Jornal Entreposto | Novembro de 2012

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Um jornal a serviço do agronegócio

Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento

Diretora Geral: Selma Rodrigues Tucunduva | ANO 13 - No 150 | novembro de 2012 | Circulação nacional | Distribuição autorizada no ETSP da Ceagesp | www.jornalentreposto.com.br

Qualidade | PÁGINA 21

Crédito | PÁGINA 12

Os desafios do alho nacional

Financiamento

Agricultura de baixo carbono recebeu mais de R$ 600 milhões dos programas de incentivo

Enquanto a situação econômica continu favorável, é preciso mudar a estratégia para concorrer com a China. Países como Estados Unidos, Canadá, África do Sul e Austrália já estão adotando artifícios de diferenciação do alho pelo sabor e poder de condimentação. Está na hora de os produtores brasileiros fazerem o mesmo.

Rotulagem muda rotina de produtores e permissionários DIVULGAÇÃO

Campanha | PÁGINAS 4 à 8 Ceagesp e órgãos fiscalizadores se unem para conferir sistema eficaz de indentificação de FLV Mercado varejista exige a aplicação do rótulo nas embalagens de hortifrutis compradas no entreposto Ao lado: Packing house da Itaueira

Banco Ceagesp de Alimentos

Irmãos Gallo apresenta nova cultivar de pessegueiro

visita entidades cadastradas antes de liberar doações

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Diversos | PÁGINA 18

Frutas

Geral

Baixa -0,82 %

Baixa -1,46 %

Legumes Baixa -2,81 %

Índice Ceagesp - outubro 2012

Verduras Alta

2,97 %

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Mercado de ovos brancos Grupo varietal de e vermelhos terá indicador melancia comercializado de preços na Ceagesp

Diversos

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Qualidade |

Baixa -3,97 %

Pescado

Alta 4,21/%

ESPAÇO APESP | PÁGINA 30


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novembro de 2012

VEM AÍ MAIS UMA EDIÇÃO DA TRADICIONAL FEIRA DE TRANSPORTES

NA CEAGESP

21-24 | maio

FEMETRAN

2013

www.femetran.com.br

Turismo no site Acesse e leia as dicas para Vitória - ES : www.jornalentreposto.com.br/turismo

Paulo Fernando Costa / Carolina de Scicco / Letícia Doriguelo Benetti / Paulo César Rodrigues

JORNAL ENTREPOSTO Um jornal a serviço do agronegócio


JORNAL ENTREPOSTO Um jornal a serviรงo do agronegรณcio

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Editorial

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Rotulagem

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Inmetro estuda a criação de uma lei específica para rotulagem de FLV Permissionários exigem identificação diferenciada em produtos sujeitos à perda de água no transporte Durante o lançamento do Programa de Rotulagem, que visa alertar e instruir os comerciantes do entreposto quanto à importância do rótulo nas embalagens de hortifrutis, a Ceagesp foi palco de palestras com técnicos do Instituto de Pesos e Medidas (IPEM) e da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa). Permissionários e visitantes lotaram o Auditório Nelson Loda para entender e discutir as leis da rotulagem. A identificação do FLV que entra diariamente no mercado é uma discussão antiga nos pavilhões do mercado e também é motivo de discórdias entre produtores e permissionários. Pela lei, os alimentos hortifrutícolas frescos devem ser identificados pelos agricultores antes de serem vendidos aos atacadistas do entreposto. Como a maior parte da produção agrícola brasileira se concentra nas mãos de pequenos fazendeiros que, muitas vezes, não recebem instrução nem estímulo do governo, o produto chega ao entreposto sem a mínima identificação exigida. Além disso, a falta de padronização no setor de em-

balagens dificulta a rotulagem. “O distribuidor que recebe frutas, verduras e legumes da roça sem identificação de origem e sem o rótulo, passa a assumir uma responsabilidade que não é dele. Já quando ele compra rotulado, o produtor assume qualquer problema que o FLV possa apresentar”, explica Vera Lúcia Gonçalves, diretora de Divisão de Produtos Pré-Medidos do IPEM. Questionada por permissionários sobre a identificação do peso em produtos sujeitos a perda de água no transporte, a diretora respondeu que os órgãos públicos responsáveis ainda não criaram uma lei específica para FLV, mas que o assunto já está nas pautas de discussão do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). “Por enquanto, é uma lei genérica que vale para todos os alimentos”, afirma Vera Lúcia. Ela destacou ainda a rotulagem como primeiro passo para a criação de uma marca. Para o Inmetro, todo produto embalado na ausência do consumidor é classificado como pré-medido. O produtor ou co-

merciante deve identificar o nome do produto, peso líquido, origem e responsável, de acordo com as normas vigentes.

Fiscalização

No dia 21 de agosto, o IPEM reprovou mais da metade dos produtos fiscalizados na Ceagesp. No total, 55% não tinham rótulo. A ação teve o objetivo de conferir se a quantidade do conteúdo informado nas embalagens em exposição estava correta. Dos 40 boxes verificados, 22 foram autuados. Para o superintendente do IPEM-SP, José Tadeu Rodrigues Penteado, o número de irregularidades encontradas durante a operação foi elevado. “Vamos analisar os motivos. Se for falta de informação dos comerciantes, intensificaremos a fiscalização, inclusive de caráter orientativo”, explicou. IPEM – Divisão de Produtos Pré-Medidos: dmlf-premedidos@ipem. sp.gov.br Fone: (11) 3581-2241 ou 3581-2242

Código de barras no rótulo padroniza a cadeia de suprimento GS1 Brasil pode facilitar a identificação do FLV distribuído no entreposto A Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil) esteve na Ceagesp para apoiar a Campanha de Rotulagem e auxiliar o setor de abastecimento de frutas, verduras e legumes. A organização representa nacionalmente a GS1 Global, responsável por implantar o código de barras GS1, que pode ser lido em qualquer estabelecimento do mundo. Flávia Ponte, assessora de soluções de negócios, explicou que a associação cria e implementa padrões para tudo o que envolve a cadeia de suprimentos. “O padrão é importante para que todos os envolvidos falem a mesma língua e não haja ruídos na comunicação. Produtor, distribuidor e varejista fazem parte de um mesmo setor e só existe rastreabilidade se eles souberem se comunicar”, afirmou. O código de barras é um símbolo mundial de padronização. Ele é conhecido como o RG do produto e mais de um milhão de empresas em todo o mundo utilizam suas facilidades, inclu-

sive órgãos do governo brasileiro. Nas câmaras o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por exemplo, A GS1 colabora na área de identificação e rastreabilidade. “Cada vez mais o consumidor se preocupa com segurança alimentar. Fiz uma rápida pesquisa e descobri que a população se preocupa em obter produtos frescos minimamente identificados”, revela Flávia. “Além disso, o mercado varejista de frutas, verduras e legumes já está exigindo frutas embaladas e com código de barras impresso. A rede Wal Mart informou que para as festas de final deste ano, só vão comercializar uvas embaladas já que no ano passado eles tiveram sérios problemas de desperdício”, alerta. Para implantar o código de barras é necessário se filiar à GS1. O Sebrae proporciona apoio aos empreendedores para a implantação do código e a própria GS1 Brasil também oferece cursos, assessoria técnica e a certificação do código de barras. Serviço: GS1 Brasil www.gs1br.org/ Fone: (11) 3068-6229


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Covisa diz que exigências para FLV são mínimas Mais fácil do que parece, a identificação garante maior transparência nas relações comerciais Diante dos diferentes tipos de rótulos existentes nas embalagens dos hortifrutis da Ceagesp, Martha Virgínia Gewehr Machado, da Subgerência de Vigilância em Alimentos da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), em palestra no Auditório Nelson Loda, cobrou maior cuidado dos permissionários em relação à identificação de frutas, verduras e legumes, e explicou que as regras para rotulagem de FLV são mínimas. Preocupada em conscientizar os comerciantes do entreposto, Martha elogiou a campanha promovida pela Ceagesp e detalhou como deve ser o rótulo dos hortifrutícolas, considerado muito mais simples que os rótulos em alimentos processados. “Rotular FLV é simples e garante maior transparência nas relações comerciais”, assegura. Martha chamouatenção para a importância da rastreabilidade na segurança alimentar. “É necessário exigir a aplicação de um sistema eficaz de identificação do alimento, desde a

produção até a comercialização. O consumidor tem o direito de saber todo o histórico do produto que vai consumir”, finalizou. Rotular é fácil Confira abaixo as exigências mínimas para os produtos hortifrutícolas. 1. Identificação do responsável pelo produto •Nome do produtor ou empresa responsável •Endereço completo •Inscrição na Receita Estadual (pessoa física ou jurídica) •CNPJ na Receita Federal (produtor ou empresa) • Localização geográfica em UTM (informação voluntária) 2. Informações sobre o produto • Nome • Variedade • Classificação • Data de embalamento • Lote 3. Quantidade do produto •Peso líquido

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Rotulagem

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MERCADO

Identificação é a força da Itaueira Empresa apoia união de produtores e atacadistas para aperfeiçoamento da rotulagem A produtora de melão e melancia Itaueira é referência na Ceagesp quando se fala em rotulagem de frutas. O melão Rei, ou “melão da redinha” é famoso dentro e fora do entreposto, algo difícil de acontecer, já que estamos falando de hortifruti. Frutas normalmente não têm marca, mas a Itaueira conseguiu se destacar no mercado. Além da rede importada que envolve o produto, muitos consumidores conhecem o melão Rei pela doçura. José Roberto Prado, responsável pela comercialização no Brasil, explica que os idealizadores da Itaueira tinham experiência no ramo industrial, por isso, quando resolveram investir na agricultura, já tinham noção do rígido controle que envolve a relação comercial. “Assim que iniciamos os trabalhos no campo, fomos ao Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp e pedimos orientações referentes ao rótulo do alimento que produzimos. Além disso, já conhecíamos órgãos como Anvisa e Inmetro”, afirma Prado. O sabor doce do melão foi resultado de uma encomenda feita por um grande cliente, a atacadista Benassi. Descontente com a fruta oferecida, Sérgio Benassi prometeu comprar toda a plantação caso a Itaueira produzisse um melão mais doce. A produtora resolveu

aceitar o desafio e pouco tempo depois começou a comercializar melões saborosos, porém pequenos, o que o desvalorizava no mercado. “Foi assim que surgiu a redinha. Precisávamos identificar esses melões menores, porém mais saborosos e diferenciá-los no mercado. Com a redinha, eu conseguia vender o melão miúdo pelo preço do graúdo. No final da primeira safra, a fruta já tinha se popularizado no mercado como o ‘melão da

redinha’ e em seguida como melão Rei”, esclarece José Roberto. A Itaueira desenvolve seu próprio sistema de tratos culturais, incluindo o que há de mais moderno em termos de técnicas de preparo de solo, plantio, fertirrigação, colheita e pós-colheita, adotando sempre que possível o uso da mecanização agrícola. O rigor no controle e processo de qualidade, saúde e segurança é mantido através de funcionários altamente qualificados, que acompanham cada semen-

te desde o plantio até o ponto de venda. A empresa também se preocupa em trabalhar para a melhoria da qualidade de vida de todos os colaboradores. Todas as frutas passam por inspeção de sabor e medição de brix. Aquelas com garantia de doçura e qualidade são embalados com a marca Rei. Aquelas que podem estar saborosas, mas são de lotes que tiveram queda no sabor, são embaladas com a marcas CEPI e DUNORT. “Exportamos diretamente

para os Estados Unidos, Canadá, Holanda, Espanha e Itália e seguimos todas as normas do comércio exterior. Falta fiscalização e estímulos para o Brasil avançar na rotulagem de alimentos frescos. Os pequenos agricultores ainda são poucos instruídos. O atacadista deve receber o produto rotulado, mas também deve ajudar na instrução dos produtores menores”, sugere Prado. “Toda identificação impulsiona o aperfeiçoamento”, completa.

Manéfrut já utiliza QR Code nas embalagens Há quatro anos, a atacadista Manéfrut descobriu a importância da rotulagem correta dos produtos hortifrutícolas. Caso não se adequasse às exigências do mercado varejista não teria como distribuir as frutas que já tinha comprado. Grandes supermercadistas como Pão de Açúcar e Natural da Terra começaram a rechaçar os produtos da Ceagesp que não tinham identificação. Leandro de Oliveira, vendedor, acompanhou toda a evolução da empresa desde a seleção de frutas até a criação do rótulo e explica que, às vezes, a cobrança da identificação na embalagem é maior por par-

te do varejo do que por órgãos públicos. “As inspeções do IPEM e da Vigilância Sanitária são mais comuns em supermercados do que na Ceagesp e eles se recusam a assumir responsabilidade por FLV”, explica. A Manéfrut faz a rotulagem das frutas embaladas no próprio box. Além disso, já utiliza o QR Code, um código de barras bidimensional que pode ser escaneado usando a maioria dos celulares equipados com câmera. “Além de qualidade, oferecemos produtos rotulados dentro das leis vigentes. O caju Delícia, por exemplo, é famoso, pelo sabor e pela marca”, comemora.


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Rotulagem

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INFORME - CQH

A rotulagem identifica o produto, a sua quantidade, a sua origem e o seu responsável. A colocação do rótulo é uma exigência legal que deve ser cumprida pelos fornecedores de alimentos na produção, no atacado, no varejo e no ser viço de alimentação. É um direito do consumidor e a primeira garantia da segurança e da rastreabilidade do alimento. Informações do rótulo: A identificação do responsável Nome do produtor: Endereço completo: Localização geográfica: Inscrição Estadual: CNPJ: As informações sobre o produto Nome: Variedade: Classificação: Data de embalamento: Lote: País de origem: A quantidade do produto Peso líquido: kg Código de automação Código de barras, Databar, Datamatrix, QRCode e outros códigos. O produto pode ter um só re s p o n s áve l , o p ro d u to r, o atacadista ou o beneficiador, ou mais de um responsável indicado no rótulo. O rótulo pode conter informações voluntárias como o número de frutos na caixa, o código de automação, a localização geográfica, o valor nutricional e outras que o produtor julgar necessárias. Não existe uma ordem estabelecida para a colocação das informações no rótulo. O rótulo pode ser um carimbo, uma etiqueta colada ou uma impressão na caixa. Deve ser legível e de fácil leitura. A fiscalização da identificação do responsável e do produto no rótulo é competência dos órgãos de Vigilância Sanitária federal, estadual e municipal. O Ministério d a A g r i c u l t u ra , Pe c u á r i a e Abastecimento fiscaliza a rotulagem dos produtos vegetais com regulamentos técnicos de identidade e qualidade. O peso líquido é exigido pelo INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia e fiscalizado pelo IPEM Instituto de Pesos e Medidas de cada estado. A indicação do peso líquido deve contrastar com a cor de fundo da embalagem e obedecer algumas regras: - A altura mínima das letras e dos números que indicam o peso líquido é determinada pela quantidade do produto na embalagem e pela área da vista principal da embalagem. - A representação gráfica do símbolo de massa deve ser escrita: mg, g ou kg. - A largura mínima da indicação

O RÓTULO É A IDENTIDADE DO ALIMENTO

quantitativa deve ser no mínimo 2/3 da altura do restante das letras e números.

EXEMPLOS DE RÓTULO PIMENTÃO

TOMATE Variedade: Pizzadoro

Classe: 6

Variedade:

Categoria: I

Peso líquido: 20 kg

País de origem: Brasil

Data de embalamento: 01/10/2012 Lote: 2012.10.01.06

( 01) 97898357410018( 13) 121001( 3100) 000020( 10) 03

TOMATE Categoria: I

Variedade: Asterix

Nome do Produtor: Roberto Lycopersicon Junior Inscrição de Produtor: P.0456.0216.1/0003 Endereço: Sitio Barreiros ‐ Bairro Santo Antonio São José de Ubá ‐ RJ CEP: 28455‐000

Peso líquido: 20 kg

País de origem: Brasil

Data de embalamento: 01/10/2012 Lote: 2012.10.01.03

( 01) 97898357410018( 13) 121001( 3100) 000010( 10) 06

Variedade: Netuno Classe: 5

Classificação: A A A

Nome do Produtor: Cinco Irmãos Ltda. CNPJ: 20.034.658‐0 IE: P.352.136.451.130 Endereço: Sitio das Palmeiras ‐ Bairro Areião Mogi‐Guaçu‐ SP CEP: 13840‐000 Localização geográfica: 23°32'00.52"S 46°44'04.69"O

Nome do Produtor: Roberto Lycopersicon Junior IE: P.0456.0216.1/0003 CNPJ: 16.204.403‐40 Endereço: Sitio das Vertentes ‐ Bairro dos Abreus Mogi‐Mirim ‐ SP CEP: 13800‐000 Localização geográfica: 23°32'00.52"S 46°44'04.69"O

Peso líquido: 20 kg

Magali

BATATA

Classificação: Especial

Máquina de Lavagem e Classificação Natalino CNPJ: 22.342.789‐7 IE: 443.212.339202 Endereço: Rodovia SP 215 km 36 Vargem Grande do Sul ‐ SP CEP: 138080‐000 Localização geográfica:21°50'08.13"S 46º52'51.94'O

País de origem: Brasil

Localização geográfica: 23°32'00.52"S 46°44'04.69"O Data de embalamento: 01/10/2012 Lote: 2012.10.01.05

Peso líquido: 25 kg

Lote: 2012.10.01.03 Data de embalamento: 01/10/2012 País de origem: Brasil

( 01) 97898357410018( 13) 121001( 3100) 000020( 10) 05

( 01) 97898357410018( 13) 121001( 3100) 000025( 10) 03

Nome do Representante: Irmãos Basílio CNPJ: 20.034.658‐0 ‐ Inscrição Estadual: 352.136.451.130 Endereço: Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946, V. Leopoldina São Paulo ‐ SP ‐ CEAGESP ‐ APC ‐ Box 1569 CEP: 05316‐400

Produtor: 41 ‐ Francisco Potatoes

MANGA Variedade: Palmer Classe: 11

MANDIOQUINHA-SALSA Variedade: Senador Amaral Classificação: A A Cooperativa de Produtores de Mandioquinha CNPJ: 20.034.658‐0

Produtor: 161 ‐ João Fonseca IE: 352.136.451.130

Endereço: Bairro Pedra do Baú

São Bento do Sapucaí ‐ SP

CEP: 12490‐000

Data de embalamento: 01/10/2012 Lote: 2012.10.01.012

Localização geográfica: 22°41'22.30"S 45°39'44.72"O

Peso líquido: 10 kg

Categoria: I

IRB Comercial Agrícola Ltda. CNPJ: 22.342.789‐7 IE: 443.212.339202 Endereço: Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946, V. Leopoldina São Paulo ‐ SP CEP: 05316‐900 CEAGESP ‐ MFE‐B ‐ Box 5800 Localização geográfica: 23°32'02.49"S 46°44'04.41"O País de origem: Brasil Peso líquido: 6 kg

Data de embalamento: 01/10/2012 Lote: 2012.10.01.08

( 01) 97898357410018( 13) 121001( 3100) 000020( 10) 12

Produtor: 41 ‐ Luiz da Silva

( 01) 97898357410018( 13) 121001( 3100) 000010( 10) 08

MANGA Variedade: Palmer Classe: 11

MANGA Categoria: I

Nome do Produtor: Ana Mangifera CNPJ: 20.034.658‐0 IE: P.352.136.451.130 ‐ Bairro Chácaras Azáleas Endereço: Sitio das Mangueiras 19064‐250 Presidente Prudente ‐ SP CEP: 51°27'27.39"O Localização geográfica: 22°09'16.40"S

Peso líquido: 6 kg

País de origem: Brasil

Data de embalamento: 01/10/2012

Lote: 2012.10.01.03

Variedade: Palmer Classe: 11

MANGA Categoria: I

Nome do Produtor: Ana Mangifera CNPJ: 20.034.658‐0 IE: P.352.136.451.130 ‐ Bairro Chácaras Azáleas Endereço: Sitio das Mangueiras 19064‐250 Presidente Prudente ‐ SP CEP: 51°27'27.39"O Localização geográfica: 22°09'16.40"S

Peso líquido: 6 kg

País de origem: Brasil

Data de embalamento: 01/10/2012

Lote: 2012.10.01.03

( 01) 97898357410018( 13) 121001( 3100) 000020( 10) 03 ( 01) 97898357410018( 13) 121001( 3100) 000020( 10) 03

Variedade: Palmer Classe: 11

Categoria: I

Nome do Produtor: Ana Mangifera CNPJ: 20.034.658‐0 IE: P.352.136.451.130 Endereço: Sitio das Mangueiras ‐ Bairro Chácaras Azáleas Presidente Prudente ‐ SP CEP: 19064‐250 Localização geográfica: 22°09'16.40"S 51°27'27.39"O

Peso líquido: 6 kg

País de origem: Brasil

Data de embalamento: 01/10/2012 Lote: 2012.10.01.03

( 01) 97898357410018( 13) 121001( 3100) 000020( 10) 03

MANGA Variedade: Palmer Classe: 11

Categoria: I

Nome do Produtor: Ana Mangifera CNPJ: 20.034.658‐0 IE: P.352.136.451.130 Endereço: Sitio das Mangueiras ‐ Bairro Chácaras Azáleas Presidente Prudente ‐ SP CEP: 19064‐250 Localização geográfica: 22°09'16.40"S 51°27'27.39"O

Peso líquido: 6 kg

País de origem: Brasil

Data de embalamento: 01/10/2012 Lote: 2012.10.01.03

ATACADISTA

( 01) 97898357410018( 13) 121001( 3100) 000020( 10) 03

PRODUTOR

MANGA Variedade: Palmer Classe: 11

Peso líquido: 6 kg

Categoria: I

País de origem: Brasil

Data de embalamento: 01/10/2012 Lote: 2012.10.01.03

( 01) 97898357410018( 13) 121001( 3100) 000020( 10) 03

Ilustração: BBORGES2012

A CEAGESP ciente da importância da rotulagem na segurança do alimento e na modernização da comercialização das frutas e hortaliças frescas e das dificuldades enfrentadas pelos produtores e seus compradores na obediência à l e i , l a n ço u o P ro g ra m a d e Rotulagem. A adoção do rótulo é uma exigência muito pequena, indutora de grandes e importantes mudanças da produção ao consumo, como a melhoria da qualidade e da segurança do alimento, a melhoria do relacionamento comercial entre o produtor e o seu comprador, a maior participação do produtor no preço final do produto, a garantia de rastreabilidade, entre muitas outras grandes transformações tão necessárias à produção e comercialização de frutas e hortaliças frescas. Base legal da rotulagem

País de origem: Brasil

Nome do Produtor: Ana Mangifera CNPJ: 20.034.658‐0 IE: P.352.136.451.130 Endereço: Sitio das Mangueiras ‐ Bairro Chácaras Azáleas Presidente Prudente ‐ SP CEP: 19064‐250 Localização geográfica: 22°09'16.40"S 51°27'27.39"O

Procure a sua associação e o seu sindicato. Eles são parceiros do Programa de Rotulagem da CEAGESP. Procure o serviço de atendimento ao público da Vigilância Sanitária do seu município e do IPEM da sua região.

MANGA Variedade: Palmer Classe: 11

Categoria: I

Nome do Produtor: Antonio Mangifera CNPJ: 20.034.658‐0 IE: P.352.136.451.130 Endereço: Sitio das Mangueiras ‐ Bairro Chácaras Azáleas Presidente Prudente ‐ SP CEP: 19064‐250 Localização geográfica: 22°09'16.40"S 51°27'27.39"O

Peso líquido: 6 kg

País de origem: Brasil

Data de embalamento: 01/10/2012 Lote: 2012.10.01.03

( 01) 97898357410018( 13) 121001( 3100) 000020( 10) 03

O RÓTULO APROXIMA O CONSUMIDOR DO PRODUTOR!

Resolução CONMETRO n° 11, de 12/08/1988 Regulamentação Metrológica Portaria INMETRO n° 157, de 19/08/2002, D.O.U. de 20/08/2002 Resolução ANVISA RDC n° 259, de 20/09/2002, D.O.U. de 23/09/2002 Instrução Normativa Conjunta MAPA nº 009, de 12/11/2002 LEI n° 14264 de 06/02/07 Embalagens de Hortifrutícolas "in natura" Município de São Paulo Portaria INMETRO n° 248 de 17 /08/2008. Cada produtor, cada atacadista, cada varejista, cada restaurante responde pela obediência às exigências legais de rotulagem dentro do seu estabelecimento, devendo estar preparado para uma possível fiscalização e podendo ser punido pelos órgãos de fiscalização - Vigilância Sanitária, IPEM, Ministério da Agricultura - pela ausência ou preenchimento incorreto do rótulo.


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Rotulagem

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OPINIÃO

Tributos no Brasil: Nem Kafka faria igual

Agrícola Ramirez tem selos para frutas selecionadas e embaladas Atacadista se responsabiliza por alimentos que não produziu para cumprir a lei

Desde quando os primeiros boatos sobre a exigência do rótulo nas embalagens de produtos hotifrutícolas começaram a circular no entreposto, Walter Pires Vila, sócio-gerente da Agrícola Ramirez, tenta se adequar às normas do Inmetro e da Anvisa. Segundo o empresário, a falta de padronização nas caixas de embalagem que circulam no entreposto, dificulta a correta rotulagem. Especializada na comercialização de frutas para todos os setores do varejo, a empresa se preocupa em identificar a origem de todos os produtos, tanto para fixação da marca quanto para segurança do consumidor. “Além disso, a falta de rótulo é motivo de desistência na hora da compra”, completa Vila. Para conseguir escoar a produção comprada de agricultores que ainda não rotulam as frutas no próprio barracão, a empresa coloca um selo e se responsabiliza por alimentos que ela não produziu. “A rotulagem é um assunto muito complexo. A produção brasileira está nas mãos de pequenos agricultores familiares que não são treinados e estimulados a aprimorar o processo no campo. Falta estímulo”, reclama o gerente, que só comercializa frutas em caixas de papelão.

Desde 1975, a Agrícola Ramirez vende, principalmente, manga, pinha, maracujá, ameixa e caju. Para se manter tanto tempo no mercado, ela aposta na padronização dos produtos e se preocupa com as questões fitossanitárias que envolvem a comercialização de alimentos frescos. Alternando entre fornecedores fixos e eventuais, a empresa consegue oferecer frutas de qualidade e de tamanhos aproximados durante todo o ano, tarefa bastante difícil para quem trabalha com hortifruti. Vila acredita que o mercado perde cada vez mais a sua função de centro distribuidor e que muitos varejistas já compram direto na roça. “Nem todas as frutas que estão nas gôndolas dos supermercados da Grande São Paulo passaram pela Cagesp. A evolução da logística está mudando o caminho do alimento fresco e quem comercializa um produto sem identificação descobre brechas na fiscalização e consegue vender”, denuncia. O empresário também informa que a Agrícola Ramirez está preparada para as mudanças do mercado e busca constantemente agricultores de qualidade e preocupados em oferecer um produto diferenciado.

Roberto Dias Duarte (*) O célebre romance “O Processo” apresenta a história surreal de Josef K., preso e submetido a um processo sem nunca saber o motivo. Ao declarar inocência, ouve apenas: “inocente de quê?” Pois é exatamente essa a sensação dos milhões de empreendedores brasileiros com relação às questões tributárias. Um sistema anacrônico, complexo ao extremo, pouco transparente e injusto, a ponto de tornar qualquer empresa brasileira culpada,sem ao menos desconfiara razão. Motivos mesmo existem é para ocuparmos a última posição em um ranking de 183 países estudados pelo Banco Mundial, em conjunto com a PricewaterhouseCoopers (PwC), sobre o custo de conformidade tributária e trabalhista. Denominado Paying Taxes, o relatório analisa os impostos e contribuições que uma empresa de médio porte deve pagar, além de medir o custo administrativo de pagamento de impostos e contribuições. Foram considerados impostos, contribuições sociais e encargos trabalhistas pagos pelo empregador, assim como quaisquer outros tributos ou taxas nos níveis federal, estadual ou municipal. O Paying Taxes, que usa uma “empresa-modelo” como estudo de caso, mede custos tributários e trabalhistas e como eles afetam os resultados das empresas. Ou seja, verifica efetivamente o que se

gasta para o cumprimento das normas, seja com o pagamento dos tributos ou das despesas administrativas para a manutenção da conformidade tributária e trabalhista. Peritos fiscais de várias empresas diferentes (incluindo a PwC) calcularam os impostos e contribuições devidos, com base nos fatos do estudo de caso padronizado. Consideraram também a frequência dos pagamentos, bem como o tempo necessário para se cumprirem as leis em cada país. O objetivo foi tornar os dados comparáveis entre os países estudados, por isso, foi necessário uniformizar parâmetros. Considerou-se, por exemplo, uma empresa de responsabilidade limitada, com atividades industriais e de comércio varejista; sem comércio exterior; não operante com produtos sujeitos a regimes especiais e possuindo 60 empregados. Foram ainda definidos inúmeros outros perfis, de forma a garantir a precisão do levantamento. O estudo mensurou três indicadores:

1. Total Tax Rate: mede a carga de todos os tributos que a empresa deve pagar em relação ao seu lucro comercial.

2. Tax Payments: reflete o número total de impostos e contribuições pagos, o método e a frequência dos recolhimentos e o número de órgãos envolvidos.

3. Time to Comply: mensura quantas horas por ano são necessárias para preparar, registrar e pagar impostos e contribuições. Inclui-se nesta soma o período para coletar todas as informações necessárias ao cálculo do valor a pagar.

Pois foi exatamente este último indicador que levou o Brasil à ‘lanterna’ do ranking,com o total de 2.600 horas/ano mensurado para essa empresa-modelo,a fim de que mantivesse sua conformidade tributária e trabalhista. Para se ter uma ideia do tamanho de tal catástrofe, o

penúltimo colocado, a Bolívia, obteve 1.080 horas neste quesito – menos da metade do nosso. A média mundial foi de 277 horas, enquanto a da América Latina e do Caribe chegou a 382. Já o indicador Total Tax Rate expressou um resultado pouco melhor. Ficamos na 168ª posição, com 67,1% de carga tributária em relação ao lucro empresarial – número 50% maior que a média mundial (44,8%). Ou seja, se o Estado fosse um sócio dessa empresa, ele teria 67,1% das ações. O estudo detectou ainda uma tendência global de redução da carga tributária, por intermédio de reformas. Fato comprovado por uma diminuição de 7,4 pontos percentuais em relação asete anos antes. Obviamente, o Brasil é uma exceção. Na prática, não se pode afirmar que as empresas brasileiras gastam em média 2.600 horas por ano para calcular e pagar impostos. Tampouco que todas deixam 67,1% de seu lucro com o governo. Mas, certamente, podemos dizer que nosso sistema tributário e trabalhista é o mais caro do mundo para as empresas. Representantes do governo federal e algumas autoridades tributárias têm afirmado que os responsáveis por essa situação são os criadores das leis. Entretanto, no período compreendido entre 1º/10/2011 e 30/9/2012 foram publicados 3.294 atos tributários de impacto federal e 5.112 de jurisdição estadual, contra apenas 23 leis federais e 299 estaduais. Do ponto de vista da União, portanto, 0,7% das normas tiveram alguma influência do Congresso. Enfim, as autoridades tributárias são inocentes. Mas de quê?, como perguntariam ao personagem imortalizado por Frank Kafka. (*) Roberto Dias Duarte é administrador de empresas, palestrante e professor de pós-graduação da PUC-MG e do Instituto IPOG


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Artigo

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Mercado brasileiro de alstroeméria

Antonio Hélio Junqueira* Marcia da Silva Peetz**

A alstroeméria (Alstroemeria sp.) é originária da América do Sul, sendo encontrada no Brasil nos mais diversos ambientes ecológicos, especialmente nos cerrados e campos de altitude. Mais raramente, nas matas tropicais. No País existem cerca de 40 espécies de alstroemérias que chegam a atingir até 1,5 metros de altura. As flores são pequenas e tubulares, medindo entre três e cinco centímetros de comprimento, por um a três centímetros de largura. Já no Chile existem atualmente 31 espécies descritas que ocorrem, sobretudo, nas áreas montanhosas. Desse

modo, formam-se dois grupos distintos: o brasileiro e o chileno. Ainda assim, a sua grande expansão como planta ornamental ocorreu na Europa, onde foi introduzida em meados do século VXIII pelo Barão Alstroemer. Inicialmente levada à corte sueca, rapidamente se expandiu para a Inglaterra e Holanda, onde se transformou em uma cultura de grande expressão. Com o objetivo de melhoramento genético da alstroeméria, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) já realizou expedições de coleta para formação de uma coleção de espécies nativas para a realização de intercruzamentos visando à obtenção de novas cultivares bem adaptadas aos ambientes tropicais e subtropicais predominantes no País. As alstroemérias comercializadas atualmente (Alstroemeria x hybrida)

são híbridos originados, principalmente, de espécies andinas, selecionadas e melhoradas na Holanda. Essas flores vêm conquistando altas cotações no mercado, especialmente durante os meses de inverno. No Brasil são produzidas e consumidas nas seguintes cores: branco, laranja, amarelo, rosa, lilás, vinho, púrpura, vermelho, salmão, apresentando largas nuances de variação de tonalidades. A principal cor no mercado é a branca, sendo ‘Fuji’ a cultivar mais solicitada pelos floristas. Além dela, o mercado nacional prefere cores puras, como o rosa (‘Chanel’), amarela (‘Firenze’ e ‘Shakira’) e vermelha (‘Fuego’). Alstroemérias bicolores são, geralmente, menos aceitas pelos consumidores. As mudas originárias de propagação “in vitro” são importadas diretamente

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da Holanda e sob contrato estabelecido entre o produtor e a empresa obtentora, no qual se prevê o pagamento de royalties cobrados por planta/ano. Esse controle tem sido bastante rígido e praticamente não se constata a prática da pirataria neste mercado. A colheita da alstroeméria é realizada quando os botões começam a se abrir e colorir. O ramo é, então, arrancado, dependendo da variedade, altura do cultivo e estrutura do solo. Depois de colhidas são acondicionadas em ramalhetes de 10 a 12 hastes de 60 a 70 centímetros de altura - o padrão do mercado. Mas podem variar entre 40 e 90 centímetros. A padronização é feita normalmente com uma única cor por caixa, que contém de 10 a 12 maços. Nas pequenas floriculturas, no entanto, as caixas podem ser feitas em maços de diferentes cores. Para maior proteção das flores, são colocados em caixas de papelão. A comercialização de alstroemérias é crescente no mercado brasileiro e mais que dobrou em quantidade ofertada nos principais atacadistas entre os anos de 2008 e 2010. A disponibilidade das flores é mais intensa a partir do final do mês de julho, estendendo-se até dezembro. A produção apresenta-se atualmente concentrada em mais de 90 % no Estado de São Paulo. A segunda região em importância de cultivo é o Estado de Minas Gerais, com pouco mais de 8% do mercado. Pequenas contribuições são observadas, ainda, em alguns municípios dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e região serrana do Rio de Janeiro. Em São Paulo, os principais municípios produtores são Holambra, Atibaia, Ibiúna, Jacareí, Nazaré Paulista, Pouso Alegre e Cotia. Para aqueles que pretendem conhecer mais sobre o mercado de bulbosas ornamentais, recomendamos consultar o artigo “Bulbosas ornamentais no Brasil”, de autoria dos pesquisadores do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Antonio Fernando Tombolato, Roberta Perry Uzzo, Giulio Stancato e Maria Amélia Vaz Alexandre; e pelos pesquisadores da Hórtica Consultoria e Treinamento, Antonio Helio Junqueira e Marcia da Silva Peetz, publicado na Revista Brasileira de Horticultura Ornamental (v.16, n.º2, 2010, p.127-138). Recomendamos, também, o capítulo brasileiro do livro “Ornamental Geophytes: from basic science to sustainable production” (New York: CRC Press, 2012) escrito pelos mesmos autores. * Engenheiro agrônomo, doutorando em Ciências da Comunicação (ECA/USP), mestre em Comunicação e Práticas de Consumo (ESPM), pós-graduado em Desenvolvimento Rural e Abastecimento Alimentar Urbano (FAO/PNUD/CEPAL/IPARDES), sócio administrador da Hórtica Consultoria e Treinamento. ** Economista, pós-graduada em Comercialização Agrícola e Abastecimento Alimentar Urbano, sócia-administradora da Hórtica Consultoria e Treinamento.


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Floricultura

Rosas nacionais atraem os consumidores Condições climáticas, método de cultivo e cuidados que possibilitam o crescimento e diversificação das flores que seduzem cada vez mais os brasileiros

Que as rosas chamam atenção, todo mundo já sabe. Mas, o que merece destaque é a notável variedade de plantas produzidas no Brasil. São diversas formas, tamanhos, cores e perfumes. Um segmento bastante promissor, que tem sido um dos que mais prosperam nacionalmente. Para falar sobre o assunto, ninguém melhor que Gustavo Vieira, diretor de produtos da Rosas Reijers, a maior produtora de rosas do País, que nos últimos dois anos obteve um crescimento de 20%. “Existem regiões com condições climáticas bastante favoráveis para o cultivo de flores, em especial as rosas. Nós, por exemplo, estamos instalados na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, e na Serra de Ibiapaba, no Ceará. Por ser áreas serranas, onde as plantas são cultivadas em clima fresco, o ciclo de produção é mais longo, o que garante cores mais intensas, devido à exposição aos raios solares, parecem pin-

11 turas”, explicou Vieira. A empresa tem superado as expectativas no mercado, dedicando esforços e investindo em tecnologias para produção de rosas de qualidade. “Praticamos o conceito de produção sustentável, descartando quase que 100% o uso de defensivos químicos. Isso deixa as plantas mais saudáveis e limpas, colaborando para o aumento da pigmentação das pétalas”, detalhou o executivo, enfatizando que esta qualidade é certamente a maior responsável pela procura dos brasileiros por rosas. Para Viera, é interessante observar que o comércio brasileiro também absorveu flores em resposta à estruturação da economia doméstica. “O aumento do poder de compra e a valorização do real permitiram o aporte de rosas, ainda analisando o cenário de disponibilização deste padrão de produto, que também está sendo exportado por outros produtores”, encerrou.


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Crédito

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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Financiamentos para agricultura de baixo carbono ultrapassam R$ 600 milhões O montante representa 17,7% dos R$ 3,4 bilhões autorizados ao programa para a safra 2012/13 As contratações do crédito rural para o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) totalizam R$ 600,6 milhões entre julho e setembro deste ano. Os números mostram que os financiamentos representam 17,7% dos R$ 3,4 bilhões autorizados ao programa para a safra 2012/13. No total, a agricultura empresarial somou R$ 26,5 bilhões nos meses de julho a setembro deste ano e superou em 14,7% o volume contratado em igual período no ano passado, que foi de R$ 23,1 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 6 de novembro. O desembolso representa 23% do montante de R$ 115,2 bilhões programados para o ano-safra 2012/2013. A região Sudeste é a que mais buscou crédito do Programa ABC para financiar as lavouras. Com juros mais baratos, os agricultores tomaram R$ 8,4 milhões. O destaque do Sudeste é o estado de Minas Gerais que no período contratou R$ 10,2 milhões. Na sequência das regiões, o Centro-Oeste e o Sul ocupam, respectivamente, a segunda e terceira colocação no ranking brasileiro de tomadores deste empréstimo. Nessas regiões, os estados que mais se desta-

caram na busca pelo financiamento foram o Mato Grosso do Sul, com R$ 3,7 milhões, e o Rio Grande do Sul, com R$ 2,4 milhões. O fortalecimento do ABC para melhor atender o seu objetivo, entre os quais a recuperação de pastagens degradadas, veio por meio de mais recursos e da redução da taxa de juros que passou de 5,5% para 5% ao ano. Atento a essas condições facilitadas, o produtor Luiz Carlos Teixeira, 52 anos, desenvolveu o projeto com o apoio da Emater mineira para plantar eucaliptos e fazer a recuperação de pastagens em 43 hectares de uma propriedade localizada no município de Curvilo, no centro-norte de Minas Gerais. Teixeira conta que a área onde ocorrerá o plantio é um terreno degradado, onde foi feito o desmatamento para brotar pastagem para o gado. “Com o plantio de eucalipto e de pastagem vamos recuperar a área e isso graças aos recursos que virão da linha de financiamento do Programa ABC”, disse. Além de enxergar o fator econômico no plantio de florestas, como forma de diversificar sua produção baseada na plantação de cana-de-açúcar, na produção de leite e gado de corte,Teixeira defende a prática como forma de diminuir a

pressão pelo desmatamento da região. Os R$ 192 mil, com três anos de carência, serão aplicados na produção sustentável, assim, segundo ele, se protege aquelas áreas que ainda não foram cortadas. A expectativa é de que outros produtores sigam o exemplo de Teixeira e busquem recursos para a implementação de práticas sustentáveis de produção ao longo deste ano. Na avaliação do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, as medidas aprovadas pelo governo federal, sobretudo a ampliação de recursos e a redução dos juros das linhas de crédito disponíveis para financiar a agricultura, são determinantes para a ampliação da demanda por crédito e, neste caso específico, pelos financiamentos oriundos do Programa ABC. “Para o ano safra 2012/13, o ministro Mendes Ribeiro Filho determinou a alocação de mais recursos para o Programa e melhores condições para os financiamentos, reforçando o compromisso de fortalecer a agricultura sustentável no país. O resultado é a boa procura pelas operações já nos primeiros três meses deste ano pós-lançamento do Plano Agrícola e Pecuário”, disse Rocha. Ao todo, estão disponibilizados R$ 3,4 bilhões para o setor.


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Governo prevê investimento de R$ 10 bilhões em irrigação Intenção é incluir pequenos e médios agricultores na cadeia produtiva

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Agrícola O Programa Mais Irrigação, do governo federal, prevê investimento de R$ 10 bilhões em projetos de irrigação na agricultura familiar no país. A Agência Brasil apurou que, do total, R$ 3 bilhões serão desembolsados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e R$ 7 bilhões em parcerias com a iniciativa privada. A previsão é que o programa

seja aplicado em 538 mil hectares espalhados em 66 áreas para a produção de biocombustíveis e fruticultura, bem como para a produção de leite, carne e grãos. Desta forma, o governo pretende incluir pequenos e médios agricultores na cadeia produtiva e garantir a eles mercado, assistência técnica e preço justo. Dezesseis estados serão beneficiados pelo Mais Irrigação:

Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Sergipe e Tocantins. A lista completa com as áreas a serem beneficiadas pelo programa já está disponível no site do Ministério da Integração Nacional: www.integracao.gov. br.

CRESCIMENTO

Alimentos e energia puxam alta do PIB Cerca de 80% do crescimento de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrado em 2011 tiveram origem na cadeia de produção de alimentos e de energia da biomassa. Do que corresponde à agricultura, 60% foram produzidos na Região Centro-Oeste. Os dados foram divulgados no Seminário Centro-Oeste, Tempo 3: Bases para o Planejamento Estratégico do Desenvolvimento Sustentável, organizado pelo Fórum do Futuro Segundo o Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), nos próximos anos, caberá ao Brasil atender a cerca de 40% do incremento da demanda por alimentos do mundo. De acordo com estimativas do fórum, é da Região Centro-Oeste que virá grande parte dessa produção, que aumenta com o passar dos anos. A Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), do Ministério da Integração Nacional, calcula um crescimento do PIB da região em 5,9% , de maio de 2011 a maio de 2012, mais do que o dobro do PIB brasileiro do ano passado. Este ano, os investimentos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) devem superar os R$ 5 bilhões previstos, fechando o ano em R$ 6 bilhões voltados ao desenvolvimento econômico e social da região.


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TECNOLOGIA

Fábrica amplia investimentos na sustentabilidade do cacau Multinacional atinge meta de compra de fruta com selo verde e quer expandir transferência de tecnologia às comunidades produtoras A Mars Incorporated, um dos maiores fabricantes de chocolate no mundo e detentora das marcas M&Ms, Twix e Snickers, anunciou, recentemente, seus investimentos em iniciativas que promovem a sustentabilidade da cadeia produtiva cacau. Desde 2009, foram investidos cerca de US$ 70 milhões em pesquisa, transferência de tecnologia para produtores e apoio a comunidades cacaueiras, inclusive no Brasil, por meio do Centro Mars de Ciência do Cacau, no sul da Bahia. A perspectiva é que nos próximos anos o ritmo de investimento seja similar ao de 2011,

quando a empresa destinou US$ 30 milhões a essa área. De acordo com a Mars, criar um setor cacuicultor plenamente sustentável demandará bilhões de dólares em investimentos em pesquisa, certificação terceirizada e transferência de tecnologia aos produtores. No início deste ano, a multinacional anunciou ter atingido sua meta para 2011 de adquirir 10% de seu suprimento total de cacau certificado. Em 2012, a Mars ultrapassará sua meta original de 20%, tornando-se o maior comprador da fruta certificada no mundo. Isto representará quase 90 milt toneladas este ano.

A meta da empresa é chegar a 2020 com 100% de seu suprimento certificado. “Acreditamos que a melhor abordagem à sustentabilidade do cacau é formar parcerias com nossos pares na indústria, governos, entidades certificadoras e organizações não-governamentais para o bem comum”, afirma Barry Parkin, da área de suprimentos e sustentabilidade da Mars Global Chocolate. “Os bilhões de dólares de investimento necessários exigem que os grandes fabricantes globais trabalhem em conjunto para fazer isso acontecer em uma escala significativa”, acrescenta.

PRODUÇÃO

CONSULTA

Irmãos Gallo apresenta nova cultivar de pessegueiro

Embrapa lança site para

Doce e grande, a fruta amadurece após as cultivares Kampai, Douradão e Rubimel

Em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a produtora e atacadista Irmão Gallo vai lançar uma nova variedade de pêssego no mercado da Ceagesp. A cultivar, denominada BRS Fascínio, já está sendo comercializada nos box da companhia, no pavilhão MFE-B da Ceagesp e será apresentada no dia 21 de novembro no sítio Irmãos Gallo, em Atibaia. Segundo a pesquisadora da Embrapa Clima Temperado, Maria do Carmo Bassols, a produtividade do pêssego Fascínio é alta. Além de grandes, as frutas têm baixa acidez e a polpa é doce, branca e firme. “O maior interesse dos produtores, principalmente do Sudeste, é que as frutas desse pessegueiro amadurecem após as cultivares Kampai, Douradão e Rubimel”, explica Maria do Carmo. A cultivar BRS Fascínio foi obtida de sementes retiradas

de plantas oriundas da progênie obtida de um cruzamento feito na Embrapa, em 1993 (em Pelotas, RS) entre as cultivares Chimarrita e Linda e que foram plantadas no inverno de 1994. Em 1997 fez-se uma seleção e retiraram-se sementes que originaram novas plantas, selecionadas novamente, em 2000. Aquelas selecionadas são enxertadas e colocadas em coleção, inicialmente na Embrapa e depois em parceiros que incluem instituições de pesquisa, universidades e produtores. Um destes é a Irmãos Gallo. “Participar das pesquisas é bom para esticar a colheita

e garantir abastecimento durante o ano inteiro”, resume o gerente Wellington Galo. “Além disso buscamos o aperfeiçoamento em todos os aspectos do produto: cor, sabor, tamanho”, completa. Segundo Galo, as primeiras caixas do pêssego Fascínio já estão comercializadas e assim que chegam ao mercado são vendidas instantaneamente. “Ainda não conseguimos manter um pouco no estoque. A procura já é muito grande. Todos já sabem que um novo pêssego de qualidade está sendo colhido”, comemora o produtor e comerciante.

incentivar consumo de FLV A Organização Mundial da Saúde recomenda a ingestão de, pelo menos, três porções de hortaliças por dia. Para tornar essa saudável opção atraente para o consumo nos lares brasileiros, o site ‘Hortaliças na Web’ traz cerca de 150 receitas, informações específicas de 50 tipos di-

ferentes de hortaliças, além de dicas dos aspectos a serem considerados na hora da compra e correto manuseio e acondicionamento para evitar desperdícios. Acesse: www.cnph.embrapa.br/hortalicasnaweb/ index.html

AGRICULTURA SUSTENTÁVEL

Ibirapuera tem a maior feira orgânica de SP No dia 10 de novembro, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, inaugurou uma feira de produtos orgânicos que ganhou espaço no Modelódromo do Ibirapuera, na Praça David Eisenhower. São 150 produtores que oferecem grande variedade de frutas, legumes e verduras, produtos de origem animal como ovos, leite e iogurte e até alimentos processados, todos os sábados das 7h às 13h.

A feira foi idealizada nos moldes da do Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo, mas é maior e mais completa. Organizada pela Prefeitura de São Paulo, conta com a participação de seis entidades, como a Associação de Agricultura Orgânica (AAO), Associação de Agricultura Natural de Campinas e Região (ANC), a Associação Biodinâmica (ABD).


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SEGURO RURAL

PARA FESTEJAR

Maçã terá R$ 35 milhões para garantir prêmio do seguro rural

Um brinde à maçã

Valores foram confirmados pelas seguradoras que operacionalizam o Programa de Subvenção O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou a disponibilização de R$ 35 milhões para a contratação do seguro rural para a maçã. O valor corresponde ao total demandado pelas seguradoras que operacionalizam o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural, durante reunião realizada dia 24 de outubro, em Brasília. Segundo o Secretário Executivo do Mapa, José Carlos Vaz, o governo não tem medido esforços para atender às demandas do setor produtivo da

DEFESA VEGETAL

Pará erradica

mosca-da-carambola Ministério da Agricultura projeta conter a praga no Amapá e acabar com a praga em Roraima

O estado do Pará será declarado livre da mosca-da-carambola pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). A cerimônia de mudança de status sanitário foi realizada 6 de novembro, em Belém, e no dia 8, em Almeirim. O ministério já projeta conter a mosca-da-carambola no Amapá e erradicar também em Roraima (RR). Para tanto, as ações de combate à praga são intensificadas, especialmente no Norte do país. Só neste ano foram destinados R$ 4,5 milhões por meio do Programa de Erradicação da Mosca-da-Carambola para o cumprimento dessas metas. Os recursos são utilizados para o monitoramento da praga, capacitação de profissionais, projetos de educação sanitária, implantação de planos de emergência e divulgação do programa. Dentro desse plano de ação, também consta ações específicas na fronteira do Brasil com a Guiana, por exemplo. Para melhorar essa atividade, técnicos brasileiros foram à Guiana, com o objetivo de mostrar o que o Brasil vem fazendo para combater a praga no território. O objetivo é fazer uma parceria com o governo do país vizinho no combate à mosca-da-carambola, uma praga que atinge principalmente as frutas. Essa parceria passa por capacitação dos técnicos do país vizinho, visando o reforço da vigilância na região de fronteira. Hoje, as áreas consideradas de alto risco para a disseminação da mosca-da-carambola são o Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima. Na zona de risco médio estão Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. Os demais estados estão classificados como de baixo risco. As principais formas de disseminação são o transporte de frutos contaminados e os locais de comercialização desses produtos.

maçã, tendo em vista que a cultura é suscetível a intempéries climáticas e tem grande relevância econômica. No PSR, o Mapa assume parte do prêmio do seguro rural contratado pelo agricultor. No caso da maçã, o programa prevê o pagamento de até 60% do valor do prêmio do seguro agrícola e cabe ao produtor pagar os outros 40% restantes. O limite subvencionável por produtor rural/ano é de R$ 96 mil na modalidade agrícola e de R$ 32 mil para pecuária, florestas e produtos aquícolas.

Faturamento do agro deve crescer 3%, estima o ministério

Valor bruto da produção agrícola deve chegar a R$ 233 bilhões, irrigando a economia do País Sou Agro O Valor Bruto da Produção (VBP) das principais lavouras deve chegar a R$ 233,8 bilhões, estima o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Descontada a inflação, o aumento é de 3% sobre o resultado do ano passado. Em 2013, o faturamento poderá chegar a R$ 297,9 bilhões. Entre as regiões que apresentaram o maior valor, destacam-se Centro-Oeste (R$ 68,5 bilhões), Sudeste (66,3 bilhões) e Sul (R$ 54,1 bilhões). No entanto, em acréscimos percentuais, as três primeiras colocadas são Centro-Oeste (30% em relação a 2011), Nordeste (14,4%) e Norte (9,6%). Previsão para 2013 Os dados para a safra 2012/13 são calculados a partir dos levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que avalia a safra em 181,5 milhões de grãos, e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com

projeção de 170,9 milhões de toneladas, divulgados na última quinta-feira, 8 de novembro. A diferença nas informações deve-se a metodologia usada pelas duas instituições e divergem principalmente nas previsões de milho e de soja. A estimativa é que o VBP das principais lavouras em 2013 seja de R$ 289,5 bilhões, valor 23,8 % superior ao obtido em 2012. No entanto, a partir da previsão de plantio de algumas culturas divulgado pela Conab, esse valor pode atingir R$ 297,9 bilhões, resultado 27,4 % maior que o deste ano. “O aumento acentuado previsto para o valor da produção é devido ao tamanho da safra esperada de milho e soja para o próximo ano, e também ao nível elevado de preços agrícolas”, destacou o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. As duas oleaginosas são os produtos que mais afetam os resultados do faturamento da agricultura previsto para 2013.

Obtido a partir da destilação da sidra, o processo de fabricação utiliza as frutas do tipo Fuji e Galada Sanjo O lançamento do destilado de maçã Calvados Apple Jack (R$ 38,90) representa um caminho natural dentro das atividades da Sanjo. Uma das cinco maiores produtoras da fruta no Brasil, a empresa originada de uma cooperativa de imigrantes japoneses expandiu a sua atuação na última década com uma bem-sucedida produção vinícola, aproveitando-se do apreciado terroir da Serra Catarinense, onde está localizada. Assim, a Sanjo gabaritou-se como a empresa mais capacitada no Brasil para produzir o Apple Jack, uma bebida alcoólica levemente adocicada, muito tradicional nos Estados Unidos, onde é degustada como aperitivo, servido em temperatura entre 5 e 10 graus na sua forma pura ou misturada em coquetéis de frutas. Obtido a partir da destilação da sidra, o processo de fabricação do Apple Jack utiliza toda a qualidade certificada das maçãs dos tipos Fuji e Galada Sanjo, aliada ao moderno sistema de armazenagem que a empresa criou para os seus vinhos ao longo da última década, baseado na autonomia e controle totais de todas as etapas de produção. Da colheita manual e selecionada das frutas cultivadas em altitudes acima dos 1.000 metros na região de São Joaquim, passando pela prensagem a frio do suco extraído por meio da centrifugação, a bebida é então fermentada em tanques de aço inox com temperatura controlada e duplamente destilada em alambique de cobre, estagiando por 24 meses em barris de carvalho. O resultado deste cuidadoso processo pode ser conferido em um lote único inicial de 1.100 garrafas de 700 ml do Calvados Apple Jack, que contém um líquido de cor dourada e brilhante, de sabor marcante e refinado – teor alcoólico de 43º GL-, acrescido de notas de alcaçuz, café, chocolate, frutas secas, cristalizadas, e maceradas, além de especiarias doces e o aroma adocicado tradicional do destilado de maçã.


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Agronegócio

TRABALHO

ACADEMIA

Emprego no campo é o segundo maior em saldo proporcional

UFSCar abre seleção para mestrado em agricultura e ambiente

Segundo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, Resultado só é menor que o acumulado no setor de construção civil

Inscrições podem ser feitas até 30 de novembro, na secretaria do programa ou pelos Correios

PAZ NO CAMPO

Apesar de não ser o principal setor empregatício no país, o agronegócio é um dos maiores quanto ao saldo proporcional – diferença entre admissões e desligamentos – de trabalhadores empregados em 2012. De janeiro a setembro, foram 1,051 milhão de novos postos de trabalho ante 914,9 mil desligamentos, que resultou em um saldo proporcional de 8,76%. O valor só não é maior que o da construção civil, com 9,48% e saldo líquido de 273,9 mil empregos. Entre os setores que mais empregaram, em primeiro lugar está o de serviços, com 6,2 milhões de admissões e 5,6 milhões de desligamentos, com diferença de 4,33%. Em seguida, vem comércio (3,7 milhões de admissões e 3,5 milhões de desligamentos; 2,1%) e indústria de transformação (3,1 milhões e 2,8 milhões; 3,15%). No mês de setembro, a agricultura – por motivos sazonais – foi o único setor que registrou queda no emprego, de 19,014 mil ao todo (-1,13%). No entanto, o indicador sugere uma redução na queda, comparativamente ao resultado de 2011, quando foram 20,874 mil postos a menos (-1,21%).

Justiça em todas as áreas rurais do Brasil

Pequenos conflitos no campo poderão ser resolvidos com mais rapidez

Os estados e o Distrito Federal têm até abril de 2013 para instalar juizados especiais itinerantes que atuarão nas áreas rurais na resolução de conflitos. A lei 12.726/2012, que determina essa medida, foi sancionada pela presidente

Dilma Rousseff em 17 de outubro. Na avaliação do secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça (SRJ/ MJ), Flávio Caetano, trata-se de grande avanço para uma lacuna que existia na legislação. “A partir dessa sanção temos a certeza de que, em um curto período de tempo, toda a população rural, que atualmente chega a 30 milhões de pessoas, terá acesso a uma Justiça mais rápida e efetiva”, afirma.

Com a nova legislação, pequenos conflitos no campo poderão ser resolvidos com mais rapidez do que na tramitação da Justiça comum. As pequenas causas não podem envolver valores superiores a 40 salários mínimos, o que corresponde a cerca de R$ 25 mil. Além disso, os juizados especiais não podem julgar, por exemplo, causas de natureza alimentar, familiar, fiscal e recessos que tratam de acidentes de trabalho.

FRUTICULTURA

Estudo orienta plantio do abacaxi nos estados produtores A norma indica o período, as regiões, municípios e as condições mais favoráveis para o desenvolvimento da cultura

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou o zoneamento agrícola para o plantio da safra 2012/2013 do abacaxi em 24 Estados brasileiros, onde as condições são mais favoráveis à produtividade. Segundo a Portaria nº 221, publicada em 17 de outubro no Diário Oficial da União, o abacaxizeiro é economicamente explorado na maioria das regiões do País, tendo importante contribuição na geração de renda e emprego. Originário do Brasil e típico de regiões tropicais e subtropicais, o abacaxizeiro produz melhor em locais com temperaturas mais altas, o ideal é em torno de 24ºC e onde há chuvas constantes no ano. O fruto tolera situações extremas, como a temperatura mínima até 5ºC e precipitações anuais de 600 mm, condições que afetam

diretamente o seu crescimento. O estudo orienta os períodos de plantio para a fruta, observando o tipo de terreno, seco e/ou irrigado, em culturas exclusivamente irrigadas, o intervalo de plantio é maior, por exemplo. O objetivo com o zoneamento agrícola é identificar os municípios aptos e os períodos de plantio com menor risco climático para o cultivo do abacaxi nos estados brasileiros. Essa identificação foi realizada a partir de análises técnicas feitas por equipe do ministério. O ciclo do cultivo do abacaxi varia conforme a região escolhida. No Sul do país, a cultura tem um ciclo de 24 meses (do plantio a colheita), enquanto em regiões localizadas mais próximas à linha do Equador, esse período é reduzido para 18 meses.

O Programa de Pós-Graduação em Agricultura e Ambiente (PPGAA) do campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe, até o dia 30 de novembro, as inscrições da seleção 2013 para o curso de mestrado, em que serão oferecidas 22 vagas. O PPGAA atua em três linhas de pesquisa: “Caracterização e conservação de recursos naturais em ambientes agrícolas”, “Comportamento de organismos e de xenobióticos em áreas agrícolas” e “Tratamento e reaproveitamento de água e de resíduos agrícolas e agroindustriais”. Podem candidatar-se ao exame de seleção portadores de diploma de curso superior de bacharelado em agroecologia, biotecnologia, ciências biológicas, engenharia agronômica (ou agronomia), engenharia agrícola, engenharia ambiental, engenharia civil/sanitarista, engenharia florestal, ecologia, geologia, geografia, química e outros cursos da área de ciências agrárias, ou cuja temática de formação seja condizente com as linhas de pesquisa oferecidas pelo curso de mestrado. A seleção consta de provas de conhecimentos e de língua Inglesa, análises do currículo e da proposta de pesquisa, e defesa do currículo e da proposta de trabalho. As inscrições podem ser feitas pessoalmente na secretaria do PPGAA, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 12h e das 13h às 15h, ou pelos Correios, conforme instruções do Edital, disponível em www.cca.ufscar.br/ ppgaa. O campus Araras da UFSCar fica localizado na Rodovia Anhanguera, 174. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (19) 35432616 ou pelo e-mail para ppgaea@cca.ufscar.br.


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Agronegócio

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JORNAL ENTREPOSTO Um jornal a serviço do agronegócio

AVICULTURA

Mercado de ovos terá indicador de preços Cepea vai consultar produtores e atacadistas para elaborar o novo índice O Instituto Ovos Brasil assinou, em 1º de novembro, o contrato que firma a parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), para elaboração de indicadores de preços de ovos brancos e vermelhos em diversas regiões do país. A cadeia produtiva de ovos é a 26ª a integrar o portfólio de pesquisas contínuas do Cepea. Os estudos sobre esse mercado serão conduzidos com o objetivo principal de oferecer parâmetros confiáveis de preços a todos que interagem com o sistema produtivo de ovos. Os levantamentos do Cepea já estão sendo conduzidos e a estimativa é que as primeiras divulgações sejam feitas em fevereiro do ano que vem. “O processo de formação de preços de ovos no país ainda carece de referenciais que proporcionem maior simetria de informação a todos que constituem a cadeia. Nesse sentido, o Cepea tem a contribuir, aplicando também a este setor a experiência que acumula desde 1994 na elaboração de Indicadores de Preços, de forma idônea e isenta”, explica o presidente do conselho diretivo do Instituto Ovos Brasil, Rogério Belzer. O diretor executivo da entidade, José Roberto Bottura, ressalta ainda que “havia uma necessidade latente do setor produtivo de ovos, àqual a entidade estava atenta e, agora, através desta parceria, será possível proporcionar dados confiáveis que beneficiarão a todos”. A equipe de pesquisa está aprofundando os estudos sobre a cadeia e já tem agendada visita às principais regiões produtoras. Inicialmente, serão formulados indicadores para os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em curto prazo, espera-se atingir outras regiões produtoras. São Paulo é o maior pro-

dutor, seguido de Minas Gerais. Além desses dois estados, também Rio de Janeiro está incluído já na primeira fase do trabalho, tendo em vista que é forte consumidor de ovos. O trabalho de elaboração de preços de ovos brancos e vermelhos abrangerá, inicialmente, apenas o tipo extra, que costuma ser tomado como referência para preços dos demais tipos. Serão consultados periodicamente produtores, associações de produtores e compradores do segmento atacadista. Entretanto, vendas para o uso industrial não serão incluídas nos primeiros indicadores

Nutritivo e saboroso Um ovo tem 13 nutrientes essenciais em quantidades variadas necessários para o bom funcionamento do organismo, incluindo proteínas de alto valor biológico, colina, ácido fólico, ferro, zinco e outros. Tudo isso com apenas 75 calorias. Ovos são importantes para as dietas de emagrecimento, ganho de força muscular, funcionamento do cérebro, a saúde dos olhos e muito mais. Um ovo grande contém 6g de

Cepea/Ovos Brasil. A princípio, o mercado contará com indicadores de preços ao produtor e no atacado – consumo in natura. Após a reunião de dados específicos sobre os processos de produção e comercialização de ovos, a equipe Cepea iniciará a coleta diária de informações de mercado e submeterá os preços coletados a diferentes tratamentos estatísticos. O objetivo deste procedimento de praxe do Cepea é identificar os critérios de cálculo que mais adequadamente representem a realidade de cada segmento deste mercado (produtor e atacado).

proteínas, e quase metade delas está na gema. Tem 4,5 g de gorduras (7% das necessidades diárias), e somente um terço desta é gordura saturada. O ovo também não contém gordura trans. A Associação Americana de Cardiologistas (American Heart Association) corrigiu suas recomendações para consumo de ovos, afirmando que “não existe mais uma recomendação específica de quantidade de gemas que uma pessoa pode consumir por semana”.

CRÉDITO AGRÍCOLA

Feap amplia limite

de financiamento a produtores Com o objetivo de investir cada vez mais na agricultura paulista e facilitar o acesso ao crédito para produtores rurais, o Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, anunciou mudanças no limite de financiamento e adequações em 10 das 25 linhas de crédito disponíveis. Quanto à obtenção de um empréstimo, o limite máximo aumentou para R$ 300 mil por produtor, contemplando inclusive aqueles que possuem contratos em andamento. O novo valor abrange as 25 linhas. “Antes, o máximo era R$ 100 mil. Com essa mudança, mesmo quem já tem financiamento com o Feap pode adquirir novos recursos, sempre respeitando o limite”, disse o secretário-executivo do fundo, Fernando Penteado. As linhas que receberam modificações foram bubalinocultura, caprinocultura, plantio direto na palha, agricultura em ambiente protegido, pupunha, qualidade do leite, sericicultura, máquinas e equipamentos comunitários, ovinocultura e pecuária de leite. Entre as alterações, as linhas de pupunha e sericicultura passam a atender todo o território paulista. Antes, elas estavam disponíveis apenas para algumas regiões do estado. Novidade também com relação aos beneficiários. A partir de agora, passam a ter condições de acesso aos recursos todos os produtores rurais enquadrados como beneficiários do fundo. “Antes cada linha tinha uma exigência diferente nesse item. O que nós fizemos foi eliminar todas elas. Ou seja, agora os produtores que se

encaixarem nas condições do Feap podem ser considerados como beneficiários, independentemente do projeto”, ressaltou Penteado. Outras alterações

Oito linhas tiveram aumento com relação ao teto de financiamento. Para bubalinocultura, plantio direto na palha, agricultura em ambiente protegido, pupunha, qualidade do leite e pecuária de leite, o limite passa a ser de até R$ 100 mil. No caso da sericicultura, o limite foi ampliado para até R$ 50 mil. Já para máquinas e equipamentos comunitários, a partir de agora, poderão ser financiados projetos de até R$ 200 mil. O prazo de pagamento das linhas de plantio direto na palha e de máquinas e equipamentos comunitários foi estendido para até 72 meses, incluindo a carência de até 24 meses. Já na de qualidade do leite, o prazo passou de 48 para 60 meses (incluindo 12 meses de carência). Com relação aos cronogramas de reembolso para máquinas e equipamentos e qualidade do leite, eles serão feitos de acordo com o projeto técnico. O mesmo vale para a linha de pupunha. Para caprinocultura e ovinocultura os reembolsos deverão ser feitos preferencialmente em parcelas anuais, também de acordo com o projeto técnico. As mudanças contemplam, ainda, menos exigências para os itens financiáveis. “Tudo foi pensado para modernizar os processos, melhorar o entendimento do produtor, dos técnicos que executam os projetos e facilitar o acesso ao crédito”, acrescenta Penteado.


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Qualidade

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O QUE NOS ESPERA EM 2022 Anita de Souza Dias Gutierrez CQH/ Ceagesp

A PMA – Produce Marketing Association, associação que fomenta o desenvolvimento do setor de frutas, legumes e verduras nos Estados Unidos e no mundo, organizou um debate sobre o futuro dos produtos hortifrutícolas. Aqui estão reunidos alguns dos resultados:

1. Haverá milhões de bocas a mais para alimentar – uma população de 8 bilhões de pessoas em 2020 e de 9 bilhões em 2050. 2. Mais de 90% do crescimento da população acontecerá em países em desenvolvimento. 3. A população crescerá 30% até 2050 e a demanda por alimento dobrará.

4. Robôs colhendo morangos. Robotização da colheita, empacotamento, rotulagem, carga e descarga.

Os limites da agricultura Anita de Souza Dias Gutierrez CQH/ Ceagesp

Um artigo recente publicado no Jornal O Valor Econômico mostra que o Brasil agrícola não é tão grande como parece. O aumento da produção agrícola necessário para abastecer a demanda crescente por alimentos da população – número de pessoas e aumento de consumo per capita – exigirá um grande investimento em maior produção por área. O mundo precisa de mais e mais alimentos no futuro próximo, especialmente pela entrada no mercado de 3,5 bilhões de pessoas - metade da população mundial - que até então não tinha renda. Os dados apresentados no artigo são resultado de um estudo contratado pela Associação Brasileira dos Produtores de Milho - Abramilho. Os cerrados da Região Central do Brasil são a fonte principal de crescimento da agricultura nos últimos 30 anos e de esperanças futuras de aumento

de produção. Os estudos realizados mostram que não restam mais do que 7 a 8 milhões de hectares (ha) de cerrado num total de 192 milhões, dos quais 88 milhões estão ocupados por pastagens e lavouras e mais de 100 milhões de hectares com reservas e áreas urbanas. Se considerarmos o nível de expansão dos últimos cinco anos - 1,5 milhão ha/ano, parte originário de pastagens - em cerca de cinco anos todas as áreas dos cerrados estarão ocupadas. Nas demais regiões agrícolas do país - Sul, Sudeste e Nordeste - não resta mais espaço e nos biomas Amazônia e Pantanal não é tecnicamente possível produzir grãos mecanizados. A área agrícola do Brasil é bem menor do que supõe o senso comum, inclusive pelas exigências de reservas legais nas propriedades, que variam de 20% nos cerrados, 35% na pré-Amazônia e 80% na Amazônia, além das Áreas de Preservação Permanente (APP). A agricultura tem uma pequena participação nos 851 mi-

lhões de hectares do território brasileiro: • 86 milhões com pastagens plantadas: 10% da área • 60 milhões com lavouras temporárias, inclusive cana-de-açúcar: 07% da área

• 07 milhões com lavouras permanentes, principalmente frutas e café: 0,8% da área

• 05 milhões com silvicultura (produção de madeira): 0,6% da área • 02 milhões com hortaliças: 0,2% da área

• 160 milhões de hectares com agricultura e pecuária: 19% do território brasileiro. Os estudos mostram que poderíamos adicionar 7 milhões a 8 milhões de hectares ainda teoricamente disponíveis nos cerrados, chegando ao total de 168 milhões de hectares – só 20% do território brasileiro. A nossa área total possível de lavouras - 82 milhões de ha

- é menor do que a de países como Estados Unidos, China, Índia e União Europeia, sem excedentes de áreas agrícolas. Alguns Estados brasileiros, como São Paulo e Rio de Janeiro, têm áreas urbanas e outras não agrícolas superiores a suas áreas agrícolas.

A pecuária precisa investir em ganhos potenciais de produtividade e assim liberar milhões de hectares para plantio de grãos sem prejuízo da produção de carnes. É preciso investir em aumento de produtividade. A diferença de produtividade entre produtores no mesmo espaço físico é muito grande. O milho é um bom exemplo – produtores com produtividade de três a quatro mil kg por hectare convivem com produtores com 12.000 kg por hectare. Adaptado por Anita de Souza Dias Gutierrez do Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp

Fonte: Valor Econômico de 8/11/2012 autoria de Alysson Paolinelli e Cesário Ramalho

5. Compra online de frutas e hortaliças. 6. A relação de negócio deixará de ser empresa-empresa para ser empresa- consumidor.

7. Os consumidores serão os nossos amigos, conselheiros e defensores. 8. A produtividade agrícola não crescerá no mesmo ritmo da demanda, exigindo uma prevenção de perdas de alimentos com a melhoria do manejo de qualidade da produção à gôndola e com rastreabilidade.

9. O tamanho das lojas diminuirá e o seu foco será mais bem definido: preço, diversidade, conveniência. 10. As lojas de varejo serão mais parecidas com as lojas de 1920, com a tecnologia ajudando-as a se aproximar do consumidor – atendimento personalizado.

11. A geração mais jovem será o grupo de maior consumo de frutas e hortaliças. As crianças vão pressionar os seus pais para comerem de maneira mais saudável. 12. O consumidor fará as suas compras auxiliado por um computador e com a orientação da localização dentro da loja do produto que ele procura. www.thepacker.com/fruit-vegetable-enewsletter/Week_In_Review/ Panel-sees-transformational-change-by-2022-176030261. html?page=3 Tradução e adaptação: Anita de Souza Dias Gutierrez


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ALIMENTAÇÃO E SAÚDE

Farinha de milho fortificada previne anemia Doença é a principal causa de mortalidade materna e do baixo peso ao nascer entre os brasileiros O consumo de fubá e outras farinhas de milho fortificadas com ferro é um eficiente recurso para a prevenção da anemia, deficiência que acomete boa parte da população brasileira, particularmente crianças. Esta é a conclusão de um trabalho conduzido pelo grupo da pesquisadora Lucia Miglioranza, professora do Departamento de Tecnologia deAlimentos e Medicamentos da Universidade Estadual de Londrina (UEL). “O consumo de farinhas de milho enriquecidas com ferro e vitamina B-9 (ácido fólico) obteve resposta eficiente para combater a incidência de anemia na população estudada, por se tratar de produto de fácil preparo e incorporado ao hábito de consumo do brasileiro”, diz a professora. O trabalho da pesquisadora, que contou com o apoio da prefeitura de Londrina, da Universidade Estadual de Londrina, do Departamento de Nutrição da Unifil e da Nutrimilho, empresa filiada à Abimilho, foi realizado com crianças da região de Londrina (PR). O consumo de farinhas de milho enriquecidas com ferro e ácido fólico reduziu o índice de crianças que sofriam de anemia de 31% para 8,1%. A anemia é a carência nutricional mais comum no mundo. Calcula-se que cerca de dois bilhões de pessoas (30% da população mundial) apresentem anemia. A doença é caracterizada pela falta de ferro no organismo, sendo a principal causa de mortalidade materna e do baixo peso ao nascer entre os brasileiros. É reconhecida também como fator responsável por atraso no desenvolvimento mental de crianças e fadiga em adultos. Estudos recentes revelam que, no Brasil, a doença atinge cerca de 50% das crianças com até 5 anos de idade, 20% dos adolescentes e até 30% das gestantes. O enriquecimento das farinhas de milho é uma determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que preconiza a medida como forma mais prática e eficiente para a prevenção de distúrbios nutricionais. Além do ferro, que previne a anemia, as farinhas de milho são enriquecidas com ácido fólico, cujo consumo previne a mielomeningocele, também conhecida como espinha bífida, doença que acomete um em cada mil recém-nascidos. Por esse motivo, o consumo de farinhas de milho por pré-gestantes é recomendado por entidades como a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), que realiza mais de cinco mil atendimentos por dia (96% deles sem ônus ao paciente), dentre os quais pacientes acometidos pela anomalia mielomeningocele.

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Qualidade

Os desafios do alho nacional

Anita de Souza Dias Gutierrez CQH/ Ceagesp

O 25º Encontro Nacional do Alho aconteceu no dia 9 de novembro, em São Marcos, no Rio Grande do Sul e reuniu mais de 500 produtores de alho, com a promoção da Associação Nacional de Produtores de Alho (ANAPA). A seguir, apresentamos alguns assuntos discutidos no evento. O consumo brasileiro é 264.000 toneladas, em torno de 22.000 toneladas por mês. O Brasil precisa importar 164.000 toneladas de alho fresco. Os principais exportadores são a China (42%) e a Argentina (25%). Os principais fornecedores brasileiros são os produtores do cerrado – Região Centro Oeste (24%) e da Região Sul com 4% do consumo total. O plantio na Região Sul acontece entre maio e julho e a colheita de novembro a dezembro. São 1.400 hectares em Santa Catarina e 1.500 hectares no Rio Grande do Sul. O plantio no cerrado acontece entre março e maio e a colheita entre junho a setembro. Na safra passada os produtores de alho do Cerrado plantaram 7.000 hectares, que passaram a 6.000 hectares este ano, pelos maus resultados obtidos no ano anterior. Na China o alho é plantado em setembro e colhido em maio. A notícia de queda na produção chinesa está aquecendo o mercado de alho brasileiro, com perspectivas de bons preços para o produtor. A área plantada pelos argentinos caiu em uma safra de 16.000 para 10.000 hectares. As perspectivas para o produtor brasileiro de alho são muito boas

Enquanto a situação econômica é favorável, é preciso mudar a estratégia para concorrer com a China. Outros países como os Estados Unidos, o Canadá, a África do Sul e a Austrália já estão adotando uma estratégia de diferenciação do alho pelo sabor, pelo seu poder de condimentação. Está na hora dos produtores brasileiros de alho fazerem o mesmo. É preciso promover o alho nacional:

• Divulgando os estudos já realizados sobre o poder de condimentação do alho nacional comparado ao alho chinês; • Criando material de divulgação do alho nacional para os consumidores e compradores do varejo e serviço de alimentação, educação alimentar;

• Investindo na gastronomia nacional com concursos, na parceria com chefs de cozinha, na comprovação culinária da superioridade do poder de condimentação do alho nacional; • Estudando a relação entre as características mensuráveis físicas e químicas e a avaliação sensorial;

• Definindo e exigindo obediência às regulamentações como os padrões de identidade e qualidade do alho em pó, descascado, picado, alho em salmoura e outras.

Entre nos endereços eletrônicos abaixo para ver como os produtores de alho de outros países estão enfrentando a concorrência do alho chinês: www.christopherranch.com http://cagarlicandonion.com http://www.garlicgrowers.on.ca/, http://www.australiangarlic.com.au/about.html http://saknoffel.co.za/


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Qualidade

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Banco Ceagesp de Alimentos

visita as entidades cadastradas antes de liberar as doações O primeiro passo após a entrega de todos os documentos necessários para o cadastramento da instituição no Programa de Banco de Alimentos da Ceagesp é realizar uma visita técnica com a finalidade de conhecer o trabalho, as necessidades e as instalações da entidade. Dessa forma é possível verificar se ela está apta a receber e destinar de maneira adequada as doações do Banco de Alimentos. A visita é realizada por uma nutricionista ou aluna de nutrição, que preenche uma ficha técnica e registra a atividade desenvolvida pela instituição como: principal atividade (creche, abrigo, asilo, etc.), a quantidade de pessoas atendidas, de refeições servidas, de kits de alimentos distribuídos, convênios com outros órgãos e se possui ou não outros parceiros. Também são questionados e verificados a capacidade técnica para receber e manipular

alimentos, se os manipuladores já realizaram algum tipo de treinamento, se estão com exames em dia, se a instituição possui estoque seco e estoque refrigerado, como é feita a higienização das frutas, verduras e legumes, a higienização das instalações, como é realizado o congelamento e descongelamento dos alimentos, etc. As condições de higiene dos indivíduos responsáveis pelo preparo das refeições são verificadas assim como a utilização de vestuário apropriado. Durante a visita técnica se forem encontradas irregularidades, a instituição é orientada quanto à maneira correta de desenvolver o trabalho. Todos os dados da instituição levantados durante a visita são compilados para análise e aprovação do cadastro. Se aprovada, a instituição será inserida na escala mensal de atendimento para receber doações do Banco Ceagesp de Alimentos.

Conheça as entidades cadastradas no Banco Ceagesp de Alimentos

Abegui – Associação Beneficiente Guilhermina Maria de Jesus Ação Comunitária e Cultural – Ninho da Cegonha ANAC – Associação Nacional de Assistência ao Cardíaco Apoio – Associação de Auxílio Mútuo Asilo Lar Mãe Mariana Associação Beneficente Comunidade de Amor Rainha da Paz Associação Beneficiente Vida Nova Beneficente Associação Aliança de Misericórdia Associação Amigos do Coração de Jesus a Serviço da Vida Associação Amigos em Cristo Associação Assistencial Comunitária Azarias Associação Beneficente das Irmãs de São Vicente de Paulo Gysegem Associação Beneficente Imaculada Conceição – ABIC Associação Beneficente Mãos Amigas de Guarulhos – ABEMAG Associação Beneficente Santa Fé Associação Casa Madre Teodora dos Idosos Associação Comunitária Barro Branco II Associação Comunitária de Moradores e Amigos do Jaguaré Associação Comunitária Esperança Moradores Jd. Guanhembu Associação Comunitária Segundo Mandamento Associação Cristã Luis Carlos – Elo de Amor Casa de Crianças Associação da Avenida União de Moradores da Vila Eliza Associação da Vila Ilhéus Associação de Apoio à Criança com Câncer – AACC Associação de Apoio a Infância e a Adolescência - Nossa Turma Associação de Moradores da Vila Roseira de Assistência Social dos Jovens Estu-

dantes e Outros Associação de Moradores do bairro “Vivendo e Aprendendo” Associação de Moradores do City Jaraguá Associação de Moradores do Jd. Alegria, Mato Dentro e Adjacências Associação de Olho no Futuro Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais Cajamar Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Poá – APAE Associação dos Moradores da Vila Arco Íris Associação dos Moradores Portal Lago Azul Associação Elas por Elas Associação Fazenda Itaim Associação Maria Helen Drexel Associação Pais e Amigos dos Excepcionais de Barueri – APAE Associação Pequeno Ser do Amor Associação Prato Cheio Associação Santa Terezinha Associação Social e Cultural Letras Mágicas Associação Sociedade Beneficente Educacional Lar São Tiago Associação Três Irmãos Associação União de Amigos do Conjunto Habitacional City Jaraguá Associação Unidos de Campo de Fora e Parque Santo Antonio Associação Viva Feliz Banco de Alimentos de Campinas Banco de Alimentos de Carapicuíba Banco de Alimentos de Diadema Banco de Alimentos de Embu das Artes Banco de Alimentos de Guarulhos Banco de Alimentos de Jandira Banco de Alimentos de Mauá Banco de Alimentos de Osasco Banco de Alimentos de Santo André Banco de Alimentos de São Bernardo do Campo

Banco de Alimentos de São Paulo Banco de Alimentos de São Vicente Banco de Alimentos de Sorocaba Banco de Alimentos Taboão da Serra Casa da Criança excepcional Maria Maia Casa da Sopa de Limeira – Sem Caridade Não há Salvação Casa de Maria Lar de Apoio Casa Dia Coexistir Casa Padre Moye Centro Assistencial Cruz de Malta Centro de Ação Cristã Centro de Assistência Social Nossa Senhora da Piedade Centro de Atendimento Meu Guri Centro de Promoção Social Bororé Centro Israelita de Apoio Multidisciplinar Centro Promocional Cristo Rei – CPCR Centro Social Paroquial São Geraldo das Perdizes Comunidade Brasileira Labaredas de fogo Independente Comunidade Cristã do Avivamento Pleno Comunidade Terapêutica Serenidade – CTS Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição Congregação Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração Conselho Municipal de Mulheres do Município de Cajamar Cooperativa de Produção dos Trabalhadores em Materiais Recicláveis de SP Coopervivabem Cooperativa de Trabalhadores da Coleta Seletiva - Cooperviralata Coordenação Regional das Obras de Promoção Humana – CROPH Cosmética Beleza e Cidadania Creche Comunitária Beneficiente Sonho de Criança Creche Imaculada Coração de Maria do Jd. Princesa

Escola Madre Rossello Estrela do Amanhã Fraternidade de Aliança Toca de Assis Fraternidade dos Discípulos de Jesus Fundação Renascer I Fundesp – Fundação Esperança Fundo Social – Prefeitura de Cajamar Igreja Evangélica Deus Proverá Missão Mundial de Caieiras - São Paulo Instituto Ato Instituto de amparo a crianças “Asas Brancas” Instituto do Câncer Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho Instituto Gira-Sol Instituto Paulista Adventista de Educação Assistencial Social (Regional Sul) Instituto Rogacionista Anibal Di Francia Instituto Terra Guardião da Natureza e Assistencial Internacional Youth Fellowship Brasil Istituto Fomentando Redes e Empreendedorismo Social Lar do Velhinho Professora Laura Frugoli Lar Pentecostal Fonte de Vida Mamãe Associação de Assistência a Criança Santamarense Ministério de Evangelização Pastor Jesus Te Ama Missão Filadélfia Movimento Moradia Vila Santa Lúcia e Adjacências Núcleo Assistencial à Criança Excepcional Mundo Encantado (NACEME) Núcleo de Enfrentamento da Pobreza Pieter e Lourdinha Núcleo Recreativo Mundo Encantado OFM Assistência Social Betânia Lar da Criança ONG Florescer ONG AMOVISNAP Associação Moradores Vale do Sol Ong Banco de Alimentos Ong Missionária Soldados de Cristo

Ordem Hospitaleira de São João de Deus Paróquia Nossa Senhora das Dores Pensionato São Francisco de Assis Pequeno Cotolengo Dom Orione Pia Sociedade dos Missionários de São Carlos Plenária Social Beneficente das Associações de Itaquaquecetuba Pousada Luz Divina Prefeitura de Vargem Grande Paulista Programa Ajuda Alimentando Projeto Nova Vida Para o Amanhecer SAF -Sociedade de Apoio a Famílias Serviço Assistencial Camille Flammarion Sesc Mesa Brasil Soabem - Associação Amigos do Bem Estar do Menor Sociedade Assistencial Social Recanto da Vovó Sociedade Beneficente Centro de Cultura Afro Brasileira Asé Ylê do Hozoouane Sociedade Benfeitora Jaguaré Sociedade das Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração Sociedade de Amparo ao Menor Paulo de Tarso Sociedade Educação e Caridade Sociedade Santos Martires União dos Moradores da Comunidade Sete de Setembro União dos Moradores do Parque Anhanguera

Informações: Cadastro de entidades no Banco Ceagesp de Alimentos Tel: (11)3643-3832 ou ramais: 3920 / 3850

bancodealimentos@ceagesp.gov.br


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Qualidade

novembro de 2012

VARIEDADES

Grupo Varietal de melancia comercializado na CEAGESP

Grupo varietal de melancia comercializado na Ceagesp

A diversidade de formatos, desenhos da casca, tipos de listras, coloração da casca, coloração da polpa, ausência e presença de sementes e tamanhos , é uma das maiores riquezas da melancia. O Guia de Variedades da melancia elaborado pelo CQH-Centro de Qualidade em Horticultura da CEAGESP, agrupa os cultivares por tamanho, por coloração de polpa, de fundo de casca, por presença e tipo de listras e presença de sementes, para ajudar compradores e consumidores a melhor usufruir da grande diversidade da fruta.

A diversidade de formatos, desenhos da casca, tipos de listras, coloração da casca, coloração da polpa, ausência e presença de sementes e tamanhos, é uma das maiores riquezas da melancia. O Guia de Variedades da melancia elaborado pelo CQH-Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp, agrupa os cultivares por tamanho, por coloração de polpa, de fundo de casca, por presença e tipo de listras e presença de sementes, para ajudar compradores e consumidores a melhor usufruir da grande diversidade da fruta.

Morfologia da Melancia

Pedúnculo

Base Cor de fundo Listra Ápice Pericarpo (casca) Mesocarpo (parte branca) Endocarpo (polpa)

Personal

Mini

Semente

Ilustrações: Bertoldo Borges Filho Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp Pesquisa: Viviane de Oliveira/Eng. Agronômica UFSCAR - Supervisão: Dra. Anita Dias de Souza Gutierrez/ Eng. Agrônoma Ceagesp

CAMPO EM PAUTA

Comum

Icebox

Caçula

Grupo Varietal

Coloração de fundo

Coloração da polpa

Sementes

Listras

Personal: 1-2 kg

Verde claro

Amarela Vermelha

Presente Ausente

Fina

Mini: 2-3 kg

Verde claro Verde escuro

Vermelha

Presente Ausente

Caçula: 3-5 kg Icebox: 5-6 kg Comum: Mais de 6kg

Verde claro Verde escuro Verde claro

Vermelha

Presente Ausente Presente

Ausente Fina Grossa Ausente

Verde escuro Verde claro

Vermelha Vermelha

Amarela

Ausente Presente Ausente

Ausente Fina Ausente Fina Grossa

Ilustrações: Bertoldo Borges Filho / Técnico Operacional da SECQH - Seção do Centro de Qualidade em Horticultura da CEAGESP Pesquisa: Viviane de Oliveira/Eng. Agronômica UFSCAR - Supervisão: Dra. Anita Dias de Souza Gutierrez/Eng. Agrônoma CEAGESP

Relatório analisa políticas fundiárias no Brasil Para atingir a sustentabilidade, documento propõe a utilização de estruturas políticas de incentivo à transformação de camponeses em pequenos empresários A Coalizão Internacional da Terra (ILC, na sigla em inglês) publicou o relatório “Políticas fundiárias no Brasil: uma análise geo-histórica da governança da terra no Brasil”, segundo documento do gênero publicado pela entidade neste século. O texto é de autoria de Bernardo Mançano Fernandes, geógrafo da Unesp de Presidente Prudente; Clifford Welch, professor de história contemporânea brasileira da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e Gonçalves Elienai, mestre em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Unesp de Presidente Prudente. O relatório analisa a governança da terra no Brasil a partir de uma perspectiva geo-histórica, analisando paradigmas acadêmicos de sistemas territoriais. Para atingir a sustentabilidade, propõe a utilização de estruturas políticas de incentivo à transformação de camponeses em pequenos empresários. “O trabalho mostra como o paradigma comercial tem predominado no Brasil desde os tempos coloniais até as últimas décadas, quando, por um breve período, o pequeno agricultor ganhou amplo apoio público”, comenta Fer-

nandes. “Esperamos que o estudo contribua para reforçar essa abordagem”, acrescenta. A pesquisa destaca um programa inovador que incentiva os produtores de biocombustíveis

para estabelecer parcerias com pequenos agricultores. Chamado de ‘Selo Combustível Social’, essa ação oferece incentivos fiscais para investir nas operações de agricultura familiar.

Outras inovações políticas incluem o planejamento nacional de reforma agrária, contratos diretos com as associações de camponeses para fornecer alimentos para a merenda escolar e um programa

federal para subsidiar a educação geral para os camponeses do ensino fundamental à pós-graduação. Segundo os autores, a melhor alternativa para os povos indígenas e camponeses no Brasil está no governo brasileiro não só reconhecer as divisões territoriais, mas também começar a estabelecer regras de zoneamento que favoreçam a permanência dos agricultores no campo. Para Madiodio Niasse, diretor da ILC, o ponto crucial do debate sobre a terra no Brasil é que tipo de modelo agrícola vai prevalecer: grandes fazendas comerciais ou fazendas de pequena escala da família. “Os resultados no Brasil pode ter implicações de longo alcance que afetem a atual onda de aquisições de terras em grande escala em outras partes do mundo”, afirma. A ILC é uma aliança global entre a sociedade civil e organizações intergovernamentais que atuam juntas para promover acesso igualitário e controle da terra para homens e mulheres de segmentos sociais menos privilegiados por meio do diálogo, difusão do conhecimento e capacidade de crescimento intelectual e organizativo.


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Ceasas do Brasil

novembro de 2012

JORNAL ENTREPOSTO Um jornal a serviço do agronegócio

COMERCIALIZAÇÃO

Índice Ceagesp retrai 0,82% em outubro Uva, ameixa, pêssego e nectariana deverão registrar ligeiro aumento no próximo mês

-12,4 %

Manga Tommy

elevações foram do amendoim (8,5%) e do coco seco (2,2%). Por sua vez os Legumes registraram retração de 2,81%. Entre as quedas de destaque estão as do tomate (-27,6%), da cenoura (-22,9%) e do pepino comum (-19,6%). As principais altas foram do chuchu (45,9%), da berinjela (37,9%) e da abobrinha brasileira (10%). O setor de Frutas recuou 1,46%, sendo as principais quedas a do melão (12,5%), da manga Tommy (-12,4%) e da laranja pêra (-2,5%). Po-

Tomate -27,6 %

rém, subiram o figo (23,6%), a atemóia (19,9%) e o maracujá doce (14,2%). O setor que apresentou maior alta foi o de Pescados com 4,21%. Entre as principais elevações, destacam-se a tainha (41,2%), o badejo (16,6%) e a sardinha (10,7%). Já entre os produtos que sofreram queda estão a cavalinha (-39,2%) e a lula (11,5%). As Verduras também registraram elevação de 2,97% e entre suas altas destacam-se o coentro (85,3%), o rabanete (64,7%) e o milho verde

Milho Verde 29,1 %

(29,1%). Houve quedas de produtos no setor como repolho (-28,6%), salsão (-12,9%) e escarola hidropônica (-8,3%). Tendência

Mesmo com expectativa de maior volume ofertado de produtos nacionais e estrangeiros, frutas como ameixas, pêssegos, nectarinas, uvas, peras, entre outras, deverão apresentar ligeira majoração dos preços em razão da maior demanda nesta época do ano.

Após cinco meses seguidos de alta, o Índice Ceagesp registrou queda dos preços praticados e encerrou o mês de outubro com leve baixa de 0,82%. “No ano, o indicador apresenta elevação de 12,16% e, nos últimos 12 meses, aumento de 14,23%”, esclarece Flávio Godas, economista da Ceagesp. A queda mais expressiva foi a dos Diversos, cujo setor recuou 3,97%. Entre os produtos que caíram estão a batata comum (-11,2%), a batata lisa (-7,8%) e os ovos brancos (-2,5%). As principais

Batata Comum -11,2 %

O calor intensifica o maior consumo, principalmente das frutas tropicais. Preservadas as condições climáticas atuais (de altas temperaturas com pouca incidência de chuvas nas regiões produtoras), legumes, verduras e diversos deverão apresentar recuo dos preços praticados e qualidade satisfatória. Com a chegada do período de chuvas, porém, inverte-se a tendência. O setor de pescados deve seguir com pequenas oscilações positivas nos preços praticados.

Tainha 41,2 %

CEASAMINAS

Centro de Educação Profissional UniCeasa é inaugurado em MG Aulas serão ministradas por prefessores da Unifemm Através da parceria entre o CeasaMinas, Instituto CeasaMinas e Centro Universitário de Sete Lagoas (Unifemm), foi inaugurado, no dia 5 de novembro, o primeiro Centro de Educação Profissional localizado dentro de uma central de abastecimento, o UniCeasa, no entreposto de Contagem. Os cursos do UniCeasa foram definidos através de pesquisas realizadas com os públicos-alvo. As aulas serão ministradas por professores da Unifemm e, inicialmente, são oferecidos os seguintes cursos de curta duração: ‘Planejamento e controle empresarial’, ‘Planejamento, custos e formação de preços’, e ‘Liderança e formação de equipe’. As aulas são oferecidas para produtores, comerciantes, atacadistas, carregadores, funcionários da administração da Ce-

asaMinas e compradores, além da comunidade que vive no entorno do entreposto. Professores do Centro Universitário de Sete Lagoas (UNIFEMM) ministrarão os cursos que tem como objetivo de melhorar a qualidade do alimento desde a colheita até a mesa do consumidor. O presidente da CeasaMinas, João Alberto Paixão Lages, lembra que outras iniciativas serão implantadas paralelamente. “São várias ações que vamos desempenhar. Esse é apenas o início com três cursos e salas de aula cheias”, afirma ele. Convênios

Hoje também foram assinados convênios entre a Unifemm e três empresas do entreposto. A finalidade do convênio de parceira é que as empresas

dêem preferência para o UniCeasa quando os seus funcionários precisarem de cursos ou treinamentos e em contrapartida o centro de educação profissional oferecerá descontos, dias, horários e conteúdos compatíveis aos alunos. Uma das empresas que assinaram o convênio foi a Real Distribuidora. Segundo a coordenadora de recursos humanos da empresa, Lígia Rosana de Assis Barros, a loja sempre incentivou seus funcionários a estudarem. Mas muitos tinham que sair mais cedo do trabalho porque os cursos eram em Belo Horizonte. Agora este problema não vai mais acontecer. Além disso, estão sendo oferecidos descontos para empresas parceiras. As outras duas empresas que assinaram o convênio com a Unifemm foram a Distribuidora Othil e a Nova Safra.

Mapa cria GT para Ceasas O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) autorizou a criação de um grupo de trabalho (GT) centralizado na proposta e articulação de ações necessárias à modernização, reorganização e gestão das centrais de abastecimento do País. Com base no Plano Nacional de Abastecimento (PNA), o grupo tem até 90 dias para concluir o trabalho. O Mapa será responsável pela coordenação e o GT contará com um representante da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), um do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dois da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen). Cada instituição tem o prazo

de 15 dias para indicá-los. O grupo será responsável por mapear áreas temáticas necessárias à plena execução do PNA, que prevê importantes melhorias desde a modernização de embalagens e uso racional de defensivos agrícolas às melhorias na infraestrutura física e logística das centrais de abastecimento. Com essas informações, o GT vai propor a criação de subgrupos, por área temática, para apontar ações necessárias para revitalizar as centrais de abastecimento. Além disso, também deverá formular um modelo institucional que garanta uma maior articulação das centrais de abastecimento com as políticas de segurança alimentar e nutricional.


Um jornal a serviço do agronegócio

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novembro de 2012

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Gastronomia

Trouxinhas de bacalhau

Pitanga Espaço Gastronômico Chef ensina maneira alternativa de preparar o nobre peixe

novembro de 2012

JORNAL ENTREPOSTO Um jornal a serviço do agronegócio

Rendimento: 02 porções Ingredientes: 200g de bacalhau 2 Batatas 6 azeitonas 2 tomates picados em cubos Manteiga quanto baste Creme de leite quanto baste Sal e pimenta do reino quanto baste 2 folhas de couve manteiga 2 castanha de caju Azeite quanto baste Modo de preparo:

Cozinhar a batata até �icar macia, amassar com o garfo, voltar para panela acrescentar a manteiga, creme de leite, sal e �inalizar o purê, reserve. Des�iar o bacalhau pré-cozido, juntar o azeite, tomate, azeitona, acertar o sal e pimenta do reino e reservar. Branquear a folha de couve, em uma panela com água fervente e um pouco de sal, colocar as folhas por 30 segundos e depois colocar em uma tigela com água e gelo para frear o cozimento e reservar. Juntar o purê com o bacalhau misturar e colocar dentro das folhas de couve e fechar fazendo uma trouxinha, levar ao forno por 10min a 180 graus com um pouco de caldo de legumes e servir.

Rodrigo Tambelli é chef proprietário do restaurante Pitanga Espaço Gastronômico. Formado pelo Centro de Gastronomia de São Paulo, o talentoso Rodrigo Tambelli traz para o cardápio de maneira despretensiosa pratos com in�luências mediterrâneas e prepara com maestria receitas criativas e atuais. Rodrigo costuma mesclar ingredientes leves e so�isticados, como no escalope de mignon com risoto de abóbora e nozes, um dos principais pratos que fazem o maior sucesso no restaurante. Serviço: www.pitangarestaurante.com.br Rua Original, 162 - Vila Madalena São Paulo Tel: (11) 3816-2914

Setur sela parceria com Alex Atala para festival gastronômico

SP inaugura Feira da Agricultura Limpa e Produtos Orgânicos

Com o objetivo de incrementar o turismo paulista através da gastronomia, o secretário de Estado do Turismo, Cláudio Valverde, selou parceria com o renomado chef de cozinha, Alex Atala. A iniciativa, que resultará na criação de um importante festival gastronômico no Estado, foi realizada no início do mês, durante as atividades da 9ª Semana Mesa SP. Para Valverde, o festival gastronômico se configura como uma ação de fundamental importância na consolidação de São Paulo como destino gastronômico. “Esta iniciativa atua na formação da identidade gastronômica de cada região do Estado e, a participação de alguém com tamanha projeção no meio, como o chef Atala, vem para dar o toque final na receita”, explica o secretário. Em um cenário onde a gastronomia é considerada um dos principais produtos associados à atividade turística e, nos novos moldes do turismo moderno, o setor assume uma vertente própria conhecido como Turismo Gastronômico, e o festival surge com o objetivo de compor um cardápio paulista, tendo como marco referencial as regiões turísticas do Estado de São Paulo. Essa nova identidade tende a ampliar o fluxo turístico nas diversas regiões paulistas, gerando empregos, valorizando os recursos humanos ligados à área, consequentemente movimentando a economia e impulsionando o desenvolvimento regional. Os detalhes sobre o festival devem ser anunciados em breve.

A Prefeitura de São Paulo, através de ABAST/SP inaugurou no dia 10 de novembro uma Feira de Agricultura Limpa e Orgânica na região do Ibirapuera, zona sul da cidade. No Clube da Comunidade (CDC) Modelódromo Ibirapuera, 150 produtores vendem alimentos em cerca de 30 barracas. Podem ser encontrados legumes, frutas, cereais, pães, doces e laticínios, entre outros produtos. A feira acontece todos os sábados, das 7 às 13 horas. “É a primeira vez que um projeto de agricultura no Brasil começa com o intuito de preservação ambiental, e foi assim que esse programa iniciou: para preservar as áreas de mananciais e produzir alimentos agroecológicos na cidade de São Paulo”, afirma o supervisor geral de Abastecimento do município, José Roberto Graziano Há 10 anos trabalhando com produtos orgânicos, o feirante Wagner Barbosa Pires, 30 anos, tem expectativas positivas sobre o novo espaço. “A localização é boa e tem bastante variedade de produtos. Vai ser uma referência no setor”, disse. “Além disso, as pessoas hoje têm mais consciência sobre a importância para a saúde dos cuidados com a alimentação”. Muitos dos alimentos que são comercializados no local integram o Programa Agricultura Limpa, sendo produzidos na cidade de São Paulo sem a utilização de agroquímicos. No município, todos os agricultores envolvidos na ação recebem a assistência técnica da Prefeitura e têm o selo “Guarapiranga Sustentável”, que garante boas práticas agrícolas.


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CÁ ENTRE NÓS

Salada de florzinha Por Manelão

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novembro de 2012

(prancha, secador e maquiagem). A Capo Vitória doou o premio maior, que foi a quantia de 2 mil reais. A Alfa Citros, o Jornal Entreposto e a Batatas Campanema doaram um tablet. Sérgio do Coco Verde, o Kit Criança Feliz (um super jeep de controle remoto, uma bola de futebol e uma pipa de pano). Leri Frut, um liquidificador. Frutas Benassi , cestas de frutas para todas as rodadas. A CIESP- Oeste, dois faqueiros. A Meninas do Bem doou lenços de seda egípcios da Boutique Zorra. Também contamos com a presença do cover do Elvis Presley, que veio do bairro de Santana animar a nossa festa. A doceria Bolo Gostoso trouxe uma variedade de doces deliciosos

que fez jus ao nome. Os atletas Paulo Henrique Ganso e o craque Falcão mandaram camisas autografadas. *

O Natal está chegando e é hora de apadrinhar as crianças com o kit calçado, roupa e brinquedo. Se quiserem colocar no kit meias, roupas íntimas infantis e produtos de higiene pessoal fiquem a vontade. Para adotar, é só ligar para 3832-3366 / 3643-3737 e deixar o endereço que nós vamos até você levar a lista. *

O senhor José Pinheiro, presi-

dente do Sindicato dos Carregadores, convida a todos para participar da Missa Festiva da Padroeira da Ceagesp, Santa Luzia, às 9 horas, no dia 15 de dezembro, na garagem dos carregadores. Após a missa, como sempre acontece, vamos saborear as deliciosas frutas e desejar um Natal abençoado a todos. *

José Luiz Batista, receba o carinho das crianças da Nossa Turma e as orações dos nossos colaboradores e diretores. Que o nosso bom Deus te dê saúde para dirigir a sua empresa e continuar trabalhando por um mercado cada vez melhor.

Em seguida, ligamos no Banco de Alimentos e eles não haviam recebido doações de brócolis naquele dia. Fui ao MLP e vi brócolis lindos nos engradados. Falei com o responsável da empresa Graembuense e contei a história. Ele, sorrindo, me deu duas caixas. Agora, sim! O brócolis é bom para a saúde, deixa as crianças super falantes e não tem rejeição. *

No dia 5 de novembro, realizamos o bingo beneficente com várias prendas que foram doadas pelas entidades amigas e permissionários. Segue a lista de doações: Instituto da Criança, uma cafeteira elétrica. Comércio de Frutas Magario, um televisor. Comercial Iguape, uma geladeira. AJM Alemão, uma máquina de lavar. Rotary Club Alto da Lapa, um microondas. Frutas Nata, um Kit Mulher bonita

OIAPOQUE & CHUÍ

É A BRIDGESTONE E BANDAG PREMIANDO DE NORTE A SUL. A cada R$ 800,00 em pneus Bridgestone para o seu caminhão, recapagem Bandag ou serviços na rede BTS, você concorre a centenas de prêmios para a sua família e, no último sorteio, a 1 caminhão Volvo VM 0 km para você. Participe. Consulte o regulamento no site www.promocaooiapoqueechui.com.br

Ministério da Agricultura cria fórum para o setor de animais de estimação O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, vai instalar, em 20 de novembro, a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Animais de Estimação. O fórum vai reunir representantes do governo e do setor privado para debater assuntos essenciais para o fortalecimento desse setor, bem como fomentar e implementar políticas públicas para esse segmento. O Brasil tem o segundo faturamento mundial do mercado pet, como também é conhecido o comércio de animais de estimação. Com perspectiva de movimentar R$ 13,6 bilhões em 2012, de acordo com Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o setor tem definida a Agenda Estratégica Pet Brasil 2012-2017, com prioridade para debates sobre governança da cadeia, fomento, marco regulatório, marketing e promoção e capacitação. Esses temas foram definidos pelo Grupo de Trabalho (GTPet) vinculado à Câmara Temática de Insumos Agropecuários, onde assuntos relacionados à cadeia pet eram tratados anteriormente.

Brasil recicla 80% das embalagens de agrotóxicos

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Certificado de AutorizaçãoCAIXA n° 6-1125/2012

Algumas crianças gostam de salada. Outras deixam de lado verdura cozida ou refogada. É aí que as educadoras usam o seu talento explicando para os pequenos que FLV é bom para a saúde, para o crescimento e para a inteligência. Mesmo depois de toda essa argumentação, a Maria Clara, de dois anos, não quis comer. Então eu perguntei: “Porque você não gosta de salada”? Ela respondeu: “Tio Manelão, eu gosto de salada de florzinha”. Fiquei encucado e fui à cozinha perguntar à Tia Edilza que florzinha era esta. Ela sorriu e disse: “É do brócolis-ninja feito no vapor. Quando nós servimos, eles se divertem”.

Promoção válida de 15/9/12 a 14/12/12 ou enquanto durarem os estoques, para todas as lojas Bridgestone, Bandag e BTS participantes. Terá direito de participar da promoção o consumidor que comprar e montar os pneus em uma loja da Rede Bridgestone. Fotos meramente ilustrativas. Consulte o regulamento no site www.promocaooiapoqueechui.com.br

A Escola do Sabor vem realizando um excelente trabalho de introdução de frutas, legumes e verduras no cardápio das crianças que frequentam a Nossa Turma, e o Banco Central de Alimentos da Ceagesp dá um apoio legal na parte de hortaliças. Toda manhã a nutricionista Alessandra fala com as nossas estagiárias da Faculdade São Camilo. “O que o Banco tem a oferece?” E elas vão adequar o cardápio.

MUNDO PET

Nos últimos dez meses, mais de 31,6 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos foram recolhidas e tratadas adequadamente. O volume divulgado hoje (13), pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inPEV), representa crescimento de 6% no recolhimento do produto em todo o Brasil. O aumento reflete o incremento da atividade agrícola nas regiões Centro-Oeste e Sul. A expansão da produção em estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e nas novas fronteiras agrícolas, como o oeste da Bahia, Maranhão e Piauí exige dos agricultores mais tecnologia e o uso frequente de agrotóxicos e defensivos agrícolas.


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Transporte

novembro de 2012

JORNAL ENTREPOSTO Um jornal a serviço do agronegócio

BR-116 e BR-040 terão postos de parada para caminhões Plano de concessão da ANTT prevê a construção dos pontos já no primeiro ano da privatização a cobrança de pedágio.

Jacy Diello Da Agência CNT de Notícias

A tarifa máxima estabelecida para a BR-116 será de R$ 6,40. Estão previstos pedágios em Medina, Caraí, Itambacuri, Governador Valadares, Ubaporanga, São João do Manhuaçu, Muriaé e Além Paraíba – todos em Minas Gerais. Segundo a ANTT, a previsão é que o edital seja publicado até o final de novembro e o leilão ocorra ainda em dezembro.

Para garantir a segurança de caminhoneiros que trafegam nas estradas do Distrito Federal e Minas Gerais, os planos de concessão das BR-116 e BR-040 são os primeiros a prever pontos de paradas para os motoristas de veículos de carga. Os vencedores dos leilões, previstos para o final de dezembro e janeiro, deverão construir os postos já no primeiro ano de concessão. Os locais serão sugeridos pelas empresas em projeto apresentado até o terceiro mês de concessão e que será avaliado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

De acordo com a diretora da ANTT, Natália Marcassa, a proposta de instalação dos pontos de apoio será definida em parceria com o Ministério dos Transportes. “Os locais serão escolhidos levando em consideração o que determina a lei [12.619/12], de que os motoristas precisam fazer uma parada a cada quatro horas”, explica. “Estamos trabalhando com a distância de 200 quilômetros entre os pontos. Como já existem alguns nas rodovias, as concessionárias terão es-

BR-040 A rodovia que liga Brasília (DF) a Juiz de Fora (MG) seguirá o mesmo modelo de contrato estabelecido para a estrada mineira.

Com 6,5 bilhões em investimentos, a BR-040 terá 557 km de vias duplicadas, além de 47 interseções, 52 passarelas e 62 km de vias marginais em travessias urbanas.

ses três meses para analisar os existentes e as condições da via”, acrescenta. A concessionária poderá ter uma compensação financeira para a instalação das paradas, o que não necessariamente implicará em custos

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Baús e Carrocerias

Baú carga seca corrugado e liso Baú lonado tipo Sider

para os motoristas, garante a diretora. BR-116 Com 817 km de extensão, no trecho entre Além Paraíba (MG) e Divisa Alegre (MG), a

privatização da BR-116 prevê investimentos na ordem de R$ 5,1 bilhões, nos 25 anos de concessão. Nos primeiros cinco anos do contrato, a empresa vencedora deverá duplicar toda a rodovia. Apenas após a conclusão de 10% das obras, a concessionária poderá iniciar

Ao longo dos 936 quilômetros da rodovia está prevista a instalação de 11 praças de pedágios em Cristalina (GO), Paracatu, Lagoa Grande, João Pinheiro, Canoeiros, Felixlândia, Curvelo, Sete Lagoas, Nova Lima, Carandaí e Juiz de Fora (MG). A tarifa teto será de R$ 4,20. Segundo a ANTT, o edital deve sair até o fim deste ano e o leilão será realizado no primeiro mês de 2013.

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JORNAL ENTREPOSTO Um jornal a serviço do agronegócio

novembro de 2012

Transporte

UNIVERSO OFF-ROAD

Atego vence Rally dos Bandeirantes

A bordo do modelo 1725 4x4, equipe Salvini Racing venceu a competição realizada no interior de São Paulo e segue firme rumo ao seu oitavo título nacional O caminhão Mercedes-Benz Atego1725 4x4 da Salvini Racing venceu o 10º Rally dos Bandeirantes, 9ª etapado Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country. Essa prova de 150 km,dividida em duas especiais de 75 km, foi realizada na região de Taubaté, no Vale do Paraíba, entre os dias 12 e 13 de outubro. Com mais essa vitória, a Salvini Racing – que nessa prova contou com o piloto Guido Salvini e o navegador Flávio Bisi – amplia sua liderança na categoria de pesados. Dessa forma, aproxima-se de seu oitavo

título na competição, sempre a bordo de caminhões Mercedes-Benz. O Rally dos Bandeirantes tem como característica muitos desafios, a começar pela variação de altitude, que vai de 640 a 1.100 metros. As nuvens estavam carregadas, mas a chuva pesada não veio, para a alegria dos pilotos e navegadores. “O Rally dos Bandeirantes é sempre muito completo, com uma diversidade de obstáculos impressionante. A principal característica deste ano foi o terreno liso, escorregadio, que pediu extremo cuidado nas ma-

nobras de curvas. E como teve curvas!”, salientou o piloto Salvini. Subidas e descidas de serras, erosões, depressões, lombadas e trilhas estreitas também compuseram a competição deste ano. “Essa foi uma disputa que pediu braço e coração. O conjunto todo funcionou 100%, com o motor do Atego respondendo rápido nas retomadas de curvas e nos trechos de subidas”, explicou Bisi. A Salvini Racing se prepara agora para o 4º Rally das Serras, que acontece entre 14 e 18 de novembro, em São Joaquim (SC).

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Randon fortalece participação no mercado de rebocados A Randon S.A Implementos e Participações registrou no terceiro trimestre deste ano o início do processo de recuperação de margens, a consolidação da estabilização do novo ERP, a retomada da produção de vagões e o fortalecimento da participação no setor de veículos rebocados, anunciou a companhia em comunicado à imprensa. “Confiamos na economia doméstica brasileira e entendemos que o trimestre julho/setembro será um ponto de inflexão para um final de ano de intensa atividade”, diz o diretor corporativo e de relações com investidores, Astor Milton Schmitt, lembrando que mesmo lenta, a recuperação ajudou a elevar o nível de

utilização da capacidade instalada e seus efeitos só não foram maiores em função da redução da taxa de juros aplicada no programa Finame PSI para 2,5% ao ano.

Concessões de rodovias terão pedágios de até R$ 6,40 Segundo a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), as duas primeiras concessões de rodovias previstas no plano de investimento em logística terão R$ 11,6 bilhões de investimentos em cinco anos e pedágios de até R$ 6,40. A maior parte do investimento será para a duplicação de 560 quilômetros da BR-040 (entre Brasília e Juiz de Fora) e de todos os 817 quilômetros da BR-116 em Minas Gerais. A BR-040, que tem 936 quilômetros de extensão, já possui 376 quilômetros duplicados. Segundo a agência, a duplica-

ção terá que ser feita em cinco anos e a empresa só poderá cobrar pedágio após encerrar a duplicação de um trecho de 10% da extensão a escolha dela. A previsão é que a BR116 seja leiloada até o fim de dezembro e a BR-040, até o fim de janeiro. Vencerá a licitação queoferecer a menor tarifa de pedágio aos usuários. Para a BR-116, o valor teto da tarifa foi definido em R$ 6,40 para cada uma das oito praças. Já para BR-040, o teto para as 11 praças será de R$ 4,20. Não há previsão de cobrança em áreas urbanas.


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JORNAL ENTREPOSTO Um jornal a serviço do agronegócio

Espaço Apesp Espaço informativo da Associação dos Permissionários do Entreposto de São Paulo

Saiba como está a licitação do pedágio Começam os preparativos para o XIII jantar da Apesp Dia 7 de dezembro, a partir das 19h30, acontecerá o XIII jantar de confraternização da Apesp. Pelo segundo ano, o evento acontecerá na churrascaria Fogo de Chão. Os preparativos já estão adiantados para que a co-

memoração seja mais um sucesso, como foram todas as outras. Novamente, teremos sorteio de brindes aos participantes. Amigos, não deixem para a última hora. Reserve o seu convite. Informe-se com os colegas da Apesp.

O processo de licitação para instalação de pedágio nas entradas da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo foi suspensa. Descrevemos abaixo as principais medidas judiciais já estabelecidas.

10/02/2012 – Publicação do edital CC 009/2012 – Tentativa de instalar o pedágio no ETSP; 26/03/2012 – O edital foi Impugnado; 27/03/2012 – O edital foi denunciado no Tribunal de Contas da União; 27/03/2012 – Estranhamente, a Ceagesp ingressou com Ação apenas em face da Apesp. Foi deferida liminar proibindo a Apesp de bloquear os portões, mesmo sendo uma manifestação de todos, inclusive dos consumidores; Obs.: a Apesp continua se defendendo neste processo com todo vigor. 28/03/2012 – Manifestação dos produtores agrícolas, permissionários, carregadores, caminhoneiros, clientes e con-

sumidores no entreposto; 30/03/2012 – A Ceagesp suspendeu a licitação para se defender perante o TCU; 14/04/2012 – Por mais que houvesse a tentativa de adequar o edital, o TCU, por meio da SECEX/SP (equipe técnica sem poder decisivo), analisou-o e se manifestou contrariamente ao mesmo; 31/07/2012 – A 1ª Secretaria de Fiscalização de Desestatização e Regulação – SEFID do TCU (também sem poder decisivo) manteve o entendimento de ser, a licitação, ilegal; 08/08/2012 – Contudo, contrariando as manifestações técnicas contrárias ao edital, o TCU, em Brasília, julgou a denúncia negando a mesma e entendendo a Concessão de Serviço Público como legal, sem analisar o edital; 24/08/2012 – O denunciante opôs Embargos de Declaração, requerendo que o Relator do processo TCU/Brasília analisasse todos os pontos levantados pelo denunciante como

ilegais, especialmente do edital. No TCU, a denúncia aguarda o julgamento dos embargos; o processo ainda está sob análise; 27/08/2012 – A Ceagesp retomou o processo de licitação e julgou as impugnações, indeferindo todas; 28/08/2012 – O denunciante requereu no TCU e perante a própria Ceagesp a suspensão da licitação enquanto analisa os embargos opostos. A Ceagesp não suspendeu a licitação. 29/08/2012 – A Apesp impetrou Mandado de Segurança perante a Justiça Estadual, pedindo a suspensão da licitação; 31/08/2012 – A Justiça Estadual entendeu que, por ser o Mandado de Segurança contrário ao Presidente da Ceagesp (Empregado Público Federal), a competência para julgar a ação seria da Justiça Federal, para onde o processo foi encaminhado; 31/08/2012 – A Ceagesp deu início à Licitação (o processo estava sendo encaminhado à Justiça Federal). Participa-

Acesse o site: Programas exigidos por lei: Programa de Controle de Saúde Médico Ocupacional - PCMSO Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP Exames médicos: Admissão, Periódico, Retorno ao trabalho, Demisssionais. Dra. Ana Maria Alencar (Diretora Médica)

www.jornalentreposto.com.br

Entre em contato com nossos representantes Fábio (11) 3832.4049 / 3835.9576 / 7871.2644 End. Edsed II sala 37(em cima da padaria Nativa)

ram: Consórcio ITP (constituído pelas empresas Tejofran de Saneamento e Serviços Ltda, Interativa Service Ltda e Power Segurança e Vigilância Ltda); Consórcio Nova Ceagesp (constituído pelas empresas Fast One Sistemas Tecnológicos S/A; Magi Clean PR Asseio e Conservação Empresarial Ltda e Múltipla Engenharia Ltda) e o Consórcio Pôr-do-Sol (constituído pelas empresasElma Serviços Gerais e Representações Ltda; Quality Consultoria Empresarial Ltda e S&V Consultoria, Indústria e Comércio Ltda); 17/09/2012 – A Ceagesp analisou a documentação dos Consórcios, inabilitando o Consórcio ITP, que interpôs recurso em face desta decisão em 25/09/2012; 18/09/2012 - O Mandado de Segurança impetrado pela Apesp foi distribuído na Justiça Federal em São Paulo; 25/09/2012 – O Juiz Federal suspendeu a licitação, deferindo medida liminar em favor da Apesp, até que o TCU julgue os Embargos opostos pelo Denunciante; 28/09/2012 – A Ceagesp requereu ao Juiz Federal que revisse o seu posicionamento e revogasse a liminar de suspensão da licitação concedida; 03/10/2012 – O Juiz negou o pedido da Ceagesp, mantendo a liminar e, assim, a suspensão da licitação; 05/10/2012 – O Juiz Federal encaminhou o processo à Advocacia Geral da União – AGU; 08/10/2012 – A Ceagesp interpôs recurso (Agravo) para o Tribunal Regional Federal em São Paulo, na tentativa de revogar a liminar. O agravo aguarda julgamento. Atualmente, a licitação encontra-se suspensa pelo Juiz da 15ª Vara Federal, aguardando julgamento no Tribunal de Contas da União, em decorrência do Mandado de Segurança impetrado pela Apesp. Por outro lado, a ação interposta pela Ceagesp em face da Apesp (como se ela tivesse organizado o movimento de paralisação) entrará na fase de provas e tentativa de conciliação.


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Ministro da Agricultura recebe visita do casal real holandês Na pauta está escassez de alimentos, produção agrícola e comércio bilateral entre os dois países CADEIA PRODUTIVA

Mapa instala Câmara Setorial do Cooperativimo Agropecuário O setor cooperativista ganhará uma Câmara Temática Setorial, espaço constituído pela cadeia produtiva e seus representantes como órgãos e entidades, públicas e privadas. O espaço tratará de temas que perpassam todos os setores produtivos, desde a infraestrutura, até o abastecimento e a logística. A instalação da Câmara Temática do Cooperativismo Agropecuário será no dia 28 de novembro, com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, durante cerimônia, na sede do ministério, em Brasília. A medida atende a uma demanda do setor e vai auxiliar na proposição, no apoio e no acompanhamento de ações para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro. A necessidade da criação da Câmara Temática do Cooperativismo Agropecuário foi identificada em reunião do Grupo de Trabalho para Construção de Ações Conjuntas do Ano Internacional das Cooperativas, coordenada pelo Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop), no início deste ano. Entre as vantagens da existência das Câmaras Setoriais e Temáticas a proposição de ações e políticas, favorecendo o desenvolvimento equilibrado do setor e da sociedade no médio e longo prazo; solução de conflitos por meio da negociação, cooperação e construção do consenso possível entre as partes.

Agrícola O Brasil exportou aproximadamente US$ 13,6 bilhões e importou US$ 2,2 bilhões de produtos agrícolas da Holanda, em 2011. Os principais produtos exportados são farelo de soja, soja em grãos e suco de laranja. Para estreitar ainda mais as relações bilaterias entre os dois países, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, recebe a visita oficial do Casal Real da

Holanda, o príncipe Willem Alexander e sua Princesa Máxima, nesta segunda-feira, 19 de novembro. Durante o encontro será tratado escassez de alimentos, produção agrícola, comércio bilateral e exportação de produtos lácteos, de maçãs, peras e Sêmem Bovino da Holanda para o Brasil. A pauta prevê ainda a discussão de temas referentes a parcerias agropecuárias entre

31 os dois países e questões sanitárias e fitossanitárias, segurança alimentar, biocombustível e troca de tecnologia, entre outros. A comitiva holandesa estará no Brasil entre os dias 18 e 24 de novembro e será composta pelo ministros da Agricultura, Comércio Exterior, Educação e Ciência, e primeiro-ministro de Aruba. O grupo também terá compromissos no Rio de Janeiro e em São Paulo.


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