Elas chegaram trazendo o Papai Noel, que alegrou a galerinha e distribuiu presentes, muitas brincadeiras e lanches deliciosos preparados pelas voluntá-

Por Manelão

rias. Foi uma tremenda festa! No dia 11,a Pastoral da Criança organizou a distribuição de cestas de natalinas a todos os moradores da Comunidade da Linha que têm filhos abaixo de cinco anos de idade. A distribuição foi farta e agradou a todos. No dia 17 vamos distribuir as sacolas de Natal que foram doadas pelos amigos. O Rotary Club cuidará do lanche e a Carol e o Otávio vão trazer o Papai Noel, diretamente da Nova Zelândia. O bom velhinho vai distribuir presentes e sortear a camisa doada pelo goleiro Rogério Ceni, comemorativa dos mil jogos pelo São Paulo. Um bom ano a todos e um Feliz Natal!

trônico para os proprietários e responsáveis pela logística nos supermercados, pois pode haver alguma discrepância de posicionamento dos compradores do varejo, que frequentam o entreposto, e de seus superiores. Os feirantes e ambulantes serão entrevistados, exclusivamente, durante o seu período de compra na Ceagesp. Algumas tendências já podem ser observadas nesta pri-

meira fase da pesquisa, como a maior concentração de chegada ao entreposto, próxima das 5 horas de manhã, a mudança de caminhões para VUC, a exigência de entrega pelo atacadista na loja do comprador, entre outras. . As entrevistas estão em andamento e os seus resultados estarão disponíveis no início do próximo ano, quando serão apresentados ao Conselho Consultivo da Ceagesp.


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Um jornal a serviço do agronegócio

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Meio Ambiente

JORNAL ENTREPOSTO

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Um jornal a serviço do agronegócio

Brasil pode ser potência agrícola com preservação das riquezas naturais, diz Dilma WIlsoN DIas/aBr

Agência Brasil

Ao participar no final de novembro das comemorações de 60 anos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a presidente Dilma Rousseff destacou a necessidade de construção de um consenso em torno do novo Código Florestal, aprovado no Senado. Dilma defendeu que o Brasil é capaz de aliar o crescimento da produção agrícola com a preservação das florestas. “Eu sei que muitos passos foram dados nesta direção [do diálogo e consenso]. O Brasil não precisa e não pode contrapor seu papel de potência agrícola à preservação de nossas riquezas naturais, da nossa biodiversidade. Talvez sejamos o único país do mundo que tem condições de ser potência agrícola e energética sem deixar de ser potência de biodiversidade e de respeito ao meio ambiente”, disse a presidenta. No dia 22 de novembro, a Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou o texto-base do relatório do senador Jorge Viana (PT-AC) sobre o novo Código Florestal Brasileiro. O relator recuou e acatou uma das reivindicações da bancada ruralista e estendeu também aos grandes produtores rurais o direito de converter multas por desmatamento, aplicadas até 2008, em recuperação das áreas destruídas. Inicialmente, o relator havia concedido o benefício somente aos produtores de pequeno porte e a agricultores familiares. Diante das queixas dos

agricultores por melhor infraestrutura, como rodovias e ferrovias, para escoamento da produção, Dilma disse que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já prevê obras para solucionar parte desses problemas. Ela, porém, reconhece que o país necessita de um plano sistemático de investimento no setor, que não esgote ao final de um governo.

“Eu sei que eles [problemas de infraestrutura] são muitos. Antes de ser presidenta, eu coordenei o esforço do governo federal para investir sistematicamente em infraestrutura”, disse. Em seu discurso, Dilma reiterou que o país está preparado para enfrentar um possível agravamento da crise econômica na Europa, com um ex-

tenso mercado interno e inclusive com espaço para ajustes na política econômica. A presidenta voltou a defender que a geração de empregos e estímulo à economia são as melhores armas para enfrentar a crise. “Não somos uma ilha, mas também não somos um país desprotegido. Pelo contrário, somos um país protegido pelo seu imenso

mercado interno”, disse. A presidenta destacou ainda que uma das prioridades do governo é adotar medidas para preservar a renda da classe média. “A classe média não pode ser pobre. Ela tem que ser capaz de dar não só sustentação econômica, mas criar um tecido social que permita que tenhamos uma verdadeira cidadania no país”.

Acesse o site: Programas exigidos por lei: Programa de Controle de Saúde Médico Ocupacional - PCMSO Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP Exames médicos: Admissão, Periódico, Retorno ao trabalho, Demisssionais. Dra. Ana Maria Alencar (Diretora Médica)

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Meio Ambiente

LEGISLAÇÃO

Senado aprova novo Código Florestal Com 26 emendas acatadas pelo relator e 60 rejeitadas, a votação do novo Código Florestal foi concluída no último dia 6 de dezembro pelo Senado. O relator, senador Jorge Viana (PT-AC), acolheu 20 emendas de mérito e seis de redação. Entre as emendas acolhidas por Viana, apenas três trazem acréscimos relevantes ao texto. A primeira delas trata de bacias hidrográficas e determina que quando elas estiverem em situação crítica de desmatamento, o governo poderá aumentar o percentual de recuperação das áreas de preservação permanente. A segunda emenda considerada relevante pelo relator e pelo governo trata de critérios para produção em apicuns – que são vegetações que convivem com os mangues. As atividades produtivas que até então estavam proibidas no texto, passarão a ser permitidas em até 10% da área do apicum na

Jose Cruz/ABr

Amazônia e em até 35% em outros biomas. A terceira emenda permite aos estados que tiverem mais de 65% de suas áreas

em unidades de conservação, como terras indígenas ou florestas, reduzir de 80% para 50% a reserva legal que precisa

ser mantida pelas propriedades rurais. A necessidade dessa redução, no entanto, precisa ser apontada pelo Zoneamento

Ecológico Econômico (ZEE) e aprovada pelos conselhos estaduais de meio ambiente. Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o novo código aprovado pelo Senado representa um avanço. Ela compareceu ao Senado no fim da votação e admitiu que o governo precisará encontrar uma nova forma de trabalhar para coibir o desmatamento e promover o reflorestamento. “Mais do que fiscalização, ele [o código] promove um maior controle social. Ele prevê, por exemplo, a suspensão do crédito para os produtores que estiverem irregulares com as questões ambientais”, explicou. O texto segue agora para a Câmara, onde os deputados irão votar se acatam integral ou parcialmente o substitutivo do relator Jorge Viana. Eles podem ainda rejeitar completamente o texto do Senado e retomar o projeto original aprovado na Casa.


Ceasas do Brasil

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Ceagesp tem horários especiais para o fim de ano

Revitalização das Ceasas é discutida na Câmara dos Deputados

Nas semanas do Natal e do Ano Novo, o entreposto paulistano da Ceagesp terá horários especiais para o consumidor final, época de maior movimentação do mercado. De acordo com a estatal, só na semana que antecede o Natal, o número de visitantes duplica e a entrada de veículos aumenta em 50%. Os varejões de domingo, dias 25 de dezembro e 1º de janeiro, serão antecipados para sábado, respectivamente, nos dias 24 e 31 de dezembro, das 7h às 14h. Não haverá alteração para o varejão noturno das quartas-feiras ao longo do mês de dezembro. No setor atacadista de frutas, legumes, verduras, flores, pescados e diversos, o mercado funcionará até às 12h, nos dias 24 e 31 de dezembro. Apenas nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro, o entreposto permanecerá fechado para comercialização, tanto no atacado quanto no varejo.

Planhort cria novas regras para modernizar entrepostos

Flores Considerada a maior do gênero no país, a feira de flores já está repleta de opções para enfeitar as festas do final do ano. Para o Natal, há uma diversidade de tuias, mais conhecidas como pinheirinhos, além das flores bicos de papagaio nas cores vermelho, rosa e verde. O consumidor encontra ainda enfeites, velas, guirlandas, objetos de decoração e embalagens. Horários:

• Varejões • Sábados: 25 de dezembro e 1 de janeiro serão antecipados, respectivamente, para os dias 24 e 31 de dezembro (sábado) 7h às 14h. Local: Pavilhão MLP – entrada pelo portão 3 Estacionamento gratuito Domingos: 26 de dezembro e 1 de janeiro não haverá varejão Quartas-feiras: 14h às 22h. Local: Pavilhão PBCF – entrada pelo portão 7 Estacionamento Gratuito • Feira de flores •

Terças e sextas-feiras, das 5h às 10h30 Local: Pavilhão MLP – entrada pelo portão 4 • Setor atacadista •

Vésperas dos feriados, dias 24 e 31 de dezembro, o mercado funcionará até às 12h. Nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro não haverá comercialização.

No dia 22 de novembro aconteceu em Brasília a audiência pública que debateu o Projeto de Lei 174/11, que institui o Planhort (Plano Nacional de Abastecimento de Hortigranjeiros) e fixa normas gerais para os entrepostos públicos de abastecimento alimentar. “A inserção do Planhort na ordem do dia colabora para que o sistema de abastecimento alimentar brasileiro possa ser organizado e fortalecido, trazendo benefícios para toda a população do país”, defendeu João Alberto Paixão Lages, presidente da Abracen (Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento) e da CeasaMinas. A audiência foi presidida pelo deputado federal Saraiva Felipe (PMDB/MG). Os participantes da audiência pública chegaram à conclusão de que as centrais de abastecimento brasileiras estão sucateadas e é necessário um novo marco legal para garantir a segurança alimentar da população. Durante a sessão, Lages lembrou que as Ceasas

começaram a perder força no final da década de 1980. “O país passava por uma crise econômica muito séria e abandonou as centrais de abastecimento. Hoje o governo tem se preocupado muito com a segurança alimentar e retomou essa discussão. Somos um sistema que gera mais de 200 mil empregos diretos no país. Mais de 90% da população brasileira é alimentada por hortaliças e frutas que passam pelas centrais de abastecimento”, ressaltou o presidente da Abracen. O PL 174/11 cria novas regras para modernizar o sistema que vai desde a produção até o consumo de frutas, verduras e hortaliças. O projeto também cria um sistema de rastreabilidade para garantir oferta maior e qualidade de hortigranjeiros na mesa do consumidor. O chefe da Divisão de Horticultura do Ministério da Agricultura, Marcus Vinícius de Miranda Martins, afirmou que é possível introduzir várias informações na etiqueta, no rótulo ou no selo do produto. “Entre essas informações, está o uso ou não de agrotóxicos”, disse. O deputado federal Leonardo Quintão (PMDB/MG), presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Centrais de Abastecimento (FPDCAI), destacou que os pequenos produtores rurais serão beneficiados

com a aprovação do projeto de lei. “Por falta de apoio, o pequeno produtor perde até 30% da sua produção. Se você pensar, uma empresa com essa quantidade de perda está fadada a fechar suas portas. Os produtores sobrevivem, pois atuam de forma heróica. Há muito o que fazer por eles, que são responsáveis por produzir os alimentos que chegam até nossas casas”, defendeu. Atualmente, o projeto encontra-se na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), cujo relator é o deputado federal Padre João (PT/MG), que fez o requerimento para a realização da audiência pública, “procurando possibilitar um melhor debate e aprofundamento sobre as consequências do referido projeto de lei, dada a complexidade e a importância da matéria, tanto para a revitalização dos entrepostos públicos de abastecimento no Brasil, quanto para o futuro da agricultura familiar e a garantia da segurança alimentar, assim como para preços justos e produtos de qualidade à população”. O relatório sobre a proposta pode ser votado na Comissão de Seguridade Social até o final do ano. Licitações

Os entrepostos de abaste-

cimento são públicos e, por isso, os empresários precisam de permissão do Estado para comercializar nas Ceasas. Durante a audiência, foi discutida a necessidade de reformulação do processo de licitação de pontos de venda nas centrais de abastecimento. Para o presidente da Confederação Brasileira das Associações e Sindicatos de Comerciantes em Entrepostos de Abastecimento, Virgílio Villefort, é preciso criar regras específicas de licitação para o setor. “O Tribunal de Contas, com toda razão, quer fazer licitação das lojas. Mas, assim, retiram-se os produtores e os comerciantes que formaram a vida toda lá dentro”, disse. Segundo o gerente do Programa Modernização das Centrais de Hortigranjeiros da Conab, Newton Araújo, a possibilidade de perder o posto de venda faz com que os empresários deixem de investir na manutenção de seus equipamentos e instalações. Newton afirmou que, além de resolver a situação jurídica dos comerciantes, a nova legislação deverá garantir a continuidade na gestão dos entrepostos. “Os entrepostos são, em sua maioria, municipais ou estaduais. Na maioria dos casos, a gestão desses entrepostos fica ao sabor das eleições, das mudanças das cores partidárias”, afirmou.

Resíduos orgânicos da Ceasa de Curitiba viram ração animal

Atualmente a Ceasa de Curitiba consegue transformar 100% do resíduo orgânico gerado na comercialização de hortigranjeiros em suas dependências. A central paranaense, em parceria com a empresa OrganoBem, encontrou uma alternativa de uso para um material que era direcionado aos aterros sanitários, sem nenhum tratamento. São cerca de 40 toneladas por dia de material orgânico que segue para uma usina de reciclagem, onde o material é processado e vira ração. De acordo com dados da empresa, em outubro, as 700 toneladas de resíduos retiradas da Ceasa de Curitiba alimentaram cerca de 800 cabeças

de gado, que com essa alimentação chegam a ganhar até uma arroba num mês. Passado um tempo médio de confinamento de 90 dias alimentados exclusivamente com a ração obtida a partir dos hortigranjeiros, os animais atingem o peso desejável, e são enviados para o abate. Reciclagem

Mensalmente são coletadas em torno de 1.300 toneladas de resíduos na Ceasa de Curitiba, entre orgânicos, recicláveis e rejeitos, oriundos das sobras de uma comercialização média de 57 mil toneladas. Tal volume é resultado da atividade de 423

empresas atacadistas e de quatro mil produtores de hortigranjeiros que abastecem a capital e cerca de 50% do mercado varejista, num raio de 250 quilômetros, recebendo produtos de 315 municípios de 19 estados e oito países. Parte da sobra diária que mantém padrões de consumo é selecionada, higienizada e destinada à doação para entidades sociais cadastradas no Banco de Alimentos. Porém, do total, sobram ainda em média 40 toneladas por dia de orgânicos, que deixam de ir para os aterros com a nova destinação dada pela Ceasa. Na usina de reciclagem os

produtos passam por seleção manual em esteiras rolantes, para a retirada de materiais estranhos, e depois por pasteurização e secagem. Em média, os hortigranjeiros perdem 80% de água durante o procedimento. O que sobra é um produto ao qual foram acrescidos nutrientes e vitaminas, transformando-se em ração. Segundo o presidente da Ceasa do Paraná, Luiz Dâmaso Gusi, em maio do próximo ano o mesmo processo de reciclagem será implantado nos entrepostos de Londrina e Maringá, “destinando de forma mais nobre um resíduo que estaria degradando o meio ambiente”.


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Ceasas do Brasil

dezembro de 2011

Normas do banco de caixas passam a valer a partir de fevereiro na CeasaMinas

As normas para o funcionamento do banco de caixas na Ceasa mineira devem entrar em vigor no dia 12 de fevereiro do próximo ano. Segundo a estatal, a mudança da data, antes prevista para 2 de janeiro, foi necessária para dar ampla publicidade ao texto. Portanto, a partir de fevereiro, tomate e banana só poderão ser comercializados em caixas plásticas retornáveis,

padronizadas e higienizadas. Há, também, a possibilidade de uso de embalagens de madeira ou de papelão, desde que elas sejam de primeiro uso. Os demais produtos serão incluídos no programa por meio de atos normativos. Pedro Camilo Souza é produtor de banana do município de Paraopeba e já comercializa seus produtos em caixas plásticas no MLP (Mercado Livre

do Produtor), no entreposto de Contagem. Ele adquiriu 600 caixas padronizadas e diz que elas são economicamente mais vantajosas. Um dos seus compradores é o dono de sacolão Ricardo Cirilo, que passou a comprar as bananas de Pedro em caixas de plástico. Para ele, uma das grandes vantagens é o �im dos depósitos para as caixas de madeira. Outras vantagens da caixa de plástico sobre

as de madeira e papelão são a redução das perdas, o aumento da qualidade dos produtos, a diminuição do custo de produção e o aumento da segurança alimentar. Apesar de o programa ser introduzido gradativamente, os demais produtores – além dos de tomate e banana – já podem aderir de forma voluntária. O presidente da CeasaMinas, João Alberto Paixão Lages, ressalta que o sucesso da iniciativa depende de uma mudança de cultura e, por isso, foi necessário ser �lexível para conseguir a adesão dos produtores. “A estrutura do banco de caixas está pronta desde o início do ano, mas decidimos inaugurar somente em 2012 para ter tempo de conversar com todos os atores envolvidos”, conta. Essa foi a fórmula utilizada para a implantação do banco de caixas em três unidades da CeasaMinas no interior, onde os objetivos da implantação foram alcançados e todos os produtores do MLP já trabalham com as embalagens plásticas. Como funciona?

Para se adequar ao banco

de caixas, todos os usuários deverão comprar ou alugar as caixas plásticas padronizadas na quantidade necessária para sua atividade. No site da CeasaMinas, é possível encontrar a lista com as empresas homologadas para fornecer as caixas conforme o modelo aprovado. O banco de caixas funcionará com um sistema de logística reversa. Para isso, os compradores que chegarem à CeasaMinas deverão dispor de vale-caixas. No momento da compra, os cartões deverão ser repassados aos vendedores. Quando retornarem ao mercado, os compradores deixarão as caixas vazias no banco para serem higienizadas e receberão os vale-caixas correspondentes ao número de embalagens depositadas. Os vendedores, por sua vez, trocarão os vales recebidos por outras caixas e pagarão pela higienização. Caixas plásticas cheias com tomate e banana só poderão entrar na portaria da CeasaMinas dentro dos padrões exigidos e mediante apresentação do certi�icado de higienização emitido pelo banco de caixas UAI, a unidade higienizadora autorizada pela estatal.

Frutas e verduras elevam Índice Ceagesp

-23,5%

Carambola

dos. Com destaque para uva rubi, maracujá azedo, mamão formosa, caju, laranja pera. As quedas registradas no setor �icaram por conta da carambola (-23,5%), �igo (-19,3%), goiaba (-11,5%), abacate (-19%), manga (-3,41%). “Em dezembro são esperadas elevações nos preços praticados, principalmente no setor de frutas. Mesmo com o acentuado crescimento da quantidade ofertada, o aumento do consumo em razão das festas de �inal de ano deverá manter a comercialização do setor aquecida”, prevê Godas.

Batata comum

-3,3%

Outra alta computada em novembro foi no setor de pescado (5,63). As principais elevações foram: tainha (40,6%), atum (32,9%), camarão ferro (22,5%) e polvo (18,1%). As quedas registradas correspondem: pescada (-20,5%), bagre água salgada (-21%), namorado (-10,2%), corvina (-7,9%), Os setores de legumes (-5,28%) e diversos (-4,39) foram os únicos a computarem retração nos preços. As principais baixas nos legumes �icaram por conta de pimentão amarelo (-34,8%), abobrinha italiana (-23,8%),

Com elevação de 6,22%, o setor de verduras foi o principal responsável pela alta do Índice Ceagesp em novembro. O aumento dos preços �icou por conta do rabanete (32,6%), da rúcula (26,3%), do agrião (12,7%), da alface (11,1%), e a escarola (11,9%). O setor contou também com quedas como brócolis, brócolis ninja e couve-�lor. “O setor se recuperou das perdas registradas durante praticamente todo o ano de 2011”, explica Flávio Godas, economista da estatal. O setor de frutas apresentou aumento de 3,66% nos preços pratica-

Pimentão Amarelo

-34,8%

beterraba (-21,9%), cenoura (-15,9%), pepino japonês (-11,1%) e os aumentos foram da ervilha torta (40,8%), do chuchu (10,42%) e do jiló (5,7%). Enquanto em diversos, as baixas foram da cebola nacional (15,3%), da batata lisa (-4,8%), da batata comum (-3,3%) e ovos (1,7%); principal alta: amendoim (1,7%). “Devido ao clima quente do verão e as frequentes chuvas, os setores de legumes e verduras devem apresentar diminuição da quantidade ofertada, perda de qualidade e alta dos preços. Como dezembro e ja-

Rúcula

26,3%

neiro são períodos onde ocorre uma retração no consumo em função da pouca procura e das férias, este quadro deve ter início somente em fevereiro”, conclui Godas. Índice Ceagesp novembro 2011 Geral

2,74%

Frutas

3,66%

Legumes

-5,28%

Verduras

6,22%

Diversos*

-4,39%

Pescados

5,63%

Fonte: Ceagesp

(*) cebola, batata, amendoim, coco seco e ovos

Tainha

40,6%


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Transporte

Mercedes-Benz destacou vantagens do Sprinter no Mercadão A Mercedes-Benz, em parceria com concessionários da Grande São Paulo, realizou, entre os dias 8 a 14 de novembro, uma ação de vendas de veículos Sprinter junto a empresas de transporte, motoristas e operadores do Mercado Municipal de São Paulo, um dos mais tradicionais entrepostos de atacado e varejo do Brasil.

Pelo “Mercadão”, como é conhecido, passam diariamente milhares de veículos, entre eles, diversos modelos do segmento de comerciais leves. As equipes de vendas dos Concessionários

fizeram o atendimento especializado aos transportadores, oferecendo a eles soluções e vantagens para a renovação ou ampliação de suas frotas. Os clientes que adquiriram seu Sprinter no próprio local do evento contaram com a vantagem adicional do financiamento com taxa de 0,87%, oferecido pelo Banco Mercedes-Benz. Além disso ganharam dois anos de manutenção preventiva gratuita incluindo peças e mão-de-obra, de acordo com o manual de manutenção do ve-

ículo e limitada a 120.000 mil km, na Rede de Concessionários Mercedes-Benz. “Os veículos Sprinter são reconhecidos no mercado por sua rentabilidade, graças a vantagens como baixo consumo de combustível, reduzido custo operacional e excelente valor de revenda”, afirma Adriana Taqueti, gerente sênior de Vendas e Marketing Vans da MercedesBenz do Brasil. “São referência também em durabilidade, agilidade e satisfação do cliente, com elevado padrão de qualidade, conforto, segurança e custo operacional ”.

Volvo inaugura fábricas de câmbio e motores no Brasil A Volvo inaugurou no final de novembro, em seu complexo industrial, em Curitiba (PR), uma fábrica para a produção do câmbio eletrônico I-Shift e outra para a fabricação local de motores 11 litros. No projeto de nacionalização destes dois componentes, que eram trazidos da Europa, a montadora investiu, aproximadamente, R$ 25 milhões. O prognóstico é que a produção da caixa de câmbio se inicie na próxima semana. O componente, fabricado por aqui, já equipará os modelos de caminhão FH e FM, que sairão de fábrica ainda este ano. Com a nova estrutura, 30 empregos foram criados para a linha de montagem. O presidente no Brasil, Roger Alm, salientou a importância da tecnologia, que passa a ser produzida no Brasil e proporciona economia de combustível de até 5%. “A caixa I-Shift tem apresentado uma fantástica aceitação no Brasil e nos demais países da América do Sul. Ela já equipa cerca de 80% dos caminhões FH e FM e mais de 90% dos ônibus rodoviários que saem de nossa linha de montagem em Curitiba”, ressaltou. “O Brasil passa a ser o primeiro país a ter uma fábri-

ca de caixas de câmbio I-Shift fora da Suécia, sede mundial do Grupo Volvo”, celebrou Nilton Roeder, diretor de powertrain da marca na América Latina. Anteriormente, estes componentes eram produzidos exclusivamente no complexo da empresa em Köping. Para conseguir nacionalizar a tecnologia I-Shift foram necessários dois anos de planejamento de engenheiros brasileiros e suecos. “O processo de manufatura da Volvo em Curitiba e também o Brasil tiveram muitos ganhos, pois desenvolvemos novas competências locais, incorporamos tecnologias avançadas, propor-

cionamos novas oportunidades de conhecimento e aumentamos nossa massa crítica nesta área”, destaca Carlos Castilho, gerente responsável pelo projeto de nacionalização da caixa de câmbio eletrônica. Com esta nova produção foram criadas mais oportunidades de negócios para os fornecedores locais de empresa, assim como maior rapidez no processo industrial da marca. “Aumentamos e consolidamos nosso portfólio de produtos na América do Sul, o que nos garante mais oportunidades no futuro”, conclui Juliano Sabatke, responsável pela área de operações da Volvo Powertrain no Brasil.

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Transporte

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Em outra ação montadora apresentou a linha Accelo Em 24 de novembro, a marca realizou a apresentação do caminhão Accelo, no mesmo Mercadão, em três opções de entre eixos, disponíveis nas versões 815 e 1016, de oito e dez toneladas respectivamente. O novo Accelo é equipado com o motor eletrônico OM 924 LA de 4 cilindros e 156 cvde potência, o mesmo aplicado em família de caminhões médios e parte da linhade semi-pesados da marca.


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Transporte

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Petrobras fornecerá Diesel SP limita circulação de caminhões na Marginal Tietê S-50 e Arla 32 para todo o Brasil A prefeitura de São Paulo passou a restringir a circulação de caminhões na Marginal Tietê. A proibição ocorre das 4h às 10h e das 16h às 22h. Na Marginal Pinheiros e na avenida dos Bandeirantes, onde o tráfego de veículos de carga já é proibido entre 5h e 21h de segunda a sexta, a restrição passará a ser das 4h às 22h. Uma campanha educativa sobre a mudança será feita na cidade neste mês de dezembro. A partir de janeiro os motoristas infratores já serão multados. Com essas medidas, baseadas em estudos de trânsito, a prefeitura quer que os caminhões que não precisam entrar na cidade usem mais o Rodoanel, a avenida Jacu-Pêssego e outras vias no entorno da capital paulista. Além da Marginal Tietê, as avenidas do Estado, Salim Farah Maluf, Luis Inácio de Anhaia Melo, Juntas Provisórias, Tancredo Neves, Presidente Wilson, Paes de Barros e o corredor das avenidas Marquês de São Vicente e Ermano Marchetti também

Caminhoneiros poderão planejar sua viagem abastecendo em mais de 900 postos da rede

terão restrição aos caminhões. O trecho no qual os veículos de carga serão proibidos na Marginal Tietê ainda não foi definido. O horário da proibição tem início às 5h e vai até as 21h, de

segunda a sexta-feira. Aos sábados, começa às 10h e termina às 14h. A multa para quem desrespeitar a determinação é de R$ 85,12, além de quatro pontos na carteira.

A partir de janeiro de 2012, a Petrobras ampliará o fornecimento do Diesel S-50 - diesel com baixo teor de enxofre, para todos os estados brasileiros. O combustível, que começou a ser distribuído gradativamente em janeiro de 2009, será disponibilizado em todo o país para a nova frota de veículos com tecnologia P7, que serão produzidos a partir de 2012. A fase P7 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) estabeleceu níveis de emissões veiculares mais baixos, que requerem uma tecnologia mais sofisticada nos motores. O Diesel S-50 estará disponível inicialmente em mais de 900 postos de serviços Petrobras em todos os estados, permitindo ao caminhoneiro planejar sua viagem abastecendo exclusivamente em postos da marca. A companhia também fornecerá o Arla 32, uma solução de ureia utilizada nos novos veículos pesados a diesel para redução de emissões. A Petrobras Distribuidora comercializará o Arla 32 com a marca Flua em sua rede de postos. Entre 2005 e 2010, a Petrobrás investiu R$ 32,8 bilhões para modernizar seu parque de refino, sendo R$ 16,6 bilhões para a produção do diesel de bai-

xo teor de enxofre. Entre 2011 e 2015, ainda serão investidos R$ 29,2 bilhões na modernização das refinarias, sendo R$ 21,8 bilhões no programa de qualidade do diesel. Em 2013, a Petrobras disponibilizará o Diesel S-10, com teor de enxofre ainda menor. Atualmente o Diesel S-50 é produzido nas Refinarias de Paulínia (Replan) e Henrique Lage (Revap), em São Paulo; de Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro; e Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais. A partir do primeiro trimestre de 2012, também será produzido nas Refinarias de Capuava (Recap), em São Paulo; Landulpho Alves (Rlam), na Bahia; e Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná. A Petrobras também investiu mais de R$ 105 milhões na unidade de produção do Arla 32 em sua fábrica de fertilizantes em Camaçari, na Bahia. A produção em escala comercial teve início em outubro de 2011 com capacidade de 63 mil m3 e chegará a 200 mil m3 em outubro de 2012. O uso do Diesel S-50 nos novos motores resultará na redução de, no mínimo, 80% da emissão de material particulado; e o uso do Arla 32 permitirá reduzir em até 98% a emissão de NOx (óxidos nitrosos), um dos gases de efeito estufa.


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Mariana G. Marques

Até 1986, Gramado, no Rio Grande do Sul, era turisticamente conhecida como cidade das �lores. O mês de dezembro sempre foi um período de pouca visitação. Para reverter essa situação, a secretaria de turismo decidiu criar um evento que atraísse o publico nesta época de baixo movimento. Assim, começaram várias idéias e discussões sobre o assunto até chegarem à linda festa conhecida atualmente como Natal Luz, que passou a atrair cada vez mais público para o local. O Natal Luz foi completamente reestruturado quando adotou o modelo de parque temático criando atrações que podiam ser repetidas ao longo do mês. Tudo isso só ajudou este evento a ampliar sua capacidade de captação de recursos de patrocínio, o que permitiu novos investimentos e garantiram a realização muitas atrações, além da renovação da decoração. O resultado foi emoção aos olhos e nos corações do público. O evento completa 26 anos com diversas novidades e 74 dias de evento que prometem surpreender o público. Todas as noites, no cruzamento das avenidas Hortênsias e Borges de Medeiros, acontece uma emocionante cerimônia com som e efeitos sincronizados de iluminação na grande árvore de Natal culminam no acendimento das luzes da cidade. A cerimônia sempre precede um dos grandes shows da programação e leva milhares de pessoas ao local.

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Turismo

Gramado

A Árvore Cantante é um dos espetáculos mais tradicionais da programação, a atração conta com um coro de 40 vozes que entoa músicas natalinas em estilo gospel, e com o acompanhamento de bailarinas de sapateado. Com novos �igurinos, uma iluminação recriada e uma proposta completamente diferente transformaram esta tradicional atração em um verdadeiro espetáculo. Árvore Mágica de Natal: esta atração é apresentada pela cidade como peça principal para transportar as pessoas a um mundo de sonhos, lembranças, sentimentos, emoções e encantamentos. As pessoas podem entrar na árvore e ter ao seu redor milhares de pinheiros de natal decorados e iluminados, fora as atrações que acontecem lá dentro. Exposição de Renas: uma rua

no centro de Gramado �ica totalmente decorada com 12 renas de �ibra de vidro em tamanho natural. A atração é inspirada no famoso Cow Parade, evento que acontece nas principais capitais do Brasil e no exterior. Fantástica Fábrica de Natal: fantástico, este é o adjetivo para de�inir este espetáculo musical que já encantou mais de 150 mil espectadores. Esta atração conta a aventura de uma criança que é levada por um anjo até a o�icina do bom velhinho, onde os brinquedos e a decoração ganham vida. Bonecas, bolachas de mel, bengalas, o Papai Noel e outros personagens interpretados por um elenco de mais de 40 pessoas levam o público a um momento de emoção e encantamento. Nativitaten: esta maravilhosa e surpreendente ópera a céu aberto

já encantou mais de meio milhão de pessoas. Produzido às margens do Lago Joaquina Rita Bier, onde cantores líricos posicionados em balsas remontam à origem do Natal. Chamas de fogo saem de dentro do lago, chafarizes de água desenham formas em meio a raios laser, fogos de arti�ícios costuram os temas do início ao �im. E ainda, para dar mais emoção à atração, um coral de 100 vozes faz performances e interage com o público o tempo todo. O povo da vila: A Vila de Natal se tornou um lugar mágico, lar de um povo muito antigo, que convive em harmonia com a natureza, cuidando de tudo para que o Bom Velhinho faça as pessoas felizes na noite em que celebramos o nascimento do menino Jesus. Moradores do nosso imaginário infantil, eles nascem do desejo de fazermos do mundo um lugar melhor. O Povo

da Vila é uma interferência teatral com seis personagens, os guardiões do espírito do natal, moradores de uma aldeia e que contarão histórias natalinas. Vovó Natalícia e sua neta Flora nos encantarão com deliciosas receitas cheias de sabor e magia, enquanto o bondoso Prefeito Bonifácio e sua apaixonada Primeira Dama Aurora nos recebem calorosamente como antigos amigos. Parada de Natal: uma caravana percorre as ruas principais de Gramado des�ilando toda alegria do Natal. O animado evento conta com a participação mais que especial do Papai Noel. Uma banda com personagens natalinos faz a trilha do des�ile ao vivo durante todo o trajeto.

Tour de Natal: a bordo de uma jardineira de época, visite os bastidores do Natal Luz, conhecendo todos os locais onde acontecem os espetáculos deste incrível evento. O tour de Natal levará você para conhecer a história e revelar a magia do Natal Luz de Gramado. Vila de Natal: a tradicional Vila de Natal esta localizada junto ao Lago Joaquina Rita Bier, e traz diversas novidades para os visitantes, como feira de artesanato, parque de diversões, entre muitas outras atrações. Mais informações: www.natalluzdegramado.com.br www.jardineiradashortensias.com.br www.hsturismo.com.br www.globaltur-rs.com.br


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