Jornal Entreposto | Dezembro de 2012

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Um jornal a serviço do agronegócio

Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento

Diretora Geral: Selma Rodrigues Tucunduva | ANO 13 - No 151 | dezembro de 2012 | Circulação nacional | Distribuição autorizada no ETSP da Ceagesp | www.jornalentreposto.com.br

Tradicional festa da Apesp reúne centenas de permissionários Economia| PÁGINA 8

Veja as fotos a partir da página 20

Valor da produção agrícola poderá crescer 25% em 2013

Qualidade|

PÁGINA 24

Estudo preliminar sobre a logística no entreposto

Defensivos|

PÁGINA 14

Produtores aguardam regularização de praguicidas para hortaliças

Serviço |

PÁGINA 9

Confira os horários especiais da Ceagesp em dezembro

Otimismo marca fim de ano no ETSP

Baixo crescimento do PIB e aumento da inadimplência não impedem melhoras no abastecimento de FLV. Para compensar as deficiências do mercado e seguir avançando, atacadistas apostam em parcerias, qualidade e atendimento. Assim como todo setor agropecuário, a expectativa dos comerciantes é superar os índices apresentados pela economia brasileira em 2012.

Gastronomia| PÁGINA 26 Chef Marcelo Pinheiro ensina receitas para a ceia de Natal

0,92 %

Frutas Alta

4,45 %

Legumes

Geral

Alta

Baixa -10,69 %

Verduras Alta

8,81 %

Diversos Alta

2,57 %

Pescado

Índice Ceagesp - novembro 2012

Ceasa| PÁGINA 28 Índice Ceagesp sobe 0,92% em novembro

Baixa -6,05/%

Qualidade| PÁGINA 24 O dia da semana mais movimentado no mercado

Mensagens de Natal | PÁG. 15


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dezembro de 2012

VEM AÍ MAIS UMA EDIÇÃO DA TRADICIONAL FEIRA DE TRANSPORTES

NA CEAGESP

21-24 | maio

FEMETRAN

2013

www.femetran.com.br

Paulo Fernando Costa / Carolina de Scicco / Letícia Doriguelo Benetti / Paulo César Rodrigues

JORNAL ENTREPOSTO Um jornal a serviço do agronegócio


JORNAL ENTREPOSTO Um jornal a serviรงo do agronegรณcio

dezembro de 2012

marรงo de 2011

Editorial

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Mercado

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JORNAL ENTREPOSTO Um jornal a serviço do agronegócio

Avanço da inadimplência não desanima atacadistas do entreposto de São Paulo Apesar do fraco desempenho da economia, comerciantes devem fechar o ano com alta nas vendas Carolina de Scicco De São Paulo O baixo crescimento do PIB brasileiro - apenas 1,03% - em 2012 parece não ter assustado os permissionários da Ceagesp. Ao que tudo indica, as empresas atacadistas estão otimistas e, assim como todo o setor agropecuário, planejam encerrar o ano apresentando índices bem melhores que os da economia em geral. A maioria não reclama da quantidade de frutas, verduras e legumes comercializadas. Para esses comerciantes, o maior vilão do ano que está acabando foi o calote. “Na pressa de querer vender, muitos permissionários abriram demais o seu leque de clientes, gerando um descontrole na fiscalização e na análise do perfil do comprador. A alta taxa de inadimplentes acabou esfriando um pouco o mercado”, explica o empresário Gilberto Tatsuo Nakamura, da Nipo Brasileira. Outros fatores cotidianos, como alterações no clima, falta de mão-de-obra na lavoura e infraestrutura obsoleta do entreposto de São Paulo, também interferiram no crescimento do comércio de FLV. “Além disso, a venda direta (produtor-varejista) atrapalha o andamento dos negócios. O entreposto é um importante avaliador de produtos hortifrutícolas e não pode perder essa função”, alerta Valmir Teles, sócio-gerente da Victory. A falta de espaço e de condições favoráveis à comercialização começa a afastar compradores e produtores, que buscam formas alternativas de obter e escoar a produção. Para compensar as deficiências do mercado e seguir avançando economicamente, os atacadistas apostam em parcerias com produtores, qualidade do produto e atendimento. O financiamento de lavouras já rende bons frutos, como

a supersafra de mangostim da cidade de Una, na Bahia. “Há seis anos, não registrávamos uma produção como essa. As frutas estão excelentes, graúdas e muito doces”, afirma José Carlos Fernandes, da HGS. O mangostim pode ser uma boa opção à lichia, já que alguns atacadistas explicam que a produção não está tão boa quanto no ano passado. “Infelizmente a lichia não ‘aguenta’ dois anos de excelentes safras. Ela sempre precisa de um intervalo”, explica Antonio Carlos Borges, sócio-gerente da VIP. “A safra da lichia, por exemplo, dura apenas 45 dias. É tudo muito rápido. Precisamos de agilidade”, conta. O treinamento de funcionários e o cuidado no manuseio das frutas são iniciativas que muitos atacadistas estão adotando para acompanhar as transformações do mercado. “Gostaríamos que as mudanças fossem mais rápidas e que o entreposto pudesse facilitar um pouco mais a vida do permissionário. De qualquer maneira, estamos conseguindo evoluir a cada ano”, afirma Tatsu, da Nipo Brasileira.

Outra empresa atacadista que vem crescendo na Ceagesp é a Fênix Hortifruti. Segundo o vendedor Antônio Olegário, a desaceleração econômica não atingiu os negócios da distribuidora. “Tivemos um ano razoável”, comemora. “Agora, em dezembro, as nossas vendas tendem a se elevar nas semanas do Natal e do revéillon”, acrescenta.


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Mercado

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Victory aposta em treinamento Flex Fruit apoia consumo de frutas humanizado de colaboradores exóticas Desde a fundação, a atacadista incentiva a produção e o consumo de alimentos frescos menos conhecidos pelos brasileiros Quando percebeu que a quantidade de barracas em feiras populares estava diminuindo, Alberto Yuji Yano, proprietário da Flex Fruit, começou a focar os negócios em frutas selecionadas e embaladas, direcionadas para o público que frequenta hortifrutis especializados. “Em 1994, percebi que o mercado estava se acomodando. Enquanto alguns se preocupavam com quantidade, eu resolvi investir na qualidade”, explica. O atacadista buscou parcerias no campo e com grupos de produtores que passaram a ser instruídos pela Embrapa e por técnicos agrícolas japoneses. Foi com o pai que Alberto aprendeu a estar perto da roça para entender sobre os produtos que comercializa. “Meu pai ia buscar as frutas direto do produtor desde 1970 e já naquela época, tentava se diferenciar trazendo artigos que não eram tão comuns na capital, como o morango”, lembra. Hoje, além de visitar a plantação e instruir agricultores, o comerciante se preocupa em divulgar frutas que os brasileiros não comem habitualmente. Para ele, a fixação da marca é uma importante aliada no crescimento do consumo. “Tento explicar para o produtor que a nossa

intenção é expor a marca dele. E o consumidor só vai voltar a comprar se o produto tiver qualidade”. O carro-chefe da Flex Fruit no fim de ano é a lichia do produtor Ernesto Maeda. Referência no mercado, as frutas do interior de São Paulo são colhidas no ponto, seguem padrões de sustentabilidade na produção e a entrada na fazenda é controlada para que ácaros não destruam a plantação. Alberto é grande defensor de produtos sem agrotóxico, mas acredita que o Brasil ainda não está preparado para ser um grande produtor. “Não temos a cultura de nos preocuparmos com os venenos que utilizam em frutas, verduras e legumes. Brasileiros comem com os olhos e produtos sem agrotóxico não são tão vistosos. Falta incentivo e divulgação do governo. Eu gostaria de vender alimentos mais saudáveis. Quem sabe daqui uns dez anos”, lamenta. Por enquanto, o permissionário continua apostando no sabor e qualidade dos produtos e acredita que a cada ano as vendas melhoram. “Muitas frutas que não eram conhecidas estão se popularizando. Mangostim e lichia são algumas delas. De três anos para cá o setor está indo muito bem”, comemora.

Transformações no mercado de hortifruti faz permissionário investir em atendimento Com um leque de clientes em mãos e muita experiência no mercado, Valmir Teles, fundou a atacadista Victory há 13 anos. Ele explica que desde o início, a empresa tem como base o tratamento diferenciado e “humanizado” do funcioná-

rio. Valmir afirma que, independente da legislação, ele faz de tudo para que a equipe seja uma grande família. “Me preocupo com o conforto do colaborador. Otimizar o atendimento é meio caminho andado para a negociação”, acredita. De olho nas mudanças do mercado e como consumidor exigente, Teles repassa aos funcionários os cuidados necessários para que o cliente

seja bem atendido e para que a qualidade do produto seja mantida depois que chega ao box na Ceagesp. Além de selos com a identificação da empresa colados nas frutas, uma rígida vistoria antes da venda garante que nada seja devolvido ou rechaçado. Além do mercado varejista, a Victory atende outros atacadistas nas Ceasas do Brasil, mas afirma que já encontra dificuldades na comercialização porque a logística do FLV está afunilando. “Os centros de distribuição que estão sendo criados perto dos pólos agrícolas fazem com que o varejista não precise passar pela Ceagesp. Mas nós somos os avaliadores dos hortifrutícolas, somos nós que entendemos desses produtos. Um dia todos vão perceber que nossa central de abastecimento é indispensável”, reclama. Se a logística do agronegócio prejudica o comércio no entreposto, as tecnologias agrícolas que são cada vez mais empregadas no campo ajudam na oferta de variedade à disposição dos clientes. “Antigamente as produções eram muito mais estacionárias. Hoje muitas frutas podem ser colhidas durante todo o ano”, comemora Valmir.

HGS comemora supersafra de mangostim baiano Com produção e fornecedores espalhados em diversas regiões, atacadista garante fruta de qualidade o ano inteiro

A HGS existe há mais de 40 anos e pertence ao grupo Carbonari, importante empresa que atua no setor desde 1897. José Carlos Fernandes, o Kaká, gerente e funcionário há três décadas, está comemorando uma supersafra de lichia, fruta bastante procurada no fim de ano. “Há seis anos não tínhamos uma lavoura tão farta”, exclamou, empolgado com a plantação localizada em Una, cidade perto de Ilhéus, na Bahia.

A HGS, além de comercializar, produz lichia e pêssego. Uva e melão completam a lista das frutas natalinas mais pedidas, que são vendidas em embalagem de papelão. “Além de ser uma exigência do mercado varejista, o papelão é um material muito mais higiênico”, explica Kaká. Segundo o gerente, a empresa não teve do que reclamar em 2012, já que durante todo o ano não faltou mercadoria. “Recebemos produtos de diversas regiões do país, por isso conseguimos atender todos os pedidos, sem deixar o cliente na mão”, garante Kaká e completa dizendo que a atacadista atende clientes em Brasília, Goiânia, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e, principalmente, São Paulo.


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Mercado

dezembro de 2012

Pilon Pilon foca na revenda e aumenta receita

Nipo

Brasileira registra alta em 2012

Oscilações no mercado não acarretam retração

A atacadista Pilon Pilon é referência no mercado quando se fala em uva niagara. Há mais de quatro décadas na Ceagesp, a empresa mudou o foco dos negócios nos últimos anos. Fábio Pilon, responsável pela revenda de frutas no entreposto explica que a agitação do mercado e as dificuldades no plantio levaram à diminuição da produção da uva e à concentração do trabalho na comercialização. “Eu costumava ficar em Jundiaí acompanhando o processo de embalamento dos melões que chegavam de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Em Jundiaí já chegamos a ter uma grande plantação de uva. Hoje em dia, está difícil para conciliar produção e comercialização, por isso resolvemos focar na revenda”, explica Fábio. “Além do mais, atualmente, o melão de Mossoró, nosso carro-chefe, já sai embalado da roça”, completa. Há 11 anos, o atacadista

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resolveu trabalhar, definitivamente, na Ceagesp. Mas desde criança acompanha o trabalho do pai nos corredores da companhia. “Eu gosto do que faço e resolvi dar sequência na empresa que começou com o meu avô”. A tradição da Pilon Pilon continua sendo a uva niagara. Apesar da produção ter dimi-

nuído bastante, no fim de ano é a fruta mais vendida. Pêssego e nectarina pegam carona e também se destacam, mas Fábio afirma que o movimento ainda está tranquilo. “Os consumidores deixam para comprar frutas na última semana. Por enquanto, eles estão preocupados com os presentes de natal”, brinca o

comerciante. Sem reclamar do ano que passou, Pilon diz que a empresa passou por muitas situações adversas. “Depender do clima é bastante arriscado e venda direta dificulta o nosso trabalho. Além disso, o comércio cresceu demasiadamente e o mercado não acompanhou. Mesmo assim vendemos bem em 2012”, avalia.

Embalagem padrão exportação alavanca as vendas da Debrand Além de inibir a degustação dentro das lojas varejistas, a envoltura plástica valoriza o alimento fresco

Assim que surgiu a oportunidade de adquirir um módulo no pavilhão MFE/B, Renato Hildebrand não deixou passar. Há 22 anos ele comercializa frutas e garante: “Isso é o que eu sei e gosto de fazer, por isso o serviço sai bem feito”. Como já tinha experiência com vendas de hortifruti tinha trabalhado em um grande atacadista do entreposto -, Renato, aos poucos, foi ampliando e aperfeiçoando o negócio. Atualmente, a Debrand se orgulha de seguir padrões de exportação nas envolturas de uvas. “Além de acabar com o impulso do consumidor de ‘beliscar’ o cacho de uva, as embalagens padronizadas evitam desperdício. A tendência do varejista é exigir do atacadista ou agricultor produtos embalados”, afirma Hildebrand, enquanto Valcedi Batista, o Pudim, coloca etiquetas que identificam a marca. Renato explica que o forte da Debrand é o maracujá, mas que para o fim de ano o cliente dispõe de uma grande variedade de produto como pêssego, ameixas e uvas. Além disso, a empresa

tem um projeto para começar a produzir manga, maracujá e mamão. “Em quatro anos estaremos comercializando nossos próprios produtos sem deixar de evoluir na venda da produção dos agricultores parceiros”. Trabalhando em parceria, a Debrand consegue abastecer a clientela com produtos de qualidade o ano todo. “Procuramos explicar para o responsável pelo plantio que construir uma marca é difícil, mas que mantê-la no mercado é muito mais. Trabalhamos com supermercadistas e eles querem qualidade e facilidade”, explica o permissionário. “Por isso, além de identificar os alimentos, fazemos uma minuciosa inspeção antes de liberar a saída”, completa. Consciente das dificuldades na comercialização e distribuição de FLV, Renato avalia 2012 como um bom ano. “As oscilações existem. De qualquer maneira, conseguimos nos programar para continuar crescendo e acompanhar as transformações do mercado”, afirma, otimista, o sócio-proprietário.

Fundada em 1956, a empresa Nipo Brasileira passou por maus bocados ao longo do ano. Devido à alta taxa de inadimplência, acabou dedicando tempo demais tentando cobrar os devedores. Para se recuperar e proteger os negócios durante o próximo ano, Gilberto Tatsuo Nakamura pretende reorganizar os negócios e educar seus clientes. “O mercado falhou esse ano dando prazos muito extensos e confiando em clientes desonestos. Muitos permissionários se aventuraram demais. Foi um período de aprendizagem. Precisamos ter mais cautela na negociação”, alerta. Segundo ele, algumas mudanças em relação à concessão de crédito já podem ser notadas. O comerciante também explicita a sua vontade de começar a produzir. “Apesar de me identificar com o plantio, ainda tenho receio. Converso com muitos produtores e sei que o momento não está muito favorável”, lamenta. “Ainda assim, encontro algumas brechas em que acho possível escoar a produção. O mercado de manga, por exemplo, anda bastante focado na exportação. Talvez comece a faltar no mercado nacional”, avalia Gilberto, que acredita que a falta de mão de obra é a principal vilã das lavouras atualmente. Para o fim de ano, a Nipo aposta na venda de pêssegos do interior de São Paulo e mangas do Rio Grande do Sul. “Não vamos trabalhar com lichia porque os fornecedores só estão vendendo a fruta a granel. Comercializamos apenas produtos embalados e não abrimos exceção, garante o atacadista.


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Mercado

Parcerias marcam Seleção de frutas é fator trajetória da Itamaraty determinante na venda, diz VIP Desde os tempos do Mercado da Cantareira, a Itamaraty Agrícola Brasil distribui frutas frescas para todo o Brasil. Hoje, além de comercializar, a empresa produz caqui e goiaba em Guararema, São Paulo. Emílio Katsuki, vendedor, está na Itamaraty desde 1999, embora trabalhe na Ceagesp desde 1987, e explica que o segredo do sucesso é o diversificado leque de produtores parceiros. “Os nossos fornece-

dores sabem o que queremos e não decepcionam”, conta com empolgação, acrescentando que qualidade e embalagem são essenciais para o bom funcionamento do negócio. Para o comerciante, os produtores estão passando por uma fase difícil, mesmo assim ele garante que não falta mercadoria no entreposto. “O fim de ano sempre aquece. Temos bastante uva, pêssego, lichia, melão e abacaxi”, oferta Katsuki.

Atacadista utiliza padrão próprio para satisfazer todo tipo de cliente Assim que um novo pedido é realizado, os funcionários da VIP partem para uma nova etapa na venda de frutas: a seleção da mercadoria. Independentemente do cliente e da quantidade solicitada, uma rigorosa inspeção deve ser realizada. Cada fruta é analisada e separada de acordo com o tamanho e qualidade. Antonio Carlos Borges, sócio-gerente, afirma que muitos clientes nem se dão ao trabalho de conferir as caixas compradas. “Nosso padrão é aceito por todos. Por conta desse minucioso trabalho, o ano foi bastante corrido. Mas estamos satisfeitos. E os clientes também”, garante. Toninho, como é conhecido na Ceagesp, trabalha no entre-

posto há duas décadas. Quando abriu a VIP, há 11 anos, ele já sabia que a parceria com produtores era indispensável. O bom relacionamento com al-

guns agricultores já dura anos. “Nossa referência é a uva. Conquistamos esse mérito valorizando e respeitando o homem do campo”, finaliza.


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Agrícola

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Perspectivas para o agronegócio brasileiro em 2013

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CRESCIMENTO

Valor da produção agrícola poderá crescer 25%

Eloi Fernandes*

SOUAGRO

Apesar de um ano difícil devido à crise econômica global e os consequentes reflexos no mercado interno, que provocaram a retração de demanda, podemos dizer que o agronegócio, mais uma vez, foi o destaque da economia brasileira. Segundo previsão da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o faturamento bruto da agricultura atingirá R$ 225,3 bilhões, com expansão de 12,3% em comparação com 2011. Além disso, o IBGE destaca que a área cultivada no Brasil cresceu mais de 4% e chega a 68 milhões de hectares. Entre os produtos que mais se destacaram no aumento do valor da produção estão a soja, a cana-de-açúcar e o milho. De olho neste cenário, que tende a continuar positivo e de valorização nos próximos anos, o Grupo Husqvarna, multinacional sueca líder mundial em equipamentos para o manejo de áreas verdes, tem se estruturado e trabalhado fortemente para capturar as boas oportunidades que estão por vir. Trata-se de uma tendência natural. Ampliando mercados e ganhos, os produtores passam a investir mais em tecnologias que garantam maior produtividade. Com a marca Husqvarna, é para este público que o grupo quer continuar oferecendo as melhores soluções em equipamentos como roçadeiras, sopradores, atomizadores, pulverizadores, motosserras e tratores de corte de grama. Ainda pensando na marca Husqvarna, a área de reflorestamento é outra que permanece em alta e com boas perspectivas para 2013. De norte a sul do país, pequenos e médios produtores encontraram no reflorestamento e no plantio de novas florestas uma importante fonte de renda. Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas – ABRAF, houve um crescimento de 23% da área total de florestas plantadas de eucalipto e pinus no país, de 2005 a 2011, evoluindo de 5,294 milhões para 6,515 milhões de hectares, respectivamente.

O valor da produção agrícola em 2012 deverá chegar a R$ 235,7 bilhões, resultado 3,5 % superior ao do ano passado – descontada a inflação -, estima o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O resultado foi puxado, principalmente por cinco produtos: algodão, com aumento real de 23,7%; cebola, 19,8%; feijão, 13,4%; milho, 29,8%; soja, 19,1% e maçã, 4,3%. Segundo o coordenador da Assessoria de Planejamento Estratégico (AGE) do Mapa, José Garcia Gasques, as previsões para o ano de 2013 mostram-se ainda melhores. “Há boas perspectivas para diversos produtos. Em especial a soja, que pode apresentar resultados excepcionais de produção e preços remuneradores”, afirma. A perspectiva para a oleaginosa é que o valor chegue a R$ 104,3 bilhões em 2013. A partir dos levantamentos realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que prevê a safra de grãos 2012/13 em 180,2 milhões de toneladas, e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 173,8 milhões de toneladas, a estimativa é que o aumento do valor da produção em 2013 seja 25 % maior em relação ao resultado obtido este ano, podendo chegar a R$ 296,4 bilhões no próximo ano. Preços No que diz respeito aos preços, o sócio diretor da Agroconsult, André Pessôa, assinala que a rentabilidade do milho e da soja devem continuar extremamente positivas em 2013. A previsão da consultoria é que os preços médios do milho na Bolsa de Chicago na safra 2012/13 fiquem em cerca de US$ 7 por bushel, enquanto na soja a média seja de US$ 13,50 por bushel. “Essas projeções consideram um cenário conservador, com as safras de Brasil e Argentina dentro da normalidade”, complementa ele, alertando que quebras de safra poderão elevar os preços.

Por abastecer mercados importantes e diante dos incentivos públicos aos produtores, certamente este número deverá crescer consideravelmente nos próximos anos. Outros setores, além do campo, também continuam sendo destaque em nossa estratégia de negócios para os produtos Husqvarna. O mercado profissional, formado por arquitetos, engenheiros, paisagistas, empreiteiros, entre outros especialistas do setor, é um deles. Após a participação em feiras e eventos ao longo de 2012, foi possível constatar que também na jardinagem domésti-

ca existe uma demanda muito grande e pouca oferta de produtos de qualidade, tecnologia, design e inovação. Por isso, além da marca Husqvarna, o grupo investirá também nas marcas Gardena e McCulloch, ampliando a participação, inclusive, no setor varejista. A Gardena dispõe de soluções para irrigação residencial, com sistemas e programadores automáticos, além de duchas, mangueiras, tesouras especiais e pequenas ferramentas de jardinagem. Já McCulloch é a marca que oferece ferramentas motorizadas para uso ocasional, como motosserras, aparadores de grama, roçadei-

ras, soprador, podador de cerca-viva, cortadores de grama e tratores de jardim. Após um 2012 de investimentos em novas estratégias comerciais, relacionamento com clientes, revendedores e abertura de novos mercados, esperamos um novo ano de consolidação. Acreditamos na recuperação do mercado interno e estaremos preparados para colher as oportunidades que fortalecerão ainda mais o Grupo Husqvarna no Brasil.

Eloi Fernandes é vice-presidente para a América Latina do Grupo Husqvarna, líder mundial no fornecimento de equipamentos para o manejo de áreas verdes.


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FESTAS

FRUTICULTURA

Con�ira os horários especiais da Ceagesp no �im do ano

Embrapa divulga calendário de distribuição dos últimos lançamentos de fruteiras

Nos dias 24 e 31 de dezembro funcionará somente até às 12h e os portões de acesso fecharão pontualmente. Os horários de funcionamento de cada setor serão:

ATACADO

VAREJÕES

FEIRA DE FLORES

Abóboras: de segunda a sábado, das 6h às 21h

Para as ceias de final de ano, os Varejões da Ceagesp são tradicionais pontos de compra de produtos de qualidade, com preços controlados, segurança e estacionamento gratuito.

Considerada a maior do gênero no Brasil, a Feira de Flores da Ceagesp já está repleta de boas opções para enfeitar as festas. Nessa época, ela funcionará normalmente das 5h às 10h30, às terças e sextas-feiras.

Nos dias 23 e 30 de dezembro, o varejão de domingo funcionará das 6h às 14h.

Entre as flores mais procuradas destacamse bicos de papagaio, orquídeas, gérberas, kalanchoes e lírios. Já para o Ano Novo, rosas brancas. Muitas pessoas também comparecem à feira para comprar tuias, os pinheirinhos de Natal.

Diversos: (batata, cebola, co-co seco, ovos): de segunda a sábado, das 6h às 21h Flores: segundas e quintas, das 2h às 14h Frutas: de segunda a sábado, das 4h às 22h Legumes: de segunda a sábado, das 6h às 21h Pescado: de terça a sábado, das 2h às 6h Verduras: segundas, quartas e quintas, das 6h às 21h. Nas terças, das 12h30 às 21h. Nas sextas, das 12h30 às 22h, e nos sábados, das 14h às 21h

Ao longo de dezembro, a feira funcionará às quartas-feiras, das 14h às 22h, aos sábados das7h às 12h30 e aos domingos das 7h00 às 14h00.

A feira conta ainda com enfeites, velas, guirlandas, objetos de decoração e embalagens para presentes.

Durante o segundo semestre deste ano, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançou sete cultivares de fruteiras. Con�ira abaixo como adquirir o material propagativo – sementes, mudas e gemas – de cada uma delas e a partir de que data o produtor poderá se planejar para começar a preparar o seu pomar. O passo a passo da produção de material propagativo de novas cultivares na Embrapa segue um percurso pré-estabelecido. Depois da validação da nova variedade, a empresa lança um edital para viveiristas e produtores de sementes interessados em serem licenciados da empresa para a produção e comercialização de mudas. A partir deste processo o material passa a ser produzido e disponibilizado. O edital e a relação dos selecionados deste processo são divulgados no site da Embrapa Produtos e Mercado (www.embrapa. br/spm). A banana BRS Platina, cultivar do tipo prata que foi lançada em outubro, já tem mudas disponíveis na Multiplanta, no endereço www. multiplanta.com.br. O maracujá BRS Rubi do Cerrado, também lançado em outubro, já está disponível para reservas das sementes no Sistema de Reservas de

Material Propagativo do Escritório de Campinas no site www.campinas.spm.embrapa.br. As mudas dos pêssego BRS Regalo e BRS Fascínio, lançadas em outubro e novembro, respectivamente, se encontram na fase de divulgação do edital que será publicado agora em dezembro. As mudas estarão disponíveis a partir de julho de 2013. As informações poderão ser acessadas no site www.embrapa. br/cultivares. As gemas das uvas BRS Magna, lançada em 23 de novembro, e da BRS Vitória, que será lançada no próximo dia 30 de dezembro, poderão ser reservadas pelo site do Escritório de Campinas (www. campinas.spm.embrapa.br), a partir de janeiro, com entregas do material a partir de julho de 2013. A lima ácida BRS Passos, cultivar de domínio público, foi lançada em dezembro. As borbulhas para viveiristas estarão disponíveis a partir de janeiro de 2013 no Escritório de Petrolina, que pode ser contatado pelo telefone (87) 3862-2839. Para informações mais detalhadas sobre as cultivares e onde encontrar o material propagativo, consulte sempre a página de Negócios de Cultivares da Embrapa Produtos e Mercado (www.embrapa.br/ cultivares).


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Artigo

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O mercado brasileiro de amarílis Antonio Hélio Junqueira* Marcia da Silva Peetz**

E

stima-se que a produção anual de amarílis no Brasil seja atualmente da ordem de 17 milhões de bulbos, principalmente dirigidos ao comércio internacional e de 500 mil vasos para comercialização no mercado interno. Os maiores produtores são os Estados de São Paulo (Holambra) e Ceará (Paraipaba), sendo este último totalmente focado na produção de bulbos para exportação. Neste caso, os bulbos são menores, raramente ultrapassando os 26 cm de diâmetro após dois ciclos de plantios em campo. De um modo geral, 60% de toda a produção destina-se ao comércio internacional e 40% volta-se para a produção de vasos e flores de corte para consumo interno. Segundo a coloração das flores, o mercado brasileiro apresenta a seguinte preferência de consumo: vermelho e vermelho/alaranjado (70%); bicolores de rosa e branco (10%), branco (10%) e bicolores de vermelho e branco (10%). As primeiras hibridações de Hippeastrum remontam ao século XVIII e foram obtidas a partir do cruzamento entre espécies brasileiras e peruanas. As variedades comerciais são botanicamente referidas como Hippeastrum x hybridum Hort. O Instituto Agronômico de Campinas (IAC) desenvolve, desde 1982, um programa de melhoramento genético com esse gênero botânico, tendo como base a exploração da variabilidade genética das espécies nativas e cujo objetivo é a criação de cultivares adaptadas às condições brasileiras. O intercruzamento varietal em Hippeastrum, além de conservar genótipos de espécies botânicas de difícil cultivo, tem produzido uma infinidade de híbridos de interesse agronômico e comercial. O melhoramento para resistência a doenças é importante já que o número de defen-

sivos agrícolas registrados para a cultura é pequeno. Como fruto de uma parceria entre o IAC e a empresa André Boersen, da região de Holambra, três híbridos (IAC Neblina, IAC Jaraguá e IAC Itatiaia) já foram registrados no SNPC (Serviço Nacional de Proteção de Cultivares), e, brevemente, deverá ocorrer o lançamento de novas variedades alternativas para o mercado. As variedades IAC apresentam flores menores e haste floral longa com flores de coloração alaranjada. O amarílis no Brasil é comercializado como flor de vaso, como flor de corte, como bulbo para exportação em grandes quantidades e como bulbos avulsos diretamente para o consumidor no varejo. Como flor de vaso, os bulbos são comercializados já floridos em potes de tamanho de 13 a 17 cm de diâmetro. A Cooperativa Veiling Holambra possui rígidos padrões para a comercialização de amarílis em vasos no mercado, os quais contemplam critérios de altura (entre 23 e 46 cm), número de hastes por vaso (1 ou 2), diâmetro de hastes (mínimo de 1,5 cm), tamanho do botão floral (de 8 a 12 cm), ponto de abertura (botões fechados ou

em início de abertura) e conformação geral da planta (hastes firmes e retilíneas, bulbos cobertos ou parcialmente cobertos e bem fixados no vaso). De acordo com a distribuição de tais características, os vasos são classificados em Classes I, II ou III. Além das classes, são atribuídas também diferentes categorias aos produtos, decorrentes da avaliação de parâmetros de qualidade. São consideradas as categorias A1, A2 e B, as quais se definem pelos percentuais máximos permitidos em cada uma quanto à ocorrência de defeitos tais como: danos mecânicos, danos ocasionados por pragas e/ou doenças e folhas amareladas por queimaduras, deficiências nutricionais, fitotoxidez ou outros fenômenos. Para esse produto, os picos de venda são alcançados no Dia das Mães e no Natal, preferencialmente nas cores vermelho, branco ou bicolores (branco/ vermelho). Porém, é possível encontrar flores praticamente durante todo o ano. O Hippeastrum como flor de corte é ainda considerado uma novidade no mercado brasileiro. Sua comercialização se dá somente na primavera, especialmente durante o mês de

setembro. Apesar de sua pouca representatividade, já existem normas e parâmetros de padronização para a classificação comercial de suas flores sendo experimentados pelas principais cooperativas de produtores no mercado. Para essas flores, as hastes deverão ter no mínimo 40 cm de comprimento, podendo ser classificadas como finas (≤ 7 cm de diâmetro da haste), intermediárias (entre 8 e 10 cm) ou grossas (> 10 cm). As flores, por sua vez, são classificadas em pequenas (< 10 cm de diâmetro), médias (≥ 10 cm ≤ 17 cm) ou grandes (> 17 cm). Para embalagem, são recomendadas caixas de papelão contendo 40 hastes, sendo oito pacotes com cinco hastes cada um. O Brasil é um tradicional exportador de bulbos de amarílis para Holanda, EUA e Canadá. Para a exportação, os bulbos induzidos ao florescimento são transportados em containeres e mantidos em câmara fria a 13ºC durante todo o transporte, o qual é realizado quase que exclusivamente por via marítima. Para os bulbos, aplica-se a limpeza manual, operação que consiste na retirada dos detritos de solo, escamas velhas, bem como corte drástico do sis-

tema radicular e folhas, já que os bulbos devem ter características adequadas à classificação mecânica, ao plantio em vasos, à venda a granel ou ao armazenamento. Finalmente, a venda de bulbos avulsos é ainda bastante incipiente no Brasil. Uma das inovações atraentes observadas no mercado é a comercialização de bulbos acondicionados em pequenas cartelas, com uma, duas ou três unidades cada. Essas cartelas são expostas em displays com identificação do produtor e podem ser encontradas pelos consumidores em supermercados, garden centers e lojas de conveniência em postos de combustíveis nas principais auto-estradas brasileiras, entre outros pontos de venda. Para aqueles que pretendem conhecer mais sobre o mercado de bulbosas ornamentais no Brasil, recomendamos a consulta ao artigo “Bulbosas ornamentais no Brasil”, de autoria dos pesquisadores do IAC, Antonio Fernando Tombolato, Roberta Perry Uzzo, Giulio Stancato e Maria Amélia Vaz Alexandre, e pelos pesquisadores da Hórtica Consultoria e Treinamento, Antonio Helio Junqueira e Marcia da Silva Peetz, publicado na Revista Brasileira de Horticultura Ornamental (v.16, n.º2, 2010, p.127-138). Recomendamos, também, o capítulo brasileiro do livro “Ornamental Geophytes: from basic science to sustainable production” (New York: CRC Press, 2012) escrito pelos mesmos autores.

* Engenheiro agrônomo, doutorando em Ciências da Comunicação (ECA/USP), mestre em Comunicação e Práticas de Consumo (ESPM), pós-graduado em Desenvolvimento Rural e Abastecimento Alimentar Urbano (FAO/PNUD/CEPAL/ IPARDES), sócio administrador da Hórtica Consultoria e Treinamento. ** Economista, pós-graduada em Comercialização Agrícola e Abastecimento Alimentar Urbano, sóciaadministradora da Hórtica Consultoria e Treinamento.


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dezembro de 2012

FIM DE ANO

Vendas de rosas

crescem em dezembro Produtores estão preparados para atender elevação da demanda

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Floricultura Dezembro é mês de festa, Natal e Ano Novo... É momento de comemorar. Assim espera o setor de flores e plantas ornamentais, que projeta para este mês um crescimento de até 10% nas vendas. Entretanto, os produtores de rosas se prepararam para crescer mais. Segundo a engenheira agrônoma Camila Reijers, da Rosas Reijers, a empresa espera obter

um aumento de 20% nas vendas de dezembro. “O mercado fica bastante aquecido. Em geral, as vendas são muito boas para todos os tipos de flores. Com relação às cores, temos uma excelente demanda para o vermelho, por conta da cor do Natal, enquanto no Ano Novo, o branco e amarelo vendem mais”, explica. De acordo com projeções da

Ceagesp, aguarda-se uma comercialização de 4,9 milhões de botões no último mês do ano – até outubro, foram vendidos mais de 42,4 milhões de botões. Entre as flores mais procuradas nesta época, destacam-se as rosas, violetas, begônias, azaleias, bico de papagaio, orquídeas, gérberas, kalanchoes, crisântemos e lírios.

CURSO

Senar capacita instrutores em Floricultura O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em parceria com o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), iniciou a capacitação tecnológica em Flores e Plantas Ornamentais para instrutores de 10 estados. O curso tem 120 horas e está dividido em três módulos: básico, intermediário e avançado. A capacitação acontece em Holambra, São Paulo. Com o curso, o Senar prepara os instrutores que vão capacitar produtores e trabalhadores rurais, possibilitando a eles uma alternativa de renda, além de colaborar com o fomento da agrifloricultura nos estados. De acordo com dados do Ibraflor, o setor de floricultura tem registrado crescimento de 10 a 15% ao ano nos últimos 10 anos, representando um aumento de 2 a 5% no PIB. “É uma área nova e o Senar está atento às demandas das cadeias produtivas que estão aparecendo no Brasil e no mundo, principalmente porque o setor de exportação tende a crescer e nosso objetivo é preparar o produtor rural para esse mercado em desenvolvimento”, explica a coordenadora da Área de Desenvolvimento e Avaliação do Senar Administração Central, Patrícia Machado Gomes. Participam da capacitação instrutores do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais, Ceará e Rio de Janeiro. O curso está sendo filmado para ser disponibilizado na plataforma EaD do Senar. Os próximos módulos estão previstos para fevereiro e abril de 2013.


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Agrícola

dezembro de 2012

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CULTIVAR

Embrapa lança limão tahiti para a região do DF Lima ácida de alta produtividade é mais uma opção de renda para os agricultores

CITRICULTURA

Leilões de laranja devem beneficiar mais de 1,5 mil produtores Total de caixas da fruta apoiadas pela política de sustentação de preços do governo deve chegar a 26 milhões Para auxiliar aos produtores de laranja este ano, o governo federal adotou medidas emergenciais de apoio ao setor. Entre elas, realizou leilões para sustentar o preço da caixa de laranja em R$ 10,10/cx, valor do preço mínimo provisório fixado. Até o momento, 22,76 milhões de caixas do produto foram arrematadas em 14 pregões por meio de Prêmio para Escoamento (PEP) e de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro). Em 13 de dezembro, foram ofertadas mais 3,4 milhões de caixas de laranja nos últimos leilões – totalizando cerca de 26 milhões no ano. O total de caixas apoiadas pela política de sustentação de preços do governo federal beneficiará mais de 1,5 mil produtores no ano. Em 2012, o governo prorrogou as dívidas dos produtores de laranja e a Linha Especial de Crédito do ano passado. Outra medida de apoio foi a criação da linha de manutenção de pomares com limite de R$ 150 mil, com juros de 5,5% ao ano e prazo para pagamento de até cinco anos. O ano de 2012 foi difícil para o cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais. Com uma boa safra, estimada em 365 milhões de caixas de laranja e elevados estoques de sucos, muitos produtores ficaram sem mercado para suas frutas e os preços pagos despencaram para patamares entre R$ 6 e R$ 7 por caixa.

Leilões A diferença entre PEP e Pepro está em quem participa como arrematantes dos prêmios. No PEP, os participantes compram a laranja diretamente do citricultor e disputam o prêmio em leilão com o compromisso de pagar o preço mínimo de R$ 10,10/cx de laranja ao produtor. No Pepro, são os próprios produtores que participam do processo de arremates.

Viveiristas e produtores do Distrito Federal e seu entorno conheceram, no último dia 5 de dezembro, mais uma opção de limão para produção nesta região. Na ocasião, foi lançada a limeira ácida BRS Passos, desenvolvida pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, uma das unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A principal vantagem desta cultivar é que, além de produzir muito bem na safra, ela mantém sua alta produtividade também na entressafra, quando se realiza o manejo correto da adubação. No Distrito Federal, o período da entressafra do limão dura desde o mês de julho até novembro, período em que a caixa do produto já chegou a ser comercializada por até R$ 80,00, devido à queda na produção no campo de até 80%.

As plantas da cultivar BRS Passos apresentam menor taxa de abortamento floral e tendência a florescimento ao longo do ano. Além disso, sua produtividade é muito superior à média das outras cultivares existentes no mercado e seus frutos da podem ficar maior tempo na prateleira sem estragar. Esta lima ácida é, ainda, uma boa alternativa para a produção pela agricultura familiar, já que mesmo em uma área reduzida ela gera lucro. E ainda porque pode ser produzida consorciada com outros produtos, tais como as hortaliças. Na região do DF e no entorno, onde existem diversos pequenos produtores rurais, esta cultivar será mais uma opção para aumento da renda destes agricultores. A Embrapa Produtos e Mercado é a Unidade da Embrapa responsável pela produção e comercialização das mudas das cultivares de fruteiras

dsenvolvidas pelos programas de melhoramento da empresa. Segundo a pesquisadora Keize Junqueira, a unidade irá comercializar, para os viveiristas interessados, borbulhas de plantas com alta qualidade fitossanitária e origem genética, que servirão para a formação de borbulheiras (conjunto de plantas), que darão origem às mudas a serem comercializadas aos produtores rurais.

AGENDA

IV Simpósio Brasileiro de Pós-colheita de Frutas, Hortaliças e Flores acontece em maio Com o tema “Internacionalizar para não perecer”, o IV Simpósio Brasileiro de Pós-colheita de Frutas, Hortaliças e Flores e o VII Encontro Nacional Sobre Processamento Mínimo de Frutas e Hortaliças acontecem entre os dias 12 e 16 de maio de 2013 em Ribeirão Preto, São Paulo. Segundo o presidente Gustavo Henrique de Almeida Teixeira, o intuito é ampliar o fórum de discussão da área de pós-colheita para uma temática bastante atual que é a internacionalização do conhecimento gerado no país. Para isso, o evento contará com forte participação de representantes de instituições de ensino e pesquisa internacionais proporcionando momentos de discussão e criação de redes, “networking”, gerando maior visibilidade do conhecimento e tecnologias desenvolvidas no Brasil e consolidar a pós-colheita brasileira no contexto mundial. Além disso, a temática vem ao encontro das agências de fomento nacionais, destacadamente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que destina recursos substanciais a programas como o “Ciência sem Fronteiras”. Da mesma forma, as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), em especial a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), também atua para promover a cooperação entre as universidades do Estado de São Paulo com parceiros internacionais.


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dezembro de 2012

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14 VAREJO SUSTENTÁVEL

Agrícola

dezembro de 2012

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SANIDADE VEGETAL

Idec lança mapa de feiras de orgânicos

Produtores aguardam regularização de defensivos para hortaliças

Ferramenta estimula a compra de alimentos saudáveis

Padronização das embalagens usadas em Ceasas também esteve em pauta na última reunião do foro representativo do setor

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) acaba de lançar em São Paulo um mapa de feiras que comercializam produtos orgânicos em todo o país. Os objetivos de divulgar esse mapa são facilitar e estimular a alimentação saudável da população. A ferramenta estimula a compra de alimentos saudáveis e torna os produtos orgânicos mais acessíveis. O mapa permite localizar a feira de produtos orgânicos mais próxima, os dias e horários de funcionamento e quais são os tipos de produtos que são comercializados. O pesquisador João Paulo Amaral explica que a ferramenta permite às pessoas encontrarem facilmente as feiras orgânicas que existem próximo delas. Ao mesmo tempo, fará com que mais feiras sejam descobertas pelos próprios visitantes do site. “Trata-se de uma plataforma interativa que estimula uma prática saudável. Precisamos fazer com que as pessoas saibam dessa informação – para estimular a economia local – e se alimentem de forma mais saudável e sustentável”, afirma o especialista do Idec Os alimentos orgânicos vendidos nessas feiras são bem mais baratos que nos supermercados. Uma pesquisa do Idec, realizada em 2010, chegou a mostrar diferença de até 463% entre os supermercados (mais caros) e as feiras (mais baratas). Em enquete realizada em janeiro deste ano, o instituto constatou que 71% dos leitores consumiriam mais alimentos orgânicos se eles fossem mais baratos. Outros 23% optariam por orgânicos se houvesse mais feiras especializadas perto de suas casas. O mapa das feiras está disponível em www.feirasorganicas.org.br.

Os representantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças aguardam a apreciação e regularização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do uso de defensivos agrícolas para as hortaliças, como pimentão, pe-

pino e morango, consideradas minor crops. “O produtor brasileiro está precisando de uma solução urgente para os Minor crops no combate às pragas e doenças”, ressaltou o presidente do foro e da Confederação Brasileira

das Associações e Sindicatos em Entrepostos de Abastecimento, Waldir de Lemos, durante reunião realizada dia 6 dezembro, em Brasília. Carlos Schmidt, presidente do Instituto Brasileiro de Horticultura (Ibrahort), que con-

grega toda a cadeia produtiva brasileira, apresentou as principais ações para 2013. Entre as medidas propostas, estão a disseminação das boas práticas agrícolas e a minimização do uso intensivo dos defensivos agrícolas nas hortaliças, de forma que o alimento chegue mais saudável possível para o consumidor nas cidades, além de estimular o associativismo. Schmidt disse também que é intenção do Ibrahort fazer o levantamento do perfil socioeconômico dos produtos olerícolas, saber quem produz, onde se produz, o que se produz e onde é comercializada essa produção. Outro assunto debatido durante a reunião da câmara setorial foi a exigência da padronização das embalagens usadas nas centrais de abastecimento. “Há uma grande deficiência entre os minis e pequenos agricultores para a utilização de embalagens higienizadas e rotuladas que permitem a rastreabilidade das hortaliças”, lembrou Waldir de Lemos.

DEFESA VEGETAL

NORMA

Japão reconhece credibilidade do Sistema Brasileiro de Certificação Fitossanitária

Brasil e Argentina retomam comércio de uvas frescas

Por ano, Brasil exporta cerca de US$ 35 milhões de manga para o país asiático

Representantes da embaixada japonesa suspenderam a vinda de inspetores daquele país ao Brasil para realizar inspeções de quarentena vegetal nos frutos de manga in natura. A decisão foi comunicada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) durante reunião no Departamento de Sanidade Vegetal, ocorrida recentemente. De acordo com o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal, Cósam de Carvalho Coutinho, a retirada da exigência demonstra maior confiança no Sistema Brasileiro de Certificação Fitossanitária, que garante a qualidade fitossanitária das mangas.

“Sempre trabalhamos para desonerar o setor produtivo de custos no cumprimento de exigências fitossanitárias que não tenham justificativa técnica”,

disse. As exportações deram início em 2005 e, atualmente, o Brasil exporta aproximadamente US$ 35 milhões de manga por ano ao Japão.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicou no Diário Oficial da União (DOU) no dia 12 de dezembro a Instrução Normativa Nº 37 que normaliza as importações brasileiras de uvas frescas da Argentina. O mercado estava bloqueado desde início do ano por causa de uma restrição fitossanitária. O ministro Mendes Ribeiro Filho ligou para o ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Norberto Yahuar, para comunicar a medida. A decisão faz parte de um acordo firmado entre as duas autoridades na última semana, durante reunião paralela à Cúpula do Mercosul, em Brasília.


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Agrícola Agrícola

Mensagens dos Permissionários Que os desafios do próximo ano se transformem em oportunidades de crescimento e realizações. Desejamos que o ano de 2013 seja repleto de vitórias e nossa parceria seja sinônimo de sucesso. Feliz Natal e Boas Festas! JORNAL

A equipe de vendas, Paulinho, Cláudio, Jorge e Roberto agradecem aos seus fornecedores e principalmente aos CLIENTES pela parceria e confiança. E a Família CAPANEMA agradece a seus funcionários e sócios por acreditar e fazer crescer a nossa empresa. Que o Natal seja símbolo da união das famílias e em 2013 possamos ter paz, sucesso e felicidade. Boas Festas!!

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Ao final de mais um ano, desejamos a todos um Natal pleno de harmonia e um Ano Novo repleto de novas conquistas. CEAGESP - PAV AMG BOX 14 - FONE: 3643-8503

nós da takoish agradecemos a todos os clientes, fornecedores, funcionários e amigos por mais este ano de conquiSta, confiança e parceria.

desejamos a todos um FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO! PAV. MLP 25, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 51, 52, 53, 142 e 143 | PAV. AME BOX 5B Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 | CEAGESP | 05316-900 | Vl. Leopoldina | SP

Tels.: (11) 3831-5753 | 2858-4553 | 2858-4554 • Fax: (11) 3831-0416

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Agrícola

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Agronegócio

dezembro dezembro de de 2012 2012

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Agrícola

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Artigo

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Desejamos a todos os clientes um Feliz Natal e próspero Ano Novo

Família Tavares deseja a todos clientes, amigos e colaboradores um Feliz Natal e Próspero 2013

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Agradecemos os amigos e clientes pela parceria e desejamos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

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Que a felicidade e as alegrias do Natal perdurem durante todo o ano que se inicia. APD BOX 162 A - FONE: 3643-9328

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JORNAL ENTREPOSTO Um jornal a serviço do agronegócio

19 19

dezembrode de2012 2012 dezembro

Desejamos aos amigos um Feliz Natal e um ótimo Ano Novo

Boas Festas e um Feliz 2013

Desejamos a todos os amigos Boas Festas e um Ano Novo repleto de realizações.

Desejamos a todos clientes, amigos e parceiros um Feliz Natal BPB BOX 34, 37 A 39 - Fones: 3832-3697 / 3832-3809 e um excelente 2013

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Desejamos a todos os amigos Boas Festas e um Ano Novo repleto de realizações.

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Boas Festas Esperança, amor e realizações a todos que nos ajudaram e participaram do trabalho de fazer crescer a nossa empresa!

Desejamos a você os melhores votos de paz, saúde e boas festas!

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“Que o exemplo de união e solidariedade da Família de Belém possa repercutir em nossas vidas neste novo ano que se inicia.”

alegria, com esse s prestigiando com ua atenção.

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Confraternização Apesp

dezembro de 2012

JORNAL ENTREPOSTO Um jornal a serviço do agronegócio

Tradicional evento da APESP reúne permissionários e familiares em clima de festa A 13ª edição do encontro anual dos atacadistas do Entreposto Terminal de São Paulo superou, mais uma vez, todas as expectativas


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dezembro de 2012

Confraternização Apesp

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Confraternização Apesp

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JORNAL ENTREPOSTO Um jornal a serviço do agronegócio


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Qualidade

dezembro de 2012

O VALOR DO SABOR

Japoneses e mineiros aperfeiçoam método de valoração de frutas do CQH

Nova linha de bebidas une os nutrientes do soro do leite ao sabor do pêssego, uva e maracujá

Trabalho continuará por mais dois anos e resultados são promissores O Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp desenvolveu um método para a compreensão dos atributos e do peso na valoração das frutas e hortaliças. A constatação da grande diferenciação de valor por qualidade praticada no mesmo dia para produtos do mesmo tamanho é a base do método. O ‘Projeto para Desenvolvimento de Capacidade para Práticas Pós-Colheita e de Marketing na Região de Jaíba’, resultado da parceria entre a Agência Japonesa de Cooperação Internacional (Jica, na sigla em inglês) e o governo de Minas Gerais, está utilizando e aperfeiçoando o método. Nos gráficos abaixo estão a comparação entre os resultados do conteúdo de sólidos solúveis de lotes de maior e menor preço no mercado, coletados nas semanas 29 a 48 de 2012. O trabalho continuará por mais dois anos. Os resultados já são muito promissores e o conteúdo de sólidos solúveis só é um dos muitos atributos avaliados. Existe uma relação muito clara entre doçura e valor no Mamão Formosa e na Manga Haden. Os frutos de Mamão Formosa dos lotes mais valorizados possuem maior conteúdo de sólidos solúveis (61% maior que 12º Brix) que os dos lotes menos valorizados (70% inferior a 12º Brix). Os frutos de Manga Palmer dos lotes mais valorizados possuem maior conteúdo de sólidos solúveis (86% maior que 12º Brix) que os dos lotes menos valorizados (65% inferior a 12º Brix). Todos os lotes mais valorizados vieram em carga refrigerada, o que permitiu a sua colheita mais madura e uma melhor conservação pós-colheita.

Batavo investe R$ 15 milhões em novas combinações de sucos

Mamão Distribuição % do conteúdo de Mamão sólidos solúveis nos lotes de maior e menorsolúveis valor nos lotes de maior e menor valor Distribuição % do conteúdo de sólidos 70 60 50 40 Maior

30

Menor

20 10

Menor

0 Maior

Menor que 10o Brix

Entre 10 e 11o Brix A partir de 12o Brix

Manga

Distribuição % do conteúdoManga deManga sólidos solúveis nos lotes de maior e menor valor

Distribuição % do conteúdo de sólidos solúveis lotes maioreemenor menor valor valor Distribuição % do conteúdo de sólidos solúveis nosnos lotes dedemaior

70

70

60

60

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20

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10 0

Maior

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Menor

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Maior A partir de 12o Brix

Menor que 10o Brix

Menor

Entre 10 e 11o Brix

Entre 10 e 11o Brix A partir de 12o Brix

Maior

A Batavo, marca de maior valor agregado de lácteos da BRF, está lançando uma linha de bebidas refrescantes que combina a nutrição do soro do leite ao sabor das frutas. O produto está alinhado à crescente demanda brasileira por alimentos saudáveis e, consequentemente, ao novo conceito adotado pela marca. “Esse lançamento dá continuidade ao reposicionamento de Batavo, que busca inspiração na natureza para desenvolver seus produtos”, explica Luciane Matiello, diretora de marketing de lácteos da BRF. Para criar as novas combinações de sucos, a Batavo vai investir R$ 15 milhões. “O valor contempla a idealização, desenvolvimento e comunicação do produto”, revela Matiello. Estimativas apontam que até 2014 o mercado brasileiro de alimentos saudáveis movimente cerca de R$ 38 bilhões, uma expansão de 39% em relação ao volume atual. “Estamos atentos às oportunidades e convictos que Hidra será referência no mercado”, completa a executiva. Segundo a empresa, a linha Hidra contém proteína, composto orgânico de participação fundamental no sistema de defesa do organismo e na formação da massa muscular. O suco também rico em vitamina C, fonte de selênio, e contém magnésio, potássio, fósforo e cálcio, este último essencial à formação de ossos, dentes e controle do peso corporal e da pressão arterial. Maior A linha Hidra chegará às gôndolas Menor paulistas em janeiro de 2013. O produto será comercializado nos sabores uva, pêssego e maracujá em embalagens exclusivas de 1 litro e 330 ml. “Vamos iniciar por São Paulo e ampliar a distribuição do produto gradativamente”, revela Matiello.


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Qualidade

dezembro de 2012

O dia da semana mais movimentado na Ceagesp Anita de Souza Dias Gutierrez Cláudio Inforzato Fanale Lisandro Michel Barreiros CQH/ Ceagesp

A diferença no movimento entre os dias de semana na Ceagesp paulistana é muito grande. Em um dia não dá para andar, no outro sobra espaço. A ocupação de espaço e todas as operações realizadas poderiam melhorar se a distribuição do movimento fosse bem distribuída. Os dados de entrada da Ceagesp (SIEM) permitem quanti�icar o volume de entrada em cada dia da semana por setor e por produto. O quadro abaixo mostra essa distribuição.

Os dias de maior movimento, em ordem decrescente, são: • Diversos • segunda, quinta e sexta

• Frutas • segunda, sexta e quinta-feira

• Legumes • segunda, sexta e quarta-feira • Verduras • segunda, terça e sexta

• Todos os setores • segunda, sexta e quinta

O comportamento de entrada difere por produto, como podemos ver na tabela abaixo. A entrada de melão é concentrada nos três primeiros dias da semana (66%). Já a de quiabo, tomate e alcachofra, ocorre nas segundas, sextas e quartas. Existe uma grande variação de volume de entrada por dia de semana e ao longo do ano. A utilização de medidas estatísticas muito simples mostram a média do volume de entrada, a variação em relação à média, o volume do dia de maior e de menor entrada. Se considerarmos uma carga média de 12 toneladas por caminhão, teremos uma variação média de 53 caminhões para os diversos, 244 para as frutas, 116 para os legumes e 27 para as verduras.

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Estudo preliminar sobre a logística no ETSP Leandro Yudi T. Fujino Estudante de engenharia agronômica e estagiário do CQH/Ceagesp

Volume % por dia de semana por setor em 2011 Dia da semana Diversos Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

22 17 16 19 19 8

Frutas

Legumes

Verduras

Total

27 15 15 17 20 6

25 14 17 15 23 6

22 19 16 17 18 10

25 15 16 17 20 7

Volume % por dia de semana de alguns produtos em 2011 Dia da semana Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

Quiabo

Tomate

Melão

Alcachofra

28 11 21 12 23 5

24 15 17 16 22 6

29 20 17 14 13 6

23 6 25 11 28 6

Comportamento da entrada diária em toneladas por setor Medidas

Frutas

Diversos

1.215 Média 635 Desvio padrão 1 Mínimo 6.222 Máximo 376.604 Soma 310 Número dias

Legumes

Verdura

5.496 2.652 721 2.929 1.396 321 410 153 44 13.576 6.469 1.766 1.714.645 827.421 224.800 312 312 312

Os atacadistas, permissionários da Ceagesp, precisam adotar estratégias para o melhor aproveitamento do espaço no entreposto, atraindo os seus compradores para os dias da semana de menor movimento. O nosso espaço é restrito e o nosso mo-

vimento é pequeno. A mudança não exige investimentos, mas tem que ser implementada pelos comerciantes, começando por medidas de incentivo à compra nos dias de menor movimento, como praticada em todos os outros tipos de comércio.

As entrevistas realizadas entre os meses de julho e agosto deste ano, com motoristas de caminhões, veículos urbanos de cargas (VUC) e utilitários que frequentam o Entreposto Terminal de São Paulo (ETSP) teve como objetivo tentar compreender a logística dos produtos hortícolas, no fornecimento aos comerciantes permissionários e no transporte para o abastecimento dos clientes: supermercados, sacolões e feiras. Foram entrevistadas 39 pessoas que responderam um questionário elaborado pelo Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp: 56% dos entrevistados eram compradores e os demais fornecedores. A maior parte dos caminhões é do Estado de São Paulo (79%) e o restante do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Ceará, Bahia e Minas Gerais. Transportadores autônomos representaram 46% dos entrevistados, empregados de transportadores 30%. Funcionários dos permissionários da Ceagesp 10%. Produtores de hortícolas 10% e empregados de supermercados do Estado de São Paulo 4%. A frequência de três dias por semana para descarregar ou carregar produtos, nas segundas, quartas e sextas foi citada por 48% dos entrevistados. Uma parte importante (29%)frequenta o entreposto 4 a 6 vezes nasemana. Os problemas na produção, trajeto e destino �inal – Ceagesp - foram levantados juntos aos entrevistados. Na produção os problemas mais citados foram: a escassez e elevado custo da mão de obra, seguido pelas más condições das estradas vicinais. No trajeto, a pesagem nas estradas. Os motoristas que fazem viagem entre países vizinhos, como a Argentina, reclamaram que o tempo de espera na fronteira pode chegar a uma semana. Na Ceagesp os problemas levantados foram muitos: ausência de lugar adequado para estacionar o caminhão e carregar/ descarregar, o excesso de caminhões e pessoas nas sextas-feira.

Os motoristas que trazem frutas de outros países reclamaram da falta de estrutura dos banheiros: a sua estadia é longa e muitas vezes eles trazem a família. A contratação do frete para transporte da produção ao mercado, normalmente é feita pelo permissionário. O frete do comprador é de responsabilidade do mesmo, que, na maioria das vezes tem veículo próprio. Os produtos embalados representam 84% do volume total; as mercadorias paletizadas 10% e produtos a granel 6%. O horário de chegada e saída é variado. A maioria dos entrevistados (83%) chega até as duas horas da tarde, sendo que 45%, entre quatro e seis da manhã. O tempo de permanência média é de 8 horas. Nas sextas-feira, quando o mercado está mais movimentado, a chegada é antecipada em uma hora e a saída prolongada para uma hora depois. Algumas características dos veículos também foram levantadas, como o tipo de caminhão, marca do veículo, ano de fabricação, tipo de carroceria e existência de seguro. Trucados representam 38%; toco 26%; as carretas e utilitários 18% cada um. A carroceria baú totaliza 54%. Desses, o baú comum, sem refrigeração, 33%. O baú refrigerado e baú isotérmico juntos 20%. Os 46% restantes são caminhões com carrocerias abertas. Uma parte dos entrevistados utiliza a lona como proteção para os produtos (33%) e outra parte, 13%, sem lona. O seguro do veículo é contratado para 75% dos veículos e só 15% para as cargas. As marcas de caminhões mais utilizadas pelos entrevistados foram em ordem: Mercedes, Volkswagen, Scania, Ford e Chevrolet. Os entrevistados declararam que manter a qualidade do produto é a questão mais importante no transporte. O número de entrevistados não representa a população. A pesquisa mostra o potencial da coleta de informação junto aos transportadores que frequentam a Ceagesp.


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Qualidade

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O VALOR DO SABOR

Variedades de Anonáceas comercializadas Maior parte dos frutos comestíveis pertecem ao gênero Annona A família botânica das Anonáceas ou Annonaceae em latim engloba diversas plantas dicotiledôneas de grande interesse econômico e com ampla distribuição pelo planeta. Somente no Brasil há o registro de 33 gêneros e 240 espécies nativas. Os frutos compostos ou sincárpicos do tipo baga e com aparência muito típica, fáceis de reconhecer, são a principal característica da família. Apesar da grande quantidade de gêneros a maior parte das árvores produtoras de frutos comestíveis pertence ao gênero Annona. No ETSP da

Ceagesp são comercializadas 3 espécies e um hibrido deste gênero: pinha (Annona squamosa); cherimólia, cherimoia ou cherimoya (Annona cherimola), graviola (Annona muricata) e o híbrido entre pinha e cherimólia batizado de Atemoia. No ranking geral dos produtos mais vendidos na Ceagesp em 2011, a atemoia ocupou a 68ª posição com 2.816 toneladas; a pinha na 71ª posição com 2.670 toneladas; a graviola ficou na 146ª colocação com 286 toneladas; e a cherimoia com apenas 3 toneladas ficou com a 301º lugar em um total de 342 produtos.


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Gastronomia

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Chef Marcelo Pinheiro ensina

receitas para as ceias de �inal de ano Codorna recheada com champignon e foie gras ao molho de framboesa e gratin de lagosta e lagostim ao creme de catupiry são destaques entre os pratos principais das luxuosas ceias de final de ano oferecidas pelo Hotel InterContinental São Paulo O final do ano é um período cercado de expectativas e preparações para as grandes comemorações de Natal e Réveillon. O Restaurante Tarsila, localizado no lobby do Hotel InterContinental São Paulo, um dos hotéis mais luxuosos da capital paulista, oferece um cardápio sofisticado para uma ceia inesquecível. São diversas opções entre entradas, saladas, pratos principais e sobremesas, que agradam à quem aprecia a boa e requintada gastronomia contemporânea. O chef Marcelo Pinheiro, que comanda a casa, destacou duas de suas principais receitas deste ano. Confira as dicas:

Codorna recheada com champignon e foie gras ao molho de framboesa Ingredientes para 6 porções: 6 unidades de Codorna 100 gr foie gras 300 ml vinho do Porto 150 gr framboesa 80 ml vinho branco seco ½ unidade cebola méia 02 unidades dente de alho picado 60 gr manteiga sem sal 80 gr champignons ½ maço Tomilho Flor de sal e pimenta a gosto Modo preparo: Desosse a codorna e reserve a carne o os ossos. Recheio: Corte os champignons em cubos pequenos, tempere com flor de sal e pimenta, reserve. Corte o foie gras em cubos de 1 cm, tempere com o tomilho desfolhado e 60 ml de vinho do porto. Misture o champignon com o foie gras e recheie as codornas com a mistura, envolva as codornas com filme plástico, bem firme; após isto, envolva com papel alumínio e leve ao forno já pré-aquecido a 170 ºC por 35 minutos, retire e reserve. Molho: Aqueça uma panela média e acrescente 30 gr de manteiga. Em seguida, acrescente os ossos, o alho e a cebola e deixe dourar; acrescente o restante do vinho do Porto e o vinho branco; deixe cozer em fogo baixo por 15 minutos. Coe e adicione a framboesa; ajuste o sabor com flor de sal e pimenta e reserve. Retire o papel alumínio e o filme das aves, sele em uma frigideira antiaderente com 30 gr de manteiga por 3 minutos, corte as aves ao meio. Ajuste o sabor com flor de sal e pimenta, adicione o molho e sirva em seguida.

Gratin de lagosta e lagostim Ingredientes para 6 porções: 6 unidades de calda de lagosta com 600 gr cada 100 gr lagostim inteiro 300 ml creme de leite 05 gr açafrão 40 ml conhaque 100 gr catupiry 80 ml vinho branco seco ½ unidade cebola média 02 unidade dente de alho picado 30 gr manteiga sem sal Flor de sal e pimenta a gosto 02 maços de aspargos frescos Modo de preparo: Retire a casca da lagosta, corte em formato de medalhões e reserve. Aqueça uma frigideira antiaderente, adicione a manteiga, espere derreter e adicione a lagosta e o lagostim; flambe com o conhaque, adicione o alho e a cebola e deixe dourar; para o molho, adicione aos crustáceos o vinho branco; reduza o liquido 70%, adicione o creme de leite, o catupiry e o açafrão e cozinhe em fogo baixo por 15 minutos; ajuste o sabor com flor de sal e pimenta do reino. Disponha a receita em um recipiente refratário e leve para gratinar por 10 minutos no forno. Descasque os aspargos e corte em rodelas de 1 cm, tempere com flor de sal e pimenta; refogue por 5 minutos com uma colher de chá de manteiga. Sirva à parte. Dica: Decore com flores comestíveis e brotos de ervas.

Bebida de maçã refresca festas de verão Fermentado de baixo teor alcoólico produzido pela Sanjo possui aroma e sabor intensos O lançamento do espumante de maçã Bardoo apresenta aos consumidores brasileiros uma nova opção de bebida leve e refrescante, com baixo teor alcoólico, perfeita para curtir as festas de verão. Produzida a partir de maçãs selecionadas dentro da reconhecida qualidade dos produtos da Sanjo – uma das cinco maiores produtoras de maçãs do país –, o Bardoo é uma bebida gasei�icada naturalmente durante o processo de fermentação do suco integral de maçã. O resultado é um espumante refrescante com aroma e sabor intensos, com paladar suave, formulado especialmente para cair no gosto do público jovem, introduzindo ao público brasileiro o hábito de consumir bebidas a base de maçã, que fazem muito sucesso em países da Europa, por exemplo. Com sua embalagem individual de 187ml e design moderno, o Bardoo se insere no segmento de bebidas resfriadas consumidas nas festas e baladas brasileiras, como a cerveja, os frisantes e os vinhos brancos. Para desfrutar da receita exclusiva produzida pela Sanjo, basta abrir a tampa de rosca e servir-se diretamente da garrafa. Características que fazem do Bardoo uma bebida de fácil consumo, oferecendo sabor e praticidade na medida certa para celebrar os melhores momentos da vida. :: SERVIÇO :: Bardoo

Espumante de maçã gaseificado Volume: garrafa de 187 ml Teor alcoólico: 4,5% Preço sugerido: R$ 5,00


Um jornal a serviço do agronegócio

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Ceasas do Brasil

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ECONOMIA

Índice Ceagesp sobe 0,92% em novembro Em razão do maior consumo ocasionado no final de ano, é esperado o aumento de preços das frutas

Figo

-30,5 %

Na sequência, o setor de frutas registrou elevação de 4,45% em novembro. Entre as principais altas estão a do abacate margarida (64,6%), do maracujá azedo (28,8%) e do mamão formosa (26,2%). As baixas mais expressivas no setor foram do figo (-30,5%), do morango (-27,9%) e da manga Tommy (-5.2%). Mesmo com a elevação do volume ofertado dos produtos nacionais (como ameixas, pêssegos, uvas, nectarinas, lichias, entre outros), e estrangeiros (como cerejas, uvas, damascos, nozes e castanhas), o setor de frutas pode apresentar ligeiras majorações de preços. Em razão do maior con-

Berinjela -39 %

sumo ocasionado pelas ceias de Natal e Ano Novo, é esperado o aumento de preços nesses produtos que compõem a cesta de final de ano. O setor de alimentos diversos apresentou alta de 2,57%. Destacam-se as elevações da cebola nacional (21,4%), da canjica (13,2%) e do alho (3,9%). Já as quedas mais relevantes são as da batata lisa (11,3%) e da batata comum (-4,1%). O setor de legumes foi o que mais retraiu, com baixa de 10,69%. As quedas mais significativas foram da berinjela (-39%), do quiabo (-23,7%) e ad cenoura (-21,4%). As principais altas fo-

Alface americana 22,9 %

ram do inhame (51,5%), do maxixe (23,2%) e do pepino japonês (22,1%). Já o setor de pescados recuou 6,05%. As principais baixas foram as do bagre (-35%), da pescada tortinha (-32,9%) e da cavalinha (-23,8%). As altas mais relevantes foram as do cação (3,8%) e do polvo (3,7%).

Tendência Produtos convencionais como laranja, banana, mamão, limão, maracujá, maçã, pera, entre outros, não deverão apresentar oscilações positivas dos preços praticados e podem ajudar no equilíbrio de preços do setor. Os setores de legumes, verdu-

O índice de preços Ceagesp registrou leve alta de 0,92% em novembro. “No ano, o indicador acumula elevação de 13,19% e, nos últimos 12 meses, aumento de 12,59%. A previsão é que durante o mês de dezembro o índice continue a registrar alta”, esclarece o chefe do departamento de economia da estatal, Flávio Godas. A alta mais expressiva foi a das verduras, cujo setor subiu 8,81%. Entre os produtos que sofreram elevação, destacam-se a escarola (61,8%),o coentro (29,5%) e a alface americana (22,9%). As principais quedas foram as do milho verde (-29,7%), da rúcula (-9,6%) e do repolho (-7,4%).

Batata Comum -4,1 %

ras e diversos, de um modo geral, não sofrem alterações de demanda significativas neste período. Porém, são mais suscetíveis às alterações climáticas. Podem, portanto, sofrer perda de qualidade e diminuição do volume ofertado caso ocorram chuvas frequentes e elevação da temperatura em demasia nas regiões produtoras. Assim, os preços podem apresentar elevações em dezembro. O setor de pescados, que registrou queda de pouco mais de 6% nos preços praticados em novembro, deve apresentar recuperação dos preços em razão da previsão de demanda aquecida no último mês do ano.

Cação 3,8 %

ADMINISTRAÇÃO

ATACADO

Ceasa paraense é referência para criação de central em AP

Preço de hortaliças cai 15% na CeasaMinas

Izabelle de Mesquita Dois técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) do Amapá passaram dois dias percorrendo as instalações e conversando com servidores das Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa/PA) para conhecer o funcionamento e o processo de gestão administrativa do órgão. O objetivo da visita é colher subsídios para implantar a Central de Abastecimento daquele Estado. De acordo com Mariano Rocha, do Núcleo de Política Rural da SDR, a implantação da Ceasa no estado vizinho vai amenizar os gastos com o escoamento de produtos, a regulamentação de preços das mercadorias, além de promover a produção oriunda da agricultura familiar. “O Pará foi o primeiro Estado escolhido para visitarmos, pois acreditamos que a proximida-

de e as semelhanças culturais e históricas serão positivas para o projeto que queremos implantar”. Durante a visita os técnicos puderam conhecer como funciona o processo de gestão da Ceasa-PA, as questões administrativas e burocráticas, tiveram acesso aos dados de comercialização desde o ano de inauguração da unidade, além de conhecer de perto o processo de comercialização, que funciona durante as madrugadas. “Nosso objetivo é entender como funciona o processo de gestão, quais as principais dificuldades encontradas ao longo dos anos e, assim, tentar implantar a Ceasa no Amapá sem cometer equívocos” explica Mariano. Ainda não há previsão para a implantação da Ceasa Amapá, mas os técnicos levam de Belém uma boa experiência. “Essa foi

nossa primeira visita, e só temos a agradecer, pois tivemos todo o apoio necessário para produzir um relatório baseado em dados e informações transparentes. A partir de agora vamos visitar outras Ceasas, como a de Rondônia e da Bahia, para coletar mais dados”, afirma Mariano. De acordo com o Diretor Administrativo da Ceasa PA, Paulo Bezerra, a visita dos técnicos do Amapá foi bastante gratificante e com certeza produtiva. “Nós disponibilizamos tudo o que eles solicitaram, a fim de transparecer como acontece na Ceasa PA, desde o ano de sua inauguração, em 1975 até os dias atuais” disse o diretor, que ao final da visita fez uma apresentação aos técnicos de como funciona a gestão administrativa e financeira da Ceasa.

O preço médio dos hortigranjeiros no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas recuou 5,8% em relação a outubro. O grupo que mais influenciou a queda foi o das hortaliças (legumes e verduras), que apresentaram redução de15,2%, influenciadas pelo aumento da oferta de tomate, batata, cenoura, cebolae quiabo, dentre outros. Já o grupo das frutas ficou 3,5% mais caro no período, influenciado pelas variedades de mamão formosa e havaí, limão e maracujá. De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas (Secim), Ricardo Fernandes Martins, neste ano a redução dos preços ocorreu mais tarde, uma vez que a expectativa era de queda a partir do início do segundo semestre. “Problemas climáticos em várias regiões produtoras impediram uma redução de preços em meses anteriores de produtos importantes a exemplo do tomate e batata”, explica.

Frutas No grupo das frutas, os produtos que mais influenciaram a alta do grupo foram os mamão havaí (38,9%) e formosa (37,1%). Os preços das duas variedades, no entanto, já apresentaram recuo, podendo ser encontradas mais acessíveis no varejo. A uva niágara também contribuiu para o aumento do preço das frutas, mas o produto está mais barato no atacado. O valor médio do quilo no entreposto de Contagem em novembro, por exemplo, foi de R$ 5,85/kg, e neste dia 5/12 recuou para R$3,68/kg. O maracujá em entressafra (12,2%), e o limão (5,7%), que deve ficar mais barato em dezembro, foram outras frutas com alta em novembro. Já os produtos típicos de fim de ano devem apresentar boa oferta principalmente a partir de meados de dezembro no atacado da CeasaMinas.


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Transporte

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FINANCIAMENTO

TRANSPORTADORES

Renovação da frota de caminhões é fundamental para redução de custos e acidentes

Setor pede restauração urgente de rodovias federais

CNT e BNDES têm planos para auxiliar profissionais autônomos na aquisição de novos veículos Aerton Guimarães Da Agência CNT de Notícias

Com mais caminhões antigos em circulação, está comprovado que aumentam os índices de poluição, o número de acidentes nas rodovias, o consumo de combustível e os gastos de manutenção, entre outros fatores. A renovação dessa frota e a eficiência logística foram tema de debate nessa no 1º Simpósio Brasileiro de Políticas Públicas para Comércio e Serviços (Simbracs), realizado recentemente em Brasília. Moderado pelo presidente da Seção de Transporte de Cargas da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Flávio Benatti, o debate contou com a apresentação do programa da CNT RenovAr – projeto que vislumbra consolidar mecanismos econômicos, financeiros e fiscais para estimular a renovação da frota brasileira de caminhões. De acordo com a coordenadora de projetos especiais da confederação, Marilei Menezes, o programa tem como uma de suas metas auxiliar principalmente os profissionais autônomos. “À medida que a frota envelhece, ela passa da mão da empresa para o caminhoneiro autônomo, que é justamente quem tem mais dificuldade para acessar o crédito e menos condições de trocar por um veículo mais novo”, afirmou. Atualmente, 32% da frota de caminhões do país têm mais de 20

anos e 17%, mais de 30 anos. “A média de idade dos veículos dos autônomos é de 21 anos, enquanto o das empresas, 8,8 anos. Se implementado, o programa RenovAr, desenvolvido pela CNT em 2009, pretende retirar os caminhões com mais de 20 anos de circulação em até dez anos”, afirmou Marilei. Na mesma linha, o assessor do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), Samy Kopit, esclareceu que o órgão pretende facilitar o crédito aos caminhoneiros autônomos. “Dois programas estão em discussão. Um deles é a redução da taxa de juros para aquele

que entregar o caminhão antigo para trocar por um novo ou seminovo. O outro vai atuar em conjunto com futuros centros de reciclagem. O caminhoneiro que entregar o caminhão nesses locais receberá um certificado e, com isso, terá direito a um crédito diferenciado junto ao BNDES”, explicou. Segundo ele, os projetos ainda estão em fase de discussão e não têm previsão para sair do papel. “Precisamos agir rápido para estimular essa renovação. Entre janeiro e outubro deste ano, só desembolsamos pouco mais de R$ 14,5 bilhões em financiamentos de caminhão.

No ano passado, esse valor foi de R$ 22,5 bilhões. Em 2010, foram mais de R$ 24 bilhões”, ressaltou, fazendo um paralelo com a redução do crescimento do PIB do país. Ainda durante o debate, o diretor executivo da Júlio Simões Logística (JSL), Fernando Simões, defendeu mais investimentos na intermodalidade. “Hoje o transporte rodoviário é responsável por 61% do transporte total. O governo precisa agir mais rápido se pretende equilibrar com as ferrovias e hidrovias, como já foi anunciado. Só assim para conseguirmos reduzir o custo Brasil”, destacou.

Para a CNT, obras são necessárias para o desenvolvimento turístico e econômico do país

O presidente da Confederação Nacional do Transporte, senador Clésio Andrade, solicitou ao Ministério dos Transportes a urgente restauração das BR-040 e BR-356, no trecho entre Olhos d’Água e o trevo de Ouro Preto, obra que ele apontou como importante para o desenvolvimento turístico e econômico regional, com repercussão na economia de Minas Gerais. Em ofício ao ministro Paulo Sérgio Passos, a entidade salientou que a obra se faz prioritária também para o aumento da segurança do trânsito e redução no elevado número de acidentes registrados no trecho. ”A melhoria nas condições de tráfego faz parte das prioridades elencadas no documento Fortalecimento de Minas, elaborado pela bancada parlamentar mineira no Congresso Nacional”, ressaltou o senador.


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Transporte

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EXPECTATIVA

Grupo De Nigris

tem 1ª revenda exclusiva de Sprinter Van Center reúne veículos, peças e oficinas no mesmo espaço Desde seu lançamento, o Mercedes-Benz Van Center De Nigris, localizado na Avenida dos Bandeirantes, próximo da cabeceira da pista do Aeroporto de Congonhas, na zona Sul de São Paulo, gerou um acréscimo em torno de 30 a 40% nas vendas da concessionária. A implementação de uma loja exclusiva de veículos comerciais leves foi motivada pelo crescimento do setor, por sua vez impulsionado por medidas governamentais como as restrições aos caminhões nos grandes centros urbanos e a exigência de transporte para pessoas com deficiência física. José Luis Bertoco, diretor da De Nigris SP e responsável pela revenda do bairro Limão, localizada na Marginal Tietê, expli-

ca que a nova linha Sprinter da Mercedes, composta por vans, furgões e chassi, é um produto inovador: “A linha evoluiu bastante, está mais econômica, com design moderno e supre deficiências da linha antiga”. Além disso, segundo a fabricante, todas as versões estão dentro das configurações permitidas para VUCs na cidade de São Paulo, não ultrapassando os 6,30 metros entre os para-choques. O Van Center é o primeiro do País. O gerente e responsável pelo novo espaço desde o início da reforma, Rodrigo Nunes, explica que por ser a primeira, possui benefícios especiais para a revenda e, automaticamente, repassam essas vantagens aos clientes. “Temos veículos, peças e oficina num mesmo espaço, e

um consórcio também exclusivo para Sprinter. O volume de vendas já está superior às expectativas. Faz três meses que abrimos a loja e estamos sendo surpreendidos”, comemora. Segundo Rodrigo, os consumidores desse tipo de veículo, sejam frotistas ou transportadores autônomos, até então, não

À esquerda, José Luis Bertoco, diretor da De Nigris SP e responsável pela revenda do bairro Limão e Rodrigo Nunes, gerente Van Center

recebiam atendimento específico: “Em algumas marcas são tratados como clientes de automóveis, em outras como clientes de caminhões. Antes, aqui mesmo na Mercedes, os clientes tinham que seguir os processos de vendas dos veículos pesados, que normalmente são mais demorados. Estamos focados na satisfação desse consumidor. Aqui eles

têm agilidade”. Juntamente com as instalações exclusivas, o Van Center conta com uma equipe de vendas que recebeu treinamento técnico e comercial especializado no novo modelo de negócio. Até 2013 a Mercedes pretende instalar outros Van Center no País, em cidades como Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.


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LEITURA

CÁ ENTRE NÓS

Natal iluminado Por Manelão

O natal vem chegando com bastante agitação e filas de contêiners carregados com cerejas, peras e ameixas importadas se formam no mercado. Mesmo assim, a fruta nacional vem conquistando espaço. O nosso melão está delicioso; a uva niagara da região de Jundiaí não tem pra ninguém; nosso pêssego está muito bonito e saboroso; as mangas existem em diversas tonalidades. Para a ceia ficar bem balanceada, não podemos esquecer do mamão, laranja e banana. O Toninho Sanches já fez sua encomenda na banca de peixe do senhor Jorge Hassegawa: na lista consta salmão, atum e camarão. No Mercado do Livre Produtor, Toninho adquire o que tem de melhor: coentro, salsinha, cebolinha, alho poro e brócolis ninja. Estamos com fartura de tomates, pimentões, batatas e temos até cebola da Holanda. Aí, dona Célia, a ceia de natal fica fácil! No dia 7 de dezembro, fiquei feliz em participar do encontro anual dos permissionários, na comemoração de natal. Ali, a velha guarda e a juventude se uniram. O presidente da Ceagesp, Mario Maurici, e sua esposa cumprimentaram a todos e ficaram felizes com o restabelecimento físico do presidente da Apesp, Eduardo Haiek. No evento, foi feito um brinde pela alegria de estarmos juntos com o bom Deus promovendo a paz e harmonia para que tudo corresse bem novamente na churrascaria Fogo de Chão.

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A Nossa Turma, no dia 14 de dezembro, distribuiu os kits de natal das crianças que foram apadrinhadas pelas pessoas de bom coração, que é a maioria no nosso mercado. Agradecemos a todos os funcionários da Ceagesp que, como sempre, nomearam a Ivana Lemos para coordenar o apadrinhamento. Os vizinhos também colaboraram: os funcionários da Diebold, na presença da Marília, entregaram roupas para as crianças. O Ciesp Oeste, na pessoa do seu diretor Silvio Aparecido da Silva e da gerente Laura Gonçalves, também trouxeram vários kits. O voluntário do Grupo GE, Jorge Capela, que fornece refeição aos moradores de rua e a Pastoral da Criança, destinaram presentes a todas as crianças da comunidade. O Instituto da Crianças, através das Meninas do Bem, promoveu uma festa e trouxe o mágico tio Oscar, que tirou coelho da cartola e risos da garotada. O Rotary da Lapa trouxe presentes e brincadeiras. A Cida, da Padaria Nativa, mandou o bolo. O poeta dos carregadores, José Daniel, pelo terceiro ano, foi o nosso papai Noel oficial. Uma boa notícia: o Banco Itaú depositou R$ 50 mil no Fundo Municipal da Criança e do Adolescente da Prefeitura da Cidade de São Paulo (Fumcad) e, em breve, esse dinheiro será revertido para a Nossa Turma. E eu, Manelão, estou recuperando a saúde. Desejo a todos um ano de amizade, amor e prosperidade. E um feliz natal!

Livro desvenda utilização de embalagens para frutas e hortaliças Com o propósito de reduzir o desperdício e melhorar a qualidade dos produtos que chegam ao consumidor, a Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) produziu o livro “Embalagens para comercialização de frutas e hortaliças no Brasil” Segundo a editora técnica da obra, a pesquisadora Rita de Fátima Luengo, da Embrapa Hortaliças, o

livro tem como principal diferencial o enfoque predominante em relação ao produto, principalmente suas fragilidades e logística de distribuição. A obra pode ser comprada na Livraria Virtual da Embrapa (livraria.sct.embrapa.br), ou por meio do setor de vendas da Embrapa Hortaliças, pelo telefone (61) 3385-9115.

Acesse o site: Programas exigidos por lei: Programa de Controle de Saúde Médico Ocupacional - PCMSO Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP Exames médicos: Admissão, Periódico, Retorno ao trabalho, Demisssionais. Dra. Ana Maria Alencar (Diretora Médica)

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Entre em contato com nossos representantes Fábio (11) 3832.4049 / 3835.9576 / 7871.2644 End. Edsed II sala 37(em cima da padaria Nativa)


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