Jornal Entreposto | Maio de 2014

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Femetran 2014 O evento que acontece de 20 a 23 de maio tem uma temática voltada à Copa do Mundo feira

ll A Femetran - Feira dos Meios de Transporte, Movimentação e Logística de Produtos Hortifrutícolas, está em sua 13ª edição. Em 2014, a feira que reúne permissionários, caminhoneiros, feirantes, supermercadistas e frotistas, pretende gerar uma circulação de 15 mil pessoas durante os quatro dias do evento. As principais montadoras do País, além de empresas ligadas ao setor de transporte e logística, vão demonstrar e vender suas novidades para o mercado.

Todos os anos é escolhida uma temática para a realização do evento. Em 2014 o escolhido, é claro, foi o futebol das estrelas da seleção. No estande de jogos os participantes poderão ter uma experiência tecnológica participando da batida de pênaltis virtuais e ganhando prêmios. Para isto, foi colocado um vídeo de 9 monitores com um simulador de jogos. Também houve mudanças no horário de funcionamento da feira, que passa a ser das 6h00 às 14h00.


Comerciais leves Renault na Femetran 2014

Motocar apresenta alternativas para transporte de carga

ll O Master e o Kangoo 2015, modelos comerciais leves da Renault que atendem as necessidades dos principais segmentos, entre eles o supermercadista, estarão em exposição no estande da marca na Femetran 2014.

Furgão, Chassi-Cabine e Vitré) e em várias opções diferentes em relação ao comprimento e a altura do teto do veiculo, totalizando mais de 70 configurações para atender de pequenos comerciantes a grandes corporações e empresas públicas.

master

Kangoo 2015

Produzido na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, o modelo é equipado com o motor 2.3 litros, de 130 cv. Com design, menor custo de manutenção, mais conforto, praticidade, robustez e segurança, o Master está disponível em quatro versões de carroceira (Minibus,

Com o Kangoo 2015 é possível entregar cargas com rapidez e economia fica mais fácil pois seu motor bicombustível 1.6 16V Hi-Flex possui excelente torque, além de manter o desempenho, mesmo com carga máxima. Com a porta lateral mais acessível do mercado, que aumen-

ta a funcionalidade no dia-a-dia, o Kangoo oferece também maior capacidade de carga do segmento: 800 kg e traz ainda, as portas traseiras assimétricas com amplo ângulo de abertura 180º. O modelo apresenta baixo consumo de combustível e recebe a classificação “A” no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, elaborado pelo Inmetro. O Kangoo 2015 também pode ser transformado para se adaptar a uma grande variedade de aplicações, como, por exemplo: padarias, franquias, floriculturas, lavanderias, pet shops, entre outros.

ll A Motocar, primeira indústria de triciclos da Zona Franca de Manaus, reuniu princípios de rentabilidade, conforto e segurança em seus veículos de três rodas – os triciclos MTX 150, destinado ao transporte de passageiros, além do MCA 200 e MCF 200, voltados para o transporte de pequenas cargas. A participação da empresa no Salão Duas Rodas, em São Paulo, marcou o lançamento nacional dos modelos que já são atração na região Norte do Brasil e se mostram como alternativas viáveis para quem busca mobilidade, praticidade e economia, sem abrir mão de itens que asseguram a estabilidade deste tipo de transporte. O diretor da Motocar, Julio de Almeida, explica que os triciclos da marca são manufaturados pela própria empresa, por meio de modernos processos de industrialização, sempre em conformidade com as normas de segurança e legislação de trânsito junto ao Conselho Nacional de Trânsito Contran), inclusive, quanto aos índices mínimos de emissão de gases poluentes (CO2). Movidos à gasolina, os triciclos possuem itens de segurança como extintor de incêndio, freio de mão e vidros laminados. mtx 150

Game de futebol com Kinect será usado na Femetran ll Uma promoção incrível vai roubar a cena na feira. Trata-se de um grande telão formado por 6 monitores de 46 polegadas, com sonorização, para jogar um game de futebol. Os participantes poderão bater pênaltis ou agarrar no gol. É uma disputa bem divertida que distribuirá prêmios aos participantes quando atingirem a pontuação necessária. Não deixe de conhecer o estande de jogos e participar desta promoção.

O triciclo de passageiros da marca tem capacidade para transportar três pessoas (o condutor e mais dois passageiros sentados), suportando até 350 quilos, no total. O gerente da Motocar, Marcello Di Gregorio, frisa que o modelo foi desenvolvido para transportar passageiros com maior segurança e conforto. “O triciclo conta com uma cabine especialmente desenvolvida para acomodar dois passageiros sentados, tendo um cinto de segurança à disposição de cada pessoa transportada e dispensa o uso de capacete”, ressalta. Outro fator importante para a segurança é que o MTX 150 foi projetado para alcançar velocidade máxima de 65 km/h. A medida assegura eficiência no desempenho e, ainda, reduz o risco de infrações quanto aos limites de velocidade estabelecidos

pelo Sistema Nacional de Trânsito. Entre os quesitos que atribuem ao modelo características de praticidade e funcionalidade está o bagageiro, localizado na parte traseira do triciclo, capaz de carregar pequenos volumes de até 25Kgs. A cabine de passageiros também é revestida por material plástico, facilmente removível para lavagem. Já o motor do tipo OHV Monocilíndrico de 4 tempos mostra sua valentia, assegurando alta performance. O gerente ressalta que o veículo destinado ao transporte de passageiros pode se tornar uma alternativa viável para o condutor que precisa superar os problemas de mobilidade e as deficiências no transporte público. O público-alvo do produto são os mototaxistas, os pequenos empresários, prestadores de serviço, particulares, sistema de delivery e empreendedores que atuam com mototurismo. Almeida observa que o modelo de transporte é uma experiência bem sucedida em países da Europa, EUA, Ásia e América Latina. Di Gregorio acrescenta que o poder de atração do triciclo está na qualidade do produto que já saem da fábrica sem custo adicional, com freio a disco na frente e rodas de liga leve, itens que proporcionam maior segurança e durabilidade ao veículo de três rodas. mca 200/mcf 200

Planejados para transportar cargas no perímetro urbano, os triciclos MCA 200 e MCF 200 têm capacidade para carregar 2.200 litros (350 quilos) de carga e representam uma solução logística econômica e segura para atividades comerciais, em diferentes segmentos. O MCA 200 conta com um compartimento de carga aberto e o MCF 200 tem acoplado um baú de poliuretano, material com características isolantes de temperatura e luz, capaz de oferecer proteção a produtos perecíveis durante o transporte. O preço dos modelos também é bastante acessível, aproximadamente, três vezes mais barato que um veículo utilitário pequeno com a mesma capacidade de carga. Conheça na Femetran 2014.


Scania Presente em mais de 100 países

Controle de temperatura

ll A Scania é um dos principais fabricantes mundiais de caminhões e ônibus para transporte pesado e de motores industriais e marítimos. Os produtos de serviços têm participação crescente nos negócios da empresa, assegurando aos clientes soluções de transporte econômicas e com alta disponibilidade operacional. Com 41.000 colaboradores, a Scania está presente em mais de 100 países, com linhas de produção na Europa e América do Sul com possibilidade de intercâmbio global de componentes e veículos completos. Em 2013, as receitas totais da Scania alcançaram 86,8 bilhões de coroas suecas e o resultado financeiro após a dedução de impostos foi de 6,2 bilhões de coroas suecas.

ll Fundada nos EUA em 1938, a Thermo King, parte do Grupo Ingersoll Rand, foi pioneira no desenvolvimento de equipamentos para controle de temperatura para transportes, incluindo unidades de refrigeração para transporte de produtos perecíveis, containers marítimos refrigerados e equipamento de ar condicionado para ônibus e trens. No Brasil desde 1974, a Thermo King, líder global em equipamentos para refrigeração de transportes, a empresa está comprometida com o programa de excelência para assegurar o melhor atendimento aos clientes desde a concretização dos negócios e continuidade no pós-venda. Para isso, a empresa conta com uma ampla rede de concessionárias que abrange todo o país, além de fornecer programas de treinamento aos técnicos e mecânicos dos clientes.

Iveco Apoio técnico onde a marca estiver

FEMETRAN UMA FEIRA DE NEGÓCIOS A Femetran é uma grande oportunidade para realizar negócios, conhecer novos produtos e manter-se informado sobre o setor de transporte e logística de produtos in natura. Participe da feira, visite os expositores!

Munique - Thermo King

ll A Iveco, uma empresa do Grupo Fiat Industrial, projeta, produz e comercializa uma ampla gama de caminhões leves, médios e pesados, veículos comerciais e fora de estrada, urbanos, interurbanos e para aplicações militares e de defesa civil. A montadora emprega cerca de 25.000 pessoas e opera em 11 países do mundo, utilizando excelência em tecnologia. Além da Europa, a empresa opera na China, Rússia, Austrália e América Latina. Cerca de 5 mil postos de atendimento e vendas em mais de 160 países garantem apoio técnico em qualquer lugar do mundo onde um veículo da marca esteja em funcionamento.

Motocar Novidade para mobilidade ll Fundada em dezembro de 2009, a Motocar é a primeira montadora do Polo Industrial de Manaus especializada na produção de veículos de três rodas. Com o objetivo de atingir nada menos que a excelência em funcionalidade e eficiência, a Motocar dedicou cerca de dois anos em pesquisas para o desenvolvimento de seus veículos, visando disponibilizar ao mercado brasileiro produtos que beneficiem não apenas seus clientes, mas sim toda a sociedade. Nesse sentido, desde o início de sua comercialização no ano de 2011, seus produtos têm sido considerados uma solução para a ausência de alternativa ao mercado de transporte de passageiros e cargas de pequeno porte.

Renault 15 anos produzindo no Brasil ll Montadora de automóveis desde 1898, a Renault é um grupo internacional que vendeu em 2013 mais de 2,6 milhões de veículos em 128 países. Hoje, reúne aproximadamente 122.000 colaboradores e 37 plantas industriais. Para responder aos grandes desafios tecnológicos do futuro e manter sua estratégia de crescimento rentável, o grupo se apoia em seu desenvolvimento internacional, na complementariedade de suas três marcas (Renault, Dacia e Renault Samsung Motors), no veículo elétrico, em sua aliança com a Nissan e em suas parcerias com a AvtoVAZ, Daimler e Mitsubishi.

Pneulinhares Referência no setor automotivo ll A Pneulinhares nasceu em outubro de 1995 quando seu fundador, José Linhares Pimenta, já com 18 anos de experiência, decidiu inaugurar no bairro da Lapa, na zona oeste de São Paulo, uma loja que tinha como objetivo ser referência no setor automotivo. A Pneulinhares logo se firmou no mercado e, como consequência, firmou uma parceria com a maior fabricante de pneus do mundo, a Bridgestone Firestone. A partir daí a empresa cresceu e se tornou uma das maiores representantes da marca no Estado de São Paulo, consolidando um sucesso que já dura quase duas décadas.

Volkswagen - MAN Transporte sob medida llA MAN Latin America foi criada oficialmente em 16 de março de 2009, com a aquisição da Volkswagen Caminhões e Ônibus pela MAN SE (empresa mãe do Grupo MAN). Com uma capacidade total de produção de 80 mil veículos por ano, é a maior fabricante de caminhões, e a segunda maior de ônibus, da América do Sul. Os veículos da MAN Latin America são montados na fábrica instalada na cidade de Resende no Estado do Rio de Janeiro é ainda o centro de desenvolvimento de produtos. As soluções de transporte sob medida e a melhor relação custo-benefício para seus clientes no Brasil, assegura a MAN Latin America a liderança nas vendas de caminhões no país há 10 anos consecutivos, com uma participação de mercado acima de 30%. A MAN Latin America oferece uma linha completa de caminhões Volkswagen e caminhões MAN, com mais de 40 modelos disponíveis comercializados em 30 países da América Latina, África e Oriente Médio.

Ford Caminhões Linha diversificada de caminhões llHá mais de 50 anos no mercado brasileiro, a Ford Caminhões produz hoje, 18 modelos em linha e mais de 400 configurações diferentes, as linhas Ford Cargo, Transit e Série F. No ano de 2010 a Ford Caminhões ampliou a linha Ford Transit com o lançamento do modelo Chassi-Cab. Em 2011, a Ford traz ao mercado sul-americano a linha Novo Cargo, um lançamento muito aguardado no setor de veículos comerciais. A apresentação desta nova linha excede a expectativa por lançar, ao mesmo tempo, uma linha com onze modelos, cinco das quais com a opção de cabine-leito. Em 2013 a Ford Caminhões ampliou sua linha com o lançamento dos novos extrapesados, que marcaram a entrada da montadora no segmento, o Cargo 2042 (4x2) e Cargo 2842 (6x2), com capacidade de até 56 toneladas.

Mercedes-Benz Excelência no desempenho ll O primeiro caminhão Mercedes- Benz fabricado no Brasil surge em 1956, marcando o início efetivo de produção da fábrica de São Bernardo do Campo. Era o L-312, apelidado de torpedo devido à forma característica do cofre do motor. Um herdeiro da longa tradição de qualidade do nome Mercedes-Benz. A evolução não para. Dos leves aos extrapesados, a MercedesBenz disponibiliza para o mercado a mais completa linha de veículos comerciais. A Mercedes-Benz destaca para a Femetran 2014 as soluções da marca para o transporte e logística no agronegócio. Os caminhões da marca são reconhecidas no setor do agronegócio por sua força e desempenho excelente e pela elevada robustez, resistência e produtividade, seja para o pequeno, médio ou grande transportador, destacam-se pela versatilidade de aplicação, elevada capacidade de carga, reduzido consumo de combustível e menor custo operacional.

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Um jornal a serviço do agronegócio

Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento

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ANO 15 - Nº 168

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Diretora Geral: Selma Rodrigues Tucunduva

Circulação Nacional - Distribuição Autorizada no ETSP da Ceagesp

Batata-doce em expansão na Ceagesp paulistana TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL

llCentro de Qualidade em Hor-

ticultura da Ceagesp reúne dados sobre o cultivo de batata-doce no Brasil e no mundo. Os números indicam leve declínio na produção nacional entre 2000 e 2012 e queda considerável no consumo nos últimos 20 anos. Mesmo diante deste quadro, o volume da hortaliça comercializado na Ceagesp não para de crescer. A constância da oferta das plantações paulistas pode explicar parte do aumento das vendas no entreposto. Bahia, Minas e Sergipe preenchem as lacunas no abastecimento em meses mais fracos. Enquanto isso nos Estados Unidos, estados como a Carolina do Norte organizam comitês de promoção e desenvolvimento da batata-doce entre produtores e compradores. O consumo do vegetal pelo país norte-americano aumentou 100% em Pág 4 a 13 dez anos.

TECNOLOGIA

CeasaMinas lança aplicativo para celular smartphone ll Usuário pode conferir preços e ofertas dos principais produtos hortifrutícolas Pág 21

AGRICULTURA SUSTENTÁVEL

TRANSPORTE

CADEIA

Projeto Organics Brasil Feira Apas 2014 prevê crescimento de 35% mostra força do setor nos orgânicos Pág 14 supermercadista

Caminhoneiros carregam 60% do que consumimos Pág 16 PAULO FERNANDO

ll O deslocamento rodoviário de cargas é responsável por mais da metade do movimento das mercadorias comercializadas no Brasil Pág 20

DEFENSIVOS

Investimentos ampliam setor de pesquisa da FMC ll Agroquímica vai investir em infraestrutura própria para fornecer ao mercado agrícola produtos inovadores e sustentáveis Pág 17


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EDITORIAL

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Sai terceiro ganhador do Concurso Cultural Femetran O vencedor da terceira e última fase do Concurso Cultural Femetran “Sou Mais Brasil”, foi Miguel Nogueira de Paiva.

“O Brasi se abraça e vira uma só voz. Norte, sul, leste, oeste. Todos do mesmo lado, vestindo a mesma camisa. Pra sempre Brasil. Hexa.”

Paulo Fernando Costa / Carolina de Scicco / Letícia Doriguelo Benetti / Paulo César Rodrigues

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QUALIDADE

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Avaliação da batata-doce na Ceagesp em 2013 Oferta paulista é constante e diminui um pouco de outubro a dezembro. Bahia, Minas e Sergipe preenchem lacunas no abastecimento em meses mais fracos

ARTIGO

Três municípios paranaenses sendo Santa Amélia e Santana do Trindade responsáveis por mais de 995 do volume. Três municípios capixabas sendo Domingo Martins e Santa Maria responsáveis por 95%.

A variedade rosada representa 91% do volume recebido no entreposto de São Paulo Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp Cláudio Inforzato Fanale e Mariana Dellanoce Apoio – Anita de Souza Dias Gutierrez

• A concentração da oferta de batata-doce varia ao longo do ano. A oferta paulista é constante e diminui um pouco de outubro a dezembro. A oferta baiana é forte de agosto a dezembro. A oferta capixaba de fevereiro a abril, a mineira de março a agosto e a de Sergipe em duas épocas – janeiro a fevereiro e setembro a outubro.

cqh@ceagesp.gov.br

llO SIEM - Sistema de Informação e Estatísticas de Mercado da SEDES - Seção de Economia e Desenvolvimento da Ceagesp é bastecido por informações das notas fiscais coletada na Portaria da Ceagesp. Aqui estão algumas informações consolidadas a partir das informações do SIEM:

• Existe especialização por variedade de batata-doce. Só 4 municípios enviam as quatro variedades para o mercado e só 9 atacadistas trabalham com as quatro variedades.

• Cento e cinquenta e oito atacadistas receberam batata-doce no Entreposto Terminal de São Paulo da Ceagesp, em 2013. • A comercialização está concentrada nos trinta primeiros atacadistas, que receberam 80% do volume total. O primeiro recebeu 15% do volume total, os cinco primeiros 37% e os dez primeiros a metade, com 52%. • Quatro estados brasileiros responderam pelo fornecimento da batata-doce - São Paulo com 85% do volume total seguido da Bahia com 10%, Minas Gerais com 4% e Sergipe com 1%. • Setenta e oito municípios paulistas forneceram batata-doce ao ETSP. O volume está concentrado em sete municípios – 80%. Piedade foi o primeiro colocado com 66% do volume total, pela sua grande concentração de raízes. O município de Tapiraí ficou em 2º lugar com 7%, seguido por Capão Bonito com 5%, Cabrália Paulista e Bauru com 4% e por Presidente Prudente e Elias Fausto com 3%, cada um.

• Existe especialização dos atacadistas por origem. Somente 7 atacadistas recebem batata-doce da Bahia, 7 do Espírito Santo, 26 de Minas Gerais, 4 do Paraná, 4 do Sergipe e 155 do estado de São Paulo. Os atacadistas que recebem produto da Bahia não são os mesmos que recebem do Espírito Santo, mas a grande maioria recebe do estado de São Paulo (155 dentro de 158 – 98%).

Distribuição % da oferta mensal de batata doce, por estado de origem, em 2013 40 30

ES MG

20

PR

10

BA

SE

SP

0

1

2

3

4

5

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BA

ES

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TOMÁS SILVA/AGÊNCIA BRASIL

• As denominações de classificação utilizadas são: 1A, 2A, 3A. A classificação 2A é a mais valorizada – o peso da raiz varia entre 150 e 300 gramas. Alguns atacadistas estão trabalhando com uma batata diferenciada – que é uma seleção da 2A e utilizam diferentes denominações – Top, Especial, Filezinho, Extra. O tamanho é mais uniforme, a coloração mais intensa e batata-doce mais sadia. A batata-doce Filezinho vale 33% mais que a 2A. Alguns atacadistas fazem a seleção no mercado, outros já conseguem recebe-la do produtor. • A batata-doce pode chegar ao mercado embalada em caixa de madeira (18 kg), ou de papelão (20 Kg) e em saco plástico ou de rafia (22 kg).

• A variedade de batata-doce Rosada foi a de maior volume - 91%, seguida pela Roxa com 5%, Amarela com 3% e Branca com 1%.

Agradecimentos

• Seis municípios baianos forneceram batata-doce – sendo Ibirapuã e Porto Seguro responsáveis por 77% do volume. Catorze municípios mineiros, sendo 3% do volume originário do Belo Vale.

Os técnicos do Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp agradecem a compreensão e a cooperação dos atacadistas que compartilham conosco os seus conhecimentos e experiência e cedem produtos para os nossos estudos.


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No Brasil e no mundo Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp Anita de Souza Dias Gutierrez cqh@ceagesp.gov.br

llA batata-doce (Ipomoea bata-

tas Lam.) é uma hortaliça tuberosa pertencente à família botânica Convolvulaceae. O FAOSTAT, sistema de informação da FAO/ONU, registra 20 países maiores produtores de batata doce. O Brasil produz 0,5% da produção mundial de batata doce e a China 75%. A área de batata doce no Brasil caiu 10 % entre 2000 e 2012 – de 43.900 para 39.321 hectares. O IBGE registra a produção de batata doce em 21 estados brasileiros, sendo 13 responsáveis por 90% da área e quatro por 55% -

/minsaude

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Maiores produtores de batata doce do mundo País China Nigeria Tanzania Uganda Indonesia Vietnã Eua Etiópia India Ruanda Moçambique Madagascar Japão Quenia Burundi Angola Nova Guiné Filipinas Brasil Coréia do Norte Argentina

Rio Grande do Sul, Sergipe, Paraíba e São Paulo. Os outros estados em ordem de tamanho de área são: Paraná, Ceará, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Alagoas, Alagoas, Bahia e Rio de Janeiro. O Rio Grande do Sul tem 31% da área de batata doce do Brasil. São Paulo é 4º estado de maior área, com 7% da área plantada. A produção de batata doce 2% entre 2000 e 2012 – de 484.443 para 479.25 toneladas. Os estados maiores produtores são o Rio Grande do Sul (32,07%), Paraná (9,84%), São Paulo (8,65%), Sergipe (8,47%), seguidos por Minas Gerais (7,84%), Santa Catarina (5,94%), Rio Grande do Norte (5,94%), Paraíba (4,23%) – totalizando 81,43%.

Toneladas 73.140.000 3.400.000 3.018.175 2.650.000 2.483.467 1.422.501 1.201.203 1.185.050 1.100.000 1.005.305 900.000 900.000 875.900 859.549 659.593 644.854 580.000 516.366 479.400 450.000 400.000

O PROGRAMA MAIS MÉDICOS TROUXE MAIS SAÚDE PARA SÃO PAULO. Só aqui no estado, já são

2.241 médicos levando atendimento de qualidade a

362 municípios* *Abril de 2014

Mais Médicos no Brasil:

em atenção básica

32,7% O maior estado produtor é o Rio Grande do Sul

zoom PRODUÇÃO As produtividades variam muito de um estado para o outro – de 18 toneladas por hectare no Paraná a 12 no Rio Grande do Sul, nos estados de maiores produtores.

BIOTECNOLOGIA

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Dobrou o investimento

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Atendeu mais de

Cerca de

da demanda dos municípios

de pessoas beneficiadas

100%

49 milhões

O Programa Mais Médicos do Governo Federal superou uma grande meta: em apenas oito meses, atendeu a mais de 100% dos municípios cadastrados no Programa. E São Paulo faz parte desta conquista com mais de 538 milhões de reais investidos, além da ampliação e melhoria do atendimento médico oferecido à população, principalmente a que vive nas localidades mais distantes e nos bairros mais pobres. Confira se a sua cidade está participando do Programa. Acesse o site maismedicos.saude.gov.br ou ligue 136.

Indústria do Mato Grosso produz etanol de batatadoce llNo final do ano passado, no município de Tangará da Serra, MT, foi implantada a primeira usina do biocombustível a partir da batata-doce. A tecnologia foi aperfeiçoada por 30 pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) para ser utilizada por agricultores familiares. Após 20 anos de pesquisa foi possível comprovar a eficiência da batata-doce industrial como matéria-prima ecologicamente correta para geração do biocombustível. Como explica o pesquisador responsável por implantar o projeto no município, Aldo Marcos Silva, a descoberta é considerada um ícone de bioenergia, por garantir o etanol mais barato, devido ao baixo custo de produção e potencial energético gerado pelo amido do legume. “A batata doce tem diversas vantagens, como por exemplo, ser renovável e não gerar resíduos e queimadas, além do baixo custo de produção, praticidade no plantio e colheita.” O cultivo da batata-doce possibilita também incrementar a nutrição animal, com o aproveitamento das ramas como fonte proteica, fortalecendo outras cadeias produtivas, como da carne e leite. Para Silva, a cultura pode ser incrementada pelos agricultores familiares do Estado, melhorando a renda das propriedades.


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A produção da hortaliça no Estado de São Paulo Região é a terceira maior produtora de batata-doce do país. Presidente Prudente e Sorocaba respondem por 55% do volume registrado entre 2000 e 2013

ARTIGO

Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp Idalina Lopes Rocha e Anita de Souza Dias Gutierrez cqh@ceagesp.gov.br

llSão Paulo é um dos estados

maiores produtores de batata-doce do Brasil. É possível retratar a produção paulista com os dados do IEA - Instituto De Economia Agrícola do Estado de São Paulo. Aqui estão algumas das informações. A produção paulista de batata-doce cresceu 11%, entre 2000 e 2013, de 66 mil toneladas a 74 mil tonelada. A área cultivada diminuiu de 4.418 hectares para 4.389 hectares, no mesmo período. A produtividade, entre 15 e 17 toneladas por hectare, é muito baixa comparada ao potencial genético da planta, que, se bem conduzida, alcança facilmente 25 toneladas por hectare e pode chegar a 40 toneladas por hectare. Trinta e nove regiões agrícolas produzem batata-doce, mas a sua produção está muito concentrada em quatro regiões, responsáveis por 82% do volume. As duas maiores regiões produtoras são Presidente Prudente e Sorocaba e respondem por 55% do volume de produção, seguidas por Araçatuba e Dracena. A produção da Região de Sorocaba está crescendo rapidamente e a de Presidente Prudente está caindo. Os gráficos a seguir mostram bem o declínio da produção e da produtividade da Região de Presidente Prudente e o crescimento e maior produtividade da Região de Sorocaba, que já superou Presidente Prudente em 2013.

Evolução da participação % na produção de batata doce das principais regiões paulistas de 2000 a 2013 70 60

2000

50

2005

40

2010 2013

30 20 10 0 SOROCABA

23 21

PRESIDENTE PRUDENTE

ARAÇATUBA

DRACENA

Evolução da produtividade (t/ha) das principais regiões paulistas produtoras de batata doce 2000

19

2005

17

2010

2013

15 13 11 9 7

5 SOROCABA

PRESIDENTE PRUDENTE

ARAÇATUBA

DRACENA

Qualidade e valor Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp Tiago de Oliveira e Mariana Dellanoce (estudante de agronomia – estagiária) Apoio – Anita de Souza Dias Gutierrez cqh@ceagesp.gov.br

llO Centro de Qualidade em Horticultura entrevistou vinte e quatro atacadistas que comercializam 74% do volume da batata-doce no ETSP da Ceagesp, para compreender os atributos que valorizam e desvalorizam a batata doce. Cada atacadista podia citar mais de uma causa. As principais causas de desvalori-

zação, rejeição e perda da batata-doce, indicadas pelos atacadistas, em ordem de importância fora a broca da raiz, a podridão, o amadurecimento, a rachadura, danos mecânicos e descoloração. Amadurecimento é denominação dada para a bata-doce que não é vendida no dia – que fica velha no box. Os técnicos do Centro de Qualidade em Horticultura avaliaram a batatadoce no mercado e caixas de batatadoce foram avaliadas no laboratório – caixas de mesma classificação coletadas no mesmo dia, de maior e menor valor no mercado.

Aqui estão algumas das observações realizadas:

• A grande maioria dos lotes apresenta de 25 a 75% das raízes infestadas por broca da raiz. • Existem diferentes graus de infestação da broca que podem ser determinados pela % da área da batata-doce atingida pela broca, pela concentração da broca em uma determinada região da batata-doce e pela profundidade do ataque da broca. • A profundidade do ataque pode ser superficial ou profundo. É considerado profundo quando, após a

retirada da casca e da contra casca da batata-doce, é possível visualizar o buraco da broca na polpa. Quando isto ocorre, a batata-doce fica amarga e o seu valor cai para um terço do valor da batata-doce com infestação superficial de broca. • É difícil encontrar lotes de batata-doce sem broca, mas o valor do lote sem broca é o dobro do valor de um lote com infestação superficial da broca. • A coloração intensa é muito importante na valorização da batata-doce. Foi medida, com um colorímetro, a intensidade de coloração

de dois lotes - a batata-doce colorida teve o índice 93 e a descolorida 68 e alcançou um valor 25% superior. A coloração mais intensa acontece na batata-doce de solos arenosos, talvez porque ela não precisa ser lavada e escovada. É possível observar os danos causados pelas escovas, provavelmente velhas e inadequadas, na batata doce. O processo de beneficiamento mal feito está prejudicando a sua qualidade. • A valoração da batata-doce é função da ausência de broca e podridão, homogeneidade de tamanho e boa coloração.


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QUALIDADE

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Quem vai ganhar a guerra a broca ou a batata-doce? No Brasil a cultura sofre o ataque de dois tipos de broca que são a principal causa da desvalorização do vegetal no entreposto

ARTIGO

Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp Autoria – Tiago de Oliveira e Mariana Dellanoce Apoio – Anita de Souza Dias Gutierrez cqh@ceagesp.gov.br

llOs técnicos do Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp ficaram muito preocupados com a situação atual de infestação de broca na batata-doce. Na ausência de batata-doce sem broca, mesmo as caixas mais valorizadas 25 até 75% das raízes afetadas pela broca, que é considerada pelos atacadistas como o principal problema da cultura. Como nós produtores, técnicos e comerciantes que trabalhamos com batata-doce deixamos chegar a este ponto? A cultura da batata-doce sofre o ataque de dois tipos de broca – a broca do coleto (Megastes sp), uma lagarta que forma uma galeria interna na haste da planta e pode também atacar as raízes tuberosas. O ataque causa a morte repentina das ramas e existem registros de perdas na produção de 30 a 95%. O segundo tipo de broca (Euscepes postfasciatus) que causa danos nos estágios de adulto (besouro) e larva. Os adultos alimentam-se externamente da epiderme das ramas e raízes tuberosas permanecendo principalmente nessas últimas, geralmente agrupados na superfície encostada ao solo, onde fazem escarificações de pequena profundidade. As larvas, após a eclosão, começam a roer a epiderme (casca) das ramas ou raízes tuberosas para

perfurá-las e, assim, conseguir penetrar nesses órgãos vegetais através de escavação de galerias à medida que se alimentam dos tecidos internos da batata-doce. A gravidade da broca fez com que o Japão proibisse o transporte de plantas hospedeiras da ilha de Okinawa para a área continental do Japão, que está livre da broca, desde 1954. Em 1994, o governo de Okinawa iniciou um programa de erradicação dessa praga através da técnica de liberação

de inseto estéril. No Brasil as práticas de cultivo levam ao crescimento geométrico da população de broca. Pesquisas da Embrapa registram perdas de 50% na produção. Os atacadistas da Ceagesp consideram a broca a principal causa de desvalorização da batata-doce. No mesmo dia, um lote de batata-doce, da mesma classificação de tamanho, sem broca vale o dobro do lote de batata com broca superficial.

O ditado ‘Prevenir é melhor que remediar’ deve comandar a guerra contra a broca.

1. Utilize ‘sementes’ sadias. As ramas da batata doce são o principal meio de propagação das brocas e das viroses. A tecnologia de produção de mudas sadias é conhecida, simples e barata. 2. Elimine os restos culturais depois da colheita da batata-doce

3. Faça rotação de cultura 4. Guarde distância entre um plantio e outro – 100 metros, para dificultar a migração da praga. 5. Procure variedades resistentes. Muitos trabalhos foram realizados pelos institutos de pesquisa brasileiros que detalham as armas que devem ser utilizadas na guerra contra a broca. É só entrar no Google e colocar ‘broca de batata-doce’.

A batata-doce e a Escola do Sabor Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp Autoria: Fabiana Ferreira Estagiária de Nutrição do Apoio – Fabiane S. Câmara – Engenheira de Alimentos cqh@ceagesp.gov.br

llA produção e o consumo de ba-

tata-doce no Brasil vêm diminuindo, a cada ano. Ela faz parte do grupo de hortaliças feculentas. A batata-doce é utilizada em doces, massas, chips, pães, bolos, e em diversas preparações culinárias. Ela é pouco utilizada na alimentação escolar, apesar de ser um ali-

mento de grande valor nutritivo e de baixo custo. A melhor época para aquisição é no meio do ano, entre maio e agosto, onde o custo será mais baixo e o produto de melhor qualidade, contribuindo assim para vantagens econômicas de custo benefício do produto. A batata doce foi um produtos trabalhados pela Escola do Sabor, programa de educação alimentar gerenciada pelo Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp. Os objetivos da Escola do Sabor são o desenvolvimento de ferramentas lúdicas de introdução de frutas e hortaliças na alimentação

escolar e a aproximação das crianças com a agricultura. A compreensão pela criança do processo de produção e o caminho que a batata-doce percorre entre a produção o consumo incorpora ao universo da criança o respeito pela agricultura e pelo produto. As atividades lúdicas tornam a batata doce fonte de prazer e diversão e forma consumidores de frutas e hortaliças frescas. Foram desenvolvidas brincadeiras para as crianças, que também participam da preparação e da degustação de receitas práticas, saborosas e nutritivas com a batata-doce e do plantio de posterior co-

lheita da batata doce na horta da escola. As famílias são envolvidas – as crianças levam para as mães o produto com um folheto com as receitas, como uma forma prática de inserir o produto no dia a dia. A primeira introdução foi feita na Nossa Turma, com resultados muito bons e uma grande melhoria da aceitação pelas crianças. A metodologia e as brincadeiras estão disponíveis para os interessados. Procure o Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp – (11) 36433825 e cqh@ceagesp. gov.br.


QUALIDADE

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Ceagesp de Presidente Prudente sai na frente PESQUISA

Utilização de mudas de batatas-doce sadias reverte quadro de doenças e baixa produtividade

O trabalho de limpeza clonal exigiu 24 meses de estudo e demonstrou que a rama é o principal fator de sucesso da cultura Engº agrônomo Ivandro Maciel Sanchez Ceagesp de Presidente Pudente

llO objetivo do trabalho da Cea-

gesp na região da Alta Sorocabana, especialmente voltado para os assentados de reforma agrária, no Pontal do Paranapanema, foi permitir que a olericultura fosse uma alternativa sustentável para os pequenos produtores. A região é grande produtora de batata-doce - em volume de produção e número de produtores. A queda da produtividade da batata-doce e da sua qualidade do tubérculo era reconhecida por produtores e técnicos de toda a região. Um levantamento no campo mostrou a degeneração das lavouras pelo uso da rama de lavouras anteriores já doentes, contaminadas, de baixo vigor vegetativo como “mudas” para novas lavouras.

Ficou evidente para os técnicos da Ceagesp os grandes problemas na produção e na comercialização, causados pela broca e virose e a necessidade urgente da utilização de mudas sadias. A Ceagesp mobilizou o Centro de Pesquisa em Hortaliças – CNPH da EMBRAPA, a APTA e instituição de extensão como a CATI e o ITESP como parceiros desta tarefa. A APTA é o órgão da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, responsável por pesquisa. Ela tem regionais espalhadas por todo o Estado de São Paulo, sendo uma delas em Presidente Prudente. Foi coletado material nas lavouras e enviado para o CNPH em Brasília – DF para um trabalho de “limpeza” sanitária das mudas, através de micropropagação.

O trabalho de limpeza clonal e multiplicação do material limpo exigiu 24 meses de trabalho de alta tecnologia da Embrapa. O resultado foram 64 plantas livres de vírus e outras contaminações e com alto potencial genético de produtividade. O material limpo foi multiplicado pela Agência Paulista de Tecnologia em Agronegócio APTA - Unidade de Presidente Prudente, que cedeu mudas aos agricultores interessados em se tornarem produtores de ‘mudas’ e também para assentados da reforma agrária do Município de Teodoro Sampaio-SP. A APTA é o órgão da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, responsável por pesquisa agrícola. Ela tem regionais espalhadas por todo o Estado de São Paulo,

O valor nutricional da hortaliça Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp Autoria: Fabiana Ferreira Estagiária de Nutrição Apoio – Fabiane S. Câmara – Engenheira de Alimentos

facilita o movimento do bolo alimenllA batata-doce é uma hortaliça do tar, além de ajudar na redução do cogrupo dos tuberosos feculentos (velesterol sérico), e comparada à bagetais que armazenam reserva nos tata (hortaliça feculenta mais utilizaseus órgãos subterrâneos), assim da), apresenta quase o dobro de ficomo a batata, o cará, o inhame, a bras (Tabela 1). mandioca e a mandioquinha salsa. A batata-doce ainda é uma exAs hortaliças feculentas são fontes celente fonte de vitamina A devido de carboidratos, minerais e vitamiao seu elevado teor nas, e geram benede carotenoides, esfícios econômicos, senciais à manutennutricionais e diversição da integridade dade no cardápio de do sistema ocular, sabor, textura e cor. imunidade do sisteA batata-doce gramas de batata-doce suprem ma, manutenção do é uma hortaliça de 43% da necessidade diária de crescimento ósseo, alto valor energétivitamina A, recomendada pela FAO/ tecido epitelial, divico, por seu elevado OMS, de uma mulher adulta são e diferenciação percentual de carboicelular. A deficiência dratos, sendo apenas da vitamina A no ormenor que a mandioganismo pode ter como consequca, quando comparamos as hortaliência doença macular da retina, ceças feculentas (Tabela de Composigueira noturna, xeroftalmia, que com ção dos Alimentos - TACO). A bao tempo pode levar à cegueira e tamtata-doce é rica em fibras, que aprebém aumentar a suscetibilidade a insenta efeito funcional (aumenta a fecções e a alterações na pele, torabsorção de nutrientes, a velocidanando-a seca, áspera e escamosa. de do transito intestinal, a saciedade,

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uma delas em Presidente Prudente. A APTA desenvolveu também um viveiro protegido com tela contra insetos para a proteção do material de reprodução (mudas) contra novas contaminações. O resultado do trabalho de articulação da Ceagesp foi muito positivo na reversão do quadro de baixa produtividade e de grande disseminação de pragas e doenças. A grande lição que fica é que o material de reprodução vegetativa da batata-doce, conhecido como “rama”, é o principal fator de sucesso da cultura. A “rama” deve ser adquirida de produtores licenciados ou o produtor deve manter um viveiro protegido e produzir suas mudas sadias, que permitam alta produtividade e raízes de alta qualidade comercial.

zoom VITAMINAS A batata-doce contém entre as vitaminas do complexo B, a Niacina, que é essencial nas reações de liberação energética, ajudando também na redução dos triglicérides. Ela é rica também em minerais como o Fósforo, Ferro e Potássio. Outra vitamina essencial, encontrada na batata-doce, é a vitamina C, um excelente antioxidante, aumenta a absorção de ferro, auxiliando no processo de cicatrização. A batata-doce cozida tem uma quantidade maior de vitamina C, comparada às outras hortaliças feculentas. 100 gramas de batata-doce cozida suprem 53% da necessidade diária de vitamina C, recomendada pela FAO/OMS, de um indivíduo adulto.

Feculentos Batata doce, cozida Batata doce, crua Batata cozida Batata crua

Feculentos Batata doce, cozida Batata doce, crua Batata cozida Batata crua

Composição nutricional/ 100g Energia (Kcal) Proteína(g)

77 118 52 64 Fósforo(m g)

15 36 24 39

0,6 1,3 1,2 1,8

Lipídeos(g)

CHO (g)

Fibras(g)

0,1 0,1 Tr Tr

18,4 28,2 11,9 14,7

2,2 2,6 1,3 1,2

Ferro(m g) Potássio(m g) Tiam ina(m g) Niacina(m g)

0,2 0,4 0,2 0,4

148 340 161 302

0,08 0,06 0,05 0,10

2,57 Tr Tr Tr

Cálcio(m g) Magnésio(m g)

17 21 4 4

11 17 5 15

Vit C(m g)

Vit A(m g)

23,8 16,5 3,8 31,1

300 252 5


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MERCADO

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Okinawa: rotatividade é garantia de frescor

Itimirim se dedica às parcerias com produtores CAROLINA DE SCICCO

llHá quase 40 anos a Itimirim atua

no seguimento de FLV. A conscientização dos envolvidos na cadeia a respeito de leis relacionadas à rotulagem e higiene é uma preocupação da atacadista, então a empresa leva essas informações ao campo. Já no box da Ceagesp, os novos funcionários recebem treinamento sobre o manuseio dos alimentos. João Carlos do Nascimento Santos, vendedor da Itimirim há dois anos, complementa que ao receber o treinamento inicial, os funcionários foram instruídos a priorizar o cliente e buscar sempre produtos de qualidade. “Trabalhamos com fornecedores antigos, produtores que temos muita confiança. Isso nos garante excelentes mercadorias”, afirma. Para João, o sucesso nas vendas da batata-doce se deve ao intenso trabalho de comunicação com os produtores. O vendedor também destaca que a integridade da empresa garan-

te os melhores negócios. “Quando nos identificamos como funcionários da Itimirim, os agricultores já abrem

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as portas para a negociação. Essa é a vantagem de se trabalhar em uma empresa íntegra”, comemora João.

CAROLINA DE SCICCO

llOs anos de experiência cultivan-

do batata-doce garantiram à Okinawa ser referência no comércio do vegetal. Há 32 anos no mercado, a empresa não atua mais como produtora, mas continua apostando na hortaliça, que é o carro-chefe da atacadista. “Somos especialistas em batata-doce há muitos anos. Recebemos mais de 500 caixas diariamente”, afirma o vendedor San. Atualmente, o portfólio da Okinawa conta com os mais diversos tipos de legumes, que passam por um rigoroso processo de seleção antes de serem comercializados. Segundo o permissionário Roberto Urasaki, a rotatividade da mercadoria garante a oferta de produtos frescos todos os dias, durante todo o ano. “Além disso, trabalhamos com a venda de meia caixa. Ou seja, se o cliente solicitar conseguimos vender porções menores”. Assim, evita-se o desperdício de alimento.

Roberto lembra também que a Okinawa foi a pioneira no trabalho de padronização. “Quando o supermercado Mambo passou a exigir padrões em suas entregas, resolvemos estender o serviço para os demais clientes”, explica o comerciante. “Foi assim que o mercado passou a adotar o processo”, completa.

PARA GARANTIR OPORTUNIDADES IGUAIS DESDE CEDO, O GOVERNO FEDERAL ESTÁ INVESTINDO FORTEMENTE

NA EDUCAÇÃO. Aqui em São Paulo e no Brasil inteiro. Recursos garantidos para a construção de 532 creches e pré-escolas. Quase 40 MIL professores participam do Pacto pela Alfabetização na Idade Certa. Mais de 2.500 escolas já oferecem educação em tempo integral.

É assim que o Brasil combate a desigualdade social e se torna

UM PAÍS CADA VEZ MAIS JUSTO.


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MERCADO

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CAROLINA DE SCICCO

Sol Divino já se destaca na venda de batata-doce llA dedicação do gerente Ro-

bson Soares fez a atacadista Sol Divino se destacar rapidamente no comércio de batata-doce na Ceagesp. Com apenas três anos de funcionamento, a empresa surgiu da experiência do funcionário e do renome do Grupo Canelas. “Meu pai foi um dos pioneiros na venda de batata-doce no entreposto, com mais de 35 anos no ramo”, explica orgulhoso. “Tudo o que eu aprendi foi com ele. Já são mais de duas décadas de aprendizado”, completa. Segundo Robson, atualmente, os clientes exigem qualidade, mesmo que paguem mais caro por is-

so. “Priorizamos a qualidade porque percebemos que é a melhor maneira de ter clientes todos os dias”, afirma. As parcerias com agricultores da Bahia e Minas garantem produtos dentro dos padrões. Selecionadas na roça, as batatas-doce chegam ao mercado de acordo com a solicitação de Robson. “Semana que vem temos uma encomenda de 60 toneladas para uma fábrica que produz marrom glacê”, comemora o gerente. Além de batata-doce, a atacadista comercializa bastante raízes como inhame, cará e gengibre, além de legumes diversos.

Principais variedades de batata-doce comercializadas no ETSP


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MERCADO

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Evolução na Ceagesp Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp Idalina Lopes Rocha e Anita de Souza Dias Gutierrez

Evolução do volume de batata doce, em toneladas, na CEAGESP de São Paulo, de 1996 a 2013

Evolução do volume de batata doce, em toneladas, na CEAGESP de São Paulo, de 1996 a 2013

cqh@ceagesp.gov.br

llAs informações do SIEM – Sis-

tema de Informação e Estatística da Ceagesp permitem compreender a evolução do volume e do preço do produto.

30.000 25.000

Aqui estão algumas das informações trabalhadas:

3. A proporção entre as variedades de batata-doce mudou bastante. A batata-doce que respondia por 62% no ano 2000, em 2013 respondeu por 91%. O SIEM registra a entrada de batata-doce amarela, branca, rosada e roxa. 4. A maior oferta de batata-doce, no período entre 1999 e 2013, ocorre entre maio e agosto. Os maiores coeficientes de variação ao oferta, entre os anos, acontece nos meses de junho, julho e outubro. 5. A variação dos preços é função da variação da oferta. A variação dos preços é menor que a do volume. No mês de maior oferta, junho o preço é 5% menor que o preço médio do ano e o volume 26% menor que o volume médio do ano.

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

15.000 2000

2. O volume de batata-doce na Ceagesp foi igual a 30% do volume produzido no Estado de São Paulo no ano 2000 e 42% no ano de 2013. A importância da Ceagesp paulistana no escoamento da batata-doce, vem crescendo.

20.000

1999

1. O volume de batata-doce comercializado na Ceagesp cresceu 77% entre 1999 e 2013, de 17.365 toneladas para 30.765 toneladas em 2013.

Variação % média mensal do preço e volume da batata doce, entre 1999 e 2013, relação ao comportamento Variação %emmédia mensal do preço de cada ano

e volume da batata doce, entre 1999 e 2013, em relação ao comportmaneto médio de cada ano

30 20 10 0 -10

1

2

3

4

-20

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9 10 11 12

Preço

Volume

-30

Batata-doce biofortificada obtém colheitas acima da média llNo início deste ano pequenos

agricultores rurais do município de Magé, que receberam da Embrapa Agroindústria de Alimentos ramas de batata-doce biofortificada para plantio, obtiveram colheitas acima da média, apesar da estiagem que se estendeu por cerca de 40 dias na região. O cultivar enriquecido pode representar nova opção de renda para esses agricultores. Fazendo uma projeção pela área que foi plantada “e pelo rendimento” alcançado, o pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos, José Luiz Viana de Carvalho, disse à Agência Brasil que o resultado “deu acima da média nacional”, que são oito toneladas por hectare, de acordo com a Embrapa Hortaliças. Segundo Viana, se plantada em uma escala maior, a produtividade atingiria em torno de dez toneladas. “É sinal que, se a gente der um tratamento, um carinho na criança, a gente vai conseguir, e muito, melhorar o que fez”, externou. A batata-doce biofortificada tem polpa de cor alaranjada e casca vermelho-arroxeada, de superfície lisa. O município de Magé integra o grupo de cidades do Rio de Janeiro que recebem cultivares biofortificados, dentro da Rede BioFORT. Os outros municípios fluminenses parceiros do projeto são Pinheiral e Itaguaí. A biofortificação é um processo de cruzamento de plantas da mesma espécie, também conhecido como melhoramento genético convencional, que gera cultivares mais nutritivos. O objetivo é diminuir a desnutrição e propiciar maior segurança alimentar por meio de maiores níveis de ferro, zinco e pró-vitamina A na dieta da população, sobretudo a mais carente.

Sinal vermelho para a batata-doce Centro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp Idalina Lopes Rocha e Anita de Souza Dias Gutierrez cqh@ceagesp.gov.br

llOs dados do POF – Pesqui-

sa de Orçamento Familiar do IBGE do consumo de batata-doce mostram um quadro assustador. O consumo médio per capita das grandes regiões metropolitanas caiu 45% de 739 gramas para 407 gramas, entre 1987 e 2008. O consumo caiu mais nas regiões metropolitanas mais populosas como São Paulo e Belo Horizonte (68%), Rio de Janeiro (53%). Só houve crescimento de consumo em Belém (33%) – a região de menor consumo e em Por-

to Alegre (3%) – a região de maior consumo. O consumo aumenta com a renda per capita. Na classe de maior renda (30 salários mínimos), o consumo é 1,5 vezes maior que na classe de menor renda (até 2 salários mínimos). O consumo caiu em todas as classes de renda, sendo a menor queda na maior classe de renda (19%) e as maiores quedas nas classes de menor renda – chegando a 53% de queda no consumo. O consumo da batata-doce cresceu nos EUA – foi de 1,36 kg per capita em 2000 para 2,85 kg em 2010 - um crescimento de 100%. O consumo per capita no Brasil de 407 gramas per capita con-

some 7 vezes menor que o americano. Os produtores e os primeiros compradores de batata-doce nos EUA estão organizados em

comitês de promoção e desenvolvimento da batata-doce, como a North Carolina Sweet Potato Commission.

É só entrar no Google e pedir ‘Sweet Potato Commission’ para entender a razão do sucesso da batata-doce.

Evolução do consumo per capita de batata doce - POF IBGE RM Belém - PA Fortaleza - CE Recife - PE Salvador - BA Belo Horizonte - MG Rio de Janeiro - RJ São Paulo - SP Curitiba - PR Porto Alegre - RS Média

1987 0,058 0,664 2,298 0,935 0,736 0,626 0,537 0,378 1,262 0,739

1995 0,136 0,553 2,597 0,914 0,988 0,619 0,168 0,295 1,056 0,647

2002 0,124 0,689 1,262 0,516 0,787 0,35 0,077 0,344 0,833 0,405

2008 Variação % 0,077 33 0,246 -63 1,277 -44 0,843 -10 0,233 -68 0,293 -53 0,172 -68 0,32 -15 1,304 3 0,407 -45


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O exemplo ambiental da agricultura ARTIGO

Edivaldo Del Grande*

Edivaldo Del Grande é presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP)

llO agronegócio brasileiro deve

registrar a maior safra de grãos da história do país, resultado do aumento da produtividade das fazendas brasileiras e do esforço do produtor rural, que ocupa lugar de des-

taque na busca de novas divisas por meio do aumento de exportações. O árduo trabalho no campo nem sempre foi visto com bons olhos por grande parcela da população, e tem recebido o selo de vilão do meio ambiente. Mas a produção agrícola brasileira, já de longa data, vem passando por profundas mudanças com inovações tecnológicas, ganho de produtividade e melhora da relação entre a produção e o meio am-

biente como inúmeras práticas conservacionistas. A forte atuação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) coloca o país como modelo para as nações do mundo no desenvolvimento de técnicas agrícolas. E, recentemente, aprovamos um novo Código Florestal, após amplo debate com os agentes de vários segmentos. O resultado talvez não agrade gregos e troia-

nos, mas traz conquistas essenciais para o equilíbrio entre a produção e a preservação.Um novo estudo, que foi publicado em forma de artigo na edição de janeiro da revista Nature Climate Change, tendo o professor David Montenegro Lapola, do Departamento de Ecologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro, como principal autor, desmistifica o papel de vilão do agricultor brasileiro.

O estudo revela que, mesmo com a expansão nos últimos dez anos, a agricultura brasileira reduziu as emissões de gases do efeito estufa e o desmatamento. São Paulo é um dos exemplos positivos citados pelo pesquisador. O estado registrou expansão na cultura de cana-de-açúcar no período analisado, mas ela ocorreu sobre áreas de pastagem. A mudança de padrão do uso do solo contribuiu para uma redução de 0,9º C na temperatura. O efeito positivo do novo uso do solo, com maior cobertura vegetal, contribuiu para aumentar a evapotranspiração. O fenômeno libera mais água para a atmosfera e ajuda a resfriar o clima local. Quem conhece de perto o setor, sabe do papel fundamental das cooperativas nessa transformação, orientando seus associados e difundindo novas técnicas agrícolas. As mudanças de paradigmas pontuadas na pesquisa são ainda resultados de um novo comportamento do homem do campo, que estamos observando também nas cooperativas paulistas. Um bom e velho ditado popular diz que “quem planta vento, colhe tempestade”. Frase comum, mas que está incorporada no cotidiano dos nossos produtores, que respeitam o seu local de trabalho e sabem que é da terra, da natureza, que vem o sustento familiar e, por isso, a preocupação com o meio ambiente é essencial para sua sobrevivência.

Mercado de orgânicos deve crescer 35% este ano De acordo com o Projeto Organics Brasil, estimativa de faturamento do setor para o ano é de R$ 2 bilhões

AGRICULTURA SUSTENTÁVEL llOs produtos orgânicos estão

cada vez mais inseridos não só na casa dos brasileiros, mas também nos indicadores econômicos do País. Promovida pela Francal Feiras em parceria com a NürnbergMesse Brasil, a Bio Brazil Fair | Biofach America Latina – Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia, que acontece de 4 a 7 de junho, na Bienal do Ibirapuera, é a única feira de negócios a representar este mercado cada vez mais consolidado. O Projeto Organics Brasil, criado pelo IPD (Instituto de Promoção do Desenvolvimento), confirma para 2014 um crescimento acima do registrado no ano passado. Tendo como base o faturamento de 2013, análises com órgãos de varejo e acompanhamento de grandes redes, as estimativas indicam que o mercado de produtos orgânicos deve crescer em torno de 35% neste ano – contra os 22% de 2013 – e chegar a R$ 2 bilhões.

Segundo Ming Liu, coordenador-executivo de Projetos do IPD, “o mercado de produtos saudáveis vem crescendo a cada dia, tanto no exterior como no Brasil, e os orgânicos têm grande destaque nesse nicho. No Brasil, o crescimento tem apresentado índices de 30% a 40% ao ano, e a evolução deste mercado poderá ser observada nas tendências e novos produtos da Bio Brazil Fair | Biofach America Latina. É uma excelente oportunidade para que novos empreendedores conheçam este segmento, e que o mercado se posicione e potencialize novos projetos que consolidem a tendência de crescimento”. Ainda de acordo com Liu, no ano passado o segmento de orgânicos registrou faturamento mundial de US$ 64 bilhões. A principal parcela deste montante corresponde aos Estados Unidos, que faturou US$ 35 bilhões no período, seguido pela Alemanha, com US$ 7 bilhões, e Canadá, US$ 4,4 bilhões.

“O Brasil ainda tem muito para crescer, mas o setor só ganhou espaço em nível mundial devido à mudança de comportamento dos consumidores, o que, consequentemente, abriu espaço para maior produção”, avalia Liu. Parceria

Desde 2013, a feira conta com a parceria da NürnbergMesse, promotora alemã da BIOFACH – mais importante feira de negócios de orgânicos do mundo, com edições na Alemanha, Índia, China, Japão e Estados Unidos. Com a parceria, a Bio Brazil Fair | Biofach America Latina passou a integrar o calendário internacional de feiras dedicadas à produção orgânica, incrementou a grade de seminários com a presença de importantes players mundiais do setor e ampliou as oportunidades de negócios de seus expositores com compradores de diversos países.


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Feira Apas 2014 mostra força do varejo De olho na expansão do setor supermercadista, permissionários da Ceagesp participam, mais uma vez, da exposição e congresso promovidos na capital paulista EVENTO

PAULO FERNANDO

llImportantes personalidades po-

líticas, grandes estrelas do esporte, centenas de expositores nacionais e internacionais, além do recorde de visitantes. Este é o resumo da Feira Apas 2014, realizada entre os dias 5 e 8 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo. Ao todo, 69.554 pessoas visitaram os 602 expositores, sendo 150 deles internacionais de 17 países. Sob o tema Confiança – Fundamento do Time Campeão, o congresso, que contou com importantes palestras de Vicente Falconi, Stephen M.R.Covey e Steven Jenkins, por exemplo, foi prestigiado por 3.136 pessoas. Já o Projeto Comprador Internacional Apas-Apex contemplou 325 reuniões, onde foram gerados negócios na ordem de US$ 211,5 milhões para os próximos 12 meses, ante US$ 47 milhões em 2013. Em 2015, a Feira APAS será pautada pela temática “Produtividade”. Durante participação no painel O Brasil que dá certo, que contou com a presença da ex-ministra Marina Silva, o presidente João Galassi salientou a importância da produtividade no contínuo crescente do setor. “Com o País em pleno emprego, nós teremos vendas para continuar batendo nossas metas, porém, o que nos preocupa é que esse modelo está se exaurindo.

zoom O pleno emprego se estabilizou e para o futuro precisamos trabalhar para o aumento da produtividade”, disse. O professor da FEA-USP, Nelson Barrizzselli, que mediou o deba-

te do painel “O Brasil que dá certo”, também caminhou por esta linha de raciocínio. Segundo ele, “o Brasil apresenta uma imensa oportunidade de crescimento de produtividade, que

ajudará na diminuição dos custos do País”. De olho na expansão do setor supermercadista, atacadistas da Ceagesp marcaram presença, mais uma vez, na mostra anual do varejo.

NÚMEROS Ao todo, 69.554 pessoas visitaram os 602 expositores, sendo 150 deles internacionais de 17 países.


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Investimentos ampliam setor de pesquisas da FMC DEFENSIVOS

Ações recentes realizadas no Brasil e exterior aliam crescimento e sustentabilidade

Objetivo é trazer inovação e conveniêcia ao produtor, além de atender o mercado de defensivos biológicos Redação jornalismo@jornalentreposto.com.br

llNo final do ano passado a FMC Corporation, agroquímica que atua no Brasil há 40 anos, realizou dois investimentos na tentativa de viabilizar uma agricultura mais sustentável e responsável. Além disso, as ações pretendem trazer inovação e conveniência ao produtor, e atender o mercado crescente de defensivos biológicos. Em outubro de 2013, a empresa criou um acordo de colaboração exclusiva e global com a Chr. Hansen, líder atuante na área de biociências e especializada em cultivos, enzimas e fermentação, para o desenvolvimento e comercializa-

ção de produtos destinados à proteção de cultivos biológicos. As duas empresas se propõem a desenvolver novos produtos, e compartilhar conhecimento e experiência biológica sob mútua colaboração. A FMC também adquiriu o Centro de Soluções Biológicas destinadas à Agricultura e ao Meio Ambiente (CAEB), uma divisão da RIT International, situada na Carolina do Norte, Estados Unidos, e especializada em pesquisas relevantes à agricultura sustentável. “A transação garante a propriedade de descoberta exclusiva e plataforma de desenvolvimento através da adição de um moderno centro de pesquisa, aliada a uma equipe talentosa de cientistas, uma gama de produtos biológicos em vários estágios de desenvolvimento e uma biblioteca de classe mundial especializada em micróbios e propriedade intelectual, incluindo tecnologias com patente pendente”, afirma Flavio Mitsuru Irokawa, gerente

de marketing de H&F da FMC Agricultural Solutions As instalações do CAEB, situadas em Research Triangle Park, irão funcionar como um centro biológico de excelência inserido na rede de desenvolvimento global e pesquisa da FMC. O trabalho realizado na unidade irá alimentar diretamente a aliança estratégica global com a Chr. Hansen. Novo Innovation Center FMC Agricultural Solutions

A FMC vai investir em infraestrutura própria para fornecer produtos inovadores e sustentáveis Flavio Mitsuru Gerente de Marketing

Será inaugurado no segundo semestre de 2014 o novo Innovation Center FMC Agricultural Solutions América Latina. Segundo Flavio, para obter os resultados nos próximos anos em relação ao desenvolvimento de formulações, a FMC vai investir em infraestrutura própria para fornecer produtos inovadores e sustentáveis, que atendam os requisitos regulatórios cada vez mais restritivos em um am-

biente seguro, e que estejam em conformidade total com boas práticas de operação de laboratórios químicos e normas brasileiras. O Innovation Center FMC Agricultural Solutions América Latina permitirá realizar o mesmo trabalho de formulação de Uberaba com melhor qualidade e maior eficiência. Hoje, a FMC produz oito formulações, e o Centro tem a proposta de ter capacidade instalada para entregar 20 formulações inovadoras anualmente, sendo que no primeiro módulo entregará 12. No segundo módulo, o novo laboratório permitirá desenvolver formulações granulares e encapsuladas e tratamento de sementes. Além de ter potencial para gerar laudos e estudos oficiais que poderão ser usados em pleitos de registro. O Innovation Center será instalado em Campinas (SP) e está alinhado com a estratégia de desenvolvimento de formulações com foco nas necessidades da região.

Obras literárias à disposição dos visitantes da Ceagesp llDesde julho do ano passado,

funcionários, compradores e visitantes do maior entreposto atacadista de FLV da América Latina podem emprestar livros de diversos gêneros no bolsão literário do Grupo de Mídia Entreposto. A iniciativa pretende disseminar o hábito da leitura no entreposto e facilitar o acesso dos ce-

agespianos a livros, gibis, dicionários e diversos materiais de estudo. O usuário, depois de cadastrado, pode doar ou pegar emprestado as obras expostas nas prateleiras. O Entreposto do Livro conta com mais de cem usuários cadastrados e todos os dias mais leitores se conectam a iniciativa.

Confira alguns títulos disponíveis:

“A Ilha de Arturo” (Elsa Morante): Os pensamentos, alegrias e dores de um adolescente que passa grande parte de seu tempo sozinho em sua ilha encantada, Procida, com um barco e sua cadela. “Agosto” (Rubem Fonseca): O livro tem como pano de fundo os

acontecimentos que culminaram no suicídio de Getúlio Vargas, em agosto de 1954. Mesclando ficção e realidade, conta a história do assassinato de um empresário e suas investigações.“Minhas Mulheres e Meus Homens” (Mario Prata): O livro é uma agenda íntima, um retrato da família brasileira, com todos os seus pecados e virtudes. É também

uma espécie de autobiografia de Mario Prata, que além de escritor famoso é um divertidíssimo contador de histórias. Entreposto do Livro

(11) 3832-5681 contato@entrepostodolivro.com.br

Sala de Cultura Ceagesp (11) 3643-3921 jpaula@ceagesp.gov.br


ECONOMIA

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Perspectivas de vendas de fl para o Dia das Mães 2014 Sindiflores e Hórtica Consultoria realizam pesquisa sobre o desempenho do setor no período que antecede a data comemorativa

ARTIGO

O Dia das Mães representa, tradicionalmente, a segunda data mais importante em vendas para o comércio varejista em geral, sendo superada apenas pelo Natal Antonio Hélio Junqueira * Marcia da Silva Peetz ** hélio@hortica.com.br marcia@hortica.com.br

ll Para 88% das floriculturas e empresas do setor de flores e plantas ornamentais, porém, é a principal oportunidade comercial, sendo que, neste período, as vendas costumam ser de três a quatro vezes superiores à média das demais semanas do ano. Apenas para 12% das empresas brasileiras do ramo florícola varejista, outras datas, como o Dia dos Namorados, ou o Dia Internacional da Mulher, chegam a superar as vendas de presentes para as mães. Justifica-se, assim, a grande atenção que é conferida a essa data, a qual condiciona significativamente todo o comportamento da Cadeia Produtiva da Floricultura. Desde o produtor, o comerciante atacadista distribuidor e importador, até o fabricante de acessórios e o florista, todos estão empenhados em obter a melhor performance comercial possível, visto que, dos resultados econômicos deste pequeno período, dependerá boa parte do sucesso dos seus negócios. Para avaliar a importância e o significado econômico desta data no Brasil, o Sindicato do Comércio

Varejista de Flores e Plantas Ornamentais do Estado de São Paulo – Sindiflores e a empresa de Inteligência de Mercado, Hórtica Consultoria, realizaram, em parceria, uma ampla pesquisa em toda a Cadeia Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais, cujos resultados são mostrados a seguir . As expectativas das floriculturas para o Dia das Mães de 2014

As floriculturas e empresas do ramo do comércio varejista de flores e plantas ornamentais de todo o Brasil estão otimistas com as suas vendas para o Dia das Mães de 2014: 82 % delas consideram que os resultados comerciais serão maiores do que os obtidos na mesma data do ano passado. Uma parcela de 15% considera que as vendas serão iguais às realizadas no Dia das Mães de 2013 e apenas 3% projetam faturamento em nível inferior. (Ver Figura 1). Para as floriculturas que apostam no aumento das vendas, os percentuais estimados de acréscimo, em relação à mesma data no ano passado, mostram a seguinte distribuição: 47% delas acreditam que venderão de 10% a 20% mais do que no Dia das Mães de 2013; uma parcela de 25% dessas empresas informaram expectativas de comercialização de 5% a 10% maiores, enquanto outros dois grupos, com 14% de participação cada um, projetam resultados comerciais positivos de venda de flores e plantas ornamentais para esta data em porcentuais de até

5% e de mais de 20%, respectivamente. (Figura 2). As grandes redes de super e hipermercados projetam, para o Dia das Mães de 2014, crescimento de vendas entre 10% e 15% sobre o ano anterior. Para as lojas com bandeiras focadas nos consumidores de rendas média e alta, as expectativas maiores recaem sobre opções de buquês prontos, maços de rosas, gérberas e alstroemérias e orquídeas envasadas como phalaenopsis, cymbidium, cattleyas e outras de cachos e flores grandes, de reconhecida preferência no gosto brasileiro. Os vasos de tulipas também deverão fazer sucesso. Já para as lojas de bandeiras mais populares esperam-se maiores índices de vendas de vasos de begônias, lírios, crisântemos e ciclamens. As preferências do consumidor para presentear as mães

As rosas vermelhas, especialmente compondo diferentes formatos de buquês, lideram as preferências das flores que serão compradas para presentear as mães e as esposas nesta data, com 41% das respostas. Em seguida, vêm os vasos de orquídeas, especialmente os de phalaenopsis e cymbidium, entre outras espécies e outros vasos floridos, como begônias, violetas, tulipas, kalanchoes e calandivas, entre outros, concentrando, ambas as opções, 17% das preferências. Em seguida vêm outras flores

cortadas em geral, na forma de pequenos arranjos, ou buquês, com 11% de participação, entre as quais se destacam gérberas e alstroemérias. As cestas contendo flores e outros presentes representam 10% das opções de compras e os lírios de corte, especialmente na cor branca, 4%. (Figura 3). As rosas importadas – da Colômbia ou do Equador – ocuparão parcelas decididamente importantes do abastecimento das floriculturas e de outras modalidades de varejo de flores e plantas ornamentais. Especialmente na cor vermelha, elas representarão, para 32% das empresas do ramo, de 10% a até 20% do total das vendas de rosas neste Dia das Mães. Para outros 18% das floriculturas, elas chegarão a significar de 20% a até 30%. Na faixa de mais de 50% a até 100% do fornecimento de rosas, atingirão 14% do total das floriculturas. Outras faixas de participação das rosas importadas no comércio total de rosas no Dia das Mães de 2014 serão: até 5% (para 14% das lojas); de 5% a até 10% (11% das floriculturas e empresas similares) e mais de 30% a até 50% (11%). (Figura 4). Do total de floriculturas, lojas e empresas do ramo varejista de flores e plantas ornamentais que participarão da oferta de presentes para o Dia das Mães de 2014, apenas 6% não incluirão vendas de rosas – tanto nacionais, quanto importadas – em sua pauta de mer-

cadorias, por se tratar de equipamentos dedicados especialmente ao comércio de flores envasadas, como as orquídeas, lírios, violetas, begônias e outras também bastante procuradas para a comemoração. Constata-se, ainda, que das floriculturas e outros estabelecimentos afins que ofertarão rosas no Dia das Mães, apenas 13% não incluirão rosas importadas, devendo operar apenas com o comércio de rosas de procedência nacional. O tíquete médio de compra do consumidor brasileiro nas compras de flores para o Dia das Mães de 2014, segundo as floriculturas e

www.jornalentreposto.com.br Atendimento é principal diferencial da Colmeia

Renovação constante na Landifrutas

Experiência no segmento destaca Taciba no mercado

Embalagens e descartáveis na Rodrigues Melo

5 Estrelas diversifica na oferta de hortaliças

llA atacadista Colmeia Agro Co-

ll Há mais de uma década, a em-

ll Há cerca de 30 anos Rober-

llSacos plásticos e de papel, sa-

llCerca de 30 anos se passaram

jornalentreposto.com.br/produtos/batata-cebola-e-alho/353-colmeia

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mercial está presente no Terminal Entreposto São Paulo há 24 anos. Mas a história da família de Antônio Ferreira com a Ceagesp começou muito antes. Já são três gerações atuando no segmento. Seu pai foi carregador desde o início da construção da central de abastecimento e seu irmão trabalhou na feira para juntar economias e adquirir um box no local.

presa familiar Landifrutas comercializa frutas frescas na maior central de abastecimento da América Latina. A distribuidora espera se tornar referência no segmento na cidade de São Paulo e por isso está em constante renovação, focando tanto na qualidade dos produtos ofertados quanto nos serviços de atendimento. Carambola, goiaba e abacaxi são exemplos de frutas oferecidas no box.

to Aparecido, mais conhecido como Alemão, atua no segmento de produtos frescos, especificamente com cebola, batata e alho. O começo foi na Cooperativa Cotia, passando por algumas empresas até construir o próprio negócio, a atacadista Taciba. Técnico agropecuário, Alemão deu continuidade naquilo que já tinha experiência.

colas plásticas lisas e impressas, caixas de isopor, marmitex de alumínio, pratos, copos, potes e talheres de plástico, são alguns dos produtos comercializados pelo grupo Rodrigues Melo Embalagens, há mais de 30 anos no mercado. Os sacos de lixo para pia da cozinha e banheiro, feitos de polieteno no tamanho 34x38cm,e os sacos de lixo com alças EASYBAG, estão em alta.

desde o início das atividades da 5 Estrelas no mercado de abastecimento. Atuando na Ceagesp, a empresa conta com boxes e módulos para oferecer legumes, milho verde e batata, cebola e alho.Com produção própria, câmaras climatizadas, transporte refrigerado e logística afiada, a 5 Estrelas garante a oferta de hortaliças ao longo de todo ano.


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lores

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Penetração das flores nas compras de presentes para o Dia das Mães de 2014 Frente às condições econômicas gerais de desaceleração e de retomada da inflação no País, as maiores instituições de representação do comércio lojista projetam índices modestos de crescimento de vendas para o Dia das Mães de 2014, que variam entre 1% e 5%. Neste contexto, contudo, pode-se observar que o setor de flores e plantas ornamentais trabalha com perspectivas segura e decididamente mais otimistas.

Outras flores 11% Cestas 10%

Rosas 41,7%

Lírios 4%

Vasos floridos 17%

As principais justificativas para este fenômeno encontram-se nos seguintes fatos: 1) o setor de flores e plantas ornamentais vem, ao longo dos últimos anos, conquistando e mantendo posições anuais de crescimento fortemente superiores às observadas para a economia em geral, o que decorre do acesso ao consumo por mais largas parcelas da população, do forte aumento da capilaridade da distribuição destas mercadorias – especialmente com a decidida entrada dos supermercados no segmento – e das melhorias gerais na cadeia produtiva, com a oferta de produtos mais diversificados e acessíveis e no aumento da eficiência e qualidade no segmento da distribuição atacadista;

Orquídeas 17%

Iguais 15%

Menores 3%

empresas de varejo pesquisadas, se concentrará principalmente na faixa de mais de R$ 50,00 a até menos de R$ 100,00 (40%), seguida pelas de R$ 100,00 (24%). Para as demais faixas de gastos previstos, ou seja, de menos de R$ 50,00; R$ 50,00 e de mais de R$ 100,00, os porcentuais encontrados foram idênticos, no valor de 12% cada uma delas. (Figura 5). As vendas serão pagas majoritariamente em cartão de crédito (69%), com opções bem menos expressivas para pagamento em dinheiro (22%) e cartão de débito (9%).

2) no perfeito ajuste entre os preços das opções de flores e plantas ofertadas para a data e os tíquetes médios de compra projetados pelo consumidor (entre R$ 90,00 e R$ 160,00, dependendo da região do País), o que permite a aquisição dos presentes sem necessidade de comprometimento da renda disponível e que demandem parcelamento, especialmente considerando o contexto de endividamento já presente no mercado e que deve se complicar ainda mais com a chegada da Copa do Mundo de Futebol, no próximo mês.

Arte Viva oferece produtos para paisagismo

Hidropônicos na Graembuense

Variedade de frutas exóticas na Sol Brilhante

Dois Cunhados tem ampla atuação

L.A. Ferreti: abacate e limão o ano inteiro

ll A Arte Viva Pedras Ornamentais foi criada há 20 anos prestando serviços de jardinagem, como implantação de projetos paisagísticos, reformas de áreas verdes, manutenção de vasos e jardins. Para complementar esta atividade, a empresa passou a distribuir produtos agregados à área de paisagismo e construção civil: argila expandida, manta de geotêxtil, pedras ornamentais e vasos de fibra de coco.

ll Conhecida pela sua produção de hortifrutis hidropônicos, a atacadista Graembuense se destaca também na comercialização de repolho. Em 2013 a empresa ocupou o terceiro lugar na venda da hortaliça na Ceagesp. Atualmente, o repolho oferecido pela Graembuense vem das cidades de Piedade e Ibiúna. “Já trabalhamos com outras regiões mas hoje em dia São Paulo supre bem a nossa demanda”.

ll A Sol Brilhante é especialista na comercialização de frutas exóticas e pouco comuns no cotidiano dos brasileiros. Os varejistas que adquirem frutas distintas as repassam para um público consumidor muito exigente. Por isso o cuidado no manuseio é imprescindível. Nem todo permissionário tem disposição para trabalhar com hortifrutis muito delicados como pinha e atemoia.

ll Esse ano a distribuidora de

ll As atividades da produtora e atacadista L.A. Ferretti começaram há aproximadamente 30 anos, com a produção de abacate e limão e comercialização no Mercado Municipal de São Paulo. Atualmente a empresa tem capacidade para fornecer as frutas o ano inteiro. Algumas das variedades de abacate oferecidas são: Fortuna, Quintal, Geada, Campinas e Breda, além do “abacate baby”. jornalentreposto.com.br/produtos/frutas/273-laferreti

jornalentreposto.com.br/produtos/diversos/346-arte-viva

jornalentreposto.com.br/produtos/verduras/343-graembuense

agrônomo, doutorando em Ciências da Comunicação (ECA/USP), mestre em Comunicação e Práticas de Consumo (ESPM), pós-graduado em Desenvolvimento Rural e Abastecimento Alimentar Urbano (FAO/PNUD/CEPAL/IPARDES), sócio administrador da Hórtica Consultoria e Treinamento.

Maiores 82%

** Economista, pós-graduada em Comercialização Agrícola e Abastecimento Alimentar Urbano, sócia-administradora da Hórtica Consultoria e Treinamento.

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* Engenheiro

jornalentreposto.com.br/produtos/frutas/272-sol-brilhante

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frutas e legumes Dois Cunhados completará 27 anos de atuação no mercado hortifrutícola. A empresa participa de todos os processos que envolvem a cadeia de abastecimento, do pré-plantio ao varejo, por exemplo, colheita, processos industriais, armazenamento, embalagem, transporte e distribuição. Os principais produtos são: laranja, limão, abóbora, alho, alcachofra. jornalentreposto.com.br/ produtos/legumes/281-dois-cunhados


TRANSPORTE

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“Profissão de ouro” movimenta mais da metade do que é consumido no país O deslocamento rodoviário de cargas é responsável por aproximadamente 60% do movimento das mercadorias comercializadas no Brasil

eSTRADA

Ana Rita Gondim Da Agência CNT

llLiberdade é palavra recorrente quando se conversa com quem optou pelo caminhão como ambiente de trabalho. E assim foi com o publicitário Fabrício Madeira Araújo, 33 anos, que largou o diploma pela estrada, paixão transmitida por um tio. E, apesar de alguns problemas enfrentados nas rodovias, nada o desanima ou o tira do caminho que escolheu. Os planos dele são casar e levar a esposa em suas viagens até terem um filho, quando pretende sair das rodovias para estar mais perto da família.

Fabrício e milhares de caminhoneiros são os responsáveis por transportar, em média, 60% das cargas do país, segundo dados do setor. Basicamente tudo o que chega aos brasileiros chegou graças ao transporte rodoviário de cargas. Isso sem falar no que chega a outros países por intermédio dos caminhões que fazem a carga chegar até os portos do país. “Profissão de ouro”, define Fabrício ao se dar conta da importância de sua profissão para a economia brasileira e da paixão que tem pelo meio de vida que escolheu. Com mais experiência, o cami-

nhoneiro Renê França Batista, 54 anos e há 34 na estrada, precisou um dia valorizar a profissão ao vê-la ser menosprezada. “Aí eu peguei e falei pra mulher: até a calcinha que você usa passa pela carga de um caminhão”, relembra de forma bem humorada. Com menos tempo na boleia de um caminhão, 15 anos, Fabrício sente-se honrado com o papel que cumpre: “vejo uma bela e maravilhosa profissão e é muito gratificante saber que posso contribuir um pouquinho nas casas e nas refeições do Brasil”. Hoje Fabrício transporta basicamente grãos e circula mais pelo estado de Minas Gerais. O segundo modal mais utilizado no Brasil é o transporte ferroviário, com 20,7% do movimento das cargas do país. Em seguida, o aquaviário, com 13,6%, o dutoviário, 4,2%, e o aéreo, 0,4%. Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), Claudinei Pelegrini, o caminhoneiro tem consciência do valor que representa. “Ele sabe da importância da profissão para o mercado e para a economia do Brasil”, afirma.

Mas ressalta que é preciso mais para o aperfeiçoamento e crescimento do setor. “Embora o Sest Senat tenha vários cursos e venha, ao longo dos anos, fazendo um trabalho de qualificação e requalificação do caminhoneiro, é necessário que outras entidades trabalhem em conjunto para alcançar a totalidade dos caminheiros, principalmente, os autônomos”, sugere. Pelegrini conta que o caminhão faz parte da sua vida desde os oito anos de idade. Ele afirma que só parou em 2007, quando entrou para o sistema sindical e, então, ficou difícil conciliar a função administrativa com a estrada. Segundo ele, quando começou na carreira, há mais de 30 anos, as coisas eram bem diferentes do que são hoje. “A tecnologia embarcada, por exemplo, é completamente distinta. Hoje tem que ter conhecimento de princípios de informática para não cometer erros banais ao preencher, por exemplo, um formulário eletrônico”, justifica. Na sua visão, falta mais atenção do governo na capacitação desses profissionais, que são os verdadeiros condutores da riqueza e dos bens de consumo.

Investimentos

E essa atenção inclui desde a qualificação dos profissionais até investimentos em logística e infraestrutura. Para Pelegrini, é preciso aplicar recursos em todos os portos brasileiros para que, assim, desafoguem o gargalo do modal rodoviário. Mas alerta que o transporte por rodovias também cumpre papel primordial no transporte fracionado, que faz com que o produto saia do porto e chegue a uma loja do comércio, por exemplo. E, para isso, é preciso investir, entre outros, na renovação da frota. Os dados mais recentes mostram que o Brasil tem hoje uma frota com 1,2 milhão de caminhões com idade média de 21 anos no caso dos autônomos e de 8,5 anos no caso das empresas. Pelegrini confessa que é apaixonado por caminhão e que voltaria para a estrada se pudesse. Para ele, não tem dinheiro que pague o prazer de viajar pelo país e conhecer as peculiaridades de cada região. “Se você deixar um motorista 10 dias em casa, ele fica louco. Ele não consegue. Ele tem a paixão de voltar para a estrada. Quem tem isso no sangue, não perde nunca”, conta com um sorriso no rosto.

Licenciamento avança 21,8% em abril INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Segundo os fabricantes, foi o segundo melhor mês de abril da história em licenciamento

Setor registra queda nas exportações de autoveículos nos quatro primeiros meses do ano Redação jornalismo@jornalentreposto.com.br

llA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou, no início de maio, os resultados da indústria automobilística em abril e no quadrimestre. O licenciamento de autoveículos apresentou aumento de 21,8% ao se comparar as 293,2 mil unidades vendidas no quarto mês do ano com as 240,8 mil de março. No comparativo com abril de 2013, que registrou licenciamento de 333,7 mil unidades, o recuo foi de 12,1%. No resultado do quadrimestre o setor também registra retração: foram 1,11 milhão de produtos comercializados neste perío-

do contra 1,16 milhão no ano passado, baixa de 5%. O setor registrou queda também nas exportações de autoveículos nos quatro primeiros meses do ano. Foram 111,9 mil produtos enviados para fora do Brasil, retração de 31,9% na comparação com as 164,3 mil do mesmo período do ano passado. Na análise mensal o registro é de crescimento: as 36,7 mil unidades de abril de 2014 representam alta de 55,7% frente a março, quando o setor exportou 23,5 mil autoveículos – com relação as 52,8 mil de abril de 2013 a redução foi de 30,4%. A produção no quadrimestre foi de 1,07 milhão de autoveículos, 12% menor do que as 1,21 milhão de 2013. Apenas em abril saíram das linhas de montagem 277,1 mil unidades, o que representa redução de 21,4% com relação as 352,4 mil do mesmo mês do ano passado e alta de 1,6% frente as 272,8 mil de março de 2014.

Caminhões e ônibus

Os licenciamentos de caminhões registraram baixa de 22%: foram 10,9 mil unidades comercializadas em abril deste ano contra 13,9 mil de igual período de 2013 – sobre as 9,2 mil unidades de março de 2014 houve acréscimo de 17,8%. Quando analisado o volume de vendas nos quatro primeiros meses do ano, a queda é de 14,4% – 41,3 mil caminhões em 2014 e 48,3 mil no ano passado. Já o segmento de ônibus comercializou 2,2 mil produtos em abril, declínio de 8,8% com relação a março, com 2,4 mil, e de 19,7% frente a abril do ano passado, quando foram licenciados 2,8 mil. Ao comparar os 9,2 mil do acumulado deste ano com os 10,4 mil de 2013, o segmento retraiu 19,7%. Os fabricantes de caminhões produziram também em abril 12,3 mil veículos, baixa de 11% em re-

lação a março, com 13,8 mil, e decréscimo de 31,6% contra as 18 mil de abril do ano anterior. A produção acumulada também registrou queda: a comparação dos 55,1 mil caminhões de 2014 com os 61,1 mil de 2013 significam recuo de 9,8%. O segmento de ônibus também seguiu em baixa. No último mês saíram das linhas de montagem 3,4 mil ônibus, inferior em 9,7% com relação as 3,8 mil de março e em 8% com as 3,7 mil de abril do ano passado. O declínio para o acumulado do ano foi de 2,1%: foram fabricadas 13,3 mil unidades este ano e 13,6 mil em 2013. As exportações no acumulado de caminhões apresentou alta de 5,9% – foram enviados para fora do Brasil 6,6 mil em 2014 e 6,2 mil de 2013 – enquanto o resultado para ônibus foi de recuo de 13,5%: 2,1 mil ônibus este ano e 2,4 mil no ano anterior.

Máquinas agrícolas e de construção

O segmento agrícola apresentou alta nas vendas internas em abril: as 6,1 mil unidades comercializadas no mês representam elevação de 9,6% com relação as 5,5 mil de março deste ano. Já no comparativo com abril do ano passado, quando foram vendidas 7,4 mil máquinas, o resultado foi inferior em 17,7%. Os dados do quadrimestre apontaram redução de 20,3% ao se comparar as 21 mil de 2014 com as 26,3 mil de 2013. Em abril a produção registrou ligeira alta de 1% quando as 7,1 mil unidades são confrontadas com as 7 mil de março de 2014. A comparação com abril do ano passado aponta que o resultado ficou 22,4% abaixo ante as 9,1 mil daquele período. No acumulado foram 26,9 mil unidades produzidas este ano, decréscimo de 14,6% frente as 31,5 mil de 2013.


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TECNOLOGIA

CeasaMinas lança aplicativo para celulares llAlém do catálogo de produtores e pesquisa por produtos do mês, o novo site da CeasaMinas trouxe mais uma novidade. Um ícone na primeira página aponta para o download de um aplicativo gratuito para telefones inteligentes, como os smartphones, incluindo todas as informações úteis para produtores, comerciantes e público em geral. Os dados abrangem os entrepostos de Contagem, Uberlândia, Juiz de Fora, Caratinga, Governador Valadares e Barbacena. No aplicativo, o usuário pode conferir preços e ofertas dos principais produtos hortigranjeiros e suas variações; o contato das empresas e produtores que comercializam nos entrepostos; as notícias publicadas no site, vídeo institucional, como chegar à CeasaMinas partindo de pontos de referência como aeroportos, Belo Horizonte e Contagem, além telefones úteis. “Esse é um serviço novo, e umas das principais características é a mobilidade. Além da sua usabilidade que é muito melhor. Quando se navega em um site, os itens ali encontrados são projetados para serem acessados através de um computador, tablet etc. Já o aplicativo, além de consumir uma banda pequena de internet, é feito especificamente para ser acessado pelo celular e uma das características é o espaço para o clique, que é maior”, explica o chefe do Departamento de Tecnologia da Informação, Bismarck Campos. É só acessar o link http://app. vc/ceasaminas e baixar gratuitamente. Caso o celular possua um aplicativo para leitura de QR Code, basta que o usuário fotografe a imagem direto do site da CeasaMinas.

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CEASAS

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Ceasa Campinas incentiva capacitação para carregadores dos mercados llA Centrais de Abastecimento

de Campinas (Ceasa), através do Telecentro Primavera, tem realizado desde o começo de abril, aulas de informática destinadas aos carregadores dos mercados. O encontro é semanal e conta com duas turmas, uma às segundas e quartas e outra, às terças e quintas. O professor e funcionário do departamento de informática, Christian Berto, disse que a iniciativa mais do que ensinar sobre noções de informática, valoriza as pessoas e pratica ação de inclusão digital. ”Os encontros são voltados para os carregadores da Central. Muitos não concluíram o ensino fundamental. Essa oportunidade vai trazer um diferencial enquanto profissionais e pessoas”, conta.

Ainda segundo Christian, os horários estipulados são escolhidos para permitir que os carregadores frequentem as aulas fora do horário de trabalho; não comprometendo assim, suas atividades profissionais. Luís Roberto dos Santos Silva, frequentador das aulas, se diz motivado e empolgado com a iniciativa. ”Quis fazer o curso para obter mais conhecimento. Tive pouco contato com a informática. Minha intenção é melhorar o conhecimento na área, para usar inclusive na minha vida pessoal. Quem sabe, no futuro, até posso trabalhar com isso”, confessa o carregador. Por semestre, são formados no Telecentro duas turmas de carregadores com certificado.

Banco de Alimentos doa mais de 139 mil toneladas em abril Inácio Shibata / CODCO

ll O Banco CEAGESP de Ali-

mentos (BCA) – ligado à Coordenadoria de Sustentabilidade da CEAGESP – encaminhou 139.927 toneladas e alimentos para 114 entidades assistidas pelo programa, do total de 159.988 toneladas doadas por permissionários do Entreposto Terminal de São Paulo (ETSP). Desse total, 2.039 toneladas foram transportadas para o BCA por carregadores voluntários ligados ao Sindicato dos Carregadores Autônomos da CEAGESP (Sindicar). De janeiro a abril deste ano, já foram doados 700.995 toneladas de alimentos para 361 entidades, um crescimento de quase 200% em relação ao mesmo período de 2013.

LILIAN UYEMA

As inscrições para a próxima turma estarão abertas, provavelmente, entre os meses de julho e agosto. Inclusão digital

Na Ceasa Campinas há um espaço de inclusão digital com computadores, acesso à internet e cursos de informática, tudo de graça. No Mercado de Flores funciona o Telecentro Primavera, do Programa Jovem.Com da Prefeitura de Campinas. A sala tem dez computadores e impressora e jovens monitores que ministram os cursos e orientam os frequentadores. O Telecentro conta com a parceria da Informática dos Municípios Associados (IMA) na manutenção dos equipamentos.

MANUSEIO

Guia de Boas Práticas da Abracen llDivulgado o Guia de Boas Prá-

ticas para a Gestão de Mercados Atacadistas pela Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen), tem como objetivo oferecer orientações gerais sobre as Boas Práticas de Comercialização a partir dos princípios gerais de higiene dos alimentos e do sistema HACCP (Ponto de Controle Crítico de Análise de Perigos).O documento foi um trabalho coletivo entre todos dirigentes e técnicos das Ceasas filiadas à ABRACEN com apoio e colaboração da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab e especialistas em cuidados na alimentação. O guia será um instrumento de consulta para os gestores, agentes, produtores, distribuidores e prestadores de serviços das Centrais de Abastecimento – Ceasas. Acesse o site da instituição para fazer o download: abracen.org.br.


AGRÍCOLA

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Logística e falhas no cadastro são desafios para pequeno produtor orgânico ECONOMIA

Dificuldades encontradas pelos empresários ainda são grandes, alerta especialista

llApesar da maior capacitação e da redução de custos de insumos e sementes, o pequeno produtor orgânico no Brasil continua a enfrentar dificuldades como a logística e falhas no cadastro de produtos do setor. A avaliação é da coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos da Sociedade Nacional da Agricultura, Sylvia Wachsner. Segundo Sylvia, as dificuldades do agronegócio orgânico permanecem grandes. “A logística é muito cara. Conseguir embalagens para os pequenos produtores é complicado, porque eles têm de comprar tamanhos maiores. O pequeno produtor tem um orçamento muito pequeno”, declarou. A coordenadora aponta ainda falhas no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos, elaborado pelo Ministério da Agricultura. Segundo ela, não há indicações de tonelagem da produção orgânica animal e vegetal. Ela defende que as informações sobre os alimentos

orgânicos tenham mais visibilidade no site do ministério. “Que as informações lá [no cadastro] sejam mais abrangentes, mais visíveis e completas e digam quantas toneladas há de grãos, de hortigranjeiros, de frutas. Quais são os produtos principais também”, revindicou. A coordenadora destacou que o Ministério da Agricultura precisa começar a trabalhar esses dados com urgência. Mesmo com as dificuldades, a coordenadora destacou o crescimento das agroindústrias do setor, que agregam valor aos produtos orgânicos. “Aos poucos, elas [as indústrias] vão crescendo e então o mercado começa a ter mel com sabores, sucos de sabores variados, queijos com ervas. Isso vai agregando valor”, disse. Sylvia foi uma das participantes da terceira edição do Green Rio, que ocorreu no Rio de Janeiro no início do mês. A primeira edição foi organizada, em 2012, pelo Plane-

ta Orgânico, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). O Centro de Inteligência em Orgânicos da Sociedade Nacional da Agricultura teve um estande no evento, que reuniu empresas que oferecem alimentos orgânicos diferenciados e sustentáveis. Uma delas, a Ecobras, recebeu empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em dezembro do ano passado, no valor de R$ 988,3 mil, para investimentos em sustentabilidade, novos produtos, expansão industrial e aquisição de equipamentos. O Green Rio teve patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do governo fluminense e apoio do Ministério do Meio Ambiente, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e do Jardim Botânico do Rio.

Brasil erradica a lagarta da maçã Agência Brasil

llO ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, participou no dia 5, em Vacaria, (RS), da assinatura que declara a erradicação da praga Cydia pomonella, conhecida como lagarta da maçã, do Brasil. O evento ocorreu na Estação Experimental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e contou com a presença de autoridades locais e produtores rurais.

De acordo com o ministro, a erradicação tem relevância para o país. “Por ser uma praga severa, que atinge diversos países, como Uruguai, Estados Unidos e Argentina, esta é uma conquista importante da defesa sanitária vegetal brasileira”, afirmou. Dentre as medidas realizadas pelo Mapa, por meio do Programa Nacional de Erradicação da Cydia pomonella, estão a instalação e monitoramento de mais de 10 mil armadilhas e a captura de

mais de 20 mil exemplares da praga. No total, cerca de 100 mil plantas hospedeiras foram erradicadas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, Estados que representam 95% da produção nacional de maçã. A partir de agora, o Mapa deverá proceder a revisão dos requisitos fitossanitários de importação aos países exportadores de produtos considerados hospedeiros da praga e a elaboração de plano de contingência. Além disso, se-

rão tomadas as demais medidas necessárias à manutenção do reconhecimento como praga erradicada do País. A praga foi detectada no território nacional pela primeira vez em 1991 e a última captura ocorreu em novembro de 2011. Segundo a Convenção Internacional para a Proteção de Vegetais (CIPV), as áreas produtivas podem ser declaradas livres da praga depois de dois anos da última ocorrência identificada.


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CÁ ENTRE NÓS

“Prepare o seu coração prás coisas que eu vou contar”

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Em 1966 Jair Rodrigues conquistou o Brasil ao interpretar Disparada, de Geraldo Vandré, no segundo Festival da Música Popular Brasileira da Tv Record

ARTIGO

Estamos no mês de maio, quando comemoramos o dia das mães. O mercado fica perfumado com o cheiro de jasmim. O colorido das pluralidades das orquídeas e as mudas de manacá da serra, todas floridas, rivalizam em beleza com as noivas apaixonadas. Antes de fechar a edição do Jornal Entreposto, a Nossa Turma ficou na correria organizando a Queima do Alho. As fotos do evento sairão na próxima edição. Enfrentamos grandes problemas, pois havíamos solicitado palco, som e tendas no setor de eventos da Prefeitura paulistana. O foi negado, já que a data coincidiu com a Virada Cultural e a inauguração da Arena Corinthians.

Mas São Paulo é grande e estamos torcendo para vir um grande público saborear a nossa paçoca de carne seca socada no pilão, arroz carreteiro, feijão tropeiro e o filé na chapa, que são os ingredientes do cardápio da nossa festa. Aí, perdendo a infraestrutura da festa, tiramos o chapéu e batemos na porta dos comerciantes da Ceagesp. Não estipulamos quantia e eles nos ofertaram o que sentiram no coração, além de alho e cebola. A todos, um muito obrigado. Vou nominar uma loja do entorno do mercado que nos ajudou com dinheiro: à Petshop Cobasi, valeu! Obrigado a todas as comitivas que vieram dos quatro cantos da

metrópole cozinhar para o público presente. Doaram o seu tempo pelo amor à causa da solidariedade. No aniversário dos 460 anos de São Paulo, o cantor Jair Rodrigues cantou pela tela da Record no pavilhão das verduras. Contou histórias e falou do seu amor pelo povo da cidade. No sábado seguinte ele visitou a Nossa Turma, sentou no canteiro da horta, descascou laranja bahia e cantou para os seguranças e cafezeiras.

Ele queria plantar na sua chácara batata yacon e um comerciante lhe ofereceu quatro caixas. O carregador que transportou o produto reconheceu o cantor e não cobrou o carreto, mas quis tirar uma foto com o artista e mandar para a família no Piauí. Fui convidado por Jair para ir ao seu aniversário, que era no dia seis de fevereiro, mas foi comemorado no dia sete, no restaurante Escondidinho, na Granja Viana. Fui recebi-

do com muito carinho enquanto ele completava 75 anos. Deu para sentir como ele era amado. Lá estavam, entre outros, Rappin Hood, Wanderléa, Wanderley Cardoso , Raul Gil, Ary Toledo, Roberto Leal, Pedro Mariano, Leo Maia e uma imensidão de amigos, além de todos os seus familiares. Ele estava tão feliz que parecia a preparação para sua subida para perto de Deus. Jair Rodrigues, você foi grande!

NATURAL

ARMAZENAMENTO

HORTICULTURA

MEIO AMBIENTE

CAFEICULTURA

Prefeitura suspende Feira de Orgânicos do Ibirapuera

Embrapa inaugura terceiro maior banco genético do mundo

21ª HORTITEC em Holambra é antecipada para maio

Assinados convênios de educação para agricultura familiar

Conab estima produção de safra de café em 44,57 milhões de sacas

ll Instalada há um ano e meio no

ll Um moderno prédio de mais de dois mil metros quadrados divididos em dois pavimentos abrigará uma das maiores coleções mundiais de recursos genéticos e será a terceira maior instalação do mundo desse gênero em capacidade de armazenamento. Inaugurado em abril, o novo Banco Genético da Embrapa deu início às comemorações dos 41 anos da instituição.

ll A Hortitec – Exposição Técni-

ll Aproveitando a comemoração

ll A segunda estimativa para a produção da safra cafeeira (espécies arábica e robusta) em 2014, indica que o país deverá colher 44,57 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado. A previsão é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com este resultado nesta nova safra, quebra-se a tendência de crescimento da produção, observada desde 2005.

Modelódromo do Parque do Ibirapuera, a Feira de Orgânicos e Agricultura Limpa foi suspensa por tempo indeterminado desde o dia 10. A prefeitura enviou um ofício aos organizadores dizendo que a realização da feira atrapalha as atividades da Secretaria de Esportes, que administra o espaço. A feira acontece aos sábados das 7h30 às 13h.

ca de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas– acontece mais cedo este ano: de 28 a 30 de maio, no Pavilhão da Expoflora, em Holambra (SP), devido à abertura do Mundial de Futebol da FIFA em junho. Considerada a maior mostra de horticultura da América Latina, a 21ª edição traz um mix ainda maior de expositores.

do Ano Internacional da Agricultura Familiar, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assinou no dia 14 dez convênios para ações de educação ambiental a pequenos produtores rurais. Ao todo, serão beneficiadas 4.210 famílias de todas as regiões do país e serão investidos cerca de R$ 13 milhões.


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